ANO 2017
ANO 2017
ORÇAMENTO
E
GRANDES OPÇÕES DO PLANO
ORÇAMENTO
E
GRANDES OPÇÕES DO PLANO
MUNICÍPIO DA GOLEGÃ
Câmara Municipal
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Câmara Municipal
Aprovações:
- Câmara Municipal 28/10/2016
- Assembleia Municipal __/11/2016
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GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2017
GRANDES OPÇÕES DO PLANO E
ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2017
ÍNDICE
Designação
Página
1 - Índice 1
2 - Introdução 2
3 - Breve enquadramento normativo 4
4 - Relatório – Reuniões preparatórias para o orçamento 6
5 - Relatório de apresentação e fundamentação da politica
orçamental e das GOP
7
6 - Normas regulamentadoras de execução orçamental 15
7 - Grupo autárquico 20 8 - Conclusão 21 9 - Anexos 21 9.1 - Resumo do Orçamento 22 9.2 - Orçamento da Receita 23 9.3 - Orçamento da Despesa 27
9.4 - Resumo da Despesa por Classificação Orgânica 34
9.4 - Resumo do Orçamento por Capítulo 35
9.5 - Mapa de Encargos com Empréstimos 36
9.6 - GOP - Grandes Opções do Plano 37
9.7 - Códigos de Leitura das GOP 53
9.8 - Resumo Orçamental das GOP 54
9.9 - Orçamento da Despesa com GOP e Extra-GOP 69
9.10 - Mapa das Comparticipações FEDER 75
9.11 - Quadro Plurianual de Programação Orçamental 76
9.12 - Encargos Plurianuais 77
9.13 - Encerramento – Aprovação Câmara Municipal 79
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1. INTRODUÇÃO
Em cumprimento da Lei nº. 75/2013, de 12 de setembro de 2013, em especial o estabelecido nas alíneas c) do nº. 1 do art.º 33º. e a) do nº. 1 do art.º 25º., e em execução do Decreto-Lei nº. 54-A/99, de 22 de Fevereiro (POCAL - Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais), com as alterações introduzidas pela Lei nº. 162/99, de 14 de Setembro, pelo Decreto-Lei nº. 315/2000, de 2 de Dezembro e pelo Decreto-Lei nº. 84-A/2002 de 5 de Abril, apresentamos as GOP – Grandes Opções do Plano e o Orçamento do Município da Golegã para o ano de 2017, para apreciação e votação da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal.
O POCAL faz depender a atividade municipal, essencialmente da existência destes dois documentos de natureza previsional: As Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento Municipal.
O primeiro define as linhas de desenvolvimento estratégico da autarquia, sendo constituído pelo Plano Plurianual de Investimentos (PPI) do qual constam os projetos e ações que implicam despesas a realizar por investimentos e, ainda, pelas Atividades Mais Relevantes (AMR), cujas despesas não se consideram de investimento.
Por sua vez o Orçamento Municipal prevê as receitas a arrecadar e as despesas a realizar durante o ano económico, quer com a execução das Grandes Opções do Plano, quer com os encargos normais de funcionamento dos serviços.
Em simultâneo são apresentados outros documentos: Pedido de autorização para contratação de Empréstimo de Curto Prazo (ECP) e Mapa de Pessoal. São ainda consideradas as deliberações oportunamente tomadas pelo Executivo Municipal relativamente aos impostos diretos, designadamente Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), quer no que diz respeito aos prédios avaliados nos termos do CIMI, em que a taxa se mantêm em 0,35%, quer a redução a aplicar a Agregados Familiares com Dependentes que residam em habitação própria e permanente, cujos valores são de 20€, 40€ e 70€, ou seja, o valor máximo permitido por lei, Lançamento da Derrama e Participação Variável no IRS.
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As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017 são os instrumentos de gestão fundamentais para consolidar o ciclo político que se iniciou em outubro de 2013, e que vimos prosseguindo, eliminando progressivamente o enorme “espartilho financeiro” que se verificou ao longo dos anos de 2014 e 2015, que continuou no presente ano de 2016, resultado das correções financeiras efetuadas à candidatura do Centro de Alto Rendimento de Desportos Equestres – Hippos Golegã (de aproximadamente mE 600), situação que perdura e que carece de resolução definitiva, quer no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria (TAF) quer nas conclusões resultantes, no âmbito do
contraditório institucional que expusemos à Inspeção Geral de Finanças (IGF) no
contexto da Auditoria realizada ao Município da Golegã, relativas ao Controlo do Endividamento e da Situação Financeira da Administração Local Autárquica, factos que tiveram como consequência direta e imediata, o aumento do endividamento liquido, o aumento da divida de curto prazo e o prazo médio de pagamento a fornecedores, colocando o Município em situação de incumprimento face à Lei dos Compromissos e Pagamentos em atraso (LCPA), indicadores que vêm melhorando significativamente, ano após ano.
Num quadro macroeconómico que teima em se manter complexo e atendendo à situação económico-financeira do país, que ainda hoje se mantém, todas as administrações públicas continuam sob grande pressão para a redução da despesa, o que associado à significativa quebra de receitas próprias, transforma o exercício previsional para os próximos anos num grande desafio, exigindo prudência e simultaneamente grande rigor para se poder cumprir com todas as obrigações, pese embora, a Lei do Orçamento de Estado para 2017 contemple um aumento de 2,9% relativo às transferências para as autarquias, que se materializa num reforço relativo ao Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) e numa redução relativa à Participação Variável no IRS.
Desejamos, neste novo ciclo que iniciámos em 2013, consolidar um grande rigor na gestão financeira da Câmara de forma a cumprirmos com os pagamentos a tempo e horas e atingir durante o mandato um prazo médio de pagamento a fornecedores até ao máximo de 60 dias, pois entendemos que esta prática introduzirá mais dinamismo na economia local.
É dentro deste quadro de rigor que iremos concretizar o nosso mandato, em que o orçamento para 2017 atinge o montante de mE 8.417 refletindo um aumento de cerca de mE 1.896 em relação a 2016 (mE 6.521), que se explica por via dos investimentos a realizar no âmbito de candidaturas submetidas e a submeter ao Portugal 2020, considerando ainda uma divida de aproximadamente mE 710, que transitará do ano de
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2016, e que resulta do anteriormente referido, mas que reflete uma diminuição de aproximadamente mE 590, o que corresponde a uma diminuição de cerca de 45%, face ao ano anterior. Para além deste valor existem compromissos futuros resultantes essencialmente de imposições legais.
Estes números espelham uma gestão financeira rigorosa que pretendemos continuar a imprimir e que, desde logo, complementada com a as Normas Regulamentadoras de Execução Orçamental, que introduzimos para o ano de 2016, nos impelem a que nos próximos anos se continue a efetuar uma análise sectorial rigorosa que nos permita diminuir despesas não essenciais e assim libertar verbas para os apoios sociais necessários aos mais desfavorecidos e vulneráveis, a alguns investimentos estruturantes nos domínios da ação social, energia, água, saneamento e espaço público, e ainda um investimento seletivo na Cultura e no Turismo, usufruindo, agora e em pleno, dos apoios provenientes do Portugal 2020.
2. BREVE ENQUADRAMENTO NORMATIVO
Os documentos previsionais constituem um instrumento essencial de gestão do Município e refletem a orientação política que se pretende adotar em 2017 e anos seguintes, num contexto em que as restrições financeiras e legislativas, que se mantêm, apontam para o firme propósito de contenção orçamental e de rigor na elaboração e acompanhamento da execução do Orçamento e das Grandes Opções do Plano.
