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CÂMARA MUNICIPAL LAGOA - AÇORES ACTA Nº 12/2005 DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 27 DE MAIO DE (Contém 15 Folhas)

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(1)

CÂMARA

MUNICIPAL

DE

LAGOA - AÇORES

ACTA Nº 12/2005

DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 27 DE MAIO DE 2005

(Contém 15 Folhas)

ESTIVERAM PRESENTES OS SEGUINTES MEMBROS:

PRESIDENTE – ROBERTO MANUEL LIMA MEDEIROS

VEREADOR – RUI FERNANDO DINIS BORGES DE MENESES

VEREADOR - DURVAL CARLOS ALMEIDA FARIA

VEREADOR – JOSÉ HILÁRIO DA SILVA REGO

FALTARAM OS SEGUINTES MEMBROS:

PRESIDENTE – JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE

VEREADOR – ---

VEREADOR – ---

(2)

CÂMARA MUNICIPAL

DE

LAGOA – AÇORES

(1) --- ACTA Nº 12/2005 (a)

DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 27 DE MAIO DE 2005

INICIADA ÀS 09 HORAS E 30 MINUTOS E CONCLUÍDA ÀS 10:30 HORAS A PRESENTE ACTA (2) VAI SER APROVADA NA (3) PRÓXIMA REUNIÃO.

E (2) VAI SER ASSINADA PELOS MEMBROS QUE A APROVARAM.

SUMÁRIO FL.

- ABERTURA ... _________ - ANTES DA ORDEM DO DIA ... _ ________ - BALANCETES ... ___15_____ - DECISÕES DO PRESIDENTE ... _________ - Por administração directa ... _________ - Por empreitada ... __ _ _____ - FORNECIMENTOS DIVERSOS

- OBRAS PARTICULARES

- Licenciamento ... _4 a 7__._ - Utilização de prédios ... _________ - Obras irregulares e clandestinas ... _________ - PESSOAL DOS QUADROS ... _________ - REQUERIMENTOS DIVERSOS ... _________ - EXPEDIENTE DIVERSO ... 7 a 14__ - DELIBERAÇÕES DIVERSAS ... _________ - PAGAMENTOS - Ratificados ... _________ - Autorizados ... _________ - ENCERRAMENTO ... _________

ATENÇÃO - Mencionar se as deliberações são tomadas por unanimidade ou por maioria e, neste caso, o número de votos, ou melhor, a posição de quem vota, e ainda as justificações de voto, quando haja.

- Conforme os casos «minuta», ou «texto definitivo», neste caso trancar convenientemente os espaços em branco e ordenar para futura encadernação e no final indicado que as folhas estão escritas só de um lado. (2) - Foi, ou vai ser (3) - Própria, ou próxima.

(3)

ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 27/05/2005

ACTA Nº 12/2005

Aos vinte e sete dias do mês de Maio do ano dois mil e cinco nesta Vila de Lagoa, no Edifício dos Paços do Concelho e sala de Reuniões, realizou-se a reunião ordinária da Câmara Municipal sob a Presidência do Exmº Senhor Roberto Manuel Lima Medeiros, na qualidade de Vice-Presidente da Câmara Municipal, estando presentes os Vereadores Senhores: Rui Fernando Dinis Borges de Meneses, Durval Carlos Almeida Faria e José Hilário da Silva Rego. ---

Não compareceu à reunião o Senhor Presidente – João António Ferreira Ponte. --- ---

A reunião foi secretariada por Maria da Estrela Aguiar, Chefe de Divisão Administrativa e Financeira.

E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver «quorum» para funcionamento do executivo, tendo os membros presentes ocupados os seus lugares, o Excelentíssimo Presidente declarou aberta a reunião.

De seguida o executivo, por votação secreta deliberou considerar ---justificada---a falta de comparência à ---reunião.--- ---

(4)

ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR:

Foi aprovada, por unanimidade, a acta da reunião anterior e assinada por todos os membros presentes.

JUSTIFICAÇÃO DE FALTA:

O Senhor Vice-Presidente deu conhecimento à Câmara que justificou a falta do Senhor Presidente João António Ferreira Ponte de acordo com a alínea c) do nº1 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, competência que lhe foi delegada em reunião de 10 de Janeiro de 2002.

ORDEM DO DIA:

SECÇÃO DE OBRAS PARTICULARES E LOTEAMENTOS:

PONTO Nº1 – INFORMAÇÃO – DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS:

Para efeitos do disposto no nº3 do artº 65º da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, foi dado conhecimento à Câmara Municipal que no uso dos poderes que foram delegados no Presidente da Câmara Municipal por deliberação camarária de 10 de Janeiro de 2002 e 13 de Fevereiro de 2003, foram aprovados/deferidos os seguintes assuntos:

PROJECTOS DE ESPECIALIDADE:

Processo de Obras nº 129/2004 – Licenciamento para a obra de demolição e construção de edifício, sito na Travessa da Lage, nº3, Santa Cruz, pertencente a José Eduardo Correia Massinha – Deferido em 6 Maio de 2005;

Processo de Obras nº 59/2004 – Licenciamento para a obra de ampliação de moradia, sita na Rua dos Barrancos, nº25, Água de Pau, pertencente a Luís Francisco Batista Rebelo – Deferido em 10 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 170/2004 – Licenciamento para a obra de construção de moradia, sita na Canada das Vinhas ou Lages, Santa Cruz, pertencente a Emanuel Sousa Tavares – Deferido em 10 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 179/2004 – Licenciamento para a obra de construção de moradia, sita no Bairro D. Joana, nº15, Cabouco, pertencente a Liberta Maria Ponte da Paz – Deferido em 10 de Maio de 2005;

(5)

Processo de Obras nº 143/2004 - Licenciamento para a obra de construção de piscina, sita na Canada dos Trovões s/nº, Rosário, pertencente a Ricardo Francisco Lima Medeiros e Christine Silva Rodrigues – Deferido em 11 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 89/2004 – Licenciamento para a obra de recuperação e ampliação de casa de campo –casa do tanque, sito no Termo, Santa Cruz, pertencente a Maria Violante Andrade Albuquerque Rieff – Deferido em 11 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 10/2005 – Licenciamento para a obra de alteração de moradia e construção de anexo/legalização, sito na Av. D. Maria Luiza Machado Faria e Maia, nº18, Rosário, pertencente a Paulo Daniel Teves Ferreira – Deferido em 12 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 162/2004 – Licenciamento para obra de ampliação e alteração de moradia/legalização, sito na Rua das Arrudas, nº95, Cabouco, pertencente a Carlos Eduardo Amaral Vieira – Deferido em 12 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 22/2005 – Licenciamento para obra de alteração e ampliação de moradia/legalização, sito na Rua do Vigário, nº13, Rosário, pertencente a Maria Júlia – Deferido em 12 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 105/2004 – Licenciamento para a obra de construção de Edifício de habitação e Comércio (bloco 2) e legalização de obras (bloco1), sito na Estrada Regional – Rosário, pertencente a Germano Augusto Freitas da Costa – Deferido em 17 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 84/2004 – Licenciamento para a obra de ampliação e alteração de Edifício/legalização, sito na Rua da Praça, Água de Pau, pertencente a Roberto Manuel Pereira de Sousa – Deferido em 17 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 178/2004 – Licenciamento para a obra de abertura de vão para transformação de arrecadação em garagem, sito na Rua da Igreja, nº 5, Ribeira Chã, pertencente a José Miguel Pacheco da Ponte, representado por Maria da Conceição Turé Paulos – Deferido em 17 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 77/2004 – Licenciamento para a obra de construção de anexo, sito na Rua do Longueira, nº6, Santa Cruz, pertencente a Mário Humberto Gomes Soares – Deferido em 17 de Maio de 2005;

Processo de Obras nº 146/2004 – Licenciamento para a obra de construção de moradia/Aditamento, sito na Canada da Malaca de Baixo, Cabouco, pertencente a Durval Carlos Almeida Faria – Deferido em 18 de Maio de 2005.

ATRIBUIÇÃO DE NÚMERO DE POLÍCIA:

Atribuição de número de polícia 5 (cinco) à moradia, sita na Canada da Malaquinha, freguesia do Rosário, deste Concelho, pertencente a Sérgio Alberto Pereira Mateus – Deferido em 17 de Maio de 2005.

