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Manual de Colheitas do Laboratório de Microbiologia

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(1)

Manual de Colheitas

do Laboratório de Microbiologia

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

(Hospital Egas Moniz)

Elaborado por:

Patrícia Pereira

Judite Batista

João Dias

Cristina Toscano

2011

(2)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 2 / 26

Diretora do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial

Profª. Doutora Teresa Marques

Diretora do Serviço de Patologia Clínica

Dr.ª Esmeraldina Correia Júnior

RECURSOS HUMANOS

DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

Chefe de Serviço,

Responsável pelo Laboratório de Microbiologia do CHLO

Profª. Doutora Teresa Marques

Assistentes Hospitalares

Dr.ª Cristina Toscano

Dr.ª Elsa Gonçalves

Dr.ª Filomena Martins

Dr.ª Judite Batista

Dr.ª Júlia Piedade

Dr.ª Maria Ana Pessanha

Dr.ª Patrícia Pereira

Dr.ª Teresa Morais

Dr.ª Teresa Pacheco

Técnico Superior de Saúde

Dr.ª Teresa Baptista Fernandes

Técnicos de Análises Clínicas e Saúde Pública

Téc. Adelaide Garcia

Téc. Ana Dias

Téc. Dejanira Almeida

Téc. Elisabete Cristovam Santos

Téc. Eloísa Gonçalves

Téc. Fernando Cruz

Téc. Filipa Peixoto

Téc. Isabel Faria

Téc. João Dias

Téc. Laura Relvas

Téc. Manuel Ladeira

Téc. Marta Nascimento

Téc. Zúzeca Magalhães

(3)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 3 / 26

Índice

Pág.

Introdução

4

I.

Requisição

5

II. Normas gerais de colheita

5

III. Normas gerais de transporte e conservação

6

IV. Critérios de rejeição de amostras

7

V. Setores do Laboratório de Microbiologia do

CHLO

7

1. Bacteriologia geral

7

2. Pesquisa de antigénios

13

3. Micobacteriologia

15

4. Micologia

17

5. Parasitologia

19

6. Virologia

21

VI. Procedimentos de Microbiologia disponíveis no

laboratório de urgência (HSFX)

24

VII. Condições de conservação dos produtos

(4)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 4 / 26

INTRODUÇÃO

O

Manual de Colheitas de amostras biológicos para estudo microbiológico pretende fornecer

conceitos básicos para a

correta

recolha e conservação de amostras, de forma a minorar erros que

prejudiquem a capacidade de diagnóstico laboratorial.

O Laboratório de Microbiologia fornece informação crucial para o diagnóstico e tratamento das

doenças infecciosas mas, para isso, é fundamental que a amostra seja de boa qualidade, em

quantidade suficiente, colhida adequadamente e acompanhada de informação clínica pertinente.

O número, tipo e significado clínico dos microrganismos identificados são largamente influenciados

pela técnica utilizada na colheita, conservação e transporte da amostra a estudar.

As normas aqui estabelecidas têm como finalidade melhorar a sensibilidade do diagnóstico

microbiológico, possibilitando uma melhor articulação com os serviços clínicos e uma programação

mais correta de objectivos e tarefas.

O Laboratório de Microbiologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental funciona diariamente, 24

horas por dia, recebendo e processando as amostras dos três hospitais. No horário das 8 às 17h

estão presentes no laboratório médicos e técnicos de análises clínicas, pelo que todas as colheitas

programadas deverão ser entregues neste horário. Depois das 17h, o serviço é exclusivamente

assegurado por um técnico e neste horário deverão ser enviadas exclusivamente colheitas não

programadas.

As principais áreas do Laboratório encontram-se descritas abaixo, bem como os seus responsáveis e

respectivos contactos para eventuais esclarecimentos.

Responsável pelo Laboratório de Microbiologia: Profª. Doutora Teresa Marques

Sectores

Responsável

Telefone

e-mail

Microbiologia geral Profª. Doutora Teresa Marques 2548 mtmarques@chlo.min-saude.pt

Micobacteriologia Dr.ª Teresa Pacheco 2544 pachecoteresa@hotmail.com tpacheco@ chlo.min-saude.pt

Micologia Dr.ª Cristina Toscano 2541 ctoscano@chlo.min-saude.pt

Parasitologia Dr.ª Teresa Baptista Fernandes 2546 tmfernandes@chlo.min-saude.pt

Virologia Dr.ª Maria Ana Pessanha 2543/2545 mapessanha@iol.pt

mpessanha@chlo.min-saude.pt

Legionella Profª. Doutora Teresa Marques 2548 mtmarques@chlo.min-saude.pt

Anaeróbios Dr.ª Elsa Gonçalves 2543 efgoncalves@chlo.min-saude.pt

Responsável Técnico TACSP Isabel Faria 2663 ifaria@chlo.min-saude.pt

Receção Alexandra Carvalho

Anabela Antunes 2539 2540 aicarvalho@chlo.min-saude.pt aantunes@chlo.min-saude.pt Técnico em permanência

(Dias úteis das 17.00 às 08.00 e fins de semana)

(5)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 5 / 26

I. Requisição

Cada amostra deve ser rotulada e enviada ao Laboratório acompanhada da requisição em papel a

qual é dispensada no caso de requisição electrónica, exceto nos casos em que há impossibilidade de

imprimir etiquetas de colheita que permitam identificar amostras.

A requisição deve conter informação sobre:

Situação clínica do doente

– é importante descrever as condições particulares da amostra a

estudar (por exemplo, numa expetoração não basta dizer «pneumonia» pois isso está

subjacente à amostra, mas sim identificar se se trata de uma infeção da comunidade ou

hospitalar, se existe patologia de base como DPCO ou insuficiência cardíaca, se o doente

está ventilado, se tem evidência radiológica de infeção e qual o seu padrão);

Estado imunológico do doente

– se é um doente transplantado, imunodeprimido;

Terapêutica antimicrobiana – em curso e/ou administrada nos dias anteriores à colheita;

Presença de material protésico – válvulas, catéteres, algálias, shunts, outros;

Local anatómico - onde foi colhida a amostra

– deve indicar o local da colheita porque um

microrganismo que faz parte da flora indígena de um local pode ser valorizado como

patogénico se isolado de outro local;

Exames pretendidos - deve indicar a natureza do exame pretendido (bacteriológico,

micológico, parasitológico); sempre que o exame pretendido não fizer parte da rotina

laboratorial, especificá-lo e contactar o laboratório;

Microrganismo suspeito – deve ser referido apenas no caso de se suspeitar de um agente

não usual e/ou que requeiram condições especiais (suspeita de Brucella, Legionella,

Mycobacterium, fungo dimorfo, etc); também no caso de o doente ter viajado indicar o local

pois pode ser necessário pesquisar agentes endémicos dessa região;

Data e hora da colheita.

