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Audiência Pública LESTE SESC ITAQUERA (2ª)

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Academic year: 2021

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Audiência Pública

LESTE – SESC ITAQUERA (2ª)

CONGESTIONAMENTO (R32)

(Rede Viária Estrutural/Da Política de Circulação Viária e Transportes/Da Pavimentação/Da Rede Estrutural Viária/Da Rede Estrutural de Transportes Públicos Coletivos) - transporte público caótico na Zona Leste (PD) (R41) (R6) (AR11)

- Bairro do Palanque: com 42 empresas: não há transporte digno, escolas suficientes e o sistema viário é deficiente (PD) (R41) (R49) (R20) (R3) (AR13)

- revisão não contempla a questão dos motoqueiros (PD) (R8)

- intervenções urbanas para melhoramento do trânsito (PD) (R41) (AR19)

- alteração davia local para via estrutural coletora principalmente das seguintes avenidas: Campanella, Professor Osvaldo de Oliveira, Nagib Farah Maluf (PD) (R3) (AR13) (R41)

ENCHENTES (R32)

(Do Saneamento Básico/ Da Pavimentação/Drenagem Urbana/Rede Estrutural Hídrica) - canalização do córrego Córrego Tapera e Córrego Rapadura (PD) (R2)

DEFICIT HABITACIONAL (R32)

(Da Função Social da Propriedade Urbana/Da Política de Habitação/Da Habitação e dos Equipamentos Sociais e Urbanos/ Zonas Especiais de Interesse Social/Das Diretrizes da

Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo/ Das Diretrizes para a Regularização de Assentamentos Precários, Conjuntos Habitacionais, Loteamentos e

Edificações/Dos Instrumentos da Política de Desenvolvimento Urbano) - viabilização do pólo industrial (de Itaquera): manutenção de empregos (PD) (R9) (R6)

- conflito de leis em área para construção de moradias onde há córregos (PDU e PD) (AR40) (R54)

- defesa de intervenção urbana na região do Tatuapé (PD) (R6)

- dificuldade para regularização dos loteamentos margeando o córrego do Aricanduva (PD e LE) (AR40) (R54)

- desenvolvimento desigual de Itaquera em comparação com outros bairros da Zona Leste: ampliação da ZPC e mudança no zoneamento (PDU e PD) (R6) (R13)

- criação do Parque da Juta (PD) (AR2) (R3) (AR13) (R43) PERDA DOS MANANCIAIS (R32)

(Dos Recursos Hídricos) Saudabilidade ambiental (*) (R32)

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(Da Política Ambiental/Das Áreas Verdes/Dos Resíduos Sólidos/Da Política de Patrimônio Histórico e Cultural/Da política da Paisagem Urbana/Da Política de Infra-Estrutura e Serviços Públicos/Do Sistema de Áreas Verdes e Logradouros Públicos//Macrozona de

Proteção Ambiental/ Zonas Especiais de Proteção e Recuperação Ambiental/Dos Instrumentos de Gestão Ambiental)

- criação de área verde na Mooca (PD) (R3) (AR13) (R43) - inclusão de saúde e educação na revisão (PDU) (R4)

- colocação nos parques área de cultura e laser (PDU) (R3) (AR13) (R33) Melhoria nos níveis educacionais (**) (R31) (R20)

Outros temas (R32) - revisão inválida: o PDE de 2002 não foi cumprido (R1)

- transformação da faixa lindeira ao Rodoanel e à Estrada do Pêssego em zona predominantemente industrial (PD) (R6) (R9)

- previsão acerca dos produtores rurais de Itaquera e de São Paulo em geral (PD) (R7) ALGUNS DEPOIMENTOS DESTACADOS

