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Proposta da Administração 2015

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Proposta da Administração 2015

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INDICE

10. Comentários dos Diretores (Item 10 do Formulário de Referência...2

Proposta Remuneração Global Anual 2016………36

13. Remuneração dos Administradores ( Item 13 do Formulário de Referência...……….37

Proposta da Distribuição do Resultado do Exercício de 2015 (Anexo 9 da

Instrução 481 da CVM...62

(3)

3 10. Comentários dos Diretores

10.1 Os Diretores devem comentar sobre:

a. condições financeiras e patrimoniais gerais

No final de 2014 vislumbrávamos um 2015 desafiador, frente ao cenário de preços de commodities em queda e à conjuntura político-econômica brasileira. Apesar dos ventos contrários, através da execução disciplinada de nossa política de hedge combinada com gestão criteriosa de custos e controle operacional, conseguimos bater uma série de recordes ao longo de 2015, tais como: volume de produção de soja (638,6 mil toneladas), receita líquida (R$1,8 bilhão), EBITDA (R$339,7 milhões) e geração de caixa livre (R$132,5 milhões). Esses resultados foram impulsionados também, em parte, pela expressiva desvalorização do Real frente ao Dólar ao longo do ano, de 46,6%, mudança de patamar que é benéfica ao nosso negócio e que deverá ter reflexos ainda mais nítidos em 2016.

Na safra 2014/15 plantamos 370 mil hectares, um aumento de 7,7% em relação à safra 2013/14.

Tivemos aumento de produtividade de 5% na soja em relação ao ano-safra anterior que, combinado com a expansão de 13% na área plantada dessa cultura, nos levou à produção de 638,6 mil toneladas. No caso do algodão de segunda-safra e do milho de segunda-safra, as produtividades foram excelentes: 10,8% superior à safra 2013/14 e 2,16% superior ao projeto, respectivamente.

No ano de 2015 a nossa receita líquida atingiu R$1,8 bilhão, com crescimento de 17,5% em relação a 2014 em virtude do maior volume faturado e aumento dos preços unitários, impacto também da apreciação do Dólar ao longo do ano. Alcançamos um EBITDA ajustado de R$339,7 milhões, com aumento de 6,1% frente a 2014, e margem de 23%. O Lucro Líquido foi de R$121 milhões, 72,7%

superior ao ano anterior e com crescimento de margem de 2,9 p.p., passando de 5,3% para 8,2%.

Essa evolução é atribuída principalmente ao aumento do Resultado Bruto – uma vez que houve expansão de margens em praticamente todas as culturas – combinado com queda das Despesas Gerais e Administrativas. Outro indicador bastante relevante foi a geração de caixa livre atingida (após os investimentos de capital), de R$132,5 milhões (vide anexo 5 – Demonstração de Fluxo de Caixa), em linha com o foco estratégico atual da Companhia de reduzir o ritmo de crescimento, priorizando a solidez financeira, após um ritmo forte de expansão com recursos oriundos do IPO e Follow-on (2007-2008) e da implementação da SLC LandCo.

A relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado encerrou o ano em 3,2 vezes, com o alongamento do perfil da dívida, sendo que atualmente temos 50,4% da divida em longo prazo (contra apenas 41%

no final de 2014).

A busca constante por aumento de produtividade e pela eficiência operacional são fortes direcionadores de resultado para o nosso negócio.

A seguir demonstramos mais alguns indicadores que evidenciam os resultados obtidos com essa estratégia:

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4 Despesas Gerais e Administrativas (R$ por hectare plantado)

Hectares por funcionário ( produção, beneficiamento e administrativo)

Gráfico Evolução na área com agricultura de precisão (ha)

Gráfico Tratores (cv/ha)

O nosso portfólio de terras próprias, conforme laudo independente assinado pela empresa Deloitte Touche Tohmatsu, datado de julho de 2015, apresentou valor de R$3,42 bilhões, apreciação de 7% em relação à avaliação de 2014, validando a tese de que mesmo em períodos de queda de preços internacionais das commodities e de desaceleração econômica, os preços de

172

133 119

107

-38%

2012 2013 2014 2015

128 144 156 163

+28%

2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

97

76

178

224

2012 2013 2014 2015 2016

235

0.33

0.28 0.27 0.27

2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 0.24

(5)

5 terras no Brasil tendem, ao menos, a acompanhar a inflação (o índice IGP-DI dos 12 meses anteriores à avaliação havia sido de 7,4%).