O preenchimento destes dados é fundamental para uma correta

escolha dos testes a aplicar, para a

interpretação e valorização das culturas, e para a seleção dos antimicrobianos a ensaiar.

Da requisição deve constar, de forma legível, o nome do médico e o serviço de proveniência do

doente, de modo a facilitar os contactos, quando necessários.

II. Normas gerais de colheitas

A otimização das condições da colheita de amostras para exame microbiológico visa a manutenção

da viabilidade dos microrganismos mais sensíveis e a não contaminação da amostra a estudar com

antisséticos (originando falsos negativos) ou bactérias da flora indígena do doente ou do meio

ambiente (originando falsos positivos).

Para todos os produtos, a colheita deve ocorrer, idealmente, antes de iniciar a antibioticoterapia.

As particularidades específicas de cada colheita estão descritas nas tabelas 1 a 6.

(6)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 6 / 26

Os recipientes de colheita e os respetivos códigos de armazém podem ser consultados na intranet:

http://intranet/documentos/Manuais/NormasdecolheitaetransporteMicroCHLO.pdf

III. Normas gerais de transporte e conservação

Tão importante como o cumprimento dos requisitos técnicos de execução da colheita é o modo como

as amostras devem ser transportadas e acondicionadas até ao seu processamento.

O transporte deverá efectuar-se em recipiente estanque e inquebrável, que permita o confinamento de

qualquer extravasamento da amostra.

Existindo transporte de amostras entre os três hospitais, é desejável que, depois de colhidas, estas

sejam rapidamente enviadas ao Laboratório de Microbiologia, evitando assim a perda de viabilidade

de alguns microrganismos ou o super crescimento da flora indígena. A utilização de meios de

transporte adequados a cada amostra permite a manutenção da viabilidade de microrganismos

fastidiosos.

Nestas situações de transporte, as amostras deverão ser mantidas à temperatura ambiente até

chegarem ao laboratório. Nas situações particulares em que a amostra depois de colhida não é de

imediato enviada ao laboratório (colheitas efectuadas pelo doente no domicílio), há que garantir uma

temperatura adequada à viabilidade dos microrganismos (consultar Tabela 7).

A pesquisa de microrganismos anaeróbios só deve ser efectuada em amostras colhidas de locais

fechados (sem contacto com o oxigénio). É imprescindível que estas amostras sejam sempre colhidas

para recipiente com o meio de transporte apropriado. Antes de inocular o recipiente (por punção da

tampa de borracha), deve desinfetá-la com álcool a 70% e deixar evaporar. Se for necessário

destapar o recipiente, este deve permanecer aberto o menor tempo possível (a abertura do recipiente

altera a atmosfera de anaerobiose que existe no seu interior e, consequentemente, o indicador de

atmosfera de anaerobiose pelo que este facto deve constar da requisição para ser tido em conta

aquando da receção e processamento da amostra).

As requisições devem ser enviadas de forma protegida (capa de plástico) e de preferência no exterior

da embalagem, sem contacto direto

com os produtos biológicos.

Nas tabelas 1 a 6, encontrará para cada amostra qual o recipiente, meio de transporte e temperatura

adequados ao seu transporte.

(7)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 7 / 26

IV. Critérios de rejeição de amostras

O Laboratório de Microbiologia recusará a receção de amostras nas seguintes condições:

1. Amostra não identificada, sem requisição (em papel ou eletrónica) ou colhida sem obedecer às

normas estabelecidas;

2. Amostra manifestamente conspurcada (ex: expetoração com saliva ou restos alimentares);

3. Recipiente de transporte exteriormente conspurcado;

4. Amostra cujo exame bacteriológico seja comprovadamente inútil como, por exemplo, pontas de

drenos, pontas de algálias, pontos de sutura, etc;

5. Urina de 24h, mesmo que conservada no frigorifico;

6. Cateter sem hemocultura a acompanhar;

7. Exame bacteriológico ou deteção de toxinas A e B de Clostridium difficile em fezes moldadas;

8. Pedidos de anaeróbios de amostras que estiveram em contacto com o oxigénio (ex: fezes,

exsudados superficiais, expetoração e secreções brônquicas, urina obtida por

micção ou

algaliação, exsudados vaginal, endocervical, uretral e rectal), ou que foram transportadas em

recipientes sem meio de transporte adequado.

V.

Setores

do Laboratório de Microbiologia do CHLO

1 - BACTERIOLOGIA GERAL

O

setor da Bacteriologia Geral está dirigido para o diagnóstico de

infeções bacterianas, realizando

não só a pesquisa do agente por exame cultural e por pesquisa de antigénios específicos, como

também o teste de suscetibilidade aos antimicrobianos (quando aplicável).

Para o diagnóstico por exame cultural, é essencial a manutenção da viabilidade da bactéria, pelo que

é de particular importância que a colheita seja efectuada antes da antibioticoterapia e que as normas

de colheita e transporte sejam cumpridas para que não haja morte ou inibição do crescimento

bacteriano. Só a partir do exame cultural podemos realizar o teste de suscetibilidade aos

antimicrobianos. A sensibilidade desta metodologia é grande mas a sua desvantagem é o tempo de

resposta que, geralmente, é 48h.

(8)

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Amostra

Colheita/Transporte

Bacteriologia – Tabela 1

Bílis

Recipiente estéril com meio de transporte: A bilís é colhida asseticamente e transferida para o recipiente com meio de transporte para anaeróbios. Desinfetar a tampa de borracha do recipiente com álcool a 70% e deixar evaporar. Deve puncionar a rolha de borracha e introduzir o líquido no frasco. Colher no minimo 1 mL de amostra.

Nota Na ausência de meio de transporte poder-se-á enviar a amostra em recipiente estéril, perdendo-se no entanto a possibilidade de pesquisar anaeróbios.

Biópsia

Recipiente estéril e seco com tampa de rosca: Colher pequenos fragmentos com diâmetro não superior a 0,5 cm e juntar umas gotas de soro fisiológico estéril para não desidratar a amostra ou introduzir o fragmento em recipiente estéril com pérolas (inadequado para pesquisa de fungos).

DPCA

2 Garrafas de hemocultura (aerobiose + anaerobiose): Desinfetar a tampa de borracha da garrafa de hemocultura com álcool a 70% e deixar secar por evaporação. Homogeneizar o conteúdo do saco e desinfetar o local da punção. Colher cerca de 5mL do líquido de DPCA para cada garrafa e introduzir sem mudar de agulha. Enviar de imediato ao Laboratório à TA. (máximo 1h à T.A.)

