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Academic year: 2021

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(1)124. Cruzamentos Através de um programa gráfico de computador será possível cruzar todas as questões quantitativas com as qualitativas, ou entre si. A seguir será apresentados os resultados da analise estática decorrente dos cruzamentos entre algumas perguntas feitas no questionário.. Cruzamento 1- A presença da solidão ou não mesmo em âmbito familiar. Ao cruzamos a questão que se refere a presença da solidão em sua vida, mesmo tendo a presença cotidiana de seus familiares , percebemos que quase 7% dos entrevistados que moram com a família sentem-se sozinhos, isso nos revela que ainda existem muitas famílias que não estão preparadas para a realidade da velhice, envelhecer ainda é um problema para muitos familiares que se encontram nesta condição, talvez o poder público ou mesmo a educação nas escolas, possam vir a mudar este panorama no futuro, podendo comparar que 6% dos indivíduos respondente não sentem solidão morando com sua própria família, podendo concluir que há famílias preparadas para a velhice de seus entes, isso mostra que as informações sobre o tema terceira idade estão começando a chegar as pessoas e que estas estão começando a entender o compromisso com seus entes mais velhos.. Tabela 1- A presença da solidão ou não mesmo em âmbito familiar. RESULTADO POSITIVO: Indivíduos que sentem solidão mesmo em âmbito familiar.. RESULTADO NEGATIVO: Indivíduos que não sentem solidão em âmbito familiar.. Quantidade de ocorrências:. Quantidade de ocorrências:. 8 respondentes. 9 respondentes.

(2) 125. Resultado em porcentagem:. 6,8%. Resultado em porcentagem:. 7,7%. Cruzamento 2 - O idoso e sua participação em decisões familiares. Ao cruzamos a questão que se refere a presença do idoso em seu núcleo familiar e sua participação em opiniões familiares, mostra outro panorama interessante sobre os idosos que residem com familiares e o quanto estes idosos têm de participação ativa nesta família, os resultados mostram o seguinte, 6% dos entrevistados residentes com seus familiares têm participação em conversas de cunho importante, contra quase 4% dizem não terem participação em assuntos de importância. Quando a inexistência ou fragilidade de laços afetivos, quando ha falta de amor, de perguntas sem respostas, de conversas sem atenção, o idoso é deixado de lado por filhos, familiares e amigos. Sua presença participativa, cooperativa e operativa é ignorada, não há convívio familiar, não há espaço para partilhar – dar e receber atenção. A oportunidade de integração lhe é negada; fica sem apoio e carinho, sentindo-se negligenciado afetivamente e socialmente. É estar velho sem conviver cotidianamente com a família. Essa condição pode levar aos seguintes questionamentos: como foram construídas as relações familiares ao longo da trajetória de vida desse idoso? Que vínculos foram estabelecidos e mantidos entre ele e seus familiares? Por que esse idoso está sendo sujeito a condição de abandono? Que motivos levam a família a deixar seu idoso de lado e a isolá-lo do convívio familiar? Este pode ser um resultado preocupante, pois em uma primeira analise temos a seguinte impressão, “idosos são devidamente respeitados pela maioria”, mas este pode ser um fator resultante do passado, antigamente os idosos tinham maior importância nas decisões da família, e o resultado do gráfico pode estar nos mostrando algo imergente da nova sociedade. Este é um dado importante que deve ser monitorado anualmente para termos uma perspectiva melhor do futuro social e familiar de nossos idosos..

(3) 126. Tabela 2 - O idoso e sua participação em decisões familiares.. RESULTADO POSITIVO. Quantidade de ocorrências:. Resultado em porcentagem:. RESULTADO NEGATIVO. 7 respondentes. Quantidade de ocorrências:. 4 respondentes. 6,0%. Resultado em porcentagem:. 3,4%. Cruzamento 3 - A relação do surgimento de doenças pós aposentadoria.. Ao cruzamos a questão que se refere a presença de alguma doença , que será representada por 67 indivíduos que possuem alguma doença e se ela foi desenvolvida no período da aposentadoria, demonstrando que 38% representada por 45 respondentes dos idosos que possuem alguma doença, essa doença foi desenvolvida no período da aposentadoria, enfatizando esta nova fase de vida com doenças e dores pelo corpo , o que não é verdade, talvez com informações e divulgação na mídia falada escrita e muitas outras possamos mudar esta visão do idoso para com eles mesmos. Contradizendo que 19% representado, 23 respondentes possuem alguma doença, mas não foi desenvolvida na fase da aposentadoria..

