2 NOTA: Este relatório foi escrito segundo o antigo Acordo Ortográfico
Índice
Introdução Pág. 3 Objectivos Pág. 3
Elementos Representativos do Estágio
Medicina Geral e Familiar Pág. 3
Pediatria Pág. 4 Ginecologia e Obstetrícia Pág. 5 Saúde Mental Pág. 5 Medicina Pág. 6 Cirurgia Pág. 6 Cardiologia pediátrica Pág. 6
Preparação para a Prática Clínica Pág. 7
Posicionamento crítico Pág. 7 Anexos Pág. 11
3 Introdução:
Este relatório pretende ser, de uma forma sucinta, o espelho daquilo que este ano lectivo representou para mim enquanto aluna do 6º ano do Mestrado Integrado em medicina. Ao longo de cerca de 9 meses realizei 7 estágios parcelares cujas actividades desenvolvidas e aprendizagens adquiridas irei abordar ao longo destas páginas.
Este foi um ano lectivo marcado por uma grande expectativa, pois os estágios profissionalizantes marcam o primeiro contacto que muitos de nós têm com a prática clínica e com a possibilidade de pôr em prática todo o conhecimento adquirido ao longo dos 5 anos de curso.
Desta forma este relatório inicia-se com esta breve introdução bem como com a exposição dos objectivos que traçaram o meu rumo ao longo destes meses, seguindo-se uma referência a cada um dos estágios parcelares e terminando com a minha reflexão crítica acerca de todo o ano lectivo. Objectivos:
Antes de iniciar o Estágio Profissionalizante (EP) do 6º ano os objectivos que defini para mim própria foram os seguintes:
- Aprender a integrar-me numa equipa de saúde, reconhecendo o papel fundamental de todos os seus elementos e absorvendo ao máximo os conhecimentos de cada um deles.
- Desenvolver as minhas capacidades ao nível do raciocínio clínico e do exercício prático da medicina.
- Adquirir capacidades adequadas no que respeita á relação médico-doente, nomeadamente ao nível do estabelecimento de empatia e confiança.
- Crescer enquanto Pessoa, adquirindo competências humanas e aprendendo a lidar com situações de elevado stress emocional.
Estágio parcelar de Medicina Geral e Familiar (MGF) (16/09-11/10/13):
Este estágio, cuja regência pertence á Prof. Dra. Isabel Santos, teve a duração de quatro semanas, nas quais as duas primeiras tiveram lugar na USF de S. Julião-Oeiras sob tutela do Dr. Carlos Canhota, enquanto as duas últimas decorreram na USF da Ouriceira-Ericeira com Dr. Nelson Milagre.
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Em ambas as USF tive a possibilidade de dirigir consultas de diversas áreas, apesar de o ter feito mais na USF da Ouriceira. Esta autonomia contribuiu para o enriquecimento da minha futura construção da relação médico-doente e este era um objectivo muito importante para mim, da mesma forma que atenuou os receios de não realizar bem alguns passos do exame objectivo. Pude também, ao longo destas semanas, contactar de perto com o trabalho de enfermagem apercebendo-me do seu papel vital no funcionaapercebendo-mento das USF e na excelência dos seus cuidados com os doentes. A experiência das consultas no domicílio foi muito gratificante do ponto de vista humano, despertando em mim um grande interesse pela área dos cuidados continuados.
No final das quatro semanas tinha uma visão muito mais clara do papel do médico de família na saúde de uma população, e da importância que tem para os doentes este tipo de cuidados multidisciplinares. A humanidade que se encontra nos cuidados de saúde primários caracteriza a especialidade de MGF e o facto de a ter experienciado na primeira pessoa contribuiu certamente para o meu crescimento enquanto pessoa e futura médica.
Pediatria (14/10-08/11/13):
A regência deste estágio pertence ao Prof. Dr. Luís Manuel Varandas e Sob a tutela da Dra. Maria Flora Conceição Candeias, tive a oportunidade de ficar inserida na Unidade de Infeciologia Pediátrica situada no piso 0 do Hospital de Dona Estefânia. Este serviço tem como directora a Dra. Maria João Brito e é composto por 15 camas, possuindo quatro quartos de pressão negativa para quando existe necessidade de isolamento.
Ao longo do estágio percorri diversas áreas da pediatria, tendo tido a possibilidade de assistir à Consulta de Imunodeficiências e de Imunoalergologia, de frequentar o serviço de urgência de Pediatria Médica e de me deslocar até ao Hospital de Sta. Marta para passar uma manhã no Serviço de Cardiologia Pediátrica. Realizei ainda diversos diários clínicos, bem como notas de entrada e de
alta dos doentes internados. Realizei um trabalho intitulado “Prevenção da transmissão vertical do
VIH”.
