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TEMA 1: Igualdade de tratamento entre primeira e segunda instância.

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Academic year: 2021

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ATA DA PLENÁRIA DO 4º ENCONTRO DAS UNIDADES REGIONAIS DE GESTÃO JUDICIÁRIA DE PARTICIPAÇÃO DA 1ª INSTÂNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO DE MINAS GERAIS: REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA.

Aos 19 dias do mês de setembro de 2013 realizou-se a Reunião Plenária do 4º Encontro das Unidades Regionais de Gestão Judiciária de Participação da 1ª Instância na Administração da Justiça do Trabalho de Minas Gerais – Região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, tendo como Coordenador Regional o Juiz do Trabalho Dr. Marco Aurélio Marsiglia Treviso, com a presença dos demais Juízes Titulares e Substitutos (Auxiliares e do Quadro Móvel) que atuam nesta região.

O Coordenador Regional, Juiz Marco Aurélio Marsiglia Treviso, saudou todos os presentes e declarou aberta a sessão.

DIRETRIZES DE AÇÃO GERAIS:

TEMA 1: Igualdade de tratamento entre primeira e segunda instância.

1.1. Valorização dos juízes de primeira instância.

DA 01: Em razão do constante aumento do número de demandas, da gradativa implementação e cobrança de novas e maiores metas estratégicas pelo CNJ, em prol da melhoria e da eficiência da prestação jurisdicional, deve ser fixado o número mínimo de 02 assistentes por juiz (titular e substituto).

Aprovada por unanimidade.

DA 02: Com a criação e implementação gradativa do PJ-E, que implica na redução dos serviços secundários e acessórios da Secretaria da Vara, deve-se iniciar o remanejamento, qualificação e melhor aproveitamento dos servidores para a atividade-fim jurisdicional.

Aprovada por unanimidade.

DA 03: Direito à participação e voz do SINGESPA, através de um juiz representante de cada Unidade Regional ou do Coordenador Geral, na comissão instituída pelo TRT para tratar das questões envolvendo o auxílio-fixo, a sub-regionalização e os critérios de lotação e convocação de juízes integrantes do quadro móvel.

Aprovada por unanimidade.

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desembargadores para os juízes de primeiro grau, em razão do exercício da atividade jurisdicional.

Aprovada por unanimidade.

DA 05: Absoluto respeito ao direito de gozo das férias adquiridas pelos juízes.

Aprovada por unanimidade.

DA 06: Acessibilidade aos cursos presenciais no interior ou a partir do sistema de videoconferência.

Aprovada por unanimidade. 1.2. Disciplina Judiciária.

DA 07: Não se constitui em violação à disciplina judiciária as decisões proferidas pelos Juízes de 1o grau que estão calcadas no princípio do livre convencimento motivado, conforme artigo 93, inciso IX da CF. Aprovada por unanimidade.

DA 08: É livre a expressão da atividade intelectual e científica, independentemente de censura ou de licença, nos termos do artigo 5o, inciso IX da CF, não constituindo violação à disciplina judiciária as decisões proferidas fora das hipóteses constitucionais de vinculação definidas pelo STF.

Aprovada por unanimidade.

DA 09: A vinculação dos juízes às decisões judiciais superiores, por ser uma exceção ao princípio do livre convencimento motivado, são restritas às hipóteses previstas nos artigos 102, parágrafo 2o e 103-A da CF.

Aprovada por unanimidade.

DA 10: Segundo o Ministro Celso de Mello, em manifestação na sessão plenária no julgamento da AP 470: “Os Juízes do Supremo Tribunal Federal, tal como reconhecido por seu Presidente no pronunciamento que ora vem de fazer, têm a consciência de que o exercício do poder, em particular do poder jurisdicional, somente se legitimará com o diálogo, com o debate, com o respeito à alteridade, com a aceitação da diferença, com o acolhimento do pluralismo de ideias e com a coexistência harmoniosa entre as diversas correntes de ação e de pensamento”. Dessa ilação tem-se que a disciplina judiciária, fora das hipóteses constitucionais, é incompatível com o exercício da atividade jurisdicional.

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Aprovada por unanimidade.

DA 11: “Nos votos vencidos reside a semente das grandes transformações” (Ministro Celso de Mello).

Aprovada por unanimidade. 1.3. Segurança institucional.

DA 12: O(s) segurança(s) armado(s) deverá(ão) continuar em atividade enquanto o juiz estiver nas dependências da Vara, independentemente do horário de atendimento ao público.

Aprovada por unanimidade.

DA 13: Deverá o TRT providenciar perante os órgãos competentes a instalação de câmeras de monitoramento da Polícia Militar, decorrente do Programa “Olho Vivo”, nas imediações dos prédios da Justiça do Trabalho.

Aprovada por unanimidade.

DA 14: Deverá o TRT custear cursos voltados para a segurança dos magistrados, notadamente no interior.

Aprovada por unanimidade. Temática 2.

DA 15: É ilícita a exigência de prolatar decisões, em procedimento sumaríssimo, durante as férias, pelos seguintes motivos: a) retira do juiz do descanso; b) coloca em risco de adoecimento o juiz (fazer ligação com o estudo sobre organização do trabalho); c) retira do juiz o direito fundamental e social ao lazer e dignidade, na condição de trabalhador. Assim, o prazo de sentença para fins de sumaríssimo também deve ficar suspenso, durante as férias do juiz.

Aprovada por unanimidade. Temática 3.

Alterações a serem propostas para o regimento interno.

DA 16: A proposta de que seja alterado o art. 146 do RI de forma que não só os desembargadores, mas também o coordenador geral do SINGESPA possa propor a edição, revisão ou o cancelamento de súmula à Comissão de Jurisprudência.

Aprovada por unanimidade.

DA 17: A proposta é que seja alterada a redação do §1º do art 187 do Regimento Interno para que o Coordenador Geral do SINGESPA

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também possa submeter as propostas acaso rejeitadas à Deliberação do Pleno.

Aprovada por unanimidade.

DA 18: Imediato cumprimento do artigo 10 da Resolução 63 do CSJT que determina a atuação de dois magistrados por Vara do Trabalho. Aprovada por unanimidade.

DA 19: Disponibilização de assistentes para todos os magistrados (titulares e substitutos);

Aprovada por unanimidade.

DA 20: Agilização do desenvolvimento de sistema informatizado que possibilite a transparência e a observância de critérios objetivos, como a antiguidade, para as convocações dos magistrados substitutos, com atualização e apresentação em tempo real;

Aprovada por unanimidade.

DA 21: Suspensão de convocações de magistrados de 1º grau para substituição no 2º grau, salvo nas hipóteses legais, de forma a não prejudicar a produtividade e sobrecarregar os juízes de 1ª instância. Aprovada por unanimidade.

DA 22: Adoção de critérios objetivos nas convocações de magistrados para substituição no 2º grau.

Aprovada por unanimidade.

DA 23: Cumprimento fiel das normas para remoção de servidores, refutando ingerências mediante requisição, sem a anuência do magistrado, e a devida recomposição do quadro;

Aprovada por unanimidade.

DA 24: Implementação da remoção global para os servidores, observados os critérios objetivos previstos na Lei 8.112/90, como medida de moralidade, eficiência, transparência e agilização administrativa.

Aprovada por maioria.

DA 25: Alteração regimental para que se inclua oficialmente a função administrativa de diretoria do foro, com gratificação para os que a exercem, como medida de garantia de importante conquista e

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valorização da dedicação específica de magistrado indicado mediante critérios objetivos;

Aprovada por unanimidade.

DA 26: Alteração regimental que inclua oficialmente o SINGESPA e a função de seu Coordenador Geral na estrutura do Tribunal, como garantia de importante conquista institucional e valorização para a 1ª. Instância;

Aprovada por unanimidade.

DA 27: Alteração regimental que oficialize o sistema de remoção global para os magistrados.

Aprovada por unanimidade.

DA 28: Adoção de mecanismos para que todos os magistrados possam votar de forma direta nas eleições para os cargos de administração do Tribunal e direção da Escola Judicial, como medida de democracia participativa, transparência, acessibilidade e gestão administrativa;

Aprovada por unanimidade.

DA 29: Manutenção da pauta humanizada ou pauta de referência, como garantia de saúde física e mental para os magistrados e qualidade na prestação jurisdicional, respeitada a autonomia do juiz na gestão da pauta;

Aprovada por unanimidade. Temática 4.

A URGE, por unanimidade, é a contra a proposta apresentada, em virtude dos seguintes óbices: a) fere o princípio do juiz natural; b) o juiz diretor de foro não está investido de jurisdição, porque exerce atividade meramente administrativa; c) não seria possível contar com juiz auxiliar, porque não há número suficiente para tanto; d) nas Varas do interior onde há foro, o juiz diretor acumula funções administrativas e funções jurisdicionais da Vara do Trabalho em que é titular, o que inviabiliza a coordenação e homologação dos processos de outras Varas, sob pena de comprometer, ainda, o trabalho que realiza em sua própria Vara; e) haverá um aumento no número de instruções e consequentemente julgamentos, sobrecarregando ainda mais o juiz, porque o número de audiências a serem realizadas continuará o mesmo; f) não há compreensão nem campo ideal para diminuir o número de audiências diárias; g) fisicamente será inviável ao juiz realizar o mesmo número de audiências que atualmente são feitas.

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Temática 5.

DA 30: Proposta de alteração: readequação das Unidades Regionais, para que a divisão das cidades coincida com as regiões que serão criadas para fins de lotação de juízes substitutos, como também para o sistema de plantão, possibilitando a melhor divisão geográfica das cidades.

DA 31: Proposta de alteração no sentido de que o município de Bom Despacho passe a pertencer à URGE da região SUL ou da Região Metropolitana.

Ao final, foi reconduzido ao cargo para continuar como Coordenador Regional da UTA, o Dr. Marco Aurélio Marsiglia Treviso. Para tanto, restou aprovado o pagamento de diárias, que são necessárias para o pagamento de despesas de alimentação e hospedagem, ao Juiz Coordenador da UTA, todas as vezes que for necessário seu deslocamento até Belo Horizonte para participar das reuniões do SINGESPA, considerando que é o único juiz, entre todos os coordenadores regionais, que é substituto, embora esteja atuando, desde Abril de 2008, como auxiliar junto à 2ª Vara do Trabalho de Uberlândia. As diárias deverão ser pagas nos mesmos moldes e valores pagos aos demais juízes coordenadores das outras Unidades Regionais deste Tribunal.

E, para constar, eu Antônio Fernandes, Secretário dos Trabalhos, lavrei a presente Ata, a qual depois de lida e achada conforme vai assinada pelo Juiz Marco Aurélio Marsiglia Treviso, Coordenador Regional.

ORIGINAL ASSINADO

Juiz Marco Aurélio Marsiglia Treviso

Coordenador Regional de Gestão Judiciária e de Participação na 1ª Instância na Administração da Justiça – UTA.

ORIGINAL ASSINADO Antônio Fernandes

Referências

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