Exsudado cervical

(endocolo) Zaragatoa com meio de transporte de Amies com carvão + lâminas: (para pesquisa de Neisseria gonorrhoeae) introduzir o espéculo, limpar as secreções do cervix. Colher a amostra do endocolo uterino, introduzir a zaragatoa no meio de transporte. Com outra zaragatoa colher amostra e rodar sobre 2 lâminas.

Pesquisa do Ag Chlamydia trachomatis Kit de colheita específico para amostras genitais: ver Pesquisa de Antigénios

Pesquisa de Mycoplasma/Ureaplasma Kit de colheita específico para Mycoplasma/Ureaplasma. Remover o excesso de muco. Introduzir uma zaragatoa no canal endocervical e rodar contra as paredes do canal. Retirar sem tocar na mucosa vaginal. Introduzir a zaragatoa no frasco R1 e partir a haste da zaragatoa de forma a poder fechar o frasco.

Exsudado conjuntival

Zaragatoa em meio de Amies/Stuart: passar a zaragatoa que acompanha o

Kit ao longo da conjuntiva tarsal inferior. Utilizar uma zaragatoa para cada

olho.

Pesquisa do Ag Chlamydia trachomatis Kit de colheita específico para exsudado ocular: ver Pesquisa de Antigénios

Exsudado faríngeo

Zaragatoa em meio de Amies/Stuart: deprimir a língua com espátula e tocar com a zaragatoa na faringe posterior, amígdalas ou qualquer zona que apresente inflamação ou ulceração. Evitar tocar na língua e na úvula.

Nota: Na pesquisa de faringite gonocócica é necessário usar uma zaragatoa de Amies com carvão e avisar o Laboratório do agente suspeito para que a sementeira seja efectuada em meio de cultura específico.

(9)

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Exsudado nasal para pesquisa

de portadores de MRSA

Zaragatoa em meio de Amies/Stuart: tocar e rodar com a zaragatoa, previamente humedicida em soro fisiológico, em cada narina e voltar a colocá-la no meio de transporte.

Enviar ao Laboratório à TA.

Nota: Só se pesquisam portadores de Staphylococcus aureus meticilina resistente.

Não se utiliza habitualmente no diagnóstico etiológico da sinusite.

Exsudado ouvido externo

Zaragatoa em meio de Amies/Stuart (exame bacteriológico): colher o exsudado do canal auditivo externo com zaragatoa e colocá-la em meio de transporte.

Recipiente estéril sem meio de transporte: para pesquisa de fungos, nos raspados do canal auditivo externo. Ver secção da Micologia.

Exsudado ouvido médio

Zaragatoa em meio de Amies/Stuart (exame bacteriológico): quando houver perfuração do tímpano colher o exsudado com zaragatoa e colocá-la em meio de transporte.

Recipiente estéril: líquido aspirado por timpanocentese.

Recipiente estéril com meio de transporte: para pesquisa de anaeróbios.

Recipiente estéril sem meio de transporte: para pesquisa de fungos.

Exsudado purulento profundo

Recipiente com meio de transporte para anaeróbios: desinfetar a pele e aspirar com agulha e seringa.

Nota: Por norma, não serão aceites zaragatoas de exsudados profundos.

Exsudado purulento superficial

Recipiente estéril com tampa de rosca ou zaragatoa em meio de Amies/Stuart: lavar a superfície da lesão com soro fisiológico estéril, aspirar a amostra com agulha e seringa. Colocar a amostra no recipiente. Se não for possível aspirar, colher com zaragatoa estéril e colocar no meio de transporte.

Nota: Este exame só se justifica se houver sinais clínicos de infeção.

Volume Enviar a maior quantidade de amostra possível – a concentração de grande volume de amostra aumenta a sensibilidade da pesquisa e cultura.

Opção Garrafa de hemocultura (volume de líquido a inocular = 10ml); neste caso não é possível efectuar exame directo com coloração.

Exsudado uretral

Zaragatoa com meio de transporte de Amies com carvão + lâminas: (para pesquisa de Neisseria gonorrhoeae) introduzir e rodar uma zaragatoa fina estéril no canal uretral. Colocar a zaragatoa no meio de transporte. Com outra zaragatoa fina, colher amostra e rodar sobre 2 lâminas.

Pesquisa do Ag Chlamydia trachomatis Kit de colheita específico para amostras genitais: ver Pesquisa de Antigénios

Pesquisa de Mycoplasma/Ureaplasma Kit de colheita específico para Mycoplasma/Ureaplasma: Remover o excesso de muco. Introduzir e rodar uma zaragatoa fina no canal uretral e rodar contra as paredes do canal. Introduzir a zaragatoa no frasco R1 e partir o cabo da zaragatoa de forma a poder fechar o frasco.

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Exsudado vaginal

Zaragatoa com meio de transporte de Amies com carvão + lâminas: (para

pesquisa de Vaginose, Trichomonas vaginalis e Candida spp) introduzir a zaragatoa de rayon (que acompanha o meio de transporte de Amies com carvão) o mais profundamente na vagina e rolar suavemente a zaragatoa contra as paredes da vagina; retirar a zaragatoa e introduzi-la no meio de transporte de Amies com carvão. Repetir a operação com uma segunda zaragatoa que deve ser depois rolada sobre duas lâminas de microscopia.

Enviar de imediato ao laboratório (as 2 lâminas e a zaragatoa).

Pesquisa de Streptococcus grupo B (agalactiae) na grávida, 35º-37º semana gestação

Duas zaragatoas em meio de Amies/Stuart (sem carvão): com uma zaragatoa colher uma amostra no terço inferior da vagina, com outra zaragatoa colher amostra no recto. Transportar em conjunto.

Exsudado/raspado da córnea

Recipiente estéril com soro fisiológico + lâminas: colher o raspado com um bisturi estéril, efectuar um esfregaço numa lâmina e eliminar o bisturi.

Com outro bisturi estéril colher mais amostra e “lavar” este bisturi em 2ml de soro fisiológico dentro de um tubo estéril e enviar este soro ao laboratório o mais rapidamente possível.

Se necessário, pedir o apoio do laboratório.

Pesquisa de amibas Antes da colheita, contactar o laboratório.

Fezes

(coprocultura) Recipiente estéril com meio de transporte: as fezes são emitidas para um recipiente limpo e seco. Com uma espátula, seleccionar uma pequena porção (tamanho de uma noz) contendo pus, sangue ou muco, caso exista, e introduzir no recipiente recomendado.

Nota: Doente com diarreia que surge após 3 dias de internamento, 1- Apenas se justifica a pesquisa de Clostridium difficile;

2- A coprocultura poderá justificar-se em doente idoso, VIH+, neutropénico,

na suspeita de surto nosocomial, ou doente com suspeita de manifestações extra-intestinais secundárias a infeção intestinal.

