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Estudo agroclimático do cacaueira (Theobroma cacao L.), em Belém, PA

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Academic year: 2021

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(1)

ESTUDO AGROCLIMATICO DO CACAUEIROjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(Theobroma cacao L.), EM BELEM, PA

Tese ApresentadaxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã Universidade Federal de Viçosa, como Parte das

Exigências do Curso de Meteorolo-gia Agr1co1a, para Obtenção do T1

tulo de IIMagister ScientiaevutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAll •

VIÇOSA

VIÇOSA-MINAS GERAIS JULHO - 1988

(2)

ção e Classificação da Biblioteca Central da UFVxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA cnn l8.ed.: cnn 19 .ed. : 630.2516 630.2516 T S28ge 1988

Scerne, Ruth Maria Cordeiro.

Estudo Agroclim~tico do cacaueiro

(Theobroma cacao L.), em Bel~m, PA. Viço-sa, UFV, 1988.

64p. ilust. Tese (M.S) ~ UFV

1. Climatólogia agricola. 2. Cacau _ Eco-fisiologia. 3. Cacau - Evapotranspiraçao. 4. Ecologia vegetal. 5. Evapotranspiração. 6. Meteorologia agr{cola. I. Universidade

Federal de Viçosa. II. Titulo.vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(3)

ESTUDO AGROCLIM~TICO DO CACAUEIROjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(Theobroma cacao L.), EM BELEM, PA

Tese ApresentadaxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã Universidade Federal de Viçosa, como Parte das

Exigências do Curso de Meteorolo-gia Agricola, para Obtenção do Ti

tulo de IIMagister ScientiaevutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAll •

APROVADA: 02 de maio de 1988

ose Tarcisio L. Thiebaut (Conselheiro)

Prof.RQPONMLKJIHGFEDCBA

l r ~ ~

Prof. D ir c e u T e ix e i r a C o e 1h

o

Prof. Jose aria Nogueira (Orientador)

(4)

À minha mãe, :Rita Saerne.

A meu irmão"PauZo ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

as

minhas ipmãs C~Zia e Soaoppo.

AosKJIHGFEDCBAm e u e e u n h a d o e e aos meus . e o b r - i n h o e ,

{'-vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

ii

(5)

~ Comissão Executiva do Plano -da Lavoura Cacaue;ra (CEPLAC), que, por intermedio do Departamento Especial da Amazônia (DEPEA), proporcionou o curso.vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

'A Universidade Federal de Viçosa, pela oportunidade de realizar este curso.

Ao professor Jose Maria Nogueira da Costa, pela vali~ sa orientação e pelas sugestões apresentadas.

Aos professores conselheiros, Gilberto C. Sediyáma e Jose Tarcisio Lima Thiebaut, pelo processo de transferência de conhecimento e, sobretudo, pela dedicação e amizade.

Ao professor Rubens Leite Vianello, pela maneira efi-ciente como coordenou o curso de Meteorologia Agrlcola.

Ao professor Dirceu Teixeira Coelho, pela amizade e consideração.

Ao Augusto Ollmpio da Silva Santos e Ivan Crespo e de mais amigos da CEPLAC, pela consideração, pelo estimulo e pela confiança-dispensados, o que muito contribuiu, princi-palmente na etapa final na realização deste curso.

Aos casais Gilka e Edson Lopes Lima, Santana e Jay Wallace Mata, Ivete e Paulo JGlio Silva Neto e i D. Cust~dia Bitarães, pelo convivio familiar.KJIHGFEDCBA

i i i

(6)

~ Wilbea Oliveira, Elizabete Vasconcellos, Nair e Si-mone d~ Assis, Elza Shimohira, Carlos de Castro, Vicente Mar colino e Jarbas Peixoto, pela consideração, pela amizade e pelo incentivo.

~ jovem senhora Heloisa Maia e ao Senhor Lecir Rioda-des, pelo apoio moral na etapa de conclusão deste trabalho.

Ao Dilson Costa, meu noivo e amigo, pelo amor, cari-nho, compreensão e paciência.

A

minha mãe Rita; a meus irmãos Paulo, Célia e Socor-ro; a meus cunhados Joana (Jô), Assis e Carlos, e aos meus sobrinhos Junior, Ritinha, Dannielle, Priscil1a, Thaissa, Car linhos, Nicholle e Poliana, por todo este amor maravilhoso que me dedicam.xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A Deus, por nao me deixar fraquejar, por me dar coragem e muita determinação.

(7)

BIOGRAFIA

RUTH MARIA CORDEIRO SCERNE e natural de Belem, Estado do Parâ.

Em dezembro de 1976, graduou-se em Engenharia Agronô-mica, pela Faculdade de Ciências Agrãrias do Parâ, Belêm, PA.

Em fevereiro de 1977, foi contratada como Pesquisador Auxiliar, pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura

Cacau-eira - CEPLAC, Departamento Especial da Amazônia - DEPEA. De 1977 a 1979, chefiou o antigo Campo Experimental da CEPLAC, em Be1em - CEBEL.

De 1982 a 1983, atuou como substituta eventual da chefia da Divisão de Agrologia - DIVAG, da Coordenadoria de Pesquisa - COPES, da CEPLAC/DEPEA, onde exerce a função de Pesquisador Assistente.

Em fevereiro de 1984, iniciou o curso de Mestrado em Meteorologia Agrlcola, na Universidade Feder~l de Viçosa -UFV, em· Viçosa, MG.KJIHGFEDCBA

v

(8)

-CONTEODO

Página

LISTA DE QUADROS... viii LISTA DE FIGURAS... x EXTRATO... xiii

1. I NTRODUÇJ1:0 1

2. REVISJ1:0 DE LITERATURA... 3zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 2.1. Origem, Classificação e Caracterização Botânl

c a •.•..•.•.••••...•.•...•...•...•... 3 2.2. Clima e Solo... 4

2.3. Fenofa ses do Caca ue i ro 5

2.3.1. Queda de Folhas e Lançamento de Folhas N~

va s 5

2.3.2. Floração 7

2.3.3. Produção de Frutos M aduros e Incidência

de Pecos 8

3. M ATERIAL E M ETODOS .

3.1. Lançamento de Folhas Novas .

3.2. Queda de Fo 1has _ .

3.3. Floração .

3.4. Produção de Frutos M aduros e Incidência de P~

c os . 3.5. Análise Estatistica . 10 1 1 1 3 13 16 16jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA vi

(9)

Pãgina

4. RESULTADOS E DISCUSSi\O 17

4.1. Variiveis Agroclimãticas 17

4.1.1. Temperatura do Ar 17

4.1.2. Umidade Relativa 20

4.1.3. Duração Mensal do Brilho Solar 22

4.1.4. Precipitação Pluvial... 24

4.1.5. Evapotranspiração Potencial... 24

4.1.6. Deficiência Hidrica e Excedente Hidrico no

Solo... 27 4.2. Relação entre Eventos Fenologicos do

Cacauei-ro e Variãveis Agroclimãticas , 29

4.2.1. Lançamento de Folhas Novas... 29 4.2.2. Queda de Folhas... 33

4.2.3. Flora~ão 38

4.2.4. Incidencia de Pecos 45

4.2.5. Produção de Frutos Maduros 49

5. RESUMO E CONCLUSOES 56

(10)

1 -Valores Medios das Variaveis Agroc1imaticas em

Belem, PA, 1974/1983, Latitude: 1028vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 S, Longi tude: 480271

W, Altitude: 12,8 m ~

2 Media e Variação Mensais do Lançamento de

Fo-lhas Novas do Cacaueiro em Belem, PA, no Perlo

do de 1974/1983 -:

3 Media e Variação Mensais da Queda de Folhas do

Cacaueiro em Be1em, PA, no Perlodo de 1974/

1983 .