Fátima Marinera (Associação de Empresas de Itaquera): “(...) Represento a Associação das Empresas de Itaquera, que, atualmente, agrega aproximadamente 70 empresas, gerando mais de 4 mil empregos direitos e 2 mil empregos indiretos (R6). Há 30 anos, ela luta pelo desenvolvimento da região e pela geração de empregos. Hoje temos um polo empresarial no papel, mas com muitos entravem que prejudicam a vinda e a manutenção de empresas no local. Algumas de nossas reivindicações estão voltadas aos itens que citarei. Há a necessidade de trabalhar a infraestrutura do polo como um todo, reestudando o viário (AR11), alterando as vias coletoras e com mão única para algumas ruas, impedindo desapropriações, alargamento de vias para empresas que já convivem com doações (R41) de terras exigidas por lei como reserva legal. Também não podemos esquecer de mencionar melhorias em telecomunicações, conexão com Internet, energia, segurança e pavimentação. O zoneamento do polo industrial tem de ser alterado de zona predominantemente industrial para zona estritamente industrial (R13) (R9) (R6), que por si só se justifica. Tem de se regulamentar a lei de incentivos e colocá-la em prática rapidamente, dando também direito às empresas já instacolocá-ladas de participar desses incentivos, maneira essa que entendemos que as sustentaria economicamente e fixaria os trabalhadores em locais próximos à sua moradia, garantindo uma melhor qualidade de vida e, consequentemente, melhorando o sistema de transporte coletivo para o Município como um todo. Agradeço o espaço, a atenção e a oportunidade.”

Sílvio José Gonçalves: “(...) O que Itaquera precisa é de igualdade (R9) (R6). O que nós precisamos pensar, analisar é a igualdade. Por que Itaquera não conseguiu e não está conseguindo se desenvolver em todos os campos? Se vocês observarem bairros e municípios vizinhos a São Paulo, verão que somos um dos poucos bairros que não conseguiram ir para frente. Então, precisamente justamente dessa igualdade – igualdade na forma construtiva; igualdade com os outros bairros, como Tatuapé, Mooca, Vila Prudente... A diferença existente é muito grande (R49). É ridículo estarmos nessa situação. (...) Para que haja essa igualdade, que seja ampliada a zona de centralidade polar, a ZCP (R13) (AR13) (R3), contemplando principalmente nosso bairro de Itaquera. Hoje vou deixar vocês cansados dessa palavra, igualdade. Se vocês observarem, nenhum centro de nenhum bairro tem tantas restrições e tantas situações diferentes. É preciso, nas demais situações das zonas, aumentar a altura da

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edificação de 6 para 9 metros junto às divisas. Os empreendores, construtores e quem quiser, hoje, desenvolver nosso bairro não vêm; estão indo para outros lugares, porque para o nosso não dá, não se consegue viabilizar absolutamente nada. É necessária a criação da ZN-3 dentro também do princípio da palavra mágica igualdade (R13)- não precisamos e também não queremos ter gabarito de altura – e necessário também alterar esta ZPI em torno, também, do Parque do Carmo. Aquilo é uma coisa linda, uma região fantástica. Precisamos dar moradia de nível. Temos de ter uma pirâmide social ocupada em todos os sentidos, não só na nossa base. Falando em moradia, em habitação, precisamos, sim, e vamos ter muita habitação na região; mas precisamos também ter habitações de todos os níveis (R22) (R29), e não temos. Se vocês observarem, temos moradias de 45 a 56 metros quadrados. Quando isso poderá ser desenvolvido como crescimento econômico? Nunca, se essa alteração não acontecer. Mas, desta vez, creio que acontecerá. É necessário, também, alterar a classificação de via local para via estrutural coletora (AR12) principalmente das seguintes avenidas: Campanella, Professor Osvaldo de Oliveira, Nagib Farah Maluf. Todas essas avenidas do entorno, de entrada e saída, não podem ser vias locais, de ser ser vias estruturais coletoras (...)”.