No final destas quatro semanas sinto que adquiri uma melhor percepção daquilo que a especialidade engoba. Esta é uma área com uma elevada complexidade, e onde várias subespecialidades trabalham em conjunto de modo a tratar a criança como um todo.
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Sinto que o facto de ter ficado inserida na Unidade de Infecciologia me permitiu contactar com doenças muito ricas do ponto de vista clínico e também com situações delicadas do ponto de vista emocional, o que me permitiu adquirir uma maior maturidade e satisfazer os objectivos a que me tinha proposto inicialmente.
Ginecologia e Obstetrícia (GO) (11/11-06/12/13):
A minha preferência por realizar o estágio na Maternidade Dr. Alfredo da Costa deveu-se ao facto de
considerar que não há melhor escola para aprender todas as vertentes da saúde da Mulher. As
equipas multidisciplinares desta casa proporcionam uma visão global da Mulher muito diferente daquela se tem em outros hospitais.
Ao longo das quatro semanas senti-me sempre rodeada de profissionais que tudo fazem diariamente para que a Mulher grávida e não grávida seja encarada com uma prioridade. Por diversas vezes acompanhei casos de extrema sensibilidade emocional que foram invariavelmente abordados de forma extraordinariamente humana. Todos estes factores contribuíram para que este estágio fosse verdadeiramente enriquecedor e para que tivesse a oportunidade de, Sob tutela da Dra. Sara Rocha (Ginecologia) e da Dra. Luísa Martins (Obstetrícia) e a regência da Prof. Dra. Fátima Serrano, frequentar diversos serviços dentro de cada uma das áreas e de completar os conhecimentos que tinha adquiro no 4º ano nesta mesma instituição.
Durante este estágio elaborei, juntamente com os meus colegas, um trabalho intitulado “Rotura Uterina”.
Saúde Mental (SM) (09/12-17/01/14):
Sob a regência do Prof. Dr. Miguel Xavier e a tutela do Dr. José Nuno Borja Santos, tive a oportunidade de ficar inserida na Unidade de Internamento do Serviço de Psiquiatria, situada no piso 2 do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca. Uma vez que a Saúde Mental é, na minha opinião, uma área com a qual contactamos pouco ao longo da nossa formação, sinto que estas quatro
semanas constituíram uma mais-valia para o meu futuro profissional.
Ao longo do estágio participei nas actividades diárias do internamento, presenciando as entrevistas clínicas e as reuniões semanais de discussão dos doentes. Pude também acompanhar os doentes nas sessões de electroconvulsivoterapia.
6 Juntamente com os meus colegas elaborei um trabalho intitulado “Delirium”.
Medicina (27/01-21/03/14):
Este estágio decorreu no Serviço de Medicina IV do Hospital de S. Francisco Xavier, cujo director de Serviço é o Prof. Dr. Luís Campos, sob a regência do Prof. Dr. Fernando Nolasco.
Sob tutela da Dra. Ana Lynce tive a oportunidade de frequentar a enfermaria de medicina IV, o serviço de urgência e as consultas e, desta forma, complementar os conhecimentos que tinha adquirido nos anos anteriores.
Este estágio foi particularmente importante na minha formação enquanto futura médica, tendo em conta que, independentemente da especialidade que escolhamos, a Medicina Interna será sempre o pilar da abordagem ao doente como um todo.
Juntamente com os restantes colegas que realizaram o seu estágio no serviço de Medicina IV, elaborei um trabalho cujo tema central eram as “Alterações Laboratoriais” e o meu subtema foi o “Metabolismo Fosfo-cálcico”.
Cirurgia (24/03-13/05/14):
Sob a regência do Prof. Dr. Rui Maio e a tutela do Dr. Luís Ramos, tive a oportunidade de ficar inserida na equipa do Dr. Francisco Rodrigues no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Vila Franca de Xira.
Ao longo do estágio percorri diversas áreas da Cirurgia Geral, tendo tido a possibilidade de assistir à Consulta de Senologia, de frequentar o serviço de urgência e a enfermaria. Realizei ainda diversos diários clínicos, bem como notas de entrada e de alta dos doentes internados. Durante uma das oito semanas estive inserida no serviço de Ortopedia, tendo tido a oportunidade de vivenciar cada uma das suas vertentes.
Tive também a oportunidade de juntamente com os meus colegas, Filipa Jorge e Manuel Rio Carvalho, elaborar um trabalho intitulado “Uma mama TRAMada” que foi apresentado no mini congresso que decorreu no último dia do estágio.
