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CIRCUITO TRAIL MADEIRA 2017/2018 REGULAMENTO

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CIRCUITO TRAIL MADEIRA

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REGULAMENTO

1. INTRODUÇÃO

O Circuito Regional “Trail Madeira” é um projeto da AARAM, iniciado na época desportiva 2015/2016, que tem por objetivo enquadrar uma nova vertente da modalidade e corresponder à crescente adesão à corrida em trilhos na natureza. Constitui o presente Regulamento um documento orientador que especifica as normas que devem reger o formato e a composição do Circuito Regional doravante denominado “Trail Madeira”.

2. OBJETIVOS

2.1. Permitir a prática organizada de corridas em trilhos.

2.2. Contribuir para uma ocupação organizada dos tempos livres dos cidadãos.

2.3. Contribuir para que tenhamos uma população cada vez mais ativa e participativa nos eventos desportivos desta natureza.

2.4. Promover a regularidade e competitividade entre atletas participantes no conjunto das provas.

2.5. Organizar um “Circuito” competitivo, culminando com uma classificação final.

3. ORGANIZAÇÃO

3.1. O “Trail Madeira” é constituído por um conjunto de provas, a realizar em diferentes concelhos da R.A.M., conforme consta do regulamento de cada prova inserida no Calendário Regional da AARAM. É um projeto da responsabilidade da AARAM em colaboração com as várias entidades organizadoras de provas de Trail Running.

3.2. As provas serão realizadas de acordo com as normas regulamentares da Federação Portuguesa de Atletismo, devendo ser asseguradas as condições mínimas de segurança.

3.3. À AARAM caberá o papel de supervisão técnica, avaliação, seleção, validação das provas e do respetivo regulamento, assim como o de manter atualizada a tabela de classificações deste circuito. A AARAM assegura o seguro de acidentes pessoais a todos os atletas filiados nesta associação (seguro AARAM ou outro associado à filiação) e providenciará, sempre que possível, apoio logístico e administrativo diverso.

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3.4. Caberá às entidades organizadoras elaborar o Regulamento da Prova, respeitando as orientações presentes no “Regulamento Tipo” aprovado; efetuar o licenciamento da prova cumprindo os prazos estipulados por lei; garantir a colocação dos logótipos da AARAM e do Circuito em toda a documentação relativa ao evento e materiais de divulgação e participar nas reuniões de coordenação e de preparação da prova.

3.5. Caberá às entidades organizadoras garantir toda a logística inerente à organização das provas, nomeadamente em termos de garantias de segurança das mesmas.

3.6. Os atletas filiados na AARAM usufruirão, no período normal de inscrições, de um desconto de 10% sobre o valor da respetiva taxa de inscrição.

3.7. As entidades organizadoras devem remeter à AARAM os resultados finais das provas, em formato folha de cálculo, para homologação, num prazo máximo de 48 horas após términus do respetivo evento, com a seguinte ordem de campos: N.º Filiado FPA;

Peitoral; Identificação (CC/BI); Género; Nome; Data Nascimento; Clube; Nacionalidade; Escalão; Resultado; Classificação Geral. Erros de processamento decorrentes da

incorreta introdução de dados, são da exclusiva responsabilidade das entidades organizadoras. Eventuais reclamações deverão ser colocadas no prazo máximo de 48 horas após a publicitação dos resultados no website do circuito, findo o qual os resultados homologados não serão passíveis de recurso.

3.8. Cada evento poderá integrar mais do que uma corrida de Trail (ver Caracterização – ponto 4.).

3.9. Os atletas e clubes serão pontuados de acordo com o estipulado neste regulamento (ver Regulamento – pontos 5. e 6.).

