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REGULAMENTO INTERNO DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE ÁLCOOL, ESTUPEFACIENTES, PSICOTRÓPICOS E SUBSTÂNCIAS ANÁLOGAS NAS INSTALAÇÕES DOS HOTÉIS DHM

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DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE ÁLCOOL,

ESTUPEFACIENTES, PSICOTRÓPICOS E

SUBSTÂNCIAS ANÁLOGAS NAS INSTALAÇÕES

DOS HOTÉIS DHM

REGULAMENTO

INTERNO

(2)

Regulamento Interno de Prevenção e

controlo de álcool, estupefacientes,

psicotrópicos e substâncias análogas

nas instalações dos Hotéis DHM

1.

Enquadramento Geral

O consumo de álcool, drogas ou outra substância psicoativa é uma preocupação global e constitui um grave problema de saúde pública, alterando as capacidades naturais do indivíduo. Estas substâncias interferem diretamente nas capacidades cognitiva, física e psicológica do colaborador, podendo levar à disfunção ou concorrer para a perturbação do sistema homem/máquina ou homem/condições materiais do trabalho, incluindo a organização e segurança, contribuindo para a degradação da saúde do colaborador, diminuição da produtividade e aumento do absentismo.

No seu campo de ação, devem as empresas assumir uma atitude proactiva, no sentido de sensibilizar os seus colaboradores para os malefícios da ingestão de álcool e do consumo de substâncias toxicológicas, quer na perspetiva profissional, quer na familiar e pessoal, no sentido de melhorar a segurança e salvaguarda de pessoas e bens.

No âmbito da Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, o presente Regulamento tem como finalidade prioritária a prevenção e redução de riscos de acidente de trabalho, garantir a proteção e segurança de pessoas e bens e contribuir para a melhoria das condições de saúde, conforme previsto no artº 281º e segs. do Código do Trabalho e na respetiva regulamentação bem como na Lei nº 102/2009, de 14 de Setembro (na sua redação atualizada).

Este Regulamento fixa os termos a que deve obedecer a prevenção e controlo do consumo de bebidas alcoólicas (alcoolemia) e de substâncias estupefacientes e psicotrópicas (toxicologia) na organização, e

ainda o modo como os colaboradores das empresas do grupo DHM,

independentemente do tipo de vínculo, podem ser submetidos ao respetivo controlo.

Este enquadramento pode, ainda e com as devidas adaptações, abranger trabalhadores de entidades prestadoras de serviços sempre que as

mesmas estejam envolvidas em atividades de elevado risco nas instalações dos Hotéis da DHM, designadamente na operação e manutenção de

equipamentos industriais, o que decorrerá de previsão contratual contemplada no respetivo contrato de prestação de serviços.

As características específicas das atividades desenvolvidas pela empresa determinam que os seus colaboradores desempenhem o seu trabalho no mesmo espaço físico, e exige aos mesmos um elevado nível de

responsabilidade, concentração e atenção na realização das suas tarefas profissionais.

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Atenta a finalidade e os riscos específicos adjacentes às atividades desenvolvidas pelos colaboradores, a empresa deve salvaguardar o cumprimento de regras de segurança e saúde no trabalho.

As circunstâncias acima referidas justificam o zelo e a atenção permanentes dos colaboradores da DHM, como forma de redução dos fatores de risco e acidente, quer próprios, quer relativamente a outros colaboradores, quer relativamente aos clientes, inerentes à sua função, justificando, por isso, o respeito escrupuloso pelas regras de segurança e saúde no trabalho.

Eventuais erros, falhas ou faltas de atenção e concentração por parte dos colaboradores, podem implicar sérios riscos para a integridade física e saúde não só dos próprios, mas também dos demais colaboradores da empresa.

A situação atrás referida pode, também, envolver trabalhadores de

prestadores externos de serviços que exerçam atividades de elevado risco, o que justifica a extensão deste regime, com as devidas e necessárias adaptações, mediante a respetiva previsão contratual.