(6)

PONTO Nº2 – PEDIDO DE CERTIDÃO DE DESTAQUE:

Foi presente à Câmara o requerimento apresentado por Antonieta de Almeida, viúva, residente na Rua do Outeiro, nº2, Remédios, freguesia de Santa Cruz, Concelho de Lagoa; José Francisco Almeida Barbosa, casado, residente na Avenida Poças Falcão, nº20, freguesia de Santa Cruz, Concelho de Lagoa; João Luís Almeida Barbosa, casado, residente na Rua do Outeiro, Remédios, freguesia de Santa Cruz, Concelho de Lagoa, Teresinha Maria Almeida Barbosa Cabral, casada, residente no Remendinho, Remédios, freguesia de Santa Cruz, Concelho de Lagoa e Liseta Margarida Almeida Barbosa Pereira, casada, residente na Estrada Regional, nº17, Atalhada, freguesia do Rosário, Concelho de Lagoa, na qualidade de proprietários, solicitando certidão de destaque do prédio urbano, sita à Rua do Outeiro, nº2, lugar dos Remédios, freguesia de Santa Cruz, Concelho de Lagoa, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 01694/140502 – Santa Cruz, omisso na matriz, com a área de 1.260,00m2, com as seguintes confrontações: Norte – Rua do Outeiro, Sul – José Barbosa Correia, Nascente – Veio de água e Poente – Rua do Outeiro, de uma parcela com a área de 870,00m2, na qual se encontra construída uma moradia e anexos com uma área coberta total de 310,00m2, a qual ficará com as seguintes confrontações: Norte – Antonieta de Almeida e outros, Sul – José Barbosa Correia, Nascente – Veio de água e Poente – Rua do Outeiro.

A Câmara considerando a informação técnica nº 119/05 – HM de 12 de Maio de 2005, que abaixo se transcreve:

“... o prédio em questão encontra-se abrangido pelo perímetro urbano do lugar dos Remédios, e cumpre o disposto no nº4 e no nº6 do artigo 6º do Decreto – Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto – Lei nº 177/01 de 04/06, pelo que não vemos inconveniente no destaque pretendido.”, deliberou, por unanimidade, deferir o pedido, conforme informação técnica acima indicada.

PONTO Nº 3 – PEDIDO DE CERTIDÃO DESANEXAÇÃO:

Foram novamente presentes à Câmara os requerimentos apresentados por:

A) Rodrigo Augusto Morais dos Reis, com residência na Rua das Arrudas, nº1, freguesia do Cabouco, Concelho de Lagoa, na qualidade de proprietário, solicitando a desanexação de uma parcela de terreno com a área de 471,00m2 do prédio sito na Rua das Arrudas, freguesia do Cabouco, Concelho de Lagoa, com a área de 1.140,00m2, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lagoa sob o nº 1073/311089 – Rosário e inscrito na matriz sob o artigo 46, Secção Q, com as seguintes confrontações: Norte – Aristides Moreira da Mota, Sul – Joaquim Augusto Borges; Nascente – Servidão e Poente – Herdeiros de João Pereira

(7)

Aurélio, para permuta com o Senhor José Manuel Amorim da Câmara, a fim de rectificar extremas de propriedade, não criando parcelas autónomas ou lotes.

A Câmara considerando a informação técnica nº 30/2005 – DMN, de 4 de Março, que abaixo se transcreve:

“ Em relação à operação pretendida nada temos a opor no entanto a parcela desanexada deverá ser anexada sim ao prédio vizinho a sul, para que não se crie uma outra parcela autónoma”, deliberou, por unanimidade, deferir o pedido, conforme informação técnica acima indicada;

B) José Manuel Amorim da Câmara, com residência na Rua das Arrudas, nº1, freguesia do Cabouco, Concelho de Lagoa, na qualidade de proprietário, solicitando a desanexação de uma parcela de terreno, com a área de 860,00 m2 do prédio sito na Rua das Arrudas, freguesia do Cabouco, deste Concelho, com a área de 9.040,00m2, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lagoa sob o nº 0057/120885 – Cabouco e inscrito na matriz sob o artigo 125, Secção Q, com as seguintes confrontações: Norte – Maria do Carmo Oliveira Pacheco Vieira, Sul – Benjamim Jorge do Rego Borges, Nascente – Herdeiros de António da Costa Amorim e Rua das Arrudas e Poente – Herdeiros de José Pacheco Vieira, para permuta com o Senhor Rodrigo Augusto Morais dos Reis, a fim de rectificar extremas de propriedade, não criando parcelas autónomas ou lotes.

A Câmara considerando a informação técnica nº 37/2005 – DMN, de 16 de Março, que abaixo se transcreve:

“ Em relação à operação pretendida nada temos a opor no entanto a parcela desanexada deverá ser anexada sim ao prédio vizinho a sudoeste, para que não se crie uma outra parcela autónoma”, deliberou, por unanimidade, deferir o pedido, conforme informação técnica acima indicada;

EXPEDIENTE GERAL:

SECÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL:

PONTO Nº1 – SUBSÍDIO PARA FARDAMENTOS:

Pela Sociedade Filarmónica “Lira do Rosário” foi presente o ofício datado de 2 de Abril do corrente ano, solicitando a esta Câmara a atribuição de um subsídio, para a aquisição de novos fardamentos para os elementos daquela Filarmónica.

(8)

1º Atribuir um apoio financeiro no montante de €7.000,00 (sete mil euros) à Sociedade

Filarmónica “Lira do Rosário” para aquisição de novos fardamentos para os elementos daquela Filarmónica;

2º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade e à Sociedade

Filarmónica “Lira do Rosário”.

PONTO Nº2 – PEDIDO DE APOIO PARA COMPRA DE UM COMPUTADOR:

Pela Casa do Povo de Água de Pau, foi presente o ofício nº 74, datado de 18 de Maio do corrente ano, cujo teor abaixo se transcreve:

“A Casa do Povo de Água de Pau é uma instituição de grande importância, cujo principal objectivo é ir ao encontro das necessidades da nossa população. Como tal, têm sido desenvolvidas um grande número de iniciativas/actividades que demonstram esta nossa preocupação.

A comunidade desta Vila tem vindo a procurar cada vez mais os nossos serviços e apoio sendo os jovens a maioria dos solicitadores. Desta forma, verificamos que uma das principais áreas de interesse dos mesmos é a Informática, para a realização de pesquisa e trabalhos escolares. Nesta localidade, existem poucos recursos disponíveis na referida área.

Constatou-se ainda, que mesmo com a abertura do nosso Pólo de Informática esta lacuna não será totalmente colmatada, dado o elevado número populacional da freguesia.

Dai que mais uma vez, vimos pedir a V.Exª, apoio monetário no valor de 1.000,00 €, a fim de podermos adquirir material informático.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Atribuir um apoio financeiro no montante de €1.000,00 (mil euros) à Casa do Povo de

Água de Pau, para aquisição de material informático;

2º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade e à Casa do Povo

de Água de Pau.

PONTO Nº3 – PEDIDO DE APOIO FINANCEIRO – AQUISIÇÃO DE MATERIAL:

Pelo Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento em Formação da Paróquia de Santa Cruz – Lagoa, foi presente o ofício nº 01/05, datado de 21 de Março do corrente ano, solicitando um apoio financeiro, destinado à aquisição de livros e de material para a sede daquele Agrupamento, que tem lugar no Centro Paroquial da Matriz de Santa Cruz:

- Bandeiras 150,00€; Material Didáctico (livros, cds, jogos etc) –100,00€; Material de campismo – 300,00€.

(9)

Mais informam que todo o material pretendido é indispensável ao normal funcionamento daquele movimento.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Atribuir um apoio financeiro no montante de €550,00 (quinhentos e cinquenta euros)

ao 1º Agrupamento de Escuteiros em Formação da Paróquia de Santa Cruz, Lagoa;

2º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade e ao 1º

Agrupamento de Escuteiros em Formação da Paróquia de Santa Cruz, Lagoa.

PONTO Nº4 – PEDIDO DE COLABORAÇÃO:

Pelo Centro Social e Cultural da Atalhada, foi presente o ofício nº 282, datado de 13 de Abril do corrente ano, solicitando a colaboração financeira por parte desta Câmara Municipal, na aquisição de livros e/ou material didáctico para uso das crianças, nos Atelier de Tempos Livres, existentes nas cinco freguesias do Concelho de Lagoa.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Atribuir um apoio financeiro no montante de €1.096,60 (mil noventa e seis euros e

sessenta cêntimos) ao Centro Social e Cultural da Atalhada, para aquisição de livros /ou material didáctico para uso das crianças nos Atelier de Tempos Livres, existentes nas cinco freguesia do Concelho de Lagoa;

2º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade e ao Centro Social e

Cultural da Atalhada.