Nossa subsidiária com foco imobiliário SLC LandCo, conforme Comunicado ao Mercado divulgado em 24 de setembro, adquiriu 13.288 hectares (5.445 agricultáveis e desenvolvidos) no Estado do Mato Grosso, e também 542 hectares (434 agricultáveis e desenvolvidos) no Estado da Bahia. A área adquirida no Mato Grosso entrará em produção a partir da safra 2016/17, e, pela proximidade geográfica, ficará sob gestão da unidade Fazendas Perdizes. A área adquirida na Bahia já era arrendada e operada pela Companhia, e continuará sob gestão da unidade Fazenda Palmares.

Neste ano certificamos mais duas fazendas – Fazenda Pamplona e Fazenda Planorte – no Sistema de Gestão Integrado (SGI), que compreende as normas internacionais ISO 14.001:2004 (gestão ambiental) NBR 16.001:2004 (responsabilidade social) e OHSAS 18.001:2007 (gestão de saúde e segurança). Com isso, temos atualmente cinco fazendas certificadas: Pamplona, Planalto, Paiaguás, Planorte e Panorama. A nossa expectativa é obter a certificação para todas as fazendas desenvolvidas até 2020. Essas certificações propiciam a padronização dos processos e aprimoramento na gestão.

Possuímos também certificações ligadas à produção sustentável da soja (RTRS – Round Table on Responsible Soy, ISCC – International Sutainability & Carbon Certification e CRS – Certified Responsible Soya) e do algodão (BIC – Better Cotton Initiative e ABR – Algodão Brasileiro Sustentável). Atualmente, 10 de nossas fazendas possuem certificações dessa natureza. Na safra 2014/15 arrecadamos em torno de US$700 mil com a comercialização de créditos ligados à produção sustentável de soja. Essas certificações reforçam o nosso compromisso com a responsabilidade social e ambiental, valores que estão presentes no nosso Sonho Grande:

“Impactar positivamente gerações futuras, sendo líder mundial em eficiência no negócio agrícola e respeito ao planeta”.

Em 2015, também recebemos alguns reconhecimentos, tais como:

- Pela Revista Institutional Investor no segmento Agribusiness, em 2015, nos seguintes quesitos:

Best Investor Relations, primeiro lugar eleito pelo buy-side e sell-side

Best CEO, primeiro lugar, eleito pelo sell-side e segundo lugar eleito pelo buy-side

Best CFO , segundo lugar, eleito pelos buy-side e sell-side

Best IR Professional, primeiro lugar, eleito pelo sell-side, terceiro lugar, eleito pelo buy- side.

- Revista Amanhã

500 maiores do Sul - Destaque Maior receita Líquida no setor Agropecuária 2015;

- Assembleia Legislativa do RS

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6

Prêmio de Responsabilidade Social, este certificado é conferido às empresas que desenvolvem projetos de investimentos sociais. Este é o décimo ano consecutivo que a Empresa recebe esta distinção.

PERSPECTIVAS PARA 2016

A nossa área plantada para a safra 2015/16 apresenta crescimento de 2,0% em relação a safra 2014/15, atingindo 377,5 mil hectares, dando sequência à estratégica de desaceleração de crescimento privilegiando a geração de caixa.

Nossa expectativa atual de produtividade para a safra é positiva, no sentido de atingirmos a estimativa inicialmente divulgada. Apesar de um início de safra com apreensão, (pouca chuva), o nível de precipitação normalizou no final de dezembro/início de janeiro, e as lavouras de soja recuperaram potencial produtivo.

No negócio de transformação de terras, estamos prevendo para 2016 trabalhos de desenvolvimento nas fazendas Piratini, Paineira e Parceiro, visando obtenção do ganho imobiliário.

Atualmente (data-base de 07/03) estamos com 71,1% do volume esperado de soja para o ano travado (vendido) a 10,0 US$/Bushel, 78,3 do volume esperado de algodão travado/vendido a 69,2US₵/lb (ambos os preços em patamar bastante superior às cotações atuais), e 75,3% da exposição cambial travada a uma taxa média de câmbio de USD/R$ 3,4125. Comparando com os valores travados em 2015, temos uma expansão de preço em Reais de 11,8% na soja e de 24,8%

no algodão. Esperamos também melhoria relevante nos preços realizados de milho para 2016 em relação a 2015. Se fizermos a análise combinada de aumento de custos de produção e expectativa de melhoria de produtividade, temos que o custo unitário dessas culturas deve ter aumento em menor proporção; dessa forma, esperamos expansão de margens para 2016, com exceção da soja.

b. estrutura de capital

A Diretoria entende que a atual estrutura de capital da Companhia, a qual é mensurada pela relação de dívida líquida sobre o Patrimônio Líquido, apresenta níveis de alavancagem adequada para seu segmento de mercado. Com relação a hipóteses de resgates de ações ou quotas não há possibilidades no curto e médio prazo para a realização de tal evento.

c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Considerando a geração de caixa, o perfil do endividamento financeiro, e as condições de liquidez e crédito, a Companhia dispõe de situação confortável para cumprir seus compromissos nos próximos anos. Caso sejam necessários investimentos e/ou custeio que demande nova captação, buscaremos alternativas no mercado on e off-shore, acreditamos que não haverá dificuldades para isto em função da vasta “bancabilidade” da empresa.