Assim, e atendendo às particulares exigências das atividades em apreço, entende-se imprescindível e prioritário garantir que, nas instalações da sociedade bem como no exterior, em deslocação em serviço e/ou em demais situações de utilização autorizada em viaturas automóveis, os colaboradores se apresentem e se mantenham permanentemente aptos para o exercício das suas funções e/ou condução de viaturas automóveis quando aplicável, no pleno uso das suas faculdades físicas e mentais, devendo, sempre que necessário, recorrer aos exames médicos considerados convenientes.

Para atingir um patamar mínimo de segurança de pessoas e bens, entendeu a DHM ser pertinente o recurso a testes periódicos de deteção de estupefacientes, substâncias psicotrópicas e de alcoolémia, junto dos colaboradores que, pelas suas funções, podem interferir ou aumentar o risco de acidente, visando prevenir as graves consequências que podem resultar do trabalho prestado por colaboradores sob a influência das mencionadas substâncias, durante o trabalho ou até fora do período normal de trabalho, designadamente na utilização autorizada de viaturas automóveis.

No elenco dos efeitos negativos, constam, nomeadamente, a diminuição das aptidões sensoriomotoras, com reflexos no tempo de reação, motricidade, visão e execução de tarefas de vigilância, a que acrescem alterações psicológicas que geram irritabilidade e agressividade, perturbando, tendencialmente, as relações laborais entre colaboradores e superiores hierárquicos, bem como uma subsequente quebra na eficiência no âmbito da prestação de trabalho e consequente agravamento injustificado do nível de risco associado.

Importa, ainda, salientar que sendo vedado o consumo de bebidas alcoólicas e de substâncias psicotrópicas quer nas instalações das empresas da DHM quer quando na operação e manutenção de equipamentos e na condução das viaturas automóveis, a violação do

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disposto neste Regulamento constitui ilícito disciplinar, passível de procedimento e de aplicação de sanção disciplinar, sem prejuízo do eventual enquadramento penal a que haja lugar.

Face ao exposto, nos termos e ao abrigo das disposições conjugadas do n.º 1 do artigo 19.º, dos artigos 98º e 99º e dos artigos 281.º e seguintes do Código do Trabalho, a DHM procedeu à elaboração e aprovação do presente Regulamento Interno de Estupefacientes, Substâncias Psicotrópicas e de Alcoolémia.

2.

Enquadramento Legal

A prevenção de riscos profissionais tem sede na Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro - Regime Jurídico da Segurança e Saúde do Trabalho, a qual veio a ser objeto de alterações pelas Lei nº 42/2012, de 28 de Agosto e pela Lei nº 3/2014, de 28 de Janeiro, a qual estabelece que a prevenção deve assentar numa correta e permanente avaliação de riscos e ser

desenvolvida segundo princípios, políticas, normas e programas que visem, nomeadamente, a promoção e a vigilância da saúde do/a colaborador/a e o incremento da investigação técnica e científica aplicadas no domínio da segurança e da saúde no trabalho, em particular no que se refere à emergência de novos fatores de risco (artigo 5.º).

Constitui, ainda, obrigação geral do empregador “assegurar ao colaborador condições de segurança e de saúde em todos os aspetos do seu trabalho” (artigo 15.º), devendo zelar, de forma continuada e permanente, pelo exercício da atividade em condições de segurança e de saúde para o colaborador, identificando todos os riscos previsíveis em todas as atividades da organização; deve, ainda atenuar o trabalho monótono e o trabalho repetitivo e reduzir os riscos psicossociais.

A vigilância da saúde dos colaboradores é igualmente uma obrigação geral do empregador que, nos termos da legislação em vigor, deve ser assegurada em função dos riscos a que o colaborador estiver

potencialmente exposto no local de trabalho, devendo o empregador para o efeito vigiar as condições de trabalho e minimizar os riscos associados. A realização dos exames médicos encontra-se devidamente tipificada na legislação - exame de admissão, exames ocasionais e exames

complementares - sendo o seu objetivo “ verificar a aptidão física e psíquica do colaborador para o exercício da sua profissão, bem como a repercussão do trabalho e das suas condições na saúde do colaborador” (artigo 108.º), referindo no seu artigo 107.º, muito explicitamente, que a responsabilidade técnica da vigilância da saúde cabe ao médico do trabalho.

