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Relatório de Gestão Junho 2018

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Academic year: 2021

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Cenário Macroeconômico

Em junho, o cenário doméstico foi marcado, principalmente, pela forte atuação cambial do Banco Central. A moeda brasileira apresentou comportamento estável ao longo do 1º trimestre de 2018, ao redor de 3,3 reais por dólar. Nos dois meses seguintes, no entanto, depreciou 12% e levou o BC a iniciar, em maio, uma intervenção diária de US$ 250 milhões, aumentada para US$ 750 milhões uma semana depois. No último mês, o real chegou a desvalorizar ainda quase 5%, quando o BC anunciou um grande programa de swap cambial, que totalizou US$ 36 bilhões. Apesar dessa grande atuação, o câmbio depreciou em torno de 4% no período.

No que tange à política monetária, o Copom tomou a decisão de manter a taxa de juros estável em 6,5% em sua última reunião. Havia algumas especulações no mercado de que o BC pudesse subir os juros para conter a alta do dólar. Na nossa avaliação, a autoridade monetária foi clara na comunicação de que não usará os juros para segurar o câmbio e que eles só serão utilizados para conter os efeitos secundários de um choque cambial, principalmente aqueles oriundos de uma possível desancoragem das expectativas e aumento dos mais diversos núcleos de inflação. Diferentemente dos outros comunicados e atas, o Copom pareceu não querer se comprometer com os próximos passos da política monetária.

Em relação aos dados, o IPCA-15 de junho subiu 1,1%, maior variação para o período em quase 20 anos. A inflação acumulada em 12 meses deu um salto de 2,7%, em maio, para 3,7% no último mês. As principais altas foram alimentação, gasolina e energia elétrica, sendo as duas primeiras diretamente afetadas pela greve dos caminhoneiros. As expectativas para 2018 também foram significativamente impactadas, não só pela greve, como pela depreciação cambial, subindo de 3,6% no final de maio para 4% no final de junho.

Os principais números de atividade, PIM e PMC, ainda de abril, surpreenderam positivamente. As expectativas de crescimento do PIB para 2018, porém, que terminaram maio em 2,3%, estão agora em 1,5%. Os dados de confiança divulgados pela FGV apresentaram retração, principalmente a do consumidor, que caiu 5,5% no mês. Com relação ao emprego, tanto o CAGED quanto a PNAD contínua, seguem mostrando um cenário de lenta recuperação.

Apesar da greve e da recuperação da atividade mais lenta que o esperado, os dados de arrecadação seguem surpreendendo positivamente. O governo também tem conseguido manter as despesas sob controle. Esperamos que, mesmo com as concessões feitas durante a paralisação, a meta de fiscal de déficit de R$ 159 bilhões seja cumprida.

O cenário internacional continuou apresentando crescimento moderado e menos sincronizado entre as principais economias mundiais. Com dados mais fracos de atividade na Europa e no Japão, o diferencial de crescimento dos EUA em relação aos demais países desenvolvidos tem aumentado, o que, aliado à política de normalização monetária gradual do FED, favorece a valorização do dólar frente a uma cesta mais ampla de moedas e contribui para um cenário internacional mais desafiador para as nações emergentes. Embora a atividade econômica tenha crescido a taxas menores na Europa e no Japão, o crescimento econômico global continua robusto e elevado para médias históricas.

Nos EUA, a inflação de maio medida pelo PCE finalmente superou a meta de 2% estabelecida pelo FED. Essa dinâmica dos preços já era esperada e condiz com o rítmo de ajuste gradual da política monetária proposta pelo Banco Central americano, que tem continuamente sinalizado que a inflação pode permanecer um pouco acima da meta por algum tempo, dada sua simetria. O mercado de trabalho americano, por sua vez, continua mostrando sinais de aquecimento, com o nível de desemprego de maio em seu menor patamar em 18 anos. Diante dessa conjuntura, o FOMC decidiu aumentar a taxa de juros em 0,25 bps na última reunião do dia 13 de junho. A alta já estava amplamente precificada no mercado, tendo em vista a já mencionada gradualidade da política. Adicionalmente, a revisão dos “dots” apontou um aumento a mais dos juros em 2018, o que levaria a mais duas elevações até o fim do ano, em vez de uma. A mediana dos dots também passou a indicar mais uma alta em 2019 em relação ao relatório anterior.

Assim, a expectativa é de que o FED deve subir os juros ao menos mais uma vez em 2018 e mais duas vezes em 2019, embora sempre cauteloso para não ocasionar um aperto muito forte das condições financeiras a ponto de afetar negativamente a confiança na recuperação americana ou gerar grande turbulência aos países emergentes.

Relatório de Gestão

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2 Além do dólar mais forte, as tensões comerciais e políticas

também ajudaram a moldar um cenário internacional mais adverso. As ações mais recentes da Casa Branca mostram um endurecimento nas demandas não só com o mercado chinês, mas também com a Europa e com seus parceiros de NAFTA, Canadá e México, que retaliarão as tarifas americanas sobre o aço e o alumínio. Embora o efeito das disputas comerciais ainda não seja visto na atividade econômica, os indicadores de confiança na Europa e na Ásia passaram a refletir a preocupação com um possível escalonamento das tarifas praticadas.

No campo político, o risco que vinha da Europa em face da formação de um governo populista na Itália e da deposição do primeiro-ministro da Espanha foi parcialmente mitigado, uma vez que os novos líderes de ambos os países mostraram maior compromisso em manter os núcleos de política econômica das gestões anteriores. Na Alemanha, os indícios de uma resolução sobre a questão imigratória com um acordo firmado entre Angela Merkel e seu Ministro do Interior, Horst Seehofer, deve controlar as tensões dentro da coalizão no curto prazo.

Quanto à atividade econômica, a Zona do Euro tem demonstrado certa desaceleração, mas com nível ainda robusto. A inflação mostra sinais mais fortes de crescimento e atingiu, em junho, a meta do Banco Central Europeu (BCE) de 2%, o que não acontecia há mais de um ano. Frente a esse padrão de evolução dos preços e de uma atividade moderada, porém sólida, o BCE anunciou, como esperado, que encerrará seu programa de compra de ativos no fim deste ano, mas que somente aumentará as taxas de juros em meados de 2019, ratificando a normalização gradual da sua política monetária.

Na China, os dados de vendas no varejo e produção industrial continuam corroborando o movimento de estabilização do crescimento iniciado no começo deste ano, tal como planejado pelo governo e dentro das medidas adotadas para conter o avanço do crédito na economia e a trajetória de desenvolvimento do setor financeiro. Adicionalmente, os esforços em abrir o mercado financeiro local para investidores estrangeiros devem ajudar na dinâmica de transição para uma estrutura econômica menos alavancada e com um setor financeiro mais robusto. Nas últimas semanas, no entanto, houve um movimento mais forte de desvalorização do yuan e um desempenho negativo do mercado de ações em Xangai por conta das preocupações em relação ao impacto da disputa comercial com os EUA. Diante disso, o Banco Central Chinês comunicou que atuará para estabilizar a moeda em um patamar razoável, evitando maiores depreciações do câmbio.

Estratégia Multimercado – MACRO

Ao longo do mês de junho, aumentamos o risco da carteira com posições mais pessimistas em relação ao Brasil. Nossa avaliação é de que a associação do avanço de importantes riscos eleitorais, dada a proximidade da data da eleição, e da diminuição da liquidez global não está refletida de maneira adequada nos prêmios dos mercados locais, especialmente no de câmbio, onde a moeda brasileira foi levada para perto de 3,70 após a intervenção do Banco Central.

Na parte local, operamos com um portfólio aplicado em renda fixa real via NTN-B 2023, 2022 e 2021, e aproveitamos a supracitada intervenção do BC para montar posições compradas em dólar americano contra real. Na parte externa da carteira, encerramos a posição comprada em bolsa japonesa devido à percepção de aumento de riscos relacionados às medidas protecionistas e à diminuição da liquidez global. Além disso, seguimos com pequena posição tomada em taxa de juros de 10 anos dos Estados Unidos e posição comprada em iene japonês contra dólar americano através de opções.

Em termos de resultado, o book nacional da estratégia teve contribuição positiva no mês. Esses ganhos foram concentrados na posição comprada em dólar contra real. O portfólio de renda fixa teve leve perda no mês.

O book internacional apresentou resultado ligeiramente negativo, com perdas principalmente na composição de renda fixa.

Estratégia Long Short

ARX Long Short FIC FIM

Em junho, o fundo apresentou um rendimento de -0,17%, com uma volatilidade anualizada de 2,94% em 12 meses. Mantivemos uma exposição bruta (compras + vendas) ao redor de 88% e apresentamos exposição financeira próxima de 9%.

As principais contribuições positivas vieram da posição comprada em Embraer e das posições vendidas em Itaú e Santander, enquanto a principal parcela do impacto negativo na carteira veio das posições compradas em Vulcabras, Equatorial e Usiminas.

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Ao longo do mês, o mercado teve forte queda refletindo um cenário mais incerto tanto no exterior como no crescimento doméstico.

No âmbito internacional, a retórica de uma possível guerra comercial entre China e Estados Unidos se intensificou, gerando receios de que um conflito deste tipo poderia reduzir significativamente o crescimento global. Além disso, uma política mais agressiva de aumentos de juros por parte do Federal Reserve tem causado uma redução de liquidez nos mercados, pressionando o preço dos ativos, especialmente nos mercados emergentes.

Junto com esse fator externo, o cenário interno segue incerto, com revisões desfavoráveis de crescimento perante o impacto negativo da greve dos caminhoneiros em diversos indicadores de confiança.

Frente a esse ambiente de aversão a risco, ações mais expostas à atividade doméstica, caso de Vulcabras e Usiminas, acabaram sofrendo bastante. Essas empresas vendem grande parte de seu volume no mercado brasileiro e uma forte desaceleração da economia impacta negativamente suas projeções de lucros futuros.

Com relação à Usiminas, embora sua maior demanda venha do mercado local, o preço de seus produtos tem como base para o preço do aço no mercado externo que é, consequentemente, influenciado pelo câmbio. Com a alta do dólar, que chegou ao patamar de R$ 3,80, a companhia tem adotado um movimento extremamente relevante de aumento de preços e que deve melhorar seus resultados. Acreditamos que a trajetória da ação não está refletindo seus fundamentos, o que torna seu valuation ainda mais atrativo.

A Vulcabras também se beneficia do movimento do câmbio, dado que seus seus principais competidores são grandes marcas internacionais e a desvalorização do real torna seus produtos mais competitivos, permitindo ainda ganhos de participação de mercado. Além disso, a companhia segue realizando seu plano de investimentos conforme o planejado, o que deve trazer importantes ganhos no resultado com a economia de custos e aumento de produtividade. Adicionando o fato de que a ação está sendo negociada a baixos múltiplos de lucro, enxergamos que hoje o papel precifica um cenário caótico na economia, que não corresponde aos níveis de preço dos demais ativos da bolsa.

Estratégias Ações

ARX Income FIA

No mês de junho, a rentabilidade do fundo foi de -3,29% e a do Ibovespa, -5,20%.

Apresentaram contribuições positivas as altas de Eletropaulo, Embraer e B2W Digital.

Os principais impactos negativos foram Usiminas, Itausa e Petrobras PN.

As ações da Eletropaulo subiram no mês com a oferta da italiana Enel, que venceu o leilão de compra de controle da empresa em disputa com a espanhola Iberdrola por meio da sua controlada, Neoenergia.

As ações da Embraer também tiveram retorno positivo com o aumento das chances do negócio com a Boeing se concretizar.

No lado negativo, o destaque foi a queda das ações da Usiminas, impactada pela piora na perspectiva do crescimento doméstico e o aumento da tensão comercial entre EUA e China.

ARX FIA

Em junho, a rentabilidade do fundo foi de - 5,39% contra - 5,20% do Ibovespa.

As principais contribuições positivas, em termos de alfa, vieram de Embraer, Suzano e Magazine Luiza, enquanto as principais perdas vieram de Usiminas e Gerdau.

O avanço das negociações para a fusão de Embraer e Boeing, fez com que suas ações acumulassem forte valorização no período.

A Embraer é a empresa mais eficiente e inovadora de aviação regional, com a maior participação de mercado no segmento de aviões de 100 a 140 lugares, e se tornou estratégica para a Boeing após a Airbus, sua maior concorrente no mercado de 160 a 200 lugares, anunciar a aquisição da Bombardier, detentora do produto CSeries, maior competidor da Embraer em aviação regional.

Airbus e Boeing dominam o mercado de 160 a 200 lugares, mas não tinham produto para competir no mercado de 100 a 140 lugares, onde Bombardier e Embraer dominam. Na nossa visão, com a compra da Bombardier pela Airbus, a parceria com a Embraer torna-se ainda mais importante e

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4 necessária para a Boeing, uma vez que, com o novo

produto, o E2 com capacidade de até 146 lugares, a Embraer começa a atacar a faixa mais baixa de atuação de Boeing e Airbus, onde ambas operam com versões encurtadas de seus aviões maiores, menos eficientes. Acreditamos, ainda, que a fusão pode gerar outras sinergias tais como alavancagem das vendas da Embraer, dada a complementariedade do mix de produtos entre as duas companhias, e redução de custos pelo aumento da escala com as compras da Boeing.

O fundo tem suas maiores posições setoriais em bancos, varejo e siderurgia.

O foco da estratégia segue no longo prazo e em ativos com valuation descontado ou com premissas pouco agressivas, onde ainda vemos uma assimetria de risco versus retorno favorável.

ARX Long Term FIC FIA

O fundo rendeu -4,79% no primeiro semestre de 2018 contra uma variação de -4,76% do Ibovespa no mesmo período.

No início do ano, principalmente entre janeiro e fevereiro, observamos a divulgação de diversos indicadores econômicos locais positivos, como a inflação de 2017 controlada, fechando o ano em 2,95%, e dados de atividade, como as pesquisas mensais de comércio, industrial e serviços ainda em expansão. Simultaneamente o governo ainda buscava a aprovação da Reforma da Previdência com o objetivo de equilibrar as contas do governo nos próximos anos.

Nesse ínterim, houve um significativo aumento dos preços de ativos de risco, com destaque para algumas ações na bolsa, e queda na curva de juros brasileira. A taxa de câmbio ficou praticamente constante, movimento explicado principalmente pela boa dinâmica de crescimento nos mercados de países desenvolvidos como EUA e Europa. A partir de meados de março e abril, notamos uma mudança nas expectativas sobre o mercado local, influenciada pelos decepcionantes dados de atividade e pelo afastamento da possibilidade de qualquer tipo de Reforma da Previdência por parte do governo, tanto pela sua falta de popularidade como pela proximidade do início das campanhas eleitorais de deputados e congressistas governistas.

Em paralelo à queda dos fundamentos da economia local, podemos destacar dois fatores externos que influenciaram negativamente as bolsas mundiais e, consequentemente, o mercado brasileiro: o aumento de tensão entre EUA e China acerca da política comercial entre os dois países e a queda das ações de empresas de tecnologia americanas como Google, Twitter e Facebook em razão do escândalo envolvendo a divulgação ilícita de dados dos usuários do Facebook para a Cambridge Analytics.

O embate comercial entre EUA e China pode ter impacto mais relevante no crescimento mundial dos próximos anos caso outros países também comecem a adotar medidas similares, como contrapartida da política do governo Trump. Como resultado, houve alta do dólar em relação às outras moedas mundiais, principalmente nos mercados emergentes. Nos próximos meses, os desdobramentos desses conflitos e suas consequências ficarão mais evidentes.

No final do semestre, a greve dos caminhoneiros levou a uma crise de abastecimento em todo o país. Sua consequência imediata foi a implementação de subsídio de diesel por parte do governo, ocasionando uma revisão negativa dos números de atividade doméstica. Além disso, intensificaram-se os questionamentos a respeito da independência da gestão da Petrobras, principalmente quanto o possível fim da sua política de preços de combustíveis. O aumento da pressão popular sobre a empresa culminou com a saída do seu presidente.

No período, o fundo teve uma rentabilidade similar ao índice Ibovespa, com uma dispersão relevante de retornos entre seus ativos. Dentro do portfólio, por um lado, alguns papéis apresentaram rentabilidade positiva e acima do índice, como Grupo NotreDame Intermédica, Hapvida e Suzano. Por outro lado, ações ligadas à recuperação da economia doméstica e do consumo, como Vulcabras e Hering, sofreram bastante, além do setor de eletricidade. Grupo NotreDame Intermédica e Hapvida Duas estrearam na bolsa no último semestre. Ambas focam no segmento de planos de saúde verticalizados, ou seja, não somente comercializam planos, mas possuem também uma rede própria hospitalar e de clínicas e conseguem, assim, mitigar o problema de conflito de interesse entre os diversos agentes da sua cadeia de valor. Participamos das duas aberturas de capital por entendermos que as companhias estão bem posicionadas para participar do processo de consolidação do setor de saúde no Brasil nos próximos anos.

A atuação do Grupo NotreDame Intermédica está focada no estado de São Paulo, onde conta, atualmente, com mais

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de 1,5 milhão de vidas. A empresa também está começando seu processo de expansão na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, apesar de já ter mais de 500 mil vidas no local. Além disso, possui grande experiência em adquirir ativos, como hospitais já estabelecidos, e incorporá-los ao seu modelo de negócio, reduzindo a estrutura de custos da unidade e melhorando a qualidade de atendimento através do seu corpo clínico e reforma das unidades.

A Hapvida, por sua vez, é a principal empresa de saúde verticalizada nas regiões norte e nordeste do país, com mais de 2 milhões de vidas asseguradas. Possui bom histórico de entrada em novas regiões metropolitanas com foco em atendimento de qualidade e custo de plano abaixo dos seus concorrentes, conseguindo, assim, aumentar rapidamente sua participação de mercado nesses novos lugares. No processo de abertura de capital, a companhia já indicou que busca se expandir pelo menos para novas localidades no sul do país e outras regiões metropolitanas nos estados onde já atua.

As ações da Suzano, empresa do setor de papel e celulose, apresentaram uma relevante valorização no período por conta de um conjunto de fatores positivos. O primeiro foi a confirmação do processo de fusão com a Fibria, detentora da maior capacidade de produção de celulose no mundo, que, além de representar um passo importante para sua consolidação no setor, gerará grandes ganhos de sinergia para a Suzano. O segundo foi a contínua dinâmica de elevação de preços da celulose nos mercados internacionais, ditada pela combinação de uma demanda global mais forte e por fechamentos de capacidade inesperados na Ásia. Por último, a recente depreciação do real frente às principais moedas exerce um duplo benefício à companhia: ganho de competividade com a moeda nacional mais fraca e a elevação de suas receitas, dado que grande parte dela advém das exportações de celulose.

Com relação à Vulcabrás, vimos uma desaceleração de receita, dado o ambiente doméstico incerto, potencializada pela baixa liquidez das ações. No entanto, o plano de melhoria de produtividade via investimentos em maquinário segue em dia e a desvalorização do real torna seus produtos ainda mais competitivos, uma vez que seus maiores concorrentes, marcas internacionais, importam grande parte dos calçados vendidos. No patamar de preço atual, a ação está sendo negociada a múltiplos que precificam níveis muito baixos para o mercado interno, que não condizem com o que acreditamos ser recorrente a médio prazo.

No caso da Hering, além da falta de perspectiva de melhora do mercado, há um processo de turnaround com nova troca de diretoria em menos de um ano, na tentativa de reerguer a empresa. Em um momento de redução de liquidez nos mercados, é natural a procura por ativos mais resilientes e a saída dos mais arriscados.

A alocação em ações do setor elétrico também sofreu no semestre, particularmente as posições em Equatorial e Eletrobras. Apesar de cada companhia ter sua particularidade, dois eventos exerceram impactos negativos. O primeiro foi o forte movimento de elevação das taxas de juros diante da deterioração dos fundamentos da economia brasileira, em especial das taxas reais embutidas nos títulos públicos de mercado, uma vez que esse setor opera de maneira alavancada. O segundo foi o atraso do processo de venda das distribuidoras da Eletrobras junto da significativa redução das chances de privatização da estatal.

Embora notemos que exista uma assimetria considerável no preço atual das ações da Eletrobras por conta da mudança de perfil do governo, mais fragilizado e menos disposto a priorizar seus esforços na privatização da companhia, decidimos encerrar o investimento. Outro fator agravante é a elevação da incerteza em relação às eleições para presidente, onde candidatos com perfil menos ortodoxo começaram a crescer nas pesquisas. No caso da Equatorial, avaliamos que a ação está muito descontada frente à capacidade da companhia de gerar valor e de seu histórico positivo de alocação de capital. Observamos que a ação apresenta uma taxa de retorno real bem interessante e avaliamos que ela será uma das protagonistas no movimento de consolidação do segmento de distribuição do setor elétrico.

Em suma, a despeito do aumento dos riscos, principalmente no cenário doméstico, com a aproximação das eleições e deterioração da economia, consideramos que vários setores da bolsa já refletem perspectivas muito negativas. Acreditamos que temos uma carteira equilibrada, capaz de suportar a elevação natural da volatilidade durante o processo eleitoral e que detém ações de companhias com capacidade de gerar valor e que apresentam taxas de retorno bastante atrativas.

Estratégia Equity Hedge

ARX Extra FIC FIM

Com relação à parte macro da carteira, iniciamos o semestre com posicionamento comprado em Brasil,

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6 expostos sobremaneira por posições aplicadas em juros

reais e nominais na parte intermediaria da curva. Essas posições indicavam prêmios significativos, principalmente ao observarmos que os nossos cenários prescreviam inflação bastante comportada e recuperação da economia abaixo das expectativas do FOCUS.

Na segunda metade do período, diante da aproximação de um ciclo eleitoral que se mostrava ainda muito indefinido e com dúvidas relevantes em relação à capacidade e/ou vontade dos principais concorrentes de implementar as reformas necessárias, migramos gradualmente para um portfólio neutro e, após a intervenção do Banco Central de pouco mais de US$ 30 bilhões, vendido em Brasil, principalmente através da compra de dólar americano contra real.

Os ganhos da estratégia local se concentraram na parte de renda fixa na primeira metade do semestre e, na desvalorização do real na segunda. Além disso, tivemos leve ganho em estratégias de arbitragem de curva de juros, sem exposição direcional relevante.

Na parte de renda fixa internacional, operamos posições tomadas em juros globais, principalmente via juro real inglês longo e juros nominais americanos, visando capturar uma reprecificação das curvas frente às expectativas de crescimento mais fortes e a um ambiente com mais pressões inflacionárias. Esse book apresentou resultado levemente positivo.

Operamos também em bolsas globais expressas, primordialmente através de posição comprada em bolsa japonesa. Enxergávamos prêmios interessantes à luz de bom crescimento de lucros e um ambiente de custo de oportunidade muito baixo. Essa parte do portfólio apresentou resultados levemente negativos.

Finalmente, na parte de moedas internacionais, tivemos contribuição negativa devido principalmente a uma posição comprada em coroa sueca, que foi zerada nos primeiros meses do semestre.

Entramos na segunda metade de 2018 com a carteira liquidamente vendida em Brasil combinando uma posição comprada em dólar contra real e uma posição menor, em termos de risco, comprada em NTN-Bs 2021, 2022 e 2023. Isso representa a nossa percepção tanto direcional, de que os prêmios atuais nas classes de ativos do mercado nacional não refletem de maneira adequada os riscos associados aos desafios políticos e econômicos vindouros, quanto relativa, de que os juros reais na parte intermediária

da curva ainda se apresentam como uma boa alocação dos recursos mantidos no país.

Na parte externa, encerramos as posições em bolsa dada a nossa visão de que a liquidez global está deixando de ser um fator que impulsiona os preços dos ativos no âmbito internacional e de que existem riscos crescentes de um recrudescimento das medidas protecionistas nas duas maiores economias do mundo. Mantemos pequenas posições compradas em iene japonês, através de opções, e tomadas em juros nominais americanos.

Na estratégia relativa à alocação em bolsa, o fundo teve um impacto positivo devido ao beta da carteira. A geração de alfa ficou praticamente zerada no semestre.

As maiores contribuições positivas, em termos de alfa, vieram das posições compradas em Metalúrgica Gerdau e Hapvida, além da posição vendida em Raia Drogasil, enquanto as principais perdas foram origanadas em posições compradas em Hering e BR Malls, bem como na posição vendida em Itaú.

Durante os primeiros seis meses de 2018, a bolsa brasileira apresentou alta volatilidade. Tendo iniciado o ano em forte trajetória de valorização com visões otimistas sobre as eleições de outubro, aprovação de reformas fiscais importantes e um cenário internacional extremamente benigno de crescimento mundial sincronizado, o Ibovespa chegou a apresentar alta de aproximadamente 15%. Entretanto, a partir de maio, esse cenário se deteriorou. A dinâmica doméstica foi fortemente prejudicada pela greve dos caminhoneiros. Além dos diretos impactos produtivos na economia, as respostas do governo brasileiro à paralisação mostraram a fraqueza da administração central, bem como uma precária base de mobilização no congresso. As expectativas de aprovação de uma reforma fiscal relevante foi dissipada e o evento acabou por minar ainda os índices de confiança, tanto dos consumidores quanto do empresariado, gerando revisões constantes nas expectativas de crescimento nacional. Junto desses fatores, o aumento das incertezas em relação às eleições, onde candidatos extremistas seguem dominando as pesquisas, acabou por gerar pressão ainda maior sobre o preço dos ativos.

A piora no ambiente externo diante de retórica crescentemente belicosa entre Estados Unidos e China no campo de comércio, com diversos analistas apontando para o início de uma “Trade War”, da reversão no movimento de aumento da liquidez global, da postura mais agressiva do Federal Reserve em relação à subida de juros, gerando pressão sobre as moedas de países

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emergentes e levando o mercado a precificar aumento de juros para conter possíveis desvalorizações excessivas contribuíram para o aumento da aversão a risco.

Mesmo frente a esse cenário mais desafiador, que levou o Ibovespa a uma queda de 16% desde maio, colocando a bolsa em cenário negativo no ano, enxergamos algumas oportunidades de investimento que se provaram acertadas e ainda parecem bastante interessantes.

Dentre eles, destacamos nossa posição em Hapvida, empresa que atua no setor de saúde como uma operadora integrada. Após longos estudos sobre o setor e, principalmente, sobre as fortes vantagens competitivas da companhia, acreditamos que ela tem um sólido caminho de crescimento pela frente.

Os gastos com saúde se expandem a taxas expressivas no Brasil, em uma dinâmica apoiada no movimento de inversão da pirâmide etária da população – idosos tendem a gastar mais com saúde do que jovens – e também devido a incentivos desalinhados na cadeia. Nesse cenário, os planos de saúde tem sofrido constantes pressões de custos e se vêem obrigados a repassar a conta para os clientes finais – empresas – que recebem aumentos de preços muito acima da inflação.

A Hapvida, entretanto, por ser uma companhia que, além de vender planos, também possui hospitais, consegue controlar melhor a cadeia, alinhando os incentivos e evitando grandes crescimentos de sinistralidade. Isso permite que ela ofereça preços muito mais competitivos e com boa rentabilidade, possibilitando ganhos contínuos de market share.

Na nossa visão, a empresa se consolidou como a melhor alternativa em termos de custo, proporcionando um crescimento sustentável de longo prazo apenas pelo ganho de mercado dos concorrentes. Esse crescimento, por sua vez, deve gerar ganhos de escala, por exemplo na economia de custo na compra de insumos. Como essa geração de valor pode ser repassada aos clientes em forma de preços ainda menores, seus ganhos de participação de mercado aumentam, em um ciclo virtuoso. Diante desses fatores, mesmo com a forte valorização do papel no período, optamos por mantê-lo em nossa carteira, e acreditamos que o valuation da ação ainda não reflete as perspectivas de crescimento que a Hapvida possui.

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Rentabilidade (%)

Estratégias/Fundos Jun-18 Mai-18 Abr-18 Ano3 12meses Desde o início Data de

início

PL médio 12 meses4

DI

BNY Mellon ARX Cash FI RF CP 0,47 0,47 0,47 2,91 6,85 539,62 13/05/02 30.180

% do CDI 91,62 91,59 91,59 91,75 92,45 90,55

BNY Mellon ARX FI RF Ref. DI LP 0,47 0,46 0,47 2,86 6,82 301,57 03/02/05 154.811

% do CDI 90,72 88,95 90,20 90,08 92,09 90,50

Multimercado

ARX Target Institucional FIM 0,87 0,01 0,28 3,61 8,11 1.133,76 02/09/99 72.264

% do CDI 168,03 1,53 54,48 113,67 109,51 114,24

ARX Especial FIC FIM2 1,13 -0,87 0,40 3,15 6,91 162,25 15/12/09 153.666

% do CDI 219,12 -167,64 76,72 99,22 93,21 121,42

Equity Hedge

ARX Extra FIC FIM 1,01 -1,14 0,68 2,14 4,87 783,93 23/12/03 597.770

% do CDI 195,98 -220,20 131,16 67,47 65,67 189,92

Long Short

ARX Long Short FIC FIM¹ -0,17 -0,60 1,35 1,57 4,57 518,38 16/03/05 130.040

% do CDI -32,89 -114,99 260,49 49,31 61,65 159,30

Ações

ARX Income FIA -3,29 -10,34 3,82 4,51 29,19 4.093,55 17/06/99 180.398

vs. Ibovespa (em p.p.) 1,91 0,53 2,95 9,27 9,28 3.571,16

ARX FIA -5,39 -11,26 0,02 -5,89 13,43 1.387,90 18/07/01 27.578

vs. Ibovespa (em p.p.) -019 -0,39 -0,86 -1,13 -3,48 967,68

ARX Long Term FIC FIA3 -3,85 -8,03 -1,67 -4,79 12,42 501,11 05/09/08 78.476

vs. Ibovespa (em p.p.) 1,35 2,84 -2,55 -0,02 -4,49 461,02

Previdência

ARX Income Icatu Previdência FIM -1,88 -6,60 1,48 2,69 15,51 829,81 21/09/00 19.878

Indexadores

CDI 0,52 0,52 0,52 3,18 7,41

Ibovespa -5,20 -10,87 0,88 -4,76 16,91

Small Cap -3,66 -11,31 2,37 -9,00 15,54

Notas: 1) Em 06/06/2017 o fundo ARX Long Short FIC FIM incorporou o fundo ARX Long Short 30 FIC FIM; 2) Em 12/12/2017 o fundo ARX Especial FIC FIM incorporou o fundo ARX Hedge Plus FIC FIM; 3) Em 27/12/2017 o fundo ARX Long Term FIC FIA incorporou o fundo Long Term Institucional FIA; 3) Ano Corrente; 4) Unidade: Milhares de Reais.

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Informações Importantes

BNY Mellon ARX Cash: O fundo tem por objetivo acompanhar a variação do CDI no curto prazo. Destinado ao público em geral. Taxa de administração de 0,5%a.a. Não há taxa máxima de administração. Não há taxa de performance. Aplicações e resgates cotizam em D0. Classificação ANBIMA: Curto Prazo. Aplicação Inicial Mínima: não há. Saldo de permanência no fundo: não há. Movimentação Mínima: não há.  BNY Mellon ARX FI Renda Fixa Referenciado DI LP: O fundo busca obter remuneração diária próxima ao CDI. Destinado ao público em geral. Taxa de administração de 0,5%a.a. Não há taxa máxima de administração. Não há taxa de performance. Aplicações e resgates cotizam em D0. Classificação ANBIMA: Referenciado DI. Aplicação Inicial Mínima: não há. Saldo de permanência no fundo: não há. Movimentação Mínima: não há.  ARX Target Institucional FIM: O fundo busca superar o CDI mediante a aplicação em carteira diversificada de ativos. Destinado ao público em geral. Taxa de administração de 0,9%a.a. Taxa de administração máxima de 1,35%a.a. Taxa de performance de 20% sobre o que exceder o CDI. Aplicações e resgates cotizam em D0. Resgates liquidam em D+1. Classificação ANBIMA: Multimercados Macro. Aplicação Inicial Mínima: R$ 5.000. Saldo de permanência no fundo: R$ 1.000. Movimentação Mínima: R$ 1.000.  ARX Especial FIC FIM: O fundo busca superar o CDI mediante a aplicação em carteira diversificada de ativos. Destinado ao público em geral. Taxa de administração de 2%a.a. Taxa de administração máxima de 3%a.a. Taxa de performance de 20% sobre o que exceder o CDI. Aplicações cotizam em D0 respectivamente. Resgates cotizam em D+4 ou D+0. Resgates liquidam em D+1 (dia útil) após a cotização do resgate. Classificação ANBIMA: Multimercado Macro. Aplicação Inicial Mínima: R$ 20.000. Saldo de permanência no fundo: R$ 5.000. Movimentação Mínima: R$ 5.000.  ARX Extra FIC FIM: O objetivo do fundo é aproveitar as melhores oportunidades de investimento através de uma administração ativa agressiva na alocação de seus recursos, visando superar o CDI ao longo prazo. Destinado ao público em geral. Taxa de administração de 2%a.a. Taxa de administração máxima de 2,5%a.a. Taxa de performance de 20% sobre o que exceder o CDI. Cotização em D0 com taxa de saída de 5% (cinco por cento) sobre o valor do montante resgatado e pagamento em D+1. Com isenção de taxa de saída: D+30, para conversão no próximo dia útil. Classificação ANBIMA: Multimercado Estratégia Específica. Aplicação Inicial Mínima: R$ 20.000. Saldo de permanência no fundo: R$ 5.000. Movimentação Mínima: R$ 5.000.  ARX Long Short FIC FIM: O objetivo do fundo é aproveitar as melhores oportunidades de investimento através de uma combinação em lastro de títulos públicos federais com uma administração ativa em ações, utilizando instrumentos disponíveis tanto no mercado à vista quanto em derivativos. O fundo visa superar o CDI no longo prazo. Destinado ao público em geral. Taxa de administração de 2%a.a. Taxa de administração máxima de 2.5%a.a. Taxa de performance de 20% sobre o que exceder o CDI. Aplicações e resgates cotizam em D+1 e D+4 respectivamente. Resgates liquidam em D+5. Classificação ANBIMA: Multimercado Estratégia Específica. Aplicação Inicial Mínima: R$ 20.000. Saldo de permanência no fundo: R$ 5.000. Movimentação Mínima: R$ 5.000. O Fundo ARX Long Short FIM incorporou os fundos ARX Long Short 30 FIC FIM e ARX Long Short 30 PF FIC FIM a partir de 19/02/2009.  ARX Income FIA: O objetivo do fundo é auferir rendimentos superiores à taxa de juros no longo prazo, por meio de investimento em ações. Destinado ao público em geral. Taxa de administração de 3%a.a. Taxa de administração máxima de 4%a.a. Não há taxa de performance. Aplicações cotizam em D0. Resgates cotizam em D+1. Resgates liquidam em D+4. Classificação ANBIMA: Ações Dividendos. Aplicação Inicial Mínima: R$ 20.000. Saldo de permanência no fundo: R$ 5.000. Movimentação Mínima: R$ 5.000. O fundo ARX Income FIA incorporou o Mellon Income 10 FIA a partir de 10/04/2007. O Ibovespa é mera referência econômica e não parâmetro objetivo do fundo.  ARX FIA: O fundo busca, através de uma escolha seletiva de ativos, maximizar o retorno de seus investimentos em ações, visando superar o Ibovespa. Destinado ao público em geral. Taxa de administração de 1,5%a.a. Taxa de administração máxima de 2,0%a.a. Taxa de Performance:20% do que exceder o Ibovespa. Aplicações cotizam em D0. Resgates cotizam em D+1. Resgates liquidam em D+4. Classificação ANBIMA: Ações Ibovespa Ativo. Aplicação Inicial Mínima: R$ 20.000. Saldo de permanência no fundo: R$ 5.000. Movimentação Mínima: R$ 5.000.  ARX Long Term FIC FIA: O Fundo busca obter retornos absolutos não correlacionados a quaisquer índices. Destinado a investidores qualificados que estejam dispostos a aceitar os riscos inerentes ao mercado de renda variável. Taxa de administração de 2%a.a. Taxa de administração máxima de 2.5%a.a. Taxa de performance de 20% do que exceder o Ibovespa; Aplicações cotizam em D0. Resgates cotizam em D+30. Resgates liquidam em D+3 (Dias Úteis) após a cotização. Classificação ANBIMA: Ações Livres. Aplicação Inicial Mínima: R$ 20.000. Saldo de permanência no fundo: R$ 5.000. Movimentação Mínima: R$ 5.000. O Ibovespa é mera referência econômica e não parâmetro objetivo do fundo. ARX Income IcatuPrevidência FIM: O fundo busca proporcionar liquidez, proteção e rendimento aos planos de previdência atrelados a ele, através de investimentos em carteira diversificada de ativos financeiros. O fundo é destinado, exclusivamente, a receber recursos referentes às reservas técnicas de planos estruturados na modalidade de contribuição variável, cuja remuneração esteja calcada na rentabilidade de carteiras de investimentos PGBL e VGBL da ICATU HARTFORD SEGUROS S/A. Taxa de administração de 1,9%a.a. Não há taxa de administração máxima. Não há taxa de performance. Classificação ANBIMA: Previdência multimercados com renda variável. Não há Aplicação Inicial Mínima, Saldo de permanência no fundo ou Movimentação Mínima. O CDI é mera referência econômica e não parâmetro objetivo do fundo.  Horário para aplicações e resgates: das 10:00h às 14:00h.  Fundos de investimento não contam com a garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou, do fundo garantidor de créditos – FGC. A Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. A Rentabilidade divulgada não é líquida de impostos e taxa. Leia o prospecto e o regulamento antes de investir. Em atendimento à Instrução CVM nº 465, desde 02/05/2008, os fundos de renda variável deixaram de apurar sua rentabilidade com base na cotação média das ações e passou a fazê-lo com base na cotação de fechamento. Assim comparações de rentabilidade devem utilizar, para períodos anteriores a 02/05/2008, a cotação média dos índices de ações e, para períodos posteriores a esta data, a cotação de fechamento.

Os fundos ARX Expecial FIC FIM, ARX Extra FIC FIM, ARX Long Short FIC FIM e ARX Long Term FIC FIA estão autorizados a realizar aplicações em ativos financeiros no exterior. Não há garantia de que os fundos multimercados e de renda fixa terão o tratamento tributário para fundos de longo prazo. Alguns fundos geridos pela ARX Investimentos utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas. As taxas de administração máximas previstas compreendem a taxa de administração mínima e o percentual máximo que a política do fundo admite despender em razão das taxas de administração dos fundos de investimento investidos. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas. Os fundos de ações e multimercados com renda variável podem estar expostos a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes. O indicador CDI é mera referência econômica, e não meta ou parâmetro de performance para os fundos de Previdência e Ações. O indicador Ibovespa é mera referência econômica, e não meta ou parâmetro de performance para os fundos DI, Multimercados, Equity Hedge, Long Short, Previdência. Os indicadores IGPM+6% e Small Cap são meras referências econômicas, e não meta ou parâmetro de performance para os Fundos DI, Multimercados, Equity Hedge, Long Short, Previdência, ARX Income FIA, ARX FIA e ARX Long Term FIC FIA.  Administrador/Distribuidor: BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A. (CNPJ: 02.201.501/0001-61). Av. Presidente Wilson, 231, 11º andar - Rio de Janeiro, RJ, CEP 20030-905 - www.bnymellon.com.br/sf.  Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): sac@bnymellon.com.br ou (21) 3219–2600 ou 0800 021 9512.  Ouvidoria: ouvidoria@bnymellon.com.br ou 0800 021 9512.

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