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CONTRATO DE FACTORING

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Academic year: 2021

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BULGARELLI, Waldirio. Contratos Mercantis. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. vol. 3. 5ª ed. rev. atual. de acordo com o novo Código Civil e a nova Lei de Falências. São Paulo: Saraiva, 2005

DINIZ, Maria Helena. Tratado teórico e prático dos contratos – vol. 4. 2ª ed. ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 1986

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro, vol. 3: contratos e atos unilaterais. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012,

(3)
(4)

FACTORING

Conceito

Também denominado “fomento mercantil”, é o contrato pelo qual uma instituição financeira ou empresa especializada (faturizadora) adquire créditos faturados por um comerciante ou industrial,

prestando a este serviços de administração do movimento creditício e assumindo o risco de insolvência do consumidor ou comprador,

sem direito de regresso contra o cedente (faturizado), recebendo uma remuneração ou comissão ou efetuando a compra dos créditos a preço reduzido.

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FACTORING

Conceito

“É o contrato pelo qual

uma empresa (faturizador) se obriga a cobrar os devedores (clientes) de um empresário (faturizado), prestando a estes serviço de administração de crédito”. (ULHOA, 2005, p. 464) A palavra FACTORING é

formada pela radical

“FACTOR”, cuja origem etmológica vem do Latim, do substantivo do verbo “FACERE”, que significa fazer

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FACTORING

Conceito

Bulgarelli, entende como venda do faturamento de uma empresa à outra, que se incumbe de cobrá-lo, recebendo em pagamento uma comissão e cobrando juros quando antecipa recursos por conta dos recebimentos a serem feitos.

Há, portanto, um elemento

básico na operação, que é a cessão de créditos, mas poderá

abranger outras funções, como

a gestão de negócios e

(7)

ORIGEM HISTÓRICA

CONTEXTO

Fomento Mercantil ou

Factoring é uma atividade

milenar, cuja origem nos

leva ao Império Romano,

com características de

múltipla e variada função.

Nos primórdios da História, utilizavam-se fórmulas de gestão comercial e normas

que regulamentavam os

procedimentos do comércio daquela época

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ORIGEM HISTÓRICA

CONTEXTO

“FACTOR” era o “FAZEDOR” de negócios dos romanos, ou seja, o Agente Mercantil. A figura de agente mercantil já é conhecida desde os primórdios da civilização para desenvolver o comércio, que naqueles tempos se baseavam na troca de mercadorias, ou escambo, que mais tarde evoluiu para a promessa de entrega das mercadorias e pagamento. Assim, a troca de ativos (bens e direitos) que atualmente consiste num dos pontos essenciais da atividade de Factoring já era praticada desde a época mais remota da civilização.

(9)

ORIGEM HISTÓRICA

CONTEXTO

No século XVIII, na época da colonização inglesa, Londres se fez representar na América, por meio da factoring;

A prática difundiu-se pelas colônias norte-americanas, graças à atividade dos comissários que importavam os bens da Europa para distribuí-los diretamente ao público local;

A atividade dos factors no continente norte-americano teve notável evolução a partir da segunda metade do século XIX, graças ao desenvolvimento da indústria norte-americana e à inexistência da prática do desconto bancário, movimento inverso ao que ocorria no continente europeu.

(10)

ORIGEM HISTÓRICA

CONTEXTO

Pela Convenção Diplomática de Ottawa, no Canadá,

ocorrida em maio de 1988, restou consolidado que o factoring vinha sendo realizado em praticamente todo o mundo, onde as 53 (cinquenta e três) nações signatárias, incluindo o Brasil que também lá se fez representar, firmaram um acordo internacional para regulamentar a atividade de factoring, sendo que tal pacto foi patrocinado

pelo Governo do Canadá e promovido pelo Unidroit

Institut Internacional Pour l’Unificacion Du Droit Privé, com sede em Roma e fundado em 1926 pela antiga Liga das Nações.

(11)

ORIGEM HISTÓRICA

Unidroit - dois dos seguintes serviços a ser prestados aos interessados:

a) Acompanhamento comercial das contas a receber e a pagar do interessado;

b) Exame da situação creditícia da empresa

compradora dos produtos da vendedora;

c) Seleção dos riscos negociais de ambas as empresas – vendedora e compradora – o que faz com que o capital empregado pela factoring seja maior ou menor;

d) Forma de cobrança dos valores antecipados;

e) Suprimento de recursos das empresas compradora e vendedora e a possibilidade de pronto ressarcimento.

(12)

ORIGEM HISTÓRICA

LEI Nº 9.249, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995.

Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto no art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, deduzida das devoluções, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, sem prejuízo do disposto nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei no 8.981, de 20 de janeiro de 1995.(Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014)

§ 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de:

III - trinta e dois por cento, para as atividades de: (Vide Medida Provisória nº 232, de 2004)

(13)

ORIGEM HISTÓRICA

LEI Nº 9.249, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995.

d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

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ORIGEM HISTÓRICA

RESOLUÇÃO Nº 2144 – BANCO CENTRAL

Art. 1º.

Esclarecer que qualquer operação praticada "por empresa de fomento mercantil ("factoring") que não se ajuste ao" "disposto no art. 28, parágrafo 1º, alínea ""c.4"", da Lei nº 8.981, de" 20.01.95, e que caracterize operação privativa de instituição financeira, nos termos do art 17, da Lei nº 4.595, de 31.12.64, constitui ilícito administrativo (Lei nº 4.595, de 31.12.64) e criminal (Lei nº 7.492, de 16.06.86).

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FACTORING - PARTES

Partes

a) faturizadora – empresa de factoring ou fator, cessionária dos créditos;

b) faturizado – cedente ou fornecedor, que pode ser um comerciante ou industrial;

c) Comprador da mercadoria ou adquirente do serviço que gerou o crédito (devedor)

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CLASSIFICAÇÃO DO

(17)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

► ATÍPICOS: Não tem previsão e especificação legal

► TÍPICOS: Estão previstos na lei

► BILATERAIS – gera obrigações para ambas as partes – ► UNILATERAIS – gera obrigações somente para uma das partes – doação pura

► PLURILATERAIS – várias partes com interesses distintos – sociedade. É o número de partes e não de pessoas

A) QUANTO À PREVISÃO LEGAL

B) QUANTO AOS DIREITOS E DEVERES DAS PARTES

Contrato de factoring

(18)

► ONEROSO –as partes percebem vantagens/sacrifícios ► GRATUITO – geram vantagens para apenas uma das partes - doação

► COMUTATIVO – equilíbrio e certeza nas prestações e as partes podem antever as vantagens e os sacrifícios.

► ALEATÓRIO – existe uma incerteza das partes a respeito do adimplemento de alguma obrigação. Depende da sorte, da álea, que é um fatos desconhecido (contrato de seguro)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

C) QUANTO AO SACRIFÍCIO PATRIMONIAL DAS PARTES

D) QUANTO AOS RISCOS QUE ENVOLVEM A PRESTAÇÃO

Contrato de factoring

(19)

► SOLENE: exigem uma forma especial para sua celebração. ► NÃO SOLENE – INFORMAIS: admitem a forma livre.

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

E) QUANTO A PRESENÇA DE FORMALIDADES

► CONSENSUAIS – dependem só da vontade, independente da entrega da coisa.

► REAIS – apenas se aperfeiçoa com a entrega material do objeto do contrato – comodato, mútuo, depósito.

F) QUANTO AO MOMENTO DO APERFEIÇOAMENTO

Contrato de factoring

(20)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

► ACESSÓRIO – Depende do principal - fiança

► PRINCIPAL – Resolve em si mesmo, não depende de outro para ter efeitos

G) QUANTO À INDEPENDÊNCIA DO CONTRATO

Contrato de factoring

► DIFERIDA – Obrigações não se esgotam em um ato – parcelamento do valor

► TRATO SUCESSIVO – obrigação que, pela sua própria natureza, se arrastam pelo tempo – execução no prazo ► INSTANTÂNEA – Aperfeiçoamento e cumprimento de imediato, compra e venda à vista.

H) QUANTO AO MOMENTO DO CUMPRIMENTO

(21)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

► IMPESSOAIS – a qualidade da pessoa não importa

► PERSONALÍSSIMO – Em função das características das pessoas

I) QUANTO À PESSOALIDADE

Contrato de factoring

► ADESÃO – uma parte, o estipulante, impõe o conteúdo negocial, restando a outra parte, o aderente, duas opções: aceitar ou não o conteúdo desse negócio.

► PARITÁRIO – As partes de modo igual coparticipam na constituição das cláusulas

J) QUANTO À NEGOCIAÇÃO DO CONTEÚDO PELAS PARTES

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CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

► PERSONALÍSSIMO ► ADESÃO ► PRINCIPAL ► TRATO SUCESSIVO ► SOLENE ► CONSENSUAL ► ONEROSO ► COMUTATIVO ► ATÍPICO ► BILATERAL

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FACTORING

Por este contrato, o faturizador presta ao empresário faturizado o serviço de administração do crédito, garantindo o pagamento das faturas por este emitidas ( tais valores encontram-se representados por duplicatas ou cheques “pré-datados”).

Atribuições do Faturizador:

1 ) Gerir os créditos do faturizado, controlando os vencimentos, providenciando avisos e protestos, bem como cobrar os devedores;

2) Assumir os riscos do inadimplemento dos devedores;

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FACTORING - SIGILO

As operações realizadas pela Faturizadora gozam de sigilo,

nos termos do art. 1º, §2º, da Lei Complementar nº 105/2001.

Art. 1º - As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços prestados.

§2º - As empresas de fomento comercial ou factoring, para os efeitos desta lei complementar, obedecerão às normas aplicáveis às instituições financeiras no §1º.

(25)

FACTORING x DESCONTO BANCÁRIO

Ainda que próximo ao desconto bancário não confunde-se com este, pois, na faturização o risco pela inadimplência do consumidor não pode ser repassado ao faturizado; disto resulta que o faturizador deverá cobrar o montante não pago do consumidor inadimplente.

(26)

FACTORING: JUROS x USURA

USURA: Art. 1º do Decreto nº 22.626/1933: “É vedado, e será punido nos termos desta lei, estipular em quaisquer contratos taxas de juros superiores ao dobro da taxa legal”

JUROS: a renda que se agrega ao capital ou é paga, ao final de um período de tempo pelo empréstimo desse capital

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Código Civil - CAPÍTULO IV - Dos Juros Legais

Art. 406 do CC/02. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

Código Tributário Nacional

Art. 161, § 1º do CTN. “Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês”

SÚMULA 596 DO STF

As disposições do Decreto 22.626/1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o Sistema Financeiro Nacional.

(28)

FACTORING: JUROS x USURA

Enquanto o contrato de fomento mercantil não for

considerado bancário pelo Banco Central, a faturizadora não pode cobrar, a título de juros, taxa superior à legal.

Logo, as faturizadoras podem cobrar pelos serviços de assessoria prestados, inclusive juros, que não poderão ultrapassar os limites legais.

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FACTORING

Disto resulta que o contrato de faturização compreende a prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

A circulação do crédito marca, inegavelmente, um estágio de desenvolvimento avançado da economia. As facilidades em se transferirem os documentos, revestidos de inúmeras garantias para os credores, revelam uma fluidez semelhante à do próprio papel moeda. A facilidade na obtenção de crédito, por sua vez, revela, por meio da utilização presente de dinheiro futuro, possibilidades de investimento que antes seriam impossíveis.

a necessidade de revestir os títulos de garantias para os credores, tornando seus valores seguros.

Negócio jurídico unilateral, formal e simples, por meio do qual é feita transferência da titularidade ou do exercício de direitos incorporados a um título.

(31)

TÍTULOS DE CRÉDITO

dentre as garantias dos direitos incorporados nos títulos de crédito, destaca-se a regra da inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé.

Art. 17 da Lei Uniforme de Genebra:

"As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador as exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor".