Eduardo Pinheiro Borges (Forum de Desenvolvimento da Zona Leste e a Associalão de Logistas e Moradores da XV de Novembro): “(...) O que verificamos é que algumas coisas que realmente entravam o desenvolvimento da região e que diretamente se aplica ao Plano Diretor é a estruturação viária (R41). Eu tenho trabalhado nisso, principalmente na Radial, nos últimos anos, e percebemos (AR5) (AR18) (AR19) (AR21) (R6) (R9) (R21) (AR12)– inclusive percebi isso no mapa que foi apresentado – que a Radial Leste não se integra como via estrutural através da ligação com a Tiquatira no Viaduto Artur Alvim, o que até me surpreendeu, porque esse é um dos grandes pontos, junto com a Jacu-Pêssego, que vai verdadeiramente integrar o viário e propiciar o desenvolvimento da região. Também precisamos de outras ações que promovam a melhora de todo esse viário estrutural. Sugiro a interligação da Cidade Líder, Itaquera, com o bairro de Guaianases, através da ligação da Avenida Líder com a Rua São Teodoro e cruzamento com a Jacu-Pêssego através da Rua Nolina ou com a Rua Índios Goiás até a Rua Luís Mateus, isso na Subprefeitura de Guaianases. Temos também um viário que é o córrego Itaquera-Itaqueruna, que é uma continuação direta da própria Radial Leste que está atrás do CEU. Propomos que esse viário – paralelo ao córrego e que hoje se encontra parado entre a Rua Cardon e a Avenida Nordestina e que tende a fazer uma ligação com a Avenida Imperador – se estenda até os fundos da Fábrica de Papel Primavera, paralela à própria Radial, e que cruze com a Radial, se interligue com a Avenida Nagib Farah Maluf e faça essa ligação com a própria Jacu-Pêssego, transformando-se em mais uma grande via estrutural da região. Também notei isso faltando no mapa. Uma outra situação também que poderia ser vista facilmente: a Estrada Dom João Néri poderia se ligar à própria Radial também através da Rua José Gravonski, cortando o Jardim Robru. De novo, então, cruzaria com a própria Radial e por uma ponte muito pequena que atravessa a Rua Susana de Melo, chegando novamente na Avenida Nordestina e Rua Cardon, fazendo-se mais uma ação de via estrutural. E uma ponte pequena, já algo mais pontual, mais localizado na Rua Agostinho Gontijo, de novo nas bordas da Radial Leste para fazer uma ligação para o lado de São Miguel. A continuação do Parque Linear do Rio Verde (R21) se estenderia até a Rua Harry Dannenberg, que faria uma outra via estrutural. Basicamente, vocês perceberam que estou falando da parte de cima da Radial Leste, ou seja, tudo isso só funciona se tivermos uma conclusão das obras da Radial em caráter, vamos dizer, de urgência e até de emergência, porque a verdade é que nós ainda não estamos utilizando-a com o potencial devido e necessário para o desenvolvimento da própria região. E também todas essas obras já estão previstas basicamente no Plano Diretor de 2016 (R47). Então, seria muito mais fácil que as obras viárias que estão previstas para o Plano de 2016 fossem realizadas em 2012, porque nós poderíamos propiciar o desenvolvimento da região.

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Porque não adianta fazermos todas essas ações de desenvolvimento se ficamos tolhidos e presos a um viário estrutural acanhado.Basicamente seria esse o pedido e gostaria de relembrá-los de duas situações: a primeira é a falta do mapa da Radial; a segunda é a construção do Parque Guaianases (R43) (R3). Esse parque fica ao lado da Rua Santa Etelvina e constava do Plano Regional da Subprefeitura Guaianases para 2016, mas observei que também não consta dos mapas. Essa seria uma ação importante por duas situações: a primeira é a ocupação de uma área que pode vir a ser uma área invadida (AR13), trazendo ainda mais problemas para a região; a segunda é que traria para Guaianases uma identidade, porque estaríamos num lugar bonito e muito melhor.”