Do quadro normativo aplicável à elaboração e execução do orçamento destacam-se os seguintes diplomas legais:
Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, na sua versão atualizada – POCAL (Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais);
Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, na sua versão atualizada – Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais;
Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua versão atualizada – Regime Jurídico das Autarquias Locais;
Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, conjugada com o Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, ambos na sua versão atualizada – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso;
Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, na sua versão atualizada – Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas;
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Orçamento de estado de 2016 e proposta de orçamento de estado para 2017; Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro – Regime Jurídico dos Códigos de
Classificação Económica das Despesas e Receitas Públicas.
A Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, conjugada com o POCAL, estabelece um conjunto de regras orçamentais que deverão ser consideradas na elaboração dos documentos previsionais.
O art.º 46.º do referido normativo legal prevê os documentos que deverão ser incluídos no orçamento municipal:
“1 – O orçamento municipal inclui, nomeadamente, os seguintes elementos:
a) Relatório que contenha a apresentação e fundamentação da política orçamental proposta, incluindo a identificação e descrição das responsabilidades contingentes; b) Mapa resumo das receitas e despesas da autarquia local, que inclui, no caso dos municípios, de forma autónoma, as correspondentes verbas dos serviços municipalizados, quando aplicável;
c) Mapa das receitas e despesas, desagregado segundo a classificação económica, a que acresce, de forma autónoma, o dos serviços municipalizados, quando aplicável;
d) Articulado que contenha as medidas para orientar a execução orçamental.
2 – O orçamento municipal inclui, para além dos mencionados em legislação especial, os seguintes anexos:
a) Orçamentos dos órgãos e serviços do município com autonomia financeira;
b) Orçamentos, quando aplicável, de outras entidades participadas em relação às quais se verifique o controlo pelo município, de acordo com o art.º 75.º;
c) Mapa das entidades participadas pelo Município, identificadas pelo respetivo número de identificação fiscal, incluindo a respetiva percentagem de participação e o valor correspondente.”
Institui, ainda, o Regime Financeiro das Autarquias Locais, no seu art.º 44.º, a obrigatoriedade de apresentação de um quadro plurianual de programação orçamental em simultâneo com a proposta de orçamento. Acresce que nos termos do n.º 3 do referido artigo, os limites para a despesa do município, projetados numa base móvel dos quatro exercícios seguintes, são vinculativos para o ano seguinte ao do exercício económico do orçamento e indicativos para os restantes.
Sucede que, de acordo com o art.º 47.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, os elementos constantes do capítulo IV da mesma carecem de regulamentação por
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lei, cuja aprovação deveria ter ocorrido até 120 dias após a publicação da lei. Neste contexto de omissão legislativa, atendendo à complexidade dos documentos envolvidos, à ausência de tipificação de documentos, bem como ao facto dos valores projetados para 2017 se tornarem vinculativos, entende-se não estarem criadas as condições legais para o cumprimento do artigo 44.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro. Ressalva-se que este é o entendimento da ANMP, corroborado através da circular 108/2014/AG, divulgada aos diversos municípios do país.
3. RELATÓRIO – REUNIÕES PREPARATÓRIAS PARA O ORÇAMENTO
Considerando fundamental que o Orçamento do Município tenha por base a transparência e o rigor das contas públicas, nos termos da Lei nº. 24/98 de 26 de Maio, foi assegurado, ao abrigo do Estatuto da Oposição, aos Partidos Políticos e Movimentos representadas na Assembleia Municipal da Golegã, o direito de serem previamente auscultadas e proporem sugestões sobre a proposta dos documentos acima referidos, antes de os mesmos serem apreciados e votados pelo Executivo e pela Assembleia Municipal, respetivamente.Resumo das reuniões
Em cada uma das reuniões de consulta e participação, o Presidente da Câmara apresentou os documentos preliminares e resumiu os principais eixos de atuação para o ano de 2017.
O Conselho Municipal da Juventude foi auscultado pelo Executivo Municipal durante a elaboração das Grandes Opções do Plano e Orçamento para o Ano de 2017, no que se refere às dotações, atividades e políticas afetas mais diretamente a este setor. O Executivo em Permanência realizou ainda reuniões com todas as Juntas de Freguesia com o propósito de as auscultar sobre a proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano 2017, bem como identificar problemas e áreas de melhoria no que diz respeito à execução dos Contratos Interadministrativos celebrados com as mesmas.
Ainda neste contexto, o Executivo em permanência auscultou também a Direção do Agrupamento de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho.
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4. RELATÓRIO DE APRESENTAÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO DA POLÍTICA
ORÇAMENTAL E DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2017
ORÇAMENTO
Em termos globais, o orçamento é o documento contabilístico onde são previstas e orçadas todas as receitas e despesas competentemente autorizadas para o período de tempo a que respeitam.
Nele estão inscritos todos os recursos que a autarquia local prevê arrecadar para financiar as despesas que tem intenção de realizar. Inclui os projetos e ações a realizar no âmbito dos objetivos estabelecidos pela autarquia local. É, igualmente, um instrumento de controlo que, se bem acompanhado, fornece elementos importantes à gestão, dando, designadamente, indicação dos níveis de execução da receita e da despesa, limitando a ocorrência de gastos extemporâneos e emitindo “sinais de alerta” perante a ocorrência de eventuais desvios. Permite que, tanto os destinatários finais da atividade autárquica, como o órgão deliberativo, avaliem, através da informação disponibilizada, o cumprimento dos compromissos assumidos.
Constitui inequivocamente um instrumento de orientação e compromisso político, refletindo concretamente as prioridades do executivo através dos valores que inscreve. Trata-se, portanto, de um documento que, após a sua aprovação pelo órgão deliberativo, pretende assumir-se como um plano financeiro da autarquia para o ano em referência. Foi nestes pressupostos que se preparou o orçamento municipal de Golegã para 2017, com uma dotação global de 8.416.575,00€.
O orçamento que se apresenta foi elaborado nos termos do classificador económico das receitas e despesas públicas nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro e observou as regras impostas pelo enquadramento legal exposto no ponto anterior.
No âmbito da receita, o orçamento municipal prevê um total de receita corrente de 6.148.393,00€ e de receita de capital de 2.268.182,00€, o que corresponde a 73,05% e 26,95% respetivamente do total da receita municipal para 2017.
No respeitante à despesa, contempla um total de despesa corrente de 5.518.709,00€ e de despesa de capital de 2.897.866,00€, que correspondem, respetivamente, a 65,57% e 34,43% do total da despesa.