4 Media e Variação Mensais da Floração do

Cacau-eiro em Belem, PA, no Perlodo de 1974/1983

5 Media e Variação Mensais da Incidência de

Pe-cas dó Cacaueiro em Be1em, PA, no Perlodo de

1974/1983 .jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA viii Pagina 18 31 35 40 • 47

(11)

6NMLKJIHGFEDCBAMidia e VariaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Men~ais

da Produção de Frutos

Maduros do Cacaue;ro em Belêm,

PA~

no PerlodoHGFEDCBA

d e 1 9 7 4 / 1 . 9 8 3 .xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA --- ---_._._~._-_.

r

jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Pâgina 5 1

(12)

---.----pâgina

Representação Esquemâtica da Distribuição das

Ramas dos Cacaueiros Util i zados na Avaliação do

lançamento de Folhas Novas. As Ramas da Parte

Inferior Estão Identificadas comu ll, 2l e 3l;

as Ramas da Parte Mediana Correspondem a 4l,

5l, 6l e 7L; as Ramas da Parte Superior da

Co-pa do Cacaueiro Referem-se a 8l, 9l e lOL 12xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2 Representação Esquemâtica da Caixa Coletara de

Folhas Caldas,Utilizada. na Avaliação da Queda

de Folhas o. o o o ••• o o o o o' 14

3 Repres~ntação Esquemâtica da Rede Coletara de

Flores,Utilizada na Avaliação da Floração 0.0. 1 5

4 Temperatura M~dia do Ar e Amplitude T~rmica pa

r a B e 1~m, PA, no P e rvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAiodo de 1 974/1 983 ... o •• o 0-:- 19

5 Umidade Relativa do Ar para Bel~m, PA, no

Pe-rIo do de 1974/1983 .o o. o o o o •••• o" o' o ~ o • o o •• o o 21KJIHGFEDCBA

(13)

,.xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 10 11 12zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 13 14 15 •... 16 17

6 Duração do Brilho Solar para Belem, PA, no

Pe-rlodo de 1974/1983 .

7 Precipitação Pluvial para Belem, PA, no Perío-do de 1974/1983 ...•....•...

8 Evapotranspiração Potencial para Belêm, PA, no Perlodo de 1974/1983 ...•...

9 Deficiência Hidrica no Solo (DEFICIT) e

Exce-dente Hldrico (EXC) para Belem, PA, no Periodo

de 197411983 .

Media Mensal do Lançamento de Folhas Novas do Cacaueiro em Belem, PA, no Perlodo de 1974/

1983 .

V a r iaçã o A nua 1 d o L anç a m e n to d e F o 1 ha s N o va s de

C a c a u e ir o em B e 1êm , PA , no P e r , o d o de 1974/1983 . Media Mensal da Queda de Folhas do Cacaueiro em Be lém , PA, no Periodo de 1974/1983 .

Variação Anual da Queda de Folhas do Cacaueiro em Be lêm, PA, no Perlodo de 1974/1983 .

Me d ia Me n sal d a F 1o ra çã o d o C a c a u e ir o em Be1em ,

PA, no Periodo de 1974/1983 .

Valores Medios Mensais de Precipitação Pluvial Defasados de Dois Meses, em Relação aos Valo-res Medios Mensais de Floração ...•... Variação Anual da F10ração do Cacaueiro em

Be-lem, PA, no Per,odo de 1974/1983 .

Media Mensal da Incidência de Pecos no Cacauei

ro em Belem, PA, no Per,odo de 1974/1983 •... ~jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Página 23 25 26 28 30 32 34 37 39 42 44 46

(14)

18

19xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

20

21

Variação Anual da Incid~ncia de Pecas do Cacau eira em Bel~m, PA, no Perlodo de 1974/1983

M~dia Mensal da Produção de Frutos Maduros do Cacaueiro em Belem, PA, no Período de 1974/

1983 .

Valores M~dios Mensais de Precipitação Pluvial Defasados de Oito Meses, em Relação aos Valo-res Medias Mensais da Produção de Frutos Madu-ros, em Be l em , PA, no Perlodo de 1974/83 ... Variação Anual da Produção de Frutos Maduros do Cacaueiro em Be1em, PA, no Perlodo de 1974/

1983 ~ .jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Pâgina 48 50 53 55

(15)

SCERNE, Ruth Maria Cordeiro, M.S., Universidade Federal de VixwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ço sa , julho de 1988.KJIHGFEDCBAE e t i u d o A g r o c l i m á t i e o d o C a c a u e i r oRQPONMLKJIHGFEDCBA( 'J ! h e o f u o o r r r z

e a c a o L.), em Be lvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAêm , PA. Professor Orientador: Jose Maria

No-gueira da Costa. Professores Conselheiros: Gilberto C. Se-diyama e Jose Tarclsio Lima Thiebaut.

'Este trab a lho baseou-se em dados fenolõgicos do

cacauei-ro, obtidos em pesquisa conduzida no Campo Ex perimenta l da CEPLAC, em Beí êm , PA (1028, S; 48

027' O; 12,8 m de altitude),

durante o periodo de 1974/1983, com o objetivo de estudar as relações entre os eventos fenolõgicos do cacaueiro e as va-riãveis agroclimãticas.

Observações mensais d~ lançimento de folhas novas, qu~ da de folhas, floração, incidência de pecos e produção de frutos maduros foram ana 1isados em função das variãveis agro-climãticas mensais de temperatura do ar, umidade relativa, du-ração do brilho solar, precipitação pluvial, evapotranspira-ção potencial, deficiência hidrica e excesso hidrico no solo.

A queda mensal de folhas apresentou-se positivamente correlacionada com a temperatura media do ar (r

=

0,8444) e negativamente correlacionada com a precipitação pluvial (r =

-0,6945).

(16)

A floração do cacaueiro apresentou-se significativa-mente associada com a precipitação pluvial defasada de dois meses, com coeficiente de correlação de -0,9390.

A incid~ncia m~dia mensal de pecos apresentou maior associação com a amplitude têrmica (rxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA= 0,6354) e o exceden-te hidrico (rvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA= -0,5243).

A produção media mensal de frutos maduros por cacauei ro apresentou mais forte associação com o excedente hidrico (r

=

0,8347) e precipitação pluvial (r = 0,8274), ambos defa

(17)

o

cacaueirojihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(Theobroma cacao L.) ê p~anta originãria da Amaz6nia, porêmrmuito pouco ~ conhecido sobre a fenologia e as relações com as variãveis agroclimãticas. Com a inten-sificaçio da implantação de novoscacauais nessa regiio, tO! nou-se indispensivel a identificação de variãveis agroclimã-ticas que influenciam os processos feno15gicos do cacaueiro. Este conhecimento poderã contribuir para o melhor manejo da cacauicultura amazônica.

Na Amaz6nia, a cultura do cacau vinha sendo explorada de maneira extrativista, passando a ser cultivada com base racional a partir de 1976, com o advento do plano

"Diretri-zes para a Expansão da Cacauicultura Nacional - PROCACAUvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAII , que

contemplou a regiio Amazônica com 160.000 hectares de impla~ taçio de cacaueiros hibridos. Atualmente, encontram-se im-plantados na Amazônia em torno de 80 mil hectares de cacauei ros, com uma produção estimada em 26 mi 1 toneladas por ano (23).

(18)

Os trabalhos efetuados na Amazônia têm sido basicamen te descritivos, necessitando de estudos qu~ considerem oefei to combinado das principais 'variiveis agroclimiticas sobre a ocorrência e a intensidade dos eventos feno1õgicos na

cu1tu-~ ra do cacau.

O presente trabalho pretendeu atingir os seguintes o~ jetivos: a) apresentar e descrever as variações mensais das variiveis agroc1imiticas, a temperatura do ar, a umidade re-lativa, a duração do brilho solar, a precipitação pluvial, a evapotranspiração potencial, a deficiência hidrica e o exce-dente hidrico no solo, em Be1em, PA, durante o periodo de 1974/1983; b) descrever as variações mensais e anuais dos eventos fenolõgicos do cacaueiro (lançamento de folhas no-vas, queda de folhas, floração, incidencia de pecos e produ-ção de frutos madurns) e estabelecer posslveis associações entre esses eventos feno1õgicos e as variiveis agroclimiti-cas mencionadas no item anterior.

