1,96%, após deflação de 4,97% em dezembro, o que acabou pressio-nando tanto a inflação atacadista quanto a de varejo, que subiram 1,13% e 0,40%, respectivamente.
O IBC-Br, considerado uma prévia do PIB (“PIB do BC”), apresentou sinais de estabilização e registrou alta de 0,2% no mês de novembro ante outubro, acima da expectativa do mercado. No acumulado do ano, o indicador caiu 4,59% (4,76% com ajuste), e nos doze meses encerra-dos em novembro, a queda foi de 4,76% (ou 4,96% com ajuste). Outro bom sinal foram as vendas no varejo, que registraram o melhor resulta-do para novembro desde 2007, com alta de 2% em novembro ante outubro (segundo o IBGE), e a melhor marca para qualquer mês desde julho de 2013. No entanto, no acumulado do ano e em 12 meses, houvea queda de 6,4% e 6,5%, respectivamente. Em 2015, a queda foi de 4,3%.
Na cena política, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova operação para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal, que teria ocorrido entre os anos de 2011 e 2013, pelo menos. Dentre os alvos dessa investigação, está o ex-minis-tro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. A operação, batizada de Cui Bono, surgiu de outra operação, a Catilinárias, em que a PF encontrou um aparelho celular em desuso na residência do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Neste celular, foi extraída uma troca de mensagens eletrônicas entre Cunha e Geddel, sobre a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca de liberação de créditos para grandes empresas junto à Caixa. Na China, o superávit comercial diminuiu de US$ 44,61 bilhões em novembro para US$ 40,82 bilhões em dezembro. As exportações caíram 6,1% em dezembro, ante alta de 0,1% em novembro, e acima da Na semana que passou, contamos com a divulgação dos seguintes
indicadores no Brasil: a taxa Selic, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de janeiro, e o índice de atividade mensal do Banco Central (IBC-Br) de novembro. Na China, foram divulgados dados da balança comercial do mês de dezembro.
Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no ano, a taxa Selic foi reduzida, por unanimidade, de 13,75% para 13%. De acordo com uma pesquisa do Broadcast Projeções, apenas 5 de 71 instituições financeiras consultadas esperavam o corte de 0,75 p.p., sendo que a maioria (65) esperava corte de 0,50 p.p. Ao justificar essa decisão, o Banco Central (BCB) cita a atividade econômica ainda em queda, a melhora nas expectativas de inflação (citada abaixo) e na aprovação das reformas fiscais. A instituição também demonstrou cautela em relação ao ambiente externo, que segue incerto.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerada a medida oficial de inflação, veio abaixo do esperado pelo mercado e encerrou o ano de 2016 em 6,29%, abaixo do teto da meta (6,50%) e dos resultados de 2015 (10,67%) e 2014 (6,41%). No mês de dezembro, o índice subiu 0,30%, após recuar de 0,26% para 0,18% de outubro para novembro, influenciado pela aceleração dos grupos de Alimentos e Bebidas (de -0,20% em novembro para 0,08% em dezembro), Despesas Pessoais (de 0,47% para 1,01%) e Transportes (de 0,28% para 1,11%). A inflação apurada na primeira prévia do IGP-M também apresentou aceleração entre dezembro e janeiro, indo de 0,20% para 0,86%, pressionada pelas altas do atacado, principalmente em diesel (4,53%) e minério de ferro (16,23%), e no varejo, com alimentos in natura subindo
4,90 5,13 5,07 5,59 3,49 3,42 10,50 11,63 50,75 0,58 0,75 -26,00 45,00 70,00 5,50 4,81 5,15 5,21 5,19 3,45 3,39 10,25 11,53 50,67 0,50 1,00 -26,00 46,00 70,00 5,50 4,80 5,22 5,35 5,12 3,40 3,36 9,75 11,08 50,82 0,50 1,00 -26,25 46,00 70,00 5,50 4,50 4,90 4,82 4,75 3,50 3,49 9,88 10,00 55,35 2,30 2,10 -33,98 39,03 70,00 4,60 4,50 5,00 4,85 4,50 3,50 3,46 9,36 9,80 54,30 2,30 2,10 -35,00 37,20 70,50 4,90 4,50 4,90 4,80 4,65 3,50 3,45 9,50 9,70 54,75 2,20 2,10 -35,00 40,75 71,10 4,85 (25) (1) (1) (1) (8) (2) (2) (2) (1) (1) (4) (1) (1) (2) (1) (2) (3) (3) (1) (3) (3) (1) (2) (1) (3) (1) (2) (1) (9) (1)
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o numero de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento. ( aumento, diminuição ou estabilidade)
Por fim, vale mencionar que os Estados Unidos, ainda sob o governo Obama, abriram mais uma disputa contra a China na Organização Mundial de Comércio (OMC), por subsídios concedidos a produtores chineses de alumínio. O governo americano reclama da concessão de empréstimos artificialmente baratos concedidos a produtores de alumínio. Os ânimos entre os dois países devem se acirrar ainda mais após a posse de Donald Trump, em 20 de novembro.
expectativa de 3%. Já as importações chinesas avançaram 3,1% no
confronto anual de dezembro, ante avanço de 6,7% em novembro. Ao longo de 2016, as exportações chinesas caíram 7,7%, enquanto as importações diminuíram 5,5%, gerando superávit comercial de US$ 510 bilhões. As compras de petróleo bruto registraram avanço de 14% ante o ano anterior, enquanto que as importações de minério de ferro avançaram 7,5%, e as de cobre tiveram acréscimo de 2,9%. Em 2015, o país registrou superávit maior, de US$ 594,5 bilhões.
