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Percepções sobre alimentação e nutrição entre idosos participantes de um grupo de saúde do município de Gravatal, Santa Catarina

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA MARIA LAURA MARCELINO FIDELIS

PERCEPÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ENTRE IDOSOS PARTICIPANTES DE UM GRUPO DE SAÚDE DO MUNICIPIO DE GRAVATAL,

SANTA CATARINA

Tubarão 2020

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MARIA LAURA MARCELINO FIDELIS

PERCEPÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ENTRE IDOSOS PARTICIPANTES DE UM GRUPO DE SAÚDE DO MUNICIPIO DE GRAVATAL,

SANTA CATARINA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel.

Orientadora: Profa. Lucimara Tábata Martins, Msc.

Tubarão 2020

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MARIA LAURA MARCELINO FIDELIS

PERCEPÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ENTRE IDOSOS PARTICIPANTES DE UM GRUPO DE SAÚDE DO MUNICIPIO DE GRAVATAL,

SANTA CATARINA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Bacharel em Nutrição e aprovado em sua forma final pelo Curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Tubarão, 07 de julho de 2020.

______________________________________________________ Professora e orientadora Lucimara Tábata Martins, Msc.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Profa. Cristini da Rosa Turatti, Msc.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Profa. Elonir Gomes, Msc.

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“A persistência é o caminho do êxito”

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AGRADECIMENTOS

A Deus, pela minha vida, e por me permitir ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo da realização deste trabalho.

Meu agradecimento a Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL por ter me proporcionado a estrutura necessária para que pudesse crescer academicamente e pessoalmente.

A minha professora e orientadora Lucimara Tábata Martins por todo apoio e paciência ao longo da elaboração do meu projeto.

Agradeço а todos os professores por me proporcionarem о conhecimento não apenas racional, mas а manifestação do caráter е afetividade da educação no processo de formação profissional.

A Secretaria Municipal de Saúde de Gravatal que autorizou a pesquisa em seu projeto.

Aos profissionais e participantes do grupo Motiva-se por terem aceitado participar da pesquisa e terem me acolhido.

Aos meus pais, irmão e animais de estimação que me incentivaram nos momentos difíceis e compreenderam a minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste trabalho.

Aos amigos, que sempre estiveram ao meu lado, pela amizade incondicional e pelo apoio demonstrado ao longo de todo o período de tempo em que me dediquei a este trabalho.

Aos meus colegas de turma, por compartilharem comigo tantos momentos de descobertas e aprendizado e por todo o companheirismo ao longo deste percurso.

Enfim a todos que participaram, direta ou indiretamente do desenvolvimento deste trabalho de pesquisa, enriquecendo o meu processo de aprendizado.

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APRESENTAÇÃO

O projeto intitulado “Percepções sobre alimentação e nutrição entre idosos participantes de um grupo de saúde do município de Gravatal, Santa Catarina”, submetido e aprovado na disciplina de TCC I do Curso de Nutrição, pelo Comitê de Ética desta instituição, sob o protocolo número 3.585.289 (Anexo A), será apresentado na forma de manuscrito científico, como permite a disciplina de TCC II do Curso de Nutrição. A revista escolhida para submissão foi Physis: Revista de Saúde Coletiva, de Qualis B2 (Nutrição) e fator de impacto 0,12 (2019). Em anexo constam a Política editorial do periódico (Anexo B) e as instruções para submissão de manuscritos (Anexo C), além da carta de encaminhamento do orientador (Anexo D).

Atenciosamente,

_________________________________ Maria Laura Marcelino Fidelis.

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RESUMO

Objetivo: Descrever a partir do ponto de vista dos idosos participantes de um grupo de saúde, suas percepções sobre alimentação saudável. Método: Estudo quali- quantitativo, realizado com idosos participantes de um grupo de saúde do município de Gravatal, Santa Catarina. Os dados foram coletados nos meses de setembro a dezembro de 2019 por meio de um questionário semiestruturado com questões relacionadas a variáveis socioeconômicas e questões abertas direcionadas ao objetivo da pesquisa. As entrevistas foram gravadas, sempre que autorizadas pelos envolvidos e transcritas na íntegra pela pesquisadora. As variáveis quantitativas foram analisadas no software SPSStatistics 22, para dados qualitativos foi utilizado a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Percebeu-se que os idosos estudados têm o hábito de cultivar grande parte dos seus alimentos em hortas domésticas. Além da adoção de novos hábitos alimentares serem oriundos na maioria das vezes pelo surgimento de alguma patologia. Na fala da grande maioria dos idosos, uma alimentação saudável estava relacionada há um alto consumo de vegetais e baixo consumo de açúcares e gorduras. Conclusão: Esta pesquisa poderá servir de subsídios para pesquisas futuras, além de auxiliar a melhor compreensão dos costumes alimentares da população estudada. Será capaz de ajudar os órgãos públicos voltados à saúde do município a conhecer melhor os idosos que ali residem e com isso buscar ações para um envelhecimento saudável.

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ABSTRACT

Objective: To describe, from the point of view of elderly participants in a health group, their perceptions about healthy eating. Method: Qualitative and quantitative study, carried out with elderly participants in a health group in the city of Gravatal, Santa Catarina (SC). The data were collected from September to December 2019 through a semi-structured questionnaire with questions related to socioeconomic variables and open questions directed to the research objective. The interviews were recorded, whenever authorized by those involved and transcribed in full by the researcher. Quantitative variables were analyzed using SPSStatistics 22 softwares, for qualitative data Bardin content analysis was used. Results: It can be seen that the elderly studied have the habit of growing a large part of their food in home gardens. It was also observed that the adoption of new eating habits comes from some existing pathologies. Finally, it was clear that the notion of healthy for this group studied was a series of habits and practices that included high consumption of vegetables and low consumption of sugars and fat. Conclusion: We can conclude that the population studied is very concerned with their health and the concern with food is noticeable.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Principais características sociodemográficas de idosos participantes do estudo. Gravatal, 2020...15

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LISTA DE SIGLAS

CEP/UNISUL - Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Unisul DCNT – Doenças Crônicas Não Transmissíveis

HAS - Hipertensão arterial sistêmica

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística NASF - Núcleo de Apoio a Saúde da Família

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SUMÁRIO

MANUSCRITO CIENTÍFICO...11

APÊNDICES...26

APÊNDICE A– Instrumento para coleta de dados...27

ANEXOS...28

ANEXO A– Política editorial da Revista Physis: Revista de Saúde Coletiva...29

ANEXO B - Instruções aos autores da Revista Physis: Revista de Saúde Coletiva...30

ANEXO C – Parecer consubstanciado do CEP/UNISUL...34

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11 MANUSCRITO CIENTÍFICO

PERCEPÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ENTRE IDOSOS PARTICIPANTES DE UM GRUPO DE SAÚDE DO MUNICIPIO DE GRAVATAL,

SANTA CATARINA

PERCEPTIONS ON FOOD AND NUTRITION AMONG ELDERLY PARTICIPANTS IN A HEALTH GROUP IN GRAVATAL, SANTA CATARINA

Título curto: Percepções sobre alimentação e nutrição entre idosos participantes de um grupo de saúde

Maria Laura Marcelino FidelisI Lucimara Tábata MartinsII IUniversidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão – SC, Brasil (fidelismmarialaura@gmail.com). ORCID: 0000-0002-9365-8447

II Departamento de Nutrição, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão – SC, Brasil (lucimaratabata@gmail.com). ORCID: 0000-0003-3717-7662

Financiamento próprio, sem conflitos de interesses.