Pesquisa das toxinas A e B

do Clostridium difficile

Ver Pesquisa de Antigénios

Humor vítreo

Recipiente estéril com tampa de rosca ou seringa (após remoção da agulha) ou sistema de lavagem: Colheita feita pelo médico oftalmologista.

LCR

Tubo cónico estéril com tampa de rosca: Normalmente são colhidos 3 tubos de LCR. Enviar de preferência o 2º tubo ou aquele com maior turvação. Enviar a maior quantidade de amostra possível – a concentração de grande volume de amostra aumenta a sensibilidade da pesquisa e cultura.

Nota: Se for pedido apenas exame virológico, refrigerar a amostra.

Líquido orgânico

(amniótico, articular/sinovial,

peritoneal/ascítico, pleural, pericárdico)

Recipiente estéril com tampa de rosca para aeróbios e fungos.

Recipiente estéril com meio de transporte: se a pesquisa inclui anaeróbios; inadequado para pesquisa de fungos.

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Medula óssea

(mielocultura) Garrafa de hemocultura pediátrica: na pesquisa de Brucella sp. Desinfetar a

tampa de borracha da garrafa de hemocultura com álcool a 70% e deixar secar por evaporação. Introduzir cerca de 2 ml na garrafa.

Garrafa de hemocultura para Mycobacterium: ver procedimento de Micobactérias.

Ponta de cateter central

Pretende-se avaliar a bacteriémia associada à presença de cateter.

Garrafa de hemocultura aerobiose: Antes de retirar o cateter, colher uma hemocultura de uma veia não cateterizada.

Tubo cónico estéril com tampa de rosca: remover o cateter com assépsia, cortar 5 cm da porção terminal e colocar no tubo cónico.

Nota: Cateter sem hemocultura acompanhante não será avaliado.

Sangue

(hemocultura) Garrafas de Hemocultura: deve desinfetar a tampa da garrafa com álcool a 70% e deixar secar por evaporação (não usar compostos iodados). Colher antes de iniciar a antibioticoterapia.

COLHEITA DA AMOSTRA Desinfetar a pele com clorohexidina a 2% e deixar secar 30 segundos (nos RN desinfetar 2 vezes com álcool a 70%); não voltar a tocar na pele desinfetada. Puncionar a veia e inocular as garrafas com a mesma agulha. Puncionar a tampa da garrafa na vertical e injectar 10ml de sangue em cada garrafa ( 4ml nas garrafas Pediátricas – tampa amarela); Inverter para misturar o sangue com o meio de cultura; se houver garrafa de anaerobiose (tampa laranja) e aerobiose (tampa verde) inocular primeiro a garrafa de anaerobiose.

VOLUME DE SANGUE: «Uma hemocultura» corresponde ao volume de sangue de uma flebotomia (volume aconselhado entre 10 a 20 ml) e a ela corresponde uma só

requisição.

No caso de colher 20 ml, inocular o sangue em duas garrafas (1 só requisição) e dependendo da situação clínica do doente:

ou 2 garrafas de aerobiose

ou 1 garrafa de aerobiose + 1 garrafa de anaerobiose

Adulto 10-20ml para hemocultura.

Crianças : 2-3 ml / 3-5ml (não deve exceder 4,5% do peso corporal); RN 1-2ml para garrafa pediátrica de aerobiose (tampa amarela); Pesquisa de Mycobacterium 3-5 ml (ver tabela de Micobactérias)

NÚMERO e MOMENTO Geralmente 2 hemoculturas de locais diferentes num intervalo de 24h (se houver urgência em iniciar antibioticoterapia, colher as duas seguidas e de locais diferentes). Colher imediatamente a seguir ao pico febril ou calafrio.

Enviar de imediato ao Laboratório (máximo 1h à T.A.).

Notas 1- O sangue não deve ser colhido pelo cateter nem por outro acesso vascular

(maior probabilidade de contaminação), excepto na Neonatalogia e em doentes oncológicos.

(12)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 12 / 26 e identificar corretamente o local de colheita de cada uma.

Secreções Respiratórias

O aparelho respiratório está colonizado até ao nível da laringe, pelo que amostras como a expetoração, secreções aspiradas por broncofibroscopia e mesmo líquidos de lavado bronco-alveolar podem estar contaminados. Como os agentes patogénicos que mais frequentemente causam infeção respiratória são também colonizadores, o seu crescimento no exame cultural pode representar colonização ou infeção. Para distinguir estas duas situações há que colher a amostra nas melhores condições.

As colheitas programadas devem chegar ao laboratório, de preferência, no início do período da manhã.

Expetoração Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca:

Colheita por tosse profunda, em jejum após lavagem da boca e escovagem dos dentes.

Secreções brônquicas por broncofibroscopia

Aspirado traqueal

Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca: colheita da responsabilidade do clínico.

Lavado bronco-alveolar Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca/ Seringas de aspiração:

Colheita da responsabilidade do clínico.

Devem numerar-se as seringas/recipiente de acordo com a ordem da colheita e enviar de imediato ao Laboratório.

Urina

(urocultura) Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca:

Na mulher Afastar os grandes lábios, lavar os genitais externos com 2 compressas embebidas em água; limpar da frente para trás usando uma compressa de cada vez (não utilizar antissépticos); Desprezar o primeiro jacto e colher 10-20 ml para um recipiente estéril.

No homem Retrair o prepúcio, lavar a glande com duas compressas embebidas em água, desprezar o primeiro jacto de urina e colher 10-20 ml para um recipiente estéril.

Na criança Colheita para saco colector - lavar os genitais externos com água e secar; aplicar um saco autocolante estéril e aguardar pela micção; Se no final de 30 minutos não tiver urinado, retirar o saco e colocar um novo, repetindo todo o processo; transferir a urina para um recipiente estéril.

No doente algaliado Clampar a algália durante 10 a 15 min, acima da derivação, na zona de borracha ou no local específico; desinfetar o local a puncionar; aspirar a urina com agulha e seringa estéril; transferir a urina para recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca.

Por punção suprapúbica O doente deve ter a bexiga cheia; desinfectar a pele da região supra-púbica com uma solução antissética; com agulha e seringa estéril, puncionar a bexiga a nível do 1/3 inferior da linha que une o umbigo à sínfise púbica e aspirar; transferir a urina para recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca.

(13)

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2. PESQUISA DE ANTIGÉNIOS

A pesquisa de antigénios, tem a vantagem de ser um teste rápido e poder ser efectuado mesmo

quando a bactéria já não esteja viável. No entanto, tem geralmente menor sensibilidade que o exame

cultural.

Consultar a tabela 2 para normas de colheita e transporte de amostras para testes de pesquisa de

antigénios.

Válvula Cardíaca

Recipiente estéril: Colocar a amostra num recipiente estéril e enviar de imediato ao Laboratório.