PONTO Nº5 – ENVIO DE BOLETINS DE ANÁLISE:

Pelo INOVA – Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores, foram presentes os ofícios nºs 2005/DL/322, 336 e 397, datados respectivamente de 14 e 18 de Abril e 6 de Maio do corrente ano, enviando os boletins de análise nºs 21051(MB), 20072 e 21319 a 21329, de acordo com o contrato.

A Câmara tomou conhecimento.

PONTO Nº6 – PEDIDO DE INDEMNIZAÇÃO APRESENTADO POR ANTÓNIO JOSÉ MARQUES ALMEIDA CUSTÓDIO:

Na sequência do deliberado por esta Câmara Municipal em sua reunião de 4 de Abril do corrente ano, foi presente o parecer emitido sobre o assunto em epígrafe, pelo Consultor Jurídico ao serviço desta Autarquia, cujo teor abaixo se transcreve:

(10)

Por economia dão aqui por reproduzidos:

a) O requerimento do interessado datado de 11.03.2005, com a entrada nº 22131 b) O relatório do Serviço de Fiscalização da CML, nº 23 de 31.3.2005;

c) O despacho do Presidente da CML aposto sobre o relatório referido na alínea anterior e datado de 5.4.2005.

II

A factualidade que ressalta da documentação acima mencionada conduz, a existir qualquer responsabilidade da autarquia, ao denominado instituto da responsabilidade civil extracontratual das autarquias locais.

No caso em apreço a factualidade não é completamente conclusiva.

Com efeito, para além da verificação dos danos (que parece assente, vd. relatório da fiscalização), não é inequívoca a causa dos mesmos. Se:

1- Uma precipitação, excessiva e anormal, caso este em que a responsabilidade civil da autarquia estaria excluída (o evento danoso ficar-se-ia a dever a caso fortuito ou de força maior);

2- Exclusivamente à falta de poços sumidouros a montante do terreno. (caso em que a responsabilidade da autarquia seria total) Ou;

3- À conjugação de ambos os factores como conclui o despacho do Presidente da Câmara supra referido.

De todo modo impõem-se os seguintes desenvolvimentos e conclusões:

A responsabilidade civil das pessoas colectivas públicas exige como pressupostos o facto, a ilicitude, a imputação do facto ao lesante, o prejuízo ou o dano, e o nexo de causalidade entre este e o facto.

Tem-se sido entendimento da doutrina e jurisprudência mais hodierna a de que a presunção de culpa estabelecida no artigo 493, nº1 do Código Civil se aplica à responsabilidade civil extracontratual das autarquias locais e que tal “presunção implica a inversão das regras do ónus prova estabelecida no artigo 342º do Código Civil, cabendo à Administração, para a elidir, demonstrar que empregou todas as providências exigidas pelas circunstâncias ou que o evento danoso se ficou a dever a caso fortuito ou de força maior, que teria provocado o dano ainda que não houvesse culpa sua”. 2

Por outro lado tem, outrossim, sido entendido que concorrendo a culpa do lesante com caso de força maior para a produção dos danos verificados e tratando-se de mera culpa, deve operar-se a redução de responsabilidade daquele, operar-segundo juízos de equidade.3

A ser este o caso (concorrência entre a culpa da Câmara, ao negligenciar o correcto escoamento de águas pluviais e a ocorrência de pluviosidade anormal) como ressalva do despacho do Presidente da Câmara que se vem referindo4 então poderá concluir-se pela adequação da indemnização aí proposta.

(11)

É o que, salvo melhor opinião, me oferece sobre este assunto.” _______________

1

Este requerimento foi interpretado como um pedido de indemnização e como tal correu o respectivo procedimento camarário interno.

2

Cfr., entre outros, Acórdãos do Supremo Tribunal Administrativo, de 16/03/2004 (processo 040/04) e 18.12.2002 (processo nº 0930/02) ambos in www.dgsi.pt.

3

Cfr. Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 16/03/04 (processo 01611/02) in www.dgsi.pt.

4

E que ganha força pelo facto de a Câmara estar agora a proceder à execução de um sistema de recolha de águas pluviais no local, segundo informação verbal do seu presidente.

