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ELEITORAL INSTRUÇÕES BATIMENTO E PROCESSOS DE COINCIDÊNCIA INSTRUÇÕES TRIBUNAL SUPERIOR TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

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TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

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INSTRUÇÕES

INSTRUÇÕES

INSTRUÇÕES

INSTRUÇÕES

INSTRUÇÕES

BATIMENTO E

BATIMENTO E

BATIMENTO E

BATIMENTO E

PROCESSOS DE

PROCESSOS DE

PROCESSOS DE

PROCESSOS DE

COINCIDÊNCIA

COINCIDÊNCIA

COINCIDÊNCIA

COINCIDÊNCIA

JUSTIÇA

JUSTIÇA

JUSTIÇA

JUSTIÇA

ELEITORAL

ELEITORAL

ELEITORAL

ELEITORAL

ANEXO 13

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(3)

BATIMENTO E PROCESSOS DE COINCIDÊNCIA

ΙΙΙΙ

.

CONCEITOS

1. Batimento

A integridade do Cadastro Nacional de Eleitores garante a credibilidade de qualquer eleição realizada no Brasil impedindo que um mesmo eleitor vote mais de uma vez. Muitos procedimentos são executados para que o cadastro seja isento de dúvidas. Um deles é o batimento.

O batimento consiste no cruzamento de dados constantes do cadastro com os dos novos eleitores, os daqueles que se movimentaram ou solicitaram revisão de dados, e de pessoas existentes na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em âmbito nacional, com o objetivo de verificar a existência de mais de uma inscrição em nome de um mesmo eleitor, e de identificar outras situações que exijam averiguação

Essas situações são originadas por incorreto preenchimento do RAE ou motivadas por incorreta utilização dos códigos FASE.

Exemplos:

• Inscrição de eleitor com data de nascimento considerada inválida. Ex.: Eleitor com data de nascimento impossível (31.02.48).

• Inscrição de eleitor que figura no cadastro com dados identificadores incompletos ou incorretos.

Ex.: Eleitor de nome José, sem qualquer sobrenome.

• Inscrição considerada regular embora não tenha sido identificado o nome do eleitor.

Ex.: Eleitor “Não Consta”.

• Divergência entre os dados consignados no RAE e os existentes no cadastro.

Ex.: Transferência em que o número da inscrição originária foi consignado com erro.

O processo de batimento é executado sistematicamente e, se existir suspeita de que algum eleitor está tentando se alistar pela segunda vez ou que alguma pessoa com restrição de direitos políticos está tentando se inscrever como eleitor, o batimento os identifica como em “coincidência” e essas informações são levadas às autoridades judiciárias competentes para decisão a respeito.

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2. Grupos de Coincidência

Conforme exposto, os grupos de coincidência são formados por pessoas (eleitores, novos eleitores e pessoas com restrição de direitos políticos) que, em tese, requerem uma nova inscrição. Esses agrupamentos são identificados por código denominado de "número da coincidência".

A formação do número da coincidência é a seguinte:

GRUPO DECISÃO 1 - Juiz Eleitoral

IDENTIFICA O TIPO DA COINCIDÊNCIA: 2 - Corregedor Regional 3 - Corregedor-Geral

Identifica se o grupo é: (D) Duplicidade – dois eleitores ou eleitor e pessoa com restrição de direitos políticos

(P) Pluralidade – mais de dois eleitores ou pessoas com restrição de direitos políticos

1 D DF 98 01212355 Identifica uma seqüência a nível nacional

Identifica o ano em que foi formado o grupo

Identifica a UF – Unidade da Federação das inscrições envolvidas no grupo BR – Pluralidade envolvendo eleitores de UF`s distintas,

ou pessoas com restrição de direitos políticos.

3. Relatórios gerados pelo Batimento

Após a formação desses grupos, a Secretaria de Informática coloca à disposição das zonas eleitorais relatórios contendo informações relativas aos eleitores envolvidos em coincidência, quais sejam:

• Comunicação de duplicidade/pluralidade (dirigida à autoridade judiciária); • Notificação (expedida aos eleitores impedidos de votar);

• Relação de agrupados.