3.10. No final de todos os circuitos realizar-se-á uma cerimónia de entrega de prémios aos melhores atletas e clubes.

4. CARACTERIZAÇÃO DO TRAIL RUNNING

4.1. Cada prova de corrida em trilhos (Trail Running) é classificada de acordo com o padrão oficial como: TRAIL (S) - menos de 42,195 km, subdividindo-se em TRAIL CURTO (até 21,0975 km) e TRAIL LONGO (entre 21,0975 km e 42,195 km), ou TRAIL ULTRA – a partir de 42,195 km, com as seguintes categorias: Trail Ultra Médio (M) - entre 42,195 km e 69 km; Trail Ultra Longo (L) - entre 70 km e 99 km; Trail Ultra XLongo (XL) - a partir de 100 km.

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4.2. Cada tipo de Trail pode ainda ter diferentes graus de dificuldade. O grau de dificuldade é dependente do quociente entre o desnível positivo acumulado (D+) e a distância total da prova (DT) de acordo com a seguinte fórmula: D+/DT*100 (distância e desnível em metros). Estão definidos 4 graus de dificuldade:

Grau 1: D+/DT*100 ≤ 3 (DIFICULDADE MODERADA) Grau 2: D+/DT*100 ≤ 5 (DIFICULDADE DIFÍCIL) Grau 3: D+/DT*100 ≤ 7 (DIFICULDADE MUITO DIFÍCIL) Grau 4: D+/DT*100 > 7 (DIFICULDADE EXTREMA)

4.3. Cada evento poderá incluir um ou mais tipos de Trail e diferentes graus de dificuldade. 4.4. Os percursos escolhidos estarão sempre sujeitos à avaliação e aprovação por parte do Diretor Técnico Regional de Trail Running.

5. REGULAMENTO (Classificação Individual)

5.1. Cada prova é aberta à participação de toda a população residente e presente na Região, atletas federados e não federados, de ambos os géneros.

5.2. No entanto, a classificação no “Trail Madeira” destina-se exclusivamente aos atletas filiados na AARAM.

5.3. Quando, no mesmo evento, exista mais do que uma prova do mesmo tipo, a entidade organizadora identificará aquela que será pontuável para o respetivo ranking. Só serão pontuáveis as provas cuja distância seja superior a 5 km.

5.4. Para cada tipo de Trail (TC/TL/TU), haverá duas

classificações individuais

por género: 5.4.1. Classificação individual para Seniores (atletas nascidos entre 1983 e 1998).

5.4.2. Classificação individual para atletas Veteranos (atletas nascidos em 1982 ou antes). 5.4.3. Tabela de escalões etários vigente para a época desportiva 2017/2018 (para efeitos

de inscrição e classificação de prova):

Escalão* Idades Anos de Nascimento

(até 31/12/2017) Anos de Nascimento (a partir de 01/01/2018) Infantis 12 a 13 anos 2004 e 2005 2005 e 2006 Iniciados 14 a 15 anos 2002 e 2003 2003 e 2004 Juvenis 16 a 17 anos 2000 e 2001 2001 e 2002 Juniores 18 a 19 anos 1998 e 1999 1999 e 2000 Sub-23 20 a 22 anos 1995, 1996 e 1997 1996, 1997 e 1998 Seniores 20 anos em diante 1997 e anteriores 1998 e anteriores Veteranos 35 anos em diante Ano referência 1982 Ano referência 1983

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4/8 Nota: O escalão de veteranos é considerado para atletas Masculinos e Femininos, quando os atletas assumem o escalão de Veteranos no dia do seu 35.º aniversário, quer se trate de uma prova de pista ou fora do estádio.

VETERANOS - IDADE NO DIA DA PROVA

De Até V E T E R A N O S V70 70 … V65 65 69 V60 60 64 V55 55 59 V50 50 54 V45 45 49 V40 40 44 V35 35 39

5.4.4. A distância máxima permitida para os escalões de formação é a seguinte:

Escalões Trail Running

Masculino Feminino

Infantis Até 2000 m

Iniciados Até 3500 m

Juvenis Até 5000 m

Juniores Até 21000 m

5.5. Partindo da classificação geral individual por género de cada trail, será atribuída a cada atleta uma pontuação correspondente à percentagem do seu tempo relativamente ao tempo do melhor atleta filiado na AARAM - (1º=100p; 2º= T1º/T2ºx100 …).