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Valor: €
Ano 2014 Ano 2015
Receita Despesa Receita Despesa Receita Despesa Receita Despesa Correntes 5.156.432,00 5.066.110,00 5.765.459,00 5.575.892,00 6.243.400,00 5.775.054,00 6.148.393,00 5.518.709,00 Capital 2.667.963,00 2.758.285,00 1.814.353,00 2.003.920,00 277.800,00 746.146,00 2.268.182,00 2.897.866,00 Total 7.824.395,00 7.824.395,00 7.579.812,00 7.579.812,00 6.521.200,00 6.521.200,00 8.416.575,00 8.416.575,00 Ano 2017 Designação Ano 2016
A receita e a despesa prevista encontram-se estruturadas da seguinte forma:
Valor: €
Designação Montante Previsto % Designação Montante Previsto %
Total das Receitas Correntes 6.148.393,00 73,05% Total das Despesas Correntes 5.518.709,00 65,57% Total das Receitas de Capital 2.268.182,00 26,95% Total das Despesas de Capital 2.897.866,00 34,43% Receitas Municipais 2017 Despesas Municipais 2017 Valor:€ Designação Montante Previsto % 01. Imposto Directos 928.700,00 11,03% 02. Impostos Indirectos 32.200,00 0,38% 04.Taxas, Multas e Outras Penalidades 461.200,00 5,48% 05. Rendimentos de Propriedade 100,00 0,00% 06. Transferências Correntes 3.618.393,00 42,99% 07. Vendas de Bens e Serviços Correntes 1.102.600,00 13,10% 08. Outras Receitas Correntes 5.200,00 0,06% Total das Receitas Correntes 6.148.393,00 73,05% 09. Venda de Bens de Investimento 20.100,00 0,24% 10. Transferência de Capital 2.243.082,00 26,65% 15. Reposições não abatidas nos pagamentos 5.000,00 0,06% Total das Receitas de Capital 2.268.182,00 26,95% Total da Receita 8.416.575,00 100,00% Receitas Municipais 2017
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Valor: € Designação Dotação % 01. Despesas com Pessoal 2.281.600,00 27,11% 02. Aquisição de Bens e Serviços 2.630.740,00 31,26% 03. Juros e outros encargos 44.779,00 0,53% 04. Transferências Correntes 428.830,00 5,10% 05. Subsídios 102.760,00 1,22% 06. Outras Despesas Correntes 30.000,00 0,36% Total das Despesas Correntes 5.518.709,00 65,57% 07. Aquisição de Bens de Capital 2.694.405,00 32,01% 08. Transferências de Capital 41.960,00 0,50% 09. Ativos Financeiros 39.300,00 0,47% 10. Passivos Financeiros 122.201,00 1,45% Total das Despesas de Capital 2.897.866,00 34,43% Total da Despesa 8.416.575,00 100,00% Despesas Municipais 2017
A elaboração do orçamento teve em conta a regra de equilíbrio orçamental prevista no artigo 40.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, relevando para o efeito do referido equilíbrio as amortizações médias dos empréstimos.
RECEITA PREVISIONAL
O ponto 3.3 do POCAL prevê um conjunto de regras previsionais a respeitar no apuramento da receita que se prevê cobrar em 2017. Estas regras relacionam-se com as importâncias orçamentadas relativas aos impostos, taxas e tarifas, transferências correntes e de capital, transferências financeiras a título de participação das autarquias locais nos impostos do Estado, empréstimos e despesas com pessoal.
Para além destas regras, importa salientar que, a Lei n.º 73/2013 de 3 de setembro e o Orçamento de estado de 2014, vieram limitar o valor a considerar na previsão da receita proveniente da venda de imóveis.
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Impostos (01 e 02), Taxas (04) e venda de bens e serviços correntes (07)
O POCAL, no seu ponto 3.3.1, alínea a), estabelece que “as importâncias relativas aos
impostos, taxas e tarifas a inscrever no orçamento não podem ser superiores a metade das cobranças efetuadas nos últimos 24 meses que precedem o mês da sua elaboração, exceto no que diz respeito a receitas novas ou a atualização de impostos, bem como dos regulamentos das taxas e tarifas que já tenham sido objeto de deliberação, devendo-se, então juntar ao orçamento os estudos ou análises técnicas elaboradas para determinação dos seus montantes.”
A generalidade das rubricas da receita identificadas foram perspetivadas com base na execução dos últimos 36 meses. Exceciona-se deste critério a previsão do IMI que teve como base de cálculo informação disponibilizada no portal das finanças relativa à coleta de 2016. Uma vez que a deliberação sobre as taxas a praticar foi anterior à elaboração do orçamento, entrou-se em linha de conta com as taxas aprovadas pelo órgão executivo para 2017 – 0,8% para prédios rústicos e 0,35% para urbanos.
Em complemento e na sequência do disposto do artigo 112.º do CIMI, aditado pelo artigo 112.º-A da Lei n.º 7-A/2016, de 30/03, que aprovou Orçamento de Estado para 2016, foi aprovado em reunião de câmara a seguinte redução de IMI em função do n.º de agregados familiares:
N.º de dependentes N.º de agregados familiares Valor patrimonial tributário Coleta de IMI 2015
1 244 16.918.767,94 € 38.840,34 € 20,00 € 4.880,00 € 2 153 10.948.618,33 € 26.096,31 € 40,00 € 6.120,00 € 3 ou mais 23 1.522.890,81 € 3.268,65 € 70,00 € 1.610,00 € 12.610,00 € Aplicação do desconto máximo
Total da redução de imposto
Rendimentos de propriedade (05) e outras receitas correntes (06)
A previsão das receitas enquadradas nas classificações económicas supra referenciadas é feita com base no critério da média das cobranças efetuadas nos últimos 36 meses.
Venda de bens de investimento (09)
O valor previsto para este tipo de receita respeitou o definido no artigo 64.º do orçamento de estado de 2016, que prevê o seguinte: “ Os municípios não podem, na elaboração dos documentos previsionais para 2017, orçamentar receitas respeitantes à venda de bens de investimento em montante superior à média aritmética simples das receitas arrecadadas com a venda de bens imóveis nos últimos 36 meses.”
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Transferências correntes (06) e de capital (09)
De acordo com o ponto 3.3.1, alínea b) do POCAL, “As importâncias relativas às
transferências correntes e de capital só podem ser consideradas no orçamento desde que estejam em conformidade com a efetiva atribuição ou aprovação pela entidade competente, exceto quando se trate de receitas provenientes de fundos comunitários, em que os montantes das correspondentes dotações de despesa, resultante de uma previsão de valor superior ao da receita de fundo comunitário aprovado, não podem ser utilizadas como contrapartida de alterações orçamentais para outras dotações.”
Quanto às transferências correntes, os valores contemplados provenientes do Estado (FEF, FSM e IRS) estão previstos nos mapas que integram a proposta de orçamento de estado. As restantes previsões resultam da média dos últimos 36 meses ou foram ponderadas tendo em conta a especificidade da transferência.
No que respeita às transferências de capital, o valor previsional justifica-se pela transferência do Estado do valor correspondente ao FEF capital.
PREVISÃO DA DESPESA Despesas com pessoal (01)
De acordo com a alínea e) do ponto 3.3.1 do POCAL, “As importâncias previstas para
despesas com pessoal devem considerar apenas o pessoal que ocupe lugares de quadro, requisitado e em comissão de serviço, tendo em conta o índice salarial que o funcionário no ano a que o orçamento respeita, por efeitos de progressão de escalão na mesma categoria, e aquele pessoal com contratos a termo certo ou cujos contratos ou abertura de concurso para ingresso ou acesso estejam devidamente aprovados no momento da elaboração do orçamento.”
A rubrica de despesas com pessoal constitui cerca de 27,11% do total da despesa. A previsão do orçamento para despesas com pessoal, para além da dotação necessária para o pagamento das remunerações do pessoal em exercício de funções, integra as verbas destinadas à cobertura dos encargos destinados ao recrutamento de pessoal necessário à ocupação dos postos de trabalho disponíveis, previstos no mapa de pessoal. Salienta-se que não poderão ser satisfeitas as necessidades que não constem nos mapas de pessoal e, consequentemente, não estejam previstas em orçamento.
O mapa de pessoal que se anexa ao presente documento, foi elaborado em conformidade com o exigido pela Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho, e integra os postos de trabalho atualmente ocupados bem como os que se perspetiva ocupar através de procedimentos de recrutamento de trabalhadores.
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Outras estimativas de despesa
As restantes dotações de despesa foram estimadas de acordo com três possíveis critérios:
1. Média da execução dos últimos 36 meses;
2. Projeção anual da execução da despesa até 30/09/2016; 3. De acordo com a especificidade da despesa em causa. GRANDES OPÇÕES DO PLANO
As Grandes Opções do Plano – GOP, de horizonte móvel de 4 anos, constituem o elemento estruturante das políticas macroeconómicas da autarquia, a desenvolver nos anos a que se refere o orçamento. E, são parte integrante deste documento:
O Plano Plurianual de Investimentos - PPI; As Atividades Mais Relevantes – AMR.
