• Nenhum resultado encontrado

O que é a biodiversidade?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O que é a biodiversidade?"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

O que é a biodiversidade?

População Recursos e Ambiente

A biodiversidade

“Biodiversidade” ou “Diversidade Biológica” é o conjunto das

diferentes formas de vida na Terra (plantas, animais e

micro-organismos) e dos padrões naturais que constituem.

É o resultado de 3,5 mil milhões de anos de evolução,

modelado por processos naturais e, de forma cada vez mais

intensa, pela actividade humana, nos últimos 10 mil anos

(agricultura) e sobretudo nos últimos 300 anos (revolução

industrial e expansão urbana).

(2)

2

A biodiversidade

Biodiversidade é a variabilidade entre os

organismos vivos de todas as fontes, inter alia,

meio terrestre, meio marinho, e outros

ecossistemas aquáticos e os complexos

ecológicos de que esses organismos fazem

parte; isto inclui a diversidade dentro de cada

espécie, entre espécies e entre ecossistemas

(Nações Unidas 1992: Artigo 2).

Serviços dos ecossistemas

Biodiversidade

Biodiversidade

Regulação

Benefícios obtidos da

regulação dos

processos de

ecossistema

• regulação do clima • regulação de doenças • regulação de cheias • destoxificação

Produção

Bens produzidos ou

aprovisionados pelos

ecossistemas

• alimento • água doce • lenha • fibra • bioquímicos • recursos genéticos

Culturais

Benefícios não

materiais obtidos dos

ecossistemas

• espiritual • recreativo • estético • inspiração • educativo • simbólico

Suporte

Serviços necessários para a produção de todos os outros serviços

• Formação do solo

• Ciclos dos nutrientes • Produtividade primária

(3)

Ecossistemas e bem-estar humano

Os diferentes níveis da biodiversidade

Ecossistemas

Espécies

Populações

(4)

4

Espécie é um conceito fundamental da Biologia

que designa a unidade básica do sistema

taxonómico utilizado na classificação científica

dos seres vivos.

Espécie é um agrupamento de indivíduos (os

espécimes)

com

profundas

semelhanças

estruturais e funcionais recíprocas, resultantes

da partilha de um cariótipo idêntico (conjunto

de cromossomas dentro de um núcleo de uma

célula somática), expresso numa estrutura

cromossómica das células diplóides similar,

que lhes confere acentuada uniformidade

bioquímica e a capacidade de reprodução

entre si, originando descendentes férteis e com

o mesmo quadro geral de caracteres, num

processo que, quando envolva um organismo

sexuado, deve permitir descendentes férteis de

ambos os sexos

(5)

A biodiversidade por grupos taxonómicos

(6)

6

Raças autóctones de ruminantes com alguma vocação silvopastoril em 1998

Espécies Raças N.º de criadores inscritos nos livrosN.º de animais genealógicos Produtos principais Denominações de origem ou indicações geográficas de proveniência

Cachena 250 500 Carne Carne Cachena daPeneda Barrosã1 2300 7300 Carne Carne de BovinoBarrosão Maronesa2 2800 7400 Carne Carne de Maronês Arouquesa 4600 6000 Carne Carne de Arouquesa Brava 100 9000 Machos de lide

Preta 40 2800 Carne

Alentejana 110 7000 Carne Carne de bovino daraça alentejana ou Carnalentejana

Bovinos

Mertolenga 210 6000 Carne Carne de Bovino deRaça Mertolenga ou Carne de Mertolenga Churra Galega Bragançana 73 8585 Carne CordeiroBrangançano Churra Badana 28 2669 Carne

Churra da Terra Quente 450 80000 Carne e leite Borrego Terrincho eQueijo Terrincho Mondegueira 56 3750 Leite Borrego da Beira Serra da Estrela 183 6000 Leite Queijo da Serra daEstrela Merina da Beira Baixa 9 2251 Carne, leite e Borrego da Beira Merina Preta 18 6900 Carne, leite e Merina Branca 88 22000 Carne, leite e

Borrego de Montemor-o-Novo, Borrego do Nordeste Alentejano Campaniça 10 3014 Carne, leite e