(14)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 14 / 26 Pesquisa de antigénios – Tabela 2

Chlamydia trachomatis

Exsudado conjuntival Kit de colheita específico para amostras oculares: afastar a pálpebra inferior de maneira a expor a conjuntiva; com uma zaragatoa estéril remover algum pus ou exsudado existente e descartar; com outra zaragatoa estéril humedecida com soro fisiológico estéril, rodar suavemente na mucosa conjuntival da pálpebra inferior; rolar a zaragatoa dentro do poço da lâmina do

kit; deixar secar ao ar (5 a 10 min) e cobrir a lâmina com 0,5 ml de fixador,

deixar evaporar ao ar.

Identificar a lâmina com “olho direito” ou “olho esquerdo” e enviar ao Laboratório.

Exsudado endocervical Kit de colheita específico para amostras genitais: remover o excesso de muco. Introduzir a zaragatoa no canal endocervical e rodar contra as paredes do mesmo para arrastar células (a bactéria é intracelular). Retirar sem tocar na mucosa vaginal. Aplicar a amostra nas lâminas e fixar de imediato.

NOTA: não pesquisar em exsudados vaginais pois a bactéria não infecta este tipo de epitélio.

Exsudado uretral Kit de colheita específico para amostras genitais: Introduzir a zaragatoa no canal uretral (± 2cm) e rodar contra as paredes do mesmo para arrastar células. Aplicar a amostra nas lâminas e fixar de imediato.

Legionella pneumophila

Amostras Respiratórias Recipiente estéril sem meio de transporte: colheitas idênticas ao exame bacteriológico (expetoração, secreções brônquicas por broncofibroscopia, lavado bronco-alveolar).

Deteção de antigénio de L. pneumophila.

Urina Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca: colheita idêntica ao exame bacteriológico.

Deteção de antigénio de L. pneumophila serogrupo 1.

Soro Tubo seco.

Deteção de anticorpos para Legionella pneumophila serogrupos 1 a 8.

Streptococcus pneumoniae

Urina Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca: colheita idêntica ao exame bacteriológico.

Toxinas A e B Clostridium difficile

Fezes Recipiente estéril sem meio de transporte: defecar para um recipiente limpo e seco. Recolher uma pequena porção e transferir para o recipiente com tampa de rosca. Enviar ao laboratório.

Serão recusadas fezes moldadas.

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EDIÇÃO 01/2011 Pág. 15 / 26

3. MICOBACTERIOLOGIA

No diagnóstico laboratorial da infeção por micobactérias, são utilizadas novas tecnologias

nomeadamente sistemas automatizados de incubação com monitorização contínua e deteção de

crescimento em meio líquido, mais rápidos e sensíveis que os meios tradicionais de isolamento de

micobactérias.

O diagnóstico laboratorial da tuberculose, rápido e eficaz, é uma das condições base para o sucesso

do controlo da doença, que actualmente ainda continua a ser um dos maiores problemas de saúde

pública no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde um terço da população mundial está

infectada com Mycobacterium tuberculosis (cerca de 2 biliões de pessoas) e destes, até 50 milhões

de pessoas podem estar infectadas com estirpes resistentes a antibióticos.

Em caso de suspeita de micobacteriose intestinal recomenda-se a biópsia e colheita de hemoculturas.

A pesquisa de micobactérias nas fezes não tem indicação e é absolutamente desaconselhada.

É importante realçar que o exame directo e cultural de micobactérias não pode ser efectuado a partir

de um produto colhido em zaragatoa.

De salientar ainda, que as garrafas de hemoculturas MB (tampa preta) estão apenas validadas para

sangue periférico e medular, pelo que não devem ser inoculadas com outro tipo de amostras

biológicas.

Consultar a tabela 3 para normas de colheita e transporte de amostras para pesquisa de

micobactérias.

Fezes Recipiente estéril sem meio de transporte

Cryptosporidium spp

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Amostra

Colheita/Transporte

Micobacteriologia – Tabela 3

Biópsias

Recipiente estéril com tampa de rosca: colheita assética, colocar os

fragmentos em recipiente estéril com solução salina estéril.

Expetoração e secreções

brônquicas

Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca: recolher a expetoração após reflexo de tosse, de forma a garantir que a amostra seja proveniente da mucosa respiratória das vias aéreas inferiores. Preferencialmente deve ser a primeira amostra da manhã em jejum.

Número de colheitas – 3 amostras em dias consecutivos.

Nota: Idealmente a colheita deve ser realizada antes da instituição prévia de terapêutica, mas, o seu início não impede a aceitação da amostra pelo Laboratório.

Cada amostra deve ser entregue após a colheita.

Lavado bronco-alveolar

Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca/ seringas de aspiração: Colheita da responsabilidade do clínico.

Devem numerar-se as seringas/recipiente de acordo com a ordem da colheita e enviar de imediato ao Laboratório.

Líquidos biológicos

(LCR, pleural, ascítico, sinovial, pericárdico e outros)

Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca: Punção após desinfeção da pele.

Enviar a maior quantidade de amostra possível – a concentração de grande volume de amostra aumenta a sensibilidade da pesquisa e cultura.

LCR – a colheita de 20ml é recomendada em doentes com DVE.

Medula óssea

Garrafa MB-tampa preta: Colheita de 0.5 a 3 ml de sangue. Desinfetar a rolha de borracha da garrafa com álcool a 70% e deixar secar. Inocular a garrafa com o sangue. Desinfetar novamente a rolha de borracha.

Pús

Recipiente estéril com tampa de rosca: puncionar a lesão e aspirar com agulha e seringa,

Nota: Amostras colhidas em zaragatoa não são adequadas pelo que não são aceites.

Sangue

Garrafa MB-tampa preta: Colheita de 0.5 a 2mL em crianças e 3 a 5 ml de sangue em adultos, por punção de veia periférica, após desinfeção da pele. Desinfetar a rolha de borracha da garrafa com álcool a 70% e deixar secar. Inocular a garrafa com o sangue. Desinfetar novamente a rolha de borracha da garrafa. Enviar de imediato ao laboratório.

Número: 2 a 4 hemoculturas em dias sucessivos (1 colheita por dia).

Momento da colheita: Qualquer momento é oportuno.

Suco gástrico

Recipiente estéril com tampa de rosca: Usado para pesquisa de micobactérias em crianças incapazes de expetorar. Deve ser efectuada de manhã ao acordar (em jejum), de modo a que a expetoração deglutida

(17)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 17 / 26 durante o sono ainda esteja no estômago. Colheita efectuada pelo clínico.

Nota: A pesquisa de BAAR nesta amostra tem baixa sensibilidade e especificidade. Sugere-se sempre que possível, colheita de secreções brônquicas.

