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Análise de Demonstrativos Financeiros

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Academic year: 2021

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Análise de

Demonstrativos

Financeiros

Professor: Pedro Piccoli Data: 21/10/2018

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Roteiro

1. Contextualização dos Principais Demonstrativos

2. Análise dos Indicadores Financeiros

3. Análise Dinâmica do Balanço Patrimonial

4. Modelos de previsão de solvência

(3)

1. Análise dos demonstrativos financeiros

Balanço Patrimonial

Ativo  Bens e Direitos Passivo  Obrigações

Patrimônio Líquido  Riqueza dos sócios

Recursos que financiam os ativos

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1. Análise dos demonstrativos financeiros

Balanço Patrimonial

• Contas circulantes e não-circulantes

• Realização até 1 ano: Circulante

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1. Análise dos demonstrativos financeiros

Balanço Patrimonial

• Contas circulantes e não-circulantes

Exemplo 1: Uma construtora vendeu 1 apartamento em 36 parcelas mensais de $ 20.000 cada. Suponha que não haja incidência de juros. Como tais parcelas aparecerão no Balanço?

Exemplo 2: Uma cooperativa contraiu um empréstimo de $ 3.000.000 que será pago em 30 parcelas mensais de $ 100.000 cada. Como tais parcelas aparecerão no Balanço?

• Ordenamento das contas do ativo: pela liquidez

Caixa

Contas a Receber

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1. Análise dos demonstrativos financeiros

DRE

• Relatório dinâmico: mostra o que aconteceu ao longo do exercício social (como as contas se movimentaram)

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1. Análise dos demonstrativos financeiros

• Regime de competência e de caixa:

As movimentações são contabilizadas no momento em que são contratadas, e não quando são efetivamente

desembolsadas

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2. Indicadores financeiros

Índices de Liquidez

• Medem a capacidade da empresa honrar com suas obrigações de curto prazo.

Índice de Liquidez corrente

Índice de Liquidez Seca

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2. Indicadores financeiros

Índice de Liquidez imediata

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2. Indicadores financeiros

Índices de Atividade

• Medem a velocidade com que as várias contas são convertidas em vendas ou caixa.

Prazo Médio de Recebimento

• Mede quanto tempo, em média, a empresa leva para receber suas vendas

Observação: Por conveniência, os índices de atividade envolvendo contas circulante supõem que os valores do final dos períodos são boas aproximações do saldo médio durante o período

����� � é ��� �����������= ������� �������

(11)

2. Indicadores financeiros

Prazo Médio de Pagamento

• Mede o tempo, em média, que a empresa leva para pagar suas obrigações

Prazo Médio de Estoques

• Mede quanto tempo, em média, seus produtos ficam em estoque

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����� �������������� × 360

����� � é ��� ��������= ��������

(12)

2. Indicadores financeiros

Ciclo Operacional:

• É o prazo desde a encomenda de materiais até o pagamento de contas a receber.

• Reflete o tempo consumido pela operação da empresa: compra de matéria-prima,

processamento da matéria-prima em produto acabado, venda do produto e recebimento

da venda

Ciclo de Caixa (ou Ciclo de Conversão de Caixa)

• É o prazo desde o pagamento aos fornecedores até o recebimento com a venda do

produto final

• Reflete o tempo entre o momento em que a empresa paga os fornecedores e o momento

em que recebe dos clientes

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2. Indicadores financeiros

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2. Indicadores financeiros

• Matematicamente:

Ciclo Operacional = PME + PMR

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2. Indicadores financeiros

Giro do ativo total

(16)

Exercícios

2. Indicadores financeiros

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2. Indicadores financeiros

Margens Operacionais

• Quando falamos em “margens operacionais” neste material, estamos nos referindo à relação entre determinado nível de lucro e as respectivas vendas geradas pela empresa no mesmo período

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2. Indicadores financeiros

ROE e ROA

• Medidas de rentabilidade que relacionam determinada informação de lucro – usualmente o lucro líquido – com uma ou mais contas do Balanço Patrimonial

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2. Indicadores financeiros

Margem Ebitda e ROIC

• Apesar de seu amplo uso no mercado financeiro, tais índices não são comumente apresentados nos livros tradicionais de finanças corporativas

EBITDA = Earnings Before Interests Depreciation and Amortization

Lucro antes dos juros, depreciação e amortização

ou

Visto como uma medida aproximada da geração de caixa apresentada pela empresa

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2. Indicadores financeiros

ROIC

• O Retorno Sobre o Capital Investido, ROIC (Return on Invested Capital) busca medir a capacidade que a empresa possui de gerar retorno a partir das fontes de financiamento que ela possui, isto é, capital próprio (patrimônio líquido) e capital de terceiros (passivo oneroso).

• Utiliza o conceito do Lucro Operacional Após os Impostos (Net Operating Profit After Taxes - NOPAT) como medida de lucro

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2. Indicadores financeiros

Endividamento

• Indica o volume de dinheiro de terceiros usado para gerar lucros

• Foco: dívidas de longo prazo pois comprometem a empresa com uma série de pagamentos

por muitos anos

• O uso de capital de terceiros também é chamada de alavancagem financeira. A

alavancagem eleva o risco da empresa, mas também o potencial de retorno

Grau de endividamento

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2. Indicadores financeiros

Índices de cobertura dos juros

• Medem a capacidade da empresa cumprir com os serviços da dívida a partir de seus resultados operacionais

Ebitda: Refere-se ao Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Earns Before Interests, Taxes,

Depreciation and Amortization). É uma aproximação do caixa gerado pelas atividades operacionais da

empresa.

Caixa e Aplicações Financeiras

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2. Indicadores financeiros

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

Qual dessas empresas possui a melhor situação financeira em suas contas de curto prazo?

