• Nenhum resultado encontrado

Em setembro, a indústria de fundos de investimento

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Em setembro, a indústria de fundos de investimento"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Revista Suma Economica

22

Fundos de Investimento

mutualfunds

E

m setembro, a indústria de fundos de investimento apresentou resgate líquido de R$ 6,1 bilhões, voltando à trajetória de queda, sobretudo devido às oscilações da economia brasileira e mundial que estão deixando o mercado financeiro instável. O resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano aponta para uma captação líquida de R$ 25,5 bilhões.

O principal destaque de setembro ficou para a modalidade FIDC, com entrada líquida de R$ 6,7 bilhões. Outra categoria importante que teve entrada líquida foi Previdência com R$ 1,4 bilhão. Em termos de resgates líquidos no mês, destaques negativos para Referenciado DI, com R$ 10,0 bilhões. Renda Fixa, com R$ 2,9 bilhões, e Multimercados, com R$ 3,6 bilhões, também foram importantes para que o mercado apresentasse resgate líquido em setembro.

O resultado acumulado entre janeiro e setembro aponta para liderança na captação líquida para a modalidade Previdência, com R$ 26,1 bilhões, seguido de Referenciado DI, com entrada líquida acumulada de R$ 14,1 bilhões. O pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 22,9 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 14,2 bilhões.

Em termos de rentabilidade, mais um mês de forte

Conjuntura influencia nos regates

Mas dólar mantém boa rentabilidade dos fundos cambiais

COMPORTAMENTO DA INDúSTRIA DE fUNDOS

CAPTAÇÃO LíQUIDA POR CATEGORIA

NO MÊS DE SETEMBRO

valorização do dólar fez com que os fundos cambiais tivessem destaque em setembro. A alta foi de 9,92%. Nos nove primeiros meses do ano, os fundos cambiais têm alta de 51,21%. O tipo Multimercado Multiestrategia, com alta de 3,34% em setembro, também é destaque no ano, com elevação de 21,02%.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em setembro, a R$ 2,936 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

(2)

Seguros

insurance

D

e acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 14,007 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. O resultado é 0,9% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Foram distribuídos mais de R$ 661 milhões em prêmios nos oito primeiros meses do ano. Os resgates ficaram em R$ 11,2 bilhões, alta de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. As reservas técnicas atingiram R$ 30,8 bilhões, crescimento de 7,3%.

Por empresa, a liderança, tanto em receita de prêmios quanto em provisões técnicas, é da Brasilcap, com R$ 4,166 bilhões e R$ 12,130 bilhões, respectivamente. A empresa tem 29,7% de participação na receita total do setor. A seguir vem a Bradesco Capitalização, com 26,7% de participação no total das receitas.

NúMEROS DOS SEGUROS GERAIS

Entre janeiro e agosto de 2015 foram pagos R$ 46,2 bilhões em prêmios no setor de seguros, alta de 5,5% frente ao resultado do mesmo período do ano passado, que foi de R$ 43,8 bilhões.

O segmento em destaque foi Automóvel, com R$ 21,5 bilhões em prêmios diretos, alta de 4,8% frente ao total registrado entre janeiro e agosto do ano passado. Em termos percentuais, o melhor desempenho no período ficou para Riscos Financeiros, que passou de R$ 1,30 bilhão para R$ 1,65 bilhão, acréscimo de 27,0%.

Mais um mês de oscilação

Dados da Fenacap apontam pequena retração na receita do setor

MERCADO DE SEGUROS GERAIS

- Em R$ milhões

fonte: CNseg

Segmentos (Prêmio Direto)

Automóveis Patrimoniais DPVAT Habitacional Transportes Riscos Financeiros Crédito Responsabilidades Riscos Especiais Cascos Rural

Total Seguros Gerais

20.518 8.234 6.576 1.709 1.671 1.300 64 856 506 485 1.895 43.815 21.502 8.447 6.745 2.037 1.846 1.652 27 983 478 499 1.978 46.204 4,8 2,6 2,6 19,2 10,4 27,0 -57,8 14,8 -5,6 2,9 4,4 5,5 jAN. A AGO. 2014 jAN. A AGO. 2015 VAR. %

(3)

Revista Suma Economica

24

Ações

stocks

Revista Suma Econômica

A

pesar da percepção que os analistas têm de que a bolsa está barata, quando estes analisam os indicadores fundamentalistas, em especial o preço/ lucro, o clima de incerteza político do país impede uma maior recuperação do mercado.

A bolsa chegou a subir por seis pregões seguidos no início

do mês, e parecia estar ensaiando uma recuperação. Porém, a realidade política abalou a confiança dos investidores.

Mesmo que não ocorra um impeachment da presidente Dilma, o fato é que o governo parece cada dia mais incapaz de implementar os ajustes necessários para fazer a economia voltar a crescer, haja vista a perda de sustentação política do Revista Suma Econômica

24

Clima de incertezas

trava subida da bolsa

O índice Ibovespa apresentou leve alta em outubro, da ordem de 1,80%, amenizando

a queda acumulada do ano, que encontra-se em -8,28%. Desta forma, a bolsa fechou

o antepenúltimo mês do ano negociada aos 45.868 pontos

EVOLUÇÃO DA BOVESPA

(4)

Ações

stocks

governo. Além disso, o próprio ministro Joaquim Levy parece estar sob ameaça de setores insatisfeitos tanto da oposição quanto dos partidos que dão sustentação ao governo.

As “pedaladas” fiscais do governo fizeram do orçamento do próximo ano parecer uma peça de ficção, pois não se sabe ao certo qual será o tamanho do déficit das contas públicas. O que se sabe é que este será gigantesco.

Outra fonte de preocupação é o rápido aumento do desemprego, que chegou a bater 8,7% entre junho e agosto (Pnad Contínua). Esse dado é especialmente preocupante para as ações de empresas do setor de consumo, que chegou a apresentar índices de crescimento “chineses” durante os últimos 10 anos e agora sofre com uma violenta retração.

VALE TEM PRODUÇÃO RECORDE DE MINÉRIO

A Vale decidiu por focar em duas operações mais eficientes e com maior lucratividade, ao mesmo tempo em que diminui as atividades com menor eficiência e lucratividade.

A estratégia de foco nas atividades com maior retorno irá começar a surtir efeitos positivos no balanço da empresa, esperamos, a partir do 2º trimestre do ano que vem. Importante notar que a companhia anunciou recentemente que sua operação em Carajás é a mais rentável do mundo, possuindo um custo de apenas US$ 10,70 por tonelada.

Em que pesem todos esses bons dados, continua preocupando o desempenho da economia chinesa, que cresceu 6,9% no último trimestre. Tal fato seria comemorado em praticamente qualquer país, porém, na China isso demonstra que a atividade econômica está perdendo fôlego rapidamente.

Levando tudo isso em conta, acreditamos que irá demorar a recuperação dos preços dos minérios no mercado internacional. No entanto, a Vale está bem posicionada nessa nova realidade, de maneira que recomendamos compra de seus papéis.

fUSÃO OI E TIM

Voltam à tona rumores a respeito de uma possível fusão da Oi e da Tim, consolidando o mercado de telefonia brasileiro. Caso tal fato venha a ocorrer, irá trazer um imenso ganho de sinergia a ambas as empresas, além de diminuir a concorrência no setor, o que permitiria um bom ganho de margem de lucro.

Apesar de o presidente da Tim ter, no final de outubro, desmentido os rumores de que já haveria um processo de fusão em andamento, o fato é que o negócio faz todo o sentido do ponto de vista financeiro e o banco BTG já prepara uma proposta a ser apresentada à matriz italiana da Tim.

Caso o negócio se concretize, os papéis da Tim e da Oi irão subir muito. Assim, caso o seu perfil seja mais arrojado, recomendamos compra de papéis da Tim, com vistas a preencher uma parte da sua carteira.

O mercado está precificando que o negócio não irá ocorrer. Assim, caso não ocorra, os preços do papel irão sofrer muito pouco; caso ocorra, irão subir bastante.

CCR - PROBLEMAS COM CONCESSÕES

A CCR, empresa de capital aberto que lida primariamente com concessões no setor de transporte, apresentou queda de 28% no lucro do terceiro trimestre, por conta de maior despesa financeira.

Os problemas da empresa vão além da maior despesa financeira. Ela perdeu o leilão de licitação da Ponte Rio-Niterói (que estava sob sua tutela) e ainda no Rio de Janeiro, pretende devolver a concessão de barcas ao governo estadual, alegando desequilíbrio contratual.

Ambas as situações causam espanto. Em relação à concessão de barcas, ela sempre foi extremamente lucrativa às famílias que as controlavam (antes da CCR comprar a concessão), e se esperava que, sob comando de uma empresa de capital aberto e profissionalizada, iria haver uma maximização dos lucros.

Com relação à Ponte Rio-Niterói, o fato de não ter ganho a licitação para continuidade da concessão é péssimo, diminuindo o fluxo de caixa da companhia.

Assim, acreditamos que a empresa tenha problemas que vão além do aumento de seu custo financeiro, de maneira que recomendamos a venda de seus papéis.

(5)

Revista Suma Economica

26

Vendas do Comércio

retailsales

O

ano difícil que o varejo vem atravessando em 2015 foi corroborado pelos dados das vendas na semana que antecedeu o Dia das Crianças.

Os dados disponibilizados por empresas e instituições especializadas mostraram uma queda significativa, até nem tanto em termos percentuais, mas no que ela representou na atual conjuntura do setor.

A Boa Vista SCPC apontou uma retração de 3,4% nas vendas da semana da criança, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. Para se ter uma ideia, no ano passado, este indicador havia crescido 1,8%. A Fecomércio SP indicou queda de 14,2% no faturamento real do período, retração esta que representa o montante significativo de R$ 9,5 bilhões.

O que devemos destacar é que a pesquisa apontou que esta foi a pior retração apresentada pela série histórica, e mais significativo, foi o fato de ter sido a queda mais intensa dentre todas as datas comemorativas do ano.

Com isso, resta apenas o comportamento das vendas natalinas para fecharmos o ano. A tendência não é das mais positivas, seguindo o comportamento da economia e dos indicadores, como inflação, desemprego e juros, e, sobretudo, os de consumo, que mostram toda a incerteza do consumidor em adquirir mais dívidas neste momento.

DEMANDA DO CONSUMIDOR POR CRÉDITO

De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 3,6% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2014, mantendo à trajetória de queda.

Frente ao mês de agosto, houve também desaceleração (-3,9%). O resultado acumulado do ano ficou em 3,2%, mantendo também a tendência de um crescimento menor a cada mês de divulgação da pesquisa.

Para o Serasa, o mercado segue a conjuntura difícil, com juros altos, desemprego e queda da confiança do consumidor.

Na análise por renda, todas as faixas apresentaram queda frente ao resultado de setembro do ano passado, mesmo comportamento quando há a comparação com o mês de agosto.

Com exceção da faixa até R$ 500 / mês, cuja retração entre janeiro e setembro ficou em 2,6%, todas as outras faixas de renda permaneceram com alta acumulada na demanda por crédito por parte do consumidor. Mas todas também apresentam a mesma característica de crescimento menor acumulado a cada mês de divulgação.

Por região, em setembro houve alta de 0,5% na demanda por crédito no Norte do país. Todas as outras tiveram queda frente ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, retração generalizada.

A liderança nos três primeiros trimestres do ano está com a região Norte, com alta de 8,3%. Todas as outras também apresentam variação positiva, mas em declínio, nesta base de comparação.

INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR

Dados dos SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) mostraram que 57 milhões de brasileiros estão com

Agora, só o Natal

Dia das Crianças tem movimento modesto

(6)

Vendas do Comércio

retailsales

o nome registrado no cadastro de devedores, o que corresponde a 38,9% da população do país. Só neste ano, entre janeiro e setembro, entraram no sistema cerca de 2,4 milhões de CPFs, mostrando o quão difícil é a situação econômica atual.

Dado interessante mostra o crescimento da pendência com serviços básicos, fator que antes era mais difícil de ocorrer. O Nordeste foi a região que mais cresceu no quesito de maior endividamento, mas é o Sudeste que mantém a liderança em termos de participação no total geral das dívidas do consumidor brasileiro.

Para a inadimplência com cheques, o Serasa ele ficou em 22,1 a cada mil compensados em setembro, recorde histórico para o mês, levando o resultado do ano a 21,9 a cada mil que são devolvidos por falta de fundos.

VENDAS DE VEíCULOS

De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 200,1 mil unidades em setembro deste ano, queda de 32,5% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com agosto, retração de 3,5%.

Nos nove primeiros meses do ano foram comercializados 1,95 milhão de unidades, retração de 22,7% frente ao mesmo período do ano passado.

Para caminhões houve queda de 47,1% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 5,9 mil unidades comercializadas. Sobre agosto, alta de 2,0%. O resultado acumulado entre janeiro e setembro aponta uma comercialização de 55,5 mil caminhões, queda de 43,9%.

NúMEROS DO IBGE PARA AGOSTO

Em agosto deste ano, as vendas do comércio caíram 6,9% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 18,6%, mas todos os outros ramos com peso relevante no índice também tiveram retrações significativas. Nesta base de comparação, apenas o ramo de Artigos Farmacêuticos apresentou alta.

Frente ao mês de julho, as vendas do varejo tiveram queda de 0,9%, sendo o pior resultado para este mês desde o ano 2000, quando a retração foi de 1,0%.

O resultado acumulado dos oito primeiros meses do ano mostra uma queda de 3,0%. Em 12 meses a retração é de 1,5%.

Para o varejo ampliado, as vendas de agosto tiveram queda de 9,6% na comparação com o mesmo mês de 2014. Houve desempenho significativamente negativo no ramo de Veículos Automotores.

(7)

Revista Suma Economica

28

Produção Industrial

industrialproduction

Estoques diminuem

Mas, por causa da queda na produção

Q

uando nós lemos a notícia de que os estoques da indústria diminuíram em setembro, poderia ser um dado alentador para o presente sombrio e para o futuro indefinido do setor.

Porém, o que vimos, de acordo como que foi divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), é que a queda dos estoques foi resultado de uma já costumeira retração na produção neste ano, e não pelo aumento da demanda.

O indicador da CNI fechou setembro abaixo dos 50 pontos (média que indica excesso ou não de mercadorias). Mais do que qualquer coisa, o sinal é claro de que a indústria prepara-se para um final de ano fraco. Então, há o freio da produção e o desejo de se manter os estoques baixos, para não comprometer a já cambaleante situação financeira das empresas.

Na mesma pesquisa da CNI sobre o volume dos estoques, ficou constatada uma melhora no otimismo

(8)

Produção Industrial

industrialproduction

dos empresários com relação ao mercado externo. Com isso, houve também uma melhora da expectativa de mais investimentos.

Porém, a indústria ainda vê com reticência a questão cambial e a conjuntura interna. A falta de definição da política econômica está deixando o setor preocupado, em um cenário de inflação e juros altos, volatilidade cambial e, ainda, a permanência de uma alta carga tributária.

AUMENTA A CAPACIDADE OCIOSA

Dados sobre a utilização da capacidade instalada, também divulgados pela CNI, apontaram queda do indicador para 77,9% em agosto, após estar em 78,3% em julho.

Este é o mais baixo nível desde o início da pesquisa em 2003, mostrando que a indústria ainda está longe da recuperação, mesmo que tenha havido um alento por causa do real desvalorizado, pois melhorou o ritmo em alguns setores exportadores, como Madeira e Celulose e Calçados, sobretudo, no que tange a faturamento.

Cai a utilização da capacidade instalada, e no mesmo caminho também se direciona o nível de emprego e o número de horas trabalhadas, que seguem se retraindo a cada pesquisa, se compararmos ao mês

de agosto de 2014. As perspectivas de curto prazo são pouco otimistas e a tendência é de que as demissões permaneçam.

VENDA DE PAPELÃO ONDULADO

Importante termômetro do comportamento da indústria, as vendas de papelão ondulado caíram 4,65% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 282,801 mil toneladas expedidas. Frente ao mês de agosto houve alta de 1,79%.

O resultado acumulado nos três primeiros trimestres deste ano indicou uma queda de 3,21%, com um volume de 2,469 milhões de toneladas. A projeção agora é de que haja uma retração de 2,5% nas vendas deste ano.

PRODUÇÃO AUTOMOBILíSTICA

De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 174,2 mil unidades em setembro, queda de 42,1% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de agosto, a queda foi de 19,5%.

O resultado acumulado entre janeiro e setembro deste ano aponta uma queda de 20,1% no total produzido, com 1,90 milhão de unidades.

(9)

Revista Suma Economica

30

Produção Industrial

industrialproduction

Para caminhões, foram 5,8 mil unidades produzidas em setembro, queda de 50,6% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e aumento de 14,5% na comparação com agosto. O resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano é de 59,1 mil unidades, queda de 47,2% frente ao mesmo período do ano passado.

NúMEROS DO IBGE

Em agosto, a produção industrial brasileira caiu 9,0% frente ao mesmo mês do ano passado, mais uma vez puxada pela retração significativa de 33,2% na produção de produção de Bens de Capital e de 14,6% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas pelo peso no índice nessa base de comparação ficaram com Veículos Automores, Materiais Elétricos e Máquinas e Equipamentos.

Na comparação com julho, a queda na produção industrial foi de 1,2%. A categoria de Bens Intermediários foi a única fechando agosto em alta nesta base de comparação, com 0,2%.

Nos primeiros oito meses do ano a produção teve queda de 6,9%. Em 12 meses, retração de 5,7%.

NúMEROS REGIONAIS

Em agosto, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Mato Grosso, com alta de 6,4%. Além deste, apenas as produções baiana e capixaba apresentaram alta nesta base de comparação. Pelo lado negativo, queda de dois dígitos no Amazonas, Ceará, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Na comparação com julho, alta mais destacada na produção cearense: 3,5%. O resultado acumulado do ano aponta o estado do Espírito Santo na liderança, com crescimento de 13,0%. Em contraste, a indústria amazonense lidera a queda anual, com retração de 14,7%. Em 12 meses, os capixabas também lidaram, com alta de 13,1%.

(10)

Produção Industrial

industrialproduction

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

(11)

Revista Suma Economica

32

Produção Industrial

industrialproduction

NíVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL

Geral Extrativa Mineral Transformação Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo Acumul.

ate o mês meses12 meses12 meses12

Período ate o mêsAcumul. ate o mêsAcumul. ate o mêsAcumul. meses12 ate o mêsAcumul. meses12 ate o mêsAcumul. meses12 jul -3,70 -2,52 -0,11 0,51 -3,92 -2,70 -11,97 -6,55 -2,46 -1,53 -2,43 -2,26 ago -3,41 -2,86 -0,26 0,33 -3,6 -3,05 -12,19 -8,48 -2,11 -1,59 -2,08 -2,46 set -3,45 -3,05 0,69 0,10 -3,62 -3,24 -12,39 -9,64 -2,20 -1,86 -1,98 -2,25 out -2,85 -2,7 -0,22 0,28 -3,01 -2,88 -11,75 -10,13 -1,77 -1,66 -1,25 -1,48 nov -2,63 -2,53 -0,54 -0,32 -2,76 -2,66 -11,56 -10,67 -1,62 -1,54 -0,98 -1,05 dez/12 -2,68 -2,68 -0,38 -0,38 -2,82 -2,82 -11,75 -11,75 -1,65 -1,65 -1,01 -1,01 jan 5,65 -1,92 2,56 0,29 5,86 -2,06 17,27 -9,74 4,03 -1,04 4,58 -0,43 fev 1,11 -1,88 -3,68 -0,78 1,42 -1,95 13,31 -7,34 -0,32 -1,49 -0,28 -0,38 mar -0,47 -1,95 -4,85 -1,50 -0,20 -1,98 9,82 -6,33 -0,77 -1,42 -2,79 -0,98 abr 1,62 -1,07 -6,52 -2,47 2,14 -0,98 13,37 -4,42 0,42 -0,89 -0,22 -0,24 mai 1,66 -0,54 -7,16 -3,45 2,22 -0,36 13,25 -2,34 0,23 -0,68 0,30 0,32 jun 1,92 0,18 -6,4 -3,54 2,45 0,42 13,78 0,28 0,38 -0,20 0,72 0,75 jul 2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19 ago 1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87 set 1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88 out 1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26 nov 1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12 dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan -2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83 fev 1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03 mar 0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20 abr -1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60 mai -1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10 jun -2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30 jul -2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80 ago -3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40 set -2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70 out -3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00 nov -3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20 dez/14 -3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50 jan -5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90 fev -7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60 mar -5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00 abr -6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40 mai -6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20 jun -6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60 jul -6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20 ago/15 -6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

Referências

Documentos relacionados

Nossa pergunta, para ser preciso agora, questiona se o reino messiânico de Jesus (em contraste com o Seu reino providencial, e se estendendo além do escopo da igreja)

A Sementinha dormia muito descansada com as suas filhas. Ela aguardava a sua longa viagem pelo mundo. Sempre quisera viajar como um bando de andorinhas. No

A Sementinha dormia muito descansada com as suas filhas. Ela aguardava a sua longa viagem pelo mundo. No entanto, sempre vivera junto ao pomar do António Seareiro e até

8- Indica duas utilizações do granito.. Indica duas utilizações

1- A vida das comunidades recoletoras era muito difícil, devido ao frio intenso e aos animais ferozes, mas também porque era difícil encontrar comida e lugares onde se abrigarem.. 2-

Um senhorio é um território, pertencente a um Senhor (do Clero ou da Nobreza), em que podemos encontrar terras cultivadas pelos camponeses que vivem no senhorio,

13. Portugal teve condições privilegiadas para iniciar a Expansão marítima. Indica duas delas, explicitando-as.. Completa a legenda da imagem... 14.2. Esta embarcação

Navegando por mares e oceanos desconhecidos pelos Europeus, os Portugueses descobriram ilhas no Atlântico, contornaram África e chegaram à Índia e ao Brasil..