Os dados recolhidos a partir dos exames médicos devem constar de ficha clínica do colaborador, sendo que esta ficha encontra-se sujeita ao segredo profissional do médico.

O resultado destes exames deve dar lugar ao preenchimento de uma ficha de aptidão, não podendo a mesma incluir dados sujeitos a segredo profissional.

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Isto faz com que cada complexo fabril tenha um posto médico devidamente equipado, contando com a presença do médico de trabalho e/ou a

existência de enfermeiros do trabalho e/ou médicos contratados de outras especialidades (que constituem os à frente designados Serviços Médicos). A análise da quantidade de álcool ou de outra substância psicoativa no sangue resulta da recolha de um dado biológico do colaborador com o objetivo de estabelecer a capacidade ou a incapacidade para o trabalho. Assim, o objetivo deste exame é determinar a aptidão para o trabalho, sendo que a definição de tal aptidão ou inadaptação apenas pode ser da responsabilidade dos Serviços Médicos.

Estamos, pois, na presença de um dado biométrico, cuja recolha está prevista no artigo 18.º do Código de Trabalho e que tem efeitos na reserva de intimidade da vida privada do colaborador, encontrando-se disposto na legislação a obrigatoriedade de notificação à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

Significa isto que a recolha e o tratamento de dados na realização de exames ou testes de despistagem da alcoolémia enquadram-se nas definições da Lei sobre a Proteção de Dados Pessoais (artigo 2.° e artigo 7.° da Lei n.º 67/98, de 26 de outubro), pelo que o seu tratamento é objeto de autorização pela CNPD.

Deve ser assegurado o sigilo profissional e a garantia da confidencialidade das informações, o que significa que os Serviços Médicos, na sequência de exames devem fazer uma avaliação se o colaborador está apto ou não apto para desempenhar as suas funções, preenchendo a ficha médica de aptidão, como está determinado.

Compromete-se o Grupo DHM, a fazer contraprova em estabelecimento de saúde ou laboratório que seja indicado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, garantindo a confidencialidade do mesmo e dos seus resultados, não advindo daí qualquer encargo económico para o colaborador.

3. Âmbito de aplicação

3.1. O presente Regulamento aplica-se a todos os trabalhadores do Grupo DHM na execução de atividades de risco nele identificadas e na condução e utilização de viaturas automóveis da empresa.

3.2. Recorrendo ao mecanismo da extensão contratual, as disposições deste Regulamento são, ainda, aplicáveis a trabalhadores de prestadores externos de serviços quando se encontrem a executar atividades de risco nas instalações dos Hotéis DHM.

3.3. A obrigatoriedade da sujeição dos trabalhadores aos testes e exames não se pode revelar como abusiva, discriminatória ou arbitrária, caracterizando-se por total isenção e idoneidade técnica. 3.4. A sua realização apenas pode ocorrer sob solicitação e/ou

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e 2 e artigo 103.º da Lei n.º 102/2009, na sua redação atualizada). 3.5. A identificação dos trabalhadores a submeter a testes e exames tem

subjacente um critério objetivo de escolha no âmbito do universo de colaboradores, ou do colaborador, que determina a necessidade de submissão a teste, v.g. em função da distribuição dos riscos, a cada momento, existentes no local de trabalho, ou pela perigosidade da atividade desenvolvida pelo colaborador.

3.6. Poderão ser submetidos a testes de deteção de estupefacientes, substâncias psicotrópicas ou de alcoolémia (doravante designados por Testes), todos os colaboradores da DHM cuja área de atividade profissional seja, direta ou indiretamente, suscetível de colocar em perigo a sua integridade física, a integridade física de terceiros, ou quando a natureza do respetivo posto de trabalho exija perícia. 3.6.1 Funções que pressuponham a condução ou manutenção de

máquinas (fixas ou móveis) ou equipamentos, que pela sua natureza ou funcionamento possam representar uma fonte de perigo.

3.6.2 Funções que pressuponham trabalhos, que não sejam ao nível do solo ou que impliquem contactos com líquidos sobre pressão ou equipamentos com temperaturas elevadas.

3.6.3 Funções não incluídas nos números anteriores, mas em que o seu exercício possa colocar o respetivo profissional, terceiros ou equipamentos, em risco acrescido.