Vagner Landi (Coordenador da Política Urbana da Distritral Tatuapé) – “(...) ...vamos falar do Tatuapé: 8,2 quilômetros quadrados, 100 mil habitantes – esperamos em mais um ano mais 50 mil habitantes com os novos empreendimentos. O Tatuapé hoje tem 50% da população de classe média, contra 30% da média da Capital Paulistana; renda familiar de 4 mil reais por família, poro mês. Estamos defendendo a intervenção urbana no bairro do Tatuapé, no quadrilátero que começa na excelente obra que está sendo feita do Complexo Viário Padre Adelino, que começa na Avenida Salim Farhat Maluf, vai pela Demétrio Ribeiro, pega um pedacinho da Rua Bonsucesso, vai pela Rua Azevedo Soares até a rua Apucarana, desce até a Radial Leste e fecha na Avenida Salim Farhat Maluf. Estamos tendo um problema sério no Tatuapé porque, vou dar um exemplo, para você descer da Rua Lilia Amarengo até a Radial Leste, em horário de pico, você de demora uns 25 minutos. Estamos com um problema sério no bairro, então estamos exigindo uma intervenção urbana (AR18), reforma do mobiliário urbano, sinalização de solo que está precária, não só no Tatuapé, mas em toda a Capital. Então, acho que temos de defender essa intervenção urbana para vocês, Vereadores, porque o bairro do Tatuapé merece. Vou falar agora da nossa exigência da Operação Urbana Celso Garcia (R44), um projeto que tem de ser feito pelo Executivo e até agora não vimos nada, só vimos o projeto primário desse corredor de ônibus Celso Garcia, que só vai degradar a avenida como aconteceu com a Avenida Santo Amaro na zona Sul de São Paulo (R21) (AR12). Esse corredor do ônibus é interessante: nós temos uma Operação Urbana, operação urbana que vai desenvolver todo o entorno, vai chamar grandes empreendimentos, faculdades, habitação popular, prédios comerciais, prédios residenciais e agora vêm com corredor de ônibus? É a mesma coisa de eu ir a um alfaiate, mando fazer um terno e falo para o alfaiate: dá para pôr os botões e depois cortar o tecido? Sou a favor do corredor de ônibus, mas ele tem de fazer parte da operação urbana (AR33) (R11) (R18). E também temos a Operação Urbana Amador Bueno, que também ia dar um desenvolvimento arquitetônico e melhorar a paisagem urbana da Penha. Queria falar também um pouquinho sobre a licença de funcionamento aos Vereadores presentes. Como é difícil hoje tirar uma licença de funcionamento hoje na Subprefeitura. Por quê? Sou a favor do Decreto 49.969, que exige todos os atestados de segurança da edificação. Puxa vida, vamos dar a licença de funcionamento se o contribuinte atender a todas as exigências dos atestados de acessibilidade, elétrica, para-raio, estabilidade das construções e outros atestados exigidos. Não precisa o imóvel estar regularizado, vamos dar a licença. Qual é o problema de o imóvel não estar regularizado? (R15) (AR24) Se ele está em condições de segurança, vamos dar a licença de funcionamento. Aí o arquiteto ou o engenheiro tem de fazer o projeto, a Prefeitura vai saber que aquele imóvel vai estar irregular, já pega a diferença, essa parte que está irregular e já faz o orçamento do imposto. Qual é o problema? Vamos dar a licença de funcionamento. Vamos dar mais empregos e não dar multas altíssimas que fazem o estabelecimento fechar o seu comércio. Então, acho que para vocês, Vereadores, devem fazer uma lei, vamos dar a licença para todo mundo – é mais arrecadação para a Prefeitura e mais geração de emprego.”

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Ricardo Garcia: “(...) Estamos vendo, desde o início da reunião, pessoas falando sobre meio ambiente. Vamos imaginar um córrego de 300m de comprimento, sendo criado ao seu lado um Parque Linear, daqui a alguns meses muitas pessoas estarão divertindo-se, brincando, preservando, é claro, o curso d’água. Vamos voltar para um terreno que tem um córrego de 30m², inserido num terreno ZEIS. Por ser presidente de uma associação de moradia estamos convivendo em esse problema há muito tempo, e todos os terrenos que conseguimos viabilizar para construção de moradia popular, para pessoas de baixa renda, são baratos porque tem o córrego. Aí esbarramos em três legislações: da Prefeitura é para água pluvial; para o DPRM é uma APP; e para o DAEE é o recurso hídrico (AR13) (R54) (R3) (AR23). Você consegue fazer o projeto numa Prefeitura e não passa no DAEE para pegar outorga; você faz a outorga no DAEE e não consegue pegar aprovação no DPRM para (Ininteligível) em área de APP. Então, como é que está acontecendo os Parques Lineares (AR47) (R25) de proteção para muitas pessoas, para determinadas se divertirem e responderem àquele parque para determinadas situações, e as moradias populares para pessoas que ganham até dois salários mínimos, que é o trabalho que fazemos, não está sendo contemplado, porque as legislações são divergentes, as legislações não batem. Você manda para o pessoal do SIURB, lá no (Ininteligível) da Praça da República, indeferem o seu pedido; vai no DPRM, tem um convênio com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente dizendo que só pode fazer alguma coisa na área do terreno se a Prefeitura autorizar. Mas a Lei é Federal, é a 4771/65, que fala sobre APP, e umas pessoinhas que ganham lá dois salários mínimos por mês, vão morar onde? Aí alguém (Ininteligível) com o rapaz que falou das favelas aí, você vai esticando este pessoal para o fundão, e esse pessoal vai morar em beira de córrego (AR15) (R22). Por que ele pode fazer favela na beira do córrego e morar irregularmente, e não pode ser financiada, pela Caixa Econômica Federal, uma casa decente para ele morar?” (R27).

