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A cooperação como inovação pedagógica

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(1)

A cooperação como

inovação pedagógica

Isabel Pacheco Machado

VII Jornadas Pedagógicas

Agrupamento de Escolas D. Manuel de Faria e Sousa Felgueiras, 2018

(2)

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a

si mesmo, os homens se educam entre si,

mediatizados pelo mundo (Freire, 1997).

(3)
(4)

Insucesso

Perseguição

(5)

Precisamos de um

novo olhar!

(6)

Precisamos de pensar de

forma nova!

(7)
(8)
(9)

Sistema educativo:

- desresponsabilizante;

- burocrático;

- centralizado;

-castrador de criatividade,

audácia e diversidade.

(10)

Desaprender velhas

maneiras de pensar e

agir é, muitas vezes,

tão ou mais difícil do

que aprender novas

maneiras de pensar e

agir.

(11)

A Escola é o principal preditor do

sucesso na vida

(12)
(13)

Princípio da pedagogia moderna:

agir de acordo com o contexto

(14)
(15)

Definir uma estratégia a nível de

agrupamento para todos os ciclos e

(16)

Disseminar

métodos e

práticas

pedagógicas

inovadoras

(17)
(18)

Alunos

Caminhos de Sucesso

Motivados para

a aprendizagem

• Querem aprender

Responsáveis

pelo seu

percurso

• Autorregulação

Competentes

• Sabem

(19)

Sucesso

Escolar

Encarregados de educação/famílias

Envolvidos Responsáveis Competentes

Caminhos de Sucesso

(20)

Professores

Motivados para ensinar Competentes Eficientes

Caminhos de Sucesso

(21)

Data: 11/05/2016

Escolas

Ambientes Acolhedores Estruturas Motivadoras Organizações Aprendentes

Caminhos de Sucesso

(22)

Encontrar

soluções

Atingir os

objetivos

(23)
(24)

Empowerment

Possibilitar um

E

mpowerment para que a

educação

propicie

processos

mais

adequados de ensinar e aprender, sendo

realmente transformadora.

(25)

A grande originalidade não é dizer coisas novas,

mas ser novo diante das coisas velhas.

(26)

Perfil do professor

Ativo e reflexivo

Projetos de ensino-aprendizagem

Desenvolvimento de

(27)

Professor do século XXI

Professor presente

(28)
(29)

Interlocutores altamente

qualificados

Padrões de conhecimento e de prática

profissional extremamente elevados.

(30)

Escolas aprendentes

Capazes de refletir

sobre as suas práticas

e sobre elas agir.

(31)
(32)
(33)
(34)
(35)
(36)

Se

enquanto

professores

queremos cumprir a nossa função

de

educadores,

então

temos

primeiro

de

assumir

a

responsabilidade

de

nos

educarmos a nós próprios.

(37)
(38)

Contexto atual

Mudanças no sistema

educativo, nas escolas e

nos professores

A diversidade e

heterogeneidade da

(39)

Princípios educacionais

A educação

um dos principais veículos de

socialização e desenvolvimento individual.

É essencial criar oportunidades, a fim de os jovens

interagirem socialmente, numa aprendizagem de

saber

ser e estar

, com eles próprios e com os

outros.

Sala de aula

espaço relacional, que se

transforma em espaço cultural.

(40)

Processo Educativo

Procura de orientações alternativas e

mais eficazes.

Criar múltiplas oportunidades para

compreender, produzir, treinar,

mobilizar e reinvestir conhecimentos.

Prever mecanismos que ajudem

os alunos a ultrapassar dificuldades,

(41)

Sucesso Educativo

A capital importância da Língua

Portuguesa.

A necessidade de articular o processo

de ensino-aprendizagem desde que ele

começa.

Urgência em adotar procedimentos

comuns que contribuam para o sucesso

(42)

Mudança das práticas

As mudanças, empreendidas pelos professores, proporcionam um maior desenvolvimento dos estudantes, quando os próprios

estão implicados em práticas avaliativas, quando definem e cumprem objetivos, ou quando estão comprometidos com ciclos

de mudança, que exigem uma constante avaliação de resultados e da informação (McNiff, 2010).

(43)

Foco na solução

Aos docentes compete introduzir mudanças nas

suas práticas pedagógicas que tornem possível

desenvolver, nos alunos, competências que os

tornem mais proficientes.