4. Ocorrência

Salvo situações especiais, apenas uma das pessoas envolvidas na coincidência é considerada apta a votar, até que seja definida a situação de todas as inscrições agrupadas. Com essa finalidade é atribuído um código de “ocorrência” para cada uma das inscrições componentes do grupo, informando se está ou não liberada As ocorrências possíveis são:

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• 21, não-liberado - par de eleitor com ocorrência 20 que não tem marca de gêmeo;

• 31, não-liberado - par de eleitor/registro com ocorrência 32;

• 32, eleitor suspenso ou pessoa com registro de suspensão na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos;

• 33, liberado de agrupamento anterior de coincidência - par de eleitor com ocorrência 32;

• 50, eleitor com liberação de agrupamento de coincidência anterior;

• 51, não-liberado - par de eleitor com ocorrência 50, quando novo eleitor do grupo;

• 70, liberado - eleitor em coincidência com data de domicílio ou de requerimento mais antiga, desde que não envolvido em outras ocorrências; • 71, não-liberado - par de eleitor com ocorrência 70;

• 81, não-liberado - par de registro com ocorrência 82;

• 82, não-eleitor - pessoa com registro de perda na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos; e

• 83, liberado de agrupamento anterior de coincidência - par de eleitor com ocorrência 82.

As pessoas envolvidas em coincidência com ocorrência final 0 ou 3 ficam com situação "liberada" no cadastro , ou seja, estão aptas para votar. Os demais ficam com suas inscrições inabilitadas para o voto até deliberação da autoridade judiciária em sentido contrário. Os "liberados" recebem um FASE 566 e os "não liberados" um FASE 418. Esses códigos FASE trazem como complemento o número da coincidência em que o eleitor está envolvido e a data de ocorrência que corresponde à data do batimento que gerou o agrupamento.

5. Outras considerações

5.1. Inclusão de eleitor no cadastro.

A Res./TSE nº 21.538/03, no art. 33, § 1º, dispõe que o eleitor novo ou transferido somente será incluído no cadastro se considerado regular, sendo-lhe facultado o prazo de 20 dias para requerer à autoridade judiciária competente a revisão de sua situação eleitoral, quando agrupado em duplicidade ou pluralidade.

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O formulário Requerimento de Alistamento Eleitoral - RAE deverá ser preenchido pelo servidor do cartório na presença do eleitor, que deverá assiná-lo.

Sobre o preenchimento do RAE devem ser observadas as orientações contidas no manual específico.

Sendo corretamente consignada no campo “03” do RAE a condição de gêmeo quando do alistamento do eleitor, o sistema, automaticamente, lançará, em seu histórico, o FASE 256, tendo como data de ocorrência a do alistamento.

5.3. Requerimento para Regularização de Inscrição - RRI

O Requerimento para Regularização de Inscrição - RRI é o formulário utilizado pelo eleitor envolvido em coincidência para requerer, à Justiça Eleitoral, regularização de sua situação eleitoral.

Para que o eleitor possa ter regularizada sua situação eleitoral é de suma importância que o RRI seja correta e integralmente preenchido. Com essa finalidade devem ser seguidas, com cuidado, as orientações específicas a respeito.

No RRI sempre deve ser informado o nome do requerente e a zona eleitoral onde é inscrito. Deve também:

• conter esclarecimentos do eleitor quanto às inscrições agrupadas na duplicidade ou pluralidade;

• conter informações do cartório a respeito do comparecimento do eleitor aos últimos pleitos e, sendo o caso, da impossibilidade do envio de documentos necessários à solução do caso;

• ser assinado pelo eleitor e pelo servidor do cartório; • garantir à autoridade judiciária subsídios para decisão. Os dados inseridos no RRI devem ser conferidos.

Algumas vezes, o servidor não confere a justificativa do eleitor e esta é totalmente incompreensível ou inadequada. Em outras, ao preencher o requerimento, não é esclarecido o motivo de o eleitor solicitar regularização de inscrição em outro estado, ou de requerer regularização de inscrição que não consta da duplicidade e já está cancelada ou que figura como inexistente no cadastro.

Outras vezes, os documentos são encaminhados à autoridade judiciária que não é a competente para apreciação da coincidência ou os documentos apresentados revelam inscrições efetuadas mediante uso de documentos furtados ou roubados.

Quando do comparecimento do eleitor ao cartório deverão ser providenciados o relatório da coincidência e as consultas ao cadastro e, mediante consulta a documentos existentes no cartório e conversa informal com o eleitor, deverão ser identificados os

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motivos da duplicidade ou pluralidade, de forma a permitir a mais ampla e correta apreciação do caso.

Deverá ser verificado:

• o que levou o eleitor a requerer nova inscrição;

• se foi consultado o cadastro quando o eleitor compareceu ao cartório para requerer inscrição/transferência e se a consulta foi anexada ao RAE;

• se o eleitor foi corretamente orientado quanto à operação que deveria requerer;

• se os dados do eleitor foram corretamente anotados no RAE e processados;

• se o eleitor informou possuir irmão gêmeo e se, no RAE, foi consignada informação nesse sentido;

• se foi preenchido FASE 248 – “Homônimo comprovado” (se constatada por meio de consulta ao cadastro nacional essa condição ) ou 256 – “Gêmeo comprovado” para a inscrição;

• se o eleitor fez nova inscrição; • se o eleitor requereu transferência;

• se o eleitor solicitou retificação de dados pessoais;

• se o eleitor residia em outra localidade, atualizou endereço ou reside no endereço fornecido à Justiça Eleitoral;

• se o eleitor mudou-se, quando e para onde.

Só depois de ter conversado com o eleitor é que o servidor deverá orientá-lo a preencher o RRI.

Antes que o eleitor dê início ao preenchimento do RRI, o servidor deverá alertá-lo de que é “crime eleitoral” a conduta descrita no art. 350 do Código Eleitoral, a saber:

“Art. 350 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais:

Pena: reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias – multa, se o documento é público , e reclusão até três anos e pagamento de 3 a 10 dias – multa, se o documento é particular.”

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Após preenchido e assinado pelo eleitor, o RRI deverá ser instruído com os documentos necessários à análise de sua situação e imediatamente encaminhado à autoridade judiciária competente para decisão a respeito.

Sobre o RRI, devem ser observadas outras orientações contidas no manual específico.

5.4 Informações Prestadas pela Autoridade Judiciária - Ofício - IPAJ O formulário “Informações Prestadas pela Autoridade Judiciária - Ofício” é utilizado para que uma autoridade judiciária preste a outra informações a respeito de inscrição, tornando possível a decisão.

Se o eleitor não for encontrado para prestar os esclarecimentos solicitados nesse “ofício”, ainda assim o cartório deverá, obrigatoriamente, preencher os campos 09, 11, 12 (onde devem constar informações disponíveis em arquivo), 14 e 15.

Se o eleitor for encontrado, devem ser por ele assinaladas as opções constantes do campo 7 - “Alegações do Eleitor” (quantas forem necessárias).

O ofício “Informações Prestadas pela Autoridade Judiciária” deve ser encaminhado à autoridade judiciária competente, no prazo máximo de 10 dias, contados do recebimento da requisição (art. 46 da Res. TSE 21.538/03), devidamente assinado pelo juiz eleitoral e pelo servidor responsável pelo atendimento, acompanhado dos documentos localizados em cartório.

Sobre o IPAJ devem ser observadas outras orientações contidas no manual específico.

ΙΙ.

ΙΙ.

ΙΙ.

ΙΙ.

PROCEDIMENTOS

1. Atendimento ao Eleitor

O contato do servidor com o eleitor é fundamental para o correto preenchimento do requerimento e para a obtenção de dados que possam subsidiar a decisão a ser tomada pela autoridade judiciária e para que sejam evitados aborrecimentos e/ou constrangimentos ao eleitor. Seu trabalho deve ser realizado com cuidadosa observância das orientações específicas.

Sempre que o eleitor comparecer ao cartório pleiteando regularização de sua situação eleitoral, o servidor deverá, primeiramente, efetuar consulta ao cadastro nacional e à base de coincidências, com a finalidade de verificar sua real situação, para que possa selecionar a operação (alistamento, transferência, revisão ou 2ª via) adequada a cada caso.

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2. Competência para Decisão

O art. 41 da Res./TSE nº 21.538/03 estabelece a competência, na esfera administrativa, para o exame e decisão a respeito das situações de coincidências.

O juiz eleitoral é competente para decidir sobre as duplicidades cuja inscrição mais recente pertença à sua zona eleitoral e sobre as pluralidades que envolvam inscrições efetuadas em sua zona eleitoral.

Exceções:

• duplicidades ou pluralidades que envolvam perda de direitos políticos(da competência do Corregedor-Geral); e

• duplicidades envolvendo inscrições atribuídas a gêmeos ou homônimos comprovados, quando existir inscrição não-liberada no grupo (de competência do juiz eleitoral da zona correspondente à inscrição não-liberada).

• duplicidades em que uma das inscrições já foi examinada em batimento anterior (da competência do Juiz Eleitoral da zona da inscrição nova no grupo)

O Corregedor Regional Eleitoral é competente para decidir sobre as pluralidades de inscrições efetuadas em zonas eleitorais diferentes de uma mesma circunscrição ou duplicidades e pluralidades que envolvam registro de suspensão na base de perda e suspensão de direitos políticos e inscrição da UF.

O Ministro Corregedor-Geral é competente para decidir sobre as pluralidades de inscrições efetuadas em zonas eleitorais de circunscrições diversas, sobre os casos que envolvam perda de direitos políticos e, no caso de suspensão, sobre as pluralidades que envolvam registro de suspensão na base de perda e suspensão de direitos políticos e inscrições de mais de uma UF.

3. Instrução dos Processos de Coincidência

A autoridade judiciária competente para exame e decisão das situações de duplicidade ou pluralidade (coincidência) deverá, de ofício, determinar as providências necessárias para que seja possível confirmar se as inscrições foram ou não requeridas por um mesmo eleitor.

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De posse das relações de “Eleitores Agrupados” deverá ser publicado edital, pelo prazo de três dias (art. 35 da Res./TSE nº 21.538/03), visando possibilitar ao eleitor o exercício da faculdade prevista no art. 36 da citada resolução.

Em se tratando de inscrições atribuídas a pessoas visivelmente diferentes, não há necessidade de se aguardar o eleitor, devendo a autoridade judiciária competente decidir a respeito, com a maior brevidade possível.

Subsistindo dúvida e/ou detectada irregularidade em relação a qualquer inscrição é necessário verificar:

• se o eleitor possui inscrição em situação regular ou liberada na zona eleitoral procurada, ou em qualquer outra, seja no país ou no exterior; • se o RAE correspondente foi corretamente preenchido e

processado;

• se há necessidade de preenchimento de RRI pelo eleitor;

• se foi identificado o motivo ensejador da duplicidade ou pluralidade;

• se há necessidade de apuração de responsabilidade de qualquer ordem, seja de eleitor, de servidor da Justiça Eleitoral ou de terceiro por inscrição fraudulenta ou irregular (art. 49 da Res./TSE nº 21.538/03);

• se o eleitor foi convenientemente orientado quanto aos procedimentos necessários à regularização de sua situação eleitoral e se está ciente de que:

a) o preenchimento do RRI dentro do prazo constante da notificação não lhe garantirá o exercício do voto nas próximas eleições com a inscrição de seu interesse;

b) sua situação eleitoral não poderá ser alterada antes da atualização no cadastro;

c) só poderá votar com a inscrição que figura como regular ou liberada no cadastro;

d) na impossibilidade de votar na localidade onde sua inscrição está regular ou liberada deverá justificar sua ausência;

e) somente após a reabertura do cadastro (se estiver fechado), poderá ser promovida a regularização de sua situação eleitoral;

f) outros esclarecimentos.

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Quando o eleitor figurar no cadastro com apenas uma inscrição em situação liberada ou regular na zona eleitoral onde deseja votar, não será necessário tomar qualquer providência.

Se o eleitor possuir apenas uma inscrição em situação regular mas tiver domicílio eleitoral em outro município, deverá ser orientado a requerer transferência (Operação 3 do RAE).

Se o eleitor possuir apenas uma inscrição em situação regular e seus dados pessoais (inseridos no cadastro) apresentarem incorreção ou demandarem atualização deverá ser orientado a requerer revisão (Operação 5 do RAE).

Quando ocorrer extravio do título eleitoral original e não houver necessidade de retificação de dados (endereço, estado civil, nome, profissão, etc, o eleitor deverá ser orientado a requerer 2ª Via (Operação 7 do RAE).

Quando um mesmo eleitor possuir mais de uma inscrição em situação liberada ou regular apenas uma inscrição deverá permanecer em situação regular e a(s) outra(s) deverá(ão) ser cancelada(s).

Para definir qual delas será mantida regular, a situação deverá ser minuciosamente examinada e observado o disposto no art. 40 da Res./TSE nº 21.538/03.

Quando constatada a existência de inscrição em zona eleitoral diferente, que exija cancelamento, os autos (originais ou cópia autenticada) deverão ser remetidos à autoridade judiciária competente, sempre por intermédio das respectivas corregedorias regionais.

Não sendo identificada outra inscrição em nome do eleitor (se a outra inscrição do grupo pertencer a gêmeo ou homônimo) a inscrição deverá ser liberada. Nesse caso, poderá haver necessidade (caso ainda não exista) de comando do FASE 256 - Gêmeo comprovado ou 248 – Homônimo comprovado.

Para ser comandado o código FASE 248, não se faz necessária a comprovação de existência de eleitores com nomes iguais ou semelhantes, bastando apenas que:

• figurem em uma mesma coincidência;

• tenham dados iguais ou semelhantes (não necessariamente nomes idênticos);

• sejam eleitores distintos e não-gêmeos.

Como o sistema não tem condições de distinguir eleitores com dados iguais ou muito semelhantes, se o eleitor identificado com o código 256 – “Gêmeo comprovado” ou 248 – “Homônimo comprovado” requerer novo alistamento, provavelmente, será agrupado no batimento seguinte e identificado com o código específico, do seguinte modo:

• a inscrição para a qual foi comandado o FASE 256 ou 248 deverá receber código de situação 20 (liberada);

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• a inscrição para a qual não existe comando de código FASE 256 ou 248 deverá ser, identificada com código de situação 21 (não-liberada) quando agrupada com inscrição com código 256 ou 248;

• a inscrição que foi objeto de decisão anterior de autoridade judiciária competente deverá receber código de situação 50 (liberada).

Caberá à autoridade judiciária competente decidir sobre a regularização ou cancelamento das inscrições agrupadas.

5. Regularização de Inscrição “Não-Liberada”

As inscrições mais recentes “não-liberadas” poderão ser regularizadas desde que: • o eleitor não possua qualquer outra inscrição em situação regular

ou liberada no cadastro; ou

• tenha sido originária de transferência regularmente procedida (nesta hipótese, deverá ser providenciado o cancelamento da inscrição mais antiga pela Zona Eleitoral onde a mesma foi efetuada).

6. Regularização de Inscrição Cancelada

Se o eleitor não possuir inscrição regular ou liberada em qualquer zona eleitoral do país e for encontrada, no cadastro, inscrição cancelada em seu nome, poderá ser determinada sua regularização, mediante operação 3 – transferência (se o eleitor desejar alterar seu domicílio) ou operação 5 – revisão (se desejar apenas reabilitar sua inscrição e/ou alterar algum dado).

A inscrição poderá ser regularizada pelas operações 3 ou 5 se o cancelamento tiver sido comandado pelos FASES 019 – Falecimento, 027 – Duplicidade/Pluralidade, 035 – Deixou de votar em três eleições consecutivas e 469 – Cancelamento em Revisão de Eleitorado, desde que comprovada a inexistência de outra inscrição liberada ou regular para o eleitor, em qualquer zona eleitoral, do país ou exterior.

7. Providências para Cancelamento da Inscrição

Existindo mais de uma inscrição em situação liberada ou regular para um mesmo eleitor, agrupadas ou não em coincidência, apenas uma delas deverá permanecer em situação regular devendo o cancelamento recair, preferencialmente, na inscrição:

1. efetuada irregularmente (via de regra, a mais recente); 2. que não corresponda ao domicílio eleitoral do eleitor; 3. cujo título eleitoral não foi entregue ao eleitor;

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5. mais antiga.

Se a inscrição que vier a ser considerada regular pertencer a zona eleitoral diversa da de interesse do eleitor, este deverá ser orientado a requerer transferência para a zona eleitoral onde deseja exercer o voto, se pertencente a município diverso, ou revisão, se situada no mesmo município.

O eleitor deverá ser alertado de que constitui crime “votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outrem” (art. 309 do Código Eleitoral).

8. Instrução dos Processos de Coincidência Deverão compor os processos de coincidência: • a “Comunicação de Coincidência”; • o processo anterior (quando existir);

• a “Notificação” (quando apresentada pelo eleitor ou devolvida pelo Correio);

• o “Requerimento de Alistamento Eleitoral - RAE” referente à(s) inscrição(ões) que será(ão) examinada(s) (original);

• o “PETE - Protocolo(s) de Entrega de Título Eleitoral” (em original);

• cópia autenticada do título eleitoral relativo à inscrição que deverá permanecer liberada e original do título eleitoral apresentado pelo eleitor relativo a inscrição que está ou deverá ser cancelada;

• cópia autenticada dos documentos pessoais apresentados pelo eleitor;

• relatório extraído da Base de Coincidências e consultas extraídas do cadastro nacional, referentes a cada uma das inscrições agrupadas;

• “Requerimento para Regularização de Inscrição - RRI”. Havendo dúvida quanto à autoria das inscrições agrupadas na coincidência (se foram ou não requeridas por uma mesma pessoa), o eleitor deverá ser convocado para prestar esclarecimentos e orientado a preencher o RRI. Não devem integrar um mesmo processo RRI ou documentos relativos a eleitores diferentes, excetuados os casos em que estejam agrupados em uma mesma coincidência. Cada RRI deve ser objeto de um expediente isolado, visando imprimir maior celeridade aos procedimentos e facilitar a análise e a decisão a respeito;

• cópia autenticada das respectivas páginas das folhas de votação; • “Declaração de Situação de Direitos Políticos” (quando a inscrição

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de suspensão ou 81, 82 ou 83, nos casos de perda de direitos políticos) acompanhada de documentos que comprovem que deixaram de existir ou nunca existiram os motivos da suspensão ou da perda.

⇒ Nos casos de perda: a) Decreto ou Portaria;

b) Comunicação do Ministério da Justiça. ⇒ Nos casos de suspensão:

a) Para interditos ou condenados: sentença judicial, certidão do juízo competente ou outros;

b) Para conscritos ou pessoas que se recusaram a prestação do serviço militar obrigatório: Certificado de Reservista, Certificado de Isenção, Certificado de Dispensa de Incorporação, Certificado do Cumprimento de Prestação Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, Certificado de Conclusão do Curso de Formação de Sargentos, Certificado de Conclusão de Curso em Órgão de Formação da Reserva ou similares.”

c) para os beneficiários do Estatuto da Igualdade, comunicação do Ministério da Justiça ou de repartição consular ou missão diplomática a respeito da cessação do gozo de direitos políticos em Portugal, outros.

Se o eleitor não compareceu ao cartório apesar de regularmente notificado ou convocado, ou se deixou de atender ao chamado da Justiça Eleitoral, deverá ser:

• certificado nos autos o ocorrido;

• juntada aos autos a Notificação devolvida pelos Correios;

• averiguado o motivo de o eleitor não ter sido localizado no endereço fornecido à Justiça Eleitoral, ou de ter pedido transferência ou de, quando do alistamento, ter indicado como seu o endereço constante do cadastro;

• averiguado se a inscrição mais recente deverá ser cancelada; • averiguado se a inscrição mais antiga deverá permanecer

liberada.

9. Solucionando os agrupamentos de coincidência

Os agrupamentos em “coincidência” são transformados em processos para possibilitar à autoridade judiciária decisão. Estes processos podem ser resolvidos (pela autoridade judiciária) de duas formas :

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1)de ofício;

2)apreciando requerimento de eleitor.

A autoridade judiciária tem o prazo de 40 (quarenta) dias para exarar decisão sobre a situação das inscrições envolvidas:

• "R" - regularizar; • "C"- cancelar.

Findo este prazo, não sendo digitada a decisão referente às inscrições agrupadas, o sistema gera uma decisão automática, levando em conta as ocorrências atribuídas aos envolvidos, além de colocar no número do processo a expressão "Atu.Sist.". Aqueles que possuírem situação "Liberada" recebem decisão "R" e os demais decisão "C".

10. O reflexo das decisões no cadastro

Após a digitação das decisões, o sistema leva cerca de três dias para refleti-las no cadastro. As inscrições que receberam decisão "R" passam a constar no cadastro como "Regulares", recebem um FASE 493 e entram no processamento normal do sistema passando à condição de inscrição “Regular”. As demais passam para a situação "Cancelada" e recebem um FASE 450. Se ainda não forem eleitores, os "C" são desconsiderados.

Aos grupos que receberam decisão automática são atribuídos códigos FASE diferentes. As inscrições com decisão "R" recebem um FASE 086 (as inscrições passam a ser consideradas “regulares”) e as demais recebem um FASE 027 (as inscrições passam a ser consideradas “canceladas”).

As inscrições "suspensas" permanecem com situação inalterada.

11. Processamento da Decisão

A decisão tomada pela autoridade judiciária deverá ser, o mais rapidamente possível, processada e atualizada no sistema.

Somente após regularizada a situação da inscrição no cadastro nacional é que o eleitor poderá ser movimentado: requerer transferência (operação 3) ou proceder à revisão (operação 5) ou, se for o caso, requerer 2ª via (operação 7) de seu título eleitoral.

O responsável pelos serviços eleitorais no cartório deverá ter sempre o cuidado de verificar o correto processamento da decisão tomada pela autoridade judiciária competente confirmando, mediante novas consultas à base de coincidências e ao cadastro, se a decisão tomada foi corretamente processada.

(16)

12. Alteração de Situação de Inscrição Efetuada em Zona Eleitoral Diferente da Procurada pelo Eleitor

Quando houver necessidade de alteração da situação de inscrição que pertença a outra zona eleitoral, agrupada ou não em coincidência, os autos (originais ou cópia autenticada) deverão ser remetidos ao juiz eleitoral da outra zona eleitoral, sempre por intermédio da corregedoria regional, seja a zona eleitoral da mesma circunscrição ou não (art. 42, parágrafo único da Res./TSE nº 21.538/03).

Se o exame da duplicidade ou pluralidade não couber à autoridade que recebeu a comunicação, esta deverá ser enviada, se possível, acompanhada de RRI e de documentos necessários à instrução do processo, à autoridade judiciária competente para apreciação e decisão do caso.

Quando duas ou mais inscrições em cada grupo forem atribuídas a um mesmo eleitor, excetuados os casos de evidente falha dos serviços eleitorais, os autos deverão ser remetidos ao Ministério Público Eleitoral para pronunciamento.

Se o Ministério Público entender pela existência de indícios de ilícito penal eleitoral a ser apurado, o juiz eleitoral da inscrição mais recente deverá remeter os autos à Secretaria de Polícia Federal para instauração de inquérito policial.

Se o Ministério Público entender pela inexistência de indícios de ilícito penal eleitoral a ser apurado, o juiz eleitoral competente poderá determinar, caso inexistam outras providências a serem tomadas, o arquivamento dos autos.

Concluído o inquérito ou nas ocasiões em que se fizer necessária dilação de prazo, os autos deverão ser submetidos ao juiz eleitoral da zona relativa à inscrição mais recente, a quem compete decisão a respeito, na esfera penal.

Inexistindo órgão do Departamento de Polícia Federal no local em que é sediada a zona eleitoral, a remessa dos autos ao Departamento de Polícia Federal poderá ser feita por intermédio dos tribunais regionais eleitorais.

13. Atualização pelo Sistema

O art. 39 da Res. TSE nº 21.538/03 estabelece que, encerrado o prazo para exame e decisão pela autoridade judiciária competente (40 dias contados da data de realização do respectivo batimento – art. 47, Res./TSE nº 21.538/03), inexistindo decisão em sentido contrário, a situação do eleitor será mantida, ou seja, a inscrição liberada passará a figurar como regular e a não-liberada como cancelada no cadastro.

Os relatórios extraídos da base de coincidência, na hipótese de existência de decisão relativa à duplicidade ou à pluralidade registrada na base, deverão trazer, no campo próprio, o número do processo (Processo: CO 0000-0/00), seguidos do lote (Lote: 0000),

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data do despacho (Dt. Desp.: 00.00.0000) e data do processamento (Dt. Processo: 00.00.0000).

Inexistindo decisão de autoridade judiciária devidamente processada e se a atualização for procedida pelo sistema, os referidos campos trarão, no lugar do número do processo a mensagem “Atu Sist” (Atualizada pelo Sistema), de forma a identificar essa situação. Os campos lote e data do despacho (Dt. Desp.) deverão permanecer em branco ou ser preenchidos com zeros. No campo destinado a data do processamento (Dt. Processo) deverá ser consignada a data em que o cadastro foi automaticamente atualizado pelo sistema. A situação das inscrições liberadas deverá ser transformada em regular pelo código FASE 086 e a das não-liberadas, em cancelada pelo código FASE 027.

14. Providências Pertinentes aos Processos de Coincidência

Quando do recebimento de processos de coincidência, sejam oriundos da Corregedoria-Geral de Justiça Eleitoral ou das corregedorias regionais, deverá ser, entre outras, verificado:

• se há necessidade de ser dada ciência ao eleitor da decisão tomada e se isso foi feito;

• se o eleitor foi orientado a votar na localidade onde possui inscrição liberada ou regular e, na impossibilidade, a justificar sua ausência, ou a requerer transferência;

• se o eleitor que figura no cadastro com mais de uma inscrição em situação regular ou liberada foi informado de que somente poderá votar com uma delas e de que, se o fizer duplamente, estará cometendo crime previsto no art. 309 do Código Eleitoral;

• se os códigos FASE necessários foram preenchidos e processados;

• se os autos devem ser encaminhados ao Ministério Público para pronunciamento (quando duas ou mais inscrições forem atribuídas a um mesmo eleitor, à exceção dos casos de evidente falha dos serviços eleitorais); • se existem providências a serem tomadas por outra autoridade;

• se os autos deverão ser arquivados. Se inexistirem outras providências a serem tomadas, os autos deverão permanecer em arquivo na zona eleitoral onde o eleitor possuir inscrição em situação regular, objetivando eventuais consultas;

• se a ordem contida no despacho exarado pela autoridade judiciária foi integralmente cumprida;

(18)

• se as anotações/registros de praxe foram feitos.

Referências

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