Cardiologia Pediátrica (CP) (26/05-06/06/14):
Durante o período de duas semanas em que decorreu este estágio opcional frequentei o Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa Marta, tendo sido recebida pela directora de serviço a
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Dra. Fátima Pinto. Estas duas semanas foram extremamente importantes para que eu pudesse compreender melhor o funcionamento desta especialidade e observar todas as suas vertentes. Preparação para a Prática Clínica (PPC):
Ao longo do segundo semestre foram leccionados 6 abrangentes temas da medicina: “Dor torácica”,
“Síncope”, “Cansaço”, “Edema dos membros inferiores”, “Perda de peso”, “Dor abdominal” e “Febre”. Estas aulas multidisciplinares em que os temas são abordados segundo a perspectiva de diversas especialidades constituem um elemento de elevada importância na nossa formação enquanto alunos.
Posicionamento Crítico:
Findos 6 anos de curso é sempre difícil resumir toda a experiência e aprendizagem que caracterizaram este percurso. No arranque deste ano lectivo as espectativas para o estágio profissionalizante eram elevadas, era a primeira vez que poderíamos ter um verdadeiro contacto com a prática clínica, a primeira vez que iríamos observar um doente que a nós estaria atribuído, a primeira vez que sentiríamos que a nossa opinião poderia ser útil de alguma forma. E foi assim, com a avidez própria de quem anseia pôr em prática os conhecimentos que foi colecionando ao longo de 5 anos, que iniciei o meu percurso pelo estágio profissionalizante do 6º ano.
Os objectivos pessoais a que me tinha proposto para este estágio passavam muito pela aquisição de competências sociais e humanas, para além do desenvolvimento de aptidões práticas, e é com grande satisfação que no final destes meses sinto que esses mesmos objectivos foram cumpridos. Iniciei este percurso com o estágio de MGF, nas USF de S. Julião e da Ouriceira tive o primeiro contacto com a verdadeira importância da relação médico-doente, tão necessária nesta especialidade. Este era um dos meus principais objectivos definidos para o estágio e, por isso, sinto que estas 4 semanas foram extremamente enriquecedoras. Tinha ainda definido como objectivo a intenção de realizar diversas técnicas, nomeadamente colpocitologias, vacinação e exame objectivo do adulto, criança e mulher grávida, e acabei por conseguir executar todos estes actos em ambas as USF. Por último, neste estágio, acho importante realçar que uma das mais importantes aprendizagens foi a forma exemplar como em ambas as USF as equipas se relacionam em torno de um bem comum, a saúde do doente seja ela física ou emocional. Gostaria apenas de referir que, na
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minha opinião, este estágio deveria ser um pouco mais longo, uma vez que 4 semanas acaba por se pouco numa área tão abrangente como esta.
Em seguida teve lugar o estágio parcelar de Pediatria. Estas semanas foram ricas do ponto de vista de patologias observadas, uma vez que o Serviço de Infecciologia recebe um conjunto muito diversificado de entidades clínicas. Um dos principais objectivos com que iniciei este estágio era melhorar a minha técnica de observação da criança e aprender a reconhecer os quadros clínicos mais prevalentes. A passagem pelo Serviço de urgência permitiu-me adquirir estas competências. O contacto com pais das crianças era algo que me assustava inicialmente e que também pretendia melhorar e no final do estágio já me sentia muito mais á vontade nesta área.
O estágio de GO era um dos que mais expectativas despertava em mim, em primeiro lugar por ser uma área que me desperta particular interesse, e em segundo porque no 4º ano de faculdade tinha realizado o estágio na Maternidade e tinha tido a oportunidade de ter uma grande componente prática. Contudo, apesar de continuar a partilhar a opinião de que a Maternidade é um local de excelência para a formação de qualquer aluno, não queria deixar de referir que penso que nem todos os tutores estão preparados para receber alunos do 6º ano, uma vez que têm a ideia de que o nosso estágio deve ser puramente observacional. Apesar desta ressalva a verdade é que as semanas passadas na Maternidade foram extremamente gratificantes pois permitiram-me atingir um dos meus principais objectivos que se prendia por poder observar uma grande diversidade de patologias na mulher grávida e não grávida, e ainda assistir a um elevado número de partos em todas as suas variantes. Marcou-me ainda a oportunidade que tive de ajudar em algumas cesarianas.
Seguiu-se o estágio de SM que foi para mim a maior surpresa deste ano, numa área que a meu ver fica um pouco esquecida na nossa formação, sinto que os meus objectivos para além de cumpridos foram largamente superados. Não só adquiri uma melhor percepção acerca da doença mental, como quebrei um sem número de barreias mentais que a própria sociedade nos impõe. Foi com uma elevada satisfação que me apercebi da possibilidade de oferecer uma vida mais digna a estes doentes, e foi incrível poder testemunhar os seus progressos. No final destas semanas sei que saí
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uma pessoa mais rica e com muito menos preconceito em relação á saúde mental e este foi um legado extremamente importante para a minha formação.