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

Suponha, agora, que ambas tenham gerado vendas de $ 1.000.000, sendo que possuem margem bruta de 40%. Como estão seus prazos médios de estoque e de recebimento?

• Afinal, qual empresa possui a melhor situação financeira de curto prazo?

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

• Em muitas situações, a classificação tradicional das contas de curto prazo do balanço se mostra

inadequada para uma análise dinâmica da situação econômico-financeria da empresa

• O mesmo ocorre com os indicadores neles baseados, como os Índices de Liquidez

• As contas do ativo como Estoques e Contas a Receber demandam uma aplicação permanente de recursos da empresa.

• Aplicação: pois quanto maior o volume estocado e o prazo concedido aos clientes, maior o valor financeiro

que a empresa terá que desembolsar para girar suas operações;

• Permantente: porque essas contas renovam-se constantemente, visto que traduzem a operação da

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

• O Modelo Dinâmico de Análise de Balanço (Modelo Fleuriet) busca tratar dessa questão ao propor

um modelo que reclassifica as contas de curto prazo da empresa, de acordo com o ciclo operacional dela

• Assim, as contas de curto prazo serão reclassificadas em 2 grupos:

• Contas Operacionais (ou cíclicas): aquelas diretamente relacionadas com o ciclo de atividade da empresa. Ex.: contas a pagar, estoques, fornecedores, salários, etc.

• Contas de Tesouraria (ou erráticas): aquelas que não estão diretamente relacionadas com a operação da empresa. Ex.: caixa, aplicações financeiras, empréstimos, etc.

• Estas contas são então agrupadas. A interrelação entre as contas do ativo e do passivo dão origem a dois conceitos fundamentais para esse modelo que serão vistos a seguir:

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

Necessidade do Capital de Giro

• Mede a necessidade que a empresa tem de financiar suas operações de curto prazo

PASSIVO OPERACIONAL ATIVO

OPERACIONAL

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

Saldo de tesouraria

• Mostra o saldo financeiro (disponibilidades menos empréstimos de curto prazo) que a empresa possui para suportar suas operações no curto prazo

DISPONIBILIDADES EMPRÉSTIMOS DE CURTO

PRAZO

SALDO DE TESOURARIA

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

• Como ficariam as contas das empresas analisadas inicialmente, se adotássemos o Modelo Fleuriet?

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

• Tipos de Balanço (Quadro Resumo):

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

(33)

3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

• Uma importante função da diretoria financeira de uma empresa é acompanhar a evolução do

Saldo de Tesouraria, a fim de evitar que permaneca negativo e crescente

• Empresas nessas condições demonstram excessiva dependência de empréstimos a curto prazo que poderiam levá-las à insolvência

• Esta situação pode ocorrer mesmo com empresas que se mostram lucrativas e com vendas

crescentes, desde que sua geração de caixa fique permanentemente abaixo de sua necessidade de giro

• Nestas circunstâncias, o aumento das vendas demandará cada vez mais capital de giro, obrigando a empresa a recorrer a empréstimos de curto prazo para financiar sua crescente operação

• Caso essas fontes externas cortem os financiamentos (recessão), a empresa não conseguirá manter sua Necessidade de Giro, podendo tornar-se insolvente.

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

Meses/anos

$

Vendas NCG CDG

T

T

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

• Condições para a ocorrência desse efeito:

• As vendas crescem a taxas elevadas

• Seu ciclo financeiro mantém-se substancialmente acima de sua taxa de autofinanciamento

• Durante o crescimento das vendas, as fontes de capital (empréstimos de longo prazo ou aumentos de capital social em dinheiro) são utilizadas somente em novos investimentos no ativo permanente

Para evitar o efeito tesoura, o

autofinanciamento da empresa deve ser

suficiente para financiar, pelo menos, os

aumentos de sua

necessidade de capital de giro.

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3. Análise Dinâmica das demonstrações financeiras

(37)

4. Modelos de solvência

Modelos de previsão de insolvência:

• Tais modelos utilizam alguns contábeis com diferentes pesos que, somados, resultam em um valor. Tal valor é associado a uma classificação de solvência.

• A elaboração desses modelos segue uma rigorosa metodologia estatística. • Modelo de Altman:

Zaltman = -1,44 + 4,03.X1 + 2,25.X2 + 0,14.X3 + 0,42.X4

Se o valor de Z for:

positivo -> empresa sem problemas financeiros

negativo -> empresa com problemas

financeiros

X1 = Patrimônio Líquido / Ativo Total X2 = LAJIR / Ativo Total

X3 = Patrimônio Líquido / Exigível Total X4 = Vendas Líquidas / Ativo Total

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4. Modelos de solvência

• Modelo de Guimarães (2009) para Operadoras de Saúde: ZGuimarães = -4,834 + 1,206.X1 + -5,716.X2 +2,42.X3

Se o valor de p for: menor que 0,025 -> insolvência improvável

entre 0,025 e 0,04 -> empresa com alguma alguma probabilidade de insolvência

maior que 0,04 -> empresa com alta probabilidade de insolvência

X1 = Ln (Passivo Circulante / Patrimônio Líquido) X2 = ROA

X3 = Receita Líquida / Ativo Total

Os valores de “Z” são transformados em uma escala logarítmica que aufere a probabilidade (p) da operadora se tornar insolvente no ano seguinte. Essa transformação se dá por meio da seguinte expressão:

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4. Modelos de solvência

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5. RN 443 (Anexo III)

• Em seu pilar sobre monitoramento econômico-financeiro das Operadoras de Saúde, com base na RN443, a ANS estabelece o acompanhamento dos seguintes indicadores mínimos (ver Anexo 3):

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5. RN 443 (Anexo III)

Referências

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