CURSO- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICVAS (SPDA)
(NBR 5419/ 2015)
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MPS: Medidas de proteção contra surtos causados por LEMP
LEMP: Pulso eletromagnético devido as descargas atmosféricas (lightning electromagnetic impulse)
ZPR: zona de proteção contra descargas atmosféricas (raios)
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Início de incêndio (p.e. árvores, galpões de madeira)
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Desligamento de linhas de transmissão e distribuição de energia
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Eletrização por tensão de passo
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Eletrização por tensão de passo
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•
ZPR0A - Zona susceptível a incidência direta
de raios;
• ZPR0B
- Zona protegida pelo SPDA;
• ZPR1
- Zona susceptível aos efeitos indiretos
de raios, onde se encontra o QDP da edificação
e geralmente o BEP;
• ZPR2
- Zona onde se encontram QD ou
equipamentos
SPDA Interno → Medidas de proteção contra surtos MPS
FF ATE C -SP
SPDA
1- Subsistema de Captação
•Método do Ângulo de proteção (Franklin)
•Modelo Eletrogeométrico(Esfera Rolante ou fictícia) (Forma de verificação)
•Condutores em Malha ou gaiola (Método Faraday)
2- Subsistema de descidas
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SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO
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Subsistema de Aterramento
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RISCO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Os riscos R1, R2, R3 e R4 devem ser considerados na avaliação da necessidade de proteção contra descarga atmosféricas.
R1 - Risco de perda da vida humana (incluindo ferimentos);
R2 - Risco de perda de serviço público;
R3 - Risco de perda de patrimônio cultural;
R4 - Risco de perda de valores econômicos.
• Para avaliar os riscos, R, os relevantes componentes de risco (riscos parciais dependem da fonte e do tipo de dano) devem ser definidos e calculados.
• Cada risco, R, é a soma dos seus componentes de risco.
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Danos e perdas
1 Fontes dos danos
A corrente da descarga atmosférica é a principal fonte de dano. As seguintes fontes são distintas pelo ponto de impacto (ver Tabela 1):
a) S1: descargas atmosféricas na estrutura;
b) S2: descargas atmosféricas perto da estrutura; c) S3: descargas atmosféricas na linha;
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2 Tipos de danos
Os danos provocados são:
D1 - Ferimentos aos seres vivos por choque elétrico;
D2 - Danos físicos;
D3 - Falhas de sistemas eletroeletrônicos.
2 Tipos de perdas
Perdas provocadas pela descarga atmosférica:
L1 - Perda de vida humana;
L2 - Perda de serviço ao público;
L3 - Perda de patrimônio cultural;
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• Risco tolerável RT
GERENCIAMENTO DE RISCO
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SPDA NBR 5419/2001
Níveis de Proteção
NÍVEL I
Estruturas com risco confinado:estações de telecomunicações, usinas elétricas;
Estruturas com risco para os arredores:refinarias, postos de combustíveis, fábricas de fogos ou munição;
Estruturas com risco para o meio ambiente:indústrias químicas, usinas nucleares, laboratórios bioquímicos.
NÍVEL II
Estruturas comuns,teatros,escolas, lojasdedepartamentos, áreasesportivas, grejas, bancos, Companhias de seguro, hospitais, casasderepouso, prisões, museus, locaisarqueológicos.
Classificação de um SPDA deve ser realizada conforme o nível de proteção
adotado para o mesmo
.FF ATE C -SP NÍVEL III
Estruturas comuns:residências,fazendas,estabelecimentos agropecuários, industriais em geral.
NÍVEL IV
Estruturas
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COMPONENTES DE RISCO À DESCARGAS ATMOSFÉRICAS NA ESTRUTURA
a) RA: componente relativo a ferimentos aos seres vivos causados por choque elétrico devido às tensões de toque e passo dentro da estrutura e fora nas zonas até 3 m ao redor dos condutores de descidas. Perda de tipo L1 e, no caso de estruturas contendo animais vivos, as perdas do tipo L4 com possíveis perdas de animais podem também aumentar;
NOTA Em estruturas especiais, pessoas podem estar em perigo por descargas atmosféricas diretas (por exemplo, no nível superior de estacionamentos ou estádios). Recomenda-se que estes casos também sejam considerados utilizando os princípios desta Parte da ABNT NBR 5419.
b) RB: componente relativo a danos físicos causados por centelhamentos perigosos dentro da estrutura iniciando incêndio ou explosão, os quais podem também colocar em perigo o meio ambiente. Todos os tipos de perdas (L1, L2, L3 e L4) podem aumentar;
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COMPONENTES DE RISCO PARA UMA ESTRUTURA DEVIDO ÀS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS PERTO DA ESTRUTURA
RM: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por LEMP. Perdas do tipo L2 e L4 podem ocorrer em todos os casos junto com o tipo L1, nos casos de estruturas com risco de explosão, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana.