A Medicina Interna é sem dúvida o pilar da medicina clínica e de diagnóstico e, por tudo isso, os meus objectivos para este estágio estavam relacionados com a tentativa de aquisição de alguma autonomia no que respeita á observação do doente. Estas 8 semanas foram provavelmente aquelas que mais me fizeram crescer do ponto de vista da prática clínica, realizei inúmeras técnicas nomeadamente a punção venosa e arterial e evolui muito na realização do exame objectivo. Pela primeira vez na minha formação tive contacto com a morte e com o seu impacto para o doente e para a sua família. Penso que apesar de não ser fácil lidar com estas emoções temos de aprender de alguma forma a geri-las e, por isso, este foi um ponto fulcral do meu estágio.
Do ponto de vista do raciocínio clínico estas semanas também foram fundamentais, pois as constantes reuniões de discussão dos doentes proporcionaram uma troca de conhecimentos que se revelaram de extrema importância no desenvolvimento das minhas competências.
O estágio de Cirurgia foi marcado por já alguma preocupação com a prova nacional de seriação e, desta forma, sinto que não tirei todo o partido que poderia ter tirado do mesmo. A equipa que me recebeu no Hospital de Vila Franca de Xira tudo fez para que os alunos pudessem ter uma grande componente prática ao longo destas semanas. A verdade é que tive a oportunidade de participar em diversas cirurgias e ainda de realizar vários procedimentos na pequena cirurgia, nomeadamente as técnicas de sutura e de drenagem de abcessos. Tudo isto fez com que os meus objectivos fossem atingidos.
No que diz respeito ao estágio clínico opcional gostaria de agradecer a oportunidade que nos é dada de podermos explorar uma área particular do nosso interesse que não é tão abordada durante os 6 anos de curso. A minha experiência na CP do Hospital de Sta. Marta foi muito gratificante, pois possibilitou-me compreender o dia-a-dia desta especialidade, e forneceu-me ferramentas para que eu própria possa escolher a minha própria área de formação com uma maior consciência.
A unidade Curricular de PPC está inteligentemente colocada neste último ano de curso e serve de objecto de consciencialização em relação aos nossos próprios conhecimentos clínicos. Através destas aulas pudemos explorar o nosso raciocínio e a capacidade de interligação das bases teóricas
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que nos foram fornecidas ao longo destes anos. Tudo isto torna esta disciplina, do meu ponto de vista, um dos pilares da conclusão deste nosso percurso académico.
O final do estágio profissionalizante representa a chegada ao fim deste percurso que durou 6 anos e que tanto exigiu de nós. É importante destacar que me senti realizada durante todos os estágios parcelares e que os objectivos que tinha definido para este ano foram atingidos com sucesso. Ao longo deste ano senti-me parte integrante de cada equipa, senti que a minha opinião era tida em conta e aprendi a pôr em prática muito daquilo que até então não passavam de conhecimentos teóricos. É necessário dar o devido destaque a todos os assistentes que diariamente partilham connosco a sua paixão pela medicina e o gosto pelo ensino, não esquecendo porém que uma minoria de assistentes não está preparada para ensinar e que, na minha opinião, devem ser feitos alguns esforços para garantir que quem recebe alunos está disposto a despender algum do seu tempo a exercer esta função.
No decorrer deste ano pude dedicar-me, apesar de menos do que gostaria, a algumas actividades extracurriculares que apresento em anexo. Estas constituíram uma excelente oportunidade de enriquecimento científico e pessoal.
Tendo descrito de forma o mais sucinta possível aquilo que foi este ano de trabalho, gostaria de em último lugar referir que grande parte da minha realização se deve ao cumprimento do meu principal objectivo para este ano: O crescimento social e humano.
Acabo este ano, e o curso de medicina, com a certeza que sou uma pessoa muito melhor do que aquela que entrou há 6 anos nesta instituição e, por isso, não posso deixar de realçar que esse crescimento se deve às Pessoas, todas as Pessoas que cruzaram este meu caminho e que me ensinaram e partilharam tanto comigo.
Apesar de saber que o meu caminho e formação estão apenas no início, no fim deste estágio profissionalizante sei que estou mais preparada para as etapas que se avizinham, e por tudo isso fica a necessidade de deixar um grande obrigada á faculdade que tornou o meu sonho de ser médica realidade.
11 Anexos:
