• Nenhum resultado encontrado

Relatório estágio profissional

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório estágio profissional"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO

PROFISSIONALIZANTE

JOÃO NOGUEIRA OLIVEIRA Nº

2013220

Regente: Professor Doutor Rui Maio

Orientador: Prof. Dr. Luís Campos

(2)

Conteúdo 1-Introdução... 1 2-Actividades Desenvolvidas ... 2 2.1 - Pediatria ... 2 2.2 – Ginecologia e Obstetrícia(GO) ... 2 2.3 – Psiquiatria ... 3

2.4 – Medicina Geral e Familiar (MGF) ... 3

2.5. Medicina Interna (M.I) ... 4

2.6. Cirurgia Geral (C.G) ... 4

2.7. Estágio Opcional Livre ... 5

3- Reflexão Crítica... 5

(3)

1

1-Introdução

O Mestrado Integrado em Medicina (MIM) é a base da formação médica cujo principal objetivo é permitir ao estudante a aquisição dos conhecimentos e competências básicas, mas fundamentais. Estas competências englobam a componente teórico-prática e a componente humana necessárias para o crescimento do futuro médico quer na arte quer na ciência que é medicina. Assim sendo, o sexto e último ano, apresenta um papel fulcral nesta formação ao assumir um carácter profissionalizante cujo objetivo final é a integração e a autonomia do estudante. Este objetivo é atingido quer pelo acompanhamento progressivo do tutor nas suas atividades quer pelo estudo individual que, em conjunto, permitem a aquisição de competências fundamentais à prática clínica. Deste modo baseando-me quer nos objetivos das várias U.C quer nos objetivos definidos pelo documento “O Licenciado Médico em Portugal” e adaptando-os as minhas necessidades e ao contexto em que me enquadro defini como objetivos pessoais para este ano os seguintes:

 Capacidade de demonstrar o conhecimento das ciências básicas e das aptidões necessárias ao exercício da medicina sob supervisão e de utilizar o mesmo na análise e solução dos problemas clínicos comuns.

 Comunicar e interagir de uma forma eficaz e humana, quer com os doentes e familiares, quer com outros profissionais envolvidos na prestação dos cuidados de saúde.

 Respeitar os princípios éticos inerentes a todos os aspetos da prática médica.

 Aperfeiçoar aptidões de auto-aprendizagem mantendo-me atualizado quer no campo da medicina escolhido quer na vertente mais global evoluindo as minhas aptidões ao longo da vida.

Pretendo assim com este relatório sumarizar as atividades desenvolvidas durante este ano curricular nos estágios profissionalizantes e outras vertentes da formação extracurricular concluindo com uma reflexão crítica sobre a importância dos mesmos na minha formação e cumprimento dos objetivos propostos.

(4)

2

2-Actividades Desenvolvidas

2.1 - Pediatria – Hospital Dona Estefânia - Dra. Raquel Ferreira - Unidade Cuidados Intensivos Pediátricos (UCIP)

Para o estágio de Pediatria defini como objetivos: reconhecer as patologias mais frequentes e a sua abordagem, conhecer as várias áreas existentes dentro da pediatria e decidir se é a especialidade que pretendo seguir no futuro. Durante o estágio de pediatria integrei a equipa da UCIP tendo acompanhado não só a Dra. Raquel Ferreira, mas também o restante corpo médico desta unidade. Foi um estágio bastante diferente do expectável de um estágio de pediatria pelo contexto de cuidados intensivos. Ainda assim, foi um estágio que superou as minhas espectativas pela autonomia que foi dada sendo que observei doentes e participei ativamente na decisão da abordagem dos mesmos. Além da componente cognitiva este estágio foi também muito enriquecedor na componente humana onde senti que desenvolvi competências na interação com familiares em contextos de prognóstico desfavorável. Por outro lado, desenvolvi também a minha capacidade enquanto médico e pessoa de encarar estas situações da forma mais correta. Assisti a algumas sessões clínicas do HDE, a uma sessão formativa de métodos ventilatórios e às sessões de imunoalergologia. Estas sessões permitiram recordar alguns conhecimentos e, no caso das sessões clínicas, ter contato com outras vertentes da pediatria.