(19)

--2.1. Origem~ Classificação e Caracterização BotânicaxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

cacaueiro ê originario das regiões tropicais das b~

cias dos rios Orenoco e Amazonas. Nativo das florestas equ~

toriais, constitui-se na maior reserva genetica desta

cie, em disponibilidade na Amaz6nia brasileira (39).vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-

espe-o

cacaueiro foi descrito pela primeira vez no seculo

XVII, por Charles de L1tcluse, com o nome de Cacao fructus.

Posteriormente, em 1737, Lineu classificou-o como Theobroma

fructus, e em 1753, foi novamente modificado para Theobroma cacao (37).

O cacaueiro

e

planta da família Esterculiaceae. Segu~

do HARDY (26), o cacaueiro atinge altura de 4 a 8 m, aprese~

tando tronco principal que cresce ate, aproximadamente, aos

14 meses de idade. A partir dessa idade cessa o crescimento

da gema terminal, emergindo três a cinco ramas primarias, que

(20)

dão origem às ramas secundarias. A folha apresenta a forma que vai de lanceolada a quase ovalada, apresentando peciolo longo e com pulvino. As flores contêm cinco sepalas, cinco petalas, cinco estaminõides, cinco estames e um pistilo, cu-jo ovário possui cinco lojas e o estilo encimado por cinco

estigmas. As flores apareéem em diversos pontos do tronco evutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

'"

dos galhos do cacaueiro (22). HARDY (26) descreve o fruto como sendo uma drupa, de forma ovalada a esf~rica, com supe~ ficie lisa ou possuindo cinco a 10 sulcos. Os frutos jovens apresentam coloraçio verde ou avermelhada, amadurecendo de-pois de cinco a seis meses da fertilização da flor. No inte rior do fruto existem de 20 a 50 sementes. A raiz primária do cacaueiro pode atingir uma profundidade de at~ 2 m, se o solo for profundo e bem arejado. Esta raiz pivotante contem raizes secundãrias, que possuem crescimento horizontal,

po-dendo se estender at~ 5 a 6 m do tronco do cacaueiro (26).jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2.2. Clima e Solo

O cacaueiro

e

uma cultura tropical por excelência.Seu cultivo comercial concentra-se entre as latitudes de 200N e 2005 (21). Algumas plantações dessa cul tura encontram-se fo-ra dessa faixa de latitude, como

e

o caso de pequenas areas cacaueiras em Nueva Ca1edonia (Oceania) a 210161

5 e em São Paulo (Brasil) a 23025'5 (15, 21).

A cultura requer

lndice

pluvial

de

1.300 a 2.200 mm anuais, bem distribuldos, e temperatura màdf a do ar oscilando

em torno de 26°C (23).

(21)

-,.-o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcacaueiro exige solos profundos, em torno de 1,5 m, bem drenados e com boa aeração, al~m da inexist~ncia em seu

c

perfil de camadas pedregosas e compactas. Deve textura que permita boa capacidade de retenção de apresentar niveis de media a alta fertilidade (37).

apresentar

agua ejihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2.3. Fenofases do Cacaueiro

2.3.1. Queda de Folhas e Lançamento de Folhas Novas

Em plantas perenes de crescimento intermitente, como

ê o caso do cacaueiro, a queda de folhas geralmente segue o ritmo da renovação foliar, ocorrendo simultaneamente com o crescimento das folhas novas (6, 7, 18).

SALE (35) constatou que aumentos na temperatura do ar diurna e/ou noturna contribuem para acelerar a abscisão e a queda das folhas em cacaueiro.

KOZLOWSKI (28) refere-se ã distribuição sazonal das chuvas como o principal parâmetro relacionado com a queda de folhas nos trópicos. Segundo BRAUDEAU (19), a queda de

fo-lhas do cacaueiro estã estreitamente ligadavutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã precipitação pluvial e ã disponibilidade de âgua no solo. A maior incid~n

cia de folhas caídas ocorre nos períodos mais secos (13). O lançamento de folhas novas tem sido associàdo a um mecanismo termoperiõdico (7). Constatou-se que amplitude te.!:. mica superior a 90C, durante período de duas semanas, contr~

(22)

e POSNETTE (24) observaram que os lançamentos foliares de ca caueirost em condições de campot foram inibidos quando as temperaturas máximas diárias caíram a valores abaixo de 280C. O efeito do fotoperiodo rio cacaueiro tem sido geral-mente associado ao crescimento e ã produção de folhas. Pirin ger e Downst citados por ALVIM (6), observaram que a taxa de crescimento e a produção de folhas foi maior em dias com 12 a 16 horas de brilho solar, do que em dias que tiveram apenas oito horas. OWUSUjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAet aZii (33) tamb~m constataram maior pi-co de lançamento em cacaueiros, coincidindo com o maior pico de horas de brilho solar. BOYER (18) encontrou maior numero de folhas novas lançadas quando a duração m~dia do brilho solar variou entre quatro a seis horas por dia, tendo sido observado sua dependência com as condições de umidade do so-10.

McDONALD (31) refere-sevutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã ocorrência dos lançamentos foliares em cacaueiros como sendo provocados pela ocorrência de alternância entre periodo seco e período chuvoso. SALE

(36) constatou que plantas de cacaueiros irrigadas continua-mente não lançavam folhas novas ou o faziam com baixa fre-qUência. Entretanto. quando as plantas foram submetidas a regime de seca, após aproximadamente 10 dias da aplicação da irrigação. apresentaram vigoroso brotamento. MACHADO e ALVIM (30) observ~ram que cacaueiros submetidos às condições de se ca continua não apresentaram lançamento de folhas novas. To-davia. observou-se que após uma semana da irrigação ocorreu grande aumento no lançamento foliar. VOGEL e MACHADO (43)

(23)

tambem evidenciaram a ocorrencia de lançamento foliar em re~ P9st~ ao estlmul0 provocado pela alternincia entre perlodos secos e perlodos chuvosos.

Secas alternadas que ocorrem dentro do periodo Gmido

têm sido apontadas como o principal fator exógenovutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAresponsa- -ve 1 p e 1a pr o d u çã o de f o 1ha s nov as d o c a c a u e ir o (1, 8, 13, 15 ,

31, 36).jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2.3.2. Floração

o

cacaueiro se comporta como planta de floração contl nua em regiões que não apresentam diferenças sazonais de tem peratura e de precipitação

(8).

Vãrios autores têm constatado que a ocorrência de bai xas temperaturas do ar reduzem a intensidade de floração (8, 10, 12). Atualmente, e aceito entre os pesquisadores que a competição interna entre frutos tem maior efeito na redução da floração do que a influência das baixas temperaturas do ar (15,44).

A passagem brusca de perlodo seco para outro umido tem sido indicada como o estlmulo externo da floração do cacauei ro (8, 10, 12, 15). SALE (36) demonstrou, atraves de experi mento com cacaueiros cultivados em vasos, quea floração apr~ senta-se mais abundante quando o solo e suprido de ãgua após periodo de estressede umidade. SILVA et alii (40) tambem constataram a influência exercida por perlodo de dêficit de ãgua no solo seguida de irrigação, na intensidade de floração.

(24)

Varios trabalhos evidenciam que a floração do cacaueiro e ini bida durante epocas de deficiência h;drica no solo, tornan-do-se intensificada após o rein;cio das chuvas (5, 9, 10, 14,

30, 36, 40).jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2.3.3. Produção de Frutos Maduros e Incidência de Pecas

A influência da temperatura do ar sobre o desenvolvi-mento do fruto do cacaueiro tem sldo observada em lugares on de ocorrem diferenças sazonais da temperatura do ar (4).

Os frutos de cacau que se desenvolvem nos meses mais quentes levam de 140 a 175 dias, desde a fecundação da flor ate seu amadurecimento. Os frutos que se desenvolvem nos me ses menos quentes necessitam de 167 a 205 dias para atingi-rem a maturação (15).

As chuvas controlam ocic10 de produção do cacaueiro em regiões onde ocorre estação seca de aproximadamente qua-tro meses (4). Na Bahia, evidenciou-se que aumento (ou dimi nuição) na precipitação pluvial, dois meses antes do período de colheita do temporão~ influencia negativamente (ou positivamente) a produção do temporão (46). Em Costa Rica, encontrou-se correlação positiva e significativa entre a pr~ dução e a precipitação pluvial de dois a cinco meses antes da colheita, indicando que uma pronunciada estação seca prejudi ca a formação de frutos novos, reduzindo o desenvolvimento de frutos em formação, principalmente, com dois ou três meses de idade (4).