♦ A regra da inoponibilidade visa a garantir que terceiros não sejam prejudicados por relações de direito material encaminhadas de modo inadequado.

(32)

CESSÃO DE CRÉDITO

Gera enormes inseguranças por admitir que sejam

invocadas contra o cessionário as defesas pessoais do cedente. A cessão se faz a título derivado e não em caráter autônomo e independente.

cessão de crédito é o negócio jurídico pelo qual o credor de uma obrigação, chamado cedente, transfere a um terceiro,

chamado cessionário, sua posição ativa na relação

obrigacional, independentemente da autorização do

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CESSÃO DE CRÉDITO

a responsabilidade do faturizado exsurge somente se houver vício de legalidade, legitimidade ou veracidade dos títulos negociados.

Dispõe o Art. 295 do Código Civil de 2002 “na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé”

(34)

EFEITOS JURÍDICOS

Cessão de crédito, a título oneroso, feita pelo faturizado ao faturizador, que trará por conseqüência:

a) notificação da cessão ao comprador, para que pague seu débito ao faturizador;

b) direito do faturizador agir em nome próprio, na cobrança das dívidas;

c) dever do faturizador assumir o risco sobre o recebimento das contas;

d) direito de ação do faturizador contra o faturizado se o débito cedido contiver vício que o invalide, como, p. ex., no caso de a fatura não se referir a uma venda efetiva.

(35)

EFEITOS JURÍDICOS

Sub-rogação do faturizador nos direitos do faturizado, passando a ser o credor do comprador, tendo, por isso, o direito de ação contra o comprador inadimplente. Se o comprador falir ou impetrar concordata, o faturizador poderá habilitar-se nos processos respectivos para defender seus direitos.

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EFEITOS JURÍDICOS

Relações entre o comprador e o faturizado, pois se o

comprador foi notificado da cessão deverá efetuar o

pagamento ao cessionário (faturizador). Se não tiver tido ciência da cessão, deverá pagar ao vendedor.

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FACTORING - MODALIDADES

Trustee

Conventional factoring (faturização tradicional)

Exportação

Compra de matéria-prima

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CONVENTIONAL FACTORING

conventional factoring (faturização tradicional) – é a compra de direitos creditórios ou ativos, representativos de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços mediante notificação feita pelo vendedor

(endossante-cedente) ao comprador (sacado-devedor). Não

antecipação ou adiantamento de recursos. O pagamento é feito à vista pela sociedade de fomento mercantil.

Aqui a empresa faturizada entrega (via cessão de crédito) à factoring os seus títulos de crédito a vencer, recebendo desta última, como contraprestação, o valor constante no título do qual se desconta certa quantia considerada como remuneração pela transação (deságio).

(39)

CONVENTIONAL FACTORING

Em outras palavras, a faturizada faz a venda de seus produtos (bens ou serviços) para um terceiro (sua cliente). O

pagamento do terceiro não se concretiza à vista,

postergando-se para um prazo certo (em geral de trinta a sessenta dias). De posse deste título a prazo, a faturizada vende seu crédito futuro à factoring.

Com a transação a empresa faturizada (antiga credora) além de receber de imediato pelo seu crédito a vencer, ela também se libera das custas de eventuais serviços de cobrança.

(40)

TRUSTEE

Trustee – produto idealizado em 1988 pela ANFAC e

genuinamente integrado na filosofia do factoring. Trata-se da gestão financeira e de negócios da empresa-cliente, que passa a trabalhar com caixa zero, otimizando sua capacidade financeira.

Trata-se de uma operação de fomento mercantil que

envolve a prestação de serviços de controle,

acompanhamento de cobrança e administração da carteira de títulos a pagar e a receber da sua empresa-cliente.

Além da cobrança, a empresa de fomento mercantil ainda presta toda assessoria administrativa e financeira às empresas fomentadas.