2.2 – Ginecologia e Obstetrícia(GO) – Hospital São Francisco Xavier – Dra. Alexia Toller Como objetivos no estágio de GO defini: aprimorar a capacidade de realização do exame ginecológico completo e aprender a interpretar e realizar ecografia ginecológica. No estágio de GO tive como orientadora a Dra. Alexia Toller, mas não integrei nenhum serviço em específico sendo o estágio dividido de forma a ser possível ao aluno passar pelo máximo de vertentes possíveis desta área. Participei no bloco operatório, quer ginecológico, quer obstétrico tendo observado cirurgias abertas, abordagens laparoscópicas e transvaginais. Assisti às consultas de ginecologia e de obstetrícia e, dentro destas, tive oportunidade de assistir a consultas de pré parto, diagnostico pré-natal e de patologia fetal. Integrei uma vez por semana a equipa de urgência da Dra. Alexia Toller onde tive oportunidade de ajudar no diagnóstico e gestão de várias patologias agudas e, também, de aprender a utilizar a ecografia como exame diagnóstico. Por último, acompanhei a visita à enfermaria e ao puerpério onde tive a oportunidade de melhorar o exame bimanual e com o espéculo. Além da componente prática assisti também as reuniões semanais do serviço onde era sempre apresentado um tema com revisão teórica e assisti a uma sessão formativa de métodos de diagnostico de DST existentes no hospital.

(5)

3 2.3 – Psiquiatria – Hospital Fernando Fonseca (HFF) – Dr. João Carlos Melo – Hospital de dia Como objetivos para o estágio defini: aprender a influência dos sintomas negativos na adaptação dos doentes e o impacto da reabilitação nos mesmos. Durante o estágio de psiquiatria integrei a equipa do hospital de dia do HFF tendo participado e observado as atividades do dia-a-dia do mesmo. Sendo um hospital de dia os doentes apresentavam-se diariamente ao serviço e regressavam às suas casas no final do dia tendo sido assim possível acompanhar ao longo do estágio as atividades que os mesmos faziam. Participei em clubes de leitura, em hidroginástica, em sessões de culinária e posterior venda dos alimentos e, também, em grupos de terapia. Todas estas atividades, embora distintas, visavam a melhoria das competências sociais e cognitivas dos doentes e ao apoio à adaptação à vida em sociedade. Além da componente da reabilitação foi possível participar em algumas entrevistas pessoais com alguns doentes onde foi possível observar os sinais e sintomas mais crónicos da patologia psiquiátrica.

2.4 – Medicina Geral e Familiar (MGF) - USF São João Evangelista de Loios - Dra. Ana Cavaleiro

Neste estágio defini como objetivos: aprender a diagnosticar e tratar as patologias mais frequentes neste contexto e a realização correta da prescrição de medicamentos. No estágio de MGF acompanhei a Dra. Ana Cavaleiro nas suas atividades diárias tendo desenvolvido, ao longo do mesmo, uma maior autonomia dentro da USF. Inicialmente assisti às consultas, mas, com o avançar do estágio, fui participando ativamente e eventualmente tive a oportunidade de realizar algumas consultas, de forma autónoma, onde participei ativamente na decisão terapêutica. Tive oportunidade de participar nos vários tipos de consulta existente nomeadamente consulta de adultos, diabetes, hipertensos, criança e adolescente, grávida e de agudos. Foi durante as consultas de agudos que obtive mais autonomia ficando num gabinete adjacente ao da minha tutora para que facilmente tivesse apoio nas decisões. Além da realização da consulta tive também possibilidade de aprender a utilizar o sistema informático e a realizar alguns procedimentos administrativos nomeadamente certidões de invalidez temporária, atestados de doença e referenciação a outras especialidades através do sistema ALERT. Em duas ocasiões participei em visitas ao domicílio o que permitiu perceber o quão importante é a necessidade destas ações e da dificuldade que existe para muitas pessoas de aceder aos cuidados de saúde.