1,96%, após deflação de 4,97% em dezembro, o que acabou pressio-nando tanto a inflação atacadista quanto a de varejo, que subiram 1,13% e 0,40%, respectivamente.
O IBC-Br, considerado uma prévia do PIB (“PIB do BC”), apresentou sinais de estabilização e registrou alta de 0,2% no mês de novembro ante outubro, acima da expectativa do mercado. No acumulado do ano, o indicador caiu 4,59% (4,76% com ajuste), e nos doze meses encerra-dos em novembro, a queda foi de 4,76% (ou 4,96% com ajuste). Outro bom sinal foram as vendas no varejo, que registraram o melhor resulta-do para novembro desde 2007, com alta de 2% em novembro ante outubro (segundo o IBGE), e a melhor marca para qualquer mês desde julho de 2013. No entanto, no acumulado do ano e em 12 meses, houvea queda de 6,4% e 6,5%, respectivamente. Em 2015, a queda foi de 4,3%.
Na cena política, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova operação para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal, que teria ocorrido entre os anos de 2011 e 2013, pelo menos. Dentre os alvos dessa investigação, está o ex-minis-tro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. A operação, batizada de Cui Bono, surgiu de outra operação, a Catilinárias, em que a PF encontrou um aparelho celular em desuso na residência do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Neste celular, foi extraída uma troca de mensagens eletrônicas entre Cunha e Geddel, sobre a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca de liberação de créditos para grandes empresas junto à Caixa. Na China, o superávit comercial diminuiu de US$ 44,61 bilhões em novembro para US$ 40,82 bilhões em dezembro. As exportações caíram 6,1% em dezembro, ante alta de 0,1% em novembro, e acima da Na semana que passou, contamos com a divulgação dos seguintes
indicadores no Brasil: a taxa Selic, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de janeiro, e o índice de atividade mensal do Banco Central (IBC-Br) de novembro. Na China, foram divulgados dados da balança comercial do mês de dezembro.
Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no ano, a taxa Selic foi reduzida, por unanimidade, de 13,75% para 13%. De acordo com uma pesquisa do Broadcast Projeções, apenas 5 de 71 instituições financeiras consultadas esperavam o corte de 0,75 p.p., sendo que a maioria (65) esperava corte de 0,50 p.p. Ao justificar essa decisão, o Banco Central (BCB) cita a atividade econômica ainda em queda, a melhora nas expectativas de inflação (citada abaixo) e na aprovação das reformas fiscais. A instituição também demonstrou cautela em relação ao ambiente externo, que segue incerto.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerada a medida oficial de inflação, veio abaixo do esperado pelo mercado e encerrou o ano de 2016 em 6,29%, abaixo do teto da meta (6,50%) e dos resultados de 2015 (10,67%) e 2014 (6,41%). No mês de dezembro, o índice subiu 0,30%, após recuar de 0,26% para 0,18% de outubro para novembro, influenciado pela aceleração dos grupos de Alimentos e Bebidas (de -0,20% em novembro para 0,08% em dezembro), Despesas Pessoais (de 0,47% para 1,01%) e Transportes (de 0,28% para 1,11%). A inflação apurada na primeira prévia do IGP-M também apresentou aceleração entre dezembro e janeiro, indo de 0,20% para 0,86%, pressionada pelas altas do atacado, principalmente em diesel (4,53%) e minério de ferro (16,23%), e no varejo, com alimentos in natura subindo
surpreendidos pela intensidade do corte, já que o BCB não havia dado uma sinalização mais firme de um possível corte mais agressivo. O dólar fechou a semana em queda de 0,13%, acompanhando o movimento no exterior, dada a falta de detalhes sobre as medidas econômicas a serem tomadas pelo governo Trump nos Estados Unidos. Outro fator que contribuiu para essa queda foi o aumento do fluxo de recursos para o Brasil, com a retomada de captações externas das empresas, a exemplo de Fibria e Petrobras.
O Ibovespa encerrou a semana acumulando alta de 3,22%,
impulsionado pelo corte da taxa Selic, que traz benefícios a praticamente todas as empresas, principalmente as mais endividadas, e, num segundo momento, cria melhores condições para o desendividamento das famílias e a retomada do consumo.