O valor total para o ano de 2017 tem um financiamento definido de 7.275.962,00€, equivalente a cerca de 86% do Orçamento previsto para a despesa.
A estrutura está distribuída da seguinte forma:
Valor: €
Obj. Prog. Designação PPI AMR Dotação % 01 Funções Gerais
01 001 Serviços Gerais de Administração Pública 498.219,00 2.123,00 500.342,00 6,88% 01 002 Segurança, Prevenção e Proteção Civil 0,00 180.632,00 180.632,00 2,48% 01 003 Higiene e Segurança Alimentar 0,00 0,00 0,00 0,00%
Totais do Objectivo 01: 498.219,00 182.755,00 680.974,00 9,36% 02 Funções Sociais
02 001 Educação 61.819,00 419.880,00 481.699,00 6,62% 02 002 Saúde e Ação Social 27.100,00 330.045,00 357.145,00 4,91% 02 003 Habitação 17.250,00 33.417,00 50.667,00 0,70% 02 004 Ordenamento do Território 12.085,00 27.304,00 39.389,00 0,54% 02 005 Abastecimento de Água e Saneamento 345.891,00 26.602,00 372.493,00 5,12% 02 006 Mais Cidadania e Participação Civica 65.214,00 2.000,00 67.214,00 0,92% 02 007 Resíduos Sólidos e Higiene Pública 21.303,00 311.757,00 333.060,00 4,58% 02 008 Proteção do Meio Ambiente - Conservação da natureza 1.082.298,00 16.069,00 1.098.367,00 15,10% 02 009 Cultura e Juventude 847.214,00 271.620,00 1.118.834,00 15,38% 02 010 Desporto, Recreio e Lazer 97.812,00 240.560,00 338.372,00 4,65%
Totais do Objectivo 02: 2.577.986,00 1.679.254,00 4.257.240,00 58,51% 03 Funções Económicas
03 001 Comércio e Iniciativas de Apoio Empresarial 200,00 2.100,00 2.300,00 0,03% 03 002 Agricultura, Pecuária, Sivicultura, Caça e Pesca 14.324,00 4.000,00 18.324,00 0,25% 03 003 Indústria e Energia 684.241,00 200,00 684.441,00 9,41% 03 004 Transportes e Comunicações 386.477,00 2.300,00 388.777,00 5,34% 03 005 Turismo- Desenvolvimento e Promoção 31.518,00 656.732,00 688.250,00 9,46%
Totais do Objectivo 03: 1.116.760,00 665.332,00 1.782.092,00 24,49% 04 Outras Funções
04 002 Transferências entre Administração 555.656,00 555.656,00 7,64%
0,00 555.656,00 555.656,00 7,64% 4.192.965,00 3.082.997,00 7.275.962,00 100,00% Grandes Opções do Plano do ano 2017
Totais do Objectivo 04: Total Geral:
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12/20 GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2017
Assim assumimos como determinante, a assunção de três eixos estratégicos de atuação para os próximos anos:
1. Fomento de um ambiente de desenvolvimento económico, tendo em vista a criação de emprego, quer por via do crescimento orgânico de empresas já existentes nas áreas da agro-indústria e do turismo, quer por fixação de novas empresas.
2. Reforço da coesão social;
3. Reabilitação urbana e requalificação urbana e viária.
Neste contexto, destacamos ao nível dos Serviços Gerais da Administração Pública, com o propósito de promovermos um ambiente mais facilitador e amigável entre a autarquia e os munícipes, a continuidade no investimento em ações de Modernização Autárquica e de Formação de Funcionários, a Manutenção e Requalificação do Edifício da Câmara Municipal e a Aquisição de Viaturas.
No âmbito da Segurança, Prevenção e Proteção Civil, de salientar a rubrica das transferências para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Golegã, para fazer face a despesas de funcionamento e a intervenção de Manutenção nas Estradas e Caminhos Municipais, nomeadamente ao nível das ceifas mecânicas.
No que concerne às Funções Sociais, nomeadamente na área da Educação, manteremos o apoio às Bolsas de Estudo do Ensino Superior e criaremos condições para o Apoio aos Estudos Pós-Graduados. Substituindo-nos ao Governo, nomeadamente ao que ao ensino secundário diz respeito, concretizaremos a Remoção das Coberturas de Fibrocimento dos Espaços de Recreio da Escola Sede Mestre Martins Correia. Os projetos Pera, Frutas Escolar e Heróis da Fruta continuarão a implementar-se.
No domínio da Ação Social, concretizaremos o apoio às Instituições de Assistência e Solidariedade Social, consolidaremos o Apoio à Natalidade aos agregados familiares do Concelho e apoiaremos o arranque do Espaço Comunitário no Pombalinho.
Nos domínios da Água e Saneamento, uma das prioridades para o próximo ano prende-se com a concretização do reforço de Captação de Água no Concelho, com a Execução de Um Novo Furo de Captação.
No âmbito do Projeto Mais Cidadania e Participação Cívica, de salientar a implementação do Orçamento Participativo no Município da Golegã, o qual tem como
principal objetivo a participação dos cidadãos na vida pública municipal, designadamente os
mais jovens, e que se encontra consagrada no artigo 2.º da Constituição da República Portuguesa.
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13/20 GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2017
Reconhecendo-o a Câmara Municipal da Golegã, como um instrumento e um importante símbolo para uma cultura de participação e envolvimento dos cidadãos na sociedade democrática, promovendo uma cidadania ativa e práticas de construção coletiva.
No domínio da Proteção e Meio Ambiente – Conservação da Natureza, a qual corresponde a cerca de 15,10% das Grandes Opções do Plano para 2017, de salientar a execução da obra de Requalificação e Valorização das Margens e Envolvente da Lagoa da Alverca do Campo, concluindo assim um ciclo de intervenções de requalificação nos recursos hídricos e zonas envolventes do Concelho.
Na área da Cultura e do Turismo destacamos a intervenção de Reabilitação e Manutenção da Casa-Estúdio Carlos Relvas, candidatura a submeter ainda no ano de 2016, e criaremos condições à ampliação da Rede de Museus do Concelho, através dos projetos do Museu Nacional do Cavalo e da Casa-Museu Manuel dos Santos, instituindo ainda uma Bolsa de Formação Cultural que se destinará a adolescentes e jovens cujos agregados familiares sejam mais desfavorecidos. A Semana da Fotografia voltará a realizar-se, constituindo-se como um veículo privilegiado de promoção da Casa-Estúdio Carlos Relvas e do espólio fotográfico.
Continuaremos a apoiar, no âmbito da preservação da nossa identidade e das nossas tradições o Certame Olé Golegã e candidataremos iniciativas de promoção e divulgação do Concelho no domínio das novas tecnologias.
Relativamente à Juventude, o Fundo Golegã Jovem Empreende será uma realidade em 2017. Daremos continuidade à Festa da Juventude e Dia Internacional da Juventude, bem como à realização de mais uma edição dos Summer Games.
No Desporto, destacamos o apoio à realização da etapa portuguesa do World XTerra, organizado pelo Núcleo do Sporting Clube de Portugal da Golegã, com quem recentemente estabelecemos protocolo de colaboração para o próximo ciclo de três anos, e apostaremos na promoção e dinamização do Centro Nacional de Alto Rendimento de Desportos Equestres – Hippos Golegã, nomeadamente através de estágios, clinicas e provas equestres internacionais. Assumimos o compromisso de implementar uma Bolsa de Formação Desportiva, que se destinará a jovens atletas cujos agregados familiares sejam mais desfavorecidos, e a Meia Maratona da Golegã, que pelo sucesso obtido em 2014, 2015 e 2016, continuará a ser aposta.
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14/20 GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2017
No domínio da Industria e Energia, que corresponde a cerca 9,41% das Grandes Opções do Plano para 2017, de salientar a obra ITI – Eficiência Energética – Iluminação Pública.