(6)

4 2.5. Medicina Interna (M.I) – Hospital Santo António dos Capuchos (HSAC) – Medicina 2.3 – Dra. Sofia Pinheiro

À semelhança com MGF os meus objetivos eram: reconhecer e saber o tratamento das patologias mais frequentes e aprimorar a arte da prescrição e do exame objetivo. No estágio de M.I integrei a equipa da Dra. Sofia Pinheiro participando ativamente em todas as atividades da equipa. Nesse sentido iniciava cada dia com a distribuição dos doentes pelos membros da equipa ficando a meu cargo em média 2 doentes. Depois desta distribuição ficava responsável pelos doentes que me estavam atribuídos realizando o exame objetivo, o pedido de MCDT’s e, após discussão com um membro mais sénior, a prescrição de medicamentos. Além destas atividades, em situações mais específicas, acompanhei o doente à realização de MCDT’s e pedi apoio de outras especialidades. Além da enfermaria acompanhei algumas vezes a Dra. Sofia Pinheiro nas consultas de autoimunes e na consulta dos biológicos onde foi possível recordar os efeitos da terapêutica imunossupressora e o que é necessário rastrear nestes doentes. Uma vez por semana, integrei a equipa da Dra. Sofia na urgência do HSAC onde tive a oportunidade de observar com autonomia vários doentes nos balcões verdes e no SO.

2.6. Cirurgia Geral (C.G) – Hospital Beatriz Ângelo (HBA) – Dr. Diogo Albergaria

Os objetivos deste estagio foram: aprimorar a capacidade da realização do exame objetivo abdominal e melhorar a capacidade de deteção de patologias cirúrgicas frequentes e/ou urgentes. No estágio de C.G acompanhei o Dr. Diogo nas várias atividades diárias e tive ainda oportunidade de integrar a equipa dos cuidados intensivos, durante 2 semanas, e das urgências, durante 1 semana. Nas semanas em que acompanhei o meu tutor observei as várias vertentes da C.G nomeadamente: o bloco operatório, onde observei várias cirurgias e participei numa; na consulta, onde observei várias consultas pré e pós-operatório; e ainda na enfermaria onde observei doentes com alguma autonomia para avaliar a sua evolução no pós-operatório imediato. Além destas tarefas diárias, integrei uma vez por semana a equipa de urgência interna de C.G o que permitiu aprender quais as complicações mais frequentes no pós-operatório e a sua abordagem e observar também alguns casos cirúrgicos urgentes. Nas duas semanas de opcional, integrei a equipa dos cuidados intensivos onde acompanhava todos os dias um dos médicos observando os doentes atribuídos ao mesmo e discutindo a proposta terapêutica. Foi uma componente importante do estágio pois a área dos cuidados intensivos é uma área pouco abordada ao longo do curso e, portanto, com este estágio tive oportunidade de adquirir conhecimentos das abordagens mais comuns neste contexto. Durante a semana de urgência acompanhei a equipa de urgência nas várias valências da mesma tendo observado um elevado leque

(7)

5 de patologias. Foi também uma parte do estágio importante pois permitiu ver patologias na fase aguda em que a semiologia é muitas vezes mais evidente.

