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Correlações fenotípicas em características fisicoquímicas do maracujazeiro-azedo

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Academic year: 2021

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(1) 

(2)         maracujazeiro-azedo Phenotypic correlations in physicochemical characteristics of Passion fruits Marcos Antônio Dell’Orto Morgado 1 , Carlos Eduardo Magalhães dos Santos2, Heloisa Linhales3, Claudio Horst Bruckner4 1. 

(3)      

(4) 

(5) 

(6)

(7)          !"#$%&&&% ' agrodellorto@yahoo.com.br 2 ( ) * + 

(8)      ,  -    /0 3- "6%8 $&%-    /0 , MG, Caixa postal: 22 - CEP 38810-000 3 

(9) 

(10)

(11)    

(12) 

(13) 

(14)

(15)         ' !"#$%&&& 4  )( * A

(16)     

(17) 

(18) 

(19)

(20)     !"#$%&&& Recibido: 30-04-2010 Aceptado: 16-09-2010. Resumo H 0+

(21)  

(22) 

(23)  0 I *         J 

(24)   

(25) K L /     + N % azedo (

(26) Q( S       I  

(27) L 

(28) N  J 

(29)    %$$T&*

(30)  I    T!* / J  

(31)    + N % N (  L    %  

(32)   

(33) /

(34)  'U *

(35)   

(36) VWQ(  J  estimada (PE), massa média do fruto (MF), massa média da casca (MC), massa média da polpa (MP), comprimento médio do fruto (CF), diâmetro médio do fruto (DF), espessura média da casca (EC), teor [ \  U

(37)

(38) V))AQ( N

(39)

(40) 

(41) 

(42) ][ VAAQ(   J    VQ   J 

(43) U *

(44)   

(45)    J 

(46)     

(47)  

(48)  

(49)  maior (r f^&_T``QL    J    *

(50)    J 

(51)   V f = 0.54**), indicando    

(52) 0 J  U *

(53)   

(54)    0

(55) J * /   

(56)     J    

(57) *  

(58)  *

(59)     *

(60) (  L  J  plantas com frutos pesados podem ser feitas diretamente no campo, a partir do comprimento do fruto. Palabras chave: 

(61) (  q(0 

(62)  . Abstract The objective of this study was to evaluate the degree of association between characters of 

(63)  thus supporting the breeding programs that use indirect selection. Was evaluated in 1120 harvested in test 26 full-sib families of passion fruit, in which measured the following characteristics: number of fruits por plant (NF), estimated production (EP), fruit weight (FW) ; average mass of the shell (MC), average mass of pulp (MP), the fruit length (FL), average fruit diameter (FD), rind thickness (EC), the   

(64) 

(65)  *  0 VA))Q(  

(66)

(67)  

(68) ‚VAAQ( ƒI  VQAI 

(69)   between number of fruits por plant with an estimated production por plant has greater magnitude (rf = 0.92 **) that the correlation of fruit mass with an estimated production (rf = 0.54 **), indicating a greater contribution of the number of fruits por plant to obtain more productive families. The correlation of greater magnitude was the length of the fruit with fruit mass, indicating that the selection of plants „

(70) II ‚* 

(71)  0 

(72) ‚

(73) IK(* 

(74) I

(75) I *

(76) I* 

(77)  Key words: 

(78) , correlation, biometrics. 457.

(79) ACTA AGRONÓMICA. 59 (4) 2010, p 457-461. Introdução O Brasil é o maior produtor e maior consumidor mundial de maracujazeiro azedo 

(80) . Segundo dados do Anuário Estatístico da Agricultura Brasileira (Agrianual, 2010) a produtividade nacional de 2000 - 07 oscilou em torno de 10 a 14 t/ha por ano. Quando se utiliza um melhor nível tecno\ ( 

(81)  %     0 J     ( N J    

(82)       (  

(83)  [  ( podendo atingir até 40 t/há por ano (Meletti e Maia, 1999). Em pomares onde se aliam tec     J Š

(84) N J 

(85)  melhoradas geneticamente, a produtividade

(86)     /

(87) ["&

(88) ,I V

(89)

(90)  et al., 2005). O melhoramento do maracuja zeiro  

(91) 

(92)      L       acordo com Bruckner et al. (2005) a grande variabilidade, o ciclo relativamente curto e o 

(93) 

(94)   

(95)  J    alguns dos fatores favoráveis. Considerando L     

(96)        + N      

(97)     J L 

(98) Š 

(99)    

(100) /

(101)   *

(102) (K          N J   L       0

(103) J 

(104)  [

(105)   

(106)   

(107)  L  *

(108) 

(109) * tória para atender o segmento in natura e a agroindustria. *

(110)  

(111)      J   

(112) N      0

(113) J       J  I      

(114) 

(115)   [  J 

(116) W 

(117) 

(118) [ ( I 

(119)    I  U  ]

(120)  0 L  

(121)  ] J H

(122)   

(123) 

(124)  [  J 

(125) (L    

(126)   é realizado em um caráter para se obter gaI 

(127)    

(128) /

(129)  J  certas características pode provocar alteraq+]

(130)  L  I    q*  ](*  L     J I    ] 

(131) [  problemas (Cruz e Carneiro, 2003). Bruckner et alVT&&"Q  L []  0

(132)  /     N   J  

(133)    

(134)  (  NL     + N  ƒ     N   

(135)  ]      (

(136)   

(137)  0 I      J     

(138)    L   *

(139)  458. de várias características físicas é importante 

(140)  L 

(141) ‹  *

(142)  L   *

(143) L  J     J I *

(144) (* 

(145)      q H  I

(146)      J  

(147)  caracteres é de grande importância nos trabalhos de melhoramento, principalmen

(148)   

(149) K  (  NJ      0 S  I 0  ( (

(150) I   0     J   

(151) K J  V N et al( T&&6Q    q J        J     I    [

(152)    I  

(153)  L    *   

(154) 

(155) [ J  

(156) Œ  para as várias características estudadas, N   

(157)  J    [       

(158) /

(159)  L    

(160)   V  et al., 2008). Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o inter-relacionamento entre caracteres, auxiliando assim os programas de melhoramento genético do maracujazeiro-azedo.. Materiais e métodos O experimento foi realizado na área experimental de Fruticultura do Departamento de 

(161)

(162)       ( MG. Foram avaliados 1120 frutos colhidos em    T!* / J  

(163)  de maracujazeiro-azedo. Os frutos foram  

(164)  N J 

(165)   A colheita dos frutos foi realizada de forma parcelada durante o segundo ano de   J (+  + I T&&!(L   

(166)  

(167)     L  &    */       J      V (T&&$QH*

(168) *  

(169) K dos e encaminhados para o Laboratório de Análise de Frutas do Departamento de Fitotecnia. Mensuraram-se as seguintes características: número de frutos por planta (NF), obtido pela contagem dos frutos durante a   J   

(170)      V+     

(171) ,T&&!QŽ  J 

(172)   VQ( kg/planta, estimada pelo produto dos valores da massa média do fruto pelo número de frutos por planta; massa média do fruto (MF), obtida pela pesagem de frutos com auxilio   0   

(173)  

(174)  S  em gramas (g); massa média da casca (MC),.

(175) CORRELAÇÕES FENOTÍPICAS EM CARACTERÍSTICAS FISICOQUÍMICAS DO MARACUJAZEIRO-AZEDO. obtida com a pesagem da casca de frutos em 0   

(176)  

(177)  S  mas (g); massa média da polpa (MP), obtida  * 

(178)     *

(179)    da casca (MP = MF-MC); comprimento médio do fruto (CF), medindo-se o eixo longitudinal  *

(180)      L /

(181)  

(182)   leitura expressa em milímetros (mm); diâme

(183)  [  *

(184) V Q( 0

(185)   J   J L

(186)   *

(187)       L /

(188)   

(189)    

(190)   S   milímetros (mm); espessura média da casca VQ(   J    *

(191)   

(192)  (   S   L /

(193)  gital e a leitura expressa em milímetros (mm); teor médio de sólidos solúveis totais (SST), determinado por refratometria, utilizando-se refratômetro digital portátil, com leitura  * S &  T0S( \ S

(194)  J    /L

(195)      *

(196) Ž N total titulável média (ATT), determinada de acordo com a metodologia recomendada pela AOAC (1990), com o auxilio de bureta digital,   

(197)  S   L  lente de ácido cítrico por 100 ml de suco. As 

(198) 

(199)      K

(200)     J  foram calculadas pelo método de Pearson, com auxílio do sistema computacional Genes, J T&&#V N(T&&$Q. Resultados e discussão Entre os caracteres a serem melhorados no    + N (

(201) J Š 

(202)  L lidade de frutos. A produtividade depende basicamente do número de frutos e do peso médio dos frutos. Neste trabalho, a produtividade estimada apresentou maior corre J   U *

(203) V&_TQ L       *

(204) V&"6Q(  L  a alta produtividade passa necessariamente  J  

(205)   U   *

(206)    

(207)  ( 

(208) 

(209) 

(210) ( J    

(211) 

(212)  K   L  J  *    I     J *

(213)  L  L   *

(214)   

(215)  mercados e no tempo e depende da massa do *

(216) ( 

(217)    L      (L   

(218)  \  U e a acidez, entro outros fatores. A massa do fruto mostrou-se altamente correlacionada com o comprimento do fruto. (0.97) e com seu diâmetro (0.89). Ferreira et al. (1975) e Negreiros et al. (2006) também en 

(219)     q*

(220) /  

(221)  sitivas entre o peso do fruto e o comprimento e diâmetro dos frutos de maracujá-amarelo. A massa da polpa correlacionou-se positivamente com o comprimento (0.89) e diâmetro (0.76) do fruto. Estando de acordo com Ferreira et alV$_#"QL 

(222) 0[ 

(223)      q*

(224) /  

(225)  

(226)  

(227)  massa da polpa e o comprimento (0.68) e diâmetro (0.77) do fruto (Quadro 1). O rendimento de polpa foi altamente correlacionado com a massa da polpa (0.80), L   N*  

(228) 

(229)       com a massa (0.94), o comprimento (0.89) e o diâmetro (0.76) do fruto. ‘ 

(230) Š  

(231) /

(232)  L 

(233)

(234)      (K %L  

(235)  \  Uveis totais foi negativamente correlacionado     J 

(236)   V%&""Q(U  frutos por planta (-0.49) e percentagem da polpa (-0.40), indicando claramente um efeito  

(237) J 

(238)  *

(239)  *

(240)    *

(241)  J    

(242)   L 

(243)      J 

(244) ))A,AA( 

(245) 

(246)   KJ  0  *

(247) ( 

(248)       J    NV%&_&Q L   

(249)  \  UV&!&Q(  L  *

(250) I  0 J  * 

(251)        0     J    dez. A acidez, entretanto, é de fundamental  

(252) Π      

(253)  N J (    *  K  

(254)   J      

(255)   ƒS0    J  U ( 

(256) 

(257)     00  

(258)  

(259)   J 

(260)   

(261)  ))A,AA     J  

(262)        L   

(263)

(264)   *

(265)    

(266)  

(267)  ( L     necessidade de maior aporte de nutrientes. H 

(268)      q  0

(269)   J  *

(270)   

(271)     

(272) /

(273)  L  

(274)          for manipulada por processos seletivos. Desse modo permite-se estabelecer a viabilidade de  N  J  

(275)     

(276) /

(277)    *]  J (   0

(278)  I   */   J  0 S I bilidade (Cruz et al., 2004).. 459.

(279) ACTA AGRONÓMICA. 59 (4) 2010, p 457-461. Quadro 1 

(280) 

(281)    K

(282)   q*

(283) / V f) entre as características avaliadas em famílias de irJ  

(284)    + N % N . rf. PE. CF. DF. MF. MP. MC. EC. %P. SST. ATT. SST/ATT. NF. 0.92**. 0.18ns. 0.05ns. 0.21ns. 0.35ns. 0.02ns. 0.14ns. 0.45*. -0.49*. -0.10ns. -0.14ns. PE. -. 0.50**. 0.33ns. 0.54**. 0.63**. 0.35ns. 0.20ns. 0.56**. -0.55**. -18ns. -0.93**. -. 0.91**. 0.97**. 0.89**. 0.90**. 0.32ns. 0.50**. -0.36ns. -0.34ns. -0.13ns. -. 0.89**. 0.76**. 0.90**. 0.34ns. 0.35ns. -0.26ns. -0.39*. 0.23ns. -. 0.94**. 0.91**. 0.31ns. 0.55**. -0.29ns. -0.36ns. 0.18ns. -. 0.71**. 0.17ns. 0.80**. -0.37ns. -0.27ns. 0.06ns. -. 0.42*. 0.16ns. -0.15ns. -0.41*. 0.29ns. -. -0.07ns. -0.04ns. -0.34ns. 0.28ns. -. -0.40*. 0.01ns. 0.19ns. -. -0.22ns. 0.60**. CF DF MF MP MC EC %P SST. ATT -0.90** ``(`)K

(285)   $ "( 

(286) 

(287) œ

(288) œW'U *

(289)   

(290) Ž'  J 

(291)   V“, 

(292) QŽ' primento do fruto (mm); DF: diâmetro do fruto (mm); MF: massa do fruto (g); MP: massa da polpa (g); EC: espessura da casca (mm); %P: percentagem de polpa; SST: teor de sólidos solúveis totais (° Brix); ATT: acidez total titulável (% Ácido Cítrico); ))A,AA' J 

(293)  \  U

(294)

(295)  N

(296)

(297) 

(298) 

(299) ]. Conclusões %   J    

(300) *  primento do fruto com massa do fruto,    L   J    

(301)    frutos pesados podem ser feitas diretamente no campo, a partir do comprimento do fruto. %    J  

(302)  U   *

(303)     

(304)    J 

(305)     

(306)  apresenta magnitude maior (r f = 0.92**) L    J    *

(307)    J 

(308)   V f = 0.54**), indicando a     

(309) 0 J    U   *

(310)    

(311)    0

(312) J * /   produtivas.. Agradecimentos Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento 

(313) /K A \ VWLQ 3     

(314) K  . Referências Agrianual (Anuário Estatístico da Agricultura Brasileira). 2010. Maracujá: Fruta para consumo in natura tem boa perspectiva    )J    ' W   

(315)    Comércio. p. 387 – 392. 3 “(  ”Ž 0 L L (  ) T&&" Melhoramento de fruteiras. Em: Borém, 460. A. Melhoramento de espécies cultivadas. 2   '     (UFV), p. 813 – 863.   T&&$  K J       +] (

(316)  ). Programa Brasileiro    I    q   e Embalagens de Hortigranjeiros. p. no-... Cruz, C. D.; Regazzi, A. J.; Carneiro, P. C. 2004. Modelos biométricos aplicados ao I  

(317) [

(318)    (    VQ $6™& Cruz, C. D. Carneiro, P. C. 2003. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento [

(319)    (     VQ T"™"  N(   T&&$     ' J  Windows; aplicativo computacional em [

(320)  

(321)

(322) /

(323)    '     VQ!6™ Ferreira, F. R.; Vallini, P. C.; Ruggiero, C.; š %)]IN(  $_#"   q *notípicas entre diversas características do fruto do maracujá amarelo  edulisƒ   '  3   de Fruticultura, 3., 1975, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. p. 481 - 489.   (Ž  (Ž-(š) Ž Bezerra Neto, F. V.; Amaral Jr., A. T.; e Reis, š) T&&™  q*

(324) /  genético-aditivas em maracujá-amarelo.

(325) CORRELAÇÕES FENOTÍPICAS EM CARACTERÍSTICAS FISICOQUÍMICAS DO MARACUJAZEIRO-AZEDO.   

(326) ‹ 

(327)  logia 32(5):1413 - 1418. Melleti, L. M. M.; Maia, M. L. 1999. Maracujá:   J     N J    ' Instituto Agronômico. Bol. Téc. 18. 162 p. Meletti, L. M.; Scott, M. D.; Bernacci, L. C.; Passos, I. R. 2005. Melhoramento genético do maracujá: passado e futuro. Em: Falei (Žž L  (WAŽ3  ( (eds.). Maracujá: germoplasma e melhora-. mento genético. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados. p. 55 – 78. W ( ž -   ) T&&! )J   binada, massal e entre e dentro, análise 

(328) I 

(329) 0  ‹  J    + N V

(330)   ). Tese Doutorado em Genética e Melhoramento. Universidade    (  ($T™. 461.

(331)

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