Nos Transportes e Comunicações serão concretizadas diversas intervenções de Conservação e reabilitação de arruamentos e estacionamentos no concelho, bem como a Reabilitação da Rede Viária Urbana e Rural.
5. NORMAS REGULAMENTADORAS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
Os critérios subjacentes à previsão da receita e da despesa devem ser devidamente identificados no articulado do orçamento, assim como devem ainda ser identificadas as medidas conducentes à monitorização da sua execução.
Apresentando-se de seguida as normas de execução orçamental para 2017, nos termos constantes da alínea d) do n.º 1 do artigo 46.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro.
Capítulo I Conceitos Gerais
Artigo 1.º Definição e Objeto
1. O presente regulamento contém disposições gerais aplicáveis à execução orçamental da Câmara Municipal da Golegã (CMG).
2. As normas apresentadas estabelecem as principais regras e procedimentos necessários ao cumprimento das disposições constantes do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 fevereiro, da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, e do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, com as respetivas alterações, constituindo estes diplomas legais, no seu conjunto, o quadro normativo aplicável à execução do orçamento do município de Golegã no ano de 2017.
3. Este normativo é subsidiário e complementar do Regulamento de controlo interno, o qual é de aplicação obrigatória por parte de todos os serviços municipais por força do constante no ponto 2.9 do POCAL - Plano Oficial das Autarquias Locais.
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15/20 GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2017
Artigo 2.º Âmbito
As normas regulamentares de execução do orçamento são transversais a todas as unidades orgânicas do Município.
Artigo 3.º Validade
A validade do presente normativo é coincidente com o período de vigência do Orçamento para o exercício económico de 2017.
Capítulo II
Organização Orçamental Artigo 4.º
Princípios, Regras e Procedimentos
Devem ser observados os princípios orçamentais, os princípios contabilísticos, as regras previsionais, bem como todos os procedimentos contabilísticos estabelecidos no POCAL.
Artigo 5.º Execução Orçamental
1. Na elaboração e execução do orçamento do Município da Golegã, devem ser seguidos os princípios e regras previsionais definidas no POCAL.
2. A aplicação dos princípios contabilísticos fundamentais formulados no POCAL, devem conduzir à obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira, dos resultados e da execução orçamental do Município da Golegã.
Artigo 6.º
Princípios e Regras Orçamentais
Tendo em vista a elaboração e a execução do Orçamento do Município, deverão ser tomados em consideração, os seguintes princípios orçamentais:
1. Princípio da Independência – A elaboração, aprovação e execução do orçamento do Município, é totalmente independente do Orçamento do Estado;
2. Princípio da Anualidade – Os montantes determinados no orçamento são anuais, coincidindo o ano económico com o ano civil;
3. Princípio da Unidade – O orçamento do Município é único;
4. Princípio da Universalidade – O orçamento compreende todas as despesas e receitas; 5. Princípio do Equilíbrio – O orçamento prevê os recursos necessários para cobrir todas as despesas e as receitas correntes devem ser pelo menos de igual valor às despesas correntes;
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6. Princípio da Especificação – O orçamento deverá discriminar suficientemente todas as despesas, assim como as receitas nele previstas;
7. Princípio da Não Consignação – O produto de quais quer receitas não pode ser afeto à cobertura de determinadas despesas, salvo quando essa afetação for prevista por lei; 8. Princípio da Não Compensação – Todas as despesas e receitas deverão ser inscritas pela sua importância integral, sem deduções de qualquer natureza.
Artigo 7.º
Modificações ao Orçamento e às GOP´S
1. As modificações aos documentos previsionais podem assumir duas formas, atendendo ao previsto nos números 8.3.1 e 8.3.2 do POCAL: alteração ou revisão.
2. As alterações são aprovadas pelo órgão executivo. Podem, ainda, incluir reforços ou inscrições de dotações de despesa por contrapartida do produto da contratação de empréstimos ou de receitas legalmente consignadas.
3. O aumento global da despesa prevista dá sempre lugar a uma revisão, salvo nas situações de receitas legalmente consignadas, empréstimos contratados ou nova tabela de vencimentos publicada após aprovação do orçamento inicial e implica sempre a aprovação por parte do órgão deliberativo.
4. As modificações aos documentos previsionais ocorrem por solicitação dos serviços. 5.As modificações às grandes opções do plano devem ser devidamente fundamentadas pelo serviço que as propõe, expressando, designadamente, o facto que motivou a necessidade da modificação, as normas legais enquadradoras que as sustentam (quando aplicável), bem como a sugestão da rubrica orçamental a compensar.
6. As restantes modificações serão geridas em conformidade com a execução orçamental à data.
7. As dotações inscritas no orçamento, comparticipadas por Fundos Comparticipados, ou outros, não podem ser utilizadas para reforços de outras iniciativas para lá da contrapartida do próprio município.
8. Não podem ser promovidas alterações/anulações e dotações orçamentais de capital para reforço de despesa corrente que provoquem desequilíbrio orçamental.
9. Para efeitos do número anterior, qualquer alteração desta natureza estará sujeita à prévia avaliação e demonstração do rácio de equilíbrio corrente orçamental, nomeadamente:
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Artigo 8.º
Princípios Contabilísticos
A aplicação dos Princípios Contabilísticos, devem levar à obtenção de uma imagem real e apropriada da situação financeira, assim como dos resultados e da respetiva execução orçamental do Município.
1. Princípio da Independência – Constitui entidade contabilística todo o ente público ou de direito privado que esteja obrigado a elaborar e apresentar contas de acordo com o POCAL. Quando as estruturas organizativas e as necessidades de gestão e informação o requeiram, podem ser criadas subentidades contabilísticas, desde que esteja devidamente assegurada a coordenação com o sistema central.
2. Princípio da Continuidade – Considera-se que a entidade opera continuamente, sendo a sua duração ilimitada.
3. Princípio da Consistência – Considera-se, que a entidade não altera as suas políticas contabilísticas de um exercício para o outro. Se o fizer e a alteração tiver efeitos materialmente relevantes.
4. Princípio da Especialização (ou do acréscimo) – Os proveitos e os custos são reconhecidos, quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu reconhecimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras a que respeitem.
5. Princípio do custo histórico – Os registos contabilísticos devem basear-se no custo de aquisição ou produção.
6. Princípio da Prudência – Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou previsões excessivas ou a deliberada quantificação de ativos e proveitos por defeito, ou de passivos e custos por excesso. 7. Princípio da Materialidade – As demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos que sejam relevantes e que possam afetar avaliações ou decisões dos órgãos dos municípios e dos interessados, em geral.
8. Princípio da Não Compensação – Os elementos das rubricas do ativo e do passivo (balanço), dos custos e perdas e dos proveitos e ganhos (demonstração de resultados), são apresentados em separado, não podendo ser compensados.
Capítulo III Receita Artigo 9.º
Cobrança de Receitas
1 – Compete à Tesouraria Municipal proceder à cobrança das receitas municipais.
2 – Podem, mediante despacho do Presidente do órgão executivo, ser efetuadas cobranças por entidades diversas do tesoureiro.
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Capítulo IV Despesa Artigo 10.º Fundos de Maneio
1 – Em caso de reconhecida necessidade, constituir-se-ão fundos de maneio, por deliberação do órgão executivo mediante proposta fundamentada, visando o pagamento de pequenas despesas urgentes e inadiáveis.
2 – A constituição e regularização dos fundos de maneio será objeto de regulamento próprio.
Artigo 11.º Ordens de Pagamento
1 – Compete ao Serviço de Contabilidade emitir ordens de pagamento com base em documentos externos.