2.7. Estágio Opcional Livre – Maternidade Darcy Vargas – Ginecologia e Obstetrícia

Como opcional livre este ano tive equivalência pois fiz um intercâmbio clínico (anexo IV) com o IFSMA (Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina) no Brasil, onde viajei para Joinville para fazer um estágio de um mês de GO na maternidade Darcy Vargas. Esta experiência foi extremamente enriquecedora pela conjugação de vários fatores. Em primeiro lugar o estágio que realizei deu me uma elevada autonomia tendo ficado na área do pré parto onde acompanhei, ao longo do dia, várias mulheres durante a fase pré parto, no parto e no pós-parto imediato. Tive assim oportunidade de treinar o exame objetivo da mulher grávida, a escrita do partograma e a realização do exame ginecológico. Além destas competências tive oportunidade de realizar partos eutócicos autonomamente e de participar em cesarianas. Em segundo lugar o host que me recebeu, Dr. Paulo Zattar, era o diretor clínico do serviço de neonatalogia do hospital Unimed pelo que tive oportunidade de o acompanhar nas suas atividades em algumas ocasiões.

3- Reflexão Crítica

Tendo finalizado este ano letivo considero que atingi os objetivos propostos sabendo, no entanto, que os mesmos não são estanques e que o aprimoramento dos mesmos deve ser um dos focos no futuro. Analisando os estágios de uma forma cronológica penso que em Pediatria o facto de ter ficado na UCIP impossibilitou-me de cumprir o meu objetivo, pois as patologias observadas eram na sua maioria raras, mas ainda assim, cativou o meu interesse, levando-me a realizar um estudo mais pessoal das mesmas o que me enriqueceu enquanto futuro médico. O meu segundo objetivo foi cumprido pelo facto da UCIP estar numa relação muito direta com várias outras áreas da pediatria tendo eu, em vários dias, acompanhado médicos que vinham observar os seus doentes que se encontravam internados neste serviço. A decisão de seguir pediatria enquanto especialidade foi adiada para o próximo ano enquanto IFG pois gostaria de ter contacto com mais vertentes da mesma antes de tomar essa decisão. Importa ainda mencionar que durante o meu intercâmbio tive, tal como já mencionado, oportunidade de visitar o serviço de neonatalogia do Hospital Unimed onde assisti ao exame objetivo do recém-nascido e, num ambiente mais informal, oportunidade de discutir e aprender sobre várias vertentes dessa área com o meu host. O estágio de GO foi, em comparação com o intercâmbio, um pouco desapontante pois não obtive o grau de autonomia que desejava e tendo ele

(8)

6 sido, na sua maioria, observacional, sinto que poderia ter aprendido mais. Ainda assim, o meu segundo objetivo de aprender a utilizar o ecógrafo foi cumprido pois existiu um esforço dos vários médicos do serviço de me irem explicando o que estavam a fazer e o que se estava a ver. Comparando os dois serviços de obstetrícia penso que embora no HSFX haja melhores condições em termos de materiais e de infraestruturas, perde um pouco na vertente humana e na interação entre a equipa médica e as grávidas. Já na maternidade Darcy Vargas, era evidente que havia uma melhor preparação das grávidas para o que iria ser feito, pois o mesmo tinha sido explicado com calma e clareza. Os meus objetivos de Psiquiatria foram, na sua maioria, cumpridos. No entanto, senti que poderia ser proveitoso se houvesse possibilidade de rodar entre o hospital de dia e o internamento pois assim seria possível ter contacto com patologia na fase aguda. Além disso, as atividades desenvolvidas no hospital de dia acabam por se tornar repetitivas e sem grande valor formativo durante um mês. Os objetivos que me propôs a cumprir em M.G.F foram os mais desafiantes este ano e foi extremamente gratificante ver o crescer da confiança que era depositada em mim durante o estágio. Dentro dos estágios do 6º ano penso que é o que mais ferramentas consegue dar a um aluno que as queira adquirir. Não terminei o estágio a saber prescrever todos os medicamentos e tenho noção que esse é um objetivo contínuo que vai ser trabalhado com a prática clínica, mas, ainda assim, melhorei imenso a minha prescrição racional. A vertente humana deste estágio foi também importante pois, por ter ficado numa USF de uma área carenciada e com uma elevada prevalência de doenças psiquiátricas, por várias vezes, assisti a consultas onde o principal ato médico foi a escuta ativa. Considero, portanto, que o estágio excedeu as minhas espectativas e me deu imensas ferramentas para o meu futuro. No estágio de M.I consegui atingir também um nível de autonomia bastante elevado, o que foi muito gratificante e possibilitou que adquirisse várias competências práticas de enfermaria. O facto de ser integrado numa equipa grande permitiu, em contraste com estágios como M.G.F, uma maior troca de ideias e conhecimentos sendo que a distribuição dos doentes perante alguns casos mais complexos tornava-se uma verdadeira revisão teórica. Tive também oportunidade de praticar o exame objetivo em contexto de urgência o que considero muito importante em qualquer estágio. O estágio de Cirurgia Geral de todos os estágios do sexto ano era aquele que eu tinha menos expectativas pela experiência de colegas de anos anteriores. Efetivamente, foi o estágio menos enriquecedor em termos de formação. Embora tenha pontualmente realizado o exame objetivo, a maioria das vezes, o estágio era meramente observacional o que, numa especialidade como cirurgia, é insuficiente. O mesmo se passava no bloco operatório onde, uma vez que éramos sempre 3 alunos por médico, a maioria das vezes, ficávamos a observar as cirurgias num canto da sala. No entanto, no final dos procedimentos, o meu tutor, esforçava-se por resumir o que foi feito, mas, mais uma vez, para um estágio