Urina

Recipiente estéril com tampa de rosca: Colher a primeira urina da manhã em três dias consecutivos. Colher cerca de 40ml no adulto. A colheita é feita da mesma forma que para o exame bacteriológico.

Entregar diariamente no laboratório.

Outras amostras biológicas

Antes da colheita, contactar a secção de micobactérias do laboratório.

4. MICOLOGIA

A presença de fungos em infeções graves é cada vez mais frequente e são cada vez mais numerosos

os fungos envolvidos em infeções em doentes imunodeprimidos. O sucesso no diagnóstico e no

tratamento destas infeções dependem da equipa envolvida: clínico, microbiologista e

anátomo-patologista.

A capacidade de isolamento e identificação de fungos está grandemente dependente da qualidade da

amostra enviada e, assim deverão ser cumpridas regras básicas:

- A informação clínica é muito importante na orientação da pesquisa laboratorial e na interpretação

dos resultados; isto é particularmente importante em amostras oriundas de locais com flora saprófita

como as amostras respiratórias e pele;

- Também a informação epidemiológica é fundamental para a pesquisa de fungos endémicos de

determinada região donde o doente provém ou para onde viajou;

- As amostras devem ser colhidas com técnica assética ou após limpeza e desinfeção do local de

colheita;

- A maioria dos fungos pode recuperar-se de recipientes contendo meios de transporte, no entanto,

neste caso, não se pode realizar exame directo;

- As amostras muito escassas devem ser transportadas humidificadas (juntar umas gotas de soro

fisiológico estéril), com exceção das amostras dermatológicas que devem ser transportadas secas

(não usar meio de transporte);

- As biópsias não devem ser introduzidas em recipientes com pérolas que fragmentam as amostras

porque alguns fungos ficam destruídos e perdem a capacidade de se desenvolverem em cultura (ex:

Zigomicetes);

- Evitar a colheita das amostras em zaragatoa, uma vez que vêm geralmente conspurcadas com flora

superficial. No entanto, em certas zonas só se pode colher mesmo com zaragatoa (ex: canal

auditivo, nasofaringe, vagina, cervix);

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EDIÇÃO 01/2011 Pág. 18 / 26

- Nem todas as infeções fúngicas graves decorrem com fungémia mas a deteção de fungémia é útil

no diagnóstico de infeções oportunistas causadas por Candida spp., C. neoformans, Trichosporon

spp., Malassezia spp., Fusarium spp. e, ocasionalmente, Acremonium spp., Phaecilomyces spp.,

Scedosporium spp. e Aspergillus terreus.

- O diagnóstico de infeções fúngicas envolvendo o sistema digestivo deve ser efectuado por exame

histológico da biópsia e não apenas por exame cultural;

- As amostras devem ser enviadas de imediato ao Laboratório (num período de 2 horas);

- Se a entrega for adiada, podem preservar-se as amostras dermatológicas à temperatura ambiente; o

sangue e líquido céfalo-raquidiano a 30-37ºC e as restantes amostras refrigeradas a 4-8ºC; no

entanto, alguns fungos perdem rapidamente a viabilidade se refrigerados (ex: Zigomicetes).

Consultar tabela 4 para normas de colheita e transporte de amostras para pesquisa de fungos.

Amostra

Colheita/Transporte

Micologia – Tabela 4

Biópsia

Recipiente estéril com tampa de rosca: colheita asséptica, colocar os fragmentos em

recipiente estéril com solução salina estéril.

Nota: não utilizar recipientes com meio de cultura nem com pérolas de vidro.

Cabelo

Caixa de Petri: seleccionar uma zona de lesão e, com uma pinça, arrancar, pelo menos, 10 cabelos.

Conservar à temperatura ambiente.

Hemocultura/Mielocultura

Garrafa de aerobiose (tampa verde): os fungos não crescem em anaerobiose. O volume de colheita aconselhado é de 10-20 ml.

Enviar de imediato ao laboratório.

Humor

Vítrio

Recipiente estéril com tampa de rosca ou seringas (após remoção da agulha) ou sistema de lavagem : Colheita feita pelo médico oftalmologista.

Enviar de imediato ao laboratório.

Lavado bronco-alveolar

Recipiente estéril de boca larga com tampa de rosca/ seringas de aspiração: Colheita da responsabilidade do clínico.

Devem numerar-se as seringas/recipiente de acordo com a ordem da colheita e enviar de imediato ao Laboratório.

Nota 1 – A presença em amostras respiratórias de leveduras do género Candida deve ser interpretado com reserva, uma vez que é questionável o seu poder patogénico nesta localização; o diagnóstico deve ser confirmado por exame anatomopatológico. 2 - A valorização de fungos do género Aspergillus a partir de amostras respiratórias é problemática porque o fungo é um habitual contaminante ambiental e pode colonizar as vias respiratórias sem causar doença. Para ser valorizado deve ser isolado em mais do que uma amostra ou deve ser confirmado em exame anátomopatológico 3 – A pesquisa de Pneumocystis jiroveci deve ser efectuada no LBA e não na expetoração ou secreções pois tem baixíssima sensibilidade nestas amostras.

LCR e outro líquidos

biológicos

Tubo cónico estéril com tampa de rosca: 3 a 5 ml. Enviar de imediato ao laboratório. Conservar a 30-37ºC.

Nota Enviar a maior quantidade de amostra possível – a concentração de grande volume de amostra aumenta a sensibilidade da pesquisa e cultura.

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Pele

(escama cutânea) Caixa de Petri + zaragatoa seca: Limpar a pele com álcool a 70% (importante para

remover cremes ou loções); com uma cureta ou bisturi, raspar o bordo da lesão e recolher as escamas cutâneas diretamente para a caixa de Petri; preferir lesões recentes. Com uma zaragatoa humedecida (soro fisiológico estéril), passar por toda a zona lesada e enviar dentro do recipiente da zaragatoa.

Enviar ao laboratório. Conservar à temperatura ambiente.

Unha

Caixa de Petri : Limpar a unha com álcool a 70%; recolher com alicate pequenos pedaços de unha que apresentem lesão; raspar a unha por baixo do leito ungueal e recolher o raspado directamente na mesma caixa de Petri.

Na requisição, indicar se a unha é da mão ou do pé. Conservar à temperatura ambiente.

5. PARASITOLOGIA

É essencial identificar o agente etiológico responsável por determinado quadro clínico de forma a

iniciar uma terapêutica precoce e eficaz e evitar terapêuticas desnecessárias.

Dada a diversidade de parasitas e a complexidade dos seus ciclos de vida é da máxima importância

que o clínico faculte toda a informação clínica e epidemiológica relevante. Desta forma, no Laboratório

serão efectuados os testes mais apropriados e sugeridas novas colheitas, se necessário.