(41)

TRUSTEE

Oferece assessoria de crédito mercadológica, análise de risco e outros serviços de natureza administrativa e financeira, visando otimizar a administração e capacidade mercantil do seu cliente;

A maior particularidade desta modalidade, compreende que no factoring trustee, não ocorre à compra de créditos, à antecipação de recursos financeiros;

Nesta operação o faturizador passa a dirigir e administrar as contas da faturizada, caracterizando uma parceria, confiando a gestão das contas a receber de sua empresa a factoring;

(42)

EXPORTAÇÃO

Exportação – serve para comercializar no exterior bens produzidos por empresa-cliente do factoring. Largamente utilizado na Europa e no Extremo Oriente.

É conhecida também por factoring internacional. Essa modalidade de fomento mercantil é pouco explorada no Brasil, em virtude da política e burocracia do comércio exterior no nosso país. Além das restrições da nossa legislação cambial. A modalidade importação/exportação é direcionada exclusivamente para o comércio exterior, para a importação e exportação de produtos.

O import factoring assume o risco no caso de insolvência e falta de pagamento pelo importador por causa de dificuldades financeiras.

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EXPORTAÇÃO

Necessita contratar profissionais com formação em

comércio exterior, ter pleno conhecimento e domínio da documentação que envolve o mercado internacional

A empresa de fomento mercantil no outro país,

representante do importador, denominado import-factor, atua no exterior efetuando o desembaraço da mercadoria, a conferência da documentação, garantindo a liquidez da operação, providenciando o devido pagamento, através da conta da empresa de fomento mercantil do Brasil, representante da exportadora.

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COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA

Compra de matéria-prima – a empresa de factoring faz a intermediação da compra de matéria para seu cliente, negociando diretamente com o fornecedor, visando a obter melhor preço de compra.

Primeiramente, convém esclarecer que o factoring

matéria-prima advém da necessidade da empresa faturizada adquirir os insumos e matérias primas necessárias para a produção do seu produto final. É que, por vezes, a empresa faturizada não dispõe de valores suficientes para adquirir os insumos ou matérias-primas que utiliza em sua produção. Quando isto ocorre tais empresas podem se socorrer ao factoring.

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COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA

♦ Trata-se de antecipação de recursos não financeiros, que não se confunde com o mútuo, eis que a faturizadora adquire a matéria-prima e paga DIRETAMENTE aos fornecedores que, por sua vez, entregam essa matéria-prima (adquirida e paga pela faturizadora) à faturizada.

Aqui a empresa de factoring surge com a finalidade de fomentar a empresa faturizada, adquirindo por conta e ordem desta última a matéria-prima necessária para a confecção de seu produto final.

♦ a empresa faturizada compromete-se a pagar os valores adiantados pela factoring, através dos faturamentos futuros

que serão gerados pela transformação desta matéria-prima adquirida.

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MATURITY FACTORING

ainda não praticado no Brasil, diferencia-se do

convencional, porque os títulos de crédito são remetidos pela empresa cliente à sociedade de fomento mercantil e por esta liquidados no vencimento ou, nas palavras do mestre Fran Martins, “faturização no vencimento”.

factoring sem financiamento.

apenas dois elementos: os serviços de administração de crédito e o seguro.

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FACTORING – OBRIGAÇÕES DAS PARTES

♦ Faturizador

b) cobrar os devedores (clientes) do faturizado)

a) gerir os créditos do faturizado

c) assumir os riscos do inadimplemento dos devedores (clientes) do faturizado; se ocorrer inadimplemento não tem direito de ação contra o faturizado

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FACTORING – OBRIGAÇÕES DAS PARTES

♦ Faturizado

b) pagar remuneração (comissão) ao faturizador, a qual é retirada dos créditos cedidos

a) ceder seus créditos ao faturizador

c) não assume a responsabilidade pela solvência dos devedores (clientes), após o endosso e desde que o cliente seja notificado por força do art. 290, CC/02:

Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.

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EXTINÇÃO DO CONTRATO DE FACTORING

término do prazo contratual;

inadimplemento de uma das partes, acarretando a

resilição unilateral;

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(51)

FACTORING – CDC

Ementa

CONTRATO DE FACTORING. RECURSO ESPECIAL.

