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Resistência dos Materiais cap 03

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Capítulo 3:

Tensões em Vasos de Pressão de Paredes Finas

Coeficiente de Dilatação Térmica

Professor Fernando Porto

(2)

Tensões em Vasos de

(3)
(4)
(5)

Tensões em Vasos de Pressão de

Paredes Finas

As paredes finas deste tipo de construção de vasos

de pressão oferecem pequena resistência à flexão,

de modo que podemos considerar que os esforços

internos que atuam são tangenciais à superfície do

vaso.

(6)

Tensões em Vasos de Pressão de

Paredes Finas:

Vasos Cilíndricos

(7)

Consideremos um vaso cilíndrico de raio interno r e

parede de espessura t contendo um fluido sob

pressão.

Seja um pequeno elemento de parede, de lados

relativamente paralelos e perpendiculares ao eixo do

cilindro:

(8)

As tensões normais

s

1

e

s

2

são as tensões principais.

A tensão

s

1

é chamada de tensão tangencial,

enquanto a tensão

s

2

é chamada de tensão

longitudinal

.

Tensão tangencial

(9)

Tensão tangencial

Seja uma porção da parede do vaso:

s

1

.t.Dx

s

1

.t.Dx

p.(2r.Dx)

(10)
(11)

Tensão longitudinal

Seja uma porção da parede do vaso:

s

2

.(2p.r.t)

p.(p

. r

2

)

S

Atenção: esta é uma aproximação válida somente porque t << r

(12)

S

Atenção: verifica-se que a

tensão tangencial

s

1 é o dobro da tensão longitudinal

s

2.

(13)

Através da aplicação do círculo de Mohr (ainda não

ministrado, por isto não será apresentado o

desenvolvimento aqui), verifica-se que a tensão

cisalhamento máxima

t

max tem igual valor à tensão

longitudinal

s

2 :

(14)

Tensões em Vasos de Pressão de

Paredes Finas:

Vasos Esféricos

(15)

Consideremos agora um vaso esférico de raio interno

r

e parede de espessura t contendo um fluido sob

pressão.

Por razões de simetria, as tensões exercidas nas 4

faces de um pequeno elemento da superfície da

parede devem ser iguais:

(16)

Para determinarmos o valor da tensão, passamos

uma seção pelo centro C do vaso de pressão,

considerando então o corpo livre constituído pela

porção do vaso e seu conteúdo localizados à

(17)

Somatório de forças em x é nulo:

S

Atenção: esta é uma aproximação válida somente porque t << r

(18)

Através da aplicação do círculo de Mohr (ainda não

ministrado, por isto não será apresentado o

desenvolvimento aqui), verifica-se que a tensão

cisalhamento máxima

t

max tem metade do valor da tensão

longitudinal

s

2 :

(19)

Exemplo 1

Seja um tanque de ar comprimido apoiado em 2 cavaletes como ilustrado. O corpo cilíndrico do tanque foi construído em chapa de aço de 10mm de espessura, enquanto que as calotas esféricas das extremidades empregam chapas de 8mm de espessura.

Para uma pressão interna de 1260kPa, determinar (a) a tensão normal e a tensão máxima de

cisalhamento na calota esférica; (b) as tensões tangencial e longitudinal no corpo cilíndrico.

Quando for ministrado o conceito de círculo de Mohr, este ângulo poderá ser usado para calcular as tensões na solda.

(20)

(a) Calota esférica: p = 1260x 103Pa; t = 8 x 10-3m; r = 0,4m

(21)

Coeficiente de Dilatação

Térmica

(22)

Nas estruturas estudadas até este ponto,

consideramos que a temperatura permanecia

constante durante o tempo de carregamento. Agora

vamos considerar situações onde ocorrem variações

de temperatura.

Seja uma barra AB, homogênea e de seção

transversal uniforme:

Superfície lisa “sem atrito”

(23)

Se aumentarmos a temperatura em DT, notamos que

a barra sofre um alongamento d

T

, o qual é

proporcional tanto à temperatura, como em relação

ao comprimento. Então:

a: coeficiente de dilatação térmica

Neste caso não existem tensões relacionadas com a deformação.

(24)

Como DT, é expresso em unidades de temperatura, e

L

e d

T

, em unidades de comprimento, o coeficiente

de dilatação térmica a é expresso em grau

centígrado elevado a -1 (poderia ser expresso em

qualquer outra unidade de temperatura).

• L

[m]

• d

T

[m]

• DT

[°C]

(25)

Vamos agora considerar que a barra AB de

comprimento L foi colocada entre 2 anteparos fixos,

não existindo tensões nesta condição inicial.

(26)

Se elevada a temperatura DT, a barra deveria

dilatar-se, mas os anteparos impedem esta dilatação. Assim

sendo, passa a existir uma tensão interna

relacionada à dilatação.

(27)

Para determinar esta tensão,

determina-se a força P capaz

de deformar a barra de modo a

compensar a dilatação da

mesma, quando sob ação da

variação de temperatura:

(28)

Como a deformação anula a

dilatação, então:

Obs.: Esta equação somente é válida para barras homogêneas, de seção transversal uniforme.

