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Redações perigosas II, a fome

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Academic year: 2021

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Es te projeto de trabalho interdisciplinar i nt eg ra a o br a

Redações perigosas II, a fome.

Não pode ser vendido separadamente.

© S araiv a S. a . Livreiros Editores.

Redações perigosas ii,

a fome

Telma Guimarães Castro Andrade

Projeto de trabalho interdisciplinar

Guia do professor

Em Redações perigosas II, a fome, encontramos a professora de História rosemeire, ou rose, conhecida dos que já leram o livro

Redações perigosas, vivendo sua primeira experiência em um

co-légio particular, depois de ter ensinado em escolas públicas. rose e seus alunos estão envolvidos em um concurso de redação sobre o tema “Fome”, promovido juntamente com uma campanha de arre-cadação de alimentos. a narrativa apresenta temas interessantes a serem explorados, seja em forma de pesquisa, produção de textos ou debates: o problema da fome no mundo e no Brasil e as ações

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que visam combater esse mal; as relações entre saúde e alimenta-ção; a ética na política e no cotidiano de todos nós; o problema da corrupção; a desigualdade social; as condições de trabalho dos professores e a educação em nosso país, entre outros.

Enfatize aos alunos a diversidade de pontos de vista sobre um mesmo tema – a fome –, bem como de estilos de linguagem apresentados na obra por meio das redações feitas para o concurso. Outro aspecto a destacar é o olhar crítico a respeito de várias questões contun-dentes da atualidade – a qualidade do ensino, a política nacional, a pobreza, a fome – que possibilitam a reflexão e o aprofundamento de conhecimentos.

Motivação para a leitura

1. apresente aos alunos a canção “Comida”, composta por arnaldo

antunes, Sérgio Britto e Marcelo Fromer e cantada pelo grupo Titãs.

Comida

Bebida é água. Comida é pasto. Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? A gente não quer só comida A gente quer comida Diversão e arte [...]

Fonte: FrOMEr, Marcelo; aNTUNES, arnaldo e BriTTO, Sérgio. “Comida”. in TiTÃS. Jesus não tem dentes no país dos

banguelas, WEa, 1987. Professor, solicite aos estudantes

que busquem a letra integral da música no site oficial do grupo: <http://www.titas.net>.

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2. Converse com os alunos sobre a letra da canção apresentada.

Peça que destaquem os versos que acharam mais interessantes e expliquem a razão de suas escolhas.

3.

apresente o livro Redações perigosas II, a fome para a classe. Com base nos elementos presentes na capa (título, ilustrações, nome da coleção etc.), levante as suposições dos alunos a res-peito do tema da obra. Leve-os a confirmar ou a substituir suas suposições iniciais por meio da leitura do livro.

4. Comente com os alunos que a autora já publicou outro livro,

Redações Perigosas, protagonizado pela mesma personagem – a

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Do texto ao contexto

5.

Depois da leitura do livro, peça aos alunos que relembrem os principais episódios e personagens da história.

6. Peça que indiquem os principais assuntos tratados no livro.

incentive-os a opinar a respeito da importância das questões abordadas na narrativa.

7. Pergunte aos alunos se a leitura do livro ampliou as informações

que tinham a respeito do problema da fome no mundo e em nosso país. Peça que comentem os dados sobre essa questão contidos no livro.

8.

Peça aos alunos que leiam este trecho de um texto intitulado “a alma da fome é política”, escrito em 1993 por Herbert José de Souza, o Betinho, e Carla rodrigues.

Quando uma pessoa chega a não ter o que comer, é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma forma de cerceamento moderno ou de exílio.

Disponível em: <http://www.acaodacidadania.com.br/templates/ acao/novo/publicacao/publicacao.asp?cod_Canal=6&cod_ Publicacao=169>. acesso em: 27 set. 2012.

Pergunte se já ouviram falar de Betinho e comente que ele foi o idealizador de vários projetos importantes contra a fome e a miséria e um ativista dos direitos humanos no Brasil. Depois, promova uma discussão sobre o trecho lido: por que os autores fazem essa afirmação? vocês concordam que privar alguém de comer seja uma forma de exclusão e de cerceamento? Por quê?

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9. Peça aos alunos que escrevam um texto com base na afirmação

transcrita no item anterior. Estimule-os a expressar suas ideias e a estabelecer relações com o livro lido, especialmente com as redações feitas pelos alunos de rose. Diga que também poderão criar desenhos para enriquecer o texto.

10.

relembre com os alunos as informações a respeito da fome no Brasil contidas no livro lido. Comente que, muitas ve-zes, a fome é vista como um problema distante de nós, que acontece apenas em lugares como o sertão nordestino, na periferia dos grandes centros urbanos ou em países pobres africanos. No entanto, esse problema pode ocorrer, ainda que com diferenças, em lugares próximos, por exemplo, na cidade em que vivemos.

Divida a classe em grupos e diga que vão fazer uma pesquisa para preparar um mural: “a fome em nossa cidade. O que é possível fazer?”. várias fontes poderão ser consultadas: livros, jornais, revistas, sites, entrevistas sobre o tema, entre outras. Oriente os alunos na organização e seleção das informações que julgarem mais importantes para que sejam incluídas no mural.

Leia para eles o comentário feito por rose no final do livro:

Entre “mortos e esfomeados”, eu tinha algumas coisas a fazer sem ser só o concurso e a campanha. Não era só abrir a minha despensa e tirar uma lata de leite em pó. Junto com os alunos mais engajados, poderíamos tomar algumas atitudes mais con-cretas. (p. 103)

Peça que discutam e depois escrevam suas sugestões sobre como combater a fome.

Os textos redigidos com base na afirmação de Herbert José de Souza e Carla rodrigues (item 9) também poderão ser incor-porados ao mural.

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Para a boa qualidade e apresentação dos textos redigidos é importante fazer a revisão e a diagramação. Os professores de artes e Língua Portuguesa poderão auxiliar bastante nessa fase de conclusão do trabalho.

Os alunos poderão trabalhar com a equipe de informática para preparar os textos que serão expostos no mural.

11. O mural poderá ser montado na classe ou em outro lugar da

escola, de modo que toda a comunidade escolar possa vê-lo. Se for possível, os alunos poderão convidar a família para conhecer o trabalho realizado.

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