5.6. As classificações finais do “Trail Madeira” em cada género e em cada categoria, são determinadas pela soma das melhores pontuações obtidas por cada atleta nas provas

do Circuito, correspondentes a 60% das provas organizadas nas modalidades TRAIL CURTO, TRAIL LONGO e TRAIL ULTRA, e que constam do calendário “Trail Madeira” (para os efeitos previstos neste item, o resultado da aplicação da

percentagem estabelecida é arredondado à unidade, para determinar o limite de provas pontuáveis). Vence o que obtiver a maior soma.

5.7. Em caso de empate, dá-se preferência ao atleta que tenha obtido o maior número vitórias no confronto direto e, se o empate persistir, ao que tenha obtido o maior número de melhores classificações.

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Nota: Para efeito da classificação final individual, os atletas que mudam do escalão de seniores para o de veteranos ainda em 2017 (nascidos em 1982) serão classificados no escalão de veteranos, enquanto os que mudam em 2018 (nascidos em 1983) serão classificados no escalão de seniores. Aplicar-se-á o mesmo método às diferentes classes de veteranos (M/F40 – entre 40 e 44 anos; M/F45 – entre 45 e 49 anos; M/F50 – entre 50 e 54 anos; M/F55 – entre 55 e 59 anos e M/F60 – a partir de 60 anos).

5.8. Serão premiados os três primeiros classificados do ranking, por tipo de trail, género e categoria.

6. REGULAMENTO (Classificação Coletiva)

6.1. A

classificação coletiva

do “Trail Madeira” é reservada aos clubes filiados na AARAM. 6.2. Haverá apenas uma classificação coletiva por género, englobando os dois tipos de Trail. 6.3. A classificação coletiva, em cada género, é elaborada a partir das pontuações obtidas

por cada clube nas várias provas que integram o circuito de Trail.

6.4. A pontuação em cada evento de Trail é determinada pela soma das 3 melhores pontuações válidas para as classificações individuais de atletas do mesmo género e do mesmo clube (independentemente do tipo de trail em que os atletas tenham participado).

6.5. A classificação final, em cada género, é ditada pela soma das melhores pontuações de

evento correspondentes a 60% das provas organizadas e que constam do calendário “Trail Madeira” (para os efeitos previstos neste item, o resultado da aplicação da

percentagem estabelecida é arredondado à unidade, para determinar o limite de provas pontuáveis), obtidas por cada clube e vence o clube que obtiver a maior soma. 6.5.1. Serão premiados os três primeiros clubes da classificação coletiva, em cada género.

7. REPRESENTAÇÃO NOS CAMPEONATOS NACIONAIS -TAÇA DE PORTUGAL DE TRAIL / ULTRA TRAIL / ULTRA ENDURANCE

7.1. Serão elegíveis os vencedores individuais e coletivos, masculino e feminino dos Campeonatos Regionais, em provas a designar pela AARAM.

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8.1. A escolha das provas que em cada época desportiva integram o CIRCUITO “TRAIL MADEIRA” é da exclusiva responsabilidade da AARAM.

8.2. O processo de seleção ocorrerá em 2 fases:

8.2.1. Fase de pré-seleção

8.2.1.1. Com base nas candidaturas apresentadas pelas organizações que manifestaram interesse em pertencer ao CIRCUITO REGIONAL “TRAIL MADEIRA”, e colocaram a sua prova sob avaliação, é feita uma pré-seleção de provas que no entender da AARAM reúnem as condições para integrar o CIRCUITO REGIONAL “TRAIL MADEIRA” da época desportiva seguinte. Esta pré-seleção é feita até ao dia 20 de setembro da época desportiva em curso, e tem em conta os seguintes fatores sem qualquer ordenação de grau de importância:

I. O conhecimento direto dos eventos por parte dos membros da direção da AARAM;

II. A representatividade da prova expressa em termos de número de participantes;

III. A avaliação feita pelo Diretor Técnico Regional de Trail Running (apenas aplicável às provas que já integram o “TRAIL MADEIRA”).

8.2.1.2. E também outros aspetos de natureza mais organizativa como o equilíbrio do quadro competitivo do “TRAIL MADEIRA”, tendo em conta o número de provas e distâncias, dispersão espacial e, eventualmente, conflitualidade de datas. Neste último item, preconiza-se um espaçamento temporal mínimo entre provas de 3 semanas.

8.2.2. Fase final de elaboração do CIRCUITO REGIONAL “TRAIL MADEIRA”

8.2.2.1. Nesta fase a AARAM contactará as Entidades Organizadoras das provas que constarem da pré-seleção acima referida, e informará as mesmas de quais os critérios de harmonização de procedimentos que terão de ser seguidos e de alguma eventual alteração relativamente às características da prova (distância, data, etc.) que tenha também de ser cumprida.

8.2.2.2. A aceitação formal destas condições, é condição essencial para a integração do evento no CIRCUITO REGIONAL “TRAIL MADEIRA” . Caso tal não se verifique, a prova em

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questão será, se necessário, substituída por outra que esteja incluída na listagem de provas pré-selecionadas já anteriormente referida.

8.2.2.3. A divulgação do CIRCUITO REGIONAL “TRAIL MADEIRA” da época desportiva seguinte é feita até ao dia 15 de outubro da época em curso.

8.2.2.4. Após a definição do calendário de provas não é possível a alteração de datas, salvo exceções devidamente fundamentadas e atempadamente comunicadas.

Nota: Tendo em conta estes procedimentos e o facto de poderem existir provas que se realizam depois deste período de seleção, estas poderão ter a desvantagem de poder ver diferida em 1 época a possibilidade de integração no “TRAIL MADEIRA”, sobretudo se forem eventos de 1ª edição, em relação aos quais não é possível aplicar avaliação, nem existe histórico de informação que permita uma avaliação fundamentada.

9. PROCEDIMENTOS PARA INTEGRAR O CIRCUITO “TRAIL MADEIRA”

9.1. A entidade organizadora deverá contactar diretamente a AARAM, enviando um e-mail para: trail@atletismomadeira.pt, manifestando o seu interesse em integrar o CIRCUITO REGIONAL “TRAIL MADEIRA”. Posteriormente, após análise e deferimento por parte da AARAM, formalizará a sua candidatura em documento próprio.

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10. CALENDÁRIO DE PROVAS “TRAIL MADEIRA 2017/2018”

Data

Prova

Organização

#1 25 – 11 - 2017 Trail Câmara de Lobos AJS/ACRE #2 09 – 12 - 2017 Trail Noturno Pela Vida LCM #3 14 – 01 - 2018 Trail Boa Ventura JFBV/AARAM #4 10 – 02 - 2018 Trail Porto Moniz CMOF #5 03/04 – 03 - 2018 Porto Santo Nature Trail® - CRT AARAM

#6 08 – 04 - 2018 Trail Ludens Clube de Machico LCM #7 20 – 05 - 2018 Trail “De Coração na Natureza” CDEPC #8 09 – 06 - 2018 Trail Zona Militar da Madeira ZMM #9 30 – 06 - 2018 Trail Cristo‐Rei ADG #10 22 – 07 - 2018 Trail Porto da Cruz Natura - CRTU JFPC #11 09 – 09 - 2018 Trail Água de Pena ADRAP #12 06/07 – 10 - 2018 ULTRA MADEIRA AARAM

11. PUBLICITAÇÃO DO CIRCUITO “TRAIL MADEIRA 2017/2018”

Apesar de as entidades organizadoras serem igualmente responsáveis pela divulgação do seu evento, cabe à AARAM assegurar este aspeto numa dimensão mais alargada e abrangente, visando a promoção do Circuito na sua globalidade. Assim, publicitará o Circuito no endereço

www.trailmadeira.com e nos seus meios de comunicação oficiais, reservando-se ao direito exclusivo da exploração da imagem do Circuito. Qualquer projeto ou suportes publicitários com menção ao mesmo e produzidos para publicação devem obter o prévio consentimento da organização.

Referências

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