(4) 127. Tabela 3- A relação do surgimento de doenças pós aposentadoria.. RESULTADO POSITIVO: Numero de RESULTADO NEGATIVO: Numero de indivíduos que sentiram o surgimento indivíduos que não sentiram o de doenças pós aposentadoria. surgimento de doenças pós aposentadoria.. Quantidade de ocorrências:. Resultado em porcentagem:. 45 respondentes. Quantidade de ocorrências:. 23 respondentes. 38,5%. Resultado em porcentagem:. 19,7%. Cruzamento 4- Indivíduos que assistem televisão e lêem jornal. Por meio do cruzamento de pessoas respondentes sobre os temas abordados, em relação à freqüência da leitura de jornal e a de assisti televisão, notamos que 58 indivíduos responderam positivamente, dessa forma foi uma maneira de analisarmos os meios de comunicação e a receptividade do cidadão idoso, este cruzamento nos deixou bastante otimistas, pois quase 60% dos entrevistados têm algum tipo de contato com algum veículo de informação, ou seja basta uma proposta que vise levar notícias sobre a terceira idade, sobre ser cidadão idoso e seus benefícios que com certeza este conteúdo vai chegar a eles..

(5) 128. Tabela 4- Indivíduos que assistem televisão e lêem jornal.. RESULTADO: Numero de indivíduos participantes do grupo de terceira idade analisado que lêem jornal e assistem televisão. Quantidade de ocorrências:. 58 respondentes. Resultado em porcentagem:. 49,6%. Cruzamento 5- A presença da solidão em mulheres dentro de um casamento estável. Através dos respondentes do sexo feminino com estado civil casada, verificamos que há um sintoma de solidão presente, a porcentagem dos respondentes demonstra que nem sempre envelhecer é ainda ter o seu cônjuge presente, significa ter uma companhia. Das entrevistadas 12% se sentem só, mesmo tendo seus companheiros ao lado, percebemos que existe uma barreira entre ser jovem e envelhecer, estamos preparados para viver mas não estamos preparados para a velhice, talvez a falta de comunicação durante toda a vida, é que causa este desconforto ao envelhecer, os resultados nos mostram que algo deve ser feito e que os meios de comunicação têm muito a contribuir neste caminho.. Tabela 5- A presença da solidão em mulheres dentro de um casamento estável.. RESULTADO: Numero de mulheres casadas que sentem solidão. Quantidade de ocorrências:. 14 respondentes. Resultado em porcentagem:. 12%.

(6) 129. Diante ao nosso referencial teórico descrito no capitulo I, podemos observar através da obra de Marco Túlio Cícero, as vantagens e desvantagens da velhice na antiguidade clássica, através dos seus capítulos, no qual é representado por alguns pontos importantes. Ela nos afasta da vida ativa, através da desvalorização da Mão de obra, sendo dispensada desses encargos, tanto pelo aspecto físico ou mental, contribuindo para passagem produtiva para improdutiva, representada pela aposentadoria. Ela contribui para o enfraquecimento do corpo ocorre com o passar do tempo, mas também ocorre em diversas fases da vida, se não nos cuidarmos da maneira correta. Velhice não caracteriza doença, portanto é possível envelhecer com saúde se cuidarmos do nosso corpo e mente. Ela nos aproxima da morte, em geral, Cícero deixa claro que saber envelhecer é algo muito próximo de saber viver. Melhor é morrer de velhice, pois quem nos deu a vida irá tirála aos poucos da mesma forma que veio. O envelhecimento, por ser um processo natural do ciclo da vida, pode ser atravessado com dignidade e prazer, porque ele expressa a forma como vivemos as etapas anteriores. É importante entender que as perdas não ocorrem apenas na velhice, mas em todas as fases, do nascimento ao fim da vida. Conhecimentos adquiridos, grandes feitos para a humanidade e uma boa saúde são formas de ter uma velhice digna e feliz. A velhice é um fato que não podemos evitar, então devemos aceitá-la, ou seja, nem negar e nem desejar que venha antes da hora. Atualmente, o conceito de velhice vem passando por transformações e, embora de maneira lenta, vem estabelecendo uma nova relação da nossa cultura com o envelhecimento. A participação dos idosos em diferentes atividades, além de fortalecer laços de amizade fora do contexto familiar, abre a perspectiva de novas e enriquecedoras experiências. Colaboram ainda para a formação de uma nova mentalidade a respeito da velhice que deverá influenciar as gerações futuras. Portanto envelhecer com qualidade de vida implica em sentir-se bem consigo mesmo, com as outras pessoas e com o mundo que nos cerca. A comunicação e a representação social na terceira idade é apreender as imagens e os significados atribuídos a essa etapa do desenvolvimento e às conseqüências dessas representações sobre a identidade dos idosos; enfim, é compreender o seu espaço no meio em que está inserido. A comunicação é essencial para a sobrevivência do homem, em especial para o idoso, para que mantenha suas relações sociais, evitando assim a carência afetiva e emocional. O idoso por meio de uma vida ativa baseada na comunicação e no entretenimento pode-se evitar essa carência afetiva e emocional. O envelhecer traz várias conseqüências sociais, de saúde e econômicas e pode ser definido como uma série de modificações.

(7) 130. morfológicas, psicológicas, funcionais e bioquímicas que ocorrem com o passar do tempo, nos seres vivos..

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Referências

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