CARACTERIZAÇÃO DO ESCRITÓRIO DE FACTORING COMO INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCABIMENTO. APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR À AVENÇA MERCANTIL, AO FUNDAMENTO DE SE TRATAR DE RELAÇÃO DE CONSUMO. INVIABILIDADE.

REsp 938979 / DF

(52)

Ementa

1. As empresas de factoring não são instituições financeiras, visto que suas atividades regulares de fomento mercantil não se amoldam ao conceito legal, tampouco efetuam operação de mútuo ou captação de recursos de terceiros. Precedentes. 2. "A relação de consumo existe apenas no caso em que uma das partes pode ser considerada destinatária final do produto ou serviço. Na hipótese em que produto ou serviço são utilizados na cadeia produtiva, e não há considerável

desproporção entre o porte econômico das partes

contratantes, o adquirente não pode ser considerado consumidor e não se aplica o CDC, devendo eventuais conflitos serem resolvidos com outras regras do Direito das

REsp 938979 / DF

(53)

Ementa

Obrigações". (REsp 836.823/PR, Rel. Min. SIDNEI BENETI, Terceira Turma, DJ de 23.8.2010).

3. Com efeito, no caso em julgamento, verifica-se que a ora recorrida não é destinatária final, tampouco se insere em situação de vulnerabilidade, porquanto não se apresenta como sujeito mais fraco, com necessidade de proteção estatal, mas como sociedade empresária que, por meio da pactuação livremente firmada com a recorrida, obtém capital de giro para operação de sua atividade empresarial, não havendo, no caso, relação de consumo.

REsp 938979 / DF

(54)

FACTORING – JUROS

Ementa

AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO

DE FOMENTO MERCANTIL. COBRANÇA DE JUROS. LEI DE

USURA. INCIDÊNCIA. LIMITAÇÃO. "FACTORING".

DESCARACTERIZAÇÃO. REEXAME DE CLÁUSULAS

CONTRATUAIS. INVIABILIDADE. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. CLÁUSULA DE RECOMPRA EM CASO DE INADIMPLEMENTO DO TÍTULO. NULIDADE RECONHECIDA NA ORIGEM. RECOMPRA

DOS TÍTULOS COM VÍCIO DE ORIGEM. REEXAME.

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 5 E 7 DESTA CORTE.

AgInt nos EDcl no AREsp 40581 / PR

(55)

FACTORING – JUROS

Ementa

1. As empresas de "factoring“ não se enquadram no conceito de instituições financeiras, e por isso os juros remuneratórios estão limitados em 12% ao ano, nos termos da Lei de Usura. Precedentes.

2. O acórdão recorrido, para concluir pela caracterização da operação de "factoring", apreciou detalhadamente as cláusulas contratuais e as provas dos autos, de modo que reformar o julgado demandaria nova interpretação de tais cláusulas e do acervo fático, providência inviável no âmbito do recurso especial, a teor das Súmulas 5 e 7 do Superior Tribunal de Justiça.

AgInt nos EDcl no AREsp 40581 / PR

(56)

FACTORING – CESSÃO DE CRÉDITOS

Ementa

RECURSO ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DUPLICATAS

ACEITAS. DESCUMPRIMENTO DO NEGÓCIO JURÍDICO

SUBJACENTE COMPROVADO. POSSIBILIDADE DE DISCUSSÃO COM A EMPRESA DE FACTORING.

1. No contrato de factoring, em que há profundo envolvimento entre faturizada e faturizadora e amplo conhecimento sobre a situação jurídica dos créditos objeto de negociação, a transferência desses créditos não se opera por simples endosso, mas por cessão de crédito, hipótese que se subordina à disciplina do art. 294 do Código Civil.

RECURSO ESPECIAL Nº 1.439.749 – RS

(57)

FACTORING – CESSÃO DE CRÉDITOS

Ementa

2. A faturizadora, a quem as duplicatas aceitas foram endossadas por força do contrato de cessão de crédito, não ocupa a posição de terceiro de boa-fé imune às exceções pessoais dos devedores das cártulas.

