• Nenhum resultado encontrado

GESTÃO DE SUPRIMENTOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "GESTÃO DE SUPRIMENTOS"

Copied!
31
0
0

Texto

(1)

GESTÃO DE SUPRIMENTOS

(2)

Sumário

NOSSA HISTÓRIA ... 2

GESTÃO DE SUPRIMENTOS, LOGÍSTICA E TRANSPORTE ... 3

Resumo ... 3

Administração de Materiais ... 3

Conceito de Administração de Materiais - AM ... 4

Conceito de Suprimentos ... 5

Conceito de Logística ... 5

Administração de Estoques ... 7

Classificação dos Estoques ... 9

Administração de Suprimentos (SCM) ... 11

Conceito de Compras ... 11

Funções, objetivos e importância do setor de Compras ... 12

Ciclo de Compras ... 14

Sistemas Logísticos ... 18

Gestão do Transporte ... 21

Modais de Transporte ... 23

Considerações Finais ... 27

Referências ... 29

(3)

NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

(4)

GESTÃO DE SUPRIMENTOS, LOGÍSTICA E TRANSPORTE

Resumo

Suprimentos, Logística e Transportes são tópicos interligados e compõe uma das subáreas da Engenharia de Produção.

As técnicas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando à redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, são questões importantes para que o atendimento dos níveis de exigências dos clientes seja excelente.

Estes serão os tópicos a serem desenvolvidos ao longo desta apostila.

Desejamos bons estudos!

Administração de Materiais

Toda organização sólida e séria possui um organograma que define sua estrutura hierárquica, representando simultaneamente os diversos elementos do grupo e suas relações. Para que tudo corra bem é necessário que haja harmonia entre todos os setores. Um deles é imprescindível para o bom funcionamento da empresa, mas nem sempre muito conhecido. Esse setor do qual estamos falando é a administração de materiais.

Não há como uma empresa funcionar sem a existência de recursos, sejam eles financeiros, humanos ou materiais, sejam estes relacionados aos insumos ou aos bens patrimoniais indispensáveis no processo de fabricação.

A administração de materiais é, certamente, um dos principais subsistemas de uma organização. Fortemente ligada à logística, seu foco principal e determinar o que, quando, como e quanto comprar, ao menor custo, desde a compra junto ao fornecedor até a entrega ao cliente final. Vê-se, dessa

(5)

forma, que a administração de materiais é muito mais do que o simples controle de estoque, é uma atividade complexa e que envolve vários fatores.

Conceito de Administração de Materiais - AM

De maneira genérica a administração de materiais envolve o planejamento, a coordenação, o controle e todas as atividades vinculadas à compra, além da formação do estoque e o consumo de matérias-primas necessárias à empresa.

A administração de materiais envolve diversos processos que vão além das atividades internas da empresa. As tarefas desse tipo de gestão incluem desde a identificação e a seleção de fornecedores até a análise da demanda, o encaminhamento de pedidos, o acompanhamento do andamento dos pedidos, o recebimento dos materiais e a inspeção técnica para avaliar a conformidade dos materiais.

Internamente, a administração de materiais envolve o controle dos estoques, o armazenamento e a distribuição desses materiais.

Segundo Chiavenato “Administração de Materiais é o conceito mais amplo de todos. Aliás, é o conceito que engloba todos os demais. A AM envolve a totalidade dos fluxos de materiais da empresa, desde a programação de materiais, compras, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação de materiais, transporte interno e armazenamento no depósito de produtos acabados.” (CHIAVENATO, 1991)

Conceito de Administração de Materiais

Fonte: Chiavenato (2005, p. 38)

(6)

Conceito de Suprimentos

A palavra “suprimento” serve para designar todas as atividades que visam ao abastecimento ou ao fornecimento de materiais à produção (programação, compras, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação e transporte interno), não costuma envolver o armazenamento de produtos acabados, pois se o produto já está acabado não há mais o que se falar em abastecimento da produção.

Conceito de Suprimentos

Fonte: Chiavenato (2005, p. 39)

Suprimento é o provimento de insumos necessários à transformação, distribuição e transporte do produto organizacional (bem/serviço). É a relação existente entre o fornecedor e a organização (comprador) nas atividades necessárias para o processo de transformação (conversão/produção) da corporação de forma que resulte no menor custo para a organização.

Conceito de Logística

O conceito de logística surgiu por volta de 1670, quando o exército francês adotou uma nova estrutura organizacional, na qual o “marechal general des logis” passou a ser o responsável pelo planejamento, transporte, armazenamento e abastecimento das tropas, Chiavenato (1991).

A logística antes era adotada como uma estratégia militar. Quase trezentos anos depois - nos anos 60 - com a adoção de novas idéias sobre o armazenamento dos produtos acabados e sua movimentação até o consumidor

(7)

(como aspectos inseparáveis do fluxo de materiais para a empresa e através dela), fez com que a logística passasse a ser uma preocupação das empresas, conforme Chiavenato (1991).

Por logística se entende um conjunto de métodos e meios destinados a fazer o que for preciso para entregar os produtos certos, no local adequado, no tempo combinado. A origem da palavra logística vem do grego e significa habilidades de cálculo e de raciocínio lógico. Nos dias de hoje, no entanto, o conceito de logística foi ampliado e abrange conhecimentos de outras áreas como engenharia, economia, marketing, estatística, tecnologia e recursos humanos.

Para Chiavenato (1991) a logística é “uma atividade que coordena a estocagem, o transporte, os armazéns, os inventários e toda a movimentação dos materiais dentro da empresa até a entrega dos produtos ao cliente”.

Por sua vez, Christopher (2000) conceitua logística como o processo com o qual se dirige de maneira estratégica a transferência e a armazenagem de materiais, componentes e produtos acabados, começando com fornecedores até chegar aos consumidores.

Para a Associação Brasileira de Logística (ASLOG), “Logística é uma parte da cadeia de abastecimento que planeja, programa e controla com eficácia o fluxo e armazenagem dos bens, dos serviços e das informações entre o ponto da origem e o ponto de consumo destes itens, a fim de satisfazer todas as exigências dos consumidores em geral”.

Segundo Ballou (1993) o objetivo da logística está em prover o cliente com os níveis de serviços desejados, diminuindo o hiato entre produção e demanda, de modo que os consumidores tenham serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem.

Um aspecto importante a ressaltar é o enorme investimento que as empresas fazem em materiais. O capital investido em estoques normalmente representa uma parcela muito grande do patrimônio da empresa e requer uma administração cuidadosa e inteligente (CHIAVENATO, 1991). É muito capital transitando no interior das empresas, e toda essa massa crítica tem um custo.

De nada adianta realizar uma produção com excelência e custos baixos se na

(8)

outra ponta os custos de manutenção de estoques aumentam desproporcionalmente. Ganha-se de um lado e perde-se de outro.

Nas empresas bem sucedidas, onde há este sincronismo e integração, dizemos que acontece o Supply Chain Management (SCM) que em bom português corresponde ao gerenciamento da cadeia de suprimentos.

Segundo Fleury (2006), o SCM é uma abordagem sistêmica de razoável complexidade, que implica em alta interação entre os participantes, exigindo a consideração simultânea de diversos trade-offs. O SCM vai além das fronteiras organizacionais e considera tanto os trade-offs internos quanto os interorganizacionais, relativamente a quem deve se responsabilizar pelos estoques e em que estágio do canal as diversas atividades deveriam ser realizadas.

Administração de Estoques

Alt; Martins (2003) afirmam que, o estudo sobre os estoques é tão antigo quanto o estudo da própria administração. Os estoques funcionam como elemento regulador, quer do fluxo de produção no processo manufatureiro, quer do fluxo de vendas, no processo comercial.

Para que o sistema de produção não sofra interrupções ou paralisações desnecessárias, torna-se imprescindível haver alguma garantia na quantidade de materiais que fluem ao longo do processo. Quase sempre essa garantia significa urna certa folga na quantidade de estoques. A essa folga de materiais damos o nome de estoque de materiais. Em geral, o estoque de materiais tem um nível de estoque de segurança para enfrentar possíveis contingências (CHIAVENATO, 2005).

Segundo Tófoli (2012), estoque é a quantidade de bens físicos que são mantidos em reserva à espera da venda ou da utilização na produção. Os bens em estoques podem ser entendidos como, matérias primas, produtos semiacabados, produtos acabados e mercadorias para venda. Os estoques são

(9)

itens que não são utilizados constantemente, entretanto são estocados em função de futuras necessidades.

Conforme Slack et al. (2013), o estoque representa o acúmulo de recursos transformados, como materiais, informação, dinheiro. Os clientes podem ser considerados como estoques quando fazem filas para atendimento.

O gerenciamento de estoques é a atividade que planeja e controla o acúmulo de recursos que fluem pelas redes de suprimentos, operações e processos.

Cunha (2001 apud BITTENCOURT, 2006) afirma que, para as organizações, os estoques são parte de seu ativo e que se encontra na eminência de ser transformado em lucro.

As principais funções do estoque são:

a) Garantir o abastecimento de materiais a empresa, neutralizando os efeitos de:

 demora ou atraso no fornecimento de materiais: Estando sempre atento a quantidade qualidade dos materiais em estoque.

 sazonalidade no suprimento: Verificar o tempo em que acontece, as transformações nos materiais.

 risco de dificuldade no fornecimento: Analisando o tipo de dificuldade encontrada.

b) Proporcionar economias de escala:

 através da compra ou produção em lotes econômicos;

 pela flexibilidade do processo produtivo;

 pela rapidez e eficiência no atendimento ás necessidades.

Os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de compra e venda, no processo de comercialização em empresas comercias, e entre as etapas de compra, transformação e venda, no processo de produção em empresas industriais.

Em qualquer ponto do processo formado por essas etapas, os estoques desempenham um papel importante na flexibilidade operacional da empresa.

(10)

Funcionam como amortecedores das entradas e saídas entre as duas etapas os processos de comercialização e de produção, pois minimizam os efeitos de erros de planejamento e as oscilações inesperadas de oferta e procura, ao mesmo tempo em que isolam ou diminuem as interdependências das diversas partes da organização empresarial.

Classificação dos Estoques

No pertinente à classificação dos estoques: Estoque é a composição de materiais em processamento, materiais semi-acabados, materiais acabados que não são utilizados em determinado momento na empresa, mas que precisa existir em função de futuras necessidades. Ele constitui todo o sortimento de materiais que a empresa possui e utiliza no processo de produção de seus produtos ou serviços, ou podem ser entendidos ainda como certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados, permanentemente, para produzir lucros e serviços.

Vendrame (2008) classifica os estoques da seguinte forma.

a) estoques de matérias-primas (MPs): constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no processo produtivo da empresa. São os itens iniciais para a produção dos produtos/serviços da empresa.

b) estoques de materiais em processamento ou em vias: também denominados materiais em vias, são constituídos de matérias que estão sendo processado ao longo de diversas seções que compõem o processo produtivo da empresa. Não estão nem no almoxarifado, por não serem mais MPs iniciais, nem no deposito, por ainda não serem PAS. Mais adiante serão transformados em PAs.

c) estoques de materiais semi-acabados: Referem-se aos materiais parcialmente acabados, cujo processamento esta em algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram também ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo seu estagio mais avançado, pois se encontram quase

(11)

acabados, faltando apenas mais algumas etapas do processo produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em PAs.

d) estoques de materiais acabados ou componentes: Referem-se a peças isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. São, na realidade, partes prontas ou montadas que, quando juntadas, constituirão o PA.

e) estoque de produtos acabados (PAs): Referem aos produtos já prontos e acabados, para vendas, cujo processamento foi completado inteiramente e definitivo. Constitui o estagio final do processo produtivo e já passaram por todas as fases, como MP, materiais em processamentos, materiais semiacabados, materiais acabados, e PAs.

As quatro fases de estoque de materiais Fonte: Chiavenato (2005)

Ao conjunto das quatro classes de estoques de materiais dá-se o nome de estoque total de materiais. Item de estoque é qualquer MP, material, componente, ferramenta ou PA que existe em estoque na empresa. Quanto mais complexo ou diversificado for o produto final, tanto maior será a diversidade de itens estocados e tanto mais complicada será a AM.

(12)

Administração de Suprimentos (SCM)

Nenhuma empresa é uma ilha. Além de precisar se relacionar com clientes, investidores e parceiros, qualquer negócio deve cuidar ainda do relacionamento com fornecedores de suprimentos. Só assim é possível que a empresa mantenha o seu funcionamento a todo vapor e consiga otimizar os processos que fazem parte da sua rotina operacional, a fim de caminhar rumo ao sucesso! É nesse contexto que a gestão da cadeia de suprimentos, também conhecida como Supply Chain Management (SCM), tem enorme importância.

Falar em suprimentos nos remete necessariamente a falar em compras!

É o setor de compras que faz a ligação entre a empresa e o ambiente externo seu fornecedor de suprimentos, portanto, é o responsável pelo suprimento dos insumos e materiais necessários ao funcionamento do seu sistema produtivo. Se não houver um setor de compras ágil e honesto, a empresa terá problemas num futuro próximo.

Conceito de Compras

É o setor que lida diretamente com os fornecedores, responsável por realizar pedidos de insumos e matérias-primas com parceiros selecionados.

Cabe ao setor de compras identificar as melhores oportunidades de

negociação, notadamente sobre preços, condições de pagamento e prazos de entrega.

O termo Compra pode ser definido como a aquisição de um produto ou serviço, pelo qual se paga determinado preço. As atividades de compras envolvem uma série de fatores como seleção de fornecedores, qualificação dos serviços, determinação de prazos de vendas, previsão de preços, serviços e mudanças na demanda, entre outros.

A compra não é um fim em si mesma, e tem como função principal coordenar a sua atividade, aliada e em sintonia com outras importantes fases desenvolvidas pela organização. A atividade de compra implementa o trabalho dos outros departamentos, pela aquisição de insumos necessários para a realização dos trabalhos finalísticos da instituição (BATISTA; MALDONADO, 2008).

(13)

Funções, objetivos e importância do setor de Compras

Segundo Arnold (1999) “a função compras é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na organização, pelo segmento junto ao fornecedor, e pela agilidade da entrega”.

Ao longo do tempo, a função compras passou a ser imprescindível para a administração de recursos materiais de uma empresa. Saber comprar de forma a beneficiar a organização é determinante não somente para a competividade, mas também para a permanência da empresa no mercado. Pequenas reduções no custo das aquisições podem refletir positivamente no lucro da empresa. Para isso é fundamental manter um banco de dados de fornecedores atualizado, ter poder de negociação e estabelecer um relacionamento baseado na confiança mútua entre o cliente e o fornecedor.

O objetivo das atividades de compras é obter e coordenar o fluxo contínuo de suprimentos de modo a atender aos programas de produção; comprar os materiais aos melhores preços, não fugindo aos parâmetros qualitativos e quantitativos; e procurar as melhores condições para a empresa (DIAS, 2005).

Martins e Alt (2001) ainda comentam que esses objetivos devem estar alinhados aos objetivos estratégicos da empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao cliente externo e interno. Essa preocupação tem tornado a função compras extremamente dinâmica, utilizando-se de tecnologias cada vez mais sofisticadas e atuais como o EDI, a Internet e cartões de crédito.

Baily et al. (2000) também concordam que o processo de compras cada vez mais está se envolvendo na tomada de decisões estratégicas das empresas, pois compras são vistas como uma área de agregação de valor, não simplesmente de redução de custos e também a maior consciência do crescimento do gasto em materiais e do potencial de lucro de compras.

Para Arnold (1999) a função compra é um processo muito amplo que acaba por envolver a todos na organização. O setor específico, geralmente, em face da competitividade empresarial, precisa da ajuda de outros setores da

(14)

organização, como o de desenvolvimento de produtos, área financeira, para que as aquisições realmente tragam benefícios para a organização.

Martins e Alt (2001) afirmam que, toda empresa na consecução de seus objetivos necessita de grande interação entre todos os seus departamentos ou processos, no caso de assim estar organizada. A área de compras interage intensamente com todas as outras, recebendo e processando informações, como também alimentando outros departamentos de informações úteis às suas tomadas de decisão.

Segundo Moraes (2005) o departamento de compras também pode assumir vários outros papéis. Um deles está relacionado com a negociação de preços com os fornecedores. Essa negociação determinará o preço final dos produtos e, portanto, a competitividade da empresa.

O setor de compras está também inter-relacionado com os níveis de estoque. A ele compete à tarefa de equilibrar a quantidade de materiais a serem comprados para que os demais departamentos da empresa encontrem-se satisfeitos continuamente. É importante que se consiga otimizar o investimento, aumentando o uso eficiente dos meios financeiros, minimizando as necessidades de capital investido em estoques (DIAS, 2005).

Dias (2005) afirma que esta é uma questão delicada e que está diretamente ligada à administração de compras, pois níveis de estoque, apesar de significarem uma segurança de que a produção não precisará sofrer interrupções, ao mesmo tempo demanda custos na maioria das vezes altos para a empresa, pois tem que ser armazenados e controlados constantemente. Os níveis de estoque da empresa, por exemplo, afetam o custo de produção e podem trazer outros problemas, como a necessidade de um maior controle, de pessoal e despesas com a sua manutenção.

Assim, a área de compras tem uma função importante de cuidar para que os níveis de estoque da empresa estejam sempre equilibrados.

A evolução da função compras nas organizações mostra que é fundamental a atenção a ser dada a este setor. Atualmente as empresas se preocupam muito com o processo de compras, pois este sendo executado com

(15)

sucesso pode ser motivo de redução de custos para a empresa. Neste sentido cabe aos responsáveis por tal processo estarem atentos a preço, prazo, volume e qualidade para se beneficiarem da execução eficaz deste processo (DIAS, 2005).

Ciclo de Compras

A área de compras está relacionada a uma série de atividades, entre elas selecionar e qualificar fornecedores, avaliar desempenho dos fornecedores, negociar contratos, comparar preços, programar compras, prever mudança de preços.

Todas essas atividades estão interligadas e agregam valor à função de Compras. Para Chiavenato (2005), as atividades que fazem parte de Compras são cíclicas, e cada uma deve ser cumprida em seu tempo, uma após a outra.

Segundo ele, esse ciclo é composto de cinco atividades principais, e são elas:

Análise de Ordens de Compras, Pesquisa e Seleção de Fornecedores, Negociação com o Fornecedor Selecionado, Acompanhamento de Pedido (Follow-up) e Controle do Recebimento do Material Comprado. A imagem abaixo ilustra melhor como funciona esse ciclo.

Ciclo de Compras.

FONTE: Adaptado Chiavenato (2005)

A seguir é mostrado cada uma dessas etapas.

a) Análise das Ordens de Compras Recebidas - A primeira etapa no ciclo de compras começa com o recebimento dessas ordens emitidas

(16)

pelo PPCP. O órgão de compras efetua uma análise dessas ordens para conhecer as especificações dos materiais requisitados, suas respectivas quantidades e épocas adequadas para o recebimento.

Nessa etapa ocorre o planejamento das atividades de modo a atender a demanda dos materiais e providenciar as aquisições.

b) Pesquisa e Seleção de Fornecedores - A segunda etapa pode ser divida em duas partes distintas: a pesquisa e a seleção de fornecedores.

A Pesquisa dos Fornecedores consiste em investigar e estudar os possíveis fornecedores dos materiais requisitados. Essa pesquisa é feita por meio da verificação dos fornecedores cadastrados no banco de dados da empresa. O objetivo principal é encontrar fornecedores que consigam fornecer de forma ininterrupta os materiais necessários dentro das quantidades, dos padrões de qualidade requeridos, no tempo determinado, com menores preços e melhores formas de pagamento.

A segunda parte é a seleção dentre os fornecedores pesquisados, escolhendo aquele que mais se adéqua para suprir as necessidades de compra da empresa. Esta seleção consiste em comparar as diversas propostas dos vários fornecedores e escolher a que melhor se adapta às conveniências da empresa. Para escolher o melhor fornecedor, devem ser usados critérios como preço, qualidade do material, formas de pagamento, prazos de entrega.

c) Negociação com Fornecedores - Com a definição do fornecedor escolhido, o órgão de Compras começa então a negociar a aquisição do material requisitado dentro das condições adequadas, juntamente com as especificações de cada material e o prazo de entrega.

A negociação serve também para definir como será a emissão formal do pedido de compra (uma espécie de contrato formal especificando as condições em que foram feitas as negociações). Esse pedido de compra é importante, pois mostra as condições específicas exigidas pelo comprador, deixando o

(17)

fornecedor plenamente ciente de todos os requisitos referentes a cada material, juntamente com suas especificações de qualidade.

Essa etapa é importante, pois todas as divergências e discordâncias são resolvidas, chegando a um comum acordo, beneficiando ambas as partes.

d) Acompanhamento dos Pedidos (Follow-up) - Feito o pedido de compra, o órgão de Compras precisa assegurar que a entrega do material será realizada dentro dos prazos e das condições acordadas na negociação (quantidade e qualidade dos materiais). Por isso se torna necessário o acompanhamento ou seguimento (Follow-up) do pedido, seja pessoalmente ou por meio de telefonemas, o importante é manter contato constante com o fornecedor.

O acompanhamento dos pedidos é extremamente útil, pois por meio deste consegue-se localizar de forma antecipada surpresas desagradáveis. Caso ocorra algum problema (não entrega da quantidade solicitada, por exemplo), é possível complementar o atraso com outros fornecedores, evitando paradas na produção.

e) Controle e Recebimento dos Materiais - O Ciclo de Compras é finalizado com o recebimento do material solicitado ao fornecedor no pedido de compra. No recebimento é verificada se a quantidade e as especificações estão de acordo com o negociado. A verificação das especificações técnicas do material é feita pela área responsável pelo Controle da Qualidade, por meio da inspeção de qualidade.

Após a conferência do material com o pedido de compra, o órgão de Compras autoriza o Almoxarifado a receber o material, e libera o pagamento da fatura ao fornecedor, dentro das condições de prazo e pagamento.

(18)

Etapas do Ciclo de Compras

Fonte: Chiavenato (2005, p. 110)

O ciclo de compras é contínuo, ininterrupto e um processo intenso. O enorme volume de trabalho que transita em um órgão de compras exige uma agenda de acompanhamento e cobrança bastante intensa, principalmente em empresas em que podem ocorrer mudanças no plano de produção envolvendo antecipações ou atrasos nas entregas de materiais. Há intenso contato com os demais órgãos da empresa, e, empresas e fornecedores externos para intermediar as necessidades internas com as disponibilidades externas.

Contudo, a visão moderna sobre compras é muito mais abrangente e envolve uma cadeia de suprimentos, na qual os fornecedores não constituem necessariamente o único elemento envolvido.

De acordo com Martins e Laugeni (2005), o Supply Chain Management (SCM) envolve fornecedores, produtor, distribuidores e clientes em um processo integrado em que compartilham informações e planos para tomar o canal mais eficiente e competitivo. É, sem dúvidas, um compartilhamento muito mais dinâmico do que na tradicional e conflitante relação entre comprador e vendedor (CHIAVENATO, 2005).

(19)

Com o SCM é possível visualizar todo o processo de geração continuada de valor, desde a chegada da matéria-prima até a entrega do produto acabado ao cliente final de maneira integrada e sistêmica.

Esse é o ciclo integral que vai da matéria-prima entregue pelo fornecedor até a chegada do produto acabado ao consumidor final.

Sistemas Logísticos

Desde a antiguidade, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

A logística é uma área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. A logística está intimamente ligada às ciências humanas, tais como a administração, a contabilidade, a estatística e o marketing, envolvendo diversos recursos da engenharia, tecnologia, do transporte e dos recursos humanos.

Para Garcia e Nascentes (1997), logística é definida como: entre os gregos, a arte de calcular ou aritmética aplicada. Parte da arte militar relativa ao transporte e suprimento das tropas em operações. Lógica simbólica, cujos princípios são os da lógica formal, e que emprega métodos e símbolos algébricos.

Para Ballou (2001), esta é uma excelente definição, com duas exceções.

Primeira, ela causa a impressão de os profissionais de logística estarem apenas preocupados com a movimentação física de mercadorias. Na realidade, muitas empresas que produzem serviços em vez de produtos físicos têm substanciais atividades de logística e podem beneficiar-se de uma boa gestão logística.

Segunda, a definição do CLM implica que os profissionais de logística estão preocupados com o fluxo de mercadorias de e para a sua empresa. Esta responsabilidade pode estender o fluxo de produtos ao processo de produção

(20)

também. O profissional de logística provavelmente não lida com os detalhes do processo de produção, tais como controle do processo, programação de máquinas ou controle de qualidade das operações.

Ainda segundo Ballou (2001), a Logística é um conjunto de atividades funcionais que é repetido muitas vezes ao longo do canal de suprimentos através do qual as matérias-primas são convertidas em produtos acabados e o valor é adicionado. Complementa, ainda, que a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa.

Segundo Cavanha Filho (2001), a Logística pode ser definida como a parte do processo da cadeia de suprimento que planeja, implementa e controla o eficiente e efetivo fluxo e estocagem de bens, serviços e informações relacionadas, do ponto de origem ao ponto de consumo, visando atender aos requisitos dos consumidores.

Também em diversas outras definições e significados, a Logística leva a um conjunto de terminologias para designar as áreas onde se desenvolve, tais como: transportes, distribuição, distribuição física, suprimento e distribuição, administração de materiais e operações.

As atividades dos sistemas logísticos podem ser divididas em Abastecimento, Interna, Fabril, Distribuição e Reversa, assim como descreve Campos (2010):

Logística de abastecimento: é especializada na área de planejamento e operacionalização do suprimento, compras de materiais e tratamento logístico dos produtos. Ela abrange as seguintes atividades: planejamento de materiais e insumos, prospecção e seleção de fornecedores; prospecção, desenvolvimento ou criação de fontes alternativas de fornecimento; criação e manutenção de bancos de dados de fornecedores e materiais; determinação, em conjunto com a área de produção, das quantidades a comprar; implantação dos processos de padronização, simplificação e homologação; processamento e transmissão de pedidos; redução de sobras de materiais; contratação de seguros de transporte e procedimentos alfandegários; avaliação e confecção de

(21)

contratos; compras; negociação e otimização de garantias e serviços pós- venda.

Logística Interna: é a área especializada no fluxo interno de matérias- primas e de produtos acabados nos armazéns e centros e distribuição, compreendendo as atividades de recebimento, movimentação, ressuprimento, armazenagem, seleção de pedidos, faturamento e expedição. Ela mantém interface com as áreas de Logística de Abastecimento e com a de Logística de Distribuição. As principais atividades executadas nesta área são as seguintes:

recepção de documentos fiscais; unitização de produtos em um mesmo dispositivo de embalagem; inspeção e conferência de cargas recebidas;

movimentação de mercadorias no ambiente interno do armazém; armazenagem de produtos no armazém; ressuprimento das áreas de apanha dos produtos nos armazéns; seleção de pedidos; expedição de materiais para a produção e de produtos acabados para a distribuição.

Logística fabril: essa é a área especializada na otimização e disposição dos recursos de produção e do fluxo interno de matérias-primas e de produtos acabados nas unidades fabris em todas as etapas dos processos produtivos, inclusive compreendendo as atividades de dimensionamento de recursos, leiaute e simulação. Ela também mantém a interface com a área da Logística de Abastecimentos e com a de Logística de Distribuição. Compõem a Logística Fabril as atividades a seguir: planejamento e controle de produção; requisições de materiais e componentes para linha de produção; inspeção e conferência de materiais e componentes recebidos; movimentação de materiais, componentes e produtos no ambiente interno da fábrica; armazenagem temporária de materiais, componentes e produtos na linha de produção; unitização de produtos num mesmo dispositivo ou embalagem; expedição de produtos para a distribuição.

Logística de Distribuição: é a área responsável pela entrega do produto ao cliente. Ela mantém interface nas operações com a Logística Interna e com o marketing, de modo a auxiliar na determinação do nível de serviço. As operações executadas nessa área são: planejamento do meio de transporte a serem utilizados; escolha do meio de transporte mais adequado para o produto

(22)

transportado, considerando custos e nível de serviço; roteirização da distribuição; gerenciamento de frotas; entrega dos pedidos.

Logística Reversa: está associada ao retorno de materiais e embalagens, visando à reciclagem, à substituição de produtos, à reutilização ou até mesmo ao descarte de resíduos de forma apropriada e reduzindo os custos e impactos ao meio ambiente. Existem várias situações em que se aplica a Logística Reversa, a saber: devolução de material ou produto para o fornecedor;

devolução de produto pelo cliente; devolução de embalagens para o fornecedor;

devolução de embalagens reutilizáveis, pelo cliente; devolução de embalagens, para o descarte, pelo cliente. (CAMPOS, 2010).

Gestão do Transporte

A importância do transporte para as empresas pode ser entendida em sua capacidade de geração de valor de lugar, tanto em nível de serviços aos clientes quanto em sua contribuição na formação de custos. Assim, uma parcela importante da competitividade empresarial reside na correta elaboração e implementação de estratégias de transporte, com maior ou menor impacto, dependendo do tipo de negócio.

A gestão do transporte nas organizações implica a tomada de decisões sobre como movimentar materiais e produtos acabados entre diferentes pontos de uma determinada rede de negócios.

O sistema de transportes é, portanto, de importância fundamental na economia. É um setor que cria alto nível de atividade na economia e refere-se a um conjunto de trabalho, facilidades e recursos que movimentam a economia. A capacidade de movimentação inclui carga e pessoas, além da distribuição de outros sistemas intangíveis, como comunicações telefônicas, energia elétrica e serviços médicos. A maior parte da movimentação de carga é realizada através de cinco modos básicos de transportes, quais sejam: ferrovia, rodovia, hidrovia, dutos e aerovias (BALLOU, 2007).

Existem várias modalidades de transporte de carga:

(23)

1. Transporte rodoviário;

2. Transporte ferroviário;

3. Transporte hidroviário e marítimo;

4. Transporte aeroviário;

5. Transporte intermodal.

Devemos lembrar e atentar que a maneira como os produtos acabados chegam ao seu destino vai com certeza impactar no custo do produto, da empresa e na satisfação do cliente.

Recomenda-se ao gestor de transportes que busque melhor desempenho na distribuição dos produtos, sempre alerta aos níveis de estoques. A estocagem adequada e o tempo de percurso da entrega podem aumentar muito a produtividade; portanto, vale utilizar ferramentas logísticas (cálculos e planilhas) para escolher os melhores locais de armazenamento e a determinação das melhores rotas de entrega. Tanto a recepção quanto expedição devem ser eficazes, diminuindo tempos de processamento e burocracias que em nada agregam valor ao produto.

Por fim, o modo de transporte escolhido deverá levar em consideração:

 Tipo de produto (perecível ou não);

 Tempo necessário para adquirir as matérias-primas;

 Disponibilidade das mesmas e de seus produtos;

 Facilidade de acesso e negociação com os fornecedores (locais ou no exterior);

 Processos alfandegários (para as importações/exportações);

 Volume e peso do produto.

Quando se trata das cadeias de suprimentos verdes, estas fazem ainda algo mais, considerando outro fator além do custo: o pós-uso, que pode envolver reciclagem, destino adequado ou reuso. Estas empresas estão recebendo grande atenção da mídia e dos consumidores mais zelosos.

(24)

Modais de Transporte

Saber o que são modais de transporte, quais são os mais comuns e qual é a sua importância para o setor de logística da empresa é fundamental para garantir a locomoção da mercadoria, de acordo com as características e necessidades específicas de cada caso.

Existem diferentes tipos de modais de transporte, por isso é preciso conhecer os principais pontos fortes e fracos de cada um, a fim de otimizar processos de entrega e também evitar prejuízos financeiros.

O que são modais de transporte?

De modo simplificado, podemos dizer que os modais de transporte correspondem às formas usadas para que os produtos e as mercadorias sejam levadas do endereço em que são fabricadas até o seu destinatário final. Esse processo deve ser pensado com a devida atenção pelo setor de logística de cada empresa, uma vez que, se ele não for feito da maneira correta, podem ocorrer prejuízos na qualidade do produto.

O modal de transporte utilizado pelas empresas pode variar de acordo com diversos fatores, como distância, local da entrega, fragilidade da carga, prazo, etc. Entre os principais modais de transporte, encontram-se:

Modal de transporte ferroviário: O transporte ferroviário é uma boa opção quando existe a necessidade de se transportar cargas de grandes volumes que tenham destinatário em local fixo e longos trajetos percorridos. É muito usado para transportar commodities, como produtos agrícolas, siderúrgicos, derivados de minério de ferro e do petróleo, entre outros.

Vantagens do transporte modal ferroviário

 baixo custo, devido a combustíveis mais baratos e de incidência menor de taxas;

 alta segurança no transporte das cargas;

 riscos baixos de acidentes.

Desvantagens do transporte modal ferroviário

(25)

 baixa flexibilidade devido às rotas, que precisam ser fixas;

 necessidade de outro meio de transporte para finalizar a entrega da mercadoria, como geralmente acontece;

 no Brasil a falta de investimentos em infraestrutura por parte do Governo.

Modal de transporte rodoviário: O transporte rodoviário é o mais usado no Brasil, sendo feito via veículos (carros e caminhões). A preferência por esse tipo de transporte de cargas por parte da maioria das empresas está ligada à facilidade de definir rotas diversas, além dos preços competitivos, prazos razoáveis e possibilidade de transportar cargas diversas.

Vantagens do transporte modal rodoviário

 é o modal de transporte que mais recebe incentivos governamentais;

 contratação fácil e ágil;

 pouca burocracia na emissão da documentação necessária;

 acessibilidade, já que pode chegar mesmo nos lugares mais distantes.

Desvantagens do transporte modal rodoviário

 custo elevado do frete, devido às altas do preço dos combustíveis e pagamento de pedágios existentes nas estradas;

 limite na capacidade de transporte da carga;

 altos riscos de roubos, acidentes, extravios etc.

Modal de transporte hidroviário – Modal de transporte marítimo:

O modal hidroviário também pode transportar um grande volume de carga, por longas distâncias, desde que a carga esteja bem armazenada e não haja urgência na entrega. Ele pode ser usado em conjunto com outros tipos de modais, como o rodoviário, para que a entrega seja corretamente concluída.

Vantagens do transporte modal hidroviário

 pequeno risco de roubos, furtos e avarias na carga, entre outros prejuízos;

 baixo custo do frete.

Desvantagens do transporte modal hidroviário

 custo de produtos elevados;

(26)

 prazo de entrega longo;

 burocracia para documentação de desembaraço de cargas;

 seguro com custo elevado;

 pouco investimento governamental e fiscalização.

Modal de transporte dutoviário: Nesse caso, o transporte é feito por dutos (aparente, subterrâneo e submarino). É muito usado para o envio de gases, granulares e fluídos líquidos.

Vantagens do transporte modal dutoviário

 possibilidade de envio de grandes quantidades de carga para longas distâncias;

 baixo custo operacional;

 segurança e confiabilidade no transporte.

Desvantagens do transporte modal dutoviário

 alto custo inicial;

 riscos elevados de acidentes ambientais em longa escala;

 burocracia no processo para obtenção de licença;

 inflexibilidade no percurso (destino precisa ser fixo).

Modal de transporte aeroviário: É um modal muito usado por empresas que precisam de agilidade para entregas de longas distâncias e principalmente que tenham produtos perecíveis. Também é empregado para envio de mercadorias com alto valor agregado.

Vantagens do transporte modal aeroviário

 agilidade devido à não influência de fatores como questões geográficas e o trânsito, entre outros;

 aeroportos localizados nos grandes centros urbanos;

 prazo de entrega rápido;

 pouca movimentação da carga durante o processo.

Desvantagens do transporte modal aeroviário

 limite no tamanho, peso e quantidade da carga transportada;

(27)

 custo mais elevado comparado a outros modais;

 precisa de terminais de acesso;

 necessita de integração com outro modal de transporte para finalizar a entrega.

Qual a importância dos modais de transporte para a logística de uma empresa?

Fazer um bom planejamento logístico é essencial para melhorar os resultados de uma empresa e tornar aumentar a eficiência das operações realizadas. Como cada modal de transporte apresenta suas próprias particularidades, é preciso que os gestores responsáveis entendam o tema e optem pela opção que melhor atenda às necessidades do seu negócio.

Outro fator muito importante que precisa ser considerado é que, a partir do conhecimento sobre as características de cada modal de transporte, é possível diversificar os meios usados para entrega e avaliar qual o impacto nos resultados da empresa.

Para isso, o indicado é fazer uma análise aprofundada sobre os custos, características apresentadas pela carga, riscos operacionais, restrições dos clientes e prazos, entre outros aspectos relevantes para o sucesso da operação.

Agora que você já sabe o que são modais de transportes e conhece os principais, pode organizar melhor os processos de entrega e garantir que cada mercadoria chegue a seu destinatário com segurança e em perfeito estado.

Quanto mais informação o gestor tiver, mais eficientes serão as decisões tomadas, por isso é fundamental estar sempre atualizado.

(28)

Considerações Finais

Conforme aos conteúdos abordados no decorrer do estudo, e tendo em vista o objetivo inicial, que foi tratar os tópicos relacionados à gestão de suprimento, logística e transporte, é possível se chegar a algumas considerações e conclusões.

A administração de materiais é, certamente, um dos principais subsistemas de uma organização. Fortemente ligada à logística, seu foco principal e determinar o que, quando, como e quanto comprar, ao menor custo, desde a compra junto ao fornecedor até a entrega ao cliente final.

Vimos que, suprimento é o provimento de insumos necessários à transformação, distribuição e transporte do produto organizacional (bem/serviço). É a relação existente entre o fornecedor e a organização (comprador) nas atividades necessárias para o processo de transformação (conversão/produção) da corporação de forma que resulte no menor custo para a organização.

Já por logística se entende um conjunto de métodos e meios destinados a fazer o que for preciso para entregar os produtos certos, no local adequado, no tempo combinado. Nos dias de hoje, no entanto, o conceito de logística foi ampliado e abrange conhecimentos de outras áreas como engenharia, economia, marketing, estatística, tecnologia e recursos humanos.

Os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de compra e venda, no processo de comercialização em empresas comercias, e entre as etapas de compra, transformação e venda, no processo de produção em empresas industriais. E são classificados em: estoques de matérias-primas (MPs), estoques de materiais em processamento ou em vias, estoques de materiais semi-acabados, estoques de materiais acabados ou componentes, estoque de produtos acabados (PAs).

O objetivo das atividades de compras é obter e coordenar o fluxo contínuo de suprimentos de modo a atender aos programas de produção; comprar os

(29)

materiais aos melhores preços, não fugindo aos parâmetros qualitativos e quantitativos; e procurar as melhores condições para a empresa.

As atividades dos sistemas logísticos podem ser divididas em Abastecimento, Interna, Fabril, Distribuição e Reversa.

A gestão do transporte nas organizações implica a tomada de decisões sobre como movimentar materiais e produtos acabados entre diferentes pontos de uma determinada rede de negócios.

Existem várias modalidades de transporte de carga: transporte rodoviário, transporte ferroviário, transporte hidroviário e marítimo, transporte aeroviário, transporte intermodal.

E por fim, vimos que o modal de transporte utilizado pelas empresas pode variar de acordo com diversos fatores, como distância, local da entrega, fragilidade da carga, prazo, etc. Entre os principais modais de transporte, temos:

modal de transporte ferroviário, modal de transporte rodoviário, modal de transporte hidroviário – modal de transporte marítimo, modal de transporte dutoviário e o modal de transporte aeroviário.

(30)

Referências

Arnold, J. R. Tony (1999). Administração de Materiais. São Paulo, Editora Atlas S. A., 1999.

Baily, Peter, Farmer, David et al. (2000). Compras: princípios e administração.

São Paulo: Editora Atlas.

Ballou, R. H. (1993/2007). Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas.

Ballou, R. H. (2001). Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. São Paulo: Bookman.

Batista, M. A. C.; Maldonado, J. M. S. de V. (2008). O papel do comprador no processo de compras em instituições públicas de ciência e tecnologia (C&T).

RAP. Rio de Janeiro.

Bittencourt, R. (2006). Explorar as Possibilidades de Utilização dos Resultados do QFD na Metodologia de Trabalho para a Gestão da Cadeia de Suprimentos:

O IMPACTO NA GESTÃO DOS ESTOQUES. Fundação Getúlio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo. São Paulo.

Campos, A. J. C. (2010). A gestão da cadeia e suprimentos. Curitiba: IESDE.

Cavanha Filho, A. O. (2001). Logística: novos modelos. Rio de Janeiro:

Qualitymark.

Chiavenato, I. (1991). Iniciação a Administração de Materiais. 7ª Edição. São Paulo: Makroon.

Chiavenato, I. (2005). Administração de materiais: uma abordagem introdutória.

Rio de Janeiro: Elsevier.

Dias, M. A. P. (2005). Administração de Materiais. São Paulo, Editora Atlas.

(31)

Fleury, P. F. (2006). Supply Chain Management: conceitos, oportunidades e

desafios de implantação. Disponível em:

http://professorricardo.tripod.com/Artigo_15.pdf Acesso em: 01 set. 2020.

Fleury, P. F.; Wanke, P.; Figueiredo, K. F. (orgs.) (2000). Logística Empresarial:

a perspectiva brasileira. 1ª Ed. 8ª reimp. São Paulo: Atlas. (Coleção COPPEAD de Administração).

Martins, P. G.; Alt, P. R. C. (2001/2003). Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva.

Martins, P. G.; Laugeni, v. 1. Fernando P. (2005). Administração da produção.

3.ed. Sao Paulo: Saraiva.

Moraes, A. (2005). Gestão de Compras. Apostila do Curso de Administração Industrial. CEFDET. Rio de Janeiro.

Slack, N. et al. (2013). Gerenciamento de operações e de processos: princípios e práticas de impacto estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman.

Tófoli, I. (2012). Administração financeira empresarial. São José do Rio Preto:

Raízes.

Vendrame, F. C. (2008). Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais.

Apostila da Disciplina de Administração, Faculdades Salesianas de Lins.

Referências

Documentos relacionados

Dentro da área de suprimentos o desafio se deu na gestão de estoques, e no processo de planejamento de materiais a partir do plano mestre de produção, já que não

A expectativa da maior parte dos empresários industriais é que a normalização do fornecimento dos insumos, tanto domésticos quanto importados, tanto para a Indústria Geral quanto

Podemos observar também que o “work in process”, o estoque na fábrica, os pedidos em trânsito, o estoque no varejista, a demanda esperada e os pedidos esperados são níveis,

Todas as citações ao conto serão feitas a partir da edição crítica organizada por Alicia Yllera (Madrid: Cátedra, 1983, p.. Dom Martim suspeita que a acusação de

Apesar da publicação da portaria nº 131-dgp, de 13 de junho de 2017, aprovando a EB30-IR-20.001, que estabelece procedimentos para aquisição e distribuição de

a) estoques de matérias-primas (MPs): são os itens iniciais para a produção dos produtos/serviços da empresa, como insumos e materiais básicos que ingressam no

Desse ponto de vista, ainda que os autores apresentem esforços no sentido de mostrar que o sujeito que está em relação com o direito e a política é o homem racional, livre e

Administração de Materiais e Suprimentos - Gestão de Estoques Planejamento de Fábrica, Centros de Distribuição e Armazéns Planejamento, Programação e Controle de Produção (PPCP)