Ovinos

Churra Algarvia 43 5270 Carne

Bravia n.d. n.d. Carne Cabrito das TerrasAltas do Minho e Cabrito do Barroso

Serrana 300 21013 Leite e carne

Cabrito das Terras Altas do Minho, Cabrito do Barroso, Cabrito Serrano Transmontano, Queijo de Cabra Serrano Transmontano, Cabrito da Gralheira Charnequeira 88 5200 Carne e leite Cabrito da Beira Serpentina 33 4000 Carne e leite Queijo Serpa

Caprinos

Algarvia 113 3997 Leite

1 Refere-se aqui a raça barrosã embora a tendência tenha vindo a ser a da sua alimentação se fazer cada vez mais com base nos lameiros e menos na utilização das pastagens dos baldios (Vieira et al., 2000).

2 Tal como no caso da raça barrosã, a alimentação da raça maronesa também depende muito do pastoreio nos lameiros, na Primavera e no Verão.

(7)
(8)

8

(9)

S u p e re o n É o n

Era Período Série/

Época Principais eventos

Início, milhões de anos atrás F a n e ro zo ico Cenozoico (Terciário e Quaternário) Neogeno Holoceno

(Quaternário) Fim da era do Gelo e a expansão da civilização humana.

0.011430 ± 0.00013 Pleistoceno

(Quaternário) Evolução dos humanos. Início da era do Gelo

1.806 ± 0.005 Plioceno (Terciário) Clima frio e seco. Australopitecíneos, extinção dos grandes

mamíferos. Aparece o Homo habilis.

5.332 ± 0.005 Mioceno (Terciário) Primeiros rinocerontes, gatos, camelos, cavalos, grandes símios e ursos 23.03 ± 0.05

Paleogeno

Oligoceno

(Terciário) Primeiros Aegyptopithecus 33.9 ± 0.1 Eoceno (Terciário) Primeiros cães, elefantes, baleias, morcegos. Gelo na Antártida. 55.8 ± 0.2

Paleoceno

(Terciário) Clima tropical, primeiros grandes mamíferos 65.5 ± 0.3

Mesozoico (Secundário)

Cretáceo Superior Primeiras plantas com flores, primeiros mamíferos placentários e a extinção dos dinossauros. 65.6 ± 0.9

Inferior 145.5 ± 4.0

Jurássico

Superior

Dinossauros dominam, primeiros mamíferos e aves. Divisão da Pangeia em Gondwana e Laurásia.

161.2 ± 4.0

Médio 175.6 ± 2.0

Inferior 199.6 ± 0.6

Triássico

Superior

Primeiros dinossauros e pterossauros.

228.0 ± 2.0 Médio 245.0 ± 1.5 Inferior 251.0 ± 0.4 S u p e re o n É o n

Era Período Série/

Época Principais eventos

Início, milhões de anos atrás F a n e ro zo ico Cenozoico (Terciário e Quaternário) Permiano Lopingiano

Primeiros répteis gigantes e extinção dos trilobitas.

260.4 ± 0.7

Guadalupiano 270.6 ± 0.7

Cisuraliano 299.0 ± 0.8

Carbonífero

Gzheliano

Primeiros insetos, primeiros répteis e florestas de carvão.

306.5 ± 1.0

Kasimoviano 311.7 ± 1.1

Moscoviano /

Bashkiriano 318.1 ± 1.3

Serpukhoviano

Primeiras plantas com sementes e anfíbios.

326.4 ± 1.6

Viseana 345.3 ± 2.1

Tournaisiano 359.2 ± 2.5

Devoniano

Superior

Primeiros peixes modernos.

385.3 ± 2.6

Médio 397.5 ± 2.7

Inferior 416.0 ± 2.8

Siluriano

Pridoli

Primeiras plantas terrestres.

418.7 ± 2.7 Ludlow 422.9 ± 2.5 Wenlock 428.2 ± 2.3 Llandovery 443.7 ± 1.5 Ordoviciano Superior Primeiros peixes. 460.9 ± 1.6 Médio 471.8 ± 1.6 Inferior 488.3 ± 1.7 Cambriano Superior

Primeiros anelídeos, artrópodes, moluscos trilobitas. Gondwana emerge.