(44)

Quatro pilares da educação do século XXI

(45)

Aprender a Conhecer-

Compreender o mundo que nos

rodeia. Aprender a Aprender.

Gosto pelo conhecimento.

Aprender a Fazer-

Pôr em prática os conhecimentos.

Empreendedorismo.

(46)

Aprender a Ser-

Visa o desenvolvimento humano tanto a

nível pessoal como profissional. Responsabilidade pessoal e

qualidade de vida.

Aprender a Conviver-

É um dos maiores desafios da

educação. Implica o respeito pelas diferenças, a prática da

fraternidade, solidariedade e paz. Trabalho em equipa.

(47)

A Escola deve preparar os estudantes não só para se

posicionarem

numa

sociedade

de

saberes,

mas

também para uma sociedade em que é fundamental

saber selecionar a informação e o conhecimento, e,

sobretudo, saber pensar e relacionar-se.

(48)

Como

referem

Johnson

e

Johnson

(1999),

“a

capacidade para trabalhar cooperativamente foi um dos

factores que mais contribuiu para a sobrevivência da

nossa

espécie.

(…)

Foram

os

indivíduos

que

organizavam e coordenavam os seus esforços, para

alcançar uma meta comum, os que tiveram o maior

êxito”.

(49)

Aprendizagem cooperativa: o que é?

Johnson & Johnson (1999) – um método de ensino em que se usam pequenos grupos, de maneira que os alunos trabalhem juntos, para desenvolverem e melhorarem a sua própria aprendizagem e a dos outros elementos do grupo.

Blackcom (1992) - uma estratégia de ensino em que pequenos grupos, com elementos heterogéneos, utilizam várias atividades para melhorarem os seus desempenhos, responsabilizando-se, não só por aprender como por garantir que os outros aprendem.

(50)

O conceito de aprendizagem

cooperativa remete para a

valorização da aprendizagem, como

um processo eminentemente social.

Ou seja, as aprendizagens, apesar

de exigirem trabalho individual de

interiorização, não podem ser

compreendidas, nem eficazmente

empreendidas, sem ter em conta o

respetivo conteúdo e contexto

social.

(51)

Vantagens e desvantagens

da aprendizagem

(52)

Vantagens da Aprendizagem Cooperativa

Vantagens psicológicas Vantagens Sociais Vantagens da Aprendizagem Cooperativa Vantagens na Avaliação Vantagens Académicas Relações interpessoais Responsabilidade individual Solidariedade Respeito pela diferença Espírito crítico Educação intercultural Cidadania democrática Coesão social Aumenta a satisfação do aluno Reduz a ansiedade Estimula a autoestima Fomenta a motivação Cria elevadas expetativas

Capacidade de reflexão, autoavaliação e heteroavaliação Feedback imediato Rendimento escolar Ambiente de aprendizagem ativo e investigativo Conflito sóciocognitivo Aprendizagem centrada no aluno

(53)

Alguns alunos ficam à sombra do trabalho dos outros

As aulas tornam-se mais barulhentas

Os alunos trabalham devagar

Distraem-se muito.

(54)

Trabalho de grupo Grupos de aprendizagem cooperativa

Os alunos não se preocupam com as aprendizagens do grupo

e estão mais concentrados na tarefa.

Há interdependência positiva. É evidente a preocupação com

os outros elementos e é dada ênfase não só à tarefa, mas também, à sua manutenção.

Não há responsabilidade individual.

Há grande responsabilidade individual.

A liderança é assumida por um aluno.

A liderança é partilhada.

O professor nem sempre observa o grupo e não avalia de forma sistemática o seu funcionamento

e o seu desempenho.

O professor observa, intervém, dá feedback constante do seu

desempenho e possibilita aos alunos a sua auto e

(55)

Métodos de Aprendizagem

Cooperativa

- Discussão em rotação

- Cabeças numeradas juntas - STAD

- Grupos de investigação - Tutoria

- Controvérsia académica - Jigsaw

(56)

Regras da

Aprendizagem

Cooperativa

1-

Interdependência Positiva

– cada elemento percebe que está ligado aos outros e que o esforço de cada um é indispensável para o sucesso do trabalho do grupo. Não pode haver sucesso individual se o grupo inteiro não o tiver.