3. Recurso especial conhecido e desprovido. RECURSO ESPECIAL Nº 1.439.749 – RS

(58)

FACTORING – CESSÃO DE CRÉDITOS

“ na operação de factoring, em que há envolvimento mais profundo entre faturizada e faturizadora, não se opera um simples endosso, mas a negociação de um crédito, cuja origem é – ou pelo menos deveria ser – objeto de análise pela faturizadora, o que faz com que não se equipare a outros terceiros de boa-fé a quem o título pudesse ser transferido por endosso.

Aqui, ao contrário, houve verdadeira cessão de crédito, e não mero endosso, hipótese que se subordina à disciplina do art. 294 do Código Civil, ficando autorizada a discussão da causa debendi.”

RECURSO ESPECIAL Nº 1.439.749 – RS

(59)

FACTORING – ENDOSSO

EMENTA

FACTORING E DIREITO CAMBIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. CHEQUE À ORDEM. ENDOSSO. EFEITO DE CESSÃO DE CRÉDITO. DESNECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO EXIGIDA, PELO CÓDIGO CIVIL, PARA CESSÃO

ORDINÁRIA DE CRÉDITO. RESPONSABILIZAÇÃO DO

ESCRITÓRIO DE FACTORING PELO APONTAMENTO DO NOME DA ORA RECORRIDA A ÓRGÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, EM VISTA DA PRÉVIA DEVOLUÇÃO DO CHEQUE, PELO BANCO SACADO, POR INSUFICIÊNCIA DE FUNDOS. INVIABILIDADE.

REsp 1236701/MG

(60)

FACTORING – ENDOSSO

O ENDOSSO É PLENAMENTE APLICÁVEL À AVENÇA MERCANTIL DO FACTORING, NÃO CABENDO RESTRIÇÃO A DIREITOS ASSEGURADOS PELO DIREITO CAMBIÁRIO, SOB PENA DE INCIDÊNCIA EM DOMÍNIO CONSTITUCIONALMENTE RESERVADO AO ÂMBITO DE ATUAÇÃO MATERIAL DA LEI EM SENTIDO FORMAL. ALEGAÇÃO DA AUTORA DE TER EFETUADO O PAGAMENTO AO ENDOSSANTE, POR MEIO DE

AÇÃO CONSIGNATÓRIA. O PAGAMENTO FEITO PELO

DEVEDOR DE TÍTULO "À ORDEM“, SEM QUE A CÁRTULA LHE TIVESSE SIDO DEVOLVIDA, EVIDENTEMENTE, NÃO PODE SER OPOSTO AO ENDOSSATÁRIO PORTADOR DE BOA-FÉ.

REsp 1236701/MG

(61)

FACTORING – ENDOSSO

1. Como é cediço, o interesse social visa proporcionar ampla circulação dos títulos de crédito, dando aos terceiros de boa-fé plena garantia e segurança na sua aquisição, constituindo a inoponibilidade das exceções fundadas em direito pessoal do devedor a mais importante afirmação do direito moderno em favor da segurança da circulação e negociabilidade dos títulos de crédito. (REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 27 ed. Saraiva: São Paulo, v. 2, 2010, p. 415-423) 2. Dessarte, o cheque endossado - meio cambiário próprio para transferência dos direitos do título de crédito, que se desvincula da sua causa, conferindo ao endossatário as sensíveis vantagens advindas dos princípios inerentes aos

REsp 1236701/MG

(62)

FACTORING – ENDOSSO

títulos de crédito, notadamente o da autonomia das obrigações cambiais - confere, em benefício do endossatário, ainda em caso de endosso póstumo (art. 27 da Lei do Cheque), os efeitos de cessão de crédito. De fato, a menos que o emitente do cheque tenha aposto a cláusula "não à ordem" - hipótese em que o título somente se transfere pela forma de cessão de crédito -, o endosso, no interesse do endossatário, tem efeito de cessão de crédito, não havendo cogitar de observância da forma necessária à cessão civil ordinária de crédito, disciplinada nos arts. 288 e 290 do Código Civil.

