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[Recensão a] THE JOINT ASSOCIATION OF CLASSICAL TEACHERS' GREEK COURSE, Reading Greek

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Academic year: 2021

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[Recensão a] THE JOINT ASSOCIATION OF CLASSICAL TEACHERS' GREEK

COURSE, Reading Greek

Autor(es):

Pereira, M. H. Rocha

Publicado por:

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos

Clássicos

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/29255;

http://hdl.handle.net/10316.2/29255

Accessed :

8-Jun-2021 06:40:40

digitalis.uc.pt

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mitida ao longo destas representações introduzidas por meio do comércio» (p. 114); e, mais adiante, prossegue: «Para impedir mal-entendidos: isto não é para sugerir que o mito de Hipólito surgiu ou foi 'criado' com um olhar para duas figuras num relevo importado Os relevos, sugere-se, podiam actuar como um elemento catalisador, que ligava o mito sobre a vítima a Afrodite ou a sua contrapartida humana com Poséidon e o cocheiro». Dos três tipos de transmissão que aponta entre o Oriente e a Grécia (propagação, imitação de nova experiência ritual, adaptação de um conto, apoiado em representações, a um ritual pré-existente, e, neste sentido, indígena), este enquadrar-se-ia no terceiro. Sublinha, por outro lado, que o ideal de pureza de Ártemis, que na tragédia se opõe a Afrodite, não é devido ao ritual; é uma cristalização poética de Euripides.

Um aspecto importante da metodologia do A. é precisamente este: reconhecer o papel da criatividade dos artistas na fixação de muitos mitos. Essa atitude evi-dencia-se em especial no último capítulo, onde põe em relevo o papel da Ilíada, que fez com que a mitologia grega assumisse uma forma individual. «Uma mito-logia desta espécie era mais bela e mais consistente de que qualquer outra anterior, mas, ao mesmo tempo, menos imediata e menos real» (p. 141).

Impossível dar uma ideia completa da variedade de soluções, de relações encon-tradas, de aproximações sugestivas, tantas elas são. Mas, mais importante que tudo, é a permanente busca do humano, a noção do valor da História e a visão de conjunto dos factos, que vai desde o Paleolítico às «florestas de cimento» da actua-lidade, onde o homem de hoje, como o das cavernas, continua a procurar um regresso à natureza — nem que não seja senão nas plantas de apartamento. O homem, nas suas ânsias, nos seus temores, mantém-se fundamentalmente o mesmo. Deixemos, como diz o Autor no prefácio, que a tradição faça sentido.

M. H. ROCHA PEREIRA

THE JOINT ASSOCIATION OF CLASSICAL TEACHERS' GREEK COURSE, Reading

Greek. Cambridge University Press, 1978 (reprinted 1979).

Vol. I. Text. X V I + 182 pp. il. Vol. II. G r a m m a r , Vocabulary and Exercises. X + 366 p p .

Os melhores manuais de Grego saídos ultimamente na Inglaterra todos apon-tam como meta principal facultar ao aluno o domínio suficiente da língua para entender os textos e apreciá-los, no mais curto prazo possível. É mais ou menos isto o que se lê nos prefácios de três livros com razão considerados modelares: L. A. Wilding, Greek for Beginners (London, Faber and Faber, !1957, 21959), C. W. E. Peckett and A. R. Munday, Thrasymachus (Shrewsbury, Wilding and Son, 1965); B. R. Rees and Margaret E. Jervis, Lampas (Oxford, Blackwell, 1970) — todos cies com diversas reimpressões.

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A mesma finalidade presidiu à elaboração de Reading Greek, obra que foi acolhida com entusiasmo pelos melhores críticos e tem sido experimentada com indes-mentível êxito na Inglaterra e nos Estados Unidos. Essa orientação é definida, no prefácio, pelo Prof. K. J. Dover, uma das muitas autoridades que colaboraram na execução do livro, em palavras que vale a pena repetir:

«Há um critério, e um só, pelo qual um curso para aprendizes de uma língua que já não se fala deverá ser julgado : a eficiência e velocidade com a qual os leva à fase de 1er textos na língua original com precisão, compreensão e deleite. O esta-belecimento do Projecto de Grego pela Joint Association of Classical Teachers foi o produto da convicção de que era possível compor um curso de grego antigo que pudesse satisfazer aquele critério substancialmente melhor do que qualquer outro curso já existente.

Não faria grande sentido tal projecto, se o actual declínio do Grego nas escolas reflectisse claramente uma incapacidade crescente e irreversível, por parte da sociedade moderna, em corresponder estética e intelectualmente à cultura grega; mas não existe tal falta de correspondência, pois a popularidade da literatura grega em tra-dução e de cursos de arte e história grega tem continuado a aumentar».

Para levar a termo este projecto, os três elementos organizadores, Dr. P. V. Jones, Dr. K. Sidweïl e Miss F. E. Corrie, trabalharam, desde 1974 a 1978, sob a orientação de uma comissão e de um conselho, num total de dezassete membros, divididos em pequenos grupos para as tarefas específicas, os quais reuniam em sessão plenária três vezes por ano. Foram ainda utilizados os recursos do Laboratório de computadores literários e linguísticos da Universidade de Cambridge, e a expe-riência do grupo que elaborou o Cambridge Latin Course.

O livro está dividido em sete tópicos: Atenas no mar; Decadência moral?; Atenas vista pelos olhos do poeta cómico; As mulheres na sociedade ateniense; Conceitos atenienses de justiça; Os deuses e o homem; Um herói e uma heroína homéricos.

Cada uma destas partes consta de uma breve introdução, lista das fontes uti-lizadas e cálculo do tempo lectivo que deve ocupar. Dentro de cada uma, existem diversas secções, com textos curtos (primeiro, arranjos modernos, depois textos ligeiramente adaptados e, finalmente, trechos autênticos). Constituídos por diá-logos na sua maioria, com larga base em Aristófanes e Platão, cheios de interesse e de vivacidade, ilustrados com mapas e fotografias de vasos gregos, com legendas na própria língua, formam sem dúvida um conjunto atraente, variado e elucidativo. A cada trecho corresponde, no outro volume, o respectivo vocabulário (com des-taque para aquele que deve aprender-se de cor), gramática e exercícios sobre famílias de palavras, morfologia, tradução e retroversão. O segundo volume contém ainda uma gramática de referência, um esquema geral da língua, vocabulários grego-inglês e inglês-grego e índices gramaticais.

Este processo de lançar logo de começo o aluno num texto seguido, com sen-tido próprio, tem a vantagem de o pôr de imediato em contacto com uma prosa articulada, mas também tem o seu preço. Assim, a primeira lição comporta logo, além de verbos em -at, verbos contractos em -áco e em -ecu, palavras de tema em -a-(masculino e feminino) e em -o-, e ainda em -i-. O vocabulário, que marca com muito cuidado os cambiantes de sentido das partículas (e nunca é de mais insistir nesse ponto, se se quer apreender com exactidão um texto grego), assinala as

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posições seguidas das suas regências (o que é igualmente bom). Já não vemos, porém, a mesma utilidade em registar junto com o artigo — e subordinar o todo a essa ordem alfabética — todos os substantivos que aparecem nas primeiras lições. O dual — tão característico e tão fácil de aprender! — figura pela primeira vez na secção 17, quer para os nomes, os verbos ou o artigo (onde, aliás, não valia a pena registar as formas rà e TOM>, que nunca aparecem).

Algumas gralhas, uma disposição da tábua de conjugações nem sempre muito clara, são pequenos defeitos que quase não vale a pena anotar, em obra tão bem realizada.

O manual não se destina a ser um Teach yourself, e sem dúvida que muitos exercícios não poderão ser devidamente executados sem a assistência do professor. Mas este tem agora nas suas mãos uma obra a muitos títulos excelente, estimulante, quase perfeita.

M. H. ROCHA PEREIRA

PLVTARCHVS,

Vitae Parallelae. IV. índices. Composuit K.

ZIEGLER.

Editionem alteram ab editore inchoatam imprirnendam curavit

H.

GARTNER.

Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorurn

Teubneriana. Leipzig, B. C. Teubner Verlagsgesellschaft, 1980.

XXIV + 204 pp.

Em volumes sucessivos de Humcmitas (1), temos dado conhecimento das reedi-ções das Vidas Paralelas .de Plutarco nas edireedi-ções Teubner, num total de três volumes com dois fascículos cada um, publicados entre 1959 e 1975. Cabe agora a vez a um complemento indispensável, que foi ainda preparado e quase totalmente revisto por K. Ziegler, o qual, no entanto, já não pôde ver terminada a sua obra, que teve de ser completada por H. Gartner.

Este importante volume de referência consta de um epílogo, que esclarece o leitor sobre o sistema de pontuação, de ortografia e a questão do hiato; uma extensa bibliografia, dividida em três partes (principais edições críticas de conjunto e res-pectiva apreciação; edições parcelares e comentários mais importantes; artigos relevantes para o estabelecimento do texto); os índices.

São estes últimos que formam a parte central do volume. Divididos em autores citados por Plutarco (gregos e latinos); mitónimos, antropónimos e topónimos; coisas, palavras e ideias (gregas, latinas, bárbaras) — a sua utilidade é indiscutível. Quem quiser localizar rapidamente qualquer dado dos biografados encontra-o no

(1) Vol. XIII-XIV (1961-1962), 451-452; vol. XVII-XVIII (1965-1966), 343; vol. XXIII-XXIV (1971-1972), 533-534; vol. XXV-XXVI (1973-1974), 307.

Referências

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