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Trio Pangea 26 OUT. 19h00 - Museu de S. Roque. Sérgio Azevedo, comentários PROGRAMA. «Trios Portugueses, um mosaico sonoro»

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Academic year: 2021

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Trio Pangea

26 OUT

19h00 - Museu de S. Roque Sérgio Azevedo, comentários

PROGRAMA

«Trios Portugueses, um mosaico sonoro» Trio, op. 24 nº 1 - Cláudio Carneyro Hukvaldy Trio - Sérgio Azevedo Trio em Dó m - Luiz Costa

DADOS BIOGRÁFICOS DO GRUPO

O Trio Pangea formou-se com uma vontade comum: descobrir a música do século XX/XXI para o grande público. A originalidade dos três músicos unidos pelo Trio Pangea reside na identidade musical da «terra mãe» de cada um - Espanha, Portugal e França - manifestada na escolha de um repertório composto por primeiras audições e obras menos conhecidas de «clássicos» da literatura para esta formação. Cada um dos músicos trabalha em duo desde o início das suas carreiras, tocando em numerosas salas e festivais de França, Portugal e Espanha e Bélgica - Centro Cultural de Belém, Fundação C. Gulbenkian, Festival do Estoril, Festival “Dias da Música”, Instituto Franco-Portugais, Auditório de Dreux, Festival de l'été Mosan, Museu Evaristo Valle.

Depois do lançamento do CD “Une Goutte d’Ombre” (Disques Coriolan), o trio dedica-se ao projeto discográfico “Portuguese Trios Anthology Project”, quatro CD editados pela prestigiosa etiqueta NAXOS, com o apoio da Antena 2 e da Ava Musical Editions.

Atualmente o Trio Pangea desenvolve, em simultâneo,projetos originais variados, tais como a colaboração com compositores contemporâneos (Emmanuel Hieaux, Sérgio Azevedo, Alberto Colla...), a interpretação de grandes trios de repertório (Haydn, Schumann, Fauré, Shostakovich...) e de trios de compositores portugueses (Luiz Costa, Cláudio Carneyro, Luis de Freitas Branco, António Fragoso, José Vianna da Motta...).

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NOTA DE PROGRAMA

O programa “Trios Portugueses, um mosaico sonoro” reúne três trios, compostos no século XX e XXI, obras de compositores marcantes da História da Música Portuguesa.

Guiado pela apresentação do compositor Sérgio Azevedo e pelos exemplos dos músicos do Trio Pangea, o público descobre o talento de Carneyro e Costa. O reencontro com as ressonâncias modernas, isoladas do contexto da música europeia do início do século XX, surpreende, ao mesmo tempo que a influência da música francesa é apercebida.

O legado destes dois mestres abriu caminho a novas conquistas estéticas e inspirou gerações vindouras de jovens compositores. A música portuguesa de hoje está em constante devir e busca, encontrando um lugar merecido no panorama musical internacional.

O “Hukvaldy” Trio, carregado de sonoridades poderosas e contrastantes é um dos melhores exemplos desta nova realidade

Cláudio Carneyro (1895-1963) Embora autor de uma vasta produção vocal e coral, o compositor Cláudio Carneyro atribuiu um papel relevante à música instrumental. Tendo iniciado os seus estudos musicais no Conservatório de Música do Porto, rapidamente prosseguiu a sua formação na área da composição em Paris, onde estudou, numa primeira fase, com Charles Widor e, mais tarde, com Paul Dukas.

Enquanto bolseiro do governo português, Cláudio Carneyro teve, ainda, a oportunidade de viajar até aos EUA, onde voltaria perto do final da sua vida, contactando com Charles Munch, Aaron Copland e Darius Milhaud.

Particularmente influenciado pela música francesa dos anos 20 e 30, são igualmente evidentes na produção do compositor as marcas do universo melódico e rítmico da música tradicional portuguesa. O colorido harmónico do Trio op. 24 é salpicado por tonalidades de cobre e prata, características da personalidade atormentada e meditativa do compositor.

Dedicado ao Trio Pangea, o “Hukvaldy” Trio é uma homenagem a Janacek e ao apego sentido por aquela aldeia da sua terra natal.

Luiz Costa (1879-1960) Pianista e compositor de formação germânica (estudou, entre outros, com Vianna da Motta e Ferruccio Busoni), distinguiu-se principalmente como intérprete e tocou ao lado de músicos como Casals, Cortot ou Enesco. Luiz Costa foi também diretor do Conservatório de Música do Porto, assim como presidente do Orpheon Portuense, sendo que

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lhe devemos a vinda a Portugal de alguns dos maiores nomes da música clássica do seu tempo. As obras por ele compostas revelam as influências do impressionismo francês e ilustram a mutação progressiva da criação musical, que teve lugar em Portugal, durante a primeira metade do século XX, passando do campo operático para a música instrumental. O Minho, região do litoral norte de onde era natural, foi uma fonte de inspiração constante na sua obra para piano. O seu trio em dó m está inspirado pela música de Schumann, transportada e recreada num universo muito próprio. O andamento lento é uma das peças mais tocantes da música portuguesa.