Endereço: Curso de Nutrição – Professora Lucimara Tábata Martins. Avenida José Acácio Moreira, 787 Bairro Dehon, Tubarão-SC. CEP 88704-900. E-mail: lucimaratabata@gmail.com.

Colaboradores:

M.L.M. Fidelis participou do desenho do estudo, coleta, transcrição dos dados, análise, discussão e redação do manuscrito.

L. T. Martins participou do desenho do estudo, análise, discussão e redação do manuscrito.

Tipo de trabalho: (x) estudo empírico

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12 INTRODUÇÃO

A alimentação é vista pelo conceito biomédico como um conjunto de nutrientes, estritamente focado no ponto de vista biológico. Entretanto, os princípios nutricionais são baseados nos pilares de moderação, variedade e equilíbrio, o que no senso comum pode ser percebido na expressão “comer de tudo um pouco” como a definição de alimentação saudável (FREITAS; MINAYO; FONTES, 2011).

A definição de uma alimentação saudável passa por categorias culturais e nutricionais que nem sempre são similares em suas definições, ou utilizam a mesma explicação do que é bom ou ruim para a saúde. A alimentação é um tema complexo de análise e compreensão, justamente porque nela está contida vários aspectos que caracterizam um fenômeno biopsicossocial, onde se integram o biológico, o psicológico e o social (CARVALHO; LUZ; PRADO, 2011).

Sendo assim, práticas alimentares mesclam diversos nuances do humano, mas que enquanto objeto de estudo se faz necessária essa diferenciação no sentido de notar a riqueza e a complexidade intrínseca do comer. Portanto, embora as palavras comida e alimento sejam utilizadas como sinônimos no senso comum, de maneira analítica, entretanto, alimento e

comida são categorias antônimas, a primeira se aproximando mais de questões nutricionais, a

segunda aproxima-se da cultura (KUWAE et al., 2015; CARVALHO; LUZ; PRADO, 2011). Essas percepções conscientes ou não, passam por mediações da cultura, a qual classifica os alimentos em comestíveis ou não comestíveis, bons ou ruins, saudáveis ou não, apropriados ou não apropriados. A partir disso podemos ampliar o conceito de alimentação saudável sem diminuir as contribuições da nutrição, mas compreender que a alimentação é um dos aspectos que articula natureza e cultura, onde está entre o biológico e o social, sendo impossível dissociá-los, já que a definição do que é uma alimentação boa ou ruim passa tanto por categorias culturais, assim como pelas nutricionais e nem sempre essas classificações são convergentes ou utilizam a mesma explicação do que é ou não saudável (KUWAE et al., 2015).

No envelhecimento, tanto os cuidados nutricionais são diferentes como suas percepções sobre o que é saudável ou apropriado para esta fase da vida. Os cuidados com a alimentação buscam um equilíbrio entre as exigências do corpo envelhecido e as limitações muitas vezes presentes por conta de algumas patologias que exigem seu controle ou tratamento pela alimentação. Nesta vertente, o envelhecimento está associado tanto as alterações fisiológicas que limitam o repertório alimentar, seja pelas restrições decorrentes das

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13 patologias crônicas ou das alterações de mastigação e digestão, como das condições de mobilidade, autonomia, independência financeira, condições de saúde e da composição familiar. Tais fatores são decisivos sobre o consumo alimentar, frequência e a qualidade da alimentação dos idosos (CONTRERAS; GRACIA, 2005).

As alterações das práticas alimentares com o avançar da idade, o saudosismo de comidas do passado, a modernização da alimentação e a inserção das recomendações nutricionais como critério de escolhas alimentares fazem parte da narrativa sobre a alimentação dos idosos. Nesta direção, os cuidados com a alimentação sob a perspectiva nutricional têm se tornado cada vez mais presentes, à medida que os idosos são submetidos a discursos de saúde, seja por uma maior frequência do acompanhamento de profissionais de saúde para tratar ou prevenir doenças, que se tornam recorrentes com o passar da idade, seja pela divulgação por meio da mídia das “descobertas cientificas”, seja pelo apelo publicitário de produtos saudáveis (KUWAE et al., 2015; PRADO et al., 2005).

Diante deste cenário, sabendo das diferentes perspectivas envolvidas na definição do que é uma alimentação saudável, está pesquisa buscou compreender a percepção sobre alimentação saudável entre idosos participantes de um grupo de saúde do município de Gravatal, SC.

MÉTODOS

Realizou-se uma pesquisa quali-quantitativa com idosos participantes do grupo de saúde “Motive-se”, projeto vinculado à Secretaria de Saúde do município de Gravatal – SC no qual tinha como objetivo o incentivo a hábitos alimentares e de vida saudáveis como a prática de atividade física, todas as ações eram desenvolvida por profissionais de saúde do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), composto por profissional de educação física, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e psicológico.

A coleta de dados foi realizada por meio da observação direta dos encontros semanais do grupo “motive-se”, o que possibilitou uma aproximação da pesquisadora responsável com os idosos, observando seus interesses e comportamentos diante das atividades do grupo.

Foram realizadas entrevistas, com idosos, nos meses de setembro a dezembro de 2019. A seleção desses idosos atendeu aos seguintes critérios de inclusão: idade igual ou maior a 60 anos, participação no projeto há pelo menos seis meses, ausência de limitações

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14 intelectuais e quadros de transtornos mentais não controlados que inviabilizassem os dados coletados.

Após apresentação da pesquisa ao grupo, foi realizado o convite para participar desta; com o nome das pessoas que aceitaram participar do estudo, foi agendado um encontro no local em que estes achavam mais apropriado. No primeiro encontro, seguindo todos os preceitos éticos, foram explicados os objetivos da pesquisa e de que forma ela ocorreria, e posteriormente a solicitação da participação na pesquisa através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Em relação ao tamanho da amostra adotou-se o critério de saturação teórica proposto por Minayo (2004) que cita que o tamanho da amostra se dá quando “o conhecimento

formado pelo pesquisador, no campo, de que conseguiu compreender a lógica interna do grupo ou da coletividade em estudo”, a autora ainda complementa citando que “a validade da amostra está na sua potencialidade de objetivar o objeto empiricamente, em todas as suas dimensões”.

As entrevistas foram realizadas em um único encontro e gravadas com equipamento digital do tipo MP4, sempre que permitido, e seguiram um roteiro semiestruturado. Para análise dos dados qualitativos, as entrevistas foram transcritas na íntegra, e após analisadas por meio da técnica de conteúdo de Bardin (2009). Os dados quantitativos foram digitados em um banco de dados no programa Microsoft Excel e posteriormente transformados e analisados no software SPSStatistics 22, sendo utilizados para apresentação medidas de tendência central e de dispersão para variáveis quantitativas e porcentagens para variáveis qualitativas.

Está pesquisa cumpriu todos os requisitos éticos constantes na Resolução 466/2012, além da aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Unisul (CEP/UNISUL) por meio do parecer nº 3.585.289. Antecedendo a coleta de dados, todas as informações pertinentes a pesquisa foi explicadas e as dúvidas sanadas pela pesquisadora aos participantes que assinaram o TCLE.

Para garantir o anonimato os participantes foram identificados pelo sexo e em seguida pelo número referente à sua idade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O presente estudo contou com a participação de 13 idosos, com média de idade de 68 anos (± 6,45 anos). A Tabela 1 apresenta as principais características sociodemográficas da população estudada.

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15 Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a expectativa de vida dos brasileiros aumentou alcançando 76,3 anos e esse dado vem aumentando a cada ano. (IBGE, 2018a)

Tabela 1 - Principais características sociodemográficas de idosos participantes do estudo. Gravatal, 2020.

Variável N % Sexo Masculino Feminino 49 30,769,3 Estado civil Solteiro Casado 10 3 23,077,0 Escolaridade

Ensino fundamental incompleto Ensino médio completo Ensino superior completo

10 2 1 77,0 15,3 7,7 Renda R$ 998,00 – 1.996,00 R$ 2.994,00 – 3.992,00 Acima de R$ 3.992,00 9 2 2 69,3 15,4 15,4 Presença de DCNT1,2 Dislipidemias Diabetes mellitus Doenças respiratórias Hipertensão arterial sistêmica Câncer Doença cardiovascular Outras doenças 1 2 1 8 1 5 6 7,7 15,3 7,7 61,5 7,7 38,4 46,1

1Doenças Crônicas Não Transmissíveis; 2Questão com múltipla escolha de resposta

Podemos observar que a grande parte dos idosos que participaram da pesquisa eram do sexo feminino (69,3%) e casados (77,0%). Em relação à escolaridade, a maioria possuía ensino fundamental incompleto (77,0%). Quando questionados sobre a presença de algumas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), notou-se uma prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) (61,5%) e doenças cardiovasculares (38,4%).

Estudo de Nogueira et al. (2016) realizado com idosos institucionalizados e não institucionalizados do estado de São Paulo, encontrou dados similares ao presente estudo, onde 66,7% da amostra de idosos apresentavam HAS e 17,8% doenças cardiovasculares.

De acordo com a pesquisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 60,9% dos idosos entrevistados acima de 65 anos relataram ser hipertensos. (BRASIL, 2019)

A maioria dos idosos participantes do grupo de idosos estudado era do sexo feminino, o que reflete a realidade nacional. Dados do IBGE de 2012, mostraram que 56,0% dos idosos eram mulheres. (IBGE,2018b)

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16 A prevalência de mulheres em grupos de saúde também foi observada por Previato et

al., (2015) que avaliaram o perfil clínico e nutricional de idosos participantes de um grupo de

saúde da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, onde 71,4% dos participantes eram do sexo feminino. Para os autores, resultados como este podem ser decorrentes da maior preocupação das mulheres em relação a saúde.

Em relação a fala dos idosos, inicialmente foram questionados sobre quem preparava as refeições em seus lares, as mulheres afirmaram que elas eram as responsáveis por este papel, enquanto todos os homens que participaram das entrevistas citaram que suas esposas costumavam ficar com essa função.

Estas falas evidenciam ainda mais a percepção, principalmente entre os mais antigos, de que a cozinha é um lugar predominantemente feminino. Segundo Ferreira e Wayne (2018) ao analisarem a relação entre cozinha e mulher, com ocupantes de um assentamento em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, citam que a cozinha sempre foi vista como um espaço feminino. Mulheres historicamente foram condicionadas às tarefas domésticas, dentre elas a culinária, porém há indícios que apontam que o ato de cozinhar se tornou feminino pelo fato de não ter sido uma tarefa valorizada na sociedade patriarcal. No entanto, é indiscutível que colocar as mulheres na cozinha foi uma ferramenta patriarcal para domesticá-las.

Cavalcante et al., (2015) em estudo sobre a significação da alimentação fora do lar de um grupo de homens idosos do estado do Rio de Janeiro, mostrou que na percepção desses homens a cozinha é um espaço tradicionalmente da mulher, para eles, certas atividades culinárias eram consideradas tipicamente femininas.

Segundo Contreras e Gracia (2011), essa responsabilidade feminina tem relação com o que é considerado uma atribuição natural das mulheres no trabalho doméstico, aceito naturalmente por muitas delas como parte de suas responsabilidades, o papel feminino de responsável pela gestão da alimentação e o do homem como provedor se articulam na configuração familiar de várias culturas ainda.

Quando questionados de onde vinha os alimentos consumidos, a maioria dos idosos relataram possuírem horta em casa, o que acabava sendo para muitos o principal meio de aquisição dos seus alimentos.

“Eu planto radiche, alface, repolho, beterraba, brócolis, couve, geralmente quase toda alimentação eu colho e planto. Cada dia eu faço uma coisa. Tudo natural, chuchu eu colho em casa, às vezes eu planto milho e consumo em casa, comprado é pouca coisa. O ovo é de casa, crio galinha.” (Mulher, 68 anos)

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“Verduras e essas coisas eu tenho, planto, alface e essas coisas eu planto, couve, repolho, tudo isso eu planto e costumo usar no dia a dia.” (Mulher, 64 anos)

O desenvolvimento e manutenção de hortas com idosos trazem além de interações sociais, aumento de suas relações humanas e intergeracionais, bem como a disseminação de seus saberes advindos do tradicionalismo familiar, possibilitando a este idoso a autonomia de buscar os cuidados para a sua saúde através do consumo do que é plantado por ele. (SCORTEGAGNA; OLIVEIRA; SCORTEGAGNA, 2017)

Quando as hortas não suprem a demanda da alimentação dos idosos, esses alimentos acabam sendo adquiridos no mercado local.

“(...) no meu quintal que eu colho bastante coisinha de tempero e todo o resto eu compro em mercado.” (Mulher, 73 anos)

“No supermercado a gente compra o que não dá de produzir em casa. Verdura e essas coisas eu produzo em casa.” (Mulher, 74 anos)

Em algumas falas, a preferência por alimentos frescos e a prática do cultivo em hortas domésticas estiveram fortemente presentes como uma influência positiva nas suas escolhas alimentares.

“É o alimento da terra, o que a gente planta, eu moro no sitio então o que eu planto eu consumo e deixei um pouco a carne vermelha, a gordura. Então considero minha alimentação bem saudável.” (Mulher, 68 anos)

“É comer aquilo que é saudável, fruta, verdura (...). Que é tão bom quando a gente vai na hora e apanha uma goiaba, um araçá, laranja, a banana, é tudo diferente daquilo que a gente compra, a banana apanhada é doce, que banana boa, não é amadurecida a força, quando a gente corta já ta madura.” (Mulher, 65 anos)

Semelhante a essas falas, Martins et al., (2018) em estudo realizado com oito idosos na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, que teve como objetivo compreender os significados, os sentidos das ações, as experiências em relação às preparações regionais e a influência da família, mostraram que a horta se fazia presente na maioria dos lares desses idosos, mesmo que pequena e improvisada. Dentre os alimentos mais comuns estavam temperos, legumes e verduras. Para os idosos entrevistados, o cultivo de hortas em seus lares era uma forma de se alimentar de maneira saudável, aliando a simplicidade e a facilidade de viver.

Em uma das falas os alimentos adquiridos nos mercados locais eram “melhores” quando comparados aqueles plantados na horta.

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“(...) tem abobora, cenoura, espinafre, alface, tomate. Às vezes não tem a gente compra, mas o melhor é o que a gente compra.” (Homem, 80 anos)

Quando questionados sobre como viam a alimentação atual, nota-se que para alguns o comer “saudável” era percebido pela troca de uma refeição por um único alimento como frutas:

“É bom (...), de noite eu nem janto, só tomo café da tarde, à noite eu como uma laranja, uma banana ou uma maçã essas coisas só.” (Mulher, 64 anos)

“Eu acho que influencia bem, temos que regular a alimentação, não comer tudo que tem vontade senão fica doente.” (Mulher, 68 anos)

Para alguns há a influência do companheiro (a) nos seus hábitos alimentares:

“(...) eu gosto de café docinho um pouquinho a mulher (se referindo à esposa) gosta bem amargo, eu acabo tomando amargo às vezes por preguiça de buscar o açúcar (...).”

(Homem, 80 anos)

A fala acima mostra o papel da mulher na adoção de novos hábitos alimentares, em muitos lares são elas as responsáveis por conduzir as demandas alimentares da família, para Fonseca et al. (2011), elas são conhecidas pela modernidade alimentar como as cuidadoras da saúde da família por interferência da alimentação.

A adoção de uma alimentação “mais saudável” e a influência positiva que os novos hábitos trouxeram para o seu dia a dia também esteve relacionada ao surgimento de alguma patologia, relatado na fala de alguns idosos que “come bem” e “cuida bastante da

alimentação” pelos problemas de saúde que surgiram ou já existentes, fazendo de tal uma

obrigatoriedade e não algo necessário. Sendo assim o ato de se alimentar bem não é algo prazeroso ao olhar do idoso, é apenas uma forma de aumentar sua expectativa de vida.

“(...) pelo problema que eu tenho, tenho que cuidar muito, então cuido bastante de alimentação, pelo problema que eu tenho no coração, então comida gordurosa e essas coisas assim eu to evitando (...)” (Homem, 60 anos)

“Pra mim bem, não é tudo que eu posso comer por causa da diabetes.” (Homem, 76

anos)

Para Kuwae et al. (2015) os cuidados com a alimentação sob a ótica nutricional tem se tornado cada vez mais presente a medida que idosos são submetidos a discursos de saúde, seja pela maior frequência do acompanhamento médico para tratar ou prevenir doenças mais frequentes nessa fase da vida, seja pela divulgação da mídia das “descobertas cientificas, seja

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19 Na fala de um dos idosos, a percepção de uma alimentação saudável estava associada a comida do passado, retratando a memória afetiva que a alimentação trás.“(...) quando era

criança não tinha tudo o que eu queria comer, a gente só comia o que plantava e colhia (...). O pão era feito com inhame, dizem que o inhame é bom pra não dar essas doenças tudo, minha mãe só fazia pão de inhame e farinha de milho, por isso antes a gente tinha mais saúde.” (Mulher, 60 anos)

Segundo estudo de Menezes et al. (2015), a noção de alimentação saudável da percepção de idosos está relacionada a alimentos “bons” e “maus” para a saúde. Classificando como bons as frutas, verduras, legumes e carne branca e como os maus as frituras, carnes vermelhas, doces, massas, e sal. Além do considerado “vilão” que são as calorias, óleos, gorduras, carboidratos, açúcar e sal.

Seguindo essa ideia podemos perceber que no grupo estudado é comum associarem o típico arroz e feijão juntamente com uma proteína e vegetais como uma alimentação ideal e saudável, principalmente quando essa proteína é vinda de peixes e frango. A carne vermelha em alguns discursos aparece sendo vista como algo mais maléfico do que as outras fontes proteicas.

“Ah pra mim é feijão, arroz, carne, galinha, ovo, as verduras, as saladas (...).”

(Mulher, 68 anos)

“É sem gordura, mais magra, carne branca como peixe e galinha (...).” (Homem, 80

anos)

“(...) deixei um pouco a carne vermelha, a gordura. Então considero minha alimentação bem saudável.” (Mulher, 68 anos)

O Guia Alimentar para a População Brasileira destaca a importância e recomenda manter o consumo diário de arroz e feijão, pois a combinação dos dois alimentos de origem vegetal se complementa no ponto de vista nutricional, sendo completa em aminoácidos essenciais. Aconselha também o resgate e a valorização da dieta tradicional brasileira. (BRASIL, 2014)

O consumo de arroz e feijão também foi visto em demais estudos que abordaram os hábitos alimentares de idosos. (ANDRADE et al., 2019; PREVIATO et al., 2015; FREITAS; PHILIPPI; RIBEIRO, 2011)

Para grande partes dos idosos, ainda é preciso melhorar seus hábitos alimentares e que

a alimentação saudável era o principal determinante de uma saúde equilibrada, com isso a maioria das respostas eram seguidos de uma lista de recomendações que levava a

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20 compreensão de que a noção do saudável para esse grupo estudado era uma série de hábitos e práticas que abrangia o alto consumo de vegetais e o baixo consumo de açúcares e gordura.

“Sim, da mais disposição, salsinha, cebolinha, ora pro nobis é bom, de vez enquanto

eu boto no meio da salada, eu tenho espinafre e uso muito na sopa, no omelete, então eu acho que a minha alimentação é saudável, eu me sinto que estou tento uma alimentação saudável, eu me sinto que estou tendo uma alimentação saudável e bem alimentada.(...).” (Mulher, 68

anos)

“Tá boa, mais podia melhorar mais (...) procuro não comer muita gordura, açúcar, essas coisas assim.” (Mulher, 60 anos)

“Não usar muito óleo, não comer gordura, comer comida mais leve, sem agrotóxicos.” (Homem, 80 anos)

“(...) o que não tem muita gordura, muita doçura, preferir alimentos que tenham mais vitaminas.” (Mulher, 65 anos)

“Olha eu deixei alguma coisinha, por exemplo, café amargo, eu tomava bem doce e agora to melhorando (...) deu uma melhorada não foi uma piorada não.” (Homem, 80 anos)

Quando questionados sobre se as atividades realizadas no grupo foram importantes

para as mudanças de seus hábitos, houve respostas positivas além de mudar suas opiniões sobre alguns alimentos houve também o fortalecimento de laços afetivos.

“Sim, quando falam que é bom para saúde, se não gostava de comer a gente começa a comer (...).” (Mulher, 60 anos)

“Muita coisa boa, muitas palavras, por exemplo, o chuchu, a gente falava que só tinha água, e precisa ver como o chuchu tem vitamina.” (Mulher, 63 anos)

“(...) Olha, melhorou. Não digo tudo mais melhorou (...). Fez mudar e ainda arrumamos mais amigos.” (Homem, 80 anos)

“Muda, a gente se cuida melhor, a gente sabe daquilo ali, que isso não é bom a gente deixa de fazer, vai aprendendo, vai aprendendo as coisas boas.” (Mulher, 74 anos)

Em muitos estudos com a mesma abordagem os autores destacam que muitas vezes é nos grupos de saúde onde os idosos encontram um espaço para compartilhar experiências pessoais, suas incertezas e suas angústias. É de certa forma uma maneira de inclusão social e de resgatar a autonomia, e de ser e estar saudável. Percebeu-se também que as práticas educativas em grupo determinaram, para os idosos, concepções de um cuidado mais integralizado e humanizado, o que de certa forma os motiva a compreender o processo saúde/doença. (BASSOLI, PORTELLA, 2004; BRANDÃO, 2009; QUEIROZ et al., 2014; WICHMANN et al.,2013)

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21 Diante de tudo que foi ensinado nos encontros do grupo de idosos e experiências de vivencia podemos perceber que os idosos muitas vezes não deixam de comer algo que gosta, porém tentam sempre fazer a melhor escolha ou se atentam mais na quantidade que é ingerida.

“Não, eu nunca deixei de comer algo que não é saudável, eu diminuo (...). E assim se não tenho vontade não como, mas se tenho como. Não deixo de comer não. Como um pedacinho e deu (...).” (Mulher, 68 anos)

“Não, não deixei de consumir, mas procuro comer o que é mais saudável.” (Mulher,

65 anos)

Em outros discursos podemos perceber que existe grande aceitabilidade da banha de porco, no qual acaba substituindo o comum óleo de soja. É comum os idosos enaltecer o uso do mesmo e acabam não fazendo o uso de outras fontes de gordura.

“Eu sempre compro banha, se vou fazer carne de panela eu tiro a gordura da carne, aquelas barras de gordura, e boto banha de porco e (...) porque ainda sai a gordura da carne. Então tem que fazer comida pra ela fazer bem e não mal, hoje em dia se não cuidar da alimentação.” (Mulher, 73 anos)

“A gente deixou de consumir muito óleo, a gente tá usando mais a banha e deixo de usar o óleo (...).” (Homem, 60 anos)

Podemos ver o mesmo discurso na pesquisa de França et al., (2010) cujo objetivo foi desenvolver uma reflexão sobre os percursos, práticas e aprendizados alimentares de idosos participantes de um grupo de terceira idade no estado do Rio Grande do Sul, os discursos mostravam que práticas semelhantes as citadas pelo grupo desta pesquisa estavam ligadas as formas tradicionais de comer, orientadas por um conjunto de valores familiares, como mesmo exemplo o maior consumo da banha de porco já utilizada antigamente em troca ao óleo comercial.

Muitas vezes a visão de que certo alimento ia trazer algum tipo de melhora ou causar efeitos positivos em sua saúde foram uma motivação para incluí-lo em sua dieta mesmo não sendo um alimento no qual teriam prazer em consumi-lo. Desta forma é comum perceber falas como “comia porque diziam que era boa para a diabetes” ou “como porque sei que vai fazer

bem” entre os discursos.

“Bom, uma coisa que eu não era de comer é aquela batata Yacon, às vezes plantava ia lá na roça, descascava uma e comia porque diziam que era boa para a diabetes, foi uma coisa que eu plantei e comecei comer também e no fim ficou saborosa (...).” (Homem, 60

(23)

22

“Por exemplo, compro o abacate, eu nunca fui muito amiga do abacate, mas como porque é gordura boa para o colesterol (...) eu como o abacate porque sei que vai fazer bem, não como porque é aquela fruta que eu gosto, não é aquela fruta que a gente come com vontade (...) eu como pensando: ah que bom vai fazer bem, ai até que vai porque eu como satisfazendo esse prazer de que ele vai fazer bem. É uma coisa que eu não sou amante, mas como porque vai fazer bem.” (Mulher, 73 anos)

Podemos observar também que em umas das falas a entrevistada adquiriu um senso crítico sobre os alimentos ultraprocessados disponíveis no mercado, questionando o que teria presente do fruto em um pacote de suco artificial, por exemplo, e relacionando com o suco feito natural com a própria fruta.

“Ah já, já... por exemplo, vai chupar uma bala, ah é de morango... que morango? Não tem nada de morango ali. Refrigerante não tomamos mais, o suco de pacotinho, de abacaxi, o que tem de abacaxi ali? Duvido. Então a gente deixa de lado que nada daquilo faz bem. Então vai lá compra um abacaxi e bate no liquidificador. Eu guardo manga no freezer para fazer suco, eu guardo abacaxi, nada de suco de pacotinho e refrigerante, se eu sei que faz mal porque vou tomar? (...).” (Mulher, 73 anos)

Sendo assim, a alimentação dos idosos está inserida em um contexto de modernidade alimentar, reflexo das modificações sociais, econômicas e culturais da sociedade contemporânea sobre a alimentação. Tem aspectos importantes que deve ser considerados para análise da percepção alimentar saudável do idoso, como a urbanização, o crescimento da oferta de alimentos industrializados, a publicidade, o consumismo, os diversos discursos de alimentação saudável, a comensalidade, as modificações do corpo envelhecido, as mudanças de relações sociais com o avanço da idade (KUWAE et al.,2015).

CONCLUSÃO

A alimentação do idoso pode ser influenciada de várias formas, tais como, patologias existentes, influência de um familiar, discursos de terceiros sobre o que é correto ou não consumir. Mas podemos concluir que a população estudada é bastante preocupada com sua saúde e é perceptível a preocupação com a alimentação.

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise de qual é a percepção sobre alimentação saudável de um grupo de idoso do município de Gravatal/ SC. Os resultados desta pesquisa poderão servir de subsídios para pesquisas futuras, além de auxiliar a melhor compreensão dos costumes alimentares da população estudada. Será capaz de ajudar os

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23 órgãos públicos voltados à saúde do município a conhecer melhor os idosos que ali residem e com isso buscar ações para um envelhecimento saudável.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, C. A. et al. Consumo alimentar de um grupo de idosos do município de Paripiranga – Bahia. Revista Saúde em Foco, Rio de Janeiro, v. 11, p. 671-689, 2019. Disponível em:

http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp- content/uploads/sites/10001/2019/06/059_CONSUMO-ALIMENTAR-DE-UM-GRUPO-DE-

IDOSOS-DO-MUNIC%C3%8DPIO-DE-PARIPIRANGA-%E2%80%93-BAHIA_671_a_686.pdf. Acesso em:17 jun. 2020.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Portugal, 2009.

BASSOLI, S.; PORTELLA, M. R. Estratégias de atenção ao idoso: avaliação das oficinas de saúde desenvolvida em grupos de terceira idade no município de Passo Fundo - RS. Estud. Interdiscip. Envelhec., Porto Alegre, v. 6, p. 111-122, 2004. Disponível em:

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CONTRERAS J., GRACIA M. Alimentación y cultura: perspectivas antropológicas. Barcelona: Ariel; 2005.

(25)

24 CONTRERAS J., GRACIA M. Alimentação, sociedade e cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2011.

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FONSECA, A. et al. Modernidade alimentar e consumo de alimentos: contribuições socioantropológicas para a pesquisa em

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FREITAS, A. M. P.; PHILIPPI, S. T.; RIBEIRO, S.M. L. Listas de alimentos relacionadas ao consumo alimentar de um grupo de idosos: análises e perspectivas. Rev. Bras. Epidemiol., São Paulo, v. 14, n. 1, p. 161-177, mar. 2011. Disponível em:

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FREITAS, M. C. S.; MINAYO, M. C. S.; FONTES, G. A. V. Sobre o campo da Alimentação e Nutrição na perspectiva das teorias compreensivas. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 31-38, jan. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?

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IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76,3 anos em 2018. [Brasília, 2018a] Disponível em:

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IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017. [Brasília, 2018b] Disponível em:

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KUWAE, C. A. et al. Conceptions of healthy nourishment among elderly persons attending the University of the Third Age at UERJ: nutrition, body and daily living guidelines.Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, jul/set. 2015. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S180998232015000300621&script=sci_arttext&tlng=en.

(26)

25 MARTINS, R. M. et al. Consumo alimentar e uso de preparações regionais por pessoas idosas: um estudo qualitativo. Revista Kairós: Gerontologia, São Paulo, v. 21, n. 2, p. 193-213, jun. 2018. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/kairos/article/view/40898/27593. Acesso em: 03 jun. 2020

MENEZES, M. F. G. et al. Reflexões sobre alimentação saudável para idosos na agenda pública brasileira. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, p. 599-610, mar/maio 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1809-9823.2015.14235. Acesso em: 14 abr 2019.

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8. ed. São Paulo: Hucitec, 2004.

NOGUEIRA, L. R. et al. Avaliação qualitativa da alimentação de idosos e suas percepções de hábitos alimentares saudáveis. J Health Sci, v. 18, n. 3, p 163-170, out. 2016. Disponível em: https://revista.pgsskroton.com/index.php/JHealthSci/article/view/3119 Acesso em: 13 jun. 2020.

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SCORTEGAGNA, P. V.; OLIVEIRA, R. C. S.; SCORTEGAGNA, P. A. A horta da UATI na vida dos idosos. In: CONEX, 15., 2017, Ponta Grossa. Anais [...]. Ponta Grossa: UEPG, 2017. p. 1-6. Disponível em:

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26

(28)

27 APÊNDICE A– Instrumento para coleta de dados

Nº do participante:_______________________________________________________ Data de nascimento:______________________________________________________ Idade:_________________________________________________________________ Profissão:______________________________________________________________ Sexo : ( ) Masculino. ( ) Feminino.

Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Viúvo ( ) Divorciado Escolaridade ( ) Ensino fundamental

incompleto

( ) Ensino fundamental completo ( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo ( ) Ensino superior

Incompleto

( ) Ensino superior completo

Renda: ( ) R$ 998,00 à R$ 1.996,00 ( ) 1.996,01 até 2.993,99 ( ) R$ 2.994,00 à R$ 3.992,00 ( ) Acima de R$ 3.992,00

Tem algum tipo de doença?

( ) Dislipidemia ( ) Diabetes mellitus ( ) Doença cardiovascular ( ) Bronquite, asma ( ) Hipertensão arterial ( ) Câncer ( ) Outra Atividade física: ( ) não ( ) sim Qual? Frequência:

Percepção sobre alimentação saudável Quem prepara a refeição em sua casa?

Onde costuma adquiri seus alimentos? (horta, supermercado, feira...) Como você acha que sua alimentação influência no seu dia a dia? Como você considera a sua alimentação hoje?

Há quanto tempo participa do grupo motive-se?

As atividades do grupo fizeram você mudar alguns hábitos na sua alimentação? Deixou de consumir algo porque acha não ser saudável? Por quê?

Passou a consumir algo por achar saudável? Para você, o que são alimentos saudáveis? Para você o que é alimentação saudável?

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28

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29 ANEXO A– Política editorial da Revista Physis: Revista de Saúde Coletiva

Physis: Revista de Saúde Coletiva, revista trimestral publicada pelo Instituto de

Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e o Centro de Estudos, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Saúde Coletiva (CEPESC), tem por objetivo geral divulgar a produção acadêmica em Saúde Coletiva. Está classificada como B1 na área de Saúde Coletiva, segundo os critérios Qualis da CAPES.

A versão online SciELO da revista, que utiliza modalidade contínua de publicação, inclui os textos completos dos artigos e está disponível gratuitamente, com acesso aberto. Está indexada também nas bases de dados: Directory of Open Access Journals, EBSCO Publishing, LILACS, PubMed, Scopus, Sociological Abstracts, REDALYC e PROQUEST -Social Science Journals.

A linha editorial de Physis enfatiza abordagens interdisciplinares, críticas e inovadoras em temas atuais no campo da Saúde Coletiva. A revista é composta basicamente de artigos originais de demanda livre e seções de resenhas, entrevistas, cartas e comentários. O Conselho Editorial poderá, ocasionalmente, propor temas específicos considerados relevantes, e publicar trabalhos de autores convidados especialistas no tema, e que também irão passar por um processo de revisão por pares.

Physis conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico - CNPq (www.cnpq.br) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, através do Programa de Incentivo à Editoração e Publicação de Periódicos Científicos Brasileiros (www.capes.gov.br).

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30 ANEXO B - Instruções aos autores da Revista Physis: Revista de Saúde Coletiva

Forma de preparação de manuscritos:

Artigos originais por demanda livre (até 7.000 palavras): textos inéditos provenientes de pesquisa ou análise bibliográfica. A publicação é decidida pelo Conselho Editorial, com base em pareceres - respeitando-se o anonimato tanto do autor quanto do parecerista (double-blind peer review) - e conforme disponibilidade de espaço.

Artigos originais por convite (até 8.000 palavras): textos inéditos provenientes de pesquisa ou análise bibliográfica. O Conselho Editorial e o editor convidado podem solicitar a autores de reconhecida experiência que encaminhem artigos originais relativos a temáticas previamente decididas, conforme o planejamento da revista. Neste caso, o Conselho Editorial e o editor convidado deverão deliberar sobre a publicação dos artigos recebidos com base em pareceres (double-blind peer review). Revisões e atualizações são em geral provenientes de convite. O número de autores será limitado ao máximo de dois por artigo, sendo que cada autor só poderá figurar em um único artigo por número.

Resenhas (até 4.000 palavras): podem ser provenientes de demanda livre ou convite. O Conselho Editorial decide quanto à publicação, levando em conta temática, qualidade, boa redação e disponibilidade de espaço. Só serão aceitas resenhas com um único autor.

Seção de Entrevistas (até 4.000 palavras): publica depoimentos de pessoas cujas histórias de vida ou realizações profissionais sejam relevantes para as áreas de abrangência da revista.

Seção de Cartas (até 1.500 palavras): publica comentários sobre publicações da revista e notas ou opiniões sobre assuntos de interesse dos leitores.

Seção de Comentários (até 1.500 palavras): publica ensaios curtos e notas ou opiniões sobre temas relevantes para a Saúde Coletiva.

Instruções para encaminhamento de textos:

1. O processo de submissão é feito apenas online, no sistema ScholarOne Manuscripts, no endereço http://mc04.manuscriptcentral.com/physis-scielo. É necessário se cadastrar no sistema, fazer o login, acessar o "Author Center" e dar início ao processo de submissão. Todos os autores dos artigos aprovados para publicação deverão, obrigatoriamente, associar seu número de registro no ORCID (Open Researcher and Contributor ID, https://orcid.org/) ao seu perfil no ScholarOne e informá-lo na declaração de autoria (ver modelo adiante). 2. Embora Physis seja mantida por uma instituição pública, a verba atualmente destinada à

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31 revista não tem sido suficiente para sua manutenção. Assim, a partir de 1º de janeiro de 2020, será cobrada uma taxa de publicação, como forma de garantir a continuidade do periódico. O valor dessa taxa é de R$ 600,00 (seiscentos reais) por artigo aprovado, ou seja, na submissão o autor não pagará a taxa, apenas e exclusivamente se o artigo for aceito para publicação. O valor para publicação de textos nas demais seções de Physis será de R$ 200,00 (duzentos reais). Será fornecido aos autores comprovante do pagamento da taxa. Após aprovação do artigo, os autores serão orientados, por e-mail, sobre como proceder quanto ao pagamento da taxa. Solicitações de dispensa de pagamento da taxa de publicação, devidamente justificadas, deverão ser encaminhadas à Editoria da revista, que irá analisá-las.

3. Os artigos devem ser digitados em Word ou RTF, fonte Arial ou Times New Roman 12, respeitando-se o número máximo de palavras definido por cada seção, que compreende o corpo do texto, as notas e as referências. Resumos são considerados separadamente. O texto não deve incluir qualquer informação que permita a identificação de autoria; os dados dos autores deverão ser informados apenas nos campos específicos do formulário de submissão. 4. Os estudos que envolvam a participação de seres humanos deverão incluir a informação referente à aprovação por comitê de ética na pesquisa com seres humanos, conforme Resoluções do Conselho Nacional de Saúde do Brasil. Os autores devem indicar se a pesquisa é financiada, se é resultado de dissertação de mestrado ou tese de doutorado e se há conflitos de interesse envolvidos na mesma. Informações sobre financiamento devem constar no item “Agradecimentos”, ao final do artigo ou em nota de fim.

5. Os artigos devem ser escritos em português (preferencialmente), inglês ou espanhol. A Editoria reserva-se o direito de efetuar alterações nos originais recebidos para adequá-los às normas da revista, preservando, no entanto, estilo e conteúdo. Eventualmente, serão aceitos artigos traduzidos, já publicados em outro idioma, que, pela sua relevância, possam merecer maior divulgação em língua portuguesa. Os textos são de responsabilidade dos autores, não coincidindo, necessariamente, com o ponto de vista dos editores e do Conselho Editorial da revista.

6. O resumo do artigo e as palavras-chave em português devem ser incluídos nas etapas indicadas do processo de submissão. Resumo e palavras-chave em inglês devem ser incluídos no corpo do artigo, após as referências (somente nas seções de artigos originais por demanda livre e temáticos). Os resumos não poderão ultrapassar 200 palavras, devendo destacar o objetivo principal, os métodos básicos adotados, os resultados mais relevantes e as principais conclusões do artigo. Devem ser incluídas de 3 a 5 palavras-chave em português e em inglês. O título completo do artigo também deverá ser traduzido. A revista poderá rever

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32 ou refazer as traduções.

7. Imagens, figuras ou desenhos devem estar em formato tiff ou jpeg, com resolução mínima de 200 dpi, com legenda e fonte Arial ou Times New Roman 10. Tabelas devem ser produzidas em Word. Todas as ilustrações devem estar inseridas no corpo do artigo, mas aquelas produzidas em formato que não seja Word deverão ser encaminhadas em arquivos separados também, e serão inseridas no sistema como "image" ou "figure", com respectivas legendas e numeração.

8. As notas, numeradas sequencialmente em algarismos arábicos, devem ser colocadas no final do texto, após as referências, com fonte tamanho 10. As notas devem ser exclusivamente explicativas, escritas da forma mais sucinta possível. Não há restrições quanto ao número de notas.

9. As referências devem seguir as normas da ABNT (NBR 6023: 2018). No corpo do texto, citar apenas o sobrenome do autor e o ano de publicação, seguidos do número da página no caso de citações. Todas as referências citadas no texto deverão constar nas referências, ao final do artigo, em ordem alfabética. Os autores são responsáveis pela exatidão das referências, assim como por sua correta citação no texto.

10. Tendo em vista o crescimento no número de coautores em muitos artigos encaminhados a Physis, o número máximo de autores está limitado a quatro, e só com justificativas excepcionais será aceito número maior. Além disso, será avaliada com bastante rigor a contribuição efetiva de cada autor. A Editoria se reserva o direito de recusar artigos cujos autores não prestem esclarecimentos satisfatórios sobre este item, e/ou solicitar a exclusão de participantes sem contribuição substancial. As responsabilidades individuais de todos os autores na preparação do artigo deverão ser indicadas na "Declaração de responsabilidade" (vide modelo), conforme o International Committee of Medical Journal Editors. Essa declaração, assinada por todos os autores, deverá ser digitalizada e encaminhada como documento suplementar ("supplemental file not for review"). Poderá ser incluído no final do corpo do artigo ou como nota de fim um item de "Agradecimentos", caso seja necessário citar instituições que de alguma forma possibilitaram a realização da pesquisa e/ou pessoas que colaboraram com o estudo mas não preenchem os critérios de coautoria. Não será admitido o acréscimo de autores após a submissão, e a retirada de algum dos nomes apontados como autor só poderá ser feita caso diretamente determinada pela editoria em função do não atendimento aos critérios de atribuição de autoria.

11. Os trabalhos publicados em Physis estão registrados sob a licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil (CC-BY 3.0 BR). A declaração de responsabilidade, cujo modelo se

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33 encontra adiante, deverá ser assinada por todos os autores, digitalizada e inserida no sistema, como "supplemental file not for review", de modo que os avaliadores não identifiquem o(s) autor(es) do artigo. Quaisquer outros comentários ou observações encaminhados aos editores deverão ser inseridos no campo "Cover letter".

12. Conforme orientação da SciELO, a identificação da afiliação de cada autor deverá restringir-se a nomes de entidades institucionais, cidade, estado e país. O endereço eletrônico poderá ser informado. Os nomes e endereços informados serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.

13. Não serão aceitos trabalhos que não atendam às normas fixadas, mesmo que eles tenham sido aprovados no mérito (pelos pareceristas). Os editores se reservam o direito de solicitar que os autores adequem o artigo às normas da revista, ou mesmo descartar o artigo, sem nenhuma outra avaliação. Quaisquer outros comentários ou observações poderão ser encaminhados no campo "Cover letter".

14. Em caso de artigo já aceito para publicação, será possível publicá-lo também em inglês ou espanhol, se for de interesse do autor. No entanto, a tradução deverá ser feita por empresa qualificada (ou recomendada pela Editoria de Physis), e os custos de tradução correrão por conta do autor. As versões em português e/ou espanhol ou inglês de cada artigo só poderão ser publicadas no mesmo volume e número da Revista e serão identificadas com o mesmo DOI.

15. A revista adota sistema de detecção de plágio.

16. Todo conteúdo publicado nos artigos e resenhas é de inteira responsabilidade dos autores. 17. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Editorial.

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ANEXO C – Parecer consubstanciado do CEP/UNISUL

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Título da Pesquisa: PERCEPÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM UM GRUPO DE IDOSOS DO MUNICÍPIO DE GRAVATAL S.C

Pesquisador: Lucimara Tábata Martins

ÁREA TEMÁTICA: Versão: 2

CAAE: 20301419.1.0000.5369

Instituição Proponente: FUNDACAO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA-UNISUL

Patrocinador Principal: Financiamento Próprio

DADOS DO PARECER

Número do Parecer: 3.585.289

APRESENTAÇÃO DO PROJETO:

2a apresentação do Projeto de TCC nutrição, Tubarão, estudante MARIA LAURA MARCELINO FIDELIS.

As concepções sobre alimentação saudável durante o envelhecimento sofrem modificações influenciadas pela percepção do idoso que muitas vezes ocorrem em virtude de patologias e restrições alimentares. E logo é comum encontrar em seu suas narrações a exaltação das comidas do passado e a critica e não aceitação da nova dieta proposta para melhor atender as carências nutricionais características do envelhecimento biológico. Objetivo: Compreender as percepções sobre alimentação saudável em idosos participantes de um grupo de saúde do município de Gravatal-SC. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, observacional e de caráter quali- quantitativo, realizado com idosos que freqüentam regularmente o projeto “Motive-se”, esse vinculado a Secretaria de Saúde do Município. Os dados serão obtidos através de questionário padronizado com questões relacionadas a variáveis

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socioeconômicas e questões abertas sobre a percepção dos idosos sobre alimentação saudável. As falas serão gravadas e posteriormente transcritas pela pesquisadora responsável. Quando a gravação não for autorizada, as entrevistas serão transcritas diretamente pela pesquisadora. Sempre após cada encontro com os participantes, as anotações e impressões particulares da pesquisadora sobre os diálogos e fatos observados, bem como uma pré-análise do material coletado, serão anotados no diário de campo.

Continuação do Parecer: 3.585.289

Análise dos dados: As variáveis quantitativas serão digitados em um banco de dados no programa Microsoft Excel® e posteriormente transformados para serem analisados no software SPSStatistics 22. Para a análise dos dados qualitativos, será utilizada a análise de conteúdo que contemplará as seguintes fases: pré análise, exploração do material, e por fim, o tratamento dos resultados (inferência e interpretação). Resultados esperados: Este estudo poderá servir de subsídios para ações efetivas sobre o tema considerando todas as particularidades do grupo estudado.

N= 20 idosos frequentando o projeto “Motive-se”, Gravatal, SC. OBJETIVO DA PESQUISA:

Compreender as percepções sobre alimentação saudável em idosos participantes de um grupo de saúde do município de Gravatal / SC.

Objetivos Secundários:

Apresentar as características socioeconômicas ou

sociodemográficas do grupo; Conhecer os hábitos de vida relacionados à alimentação dos idosos avaliados; Conhecer as percepções dos idosos avaliados sobre alimentação saudável.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS E BENEFÍCIOS: Relação adequada pois segundo os autores:

Está pesquisa envolverá riscos mínimos de natureza moral, não haverá nenhum tipo de identificação dos envolvidos. Caso algum participante sinta-se desconfortável ou constrangido durante a gravação das falas, a coleta será imediatamente interrompida e o mesmo terá total liberdade para desistir da pesquisa ou escolhera forma mais confortável para coletar os dados. Os pesquisadores responsáveis se comprometerão a utilizar os dados somente para fins

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acadêmicos e científicos. Benefícios da pesquisa

Não haverá benefícios diretos aos participantes, entretanto, os resultados desta pesquisa poderão trazer benefícios indiretos, servindo de subsídios para pesquisas futuras, além de auxiliar a melhor compreensão dos costumes alimentares da população estudada. Poderá servir também para a formulação de novas políticas públicas que possa garantir um envelhecimento saudável e ajudará os órgãos públicos voltados à saúde do município a conhecer melhor os idosos que ali residem.

COMENTÁRIOS E CONSIDERAÇÕES SOBRE A PESQUISA: O presente protocolo de pesquisa apresentado encontra-se em conformidade com a Resolução nº

Continuação do Parecer: 3.585.289

466/12 e/ou 510/16 do Conselho Nacional de Saúde.

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS TERMOS DE APRESENTAÇÃO OBRIGATÓRIA: Projeto em conformidade com a Resolução CNS nº 466/12 e/ou 510/16.

CONCLUSÕES OU PENDÊNCIAS E LISTA DE INADEQUAÇÕES: Não foram identificadas pendências éticas no protocolo de pesquisa apresentado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A CRITÉRIO DO CEP:

O presente protocolo de pesquisa encontra-se em conformidade com a Resolução CNS nº 466/12 e/ou 510/16.

ESTE PARECER FOI ELABORADO BASEADO NOS DOCUMENTOS ABAIXO RELACIONADOS:

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37

Tipo Documento Arquiv

o Postagem Autor Situação

Informações

Básicas PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P 17/09/2019 Aceito

do Projeto ROJETO_1395474.pdf 12:15:59

Recurso Anexado cartaresposta2.PDF 17/09/2019 Lucimara Tábata Aceito

pelo Pesquisador 12:15:45 Martins

TCLE / Termos de tclemodificado.pdf 16/09/2019 Lucimara Tábata Aceito

Assentimento / 13:56:46 Martins

Justificativa de Ausência

Projeto Detalhado / projetomodificado.pdf 16/09/2019 Lucimara Tábata Aceito

Brochura 13:55:39 Martins

Investigador

Declaração de declaracao.pdf 06/09/2019 Lucimara Tábata Aceito

Instituição e 12:16:49 Martins

Infraestrutura

Orçamento orcamento.pdf 05/08/2019 MARIA LAURA Aceito

19:05:25 MARCELINO

Cronograma cronograma.pdf 05/08/2019 MARIA LAURA Aceito

19:05:10 MARCELINO

Folha de Rosto SKMBT_C28419080514080.pdf 05/08/2019 MARIA LAURA Aceito 18:59:57 MARCELINO

Situação do Parecer: Aprovado

Continuação do Parecer: 3.585.289

NECESSITA APRECIAÇÃO DA CONEP: Não

PALHOCA, 19 de Setembro de 2019

ASSINADO POR:

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Nome do orientador (legível)

38

ANEXO D – Carta de encaminhamento do orientador

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE NUTRIÇÃO

CARTA DE APROVAÇÃO DO TCC PARA APRESENTAÇÃO À BANCA EXAMINADORA Tubarão 25 de junho de 2020. Ilma. Sr(a). Prof(a). D.D. Coordenador(a) do TCC Nesta

Informo que o TCC “Percepcões sobre alimentação e nutrição entre idosos participantes de um

grupo de saúde do município de Gravatal, Santa Catarina” desenvolvido pela acadêmica Maria

Laura Marcelino Fidelis, está apto para submissão a banca examinadora.

Atenciosamente,

Nome do orientador (legível)

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Referências

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