(9)

7 profissionalizante isso é muito redutor. Por ter feito o estágio no HBA, tive a oportunidade de ter uma semana de urgências mas a maioria dos alunos que ficam nos outros hospitais não têm essa oportunidade que eu considero fundamental num estágio de cirurgia pois é na vertente aguda que se vê muita da semiologia e, por outro lado, é esta componente do exame objetivo que é fundamental ser dominada por qualquer futuro médico. Considero, portanto, que é importante haver uma restruturação deste estágio pelos vários motivos que fui mencionando.

Quero ainda destacar alguns congressos aos quais assisti que foram uma componente adicional de aprendizagem (anexo III) e os trabalhos realizados no contexto dos estágios deste ano (anexo II). Estas atividades são importantes na minha formação pois permitem o desenvolvimento da minha capacidade de expressão e, no caso dos congressos, fomentam a partilha de conhecimentos que é fundamental para o crescimento enquanto profissional. Gostava também de mencionar como atividade extracurricular as minhas visitas à Casa Mãe do Gradil. Esta instituição localiza-se em Gradil e serve como acolhimento a raparigas que foram retiradas aos pais por diversos motivos. Conheci esta instituição no verão de 2017 quando fiz lá uma missão de voluntariado durante 15 dias e, desde então, tenho pontualmente visitado a mesma, com colegas do projeto, para tentar dar alguma alegria às meninas e algum descanso aos responsáveis por elas. Menciono esta atividade pois sempre tive um interesse pela pediatria e, portanto, considerei este voluntariado uma forma de dar alguma coisa as pessoas de lá e, ao mesmo tempo, aprender como gerir e lidar com situações mais complexas nas idades pediátricas.

Reavaliando agora as minhas escolhas de objetivos penso que adquiri os conhecimentos e as aptidões necessárias ao exercício da Medicina sendo, no entanto, um objetivo ainda não concluído pois é fundamental manter a vontade de aprender ao longo da minha pratica clinica. Estágios como M.G.F e pediatria foram fulcrais no desenvolvimento da minha vertente humana e de comunicação terminando o ano com mais confiança na minha capacidade de interação com familiares e doentes. Além destes objetivos inicialmente propostos procurei documentos que indicassem as competências fundamentais de serem adquiridas num curso de medicina e tentei adaptá-las à realidade do meu curso realizando uma autoavaliação que resumi em forma de tabela (anexo I)

Por ultimo gostava de deixar um agradecimento à Dr. Raquel Ferreira que me recebeu como seu primeiro aluno e desdobrou-se em esforços demonstrando assim a sua vocação enquanto tutora, à Dr. Ana Cavaleiro que me ajudou a crescer não só como médico, mas também como pessoa e ao Dr. João Pedro Calado que, embora não tenha sido meu tutor, foi uma grande figura na minha formação este ano e um exemplo a seguir enquanto médico.