501.0 ± 2.0

Médio 513.0 ± 2.0

(10)

10

S u p e re o n É o n

Era Período Principais eventos

Início, milhões de anos atrás P ré -Cam b ri a n o ( P ri m iti vo ) P ro te ro zo ico Neo-proterozoico

Ediacarano Primeiros corais. 630 +5/-30

Criogeniano Formação do supercontinente Rodínia. 850

Toniano Terra bola de neve. 1000

Meso-proterozoico

Steniano Primeiros animais. 1200

Ectasiano Primeiras algas vermelhas. 1400

Calymmiano Primeiros Eukariotas. 1600

Paleo-proterozoico

Statheriano Expansão dos depósitos supercontinentais. 1800

Orosiriano Atmosfera sem oxigénio. 2050

Rhyaciano Glaciação Huroniana. 2300

Sideriano Fotossíntese oxigenada. 2500

A rq u e a n

o Neoarqueano Primeira glaciação 2800

Mesoarqueano Primeiras Cianobactérias 3200

Paleoarqueano Primeiro supercontinente Vaalbara 3600

Eoarqueano Primeiros Procariontes 3800

Had

e

a

n

o Ímbrico Fim do bombardeio de meteoritos 3850

Nectárico Grande impacto da Lua 3920

Grupos Basin Formação de ADN 4150

Críptico. Formação da Terra e da Lua c.4570

Milhões de anos atrás

M

ilhar

es

de

G

éner

o

s

Biodiversidade durante o Fanerozóico

Todos os géneros

Géneros bem sucedidos

Tendência de longo prazo

Extinções maciças

Outras extinções

(11)

História da Biodiversidade

na Terra

Espécies estudadas: Insectos: 950 000 Plantas: 270 000 Aracnídeos: 75 000 Fungos: 72 000 Moluscos: 80 000 Vertebrados: 56 000 Algas: 40 000 Protozoários: 30 000 Crustáceos: 75 000 Outros invertebrados: 120 000 Espécies não estudadas: Insectos: 8 950 000 Plantas: 380 000 Aracnídeos: 740 000 Cogumelos: 470 000 Fungos: 250 000 Vertebrados: 61 000 Algas: 400 000 Protozoários: 210 000 Crustáceos: 180 000 Outros invertebrados: 400 000 9 000 000 Espécies estudadas Espécies não estudadas

4 500 000 Número de espécies

Número de espécies estudadas e não estudadas

Insectos Plantas Aracnídeos Fungos Moluscos Vertebrados Algas Protozoários Crustáceos Outros invertebrados Gr u p o d e e s p é c ie s

(12)

12

P o p u la tio n S ize

Low Temperature High

Zone of intolerance

Zone of physiological stress

Optimum range Zone of

physiological stress Zone of intolerance No organisms Few organisms Lower limit of tolerance Abundance of organisms Few organisms No organisms Upper limit of tolerance

(13)

Evolução

Seleção disruptiva

Seleção estabilizadora

Seleção direcional

Antes

Depois

Black skimmer seizes small fish at water surface Flamingo feeds on minute organisms in mud

Scaup and other diving ducks feed on mollusks, crustaceans, and aquatic vegetation

Brown pelican dives for fish, which it locates from the air

Avocet sweeps bill through mud and surface water in search of small crustaceans, insects, and seeds

Louisiana heron wades into water to seize small fish

Oystercatcher feeds on clams, mussels, and other shellfish into which it pries its narrow beak

Dowitcher probes deeply into mud in search of snails, marine worms, and small crustaceans

Knot (a sandpiper) picks up worms and small crustaceans left by receding tide

Herring gull is a tireless scavenger

Ruddy turnstone searches under shells and pebbles for small invertebrates

Piping plover feeds on insects and tiny crustaceans on sandy beaches

(14)

14

Factores que afectam a distribuição da

biodiversidade

Factores

Temperatura

Pluviosidade

Área

Biodiversidade

regional

Riqueza de outros

taxa

Latitude

Altitude

(15)

P o p u la tio n S ize

Low Temperature High

Zone of intolerance

Zone of physiological stress

Optimum range Zone of

physiological stress Zone of intolerance No organisms Few organisms Lower limit of tolerance Abundance of organisms Few organisms No organisms Upper limit of tolerance Cell 3 South Cold, dry air falls