2 – As ordens de pagamento são assinadas pelos funcionários que as emitem e pelo Chefe de Serviço que as confere. Posteriormente são submetidas a despacho do Presidente, acompanhadas do respetivo cheque, quando for caso disso, após o que são enviadas ao tesoureiro para proceder ao pagamento e à respetiva quitação.
3 – São anexados às Ordens de Pagamento, os documentos que servirão de base à sua elaboração, bem como os recibos justificativos dos pagamentos efetuados.
Capítulo V Disposições finais
Artigo 12.º Definição
1- As dúvidas suscitadas na execução do orçamento são esclarecidas, primeiramente, pela norma de controlo interno.
2 – As dúvidas que persistirem serão esclarecidas por Despacho do Presidente da Câmara.
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6. GRUPO AUTÁRQUICO
Em conformidade com o previsto no artigo 54.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, o grupo autárquico do município de Golegã é constituído pelas seguintes entidades:
c
→
→
→
→
→
Designação NIF Participação
LUSITANUS - Turismo Equestre SA 503964999 35,20%
ANMP - Associação Nacional de Municípios Portugueses 501627413 0,28% TAGUSGÁS - Empresa de Gás do Vale do Tejo 503956538 0,01% Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) 508787033 5,70% RESITEJO - Associação de Gestão e Tratamento de
Despesas
Receitas Montante (€) Montante (€)
RESUMO DO ORÇAMENTO PARA O ANO 2017
Municipio da Golegã
Correntes ... 6.148.393 Correntes ... 5.518.709
Capital ... 2.268.182 Capital ... 2.897.866
Serviços Municipalizados 0 Serviços Municipalizados 0
Total Geral: 8.416.575 Total Geral: 8.416.575
Total: 8.416.575 Total: 8.416.575 ORGÃO EXECUTIVO Em ... de ... de ... ... ORGÃO DELIBERATIVO Em ... de ... de ... ... Pág. 1/1
Montante €
Class. Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Receita
Municipio da Golegã
01 Impostos directos
0102 Outros
010202 Imposto municipal sobre imóveis 590.600
010203 Imposto único de circulação 121.000
010204 Imposto municipal sobre transm. onerosas imóveis 145.000
010205 Derrama 40.000
010206 Juros de mora de impostos diretos 32.000
010207 Impostos abolidos
01020799 Outros impostos abolidos 100
928.700 Total do Capítulo Económico 01:
02 Impostos indirectos
0202 Outros
020206 Impostos indirectos específicos das autarq.locais
02020606 Saneamento 11.000
02020607 Utilização da rede viária municipal 100
02020699 Outros
0202069901 Taxa municipal de direitos de passagem 21.000
0202069902 Taxa de depósito da ficha técnica da habitação 100
32.200 Total do Capítulo Económico 02:
04 Taxas, multas e outras penalidades
0401 Taxas
040123 Taxas específicas das autarquias locais
04012301 Mercados e feiras 1.000
04012302 Loteamentos e obras 49.000
04012303 Ocupação da via pública 9.500
04012305 Caça, uso e porte de arma 100
04012306 Saneamento 74.500
04012308 Taxa Conservação - Água 56.000
04012309 Taxa Conservação - Saneamento 75.000
04012310 RSU - Resíduos Sólidos Urbanos 168.000
04012399 Outras
0401239901 Taxa de depósito da ficha técnica da habitação 100
0401239999 Outras 26.000
0402 Multas e outras penalidades
040201 Juros de mora 1.400
040202 Juros compensatórios 100
040204 Coimas e penalidades por contra-ordenações 100
040299 Multas e penalidades diversas 400
461.200 Total do Capítulo Económico 04:
Montante €
Class. Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Receita
Municipio da Golegã
05 Rendimentos da propriedade
0502 Juros-Sociedades financeiras
050201 Bancos e outras instituições financeiras 100
100 Total do Capítulo Económico 05:
06 Transferências correntes
0601 Sociedades e quase-sociedades não financeiras
060101 Públicas
06010199 Outras 100
060102 Privadas 100
0603 Administração central
060301 Estado
06030101 Fundo de Equilibrio Financeiro 2.585.979
06030102 Fundo Social Municipal 101.667
06030103 Participação fixa no IRS 173.847
06030199 Outras
0603019901 DREL - Pessoal - Escolas 425.000
0603019902 DREL - Outros 120.000
0603019909 Outras 145.000
060306 Estado-Particip.comunit.projectos co-financiados
06030601 DGAL - PEPAL 55.000
06030602 PORTUGAL 2020 - Projetos co-financiados 100
0606 Segurança social
060601 Sistemas de solidariedade e segurança social 11.400
0607 Instituições sem fins lucrativos
060701 Instituições sem fins lucrativos 100
0609 Resto do mundo
060901 União Europeia-Instituições 100
3.618.393 Total do Capítulo Económico 06:
07 Venda de bens e serviços correntes
0701 Venda de bens
070103 Publicações e impressos 2.500
070110 Desperdícios, resíduos e refugos 2.300
070111 Produtos acabados e intermédios
07011101 Água 205.000
070199 Outros 2.600
0702 Serviços
070201 Aluguer de espaços e equipamentos 9.000
070203 Vistorias e ensaios 100
070207 Alimentação e alojamento 23.000
Montante €
Class. Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Receita
Municipio da Golegã
070208 Serv.sociais,recreativos,culturais e de desporto
07020801 Serviços sociais 58.000
07020803 Serviços culturais 11.000
07020804 Serviços desportivos 118.000
070209 Serviços específicos das autarquias
07020901 Saneamento 800
07020904 Trabalhos por conta de particulares 5.000
07020905 Cemitérios 11.000 07020906 Mercados e feiras 249.000 07020907 Parques de estacionamento 100 07020908 Parques de campismo 65.000 07020999 Outros 25.000 0703 Rendas 070301 Habitações 18.000 070302 Edifícios 35.000 070399 Outras 07039901 EDP 262.000
07039902 Infraestruturas aptas ao alojamento de redes 100
07039909 Outros 100
1.102.600 Total do Capítulo Económico 07:
08 Outras receitas correntes
0801 Outras
080199 Outras
08019903 IVA reembolsado 100
08019904 IVA Inversão da liquidação 100
08019999 Diversas 5.000
5.200 Total do Capítulo Económico 08:
6.148.393 Total das Receitas Correntes:
09 Venda de bens de investimento
0904 Outros bens de investimento
090401 Sociedades e quase-sociedades não financeiras
09040101 Equipamento de transporte 20.000
09040103 Outros 100
20.100 Total do Capítulo Económico 09:
10 Transferências de capital
1003 Administração central
100301 Estado
10030101 Fundo de Equilibrio Financeiro 287.331
Montante €
Class. Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Receita
Municipio da Golegã
100307 Estado-Particip.comunitária project.co-financiados 1.955.751
2.243.082 Total do Capítulo Económico 10:
15 Reposições não abatidas nos pagamentos
1501 Reposições não abatidas nos pagamentos
150101 Reposições não abatidas nos pagamentos 5.000
5.000 Total do Capítulo Económico 15:
2.268.182 Total das Receitas de Capital:
8.416.575 Total do Orçamento da Receita:
Montante €
Class. Orgânica/Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Despesa
Municipio da Golegã
01 Administração Autárquica
0101 Assembleia Municipal