(10)

8

4- Anexos

I )

Nível de competência adquirido no final do estágio profissionalizante

Competências 1 2 3

Comunicar adequadamente com os doentes, familiares e outros profissionais de saúde. X

Integração e raciocínio clínico

 Realizar a colheita da história clínica. X

 Registar adequadamente as informações clínicas recolhidas. X

 Formular hipóteses diagnósticas e estratificar as mesmas pelo grau de

urgência/emergência X

Exame objetivo (EO)

 Exame físico completo e sequencial. X

 Reconhecer as diferenças do exame objetivo nos vários grupos etários X

Propor e interpretar meios complementares de diagnóstico adequados X

Propostas terapêuticas

 Definir um plano de gestão de doente a curto, médio e longo prazo. X

 Transmitir as indicações relativas a terapêutica e avaliar a compreensão das mesmas X

Capacidade de realização de procedimentos básicos e práticos

 Colheita e avaliação de sinais vitais X

 Colheita de sangue venoso X

 Gasometria arterial X

 Cateterização vesical (algaliação) X

 Realização e interpretação de ECG X

 Técnicas de assepsia X

 Realização de um penso e tratamento primário de ferida X

 Boas práticas de controlo de infeção. X

 Realização de anestesia local X

Obter e registar o consentimento informado. X

Nível 1: Conhecimento e compreensão dos motivos para se realizar o procedimento. Ter observado o procedimento. Nível 2: Capacidade para realizar a competência sobre supervisão.

Nível 3: Capacidade para realizar a competência de forma autónoma ou por rotina.

Adaptado e com tradução livre a partir de: Jollie C et al.; Graduate Outcomes of Portuguese Undergraduate Medical

(11)

9 II )

Estágio Tema

Pediatria Caso Clinico: Tosse Convulsa

Ginecologia e Obstetrícia

Apresentação de um Artigo : “Lesões viscerais e vasculares intra-operatórias durante a histerectomia total laparoscópica no contexto de

patologia ginecológica benigna” Medicina

Interna

Revisão do tema : “anticoagulação Oral”

Cirurgia Geral

“Ela infeta-me o pescoço” - Síndrome de Lemierre

III )

Congresso Data

“Jornadas de Cardiologia de Lisboa Ocidental” 19/10/2018 e 20/10/2018 “Curso de formação Saúde Infantil” 22/11/2018 “Mês da Prevenção dos Maus Tratos “Os Filhos da Net”” 11/04/2019

“Curso TEAM” 21/03/2019 e

22/03/2019 “5º encontro UCF/CHLC /Todos os santos” 14/12/2018 Gestão em Saúde- Value-Based Health care 01/05/2019

(12)
(13)
(14)
(15)
(16)
(17)
(18)

16 IV)

Referências

Documentos relacionados

As variaveis independentes foram classificadas em individuais (demográficos, problemas de saúde bucal, morbidade, educação e utilização de serviços odontológicos;

Nesse contexto, a análise numérica via MEF de vibrações sísmicas induzidas por detonações se mostra como uma metodologia que pode contribuir significativamente

Approaching the resilient modulus modelling, some behaviour models (Lekarp, 2000; NCHRP, 1998), generally used in granular materials mechanical behaviour modelling were adjusted to

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

[r]

pronunciado como em filho/G pronunciado como em gude/GB não existe similar em português/H pronunciado como em ilha/J pronunciado como em Djalma/K pronunciado como em

insights into the effects of small obstacles on riverine habitat and fish community structure of two Iberian streams with different levels of impact from the

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on