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1º Trimestre de Confiança, preocupações e intenções de gasto dos consumidores ao redor do mundo

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(1)

1º Trimestre de 2012

Confiança, preocupações

e intenções de gasto dos

consumidores ao redor

do mundo

(2)

A confiança aumentou em

16

dos 27 mercados europeus

Gastos com dinheiro excedente e poupança aumentam em todas

as regiões analisadas

A economia continua sendo uma das principais preocupações

para

19%

dos entrevistados ao redor do mundo

A confiança na China aumentou

2

pontos, atingindo 110

Nos EUA, o índice de confiança do consumidor subiu

9

pontos, para 92

NÍVEIS DE CONFIANÇA

GERAIS SUBIRAM EM

68%

DOS MERCADOS

MENSURADOS AO REDOR

DO MUNDO

Confiança do consumidor ao redor do mundo sobe cinco pontos, chegando a

94

Mais da metade

(57%)

dos consumidores globais pesquisados

declaram estar em recessão; uma queda

em comparação aos

64%

no 4º Trimestre de 2011

O índice de confiança do consumidor ao redor do mundo aumentou cinco pontos, atingindo 94 no

1º Trimestre de 2012, segundo as constatações sobre a confiança global do consumidor da Nielsen, líder

global no fornecimento de informações e análises sobre o que o consumidor assiste e compra.

Na onda mais recente da pesquisa, conduzida de 10 a 27 de fevereiro de 2012, a confiança geral subiu

em 68% dos mercados globais mensurados, em comparação ao 4º Trimestre de 2011, quando a

confiança havia aumentado em 21% dos mercados ao redor do mundo. A confiança no 1º Trimestre

de 2012 aumentou em 38 dos 56 mercados, caiu em 16 e permaneceu inalterada em dois.

(3)

Os níveis do índice acima e abaixo de 100 indicam graus de otimismo/pessimismo

Fonte: Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, 1º Trimestre de 2012

Índice Global de Confiança do Consumidor da Nielsen — 56 países, tendência trimestral

1º Tri 2012 vs. 4º Tri 2011 Sem alteração Aumento Queda +1 123 ÍNDIA +6 119 ARÁBIA SAUDITA +1 118 INDONÉSIA +1 118 FILIPINAS +2 110 CHINA -2 110 BRASIL +3 107 TAILÂNDIA +6 107 MALÁSIA 0 105 Emirados Árabes Unidos +4 103 HONG KONG +6 101 PERU +4 99 COLÔMBIA +1 99 NORUEGA +5 97 EGITO +2 96 CINGAPURA +11 96 CHILE +6 95 DINAMARCA -8 95 AUSTRÁLIA -5 94 VIETNÃ -3 93 CANADÁ +9 92 ESTADOS UNIDOS +2 91 PAQUISTÃO +4 91 ARGENTINA +1 91 +3 90 ISRAEL +3 90 ALEMANHA +9 89 VENEZUELA -5 87 SUÍÇA +ou- Muda para 4º Tri 2011 +5 94 MÉDIA GLOBAL +4 87 TURQUIA +1 86 HOLANDA -4 86 ÁUSTRIA +13 84 TAIWAN 0 84 RÚSSIA -7 81 SUÉCIA -1 80 MÉXICO +2 80 +6 77 REINO UNIDO -3 73 FINLÂNDIA +6 72 ESTÔNIA +3 71 LETÔNIA +1 70 LITUÂNIA -7 70 BÉLGICA +4 69 REPÚBLICA TCHECA -4 66 UCRÂNIA +4 64 IRLANDA -8 64 POLÔNIA +1 60 ROMÊNIA +2 58 JAPÃO -3 53 ESPANHA -5 50 FRANÇA +3 49 CORÉIA DO SUL -4 45 ITÁLIA +2 45 CROÁCIA +3 39 PORTUGAL -4 37 GRÉCIA

*Survey is based on respondents with Internet access. Index levels above and below 100 indicate degr /pessimism

Países na Faixa Inferior – 89 a 30 Pontos +2 32 HUNGRIA

As condições melhoraram, mas ainda estão frágeis

“Os domicílios ao redor do mundo vivenciaram situações pessoais mais positivas em termos de empregos e finanças pessoais no último trimestre, especialmente nos EUA e na Ásia, o que se refletiu no aumento da confiança do consumidor e em gastos excedentes mais altos,” disse Dr. Venkatesh Bala, economista Presidente de The Cambridge Group, uma divisão da Nielsen. “Apesar de as condições econômicas globais estarem mais estáveis que durante a pior da crise de crédito europeia no ano passado, as condições econômicas básicas ainda estão frágeis e voláteis em muitas partes do mundo, o que pode afetar a confiança do consumidor e sua inclinação a gastos para o próximo trimestre.”

A Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, estabelecida em 2005, acompanha a confiança do consumidor, principais preocupações e intenções de gastos entre mais de 28.000 consumidores com acesso à Internet em 56 países. Os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo de uma de uma base de 100 indicam os graus de otimismo e pessimismo. Países na Faixa Superior – 101 Pontos ou Mais Países na Faixa Mediana – 100 a 90 Pontos NOVA ZELÂNDIA ÁFRICA DO SUL

(4)

Fonte: Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, 1º Trimestre de 2012

Gastos excedentes e poupança aumentaram em todas as regiões

MÉDIA

GLOBAL

Como utilizar recursos excedentes após cobrir as despesas essenciais

45 32 32 46 2º Tri 2011 3º Tri 2011 4º Tri 2011 1º Tri 2012 48 Não sabe / indeciso(a) Caderneta de poupança Entretenimento fora do lar Roupas

novas Viagens / férias com novas Produtos

Quitar dívidas / cartões de crédito / empréstimos Investir em ações / fundos Melhorias ao lar / decoração Previdência

privada Não sobram recursos

28 29 29 31 33 22 2222 32 28 28 2628 27 23 19 19 19 19 18 17 22 13 10 9 9 13 16 16 15 2 3 3 2 31 31 31 34 50

As boas novas consistentes se sobressaíram às más

Na pesquisa da Nielsen, apesar de mais da metade (57%) dos consumidores ao redor do mundo terem indicado que estão em recessão, tal sentimento baixou em comparação aos 64% do último trimestre. Regionalmente, o número de entrevistados com acesso à Internet que acreditavam estar em recessão declinou na Ásia-Pacífico (44% em comparação a 53% no 4º Tri), na América do Norte (80% em comparação a 86% no 4º Tri) e na Europa (72% em comparação a 74% no 4º Tri), enquanto um número levemente maior de entrevistados com acesso à Internet na América Latina (48% em comparação a 47% no 4º Tri) e no Oriente Médio/África (75% em comparação a 74% no 4º Tri) acreditam estar em recessão.

Mais da metade (55%) dos consumidores com acesso à Internet descreveram suas finanças pessoais para os próximos 12 meses como excelentes/boas, um aumento dos 52% no 4º Trimestre de 2011, enquanto um terço (33%) indicou ser uma boa época para comprar as coisas que desejam e precisam. As perspectivas locais de emprego melhoraram globalmente, subindo seis pontos percentuais no 1º Trimestre, porém menos da metade (48%) percebe as perspectivas para o próximo ano como favoráveis.

As intenções de gastos excedentes e poupança aumentaram no 1º Trimestre em todas as regiões analisadas. Metade dos consumidores ao redor do mundo planeja investir seus recursos excedentes em poupança, um aumento dos 48% no 4º Trimestre de 2011. 34% pretendem comprar roupas novas, em comparação a 31% no trimestre anterior e 33% esperam gastar recursos excedentes em férias e viagens — um aumento de sete pontos percentuais comparado ao 4º Trimestre de 2011. Os gastos planejados em tecnologia também aumentaram, com 28% dos consumidores com acesso à Internet ao redor do mundo pretendendo efetuar uma compra, comparado a 22% no trimestre anterior.

“O aumento da confiança levou a mais gastos excedentersa pelos consumidores ao redor do mundo no último trimestre,” acrescentou Dr. Bala. “As evidências da pesquisa sugerem que, apesar de os consumidores não estarem nem tão confiantes nem tão confortáveis com a economia quanto gostariam de estar, estão expressando uma demanda reprimida por gastar como faziam antes da recessão. Tal desejo de liberação psicológica por meio das diversas formas de consumo excedentes reportadas na pesquisa da Nielsen — todas que servem para aliviar o stress — é compreensível, após três anos de arrochos e incertezas constantes.”

(5)

Economia e estabilidade de emprego continuam entre as maiores preocupações

A preocupação dos consumidores com a economia permaneceu como uma das principais para um em cada cinco entrevistados ao redor do mundo (19%) — comparada a 18% no 4º Trimestre de 2011. Estabilidade de emprego (15%), equilíbrio trabalho/vida (10%), saúde (8%) e aumento no preço dos alimentos (7%) foram as outras maiores preocupações mencionadas, que permaneceram inalteradas em comparação aos resultados do trimestre anterior. Ainda que a preocupação com estabilidade de emprego tenha se amenizado um pouco na América do Norte, caindo quatro pontos percentuais para 12% em comparação ao 4º Trimestre de 2011, a mesma preocupação subiu dois pontos na América Latina,

chegando a 18%, e um ponto no Oriente Médio/África, agora com 21%. A ansiedade em relação à economia aumentou quatro pontos percentuais na Ásia-Pacífico, chegando a 22%, e três pontos na Europa, para 14%, em comparação ao trimestre anterior. Na Europa, a preocupação com o aumento do preço dos serviços públicos (eletricidade, gás, aquecimento etc.) subiu um ponto, para 10%, e na América do Norte, preocupações com o aumento no preço dos combustíveis e de alimentos aumentaram três e dois pontos, respectivamente. Preocupações com o equilíbrio trabalho/ vida e a estabilidade política aumentaram dois e um ponto(s), respectivamente, no Oriente Médio/África.

Fonte: Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, 1º Trimestre de 2012

Maiores Preocupações nos próximos 6 meses

Percentual de entrevistados preocupados evariação vs. 4º Tri 2011

EUROPA

ECONOMIA+4 ESTABILIDADE DE EMPREGO ESTABILIDADE POLÍTICA +1 EQUILÍBRIO TRABALHO /VIDA EQUILÍBRIO TRABALHO /VIDA -2 SAÚDE N/C AUMENTO NO PREÇO DOS ALIMENTOS ECONOMIA ESTABILIDADE DE EMPREGO ESTABILIDADE DE EMPREGO SAÚDE AUMENTO NO PREÇO DOS ALIMENTOS AUMENTO NO PREÇO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

-1

22%

15%

13%

9%

9%

+3 -1 +1 N/C N/C

14%

15%

10%

9%

5%

+2 N/C +1 -2 CRIME N/C

18%

11%

8%

11%

9%

ÁSIA-PACÍFICO

N/C +1 +1 +2

SUSTENTO DOS PAIS +1

21%

12%

11%

7%

6%

ORIENTE

MÉDIO/ÁFRICA

-1 ENDIVIDAMENTO-2 -4 AUMENTO NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS +3 AUMENTO NO PREÇO DOS ALIMENTOS +2

26%

13%

12%

8%

6%

AMÉRICA

DO NORTE

AMÉRICA

LATINA

ESTABILIDADE DE EMPREGO ECONOMIA SAÚDE EQUILÍBRIO TRABALHO /VIDA ECONOMIA ECONOMIA ESTABILIDADE DE EMPREGO

(6)

A confiança geral do consumidor aumentou

em todas as regiões

A confiança geral do consumidor subiu em todas as regiões do mundo, com a América do Norte registrando o maior ganho regional, um aumento de oito pontos no índice, para 92. A Ásia-Pacífico registrou um índice de 103, um aumento quatro pontos, e a região Oriente Médio/África subiu dois pontos, chegando a 97. A confiança na Europa subiu um ponto, para 72, e a América Latina permaneceu inalterada, com um índice de 98 pontos.

Segundo a pesquisa mais recente, os asiáticos são os mais otimistas em relação às perspectivas de emprego, os latino-americanos os mais confiantes em suas finanças pessoais e os norte-americanos os mais positivos com suas intenções imediatas de gastos.

Fonte: Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, 1º Trimestre de 2012

A confiança geral do consumidor aumentou em todas as regiões

98

97

98

98

91

99

103

97

EUROPA

ÁSIA

PACÍFICO

MÉDIO/ ÁFRICA

ORIENTE

AMÉRICA

DO NORTE

MÉDIA

GLOBAL

AMÉRICA

LATINA

97

95

96

94

81

72

71

74

71

84

92

79

89

88

89

94

(7)

Uma divergência entre confiança/recuperação

é observada em algumas regiões

Os maiores ganhos trimestrais de confiança no último trimestre vieram de Taiwan, Chile, Estados Unidos, Venezuela, Malásia, Dinamarca, Estônia, Arábia Saudita, Reino Unido e Peru.

Os maiores declínios trimestrais foram registrados na Austrália, Polônia, Suécia, Bélgica, França, Suíça, Vietnã, Ucrânia, Grécia e Itália.

Há uma divergência de confiança entre as regiões ao redor do mundo, assim como uma divergência de recuperação dentro de algumas regiões. A Zona do Euro, que tinha oito dos 10 mercados mais pessimistas no 1º Trimestre, voltou à recessão na medida em que a produção fabril contraiu e o desemprego atingiu a maior alta em 15 anos, enquanto nas Américas e na Ásia a atividade fabril, juntamente com o crescimento e recuperação doméstica, aceleraram.

Fonte: Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, 1º Trimestre de 2012

10 principais países com os maiores ganhos/declínios vs. 4º Tri 2011

13

G

A

N

H

O

S

DE

C

N

IO

S

ESTADOS UNIDOS VENEZUELA REINO UNIDO ESTÔNIA MALÁSIA PERU DINAMARCA ARÁBIA SAUDITA POLÔNIA AUSTRÁLIA BÉLGICA SUÉCIA FRANÇA SUÍÇA VIETNÃ UCRÂNIA GRÉCIA ITÁLIA TAIWAN

11

9

9

6

6

6

6

6

6

8

8

7

7

5

5

5

4

4

4

CHILE

+

(8)

-As maiores economias registraram crescimento

Nos EUA, a confiança do consumidor subiu nove pontos,

chegando a 92, o índice mais alto desde antes da recessão, enquanto na China a confiança do consumidor aumentou dois pontos e atingiu 110, seu nível mais alto desde que a Nielsen começou a mensurar o índice, em 2005. E após três trimestres de estagnação, o índice de confiança do consumidor na Alemanha subiu três pontos, para 90. “O salto na confiança nos EUA não é uma total surpresa dados os respeitáveis aumentos de emprego no último trimestre,” disse James Russo, Vice Presidente de Global Consumer Insights para a Nielsen. “Entretanto, isso ainda não é uma maré cheia levantando todos os barcos, pois os EUA receberam um relatório de empregos abaixo das expectativas em março, seguido de uma alta nos novos números de desemprego em abril. Além disso, segundo a análise da Nielsen, os domicílios consumidores com renda anual acima de US$ 100.000 continuam a registrar aumentos nos gastos de consumo e idas ao PDV, enquanto quase 50% dos americanos nas faixas de renda mais baixas enfrentam dificuldades. A perspectiva no curto prazo para o consumidor americano será altamente afetada pelo comportamento do mercado de trabalho, especialmente para os consumidores das classes média e mais baixas.”

“Os principais indicadores econômicos na China ainda estão em níveis razoáveis, apesar da condição econômica global estar complicada,” explicou Yan Xuan, Presidente da Nielsen para a Grande China. “O suporte firme do governo à pequena e média empresa por meio da expansão de crédito, uma mudança na política para criar consumo e demanda doméstica, e a continuidade da imposição de restrições destinadas a deflacionar a bolha imobiliária são fatores que contribuem para o otimismo dos consumidores chineses.” “Os consumidores alemães sentem-se confiantes com suas perspectivas pessoais para o momento, especialmente em relação a suas finanças pessoais e intenções de compras,” disse Petra Kacnik, Diretora de Pesquisa de Consumo para a Alemanha, Áustria & Suíça. “Além da economia, as maiores preocupações para os consumidores alemães são o aumento nos preços dos serviços públicos e de combustíveis. De fato, o desemprego na Alemanha está baixo e espera-se que reduza ainda mais. Como resultado, os consumidores alemães, pelo menos no curto prazo, planejam gastar seus recursos excedentes em roupas novas e em férias e investir em compras que elevem sua qualidade de vida, já que o impacto da Crise do Euro, à espreita, é uma grande preocupação.”

100 90 110

80 70

China EUA Alemanha

1º Tri 3º Tri 2005 1º Tri 3º Tri 2007 1º Tri 3º Tri 2008 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º TRI 2009 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º TRI 2010 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º TRI 2011 1º Tri 3º Tri 2006

+2

+9

+3

A confiança do consumidor sobe nos Estados Unidos, China e Alemanha

(9)

Otimismo alavancou as perspectivas na

Ásia-Pacífico, Oriente Médio e América Latina

A Índia, apesar de uma queda de oito pontos ano a ano, segue como o mercado mais otimista do mundo pelo nono trimestre consecutivo, com um aumento de um ponto na confiança do consumidor no trimestre, chegando a 123, seguida pela Arábia Saudita com um índice de 119 pontos e a Indonésia e as Filipinas com 118 pontos. Índices de altos níveis também foram reportados no Brasil (110), Tailândia e Malásia (107 cada), Emirados Árabes Unidos (105), Hong Kong (103) e Peru (101).

“A Índia novamente ficou no topo do índice global, indicando um alto nível de confiança entre os consumidores, que estão otimistas, porém cautelosos,” explicou Justin Sargent, Gerente Geral da Nielsen Índia. “Esse otimismo se reflete no aumento da confiança dos consumidores indianos nas perspectivas de emprego, o que é um bom sinal para a economia. Entretanto, a estabilidade de emprego ainda é um motivo para preocupação e os consumidores ainda estão cautelosos quando se trata de gastar dinheiro. Semelhante aos trimestres anteriores consecutivos, colocar dinheiro na poupança ainda é uma prioridade para os indianos. Por outro lado, a revolução e experimentação digital pessoal pelos consumidores – que agora estão se sentindo mimados com opções mais em conta – está impulsionando o aumento das intenções de gastos em tecnologia. Juntamente com isso, uma crescente afinidade por roupas de marca e pelo varejo organizado provavelmente atrairá uma proporção crescente dos gastos excedentes, apesar da volatilidade econômica no curto prazo.”

“Embora a instabilidade regional persista na Arábia Saudita, indicações de um enfraquecimento provisional, ainda que tímido, da crise do euro estão aliviando a preocupação imediata com a demanda global por petróleo,” disse Arslan Ashraf, Gerente Geral da Nielsen Arábia Saudita. “Apesar das incertezas, os aspectos demográficos favoráveis do Reino e uma economia robusta, fortalecida pelo generoso pacote de estímulo do governo, estão levando o consumidor a ter uma perspectiva positiva. Com maiores investimentos no desenvolvimento de mão-de-obra qualificada e um impulso renovado para aumentar os empregos para os cidadãos do país, os sauditas estão se sentindo mais confiantes em suas perspectivas de emprego. O sentimento geral ainda é fortalecido pela produção quase recordista de petróleo bruto saudita reportada no início deste ano e aumentos de preço substanciais.”

Na América Latina, os índices de confiança no Chile e na Venezuela registraram aumentos trimestrais de 11 e 9 pontos, respectivamente. E o Brasil, apesar de um declínio trimestral de dois pontos no índice, agora a 110, registrou seu maior ganho de confiança ano sobre ano, com um aumento de 15 pontos no índice.

“No Brasil, a confiança do consumidor permanece a níveis altos, refletindo o otimismo da população, particularmente em comparação a outros vizinhos latino-americanos,” comentou Eduardo Ragasol, Gerente Geral da Nielsen Brasil. “Os brasileiros estão confiantes na economia e têm uma percepção positiva de suas finanças. Entretanto, os consumidores agora estão mais preocupados em quitar dívidas e empréstimos adquiridos no passado recente. Os brasileiros provavel-mente reduzirão seus gastos nos meses à frente, à medida que o consumo no Brasil está mudando e os consumidores estão mais cuidadosos com as compras – uma tendência que é suportada pelos insights de varejo da Nielsen que mostram uma queda nas vendas em volume e um aumento nas vendas em valor.

11 países com os mais altos índices de confiança do consumidor

Ásia-Pacífico

Oriente Médio

América Latina

ÍNDICE

(variação vs. 4º Tri 2011)

ÍNDIA

ARÁBIA SAUDITA

INDONÉSIA

FILIPINAS

CHINA

BRASIL

TAILÂNDIA

MALÁSIA

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

HONG KONG

PERU

123

(+1)

119

(+6)

105

(N/C)

118

(+1)

118

(+1)

110

(+2)

107

(+3)

107

(+6)

103

(+4)

110

(-2)

101

(+6)

(10)

A diferença na recuperação aumentou na Europa

A confiança aumentou em 16 dos 27 mercados europeus à medida que a recuperação e o salto da economia entre as

nações endividadas do sul da Europa e os mercados em fortaleci-mento na Europa central e do norte. Além do aufortaleci-mento trimestral de três pontos registrado na Alemanha, agora com 90, a Dinamarca (95) e o Reino Unido (77) registraram ganhos trimestrais de confiança de seis pontos cada.

A Hungria, apesar de um aumento trimestral de dois pontos,

continuou sendo o país mais pessimista, com um índice de 32 pontos, seguida pela Grécia, onde a confiança caiu a uma baixa histórica de 37 pontos, e Portugal, com 39. As nações do sul da Europa, Itália, França e Espanha, caíram a baixos níveis de confiança na medida em que as perspectivas de emprego deterioraram e as finanças pessoais e intenções de gasto permaneceram limitadas para o próximo ano. Declínios trimestrais agudos também foram registrados na Polônia (-8) e na Bélgica (-7).

“Na Grécia, a confiança do consumidor atingiu uma baixa histórica, uma vez que que os consumidores gregos permaneceram pessimistas em relação ao futuro da economia do país,” comentou Vicky

Grigoriadou, Diretora de Atendimento a Clientes da Nielsen Grécia. “A crise fiscal na Grécia estava à espreita há algum tempo, mas não houve sinais de recuperação. Os consumidores continuam duvidando que a Grécia conseguirá escapar da recessão no curto prazo e as expectativas de crescimento econômico parecem ter desaparecido.”

Fonte: Pesquisa Global sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos da Nielsen, 1º Trimestre de 2012

Europa dividida – O norte melhora; o sul ainda sofre

ÍNDICE

(variação vs. 4º Tri 2011)

NORTE DA

EUROPA

HOLANDA

SUÉCIA

REINO UNIDO

FINLÂNDIA

ESTÔNIA

LETÔNIA

LITUÂNIA

BÉLGICA

IRLANDA

NORUEGA

DINAMARCA

86 (+1)

81 (-7)

77 (+6)

73 (-3)

72 (+6)

71 (+3)

70 (+1)

70 (-7)

64 (+4)

99 (+1)

95 (+6)

SUL DA

EUROPA

GRÉCIA

PORTUGAL

ITÁLIA

CROÁCIA

ESPANHA

ROMÊNIA

37 (-3)

39 (+3)

45 (-4)

45 (+2)

53 (-2)

60 (+1)

“Na Itália, as mudanças no governo e as consequentes reformas ainda não estão gerando efeitos positivos nas expectativas dos consumidores e 26% dos italianos ainda estão preocupados com a estabilidade de emprego,” explicou Roberto Pedretti, Gerente Geral da Nielsen Itália. “Além disso, a renda líquida foi ainda mais penalizada por impostos locais adicionais, encolhendo o poder de compra das famílias italianas. Apesar de ações do governo terem enfocado na dívida pública e a confiança dos investidores globais serem sinais positivos para um caminho de recuperação, a iniciativa ainda não está recebendo apoio de uma clara ação política.”

“O poder aquisitivo na França está ainda mais enfraquecido no início de 2012 em relação ao que estava no ano passado, com o aumento tanto de novos impostos quanto de impostos existentes,” disse Laurent Zeller, Gerente Geral da Nielsen França. “Apesar dos preços dos alimentos estarem em um ritmo estabilizado, ainda estão subindo, e com o alto preço do petróleo, as idas a

hipermercados, supermercados e lojas de descontos estão sendo afetadas, registrando uma queda ano a ano nas vendas em volume de -1,5% em janeiro.”

“A Espanha está registrando as taxas de desemprego mais altas já vistas e espera-se que aumentem durante o ano, criando incerteza entre a população espanhola,” disse Jose-Luis Garcia Fuentes, Gerente Geral da Nielsen Espanha. “Apesar do aumento de impos-tos e da redução da receita disponível, as tendências atuais dos produtos de consumo não apresentam declínios, já que estes produtos suprem necessidades básicas.”

(11)

Abreviações dos Países

Sobre a Pesquisa Global Online

da Nielsen

Sobre a Nielsen

Abreviações das Regiões:

África do Sul ZA Alemanha DE Arábia Saudita SA Argentina AR Austrália AU Áustria AT Bélgica BE Brasil BR Canadá CA Chile CL China CN Cingapura SG Colômbia CO Coreia do Sul KO Croácia HR Dinamarca DK Egito EG

Emirados Árabes Unidos AE

Espanha ES Estados Unidos US Estônia EE Filipinas PH Finlândia FI França FR Grécia GR Holanda NL Hong Kong HK Hungria HU Índia IN Indonésia ID Irlanda IE Israel IL Itália IT Japão JP Letônia LV Lituânia LT Malásia MY México MX Noruega NO Nova Zelândia NZ Paquistão PK Peru PE Polônia PL Portugal PT Reino Unido GB República Tcheca CZ Romênia RO Rússia RU Suécia SE Suíça CH Tailândia TH Taiwan TW Turquia TR Ucrânia UA Venezuela VE Vietnã VN AP Ásia-Pacífico EU Europa LA América Latina

MEAP Oriente Médio,

África, Paquistão

NA América do Norte

A Pesquisa Global sobre a Confiança e Intenções de Gasto do Consumidor da Nielsen foi conduzida de 10 a 27 de fevereiro de 2012 e entrevistou mais de 28.000 consumidores com acesso à Internet em 56 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui quotas de faixas etárias e sexo para cada país com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,6%. Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de

penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% da penetração de Internet ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários de Internet para que o país seja incluído na pesquisa. A Pesquisa Global da Nielsen foi estabelecida em 2005.

Nielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições líderes em informações de mercado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online, mensuração de plataformas móveis, feiras e setores relacionados. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda. Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com.

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