(25)

A deficiência hídrica no solo é outra variãvel agro-climãtica que tem sido associadaã fenofase do cacaueiro. Seu

principal efeito reflete-se no crescimento dos frutos e, con seqUentemente, no tamanho das sementes e na produtividade (4, 30). Tem sido observado que o déficit hidrico no solo reduz o numero de frutos novos e acarreta aumento no índice de fru tos (numero de frutos necessãrios para obter 1 kg de amêndoas secas de cacau) (1,38).

O peco do cacaueiro

e

caracterizado pelo amarelecime~ to dos frutos jovens que murcham e adquirem coloração marrom (15, 25). Os frutos jovens tendem a perder a turgidez nos estãgios progressivamente iniciais, com o progresso da esta-ção de frutificação (27).

Dois tipos de pecos sao geralmente identificados: o de origem externa ou biõtica, causada por ataque de fungos ou insetos, e o de origem interna, ou fisiol5gica, resultan-te de disturbios metabólicos da própria planta (11). Prova-velmente, o peco fisiolõgico do cacaueiro tem mecanismo seme

lhante ao da queda de frutos jovens de algumas ãrvores fruti feras, como a laranjeira, o abacateiro, a macieira,KJIHGFEDCBAo coquei

ro e outras (11). Observou-se que o pecamento dos frutos j~ vens de cacau geralmente ocorre depois do periodo de cresci-mento intensivo dos renovos foliares, indicando, com isso,

que a força do dreno das folhas em crescimento é maior que a força do dreno dos frutos jovens (2, 15). Tambem estã com provado experimentalmente que a incidencia de peco sempre aumenta qua-ndo ocorrem condições desfavorãveis para a reali-zação da fotossintese (16).

(26)

Este trabalho foi conduzido no Campo Experimental da CEPLAC, em Bel~m, PA, a 1028xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1

S, 480271

0 e 12,8 m de altitude.

o

experimento foi instalado em Latossolo Amarelo, profundo e bem drenado.

Os dados meteorologicos diãrios de temperatura média, mãxima e mlnima do ar, umidade relativa, duração do brilho sQ lar e precipitação pluvial foram obtidos na Estação Agrome-teorolõgica da EMBRAPA, em Be1êm, PA, localizada aproximada-mente a 1 km do local do experimento.

A evapotranspiração potencial foi estimada pelo

mêto-do de LINACRE (29), jã testado por OLIVEIRAjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAet aZii (32),para Belem, PA, conforme a equação 1:

E = k.tmj(100 - A)vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA+ l5(f 80 - f Td) eq. 1 em que: 10

(27)

K :: 500;

tmxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA= T + 0,006 ~;

T :: temperatura media do ar (oC) ;

h = altitude da estação meteoro1ogica (m) ;

A = latitude e

Td :: temperatura do ponto de orvalho (oC).

As variáveis deficiência hidrica e excedente hldrico

foram obtidas atraves do balanço hidrico do solo,

adotando-se o procedimento proposto por THORNTHWAITE e MATHER (41). A

capacidade de água disponlvel no solo foi de 125 mm, segundo

TUBELIS (42).

O material genetico utilizado constituiu de mistura de

hIbr-id o s , plantados no ano de 1968, com espaçamento de 3.x3m,

ocupando área de 0,5 ha.

Foram analisados os seguintes eventos fenologicos do

cacaueiro, baseados na coleta semanal dos dados, durante o

perlodo de 1974 a 1983:' lançamento de folhas novas, queda de

folhas, floração, produção de frutos maduros e incidência de

pecos.jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3.1. Lançamento de FoZhas Novas

" As observações referentes ao lançamento de folhas

no-vas foram efetuadas semanalmente em 10 cacaueiros,

anotan-do-se os ültimos lançamentos das extremidades dos ramos. Em

cada cacaueiro procedeu-se a identificação de 10 ramas (Fig~

(28)

tL

vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

--""-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

---

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FIGURA 1 - Representação Esquemãtica da Distribuição das Ra-mas dos Cacaueiros Utilizados na Avaliação do Lan çamento de Folhas Novas. As Ramas da Parte Infe~ rior Estão Identificadas como lL, 2L e 3L; as Ra-mas da Parte Mediana Correspondem a 4L, 5L, 6L e

7L; as Ramas da Parte Superior da Copa do Cacauei ro Referem-se -a 8L, 9L e lOL.

(29)

inferior, quatro ramas na parte mediana e três ramas na par-te superior da cQpa dos cacaueiros. Estes dados foram t~bu-lados em termos do nGmero midio de folhas novas lançadas em

10 ramas por semana.RQPONMLKJIHGFEDCBA

l )jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 3.2. Queda de Folhas

Estas observações foram efet~adas semanalmente atra~ ves da coleta e da contagem das folhas caldas em 10 caixas de madeira, de um metro quadrado (Figura 2), com fundo em te

la de nylón, colocadas entre quatro cacaueiros. Estes dados foram expressos em termos do numero de folhas caldas por me-tro quadrado, por semana.

3.3. Floração

Os dados fenolõgicos de floração foram obtidos

atra-vxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAê s da coleta

e

da contagem dos botões e das flores caldas em

10 redes coletoras, de nylon, do tipo guarda-chuva invertido.

- 2

Estas redes, com area de 4 m , foram colocadas ao redor do caule de 10 cacaueiros (Figura 3). As contagens foram efe-tuadas duas vezes por semana. A codificação destes dados foi efetuada em termos do numero de flores caldas por metro qua-drado~por semana.

(30)

--vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-

----

_.--~--~--

HGFEDCBA

-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

FIGURA 2 - Representaçio Esquemãtica da CaixaColetora de Folhas Caidas, Utilizada na Avaliaçio da Queda de Folhas.

(31)

FIGURA 3 - Representação Esquemãtica da Rede Coletora de Flo

(32)

3.4. Ppodução de Fputos Madupos e Incidência de PecoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Os dados referentes ã produção de frutos maduros e a incidência de pecos foram obtidos em 20 cacaueiros, atraves da coleta e da contagem semanal dos frutos maduros e dos fru tos pecos. Estes dados foram expressos em termos do .numero de frutos maduros e dos frutos pecos por cacaueiro, por sema na.

3.5. Análise Estatistica

Neste trabalho foi dada grande ênfase ã anãlise expl~ ratõria dos dados que consistiu na obtenção de grãficos e re sumos estatlsticos dos dados agroclimâticos e fenolõgicos ex pressos numa base semanal, mensal-e anual, destacando-se os valores medi os, extremos, desvio-padrão, coeficiente de va-riação e intervalo de confiança. O estabelecimento das asso ciações entre as variãveis agroclimãticas e os eventos

feno-lõgicos do cacaueiro foi baseado em anãlise de correlação.KJIHGFEDCBA

c

(33)

-4.1. Variáveis Agroclimáticas

A descrição das variãveis agroclimãticas para Belem,

PA, utilizadas neste trabalho, durante o perlodo de 1974/

1983, foi baseada nos valores medios apresentados no Quadro

1, juntamente com as figuras referentesxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã temperatura media

do ar e ã amplitude termica, umidade relativa do ar, duração

do brilho solar, precipitação pluvial, evapotranspiração

po-tencial, deficiência hidrica no solo e excedente hidrico.

4.1.1. Temperatura do Ar

A Figura 4 apresenta a temperatura media do ar e a

amplitude termica para Belem, PA, no periodo de 1974/1983. A

curva da temperatura do ar apresenta configuração tipica p~

ra a região, com dois mãximos e dois minimos bem definidos.