Moist air rises — rain Cell 2 South Cool, dry air falls Cell 1 South Moist air rises, cools, and releases moisture as rain Cell 1 North Cool, dry air falls Cell 2 North Moist air rises — rain Cell 3 North Cold, dry air falls Polar cap Arctic tundra 60° 30° 0° 30° 60° Polar cap Evergreen coniferous forest Temperate deciduous

forest and grassland Desert Tropical deciduous forest Equator Tropical rain forest Tropical deciduous forest

Desert Temperate deciduous

(16)

16

Dry woodlands and

shrublands (chaparral) Temperate grassland Temperate deciduous forest

Boreal forest (taiga), evergreen coniferous forest (e.g., montane coniferous forest) Arctic tundra (polar grasslands)

Tropical savanna, thorn forest Tropical scrub forest Tropical deciduous forest Tropical rain forest, tropical evergreen forest Desert Ice Mountains (complex zonation) Semidesert, arid grassland Tropic of Capricorn Equator Tropic of Cancer

(17)

Mountain Ice and snow

Altitude Tundra (herbs, lichens, mosses) Coniferous Forest Tropical Forest Deciduous Forest Tropical Forest Deciduous Forest Coniferous Forest Tundra (herbs, lichens, mosses) Polar ice and snow Latitude

Wind

Movement of

surface water

Diving birds

Nutrients

Upwelling

Fish

Zooplankton

Phytoplankton

(18)

18

Producer to primary consumer Primary to secondary consumer Secondary to higher-level consumer

All producers and consumers to decomposers Fungi Bacteria Golden eagle Prairie dog Blue stem grass Blue stem grass Coyote Coyote Grasshopper Grasshopper Grasshopper sparrow Grasshopper sparrow Pronghorn antelope Pronghorn antelope Prairie coneflower Prairie coneflower

A distribuição da biodiversidade

(19)

Riqueza específica por país corrigida pela área

(plantas vasculares e vertebrados terrestres)

(20)

20

(21)
(22)

22

(23)
(24)

24

Crop Crossbreeding Desired trait (color) Apple Pear Offspring Crossbreeding Best results New offspring Desired result Phase 1 Make Modified Gene

Identify and extract gene with desired trait

Identify and remove portion of DNA with desired trait

Remove plasmid from DNA of E. coli

Insert extracted DNA (step 2) into plasmid (step3)

Insert modified plasmid into E. coli

Grow in tissue culture to make copies cell gene DNA plasmid E. coli DNA Genetically modified plasmid plasmid

(25)

Phase 2 Make Transgenic Cell

Transfer plasmid copies to a carrier

agrobacterium

Agrobacterium inserts foreign DNA into plant cell to yield transgenic cell Transfer plasmid to surface microscopic metal particle

Use gene gun to inject DNA into plant cell

A. tumefaciens (agrobacterium) Plant cell Nucleus Host DNA Foreign DNA Phase 3

Grow Genetically Engineered Plant

Transgenic cell from Phase 2 Cell division of transgenic cells Culture cells to form plantlets Transgenic plants with new traits Transfer to soil

Referências

Documentos relacionados

Tendo como objetivos, investigar quais são os modelos de espaços e equipamentos destinados as brincadeiras infantis disponíveis a população em parques e praças

nas amostras de sangue coletadas de cães residentes da Região Oceânica de Itaipu, Município de Niterói/RJ, onde já foi constatada a circulação de algumas espécies de

1. Autorizar, nos termos da alínea c) do n.º 2 do artigo 3.º do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2015/M, de 18 de dezembro, na redação dada pelo Decreto

Considerando esta visão para uma unidade consumidora faturada através de tarifa binômia, o Sistema Decisório Fuzzy para Análise de Demanda (SDFAD) é implementado como uma

This study aims to evaluate current logging rates of Amburana cearensis, considering its geographical distribution and its population structure; to calculate sustainable

However, a rapid and brief movement of this warm air mass from the southeast to north- east on 27 August 2010 affected the northeast Iberian Penin- sula for several hours, when

Com o surgimento da referida Lei, questionou-se se havia possibilidade de aplicar as Práticas Restaurativas como meio de solucionar o bullying dentro das escolas e

A representação esquemática do experimento na Figura 1, é um guia para a compreensão das fases do protótipo, ele está definido em duas etapas: (a) o