01
0101 Despesas com o pessoal
0102
0101 Abonos variáveis ou eventuais
010204
0101 Ajudas de custo 400
010213
0101 Outros suplementos e prémios
01021302
0101 Outros 11.800
12.200 Total do Capítulo Económico 01:
02
0101 Aquisição de bens e serviços
0202
0101 Aquisição de serviços
020213
0101 Deslocações e estadas 500
500 Total do Capítulo Económico 02:
12.700 Total das Despesas Correntes:
12.700 Total da Divisão Orgânica 0101:
0102 Câmara Municipal
01
0102 Despesas com o pessoal
0101
0102 Remunerações certas e permanentes
010101
0102 Titulares órgãos soberania e memb. órgãos autárq. 121.200
010104
0102 Pessoal quadros-Regime contrato individ. trabalho
01010401
0102 Pessoal em funções 1.025.200
01010403
0102 Alterações facultativas de posiocion.remuneratório 100
01010404
0102 Recrut. de Pessoal para novos postos de trabalho 12.600
010106
0102 Pessoal contratado a termo
01010601
0102 Pessoal em funções 500
01010604
0102 Recrut. de Pessoal para novos postos de trabalho 500
010107
0102 Pessoal em regime de tarefa ou avença 17.800
010108
0102 Pessoal aguardando aposentação 5.000
010109
0102 Pessoal em qualquer outra situação 102.800
010111
0102 Representação 20.400
010113
0102 Subsidio de refeição
01011301
0102 Pessoal dos quadros
0101130101
0102 Transitado de anterior nomeação definitiva 88.200
01011302
0102 Pessoal em qualquer outra situação 45.200
01011303
0102 Membros dos orgãos autárquicos 3.500
010114
0102 Subsídio de férias e de Natal
01011401
0102 Pessoal dos quadros
0101140101
0102 Transitado de anterior nomeação definitiva 162.300
0101140102
0102 Contrato por tempo indeterminado 15.100
0102
0102 Abonos variáveis ou eventuais
Montante €
Class. Orgânica/Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Despesa
Municipio da Golegã
010202 0102 Horas extraordinárias 71.800 010204 0102 Ajudas de custo 9.500 0102050102 Abono para falhas 8.400
010212
0102 Indemnizações por cessação de funções 500
010213
0102 Outros suplementos e prémios
01021301 0102 Prémios de Desempenho 100 01021302 0102 Outros 4.000 0103 0102 Segurança social 010301
0102 Encargos com a saúde 131.500
010302
0102 Outros encargos com a saúde 8.500
010303
0102 Subsídio familiar a criança e jovens 7.800
010305
0102 Contribuições para a segurança social
01030502
0102 Segurança social dos funcionários públicos
0103050201
0102 Caixa Geral de Aposentações 237.600
0103050202
0102 Regime Geral 137.300
010309
0102 Seguros
01030901
0102 Seguros acidentes trabalho doenças profissionais 31.500
2.268.900 Total do Capítulo Económico 01:
02
0102 Aquisição de bens e serviços
0201 0102 Aquisição de bens 020101 0102 Matérias-primas e subsidiárias 41.600 020102 0102 Combustíveis e lubrificantes 02010201 0102 Gasolina 7.000 02010202 0102 Gasóleo 115.000 02010203 0102 Gás 65.000 02010299 0102 Outros 6.500 020104 0102 Limpeza e higiene 27.000 020105 0102 Alimentação-Refeições confeccionadas 139.000 020106
0102 Alimentação-Géneros para confeccionar 9.000
020107
0102 Vestuário e artigos pessoais 4.700
020108
0102 Material de escritório 19.000
020109
0102 Produtos químicos e farmacêuticos 13.400
020112
0102 Material de transporte-Peças 29.000
020113
0102 Material de consumo hoteleiro 1.800
020114
0102 Outro material-Peças 8.000
020115
0102 Prémios, condecorações e ofertas 3.500
020116
0102 Mercadorias para venda
02011603
0102 Outras 500
020117
0102 Ferramentas e utensílios 2.700
Montante €
Class. Orgânica/Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Despesa
Municipio da Golegã
020119
0102 Artigos honoríficos e de decoração 1.500
020120
0102 Material de educação, cultura e recreio 30.000
020121
0102 Outros bens
02012101
0102 Material águas 9.000
02012102
0102 Material saneamento e salubridade 2.000
02012103
0102 Material educação 2.000
02012104
0102 Material cultura, desporto e recreio 19.130
02012105
0102 Material habitação, obras, urbanização e ambiente 14.000
02012109
0102 Outros 15.075
0202
0102 Aquisição de serviços
020201
0102 Encargos das instalações
02020101 0102 Electricidade 672.088 020202 0102 Limpeza e higiene 58.500 020203 0102 Conservação de bens 02020301 0102 Edifícios e habitações 1.200 02020302 0102 Material de transporte 12.000 02020303
0102 Maquinaria, equipamento e outros bens 12.000
020209 0102 Comunicações 02020901 0102 Telefones fixos 15.000 02020902 0102 Telefones móveis 7.000 02020903 0102 Internet 15.000 02020904
0102 Despesas postais, apartado e avenças 17.500
020210
0102 Transportes 161.500
020211
0102 Representação dos serviços 300
020212
0102 Seguros 39.892
020213
0102 Deslocações e estadas 3.000
020214
0102 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 59.450
020215
0102 Formação 8.100
020216
0102 Seminários, exposições e similares 241.985
020217 0102 Publicidade 25.870 020218 0102 Vigilância e segurança 26.500 020219 0102 Assistência técnica 86.500 020220
0102 Outros trabalhos especializados 492.450
020224
0102 Encargos de cobrança de receitas 22.000
020225 0102 Outros serviços 02022501 0102 Águas 23.000 02022502 0102 Saneamento e salubridade 1.000 02022503 0102 Educação 13.500 02022504
0102 Cultura, desporto e recreio 14.000
Montante €
Class. Orgânica/Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Despesa
Municipio da Golegã
02022505
0102 Habitação, obras, urbanização e ambiente 7.500
02022506
0102 Outros 2.000
02022509
0102 Outros 6.500
2.630.740 Total do Capítulo Económico 02:
04
0102 Transferências correntes
0401
0102 Sociedades e quase sociedades não financeiras
040102 0102 Privadas 61.000 0405 0102 Administração local 040501 0102 Continente 04050101 0102 Munícipios 1.000 04050102 0102 Freguesias 106.700 04050104 0102 Associações de munícipios 100 0407
0102 Instituições sem fins lucrativos
040701
0102 Instituições sem fins lucrativos 246.030
0408 0102 Famílias 040802 0102 Outras 10.000 0409 0102 Resto do mundo 040901 0102 União Europeia-Instituições 4.000 428.830 Total do Capítulo Económico 04:
05
0102 Subsídios
0501
0102 Sociedades e quase-sociedades não financeiras
050103 0102 Privadas 16.000 0508 0102 Famílias 050803 0102 Outras 86.760 102.760 Total do Capítulo Económico 05:
06
0102 Outras despesas correntes
0602 0102 Diversas 060203 0102 Outras 06020301 0102 Outras restituições 10.000 06020302 0102 IVA pago 20.000 30.000 Total do Capítulo Económico 06:
5.461.230 Total das Despesas Correntes:
07
0102 Aquisição de bens de capital
0701 0102 Investimentos 070101 0102 Terrenos 300 070102 0102 Habitações 07010203 0102 Reparação e beneficiação 13.000 070103 0102 Edifícios Pág. 8/11
Montante €
Class. Orgânica/Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Despesa
Municipio da Golegã
07010301
0102 Instalações de serviços 200