Também influenciados pelo corte da taxa Selic, os juros futuros encerraram em queda: o DI de jan/18 fechou cotado a 11,06%; o de jan/19, a 10,53%; e o de jan/21, a 10,80%. Os investidores foram
Por fim, vale mencionar que os Estados Unidos, ainda sob o governo Obama, abriram mais uma disputa contra a China na Organização Mundial de Comércio (OMC), por subsídios concedidos a produtores chineses de alumínio. O governo americano reclama da concessão de empréstimos artificialmente baratos concedidos a produtores de alumínio. Os ânimos entre os dois países devem se acirrar ainda mais após a posse de Donald Trump, em 20 de novembro.
expectativa de 3%. Já as importações chinesas avançaram 3,1% no
confronto anual de dezembro, ante avanço de 6,7% em novembro. Ao longo de 2016, as exportações chinesas caíram 7,7%, enquanto as importações diminuíram 5,5%, gerando superávit comercial de US$ 510 bilhões. As compras de petróleo bruto registraram avanço de 14% ante o ano anterior, enquanto que as importações de minério de ferro avançaram 7,5%, e as de cobre tiveram acréscimo de 2,9%. Em 2015, o país registrou superávit maior, de US$ 594,5 bilhões.
0,20% 1,09% 1,04% 0,76% 2,32% 12,88% 0,30% 6,29% 6,29% 0,45% 1,49% 1,31% 1,20% 2,28% 0,45% 1,53% 1,35% 1,24% 2,31% 14,04% 23,88% 21,63% 15,42% 33,01% 29,23% 32,85% 32,52% 33,50% 38,62% 17,63% R$ 3,22 -0,13% -0,98% -0,98% -19,85% 21,79% 63.652 3,22% 5,69% 5,69% 63,44% 32,49% 2.275 -0,10% 1,60% 1,60% 20,33% 12,44% Dezembro 13.01.17 13.01.17 16 DE JANEIRO DE 2017
30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 55.000 60.000 65.000 70.000
jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 63651,52 1.750 1.850 1.950 2.050 2.150 2.250 2.350
jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 2274,64 R$ 2,5000 R$ 2,7000 R$ 2,9000 R$ 3,1000 R$ 3,3000 R$ 3,5000 R$ 3,7000 R$ 3,9000 R$ 4,1000 R$ 4,3000
jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 R$ 3,2182 $25,00 $30,00 $35,00 $40,00 $45,00 $50,00 $55,00 $60,00
jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 $55,52 R$ 380,00 R$ 430,00 R$ 480,00 R$ 530,00 R$ 580,00 R$ 630,00
jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 R$ 516,55 360 370 380 390 400 410 420 430 440
jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 433,87
13.01.17 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
nov-10 mai-11 nov-11 mai-12 nov-12 mai-13 nov-13 mai-14 nov-14 mai-15 nov-15 mai-16 nov-16 73,3 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130
ago-10 fev-11 ago-11 fev-12 ago-12 fev-13 ago-13 fev-14 ago-14 fev-15 ago-15 fev-16 ago-16 84,8 10 10,5 11 11,5 12 12,5 13 13,5 14
jan-17 jan-18 jan-19 jan-20 jan-21 jan-22 jan-23 jan-24 jan-25 jan-26 jan-27 jan-28 jan-29 jan-30 1D 1M 6M
13.01.17 16/01/2017 17/01/2017 17/01/2017 18/01/2017 18/01/2017 18/01/2017 18/01/2017 18/01/2017 18/01/2017 18/01/2017 19/01/2017 19/01/2017 19/01/2017 19/01/2017 19/01/2017 20/01/2017 20/01/2017 20/01/2017 20/01/2017 20/01/2017 20/01/2017 BR BR BR BR EUA EUA EUA EUA EUA EUA BR BR BR EUA EUA BR China China China China China Jan Jan Jan Dec Dec Dec Dec Dec Dec Jan Jan Jan 01/jan 01/jan Dec 4Q Dec Dec Dec Dec --0.96% --0.3% 0.2% 2.1% 2.2% 0.6% 75.4% 0.91% 0.44% 6.08% 252k --6.7% 6.1% 6.0% 10.7% 10.4% 100.3 0.20% 48.0 0.2% 0.2% 1.7% 2.1% -0.4% 75.0% 0.41% 0.19% 6.58% 247k 2087k 3093b 6.7% 6.2% 6.0% 10.8% 10.4% CNI Consumer Confidence
IGP-10 Inflação FGV M/A
COPOM Monetary Policy Meeting Minutes Confidência industrial CNI
IPC M/M
IPC exc alimentos e energia M/M IPC A/A
IPC exc alimentos e energia A/A Produção industrial M/M Utilização da capacidade IGP-M INflation 2nd Preview IPCA-15 Inflação IBGE M/M IPCA-15 Inflação IBGE A/A
Novos pedidos de seguro-desemprego Seguro-desemprego
Federal Debt Total PIB A/A
Produção industrial A/A
Produção industrial acum no ano A/A Vendas no varejo A/A
Vendas varejo acum/ano A/A