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7 d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-

circulantes utilizadas

As principais linhas de financiamentos que a Companhia utiliza atualmente são (i) Fundos Constitucionais, (ii) Crédito Rural, (iii) Financiamentos a Exportações e (iv) Capital de Giro.

As duas primeiras linhas são incentivadas pelo governo, assim o seu custo se torna bastante atrativo comparado aos demais financiamentos ofertados no mercado. Na terceira e quarta linhas, os recursos são captados no exterior através de um agente financeiro (banco) com taxas de juros parte pré fixada e parte pós fixada atrelada a Libor (London Interbank Offered Rate) que serve de parâmetro para operações captadas no exterior, podendo ser “swapadas” para real, caso a taxa de juros fique atrativa, reduzindo a exposição e variação do dólar.

Em 2015, o endividamento encerrou em R$ 1.878.877 mil, representando um aumento de 41,06% com relação a 2014. Este valor é explicado devido ao aumento de captação de recursos oriundos do Crédito Rural disponibilizados pela Caixa Econômica Federal, pela efetivação das renovações da linha de FNE Custeio (Fundos Constitucionais), e pela tomada de empréstimos externos de longo prazo (Pré Pagamento de Exportação e Nota de Crédito à Exportação), em dólares com swap para Reais, visando o alongamento do perfil da dívida da Companhia.

No ano de 2014 o endividamento totalizou R$ 1.331.976 mil, o que representa um aumento de 13,82% com relação ao exercício de 2013. Este aumento se explica pelo aumento do volume de máquinas e equipamentos financiados pelo BNDES – FINAME-PSI, pela efetivação de operações de FNE Custeio (Fundos Constitucionais), e pela tomada de empréstimo externo de longo prazo (Pré Pagamento de Exportação) em dólares com swap para Reais. O exercício de 2013 terminou com um endividamento total de R$ 1.170.289 mil. Um aumento de 44,36% com relação ao exercício anterior. Este aumento se explica pelo aumento do volume de máquinas e equipamentos financiados pelo BNDES – FINAME- PSI, pela captação de recursos oriundos do Crédito Rural disponibilizados pelo Banco do Brasil, pela efetivação das renovações da linha de FNE Custeio (Fundos Constitucionais), e pela tomada de empréstimo externo de longo prazo (Nota de Crédito à Exportação) em reais. Tudo isto para dar suporte ao crescimento da companhia neste ano.

e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não- circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

A SLC Agrícola tem acesso a linhas com custo bastante atrativos por ser uma empresa exportadora. Entre as principais fontes podemos citar (i) ACC (Antecipação de Contrato de Câmbio), (ii) ACE (Antecipação de Cambiais Entregues), (iii) NCE (Nota de Crédito a Exportação), (iv) PPE (Pré Pagamento de Exportação), entre outras. Os investimentos em ativos não-circulantes podem ser financiados por linhas do BNDES e Fundo Constitucional do Nordeste ou Centro-Oeste. Em 2013, a companhia elevou significativamente seu volume de operações de FINAME para financiar as aquisições de máquinas e equipamentos, em função do crescimento da empresa, e das linhas de custeio (Crédito Rural e Fundos Constitucionais). Da mesma forma que no ano anterior, no exercício de 2014 a Companhia aumentou substancialmente o investimento em máquinas e equipamentos financiando-as através da linha de FINAME-PSI. Tivemos também o crescimento no volume de operações de Fundos Constitucionais aplicados a Capital de Giro e a manutenção das operações de Crédito Rural. Houve também um incremento

(8)

8 significativo da linha de Financiamento à Exportação, em função de uma operação de Pré- Pagamento de Exportação que teve a finalidade de alongar o perfil de dívida da empresa.

No ano de 2015, registramos um aumento considerável na dívida bruta da Companhia, em função das captações de linhas de longo prazo em dólar (Pré Pagamento de Exportação e Nota de Crédito à Exportação), que foram “swapadas” no intuito de dirimir o risco cambial, e de uma operação de Financiamento à Exportação (Cédula de Crédito à Exportação) em Reais. Houve também um incremento com novas operações oriundas de Crédito Rural, além da manutenção das operações de Fundos Constitucionais aplicados à Capital de Giro. Estas operações ajudaram a ajustar o perfil da dívida da Companhia neste ano, assim como garantir a liquidez de caixa, caso haja uma escassez de recursos no mercado para o próximo ano.