3.6.4 Trabalhadores que utilizem e conduzam viaturas automóveis da empresa ou por esta contratadas.

3.7. Serão sorteados, diariamente, um número de colaboradores dos seus complexos fabris, cuja atividade profissional seja suscetível de colocar em perigo a sua integridade física, a integridade física de terceiros ou quando a natureza do respetivo posto de trabalho exija elevada perícia. O sorteio será efetuado através de métodos que assegurem a aleatoriedade do procedimento, para a realização dos referidos Testes, sendo a concretização destes da responsabilidade dos Serviços Médicos;

3.8. Poderão, ainda, a título excecional, ser submetidos aos Testes todos os colaboradores que:

a) iniciem atividades consideradas de risco elevado e com impacto imediato nas instalações, designadamente operações gerais de manutenção;

b) estejam integrados nos processos de auditoria interna; c) por manifesta suspeita de estarem sob o efeito de

estupefacientes e de substâncias psicotrópicas ou que apresentem fortes indícios de embriaguez, for requerida a sua realização. Poderão requerer estes Testes, a chefia do colaborador, um elemento da equipa de HST, ou um elemento dos Serviços Médicos.

3.9. Serão, ainda, testados, todos os colaboradores que voluntariamente o solicitem.

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3.10. Serão, sempre, submetidos aos Testes, todos os colaboradores envolvidos em acidentes de trabalho, cujos danos sofridos não impossibilitem a realização dos mesmos.

3.11. Para efeitos deste regulamento, os colaboradores que, por receita médica, estejam a utilizar medicação que possa influenciar o resultado do controlo, deverão informar este facto ao Médico do Trabalho.

3.12. As presentes disposições aplicam-se, ainda e com as necessárias adaptações, por extensão contratual, aos trabalhadores de

prestadores de serviços externos de qualquer unidade do grupo DHM que se encontrem envolvidos em atividades de risco nas instalações das empresas.

4.

Competência para a realização dos

exames

4.1. Os Testes serão realizados pelos profissionais de saúde sujeitos ao dever de sigilo profissional, recorrendo a meios e equipamentos técnicos adequados, procedendo ao registo do resultado na respetiva ficha médica.

4.2. Os Testes serão realizados em condições de privacidade, de forma discreta e na ausência de pessoas estranhas ao serviço, nos postos médicos de cada unidade industrial, constando de sopro e recolha de saliva.

4.3. Os Testes quando envolvam trabalhadores em funções de condução de viaturas automóveis da empresa ou por esta contratadas,

poderão ser realizados nos locais em que estas, a cada momento, se encontrem a ser utilizadas.

4.4. A informação de saúde é de acesso restrito aos profissionais de saúde, sendo os exames e o sigilo garantido nos mesmos termos e graus que são feitos nos hospitais públicos. A informação de saúde, na qual se incluem os resultados dos testes, em caso algum poderá ser comunicada ao empregador, apenas sendo dado conhecimento do estado de aptidão do colaborador em termos de apto, não apto ou, ainda, apto com restrições, sendo enumeradas as restrições.

5.

Realização dos Testes

5.1. Os equipamentos a utilizar em qualquer um dos Testes em referência terão de ser legalmente aprovados e utilizados pelas autoridades competentes, sendo a validade dos mesmos aferida periodicamente. 5.2. A determinação da taxa de álcool no sangue é efetuada por meio de

analisador quantitativo do ar expirado, de modelo aprovado.

5.3. A determinação da presença de estupefacientes é efetuada por meio de teste da saliva.

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5.4. Para além dos métodos identificados nos números precedentes, os exames poderão também ser efetuados com o recurso a métodos biológicos, através da recolha de sangue e urina, os quais servirão para a determinação imediata da taxa de álcool no sangue ou consumo de psicotrópicos, dispensando o analisador quantitativo do ar expirado, realização de contraprova e determinação imediata da presença de estupefacientes.

5.5. O resultado da contraprova prevalecerá sobre o resultado do Teste inicial.

5.6. Será preenchido um Boletim de Controlo de Aptidão para o Trabalho (em anexo) para o registo dos resultados, sendo este assinado pelo colaborador, onde consta a data e hora do mesmo resultado obtido. Este boletim é confidencial, estando o seu acesso restrito ao pessoal de saúde. O boletim é submetido à responsabilidade do médico do trabalho e é entregue uma cópia ao próprio colaborador.

