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Sumário. Introdução, pg. 3. Composição química, pg. 4

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Academic year: 2021

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Sumário

Introdução, pg. 3 Composição química, pg. 4 Mecanismo de ação, pg. 6 • Propriedades, pg. 7 • Estudos farmacológicos, pg. 8 • Estudos clínicos, pg. 11

Efeitos colaterais, contraindicações e precauções, pg. 18 • Efeitos adversos, pg. 19

• Contraindicações, pg. 19 • Posologia, pg. 20

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Introducão

Seja bem-vindo ao seu e-book sobre o extrato de Hedera helix, um material desenvolvido pelo Grupo Centroflora, especialmente para você que quer aprofundar a sua sabedoria a respeito da planta popularmente conhecida como Hera. Esse conteúdo foi desenvolvido pensando em tirar dúvidas e fornecer material de estudo para pessoas com conhecimento

ou que buscam informações sobre a indústria farmacêutica. As propriedades expectorantes e espasmolíticas fazem do

Hedera helix uma das principais plantas medicinais para tratar doenças respiratórias e inflamatórias brônquicas (WICHTL, 2004). Ao longo dos seus 60 anos de história, o Grupo Centroflora se aprofundou no assunto e compartilha, agora,

com você, todo esse conhecimento adquirido.

Boa leitura!

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Composicão

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Os principais constituintes do Hedera helix são pertencentes à classe das saponinas triterpênicas (2.5-6%), com predominância dos glicosídeos bidesmosídicos de hederagenina.

*WICHTL, 2004; ESCOP, 2003.

Conheça seus principais componentes*: • Hederasaponina C (principal saponina) • Hederasaponinas B, D, E, F, G, H e I

(saponinas secundárias)

• Saponina monodesmosídica

• Hederagenina-3-O-β-D-glucosídeo e -hederina • Quercetina

• Kaempferol (3-O-rutinosideos e 3-O-glicosídeos) • Compostos fenólicos: • Ácido clorogênico • Ácido neoclorogênico • Ácidos 4,5- e 3,5-dicafeoilquinico • Ácido (R)-(+)-rosmarinico • Ácido cafeico • Ácido dihidroxibenzóico

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Mecanismo

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Propriedades

Secreolíticas e broncodilatadoras

Propriedades relacionadas à presença das saponinas, particularmente alfa-

hederina como inibidor da endocitose dos receptores β-2, estabelecendo

uma ação simpaticomimética β-2 indireta (FAZIO, 2009).

Expectorante

Ajuda a reduzir a viscosidade das secreções (fluxo de muco), aumentando a atividade de varredura pelos cílios do epitélio brônquico, junto com a ação broncodilatadora, leva a um relaxamento no músculo liso brônquico (FAZIO, 2009).

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Estudos Farmacológicos

O Grupo Centroflora se aprofundou no estudo do Hedera helix.

Veja abaixo as informações coletadas pela empresa.

• -hederina, β-hederina e -hederina isoladas da folha de hera não apresentaram potencial mutagênico no teste de Ames usando a estirpe TA 98 de Salmonella

typhimurium, com ou sem ativação S9. Essas três saponinas apresentaram efeitos antimutagênicos dependentes da dose contra benzo(a)pireno a níveis entre 80 e 200 μg/placa no teste de Ames. Em outro estudo, a -hederina impediu mutações genéticas causadas pela doxorrubicina em linfócitos humanos (ESCOP, 2003).

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Dados pré-clínicos de Segurança

• A DL50 oral de vários extratos de folhas de hera em camundongos foi determinada como > 3 g por quilo de peso corporal. As administrações orais de um extrato seco de folha de hera (etanol 66% V / V) em ratos até 4,1 g por quilo de peso corporal não causaram óbitos

dentro de 72 horas, apenas foi observada diarreia como efeito adverso (ESCOP, 2003). • A administração oral diária de um extrato seco de folha de hera em ratos a 1,5 g por quilo de peso corporal durante 100 dias não causou efeitos tóxicos; parâmetros hematológicos e bioquímicos, achados histológicos e pesos de rim e fígado foram normais em comparação com os animais de controle. Os efeitos hemolíticos foram detectados após a administração oral de um extrato seco hidroetanólico de folha de

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Saponinas e compostos fenólicos isolados de um extrato 30%

etanólico de folha de hera (6:1) exibiram atividade espasmolítica

contra contrações induzidas por acetilcolina em íleo de cobaia isolado. •

Resultado

A atividade espasmolítica equivalente à de 1 mg de papaverina foi exercida por 169 mg de hederacósido C, 18 mg de -hederina e 21 mg de aglicona ou hederágeno, que não estavam presentes no extrato (p <0,05 para os três compostos); 7 mg de kaempferol e 18 mg de quercetina (p <0,01, embora menos do que 0,01% de cada um desses glicosídeos de flavonol estivesse presente no extrato); e 46 mg de ácido 3,5-dicaffeoylquinico (p <0,05; cerca de 0,5% presente no extrato).