(34)

QUADRO 1 - Valores Med.ios das Variãveis Agroclimãticas em Belem, PA, 1974/1983, Latitude: 1vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA028'S, Longitude: 48027'W, Altitude: 12,8 m Temperatura do Ar (OC) Mês Ampli-- ~ tude Media Max. Mln'Termica

Diãria Umidade Relativa Media (% ) Duração Media do Brilho Solar (Horas e Dêcimos) Precipitação Pluvial (mm) Media Mãx. Min. Evapotr ansp] raçao Poten-=-cia1 (mm) Media Deficiência Hidrica no Solo (mm) Excedente Hidrico (mm) Media Media Jan. 26,0 27,2 25,2 8,1 Fev. 25,7 26,5 25,0 7,7 Mar. 26,0 26,7 25,0 7,7 Abr. 26,3 27,2 25,4 7,9 Maio 26,5 27,3 25,5 8,6 Jun. 26,4 26,9 25,7 8,9 Ju1I 26,1 26,4 25,8 9,3 Ago. 26,4 26,8 26,0 9,6 Set. 26,5 26,8 26,1 9,7 Out. 26,8 27,0 26,5 9,8 Nov. 27,0 27,4 26,4 10,0 Dez. 26,6 27,2 25,0 9,2 87 89 88 88 85 82 81 81 81 79 78 83 141,9 107,1 124,2 147,2 202,6 235,9 260,6 265,8 236,2 240,0 220,4 184,6 381 417 422 378 281 174 169 142 136 123 89 210 532 652 605 551 396 370 239 238 227 304 179 315 207 302 243 225 1:96 83 89 46 78 14 16 130 96 84 94 93 99 101 104 106 103 112 113 107 o O O O O O O O O O 24 O 285 333 328 285 182 73 65 36 33 11 O 103 Ano 26,4 27,0 25,6 8,9 84 2.366,5 2.922 4.608 1.629 1.212 24 1.734 FONTE: EMBRAPA/CPATU.

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(35)

C Q '111vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 2 28

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A S O N D ••• E S E SzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

FIGURA 4 - Temperatura Media do Ar e Amplitude

Termi-ca para Be lém , PA, no Período de 1974/1983.

u o 10.0 C uNMLKJIHGFEDCBA '.0 Zc

•••

t-8.0

••

Q 7.0 :)

t

--7

•••

~ z

I

•••

(36)

Segundo RATISBONA (34), esta configuração equatorial

ê

gran-demente afetada pela nebulosidade.xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

°

valor menor da temper~

tura mensal media do ar ocorreu em fevereiro, 25,70C, coincl dindo com a epoca em que a nebulosidade atingiu valor mãxi-mo, com o aparecimento da convergência tropical. A mais ele vada temperatura media mensal do ar ocorreu em novembro, 27,00 C, correspondendo ao mês de mais baixa precipitação pluvial e nebulosidade e relativamente elevada horas de brilho solar.

A curva da variação anual da amplitude termica con-trasta com a temperatura do ar por apresentar apenas uma os-cilação. A menor amplitude termica mensal ocorreu em

feve-o . -

-reiro, 7,7 C, correspondendo ao mes de grande ocorrencia de nebulosidade e pequena duração do brilho solar. A amplitude termica mãxima ocorreu em novembro, 10,00C, coincidindo com o mês de mais baixa precipitação e relativamente elevada

du-ração do brilho solar. A amplitude termica media anual observada foi de 8,90C. Segundo Angot, citado por RATISBONA (34), um clima com amplitude termica anual media menor que 10,00C de-veria ser considerado maritimo. Esta conclusão e vã1ida pa-ra Belem, PA, devido ao efeito combinado da Bacia Amazônica e do Oceano Atlântico.jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

4.1.2. Umidade Relativa

A Figura 5 apresenta a umidade relativa do ar para B~ 1em, PA, no periodo de 1974/1983. A umidade relativa media anual foi de 84%, com 10 meses apresentando valores medios

(37)

-

xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o o c > t-e ••• ••• 11: ••• o e o

-:I ~ 90NMLKJIHGFEDCBA 80HGFEDCBA 7 5 70 ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I~--~Ti--~~----Mri--~i--~~~--~~--~~----Ari--~~--~~--~~~--Tb-N-E-S-E-S~>

FIGURA 5 - Umidade Relativa do Ar para Selem, PA, no Pe rlodo de 1974/1983.

(38)

acima de 80%. Estes elevados valores de umidade relativa p~

~ ra Selem, PA,deve-se principalmente a sua proximidade de gra.!!.

des fontes de umidade como a Sacia Amazônica e o Oceano Atlân

tico.

A umidade relativa apresentou variação de 11% durante

o ano. Em fevereiro, um dos meses de maior precipitação p lu vvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi

a1, a umidade relativa media foi maxima, 89%, enquanto em no

vembro, o mês mais seco, a umidade relativa media caiu para

78%, o menor valor media mensal. A distribuição mensal da

umidade relativa do ar em Selem, PA,acompanha a oscilação das

precipitações, sendo evidente tambem a sua dependência da

temperatura do ar.jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

4.1.3. Duração MensaZ do Brilho Solar

A Figura 6 apresenta a duração mensal do brilho solar

para Selem, PA. O numero de horas de brilho solar media dia

rio, no perTodo de 1974/1983,variou de 8,6 horas em

agos-to a 3,8 horas em fevereiro. Segundo RATISSONA (34), a pri.!!.

cipa1 causa dessa variação e a cobertura de nuvens. Selem,

PA,apresenta maior nebulosidade em fevereiro e menor

nebulo-sidade em agosto.

Observou-se menor duração do brilho solar em

feverei-ro, 107 ,1 horas, e maior duração do brilho solár em agosto,

265,8 horas. Durante o periodo considerado, o total medio de

(39)

300 250xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 11: 200 e ••• ovutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

-% --- 150 ••• o li: 2

••

••• o a aHGFEDCBA e l O O

o e l e li: ~ o e % li:

-;:) 50 azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA F A S D M E S E S

••

A

••

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FIGURA 6- Duraçio do Brilho Solar para Bel~m, PA, no

(40)

4.1.4. Precipitação Pluvial

A Figura 7 apresenta a precipit&ção pluvial para Be-lem, PA, no período de 1974/1983. Observou-se variação de precipitação bem definida com mãximo ocorrendo nos meses de fevereiro, 417 mm, e março, 422 mm, e mínimo no mês de nove~

bro, 89 mm. Essa distribuição de precipitaçãoxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAê típica de regime equatorial maritimo, relacionado com o movimento da

convergência equatorial.

A precipitação media anual foi de 2.922 mm, tendo si-do observada variação de 2.153 a 3.375 mm entre os anos do período em estudo.

4.1.5. Evapotranspiração Potencial

A Figur~ 8 apresenta a evapotranspiração potencial p~ ra Belem, PA, no periodo de 1974/1983. Como a evapotranspi-ração potencial, ETP, foi estimada usando o metodo de LINACRE, que se baseia, principalmente, na temperatura do ar, a varia çao da ETP segue aproximadamente a variação da

mêdia do ar.

A evapotranspiração potencial total media anual foi temperatura

de 1.212 mm. O valor mínimo foi observado no mês de feverei ro, 84 mm, correspondendo ao mês de menor temperatura media do ar. O valor mãximo, 113 mm, foi observado em novembro, coincidindo com o mês de maior temperatura media do ar.

Comparando a precipitação pluvial com a evapotranspi-raçao potencial, observou-se que estas variãveis apresentam

(41)

~oovutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA E 400 E r-! Cll -r-i :> 300 ~ r-I p.. O ICll o-Cll 20 +.J -ri 0.. -ri U Q) ~ p.. 100HGFEDCBA 8 0zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.y

I~---~~'----Frl---'~~--Tl----~r---'~----T~----Arl---'ir---Orl---'~----T~--N~E~S-E-S>~

FIGURA 7 - Precipitação Pluvial para Be1em, PA, no

(42)

oHGFEDCBA t eKJIHGFEDCBA vzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

=

9 A-li) Z evutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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IIQ E E ...• e u z 1 0 0 ••• t-o A-~

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I i i M E S E S : -i i i I i I

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FIGURA 8 - Evapotranspiração Potencial para Belêm, PA,

(43)

variações nao superpostas. O mês de maior demanda de agua, em termos de evapotranspiração potencial, foi novembro, cor-respondendo ao mês de menor precipitação media. A maior dis ponibilidade de água, em termos de precipitação, ocorreu em fevereiro, correspondendo ao mês de menor ETP mensal. Cerca de 70% da precipitação anual concentrou-se nos meses de de-zembro, janeiro, fevereiro, março, abril e maio, enquanto que a ETP, para o mesmo período, correspondeu a 47% da ETP total anual.jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

4.1.6. Deficiência Hidrica e Excedente Hidrico no Solo

A Figura 9 apresenta a deficiência hídrica no solo e o excedente hidrico para Be1em, PA, no periodo de 1974/1983. Observou-se que a evapotranspiração potencial superou a pre-cipitação, em termos medi os, apenas no mês de novembro. O dê ficit hidrico total medio anual foi de 24 mm.