5.7. Todos os colaboradores têm o direito à recusa do teste, desde que devidamente justificada em motivos objetivamente atendíveis, caso contrário, o colaborador incorre na violação do dever de obediência, devendo o facto ser participado ao superior hierárquico do mesmo. 5.8. Ocorrendo uma recusa injustificada em ser submetido a Testes, o

colaborador será proibido do acesso às instalações ou suspenso da prestação do trabalho. Em caso de condução de viaturas automóveis, fica inibido de prosseguir a marcha com a viatura sob pena de grave ilícito disciplinar e sem prejuízo do enquadramento penal que se venha a justificar.

5.9. Na realização dos Testes, poderá ser requerido pelo colaborador ou pelo profissional de saúde, uma testemunha, pelo que esta se encontra, também, obrigada ao dever de sigilo.

5.10. A adulteração fraudulenta do teste, bem como a sua tentativa, e a condução sob o efeito do álcool ou do consumo de estupefacientes de viaturas automóveis da empresa ou por esta contratadas, será punível disciplinarmente, sendo enquadrável como uma infração disciplinar de extrema gravidade passível de procedimento disciplinar, nos termos dos artigos 328º e seguintes do Código do Trabalho.

6.

Testes de resultado positivo

6.1. Para efeitos do presente regulamento o teste de alcoolémia será considerado positivo, e o colaborador considerado sobre a influência de álcool, quando a taxa de álcool no sangue detetada seja igual ou superior a 0.20g/l para colaboradores cuja atividade incide na condução de veículos pesados, trabalho em altura e trabalho com produtos perigosos, e de igual ou superior a 0.50g/l para as restantes atividades, sendo estes os limites mínimos atualmente previstos no Código da Estrada, ou aqueles que venham a ser por este aprovados.

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6.2. A DHM poderá vir a adotar uma política de taxa zero, no que se refere à presença de álcool no sangue, nas atividades de risco mais elevado. 6.3. Considera-se resultado positivo a presença de estupefacientes no

organismo.

7.

Contraprova

7.1. Sempre que o resultado dos Testes seja positivo, pode o colaborador requerer que seja efetuada uma contraprova, desde que tal

solicitação seja efetuada imediatamente após o conhecimento do resultado do Teste.

7.2. A contraprova será efetuada em estabelecimento de saúde ou laboratório que seja indicado pelo colaborador, desde que este se encontre também indicado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge.

7.3. Os encargos resultantes da contraprova serão suportados pela DHM.

8.

Consequências

8.1. Concluído o exame, o responsável pela sua realização, informará o superior hierárquico do colaborador das suas condições para a prestação de serviço, informando apenas a aptidão do colaborador (apto, inapto ou apto com restrições, evidenciando as restrições a ter em conta).

8.2. Em todos os casos cujo resultado dos Testes se revele positivo, sendo o colaborador considerado inapto para o trabalho, será o mesmo colocado a recato, até final do seu período normal de trabalho, por forma a não provocar ou ser vítima de qualquer acidente, devendo a DHM assegurar o seu transporte, em segurança, até à sua residência, ou outro local por ele indicado. Deverá, ainda, o colaborador,

apresentar-se ao Médico do Trabalho no dia útil de trabalho seguinte à ocorrência, de modo a ser observado e alertado para os riscos de saúde e segurança em que incorreu.

8.3. Nas situações que envolvam a condução de viaturas, revelando-se o Teste positivo, o colaborador fica imediatamente inibido de condução, devendo assegurar que a viatura fique em local seguro e devidamente resguardado recorrendo, para esse efeito, ao auxílio de recursos da empresa ou por esta contratados.

8.4. A ocorrência de resultados positivos implicará a respetiva comunicação à Direção com responsabilidade funcional sobre os recursos humanos, por forma a que proporcione o devido

enquadramento legal e proceda disciplinarmente sempre que tal se justifique.