07010302
0102 Instalações desportivas e recreativas 626.832
07010305 0102 Escolas 45.500 07010307 0102 Outros 4.600 070104 0102 Construções diversas 07010401
0102 Viadutos, arruamentos e obras complementares 156.850
07010402
0102 Sistemas de drenagem de águas residuais 53.950
07010404
0102 Iluminação pública 343.302
07010405
0102 Parques e jardins 752.310
07010406
0102 Instalações desportivas e recreativas 55.365
07010407
0102 Captação e distribuição de água 77.080
07010408 0102 Viação rural 7.300 07010409 0102 Sinalização e trânsito 6.350 07010412 0102 Cemitérios 10.000 07010413 0102 Outros 171.449 070106 0102 Material de transporte 07010602 0102 Outro 30.100 070107 0102 Equipamento de informática 15.800 070108 0102 Software informático 24.800 070110 0102 Equipamento básico 07011001
0102 Equipamento de recolha de resíduos 4.500
07011002 0102 Outro 53.367 07011003 0102 Equipamento didáctico 100 070111 0102 Ferramentas e utensílios 7.000 070112
0102 Artigos e objectos de valor 2.455
070115 0102 Outros investimentos 190.895 0702 0102 Locação financeira 070207 0102 Maquinaria e equipamento 41.000 2.694.405 Total do Capítulo Económico 07:
08
0102 Transferências de capital
0801
0102 Sociedades e quase sociedades não financeiras
080101 0102 Públicas 08010102 0102 Outras 3.000 0805 0102 Administração local 080501 0102 Continente 08050102 0102 Freguesias 38.860 0807
0102 Instituições sem fins lucrativos
Montante €
Class. Orgânica/Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Despesa
Municipio da Golegã
080701
0102 Instituições sem fins lucrativos 100
41.960 Total do Capítulo Económico 08:
2.736.365 Total das Despesas de Capital:
8.197.595 Total da Divisão Orgânica 0102:
0103 Operações Financeiras
03
0103 Juros e outros encargos
0301
0103 Juros da dívida pública
030103
0103 Socied.financ.-Bancos e outras instit. financeiras
03010301
0103 Empréstimos de curto prazo 3.558
03010302
0103 Empréstimos de médio e longo prazos 5.747
0303
0103 Juros de locação financeira
030305 0103 Material de transporte 500 0305 0103 Outros juros 030502 0103 Outros 31.974 0306
0103 Outros encargos financeiros
030601
0103 Outros encargos financeiros 3.000
44.779 Total do Capítulo Económico 03:
44.779 Total das Despesas Correntes:
09 0103 Activos financeiros 0908 0103 Unidades de participação 090808 0103 Admin.pública-Admin.local-Continente 100 0909
0103 Outros activos financeiros
090905
0103 Admin.pública-Admin.central-Estado 39.200
39.300 Total do Capítulo Económico 09:
10
0103 Passivos financeiros
1006
0103 Empréstimos a médio e longo prazos
Montante €
Class. Orgânica/Económica
Código Designação
ORÇAMENTO PARA O ANO 2017 - Despesa
Municipio da Golegã
100603
0103 Socied.financ.-Bancos e outras instit. financeiras 122.201
122.201 Total do Capítulo Económico 10:
161.501 Total das Despesas de Capital:
206.280 Total da Divisão Orgânica 0103:
8.416.575 Total do Capítulo Orgânico 01:
8.416.575 Total do Orçamento da Despesa:
ORGÃO DELIBERATIVO Em ... de ... de ... ... ORGÃO EXECUTIVO Em ... de ... de ... ... Pág. 11/11
MUNICÍPIO DA GOLEGÃ
GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2017
GRANDES OPÇÕES DO PLANO
ANO DE 2017
RESUMO DA DESPESA POR CLASSIFICAÇÃO ORGÂNICA
Orgânica
Despesas Correntes Despesas de Capital
Total
01.01.- Assembleia Municipal
12.700,00 €
0,00 €
12.700,00 €
01.02.- Câmara Municipal
5.461.230,00 €
2.736.365,00 €
8.197.595,00 €
01.03.- Operações Financeiras
44.779,00 €
161.501,00 €
206.280,00 €
Municipio da Golegã
Resumo do orçamento por Capitulo para 2017
Despesas Montante
2.281.100 01 Despesas com o pessoal
2.631.240 02 Aquisição de bens e serviços
44.779 03 Juros e outros encargos
428.830 04 Transferências correntes
102.760 05 Subsídios
30.000 06 Outras despesas correntes
Total das Despesas Correntes 5.518.709
2.694.405 07 Aquisição de bens de capital
41.960 08 Transferências de capital 39.300 09 Activos financeiros 122.201 10 Passivos financeiros
11 Outras despesas de capital 12 Operações extra-orçamentais 17 Operações extra-orçamentais
Total das Despesas de Capital 2.897.866
Receitas Montante
01 Impostos directos 928.700 02 Impostos indirectos 32.200 04 Taxas, multas e outras penalidades 461.200 05 Rendimentos da propriedade 100 06 Transferências correntes 3.618.393 07 Venda de bens e serviços correntes 1.102.600 08 Outras receitas correntes 5.200
Total das Receitas Correntes 6.148.393
09 Venda de bens de investimento 20.100 10 Transferências de capital 2.243.082 11 Activos financeiros
12 Passivos financeiros 13 Outras receitas de capital
15 Reposições não abatidas nos pagamentos 5.000 16 Saldo da gerência anterior
17 Operações extra-orçamentais
Total das Receitas Capital 2.268.182
Total das Despesas:
8.416.575
ORGÃO EXECUTIVO Em ... de ... de ... ... ORGÃO DELIBERATIVO Em ... de ... de ... ...
8.416.575
Total das Receitas:
Inicial Actual Amortização Juros
10-9-01 Reparação estragos resultantes das intempéries -
2000/01 I
C. G.
Depósitos 117.881 € 1,0% 0,45% 20 anos 15 5 7.391 € 67 € 37.095,75 €
6-2-02 Financiamento para as Piscinas Municipais de Azinhaga
(QCA III) I
Novo Banco
104.748 € 1,0% 1,13% 20 anos 14 6 5.562 € 133 € 30.591,00 €
22-2-02 Financiamento para Reabilitação Urbana da Freguesia de Azinhaga (QCA III) I
Novo Banco
69.832 € 1,0% 0,69% 20 anos 14 6 3.706 € 88 € 20.383,00 €
20-05-02 Financiamento para Reabilitação Urbana da Freguesia de Golegã (QCA III) I
C. G.
Depósitos 299.279 € 1,0% 0,69% 20 anos 14 6 15.378 € 211 € 84.577,48 €
12-11-02 Habitação Social - Acordo de colaboração com o INH - Instituto Nacional de Habitação I
Banco BPI
305.905 € 1,7% 1,21% 25 anos 14 11 12.959 € 406 € 151.200,22 €
5-11-07 Investimentos Municipais ao abrigo do QCA III
N
BCP
Millennium 709.490 € 4,5% 2,57% 20 anos 9 11 47.127 € 687 € 522.338,56 €
5-11-07 Investimentos sem comparticipação do QCA III
N
BCP
Millennium 473.074 € 4,5% 2,57% 20 anos 9 11 30.077 € 447 € 340.983,54 €
4-5-15 Margens do Rio Almonda - Azinhaga
I
Agência Desen. e
Coesão, IP 84.246 € 3,9% 6 anos 1 5 0 € 3.286 € 84.246,96 €
5-8-15 Rua Stº António - Pombalinho
I Banco Santander Totta, SA 161.739 € 1,5% 10 anos 1 9 0 € 420 € 39.792,64 € a) 122.201 € 5.747 € 1.311.209,15 € a) - Empréstimo em utilização Taxa de Juros
ANO FINANCEIRO - 2017
Entidade Credora CapitalMAPA DOS ENCARGOS ANUAIS A SATISFAZER COM A LIQUIDAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
Prazo de Amorti- zação (Em Euros) Capital em Dívida 31/12/16 O BS. Anos Decor- ridos Anos que faltam
I - Empréstimos isentos do limite de endividamento
Encargos do Ano
N - Empréstimos, não isentos do limite de endividamento
TOTAIS...
MUNICÍPIO DA GOLEGÃ
CAMARA MUNICIPAL
EMPRÉSTIMOS
Finalidade Data