Observou-se que o excedente hidrico praticamente ocor reu em todos os meses, apresentando valor mãximoem feverei-ro, 333. mm, coincidindo com o mês de maior precipitação. No-vembro foi o unico mês que não ocorreu excedente hidrico.

(44)

D~ FICI TNMLKJIHGFEDCBA EXCxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o ~ o

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Ia D "ESES

FIGURA 9 - Deficiência Hidrica no Solo (DtFICIT) e Ex

cedente Hidrico (EXC) para Belem, PA, no

(45)

4.2. Relação entre Eventos Fenológicos do Cacaueiro e Variá veis Agroclimáticas

4.2.1. Lançamento de Folhas Novas

A Figura 10 mostra a media mensal do numero de lança-mentos de folhas novas em 10 ramas de cacaueiro, baseado no

perlodo de 1974/1983. Um resumo estatlstico dos dados utili zados nesta figura encontra-se no Quadro 2. Os dados ilus-t r a dos na Fi g ur a 1O e no Q u a d r o 2 in d ic a m que o 1ançamento de folhas novas no cacaueiro, em Belem, PA, manifesta-se em to-dos os meses do ano. Apesar do mês de maio ter apresentado a maior media mensal (16 folhas lançadas em 10 ramas), dura~

te o perlodo considerado, grandes ocorrências de lançamento de folhas novas tambem foram observadas nos meses de julho, setembro e dezembro; nestes quatro meses se concentram 46,4% do total de lançamentos anuais, seus desvios-padrão sao os mais elevados e os intervalos de confiança têm probabilidade

superior a 95% de conter a media da variãvel. A menor media mensal de lançamento de folhas novas foi observada em feve-reiro, com três lançamentos em 10 ramas. Verificou-se media mensal de nove lançamentos de folhas novas por 10 ramas, du-rante o p~rlodo estudado.

A Figura 11 mostra a variação anual do numero de fo-lhas novas em 10 ramas de cacaueiro, durante o periodo de 1974/1983. A media anual de folhas novas em 10 ramas de ca-caueiro observada, durante o perlodo estudado, foi de 112

(46)

0vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ~ ~ JHGFEDCBA 1 7 O ~ ~ 1 5 C 0 O ~ 0 Z ~ W ~ 1 0 2 ~ ~ ~ (T Z O ~ J ~ ~ 5 C ~ O 0 ~ < W > ~ O ,~

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z

~ F M A M ~ ~ A 5 O N D M E S E S

FIGURA 10 - Media Mensal do Lançamento de Folhas

Novas do Cacaueiro em Belem, PA, no

(47)

QUADRO 2 - Media e Variação Mensais do Lançamento de Folhas Novas do Cacaueiro em Belem, PA, no

Período de 1974/1983

Mês Mãximo Min;mo Media Desvio- % do Total Intervalo de Confiança Coeficiente de

Va-Padrão Anual da Media (95%) riaçãoxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(%)

Jan. 18 1 7 5,6 6,3 3,2 a 11,4 80 Fev. 9 O 3 3,2 2,6 0,3 a 5,0 107 Ma r. 1 2 O 5 3,5 4,5 2,4 a 7 ,7 70 Abr. 26 4 1 1 6,7 9,8 6,5 a 16,3 61 Maio 44 3 16 14,2 14,3 5,6 a 26,5 89 Jun. 20 O 1 1 6,6 9,8 6,3 a 16,0 60 J u 1 . 41 1 1 2 11 ,8 10, 7 3,5 a 20,9 98 Ago. 1 4 3 9 4,0 8,0 6,0 a 11,9 44 Set. 37 O 12 1 1 ,8 10,7 3,3 a 19,8 92 Out. 18 O 7 5 ,1 6,3 3,2 a 10,3 73 Nov. 33 O 7 10,

°

6,3 -0,3 a 13,5 143 Dez. 32

°

1 2 1 1 ,7 10, 7 4,1 a 20,4 98 w

(48)

Z30 _P"'vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA mlxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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~ &r.Io ~ -..:t- ~ ~ ~ S'eW'eM OL wa s'ep'e5u'el S 'eAO N S'e4L°.:l ap O.AaW~N

(49)

lançamentos. Os anos de 1977 e 1982 apre"sentaram os maiores

valores de lançamento de f o lha s novas com 151 e 165 lançame~

tos, respectivamente. O a no de menor ocorrência de f olha s

novas foi 1979, com 43 lançamentos. Estas anãlises nao iden

tificaram nenhum parâmetro agroclimãticoespec;fico que

iso-ladamente explicasse as variações mensais e anuais do·

lança-mento de folhas novas de cacaueiro.jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

4.2.2. Queda de Folhas

A Figura 12 mostra a media mensal do numero de folhas

ca;das por metro quadrado, durante o per;odo de ]974/1983.

Um resumo estatistico dos dados referentes a esta fenofase e

apresentado no Quadro 3. Conforme pode-se observar na

Figu-ra 12 e no Quadro 3, a queda de folhas no cacaueiro

caracte-riza-se por pequena variação mensal, exceto para os meses de

novembro e dezembro que apresentaram os maiores valores medi

os, onde seus intervalos de confiança têm probabilidade SUp!

rior a 95% de conter a media da variãvel.

A media mensal de queda de folhas por metro quadrado,

no per;odo estudado, foi de 40, com a maior ocorrencia em no

vembro (62 folhas ca;das por metro quadrado) e a menor em fe

vereiro (24 folhas ca;das por metro quadrado).

Atraves da anãlise de correlação,procedeu-se a

sele-çao entre os valores medios mensais de folhas caídas por

me-tro quadrado e os valores medios mensais das diversas

(50)

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FIGURA 12 - Media Mensal da Oueda de Folhas do Cacau

eiro em Belem, PA, no Periodo de 19747

(51)

QUADRO 3 - MediaxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe Variação Mensais da Queda de Folhas do Cacaueiro em Selem, PA, no Per;odo de 1974/1983

Mês Mãximo .Mínimo Media

Desvio-Padrão

% do Total Anual

Intervalo de Confiança da Media (95%)

Coeficiente dejihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Va-riação

(%)

Jan. 70 5 33 22,4 6,9 17 ,1 a 49,2 67 Fev. 58 5 24 1 5, 5 5, O 13,0 a 35,2 64 Mar. 51 8 31 15,2 6,4 19,5 a 41,3 50 Abr. 75 14 35 18,3 7 ,3 21,6 a 47,9 53 Maio 53 21 35 1 1 ,5 7 ,3 27,1 a 43,5 33 Jun. 1 14 24 49 30,3 10,2 26,8 a 70,3 62 J u 1 . 78 17 30 18 ,6 6,3 16,9 a 43,6 61 Ago. 1 18 1 5 45 31 ~3 9,4 22,1 a 66,9 70 Set. 84 14 38 28,5 7,9 17,5 a 58,3 75 Out. 103 5 43 28,6 8,9 22,0 a 62,9 67 Nov. 125 22 62 29,9 1 2 ,9 40,1 a 83,1 48 Dez. 11 2 22 55 30,8 11 ,5 32,6 a 76,7 56 w U"1

(52)

agroclimãticas que apresentaram maior correlação com a queda de folhas fora~ temperatura m~dia do ar (r = 0~8444)~

evapo-tr a n s pvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAir axwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAçã o p o t e nc ia 1 (r = O, 7 78 7 ), p r e c i p itaçã o P1uvia 1 (r= -0,6945), umidade relativa do ar (r = -0,6937), excedente hi

drico (r = -0,6847) e deficiência hidrica no solo (r = 0,6222).