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8.5. Em todos os casos cujo resultado dos Testes se revele negativo, os colaboradores retomarão normalmente a prestação de trabalho. 8.6. Para todos os efeitos previstos no presente Regulamento,

considerar-se-á como tendo consumido álcool/ substância psicotrópica o

trabalhador cujo teste de controlo realizado no âmbito da Medicina do Trabalho o considere inapto para a prestação da sua atividade. 8.7. Nos casos em que os Testes envolvam trabalhadores de prestadores

externos de serviços, os respetivos resultados serão imediatamente transmitidos aos respetivos empregadores, observando as

imposições e limites em matéria de sigilo.

8.8. O incumprimento de quaisquer deveres ou obrigações decorrentes deste regulamento será considerado para todos os efeitos como desobediência a ordens ou instruções legítimas da entidade empregadora.

9.

Tratamento e reabilitação

9.1. O tratamento e reabilitação só poderão processar-se mediante a aceitação voluntária do colaborador, no respeito pela liberdade pessoal, não podendo ser imposto, designadamente por recurso a qualquer forma de coação.

9.2. Os problemas relacionados com o consumo de álcool, ou substâncias psicoativas, são considerados como problemas de saúde e serão entendidos como uma doença e tratados como tal no que respeita à incapacidade temporária, subsídio de doença e outros benefícios socias, especialmente nos períodos em que o colaborador se encontra em tratamento.

9.3. Todas as informações relativas ao processo de reabilitação e tratamento deverão manter-se estritamente confidenciais.

10.

Prazo de conservação dos resultados

10.1. Os resultados obtidos deverão ser conservados durante o período necessário para a prossecução das finalidades da recolha ou do tratamento posterior conforme disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 5º da Lei 67/98. Neste sentido, atenta a sensibilidade dos dados pessoais objeto de tratamento, fixa-se o prazo máximo de conservação da informação em um ano (doze meses). Nas situações de existência de processo judicial, nomeadamente decorrente de acidente de trabalho ou doença profissional, a informação pode ser conservada para além daquele prazo, enquanto se mostrar necessária, designadamente para comprovação da situação de doença.

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11.

Sessões de Informação, Sensibilização

e Formação

11.1. A DHM promoverá, periodicamente, em colaboração com a área de Segurança e Saúde no Trabalho, ou outra entidade especializada, sessões de esclarecimento e sensibilização sobre os malefícios do trabalho sob influência de estupefacientes, substâncias psicotrópicas ou bebidas alcoólicas, dirigidas a todos os seus colaboradores.

11.2. As sessões de esclarecimento e sensibilização serão efetuadas de acordo com um plano a definir, anualmente, pela Direção de Gestão de Pessoas.

12.

Outras disposições

12.1. Salvo em situações excepcionais, prévia e superiormente autorizadas, não é permitida a entrada, venda, posse ou consumo de quaisquer bebidas alcoólicas nas instalações das Empresas do grupo DHM, quer para consumo próprio, quer para consumo de outrem, incluindo nos locais de refeição, nas salas de convívio e bares.

12.2. O presente Regulamento tem como principal objetivo promover a prevenção e o tratamento dos problemas ligados ao consumo de substâncias psicoativas no local de trabalho, promovendo a saúde dos colaboradores e a máxima segurança nas instalações.

12.3. Estas normas são objeto de divulgação geral a todos os colaboradores afetos a empresas do grupo DHM.

12.4. O presente Regulamento aplica-se, com as devidas alterações, aos colaboradores de empresas externas que desenvolvam atividade, por qualquer razão, nas áreas referidas no ponto 2.6.

12.5. Este Regulamento entra em vigor e produz plenos efeitos decorridos 15 (quinze) dias sobre a data da sua publicação.

(12)

Boletim de Controlo de Aptidão para o Trabalho

Confidencial

Nome do colaborador

Categoria

Empresa

Local de trabalho

Orgão a que pertence

Período normaldetrabalho: das h às

h

Hora h m

Data

Motivo do teste

Sorteio

Suspeita de se encontrar sob influência do álcool/ estupefacientes Outro

Álcool

Deve continuar a sua atividade normal

Deve ser considerado inapto para o trabalho nos termos do Art.º 6.1 do regulamento

Outra situação Contraprova

Responsável pela realização

Testemunha

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