Pelo Senhor Vereador José Hilário da Silva Rego foi apresentado o documento, cujo teor abaixo se transcreve:

“Relativamente ao assunto colocado a este órgão autárquico, dentro do seu quadro de competências, convém salientar três pontos que considero essenciais para a tomada de decisão. Desde logo aqueles que se prendem com o dolo ou culpa, o nexo de causalidade e a responsabilidade civil extracontratual do executivo.

Quanto ás águas, temos a atender que estas seguem o seu curso normal, sendo permitido ao dono do prédio rústico a execução de obras capazes de regular o escoamento natural das mesmas (art. 1351º CC), o que daqui se depreende a responsabilidade de suportar o ónus de escoamento de águas pluviais caídas. Para além disso, a lei permite que, os donos de prédios rústicos que sofram danos, ou a eles estejam expostos, por motivos das águas, possam realizar obras defensivas em prédio vizinho (art. 1352º CC), o que vem relevar para plano secundário a existência ou não, neste caso, de poços sumidouros. A lei vai mesmo mais longe ao permitir a acção directa, sobre prédios vizinhos, para titularidade de direito.

O direito de ser ressarcido por prejuízos sofridos presentes ou futuros, impõe um nexo de causalidade entre o facto e o dano, o que desempenha consequentemente a dupla função de pressuposto de responsabilidade civil e da medida de obrigação de indemnizar (art. 500º CC). Por outro lado, parece não existir causalidade adequada quando o dano se verifica apenas por virtude de circunstâncias excepcionais, anormais, extraordinárias ou anómalas. Teria que existir uma conexão entre o acto ou omissão das funções e competências do órgão para se revestir de dolo eventual ou negligência consciente ou inconsciente.

Parece-me pois, que a aludida responsabilidade civil extracontratual da autarquia local (art. 493º CC) que se refere a danos causados por coisa, animais ou actividade - o que não se aplica ao caso – se reveste de inexistência de presunção de culpa, pois não é possível exercer, sobre a causa, o controlo físico ou mesmo a obrigação de o fazer. Relativamente à inversão das regras gerais quando a prova não for possível ou extremamente difícil para aquele que tiver o ónus de o fazer (art. 342º CC), não me parece, conjugada, com o normativo legal já referido.

(12)

Sobre o valor pedido como indemnização (1.500,00€) e o valor proposto (500,00€), temos a considerar, salvo melhor opinião, que a responsabilidade se baseia numa simples presunção de culpa, a culpa do lesado, que na falta de disposição em contrário, exclui o dever de indemnizar (art. 570º CC).

Importa aqui aclarar, o cálculo de indemnização proposto pois este cálculo de indemnização abrangeria, caso existisse, não só o prejuízo causado mas ainda os benefícios que o lesado, a existir, deixou de obter podendo mesmo abranger os danos futuros previsíveis e os lucros cessantes pressupondo-se que, no momento da lesão, o lesado tinha um direito ao ganho que se frustrou, ou melhor, a titularidade de uma situação jurídica que, mantendo-se, lhe daria direito a esse ganho (art. 564º CC). Ora o valor proposto contraria os princípios da transparência e objectividade, por que se deve pautar a boa gestão do erário público, no dirimir e sanar perdas e danos decorrentes.

Face ao exposto, salvo melhor opinião, proponho que o assunto seja, de novo, colocado ao cuidado do Presidente da autarquia para posterior decisão do órgão colegial”.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, submeter o assunto novamente ao Consultor Jurídico ao serviço desta Câmara Municipal, para reapreciação, para posterior decisão camarária.

Por impedimento legal, discussão e aprovação do processo abaixo mencionado, o Senhor Vereador Roberto Medeiros ausentou-se da reunião, de acordo com o nº6 do artigo 90º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro.

PONTO Nº7 – PEDIDO DE APOIO – ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DO SANTIAGO FUTEBOL CLUBE –RATIFICAÇÃO:

Pela Associação de Veteranos do Santiago Futebol Clube, foi presente a carta, solicitando um apoio financeiro para a deslocação de barco à Ilha de Santa Maria com a equipa de Futsal dos Veteranos daquele Clube, para a realização de um encontro com uma equipa Mariense, no dia 13 de Maio.