COMPONENTES DE RISCO PARA UMA ESTRUTURA DEVIDO ÀS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS A UMA LINHA CONECTADA À ESTRUTURA
a) RU: componente relativo a ferimentos aos seres vivos causados por choque elétrico
devido às tensões de toque e passo dentro da estrutura. Perda do tipo L1 e, no caso de propriedades agrícolas, perdas do tipo L4 com possíveis perdas de animais podem também ocorrer;
b) RV: componente relativo a danos físicos (incêndio ou explosão iniciados por
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c) RW: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por sobretensões induzidas nas linhas que entram na estrutura e transmitidas a esta. Perdas do tipo L2 e L4 podem ocorrer em todos os casos, junto com o tipo L1, nos casos de estruturas com risco de explosão, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana,
NOTA 1- As linhas consideradas nesta análise são somente aquelas que entram na estrutura.
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COMPONENTES DE RISCO PARA UMA ESTRUTURA DEVIDO ÀS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS PERTO DE UMA LINHA CONECTADA À ESTRUTURA
RZ: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por sobretensões induzidas nas linhas que entram na estrutura e transmitidas a esta. Perdas do tipo L2 e L4 podem ocorrer em todos os casos, junto com o tipo L1, nos casos de estruturas com risco de explosão, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana.
NOTA 1 As linhas consideradas nesta análise são somente aquelas que entram na estrutura.
NOTA 2 Descargas atmosféricas em ou perto de tubulações não são consideradas como uma fonte de danos, uma vez que existe a interligação ao barramento de equipotencialização. Se o barramento de equipotencialização não existir, recomenda-se que este tipo de ameaça também seja considerado.
c) RW: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por sobretensões
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Composição dos componentes de risco
a) R1: Risco de perda de vida humana:
R1= RA1+ RB1+ RC1 1 + RM1 1 + RU1 + RV1 + RW1 1 + RZ1 1 (1)
1 Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais com equipamentos elétricos para salvar vidas ou outras estruturas quando a falha dos sistemas internos imediatamente possa por em perigo a vida humana (RC11, RM11, RW11. RZ11)
b) R2: Risco de perdas de serviço ao público:
R2 = RB2 + RC2 + RM2 + RV2 + RW2 + RZ2 (2)
c) R3: Risco de perdas de patrimônio cultural:
R3 = RB3 + RV3 (3)
d) R4: Risco de perdas de valor econômico:
R4= RA4 2 + RB4 + RC4 + RM4 + RU4 2 + RV4 + RW4 + RZ4 (4)
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Resumindo: comparar com o risco existente R com RT,
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1-
Determinar os componentes do risco R1 (RA, RB, RU e RV),
depois comparar com o risco tolerável RT
a) componente relacionado a ferimentos a seres vivos por choque elétrico (D1)
RA = ND × PA × LA
ND- ver Anexo A (nº de eventos perigosos / ano)
PA- ver Anexo B (probabilidade de dano a estrutura) LA- ver Anexo C (perda consequente)
b) componente relacionado a danos físicos (D2)
RB = ND × PB × LB
c) componente relacionado a ferimentos a seres vivos por choque elétrico (D1)
RU = (NL + NDJ) × PU × LU
d) componente relacionado a danos físicos (D2)
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PLANILHA DE CÁLCULO GERENCIAMENTO DE RISCO
https://www.youtube.com/watch?v=Ab6h-zEz20I
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ESTUDO DE CASO
ANÁLISE DE RISCO PARA UM
BLOCO DE APARTAMENTOS
Condomínio localizado em um território plano
em São Paulo.
Quantidade de pavimentos
Terreo
–
3 unidades
Pavimentos tipo
–
11 pavimentos x 6 unidades
12o pavimento
–
3 unidades
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Condomínio localizado em um territorio plano
em São Paulo.
Quantidade de pavimentos Terreo– 3 unidades
Pavimentos tipo – 11 pavimentos x 6 unidades
12o pavimento – 3 unidades
Total – 72 unidades