REsp 1236701/MG

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3. Assim, o art. 20, caput, da Lei do Cheque - no que em nada discrepa da Lei Uniforme de Genebra - esclarece que o endosso transmite todos os direitos resultantes do cheque. Com efeito, a teor da legislação, fica límpido que "[o] cheque é um título que tem vocação de circular pela simples tradição manual". (MARTINS, Fran. Títulos de crédito. 14 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 313 e 314)

4. Como o endosso é plenamente compatível/aplicável ao fomento mercantil, é bem de ver que o princípio da reserva de lei atua como expressiva limitação constitucional ao poder do Estado, inclusive na sua função jurisdicional, que não se reveste de idoneidade jurídica que lhe permita criar

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ou restringir direitos conferidos por lei, "sob pena de incidir em domínio constitucionalmente reservado ao âmbito de atuação material da lei em sentido formal". (ACO 1048 QO, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 30/08/2007, DJe-134 DIVULG 30-10-2007 PUBLIC 31-10-2007 DJ 31-10-2007 PP-00077 EMENTA VOL-02296-01 PP-00001) 5. Embora o contrato de factoring não se encontre sistematizado na legislação pátria, é certo que "liga-se à necessidade de reposição do capital de giro nas empresas, geralmente nas pequenas e médias". Bastante assemelhada ao desconto bancário, "a operação de factoring repousa na sua substância, numa mobilização dos créditos de uma

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empresa; necessitando de recursos, a empresa negocia os seus créditos cedendo-os à outra", que se incumbe de cobrá-los, adiantando-lhe o valor desses créditos (conventional factoring) ou pagando-os no vencimento (maturity factoring); obriga-se contudo a pagá-los mesmo em caso de inadimplemento por parte do devedor da faturizada. (BULGARELLI, Waldirio. Contratos mercantis. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2000, p. 541-546)

6. Em recente precedente da Primeira Seção, EREsp 1.236.002/ES, Rel.Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, aquele Colegiado pacificou que os escritórios de factoring não precisam ser registrados nos conselhos regionais de

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administração, pois suas atividades são de natureza eminentemente mercantil - já que não envolve gestões estratégicas, técnicas e programas de execução voltados a um objetivo e ao desenvolvimento de empresa -, sendo o traço característico da operação a aquisição de um crédito a prazo da faturizada.

7. Por um lado, o art. 905, caput, do Código Civil estabelece que "[o] possuidor de título ao portador tem direito à

prestação nele indicada, mediante a sua simples

apresentação ao devedor", e o parágrafo único estipula que a prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do emitente. Por outro lado, não

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se pode perder de vista que a exigência, sem nenhum supedâneo legal, de que, mesmo com endosso de cheque "à ordem", a factoring endossatária terceira de boa-fé devesse se acautelar - demonstrando ter feito notificação à emitente e/ou procedido à pesquisa acerca de eventual ação judicial a envolver emitente e endossante -, mesmo adquirindo pelo meio próprio crédito de natureza autônoma (cambial), implica restrição a direitos conferidos por lei à recorrente, em manifesta ofensa a diversas regras, institutos e princípios do direito cambiário - e, até mesmo, a direitos fundamentais consagrados pela Constituição Federal (vide o art. 5º, II e XXII)

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8. Ademais, a alegação da autora, ora recorrida, de ter feito a consignação em pagamento do crédito ao endossante da cártula (credor originário), não é relevante para afastar o direito do endossatário do título, pois a quitação regular de débito estampado em título de crédito é a que ocorre com o resgate da cártula - tem o devedor, pois, o poder-dever de exigir daquele que se apresenta como credor cambial a entrega do título de crédito (o art. 324 do Código Civil, inclusive, dispõe que a entrega do título ao devedor firma a presunção de pagamento).

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9. A "negativação" do nome da autora, ora recorrida, em órgão do sistema de proteção ao crédito constituiu exercício regular de direito da Factoring. Com efeito, o art. 188, I, do Código Civil proclama não constituir ato ilícito os praticados no exercício regular de um direito reconhecido.

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Referências

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