O Senhor Presidente exarou despacho em 27.04.2005, atribuindo 10 passagens de barco ente PDL/Vila do Porto/PDL, à Associação de Veteranos do Santiago Futebol Clube.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade dos presentes, ratificar o despacho exarado pelo Senhor Presidente em 27.04.2005, de acordo com o nº3 do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro.

O Senhor Vereador Roberto Medeiros regressou à sala a fim de poder continuar a participar na reunião.

(13)

PONTO Nº8 – CEDÊNCIA DE UM TERRENO AO CENTRO SÓCIO CULTURAL DE SÃO PEDRO.

Na sequência do deliberado por esta Câmara Municipal em suas reuniões de 16/01/2003 e 11/06/2004, foi presente o processo referente à cedência, ao Centro Sócio Cultural de São Pedro, de uma gleba de terreno para construção, com a área de 960m2, sito à Rua Padre João Furtado Pacheco, freguesia do Rosário, deste Concelho, que fica a confrontar a Norte com Maria Leonor Medeiros Teixeira, Sul com Maria Leonor Amaral; Nascente com Rua Drº José Pereira Botelho e Poente com Rua Padre João Furtado Pacheco, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo P-4267, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lagoa sob o nº 2619/Rosário, para a construção de Novas Instalações do Serviço de Apoio Domiciliário e um Centro para Deficientes.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, encarregar os respectivos serviços de darem andamento à escritura de cedência, da parcela de terreno acima referida, ao Centro Sócio Cultural de São Pedro da freguesia do Rosário, deste Concelho.

PONTO Nº9 – PROCESSO DE DOAÇÃO DO PRÉDIO SITO NA RUA DO ESPIRITO SANTO, ROSÁRIO AO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA – PSP:

Pelo Ministério da Administração Interna – Gabinete de Estudos e de Planeamento de Instalações, foi presente o ofício nº 2386, solicitando a esta Câmara Municipal certidão ou fotocópia autenticada da acta com a deliberação desta Câmara Municipal a doar ao Estado, livre de ónus ou encargos, o terreno destinado à esquadra da PSP de Lagoa.

Pelos Serviços Administrativos foi prestada informação que abaixo se transcreve:

“Consultado o processo referente à Esquadra da PSP de Lagoa, verifica-se que na acta nº 47/96 de 13.11.1996 da Câmara Municipal de Lagoa, apenas consta a autorização da aquisição do prédio onde iria ser construída o edifício da PSP.

Em 30.04.1997, foi assinado um Protocolo entre o Ministério da Administração Interna e a Câmara Municipal de Lagoa, para a Esquadra da PSP Lagoa, referindo a cláusula 2ª “O Município de Lagoa-Açores doa livre de quaisquer ónus ou encargos, ao Estado Português o terreno identificado na cláusula anterior para a construção da nova Esquadra da Polícia de Segurança Pública”.

Após consulta às actas das reuniões camarárias, não existe deliberação a doar o terreno sito à Rua do Espirito Santo, na freguesia do Rosário, deste Concelho, ao Ministério da Administração Interna.”

(14)

1º Concordar com a doação livre de quaisquer ónus ou encargos, ao Estado Português,

o terreno urbano sito na Rua do Espirito Santo, freguesia do Rosário, deste Concelho, inscrito na matriz predial da freguesia do Rosário, sob o artigo 108, Secção P e descrito na Conservatória do Registo Predial de Lagoa sob o nº 0830/220788 – Rosário, destinado à construção de novas instalações para a Esquadra da PSP de Lagoa;

2º Encarregar os respectivos serviços de darem o devido andamento ao processo.

PERÍODO DE INTERVENÇÃO ABERTO AO PÚBLICO:

Atendendo que foi a última reunião do mês, seguiu-se um período de intervenção aberto ao público, que por não estar ninguém presente com direito a intervir, foi o mesmo dado por encerrado.

(15)

ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 27/05/2005

(1)---BALANCETE

RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA:

Foi presente o resumo diário da tesouraria do dia 25 de Maio do ano em curso, cujo saldo em Operações Orçamentais era € 867.584,60 (oitocentos e sessenta e sete mil quinhentos e oitenta e quatro euros e sessenta cêntimos).

A Câmara tomou conhecimento.

Eu, ____________________________________________________________, Chefe de Divisão Administrativa e Financeira, a redigi e subscrevi.

O PRESIDENTE, _____________________________ OS VEREADORES, _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________

Referências

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