Conclusão

Levando em consideração as quantidades de componentes presentes no extrato em relação à sua atividade, a -hederina é a mais prominente para a atividade espasmolítica. Cada uma das 5 frações do extrato, no total representando mais de 90% do extrato original, teve atividade espasmolítica (p < 0,05 para todas).

(ESCOP, 2003).

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Estudo 1

Confira a seguir o resultado de estudos clínicos realizados com pacientes.

Tipo: Estudo comparativo randomizado, duplo-cego. Pacientes: 99 pacientes (com idades entre 25 a 70 anos). Quadro clínico: Bronquite crônica leve a moderada, simples ou obstrutiva. Tratamentos: Diários, por 4 semanas: 1) 3-5 vezes por dia com 20 gotas de extrato de folhas de hera ((DER 5-7.5-1),

etanol 30% (m/m), 2 g de extrato seco por 100 ml) e 3 vezes ao dia com 1 placebo.

2) 3-5 vezes ao dia com ambroxol comprimido de 30 mg e 3-5 vezes ao dia com 20 gotas de placebo.

A dosagem diária foi de 0,25-0,42 g de extrato. Os parâmetros objetivos do estudo foram os dados espirométricos (capacidade vital, 1 s de capacidade e fluxo máximo), os sintomas e os resultados da ausculta.

Resultado: Foram observados melhoramentos em parâmetros espirométricos e de auscultação em ambos os

grupos, sem diferenças significativas entre eles. Os diários dos pacientes indicaram tendência para maiores diminuições na frequência de tosse, produção de escarro e dispneia no grupo de extrato de folhas de hera

(ESCOP, 2003, EMA, 2015).

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Estudos Clínicos

Tipo: Estudo randomizado, comparativo e cruzado.

Pacientes: 26 crianças (com idade entre 5 a 11 anos). Quadro clínico: Asma brônquica.

Tratamento: Durante 3 dias:

1) Preparações com um extrato seco a 30% (5-7,5: 1) de folhas de hera: 2 x 25 gotas

de uma preparação líquida oral diariamente (35 mg do extrato diariamente).

2) Após um intervalo de lavagem, 2 supositórios diários (160 mg do extrato diariamente) ou vice-versa. Resultado: Em comparação com os valores iniciais, foram observadas reduções

de 31% (líquido oral) e 23% (supositórios) na obstrução das vias aéreas. Ambas as formas de dosagem foram bem toleradas (ESCOP, 2003).

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Estudos Clínicos

Tipo: Estudo aberto. Pacientes: 1024 crianças. Quadro clínico: Infecções agudas do trato respiratório superior (52,4%), bronquite/

bronquiolite aguda (26,6%) ou bronquite (não especificadas anteriormente, 22,2%).

Tratamento: Extrato seco de folha de hera. Resultado: Em comparação com os valores iniciais, observaram-se reduções

significativas na expectoração da tosse e na resistência das vias aéreas (ESCOP, 2003).

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Estudos Clínicos

Pacientes: 5850 pessoas. Quadro clínico: Bronquite.

Tratamento: Durante 7 dias com xarope de Hedera helix chamado “Abrilar”.

Resultado: Antes do tratamento, todos os pacientes do estudo apresentavam tosse.

Após, 94,6% deles não apresentaram mais tosse. Além disso, o xarope de Hedera helix foi bem tolerado por 95,8% dos pacientes (SANTORO JÚNIOR, 2005).

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Estudos Clínicos

Tipo: Estudo de pós-comercialização, na América do Sul. Pacientes: 9657 pacientes (5181 crianças). Quadro clínico: Bronquite (doença inflamatória brônquica aguda ou crônica). Tratamento: Foram tratados com um xarope contendo 700 mg de um extrato

de folhas secas de Hedera helix/100 ml (5-7 Extração de etanol 5: 1 a 30% (p / p)). As doses utilizadas foram separadas por idade de 0 a 5 anos: 2,5 ml, 3x dia

/ 5-12 anos: 5 ml, 3x dia / 12 anos: 5-7.5 ml, 3x dia.

Resultado: Após 7 dias de terapia, 95% dos pacientes apresentaram melhora

ou cura de seus sintomas. A terapia apresentou muito boa segurança, com uma incidência global de eventos adversos de 2,1% (com distúrbios

gastrointestinais como os principais sintomas, com 1,5%) (FAZIO, 2009).

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Estudos Clínicos

Tipo: Estudo de vigilância pós-comercialização, em 2011.

Pacientes: 330 pacientes, entre adultos e crianças de 11 a 85 anos de ambos os sexos. Quadro clínico: Resfriado acompanhado de tosse ou de doenças crônicas e

inflamatórias brônquicas.