Marcos Braido: “(...) Venho reivindicar que sejam transformadas as áreas que margeiam o futuro Rodoanel, que liga o Rodoanel à Estrada do Pêssego. Que seja transformada de Zepag para ZPI (R6) (R9) (R7) (R13), zona predominante industrial para que com isso possamos trazer mais indústrias para a zona Leste e descentralizar as indústrias das áreas centrais. Essas são áreas de fácil acesso aos trabalhadores e boa para escoar a produção industrial. Minha reivindicação é essa, para que seja feita a transformação de Zepag para ZPI as áreas que margeiam o futuro anel viário, que liga a Rodovia dos Trabalhadores ao Rodoanel.”

Ida Nair (Assessora do Sindicato Rural de São Paulo): “(...) São Paulo, embora grande e com todos esses problemas, tem também produtores rurais (R6) (R9) (R7). O trabalho desses produtores rurais já está aí, só não foi mapeado. Gostaria de relevar a importância desses trabalhadores porque eles deveriam estar no campo, produzindo o que nós comemos, mas estão presentes aqui porque também querem participar desse mapeamento. A produção rural em São Paulo é tão extensa, que vai desde o que comemos: alface, hortaliças, – temos até um produtor de codornas – até flores e a flor ainda “quebra um galho” quando não temos presente para levar. E os produtores estão extremamente desanimados com a situação atual porque assim, tem bitributação, CPU, INCRA. Eles têm de trabalhar de sol a sol e não estão sendo incluídos no Plano Diretor, e eles já existem, não é? (R4) Agora, qual é a consequência disso tudo? É o desânimo, é parar a produção rural e isso vai trazer um problema muito sério para São Paulo porque é a nossa alimentação, não é? Eu tenho feito a divulgação do trabalho, nós temos até mesmo criadores de olivas aqui em São Paulo, quer dizer, o solo de São Paulo é tão rico que até vamos ter um óleo, um azeite de oliva com uma qualidade excelente. Então assim, é um pessoal que precisa ser cuidado e ser levado em conta, gostariam de participar de todas as comissões. Todos os produtores estão dispostos, é um sindicato bastante grande e prevendo inclusive que o abastecimento de São Paulo não deixe de acontecer, porque se eles desistirem,

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a coisa será crônica, não é? É isso.”

Toninho Nascimento – “(...) Não estou observando no Plano Diretor uma categoria de trabalhadores e pessoas que transitam nesta cidade, que são as pessoas que circulam sobre duas rodas, os motoqueiros (R8). Esta categoria que hoje se tornou uma imensidão de pessoas, que, inclusive, dependem deste meio de transportes para sobreviver e que não pode ser incluso nessas redes estruturais que o Plano Diretor está com previsão de executar, de contemplar. E, é essa a minha proposta para ser observada neste Plano Diretor. A gente vê todos os dias na mídia que há mortes, acidentes, ficam paralíticos e esta é uma oportunidade única de a gente observar com cautela este público.”

(Audiência Pública realizada dia 27 de junho de 2009)

Obs: As falas dos participantes foram transcritas diretamente das notas taquigráficas, sem correções.

(*) Ausência de saudabilidade ambiental: sistema suficiente de saúde, combate às poluições, enchentes de esgotos.

(**) Substancial e permanente melhoria dos níveis educacionais adequada à Sociedade do Conhecimento.

LEGENDAS PD: Plano Diretor

PDU: Política de Desenvolvimento Urbano LE: Lei Específica

Referências

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