(57)

Regras da Aprendizagem

Cooperativa

2-

Interação simultânea, face-a-face

(58)

Regras da Aprendizagem Cooperativa

3- Responsabilidade individual / participação

equitativa

Cada um esforça-se o mais que pode no trabalho, contribuindo assim para o sucesso do grupo e, por isso, sabe que o seu desempenho é valorizado pelos outros.

Pelo facto de aprenderem juntos, os alunos sentem que adquirem uma grande competência individual.

(59)

Regras da Aprendizagem Cooperativa

4-

Competências sociais, interpessoais

Os elementos do grupo coordenam esforços para alcançarem um objetivo comum.

Os alunos aprendem a relacionar-se com os outros. Aprendem a ouvir, a confiar, a incentivar, a decidir, a resolver conflitos construtivamente.

(60)

Regras da Aprendizagem

Cooperativa

5-

Apreciação

O grupo discute periodicamente o andamento do trabalho e reflete sobre o desenvolvimento das suas relações interpessoais.

(61)

Construir grupos

Esses grupos precisam de ser o mais heterogéneos possível, quer

em relação ao sexo, idade e capacidades, quer em relação a diferentes níveis socioculturais, interesses e experiências.

Essa diversidade irá possibilitar que os alunos interajam, aceitando e respeitando diferentes opiniões, modos de ser e estar.

A Aprendizagem cooperativa, em equipas mistas e heterogéneas, cria condições favoráveis para ativar a zona de desenvolvimento

proximal, facilitando a aprendizagem entre pares, tal como preconizado por Vygostky.

(62)

Alguns dos papéis que podem ajudar o

grupo a funcionar

Guardião do tempo e do silêncio

Temos …. minutos para fazer o trabalho Temos que terminar às…

(63)

Facilitador da aprendizagem

Estão prontos?

Vamos ler as instruções.

Todos sabem qual é o seu papel?

Vamos começar!

(64)

Harmonizador

Precisas de ajuda?

Qual é o problema?

Como vamos resolver este assunto?

Bom trabalho!

(65)

Verificador do trabalho de grupo

Cumprimos todas as instruções?

Estão de acordo com as respostas?

Estamos satisfeitos com a qualidade do

trabalho?

(66)

“Nenhum de nós é tão bom e inteligente quanto todos nós...”

(67)

O papel do professor na Aprendizagem Cooperativa

O papel do professor torna-se mais complexo e assume outras dimensões, no decurso da implementação do método de aprendizagem cooperativa.

Com este método, os estudantes adquirem um maior protagonismo, no processo de aprendizagem, e o professor deixa de ser um simples transmissor de informação, passando a ser um mediador, que facilita a construção do conhecimento (Díaz-Aguado, 2000).

O professor emerge como orientador e formador, contribuindo para o desenvolvimento das competências metacognitivas dos alunos, de autoavaliação e autocontrolo, sem esquecer o domínio afetivo, de partilha e solidariedade, inerente ao trabalho de grupo.

(68)

Três fases distintas do processo

1

• Pré-implementação

2

• Implementação

(69)

Pré-Implementação

Clarificar os objetivos de ensino e constituir os

grupos.

Garantir a preparação do espaço, planificar os

materiais de ensino e distribuir as tarefas.

Estabelecer os critérios de avaliação e os

comportamentos desejados

.

(70)

Controle do comportamento, de modo a intervir

sempre que necessário.

Não pode deixar de prestar ajuda e de elogiar.

Tais responsabilidades exigem que o professor seja

um

observador

atento,

que

ouve,

regista

comentários, que recolhe informações, deteta quais

os problemas e age em conformidade.

(71)

Pós-implementação

Espera-se que o professor sintetize os pontos mais

importantes,

promovendo

o

encerramento

da

atividade.

Para além disso, que avalie a aprendizagem e reflita

sobre o trabalho desenvolvido, possibilitando aos

seus alunos essa reflexão.

(72)
(73)
(74)
(75)

Conclusões

“Em educação tudo é demais. Nada é simples,

fácil ou definitivo. Tudo exige o olhar

supervisivo da interrogação da realidade para a

sua compreensão e transformação”.

(76)

Conclusões

“Estudar, estudamos conversando sozinhos com o

nosso outro, mas construir conhecimento é no

grupo que se dá. Aprende-se em grupo porque nele

se exercita a nossa energia vital que nos faz amar,

odiar, destruir e construir”.

(77)
(78)
(79)
(80)

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Obrigada!

Referências

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