Tratamento: Durante 7 dias, com o objetivo de investigar a tolerabilidade e segurança

de comprimidos revestidos por película contendo extrato seco de folhas de hera (meio de extração: etanol 30%, DER 5-7.5: 1 [comprimidos de tosse para própolis]).

Resultado: A tolerabilidade dos comprimidos foi avaliada por meio de questionários.

Houveram 113 pacientes com uma dose de 2 comprimidos/2x dia, 196 pacientes recebendo 2 comprimidos/3x dia e 1 paciente com 1 comprimido/3x dia. O estudo resultou em boa tolerabilidade em 96,4% dos pacientes e o comprimido foi

considerado seguro e bem tolerado. (STAUSS-GRABO, 2011).

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Estudos Clínicos

Tipo: Estudo duplo-cego e randomizado. Pacientes: 590 pacientes. Quadro clínico: Bronquite aguda. Tratamento: Teste ou controle durante 7 dias (± 1), com o objetivo de avaliar a eficácia e tolerabilidade do

extrato mole de folhas de hera em comparação a um outro extrato de folhas de hera.

Resultado: O Índice de Gravidade da Bronquite (IGB) diminuiu gradualmente e na mesma medida do

dia 1 ao dia 7 em ambos os grupos de tratamento. A partir de valores de 6,2-6,3 ± 1,2, o IGB diminuiu aproximadamente 4,7-4,9 pontos até o dia 7, de modo que os pacientes deixaram o estudo com um IGB médio de 1,4-1,6. As subclasses de IGB - tosse, escarro, ruídos, dor torácica durante a tosse e dispneia – apresentaram melhora em uma extensão semelhante em ambos os grupos de tratamento. No geral, 2,7% dos pacientes (por grupo e em geral) sofreram algum evento adverso, todos não graves.

Pacientes com menos de dez anos tiveram eventos adversos em uma parcela menor do que se esperava da sua participação na população estudada (p= 0,015, teste exato de Fisher). Como conclusão, o produto de teste com extrato mole de folhas de hera provou ser não inferior ao extrato

de folhas de hera em comparação na melhoria de sintomas de bronquite aguda (CWIENTZEK, 2011).

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Efeitos colaterais,

contraindicacões

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Efeitos adversos

Não há evidências de riscos à saúde ou reações adversas após o uso das doses recomendadas. Entretanto, existe um potencial moderado, em indivíduos predispostos, para sensibilização por contato cutâneo.

Contraindicacões

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O Hedera helix é contraindicado em caso de: Gravidez:

pode causar contrações e aborto. Lactação:

pode causar febre e mal-estar no bebê. (ALONSO, 2008).

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Posologia

Crianças: administrar via oral 2-3 ml, 2-3x dia, contendo 35-42 mg de extrato seco de Hedera helix por dose. A legislação brasileira recomenda o uso para crianças acima de 2 anos de idade.

• Adultos: administrar via oral 5-7 ml, 2-3x dia, contendo 87,5-98 mg de extrato seco de Hedera helix por dose.

Sugestão de posologia embasada nos estudos clínicos descritos com efeito positivo para

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Referências bibliográficas

ALONSO, J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. Buenos Aires, Argentina: Corpus, p.567-570, 2008. CWIENTZEK, U., OTTILLINGER, B., ARENBERGER, P. Acute bronchitis therapy with ivy leaves extracts in a two-arm study. A double-blind, randomised study vs. another ivy leaves extract. Phytomedicine, 18 (13):1105-9, 2011. EMA (Europpean Medicines Agency). Assessment report on Hedera helix L., folium: Final. Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC), 2015. EUROPEAN SCIENTIFIC COOPERATIVE ON PHYTOTHERAPY (ESCOP). Monographs: The scientific foundation for herbal medicinal products.

2 ed. Exeter, UK: European Scientific Cooperative on Phytotherapy and Thieme, p.241-247, 2003. FAZIO, S., POUSO, J., DOLINSKY, D., FERNANDEZ, A., HERNANDEZ, M., CLAVIER, G., HECKER, M. Tolerance, safety and efficacy of Hedera helix extract in inflammatory bronchial diseases under clinical practice conditions: a prospective, open, multicentre postmarketing study in 9657 patients. Phytomedicine,16(1):17-24, 2009. SANTORO JÚNIOR, M. Evaluation of Hedera helix as an expectorant in patients with productive cough.

A multicenter study over 5850 patients. Revista Brasileira de Medicina, 2005. STAUSS-GRABO, M., ATIYE, S., WARNKE, A., WEDEMEYER, R.S., DONATH, F., BLUME, H.H. Observational study on the tolerability and safety of film-coated

tablets containing ivy extract (Prospan® Cough Tablets) in the treatment of colds accompanied by coughing. Phytomedicine,18(6):433-6, 2011. WICHTL, M. Herbal drugs and phytopharmaceuticals: a handbook for practice on a scientific basis.

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Referências

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