O exame morfológico das diferentes formas de vida do parasita nos produtos de excreção, secreção

ou nos tecidos do hospedeiro, é um método directo empregue como primeira linha de diagnóstico das

chamadas parasitoses abertas, isto é, nas parasitoses em que existe eliminação para o exterior de

algum tipo de formas parasitárias.

O exame imunológico é um método indirecto e é utilizado como primeira linha no diagnóstico das

parasitoses fechadas (parasitoses em que não há eliminação para o exterior de formas parasitárias),

em parasitoses com baixa eliminação de ovos e com exames parasitológicos em fezes ou urina

sistematicamente negativos, ou ainda no diagnóstico de parasitoses que induzem produção de

elevadas taxas de anticorpos (Hidatidose, Cisticercose, Triquinelose, Síndromes de Larva migrans

visceral, Filariose, Fasciolose e Schistosomose), constituindo uma alternativa aos métodos invasivos,

como as biópsias ou o estudo anátomopatológico de peças de ressecção cirúrgica.

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Amostra

Colheita/Transporte

Parasitologia – Tabela 5

Amostras Respiratórias

(Expetoração, secreções brônquicas e LBA)

Recipiente estéril sem meio de transporte: Colheita em jejum e envio imediato ao Laboratório.

O exame microscópico da expetoração tem interesse específico para a pesquisa de ovos ou larvas do tremátodo pulmonar Paragonimus westermani. Ocasionalmente podem encontrar-se larvas de Strongyloides stercoralis, Ancylostomidae ou de

Ascaris lumbricoides.

Em casos de rutura de quistos hidáticos do pulmão e drenagem do conteúdo para as vias aéreas, é possível identificarem-se os protoscólexes e areia hidática através da observação microscópica do exsudado brônquico.

Para pesquisa de Toxoplasma gondii, as amostras são inoculadas em células MRC5 durante 72 horas e reveladas com Mabs por técnica IFI.

Biópsia

Recipiente com tampa de rosca:

Aspirado nódulo linfático O aspirado de nódulos linfáticos podem ajudar no diagnóstico de uma filariose linfática por Wulchereria bancrofti ou Brugia malayi.

Cutânea A biópsia cutânea é utilizada no diagnóstico de Oncocercose. Os nódulos subcutâneos podem revelar presença de adultos e larvas de Onchocerca volvulus ou

Brugia malayi.

Hepática A biópsia hepática é o único meio de confirmação laboratorial da infestação por

Toxocara canis e Toxocara cati, agentes responsáveis pelo Síndrome da Larva

Migrans Visceral. A observação de areia hidática e protoscolexes nos aspirados de quistos hidáticos confirma a infestação por Echinococcus granulosus. O aspirado de abcessos hepáticos para diagnóstico de Entamoeba histolytica deverá ser entregue rapidamente no laboratório.

Muscular A biópsia muscular é utilizada para o diagnóstico da triquinelose (Trichinella spiralis) e para o diagnóstico de cisticercose (infestação extra-intestinal por Taenia solium)

Rectal A biópsia da mucosa rectal é muito útil no diagnóstico das infecções por Schistosoma

haematobium, nos casos de forte suspeita clínica e em que o exame da urina é

sistematicamente negativo.

Fezes

Colher três amostras em dias consecutivos para os seguintes recipientes:

1º Dia: Recipiente com conservante (PROTOFIX)* 2º Dia: Recipiente seco

3º Dia: Recipiente com conservante (PROTOFIX)*

*Contactar o Laboratório para fornecimento de recipientes com conservante. Pesquisa de Enterobius vermicularis Zaragatoa em soro fisiológico:

Efectuar a colheita ao acordar antes de evacuar e de se lavar. Humedecer a zaragatoa com soro fisiológico, esfregar a região perianal. Introduzir a zaragatoa no recipiente original e enviar ao laboratório.

Os ovos de Enterobius vermicularis pesquisam-se sobretudo nas crianças e só cerca de 10% das infeções são diagnosticadas pela presença de ovos nas fezes.

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NOTA Na colheita de fezes não ultrapassar 2/3 do recipiente;

Recolher sangue e muco, quando presentes. Enviar de imediato ao laboratório ou conservar entre 2-8ºC e enviar as três amostras;

Se houver suspeita de infestação por protozoários, uma colheita sem meio de transporte deve ser analisada nos 30 minutos após a emissão, para avaliação da motilidade dos trofozoítos. As amostras colhidas com PROTOFIX conservam a morfologia dos trofozoítos, que serão identificados após coloração pelo Tricrómio; Nos casos de forte suspeita clínica de parasitose intestinal com exames

parasitológicos sistematicamente negativos e se o clínico assim o entender, deve optar por métodos invasivos, nomeadamente proctoscopia ou rectosigmoidoscopia, com aspiração ou biópsia das lesões mucosas.

Sangue

Sangue total com EDTA (tubo de hemograma): Contactar previamente o Laboratório. As microfilárias são os únicos helmintas que é possível encontrar no sangue. Ao colher-se sangue para a pesquisa de microfilárias é preciso ter em conta a

periodicidade de certas espécies, isto é, a altura em que estão presentes no sangue

em maior quantidade, daí a importância da história clínico-epidemiológica do doente.

Urina

Recipiente limpo e seco com tampa de rosca:

Antes da micção, o doente deve fazer exercício que envolva a musculatura pélvica, por exemplo subir e descer várias vezes uma escada (para facilitar a eliminação de ovos). Recolher a urina de preferência entre as 11 e as 15 horas, altura em que existe maior eliminação de ovos. Enviar de imediato ao laboratório.

A produção e libertação de ovos de Schistosoma haematobium é intermitente, pelo que devem ser colhidas amostras durante vários dias seguidos. Os ovos podem encontrar-se presos a muco ou pus, havendo uma maior concentração de ovos nas últimas gotas do jacto urinário.

6. VIROLOGIA

Nesta secção são efectuados isolamentos de vírus em culturas celulares, bem como deteção de

antigénios dos seguintes vírus: CMV, Herpes simplex vírus 1e 2, Vírus respiratórios (Adenovirus, Virus

Respiratório Sincicial, ParaInfluenza 1-3, Influenza A e B, Metapneumovirus), Enterovirus (Poliovirus e

Enterovirus A-D), Parechovirus e Rotavirus.

As amostras para diagnóstico viral deverão ser colhidas precocemente na fase aguda da

infeção. A duração da excreção viral depende do tipo de vírus, dos órgãos envolvidos e do estado

imunológico do doente.

O diagnóstico laboratorial de infeção viral depende da qualidade dos produtos biológicos colhidos, do

seu transporte rápido ao Laboratório e do acondicionamento apropriado. É importante ter em atenção

que a viabilidade de alguns vírus se perde muito rapidamente à temperatura ambiente.