°

mes de maior ocorrência de folhas caldas coincidiu com o mês da mais elevada temperatura m~dia do ar, 27,00C, maior evapotranspiração"potencial, 113 mm, menor precipitação plu-vial, 89 mm, menor umidade relativa do ar, 78%, e com o uni-co mês de deficiência hi~rica no solo~ 24 mm. Por outro la-do, observou-se o menor nDmero de folhas caídas em fevereiro~ coincidindo com o mês de menor temp e ra tur-amédia do ar, 25,70C,

menor evapotranspiração potencial; 84 mm, elevada precipita-ção pluvial, 417 mm, mais elevada umidade relativa mensal, 89%, e com o mes de maior excedente hldrico, 333 mm.

A Figura 13 apresenta a variação anual do numero de folhas caidas por metro quadr.ado, durante o periodo de 1974/

1983. Os meses que apresentaram maior nfimero de quedas de folhas estão destacados nesta figura. Observou-se valor me-dio anual de 480 folhas por metro quadrado. A maior ocorrên cia de queda de folhas foi observada em 1975, com 979 folhas p o r me tr o q u a d r a do. A m e n o r o c o r rên c ia d e que d a de folha s ve lhas verificou-se em 1982, com 227 folhas por metro quadrado. Essas anãlises não identificaram nenhum parimetro agroclimã-tico que explicasse as variações interanuais de queda de fo lhas do cacaueiro.

(53)

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(54)

4.2.3. FloraçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A Figura ·14 mostra a media mensal da floração do ca-caueiro, expressa em termos do numero de flores caidas por metro quadrado. O resumo estatlstico referente a estas

ob-servações encontra-se no Quadro

a.

Os resultados apresenta-dos na Figura 14 e no Quadro 4 ilustram uma variação sazonal bem definida na intensidade de floração, em Be1em, PA. Os me ses de f10ração intensiva, caracterizados por per.centagem do total anual acima de 10%, ocorreram no periodo de agosto a janeiro. Este período contribuiu com cerca de 80% do total anual de f10ração. Nestes seis meses os valores do desvio-padrão são os mais elevados, entretanto, os respectivos coe-ficientes de variação apresentam-se mais baixos nos meses de novembro, dezembro e janeiro, demonstrando, assim, menor dis-persao dos dados nestes três meses e o intervalo de confian-ça tem probabilidade superior a 95% de conter a media da va-riãvel. Percebe-se que os altos valores medios de f10ração, encontrados nos meses de agosto, setembro e outubro,foram em decorrência da elevada floração ocorrida no ano de 1974 (Fi-gura 16). O período de baixa intensidade de floração, com proporçoes mensais em relação ao total anual inferior a 6%, compree~deu os meses de fevereiro a julho. Os meses de abril e maio foram os que apresentaram menor intensidade de floração, com medias mensais de 37 flores caídas por metro quadrado. O mês de setembro foi o que apresentou o maior va lar medio mensal, com 325 flores caidas por metro quadrado,

(55)

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FIGURA 14 - Media Mensal da Floração do Cacaueiro

(56)

QUADRO 4 - Media e Variação Mensais da F10ração do Cacaueiro em Be1em, PA, no Período de 1974/ 1983

Mês Mãximo M;nimo Media

Desvio-Padrão

%

do Total Anual Intervalo de Confiança da Mêdia (95%) Coeficiente de Va-riação (%) Jan. 518 35 289 159,0 13, 7 175,0 a 402,6 55 Fev. 268 11 113 87,6 5,3 50,0 a 175,4 78 Mar. 151 O 58 48,7 2,7 23,5 a 93,2 83 Abr. 71 O 37 24,8 1 ,8 19,2 a 54,7 67 Maio 163 O 37 38,7 1 ,8 9,0 a 64,4 105 Jun. 162 2 48 49,0 2,2 13,0 a 83,2 102 Jul. 296 13 116 95,3 5,5 47,5 a 184,0 82 Ago. 927 25 241 274, 1 11 ,4 44,7 a 436,9 114 Sete 1097 31 325 324,4 15,4 92,4 a 556,6 100 Out. 1009 16 272 282,8 . 12,9 69,3 a 474,0 104 Nov. 807 63 286 236,2 13,5 116,9 a 454,9 83 Dez. 816 24 291 270,1 13,8 97,8 a 484,3 93 .j::o. o

(57)

correspondendo a cerca de 15% do total anual. Resultados di-ferentes quanto ao ciclo de floração do cacaueiro foram obti dos por ALVIM (15), na Bahia. O perlodo de maior intensida-de intensida-de floração foi observado nos meses de novembro a junho. A menor intensidade de floração ocorreu no perlodo de agosto a outubro. Segundo o autor, resultados discrepantes foram obtidos em outras estações experimentais, no Estado da Bahia, nao tendo sido posslvel identificar se essas diferenças fo-ram causadas por fatores climiticos, idade das plantas, dife renças entre variedades ou metodos de estudo utilizados.

Aplicando-se a anãlise de correlação entre os valores medios mensais de floração e as variãveis agroclimãticas, f~ ram identificadas entre as variiveis mais fortemente assoei adas, a amplitude térmica, com coeficiente de correlação de 0,6294; a umidade relativa, com coeficientes de correlação de

-0,5360; o excedente hivutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd ric o , com coeficiente de correlação de -0,5120, e a precipitação pluvial, com coeficiente de

corre-lação de -0,5101. Entretanto, ao se aplicar a anilise de correlação entre os valores medios mensais de floração e os valores medios mensais das variiveis agroclimiticas, defasa-das de dois meses, verificou-se forte associação entre a flo ração e a precipitação pluvial media mensal com coeficiente de correlação de -0,9390. Esta relação pode ser observada na Figura 15.

Este resultado entre floração e precipitação pluvial nao havia sido estabelecido na Região Amazônica. O decllnio da floração em função do excesso da precipitação pluvial foi constatado na Costa Rica, por YOUNG (45).

(58)

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FIGURA 15 - Valores Medias Mensais de Precipitação Pluvial Defasados de

Dois Meses, em Relaçao aos Valores M~dios Mensais de

Flocu-l aç âo .

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Floração do Mês CiJ.; 6 Preci.pitação do Mes (1-2}.

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(59)

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Trabalhos realizados por A1VIM (15) sugerem que a in-tensidade de floração do cacaueiro são afetados principalme~ te pela distribuição das chuvas e pela temperatura.

°

autor enfatiza que essa influência depende das condições internas da planta, principalmente da carga de frutos .

Dentre os eventos fenolõgicos do cacaueiro estudados, a floraçao foi o que mais se relacionou com a incidência de pecos e com a produção de frutos maduros. Esta constatação suporta a afirmação feita por ALVIM (17), considerando a flo raçao como um dos processos fisiolõgicos mais diretamente re 1acionado com o mecanismo de produção de frutos maduros epr~ dução de pecos. A anã1ise de correlação entre os valores me

dios mensais de f lo raxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAç â o e incidência de pecos apresentou coe

ficiente de correlação de 0,7838.

A melhor relação entre f10ração e a produção de fru-tos maduros foi obtida com os valores de f10ração media men-sal defasados de três meses, apresentando coeficiente de co~ relação de 0,6832. Estes resultados indicam a relação exis-tente entre f10ração e produção de frutos maduros e pecos, embora grande parte na variação da produção, de frutos madu-ros e pecos seja influenciada por outras variãveis.

A Figura 16 apresenta a variação anual da f10ração do cacaueiro, em Belem~ PA, durante o perlodo de 1974/1983. A f1oração media anual neste per16do foi de 2113 flores caldas por metro quadrado. A maxima intensidade de floração foi ob servada no ano de 1974, com 5523 flores caldas por metro qu~ d r a d o , A minima intensidade de floração ocorreu em 1979, com 477 flores caldas por metro quadrado.

(60)

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FIGURA 16 - Variação Anual da Floração do Cacaueiro em Be1êm,

PA, no Perlodo de 1974/1983.