(29)

Exemplo 2

A barra AB é perfeitamente ajustada aos anteparos fixos quando a temperatura é de +25°C. Determinar as tensões atuantes nas partes AC e CB da barra para a temperatura de -50°C.

Usar E = 200GPa e a = 12 x 10-6 /°C.

A = 400mm2 A = 800mm2

300mm 300mm

Obs.: como a temperatura decai de +25°C para -50°C, a barra sofre uma contração, e não uma expansão.

(30)

O primeiro passo é determinar a variação de temperatura:

Dilatação dT correspondente ( L = 0,6m; a = 12 x 10-6 /°C )

A = 400mm2 A = 800mm2

300mm 300mm

O sinal negativo é indicativo de que se trata de contração, e não de dilatação.

(31)

Dilatação causada pela aplicação de uma força:

A = 400mm2 A = 800mm2

300mm 300mm

(32)

A dilatação causada pela aplicação da força anula a contração:

A = 400mm2 A = 800mm2

300mm 300mm

(33)

Encontrada a força, determina-se as tensões:

A = 400mm2 A = 800mm2

300mm 300mm

(34)

Exercício 1

Um tanque esférico de gás tem um raio interno de 1,5m. Se está sujeito a uma pressão interna de 300kPa, determine a espessura requerida para que a tensão normal máxima não exceda 12MPa.

Resposta: 18,8 mm Ex. 8-1 9th ed.

(35)

Exercício 2

Um tanque esférico de gás foi construído empregando-se chapas de aço de 0,5

polegada. Se sujeito a uma pressão de 200psi, determine seu raio para que a máxima tensão normal não exceda 15kpsi (15000 psi).

1 polegada = 25,4 mm ou 0,0254 m

1 psi (libra por polegada quadrada) = 6894,76 Pa

Resposta: 75,5 pol. ou 1917,7 mm Ex. 8-2 9th ed.

(36)

Exercício 3

O tanque do compressor da figura é sujeito a uma pressão interna de 90 psi. Se o diâmetro interno do cilindro é de 22

polegadas, e a espessura da parede, 0,25 polegadas, determine as tensões atuantes no ponto A.

Resposta: 3,96 kpsi e 1,98 kpsi ou 27,30MPa e 13,65MPa. Ex. 8-4 9th ed.

(37)

A barra rígida CDE é presa ao apoio E por um pino, e se apoia no cilindro BD de 30mm de diâmetro. Um parafuso de 22mm de

diâmetro passa por um furo na barra em C, e é fixo por uma porca simplesmente ajustada.

Continua...

(38)

Resposta: 40,3MPa

Exercício resolvido 2.4 no livro texto 3ª. edição em português (biblioteca).

A montagem, feita à temperatura de 20°C, não leva nenhuma tensão à estrutura. A temperatura do cilindro de latão é

aumentada para 50°C, enquanto o parafuso tem sua

temperatura mantida constante. Pede-se determinar para essas condições as tensões no cilindro.

Barra AC: aço; E = 200GPa; a = 12 x 10-6 °C-1

Cilindro BD: latão; E = 105GPa; a = 18,8 x 10-6 °C-1

(39)

Exercício 5

A montagem mostrada tem os materiais e dimensões como indicado. O conjunto foi fixado à 50°F sem tensões internas. Determine as tensões normais internas em cada material, quando a temperatura subir a 110°F.

Coeficiente a: liga 2014-T6, 23 x 10-6°C-1 ; liga C86100, 17 x 10-6°C-1; aço inox 304, 17 x 10-6 °C-1.

Módulo elasticidade E: liga 2014-T6, 75GPa; liga C86100, 103GPa; aço inox 304, 193GPa. 50°F = 10°C 110°F = 43,33°C 1 ft ou 1 pé = 0,3048 m 1 polegada = 25,4 mm ou 0,0254 m 2014-T6 Alumínio C 86100 Bronze 304 aço inox 12 pol. 8 pol. 4 pol.

Resposta: 2,46 kpsi; 5,52 kpsi; 22,1 kpsi ex. 4-69 9th ed. 17,0Mpa; 38,1MPa; 152,4MPa

(40)

Exercício 6

A barra AB de latão vermelho C83400 e a barra BC de alumínio 2014-T6 são conectadas por uma junta em B, e fixadas às

paredes. Ambas as barras tem área de seção transversal de 1,75pol2. Não há tensões quando a temperatura é de 50°F.

Determine (a) as tensões normais em cada barra quando a temperatura subir para 120°F e (b) calcule o deslocamento da junta B.

Coeficiente a: liga 2014-T6, 23 x 10-6°C-1 ; liga C83400, 18 x 10-6°C-1. Módulo elasticidade E: liga 2014-T6, 75GPa; liga C83400, 101GPa. 120°F = 48,89°C

Resposta: 9,77 kpsi; 0,611 x 10-3 polegadas

(41)

Resistência dos Materiais

Beer, Ferdinand P.; Johhston Jr.,

E. Russell; Editora Pearson

Nakron Books, 3a. Ed., 2010

Referências

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Fernanda De Oliveira Soares Taxa: Professor da PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS (PUC-CAMPINAS); Graduação em PEDAGOGIA pela PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE