1
Visão Geral do Processo de Análise de
Riscos de Projetos de Infraestrutura
13 de Novembro de 2014Bernardo Joppert
1º Fórum Latino Americano sobre Governança, Riscos e Compliance no
Setor de Petróleo e Gás
Rio de Janeiro
C
ARTEIRA DE
C
RÉDITO
/ PIB - SFN
3
L
IBERAÇÕES
BNDES
P
ROCESSO DE
A
NÁLISE DE
P
ROJETOS DE
I
NFRAESTRUTURA
Análise de V iabilidade Econômico Financeira (TIR, V PL, Payback) Sponsor Lender Análise de Capacidade de Pagamento (FCD, indicadores) Análise de Riscos / Precificação do Projeto Matriz de RiscosA
VALIAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO
9
Modelo proprietário BNDES
9
Corporativo
9
Internacional
9
Project Finance
9
Avaliação
9
Quantitativa
9
Qualitativa
A
VALIAÇÃO
Q
UANTITATIVA
9
Indicadores financeiros
9
Capacidade pagamento
9
Alavancagem
9
Retorno
9
Sinalizadores
9
Liquidez
9
capacidade de pagamento de curto
5
A
VALIAÇÃO
Q
UALITATIVA
9 Riscos Operacionais 9 Receita 9 OPEX 9 Estrutura de Capital 9 Riscos Pré-operacionais 9 CAPEX 9 Riscos Estruturais 9 Estruturação da operação 9 Conjuntura macroeconômicaR
ECEITA
9 Riscos de Demanda9 Tipo e prazos de contratos de venda
9 Take or pay x Spot
9 Disponibilidade x Quantidade 9 Performance
9 Riscos de Oferta
9 Capacidade Produção
9 Capacidade de obtenção de suprimento de matéria-prima (energia, água, vento, óleo, gás, carvão e etc ...)
OPEX
9 Custos fixos x Custos Variáveis
9 Grau de rigidez na estrutura de custos
9 Riscos de preço de matéria prima
9 Tipos e prazos de contrato de compra
9 Supply-or-pay x Spot
9 Capacidade de gestão
9 Experiência
9 Tipo e prazo do contrato (terceirizado, gestão própria)
E
STRUTURA DE
C
APITAL
9 Adequação da estrutura de financiamento do projeto
9 Sistema de amortização utilizado (SAC, Price, Bullet, customizado)
9 Descasamento de índice e moedas entre o financiamento (TJLP, SELIC, IPCA, cesta de moedas e etc) e a geração operacional de caixa do projeto
9 Capacidade de realavancagem do projeto em caso de necessidade
7
CAPEX
9 Risco de Completion (sobrecustos e atraso)
9 Experiência do construtor
9 Tipo de contrato (Turn key, lump sum, aliança, empreitada, diversos fornecedores)
9 Comprometimento e capacidade de aporte de recursos do controlador
9 Risco tecnológico
9 Estruturas de seguros
9 Risco ambiental e regulatório
E
STRUTURAÇÃO DA OPERAÇÃO
9 Grau de isolamento do projeto
9 Existência de claúsulas contratuais com limitações / vedações a retirada de recursos da empresa acima do esperado
9 Existência de conflito de interesses entre os stakeholders do projeto (construtor, offtaker, operador, sponsor, garantidor)
9 Mitigantes / colaterais
9 Cláusulas contratuais realocando riscos entre os stakeholders
9 Garantias vinculadas ao projeto (cessão fiduciária de recebíveis, alienação de máquinas e equipamentos, constituição de contas reserva com liquidez imediata para cobrir o pagamento do serviço da dívida, etc)
9 Garantias externas ao projeto em caso de performance abaixo do esperado ou contingência
C
ONJUNTURA
E
CONÔMICA
9 Desempenho econômico (local e global)no curto prazo e potencial de longo prazo
9 Elasticidade preço e renda da demanda
9 Arcabouço regulatório do setor (marco regulatório, legislação ambiental e etc)
R
ISCOS
R
EGULATÓRIOS
9
Padrões de segurança mais rígidos para exploração
9
Consequência dos acidentes na exploração em águas
profundas (Golfo de México ‐ 2010, derramamento de 4,9
milhões de barris durante 87 dias; Rio de Janeiro ‐ 2011)
9
Taxação da atividade
9
Criação e eliminação de tarifas com relevante impacto nos
preços (CIDE)
9
Redução de gases do efeito estufa
9
Aumento nos custos exploratórios e subsídios a combustíveis
alternativos
9
R
ISCOS
R
EGULATÓRIOS
9
Legislação de Royalties
9
ADIN 4.917 ainda não apreciado pelo STF combinado a
situação mais frágil dos entes públicos tem potencial para
reabrir discussão royalties petróleo
R
ISCOS
E
CONÔMICOS
9
Oferta
9
Risco de corte abrupto na produção moderado apesar do
conflito no Oriente Médio, sanções ao petróleo iraniano e
tensões na Rússia devido ao boom na produção de shale gas
9 Baixa volatidade em 2013 e 2014 nos preços