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(61)

4.2.4. Incidência de Pecas

r-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A Figura 17 apresenta a m~dia mensal .da incid~ncia de pecos por cacaueiro, baseado no período de 1974/1983. O resu mo estatistico correspondente aos dados desta figura encon-tra-se no Quadro 5. A incid~ncia mãxima mensal de pecos foi observada nos meses de outubro e novembro, com 11 pecos por cacaueiro, em cada um destes dois meses. A minima ocorren-cia mensal de pecos verificou-se em junho, com apenas um pe-co por cacaueiro. A incid~ncia m~dia mensal de pecos duran-te o periodo estudado foi de cinco pecos por cacaueiro. A maior incidência de pecos por cacaueiro estã concentrada nos meses de agosto, setembro, outubro, novembro e janeiro, cor-respondendo a aproximadamente 70% do total anual da incidên-cia de pecos. Verifica-se, atrav~s do desvio-padrão destes cinco meses, maior homogeneidade dDs dados apresentando-se em setembro, novembro e janeiro, enquanto que em outubro e agosto os dados apresentam-se mais dispersos com altos valo-res no coeficiente de variação, em decorr~ncia da alta inten sidade de pecos manifestada em outubro de 1979 e agosto de 1981 (Figura 18).

A anâlise de correlação entre os valores medias men-sais da incidência de pecos e as variãveis agroc1imãticas e~ tudadas indicou a amplitude termica com coeficiente de corre lação de 0,6354, a umidade relativa com coeficiente de corre lação de -0,5909 e o excedente hidrico com coeficiente de cor relação de -0,5243, como as variãveis mais fortemente associadas.

(62)

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FIGURA 17 - Media Mensal da Incidência de Pecos no

Cacaueiro em Be1em, PA, no Perlodo de

1974/1983.

(63)

QUADRO 5 - MediaxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe Variação Mensais da Incidência de Pecos do Cacaueiro em Belem, PA, no Periodo de 1974/1983

Mês Mãximo Minimo Media Desvio-Padrão % do Total Anual Intervalo de Confiança da Media (95%) Coeficiente de Va-riação

(%)

Jan. 17 2 7 5 ,2 1 1 ,1 3;5 a 10,6 72 Fev. 7 O 2 2 ,1 ·3,2 0,7 a 3,5 91 Mar. 9 I O 2 2,5 3,2 0,5 a 4,2 104 Abr. 26 O 5 8,9 7 ,9 -0,7 a 10,4 163 Maio 6

°

2 1 ,6 3,2 0,3 a 2,8 100 Jun. 4 O 1 1 ,6 1 ,6 0,3 a 2,3 133 Ju 1 . 24 O 3 7 ,4 4,8 - 2, 1 a 8',2 264· Ago. 34 1 7 9,9 11 ,1 -0,5 a 13,4 152 $et. 20 2 8 5,6 12,6 4,0 a 11,9 69 Out. 36 2 11 10,8 17 ,5 3,0 a 18,2 101' Nov. 18 1 1 1 5,4 1RQPONMLKJIHGFEDCBAr , 5 6,2 a 14,0 54 Dez. 9 1 4 2,9 6,3 2,2 a 6 ,1 67 +:> -...,J

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(65)

A Figura 18 mostra a variação anual do numero de pe-cos por cacaueiro, durante o perlodo de 1974/1983. A inci-dência anual de pecos por cacaueiro apresentou um mãximo de 122, em 1981, e um minimo de 28, em 1978. O valor medio anu al, correspondente ao periodo de 1974/1983, foi de 63 pecos por cacaueiro.

A anãlise de correlação entre os totais anuais de pe-cos e os valores medios anuais das variãveis agroc1imãticas indicou as mesmas variãveis obtidas na análise de correlação mensal, porem, com valores bem diferentes. Os coeficientes

de correlação entre totais anuais de pecos e valores anuais de umidade relativa, amplitude termica e excedente hidrico

foram -0,6097, 0,4710 e -0,3694, respectivamente.jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

4.2.5. Produção de Frutos Maduros

A Figura 19 apresenta a variação media mensal da pro-dução de frutos maduros, expressa em numero de frutos madu-ros por cacaueiro. O resumo estatlstico dos dados utiliza-dos nesta figura estã apresentado no Quadro 6. O ciclo de produção de frutos maduros do cacaueiro em Belem, PA, e bem estabelecido, destacando-se como o perlodo de maior produção os meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Estes quatro meses ~ontribuem com aproximadamente 60% da produção anual de frutos maduros do cacaueiro, entretanto, os interv~ 10s de confiança mais elevados apresentam-se nos meses de dezembro e janeiro, com probabilidade superior a 95% de

(66)

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FIGURA 19 - Média Mensal da Produção de Frutos

Ma-duros do Cacaueiro em Be1êm, PA, no Pe

(67)

QUADRO 6 - Média e Variação Mensais da Produção de Frutos Maduros do Cacaueiro em Be1em, PA, no

Periodo de 1974/1983

Mes Mãximo Minimo Media Desvio-Padrão % Anualdo Total Intervalo de Confiançada Media (95%) Coeficiente de Va-riação

(%)

Jan. 18 O 8 5 ,3 18, 2 4,5 a 11,9 64 Fev. 1 1 O 4 3,4 9 , 1 1 ,9 a 6,8 77 " Mar. 8 O 3 2,5 6,8 1 ,4 a 4,9 78 Abr. 5 1 3 1 ,7 6,8 1 ,4 a 3,8 65 Maio 8 1 3 2,2 6,8 1 ,6 a 4,6 71 Ju n. 19

°

4 5 , 5 9, 1 O, 1 a 7 ,9 137 Ju 1. 3 O 2 1 ,vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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4, 5 0,8 a 2,2 67 Ago. 3

°

1 0,8 2,3 0,4 a 1 ,6 80 Set. 3 O 1 0,9 2,3 0,2 a 1 ,5 100 Out. 3

°

1 0,8 2,3 0,4 a 1 ,6 80 Nov. 8 1 5 2 , 1 1 1 ,4 3,0 a 6 , 1 46 Dez. 21 1 9 5 ,7 20,4 5,0 a 12,9 63 (J1

(68)

conter seus valores medios. Seus desvios-padrão e coeficie~ .tes de variação apresentam-se com valores similares, indican

do assim que os dados, nestes dois meses, encontram-se com a mesma magnitude. O perlodo de março a outubro apresenta

re-lativamente baixa produção, embora os meses de agosto, sete~ bro e outubro sejam os que apresentam menor produção. Os me-ses de dezembro e janeiro foram os meses que apresentaram maio-res medias mensais, com nove e oito frutos maduros por ca-caueiro, respectivamente.

Os resultados obtidos pela anãlise de correlação en-tre valores medias mensais de produção e variiveis agroclim~ ticas ideritificaram associação significativa entre produção de frutos maduros por cacaueiro com o excedente hldrico (r =

0,8347) e precipitação pluvial (r = 0,8274), ambos defasados

de oito meses. Esta relação esti ilustrada na Figura 20. P~ de-se observar que a curva da variação media mensal de fru-tos maduros e aproximadamente paralela a curva da precipita-çao media mensal defasada de oito meses.

Virias trabalhos foram realizados sobre a correlação entre produção de frutos maduros e precipitação pluvial de alguns meses atris (4, 17, 20). Os resultados apresentaram correlações positivas e negativas, dependendo da distribuição do regime pluvial. Segundo ALVIM (17), observou-se boa rela ção entre produção mensal de frutos e a precipitação pluvial de seis meses antes, para as regiões produtoras de cacau da ~frica Ocidental e da Malãsia. O autor tambem observou a influência da distribuição de precipitação de sete meses atrãs na produção de frutos maduros do cacaueiro.

(69)

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FIGURA 20 - Valores Medios Mensais de Precipitação Pluvial

Defasados de Oito Meses, em Relação aos

Valo-res Medios Mensais da Produção de Frutos

(70)

A variação anual media da produção de frutos maduros por cacaueiro estâ ilustrada na Figura 21. A produção media anual durante o periodo de 1974/1983 foi de 44 frutos madu-ros por cacaueiro. A produção anual máxima foi observada no ano de 1974, com 61 frutos colhidos por cacaueiro. A menor produção anual foi observada nos anos de 1977 e 1982, com 33 frutos por cacaueiro.

Referências

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