Adolfo Rascon Carbajal

Solista

Nasce em Oviedo, começando os seus estudos musicais com María Jesús Carbajal. Conclui a licenciatura de violino e música de câmara no Conservatório Superior de Música de Oviedo com as qualificações máximas. Amplia a sua formação na Universidade de Graz e na Escuela Superior de Música Reina Sofía. Os professores e músicos que mais o influenciaram são Alexander Vasiliev, Maighread McCrann, José Luis García Asensio, Vicente Huerta, Rainer Schmidt, Walter Levin, Ferenc Rados e Emmanuel Hieaux. Ganhou o Concurso de Jovens Intérpretes da KUG (Áustria) e o Certame de Violino Ciudad de Oviedo. Recebe o diploma de aluno com distinção da Cátedra de Música de Câmara da Escola Superior de Música Reina Sofía. As suas atuações junto à Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias, a KUG Orchestra e a Orquestra de Câmara Evaristo Valle destacam-no como solista. Lecionou a disciplina de Quarteto de Cordas no Conservatório Superior de Música de Oviedo. Foi membro do Quarteto Albeniz e do Quarteto Valente, grupos com os quais atua em algumas das melhores salas de concertos. Grava regularmente para a RDP-Antena 2 e Radio Clássica de RNE. É fundador do Trio Pangea, grupo com o qual mantém uma intensa relação artística e em constante desenvolvimento até à atualidade. É membro da Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias.

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Teresa Valente Pereira

Solista

Teresa Valente Pereira nasce em Lisboa. Inicia o estudo do violoncelo com Alberto Campos e Maria José Falcão. Termina com distinção a licenciatura em Instrumentista de Orquestra na classe de Paulo Gaio Lima. Apoiada por instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Carolina e o DAAD, prossegue o seu aperfeiçoamento na Escuela Superior de Música Reina Sofía com Natalia Shakovskaya, recebendo o diploma de aluna destacada em violoncelo e música de câmara (classe de Rainer Schmidt). Termina a sua formação na Folkwang Hochschule com Christoph Richter. Outros músicos como Walter Levin, Ferenc Rados, Xavier Gagnepain, Emmanuel Hieaux exerceram uma grande influência na sua personalidade artística. Recebeu vários prémios e distinções, entre outros, no Concurso Internacional do Estoril e Concurso Internacional Júlio Cardona, Prémio Jovens Músicos, Prémio Revelação Ribeiro da Fonte do Ministério da Cultura e Prémio da Crítica e Palau de la Musica. Como solista, são de destacar as interpretações com as orquestras Gulbenkian, Metropolitana e da Escola Superior de Música Reina Sofía, entre outras, apresentando-se em algumas das mais importantes salas e festivais também como integrante de grupos de música de câmara. Com Bruno Belthoise, realizou a primeira gravação mundial da Sonata de Armando José Fernandes. Grava regularmente para a RDP-Antena 2 e RNE. É solista de violoncelos da Orquestra Sinfónica de Bilbao, desenvolvendo paralelamente uma intensa atividade camerística, nomeadamente com o Trio Pangea, do qual é membro fundadora.

Bruno Belthoise

Solista

Concertista, criador e improvisador, Bruno Belthoise é Laureado pela Fondation Laurent-Vibert, e recebe o Prémio da Fondation de France em 1988. Obtém depois o Diplôme Supérieur d’Exécution da École Normale de Musique de Paris, em 1989, e é "Révélation Classique" de l’ADAMI, em 1997. Solista e membro fundador do Trio Pangea, foram-lhe dedicadas várias obras de compositores contemporâneos como Emmanuel Hieaux, Alexandre Delgado, Bernard de Vienne, Fernando Lapa e Sérgio Azevedo. É regularmente convidado para participar em festivais em França e no estrangeiro e interpreta um repertório que se estende desde Bach aos compositores do nosso tempo. Com mais de 15 CD a sua discografia é um

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exemplo do seu percurso como intérprete criativo. Apaixonado pela arte do conto, que associa ao seu piano, realizou para o público jovem numerosos concertos narrativos e gravou álbuns para La Librairie Sonore de Frémeaux & Associés. Nas suas pesquisas de partituras, tem descoberto e divulgado a música de compositores portugueses, através de recitais e conferências pelo mundo. O seu trabalho é apoiado por instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Camões, Ministério da Cultura e Antena 2.

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