As amostras podem ser colhidas:

1. Para um recipiente estéril;

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3. NÃO UTILIZAR ZARAGATOAS DE ALGINATO DE CÁLCIO OU CABO DE MADEIRA, que

são inibitórias para muitos vírus;

4. Líquidos orgânicos habitualmente estéreis (ex: LCR, líquidos pericárdico e outros) não devem

ser diluídos em meio de transporte.

Todas as amostras devem ser mantidas a 2-8ºC se analizadas nas 48 horas seguintes ou congeladas

a -70ºC por períodos de tempo superiores a 48 horas. NÃO CONGELAR A -20ºC.

Consultar a tabela 6 para normas de colheita e transporte de amostras para pesquisa de vírus.

Vírus/Amostra

Colheita/Transporte

Virologia – Tabela 6

CMV

Sangue (antigenémia CMV) Tubo de hemograma (EDTA): Colheita de sangue total por venopunção para tubo com EDTA (cerca de 3mL).

A amostra deve dar entrada no laboratório até às 12h (a técnica tem de ser executada nas primeiras horas após a colheita).

Urina recém-nascido

(cultura celular)

Recipiente estéril com tampa de rosca: a urina deve ser colhida o mais precocemente possível nas duas primeiras semanas de vida para permitir o diagnóstico de infeção congénita.

Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

Amostras respiratórias

(cultura celular)

Recipiente estéril com tampa de rosca:

Enviar de imediato ao laboratório ou refrigerar a 4ºC.

Fezes

(cultura celular)

Líquido Amniótico,

pleural e pericárdio, LCR (cultura celular)

Biópsia (cultura celular) Meio de transporte fornecido pelo laboratório. Enviar de imediato ao laboratório ou refrigerar a 4ºC.

Enterovírus

(Poliovírus, Coxsackie A e B, Echovírus e Enterovírus)

Orofaringe Zaragatoa viral: deprimir a língua com espátula e tocar com a zaragatoa na faringe

posterior, amígdalas ou qualquer zona que apresente inflamação ou ulceração. Nota: A excreção viral na faringe produz-se durante 15 dias desde o início do quadro clínico.

Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

Fezes Recipinte estéril com tampa de rosca: defecar para um recipiente limpo e seco;

com uma espátula selecionar uma porção de fezes do tamanho de uma noz. Zaragotoa rectal (viral): humedecer a zaragatoa viral com o meio de transporte viral e introduzir cerca de 1 cm no anus. Colocar no recipiente original e enviar ao laboratório.

Nota: A pesquisa de Enterovírus nas fezes é mais significativa no adulto (que apresenta excreções de 1 a 2 semanas) do que na criança (que apresenta

(23)

EDIÇÃO 01/2011 Pág. 23 / 26 excreções prolongadas). É possível isolar-se estirpes de Poliovirus nos dias seguintes à vacinação. Na infeção por Echovírus, a excreção é intermitente. Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

LCR Tubo cónico estéril com tampa de rosca

Nota: Taxas de isolamento muito baixas, essencialmente em quadros clínicos causados por Poliovírus.

Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

Outras amostras Se existirem vesículas ou úlceras recolhe-se o líquido para um recipiente estéril ou raspam-se as lesões com uma zaragatoa viral.

Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

HSV I e II

Vesículas Recipiente estéril + zaragatoaviral

Aspirar o líquido de vesículas frescas (amostra ideal) utilizando uma seringa de insulina com agulha (que por sua vez será lavado no meio de transporte da zaragatoa viral de forma a recolher todas as partícula virais). Depois de aspirado o líquido das vesículas, se a vesícula romper, raspa-se vigorosamente a base da lesão com uma zaragatoa viral. Enviar o mais precocemente possível a 4ºC.

Lesões orais, cutâneas e conjuntivais ou genitais

Zaragatoa viral em meio transporte

Passar na superfície das lesões com a zaragatoa. Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

Vírus respiratórios:

(Influenza A e B, Parainfluenza 1-3, Vírus Sincicial Respiratório, Adenovírus e Metapneumovírus) Orofaringe e nasofaringe 2 Zaragatoas virais (uma para cada localização)

Devem ser executadas as duas colheitas e as duas podem vir no mesmo tubo

.

Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

Aspirado de secreções respiratórias e nasais

Recipiente estéril com tampa de rosca

Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

Lavado bronco-alveolar, secreções brônquicas e expetoração

Recipiente estéril com tampa de rosca

Enviar ao laboratório refrigerada a 4ºC.

Rotavírus/ Adenovírus

Fezes Recipiente estéril com tampa de rosca: defecar para um recipiente limpo e seco.

Com uma espátula transferir uma porção para um recipiente com tampa de rosca.

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VI. Procedimentos de Microbiologia disponíveis no Laboratório de Urgência (HSFX)

No Laboratório de Urgência estão disponíveis as seguintes técnicas de execução e resposta imediata:

Pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) na expetoração

Pesquisa de Rotavírus/Adenovírus em fezes

Pesquisa de Vírus sincicial respiratório em lavados nasais

Pesquisa de toxinas A e B do Clostridium difficile em fezes

Pesquisa do antigénio do Streptococcus -haemolyticus do grupo B de Lancefield em urina e

líquido céfalo-raquidiano

Pesquisa do antigénio do Streptococcus pneumoniae em urina e líquido céfalo-raquidiano

Pesquisa do antigénio do Streptococcus pyogenes (grupo A de Lancefield ) em exsudado

faríngeo

Pesquisa de antigénio de Legionella pneumophila serogrupo 1 em urina

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EDIÇÃO 01/2011 Pág. 25 / 26

VII. Condições de armazenamento dos produtos colhidos no domicílio

Os produtos colhidos no domicílio devem obedecer a regras de preservação e transporte definidas da

tabela seguinte.

Condições de conservação dos produtos colhidos no domicílio

Urocultura

Conservar refrigerado (4 a 8ºC) até entregar no Laboratório (máximo 24 horas).

Pesquisa de BK na urina

Conservar refrigerado (4 a 8ºC) até entregar no Laboratório (máximo 24h).

Exame bacteriológico das fezes

(coprocultura)

Conservar à temperatura ambiente se for colhido em recipiente com meio de transporte (máximo 4 dias).

Exame Parasitológico das fezes

Conservar refrigerado (4 a 8ºC) até entregar no Laboratório (máximo 1 semana).

Pesquisa de Enterobius vermicularis

Conservar refrigerado (4 a 8ºC) até entregar no Laboratório (máximo 4 dias).

Expetoração - exame microbiológico

Conservar à temperatura ambiente e trazer de imediato ao Laboratório. Se o envio for superior a duas horas refrigerar a 4 a 8ºC (máximo 24h).

Expetoração - pesquisa de BK

Conservar refrigerado (4 a 8ºC) até entregar no Laboratório, no dia da

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Notas

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Referências

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