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9 f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda:

i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes

A tabela a seguir demonstra a evolução do endividamento da empresa nos anos de 2013, 2014 e 2015:

Taxas médias anuais de juros (%) Consolidado

(R$ mil) Indexador 2015 2014 2015 2014 2013

Aplicados no Imobilizado

Finame – BNDES Pré e TJLP¹ 6,21% 5,37% 175.494 151.126 123.880

Fundos Constitucionais² Pré 7,34% 7,39% 11.137 22.339 56.776

Financiamento de Investimento US$ + Libor³ 5,89% 5,36% 13.559 15.486 18.961

200.190 188.951 199.617

Aplicados no Capital de Giro

Crédito Rural Pré 9,45% 7,47% 325.424 277.993 307.311

Fundos Constitucionais² Pré 9,44% 7,51% 263.952 276.866 136.981

Capital de Giro Pré 15,53% 10,38% 20.447 34.784 65.738

Capital de Giro CDI 15,05% 12,41% 518.445 201.594 39.792

Financiamento à Exportação CDI 15,21% 12,53% 242.204 73.712 100.085

Financiamento à Exportação US$, Libor³+Pré 4,91% 4,19% 308.215 278.076 320.795

1.678.687 1.143.025 970.672

Total do Endividamento 10,72% 7,63% 1.878.877 1.331.976 1.170.289

Ganhos e perdas c/derivativos vinculados a Aplicações e Dívidas (5) 83.661 121 -

(=) Dívida Bruta (Ajustada) 1.795.216 1.331.855 1.170.289

(-) Caixa 701.460 371.962 392.977

(=) Dívida Líquida (Ajustada) 1.093.756 959.893 777.312

EBITDA dos últimos 12 meses 339.741 320.145 233.730

Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado(4) 3,22x 3,00x 3,33X

Dívida Líquida Ajustada/NAV 30,6% 27,3% 25,3%

Considerações importantes sobre BNDES

Linhas de investimentos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). São garantidos por alienação fiduciária ou penhor dos bens financiados e por aval da Companhia ou da SLC Participações S.A. As amortizações são realizadas em base mensal e os juros no período de carência são pagos trimestralmente, entre os períodos de 15/01/2016 a 19/01/2025.

Considerações importantes sobre Fundos Constitucionais

Linha de investimento e capital de giro do Fundo do Nordeste (FNE) e do Fundo do Centro- Oeste (FCO). São garantidos por avais da Companhia ou da SLC Participações S.A., e, em algumas operações, por penhor e por hipoteca de terras. A periodicidade das suas amortizações é anual ou semestral, com vencimentos entre os períodos de 01/02/2016 a 01/02/2018.

Financiamento de Investimento

Linhas de investimentos destinadas a máquinas e equipamentos, a periodicidade das amortizações é semestral com vencimento final em 15/04/2017. Garantida por aval da SLC Participações S.A. e alienação fiduciária das máquinas objeto do financiamento.

(10)

10 Considerações importantes sobre Crédito Rural

Recursos destinados ao custeio e comercialização de safra, cujas regras, finalidades e condições estão estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR) elaborado pelo Banco Central do Brasil. São garantidos por aval da Companhia ou SLC Participações S.A., e, em algumas operações, pelo penhor da safra. A periodicidade das suas amortizações é anual, com vencimentos entre os períodos de 27/04/2016 e 09/11/2016.

Considerações importantes sobre Financiamento à Exportação

Financiamento das exportações de longo-prazo: Captado em dólar indexado a Libor 6 meses (London Interbank Offered Rate) mais taxa pré fixada: NCE (Nota de Crédito de Exportação) e PPE (Pré Pagamento de Exportação), periodicidade das suas amortizações é anual ou semestral, vencimento final em 19/12/2019. Garantidos por aval da Companhia ou SLC Participações S.A. com hipoteca de terras ou “clean”. Estes contratos prevêem o cumprimento de certos compromissos (“covenants”) aprovados pela SLC Agrícola (Liquidez Corrente, Participação de Capital de Terceiros, Dívida Financeira Líquida sobre o Ebitda e Liquidez de Caixa).

Considerações importantes sobre Capital de Giro

Linha de curtíssimo-prazo em Reais, com a finalidade de suprir a necessidade de caixa, com vencimento final entre 19/02/2016 e 15/12/2016. Sem exigência de garantias.

ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras Não aplicável.

iii. grau de subordinação entre as dívidas iv. Não aplicável.

v. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário, bem como se o emissor vem cumprindo essas restrições Limites de endividamento e contratação de novas dívidas

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 09 de abril de 2015, revisou os limites de alçada da Diretoria para os seguintes atos (i) emissão de quaisquer instrumentos de crédito para captação de recursos, ou outros de uso comum no mercado, exceto bonds, notes, comercial papers; (ii) constituição de ônus reais e a prestação de avais, fianças e garantias a obrigações próprias, de suas controladas e coligadas; e (iii) contratação de endividamento, sob a forma de empréstimo ou emissão de títulos ou assunção de dívida, ou qualquer outro negócio jurídico que afete a estrutura de capital da Companhia, bem como para autorizar a contratação de endividamento, sob a forma de empréstimo ou emissão de títulos ou assunção de dívida, ou qualquer outro negócio jurídico que

(11)

11 afete a estrutura de capital da Companhia, os quais possuem limite definido no montante de R$2.000.000.000,00 (dois bilhoes de reais).

Distribuição de dividendos

A Companhia segue os preceitos da Legislação Societária, Lei nº 6.404/76, e as normas constantes do Estatuto Social. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, o Conselho de Administração apresentará à Assembleia Geral Ordinária proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício, calculado após a dedução das participações referidas no artigo 190 da Lei das Sociedades Anônimas, ajustado para fins do cálculo de dividendos, nos termos do artigo 202 da mesma lei.

Alienação de ativos

O valor limite para aquisição ou alienação de bens do ativo permanente, salvo se a transação estiver contemplada no orçamento da Companhia, é no montante de R$32.000.000,00 (trinta e dois milhões de reais), conforme deliberação do Conselho de Administração realizada em 05 de julho de 2010.

Emissão de novos valores mobiliários

O Conselho de Administração, conforme estabelece o artigo 19, inciso XIII do Estatuto Social, tem poder para autorizar a emissão de ações da Companhia, independente de reforma estatutária, dentro dos limites previstos no artigo 6º do Estatuto Social, em até mais 1.952.500 (um milhão, novecentas e cinquenta e duas mil e quinhentas) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Alienação de controle acionário

A alienação do controle da Companhia, direta ou indiretamente, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da Companhia, observando as condições e os prazos previstos no Estatuto Social, na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante.

g. limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados

A Companhia possui um limite de endividamento aprovado em Reunião do Conselho de Administração de R$2.000.000 mil. No final de ano exercício de 2015, os financiamentos contratados totalizavam R$1.878.877 mil, utilização de 93,9% do limite autorizado. Sendo assim, não ultrapassa o limite aprovado pelo conselho de administração. Atualmente a empresa não trabalha com nenhum limitador por linha de financiamento, o controle é sobre o endividamento total.

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12 h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Análise das contas patrimoniais

Posição em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de 2014.

Ativo Circulante

Nosso ativo circulante registrado em 31 de dezembro de 2015, de R$2.176.848 mil, teve um aumento de 34,9% em relação aos R$1.613.442 mil registrados em 31 de dezembro de 2014, em razão da variação de saldo de várias contas do grupo, conforme veremos abaixo. Em relação ao ativo total, o ativo circulante representa 41,0% em 31 de dezembro de 2015 (em relação aos 35,9% registrados em 31 de dezembro de 2014).

Caixa e equivalentes de caixa

A conta Caixa e Equivalentes de Caixa encerrou com saldo de R$623.608 em 31 de dezembro de 2015, versus R$239.141 mil registrados em 31 de dezembro de 2014, aumentando 160,8%.

Em relação ao ativo total, a conta de disponibilidades representa 11,7% em 31 de dezembro de 2015 (5,3% em 31 de dezembro de 2014).

Aplicações financeiras de curto prazo

As aplicações financeiras de curto prazo são compostas por operações compromissadas com prazo superior a 90 dias e carência para resgate em dezembro de 2015, títulos de capitalização e CDBs com prazo de resgate inferior a 365 dias e vinculados à reciprocidade de manutenção de saldos em contrapartida de liberação de empréstimos. Nosso saldo de aplicações financeiras de curto prazo encerrou o exercício de 2015 com R$77.852 mil, reduzindo em relação ao saldo de 31 de dezembro de 2014, de R$132.821 mil. Em relação ao ativo total, a conta de aplicações financeiras representa 1,5% em 31 de dezembro de 2015 (3,0% em 31 de dezembro de 2014).

Contas a receber de clientes

Nosso saldo de contas a receber de clientes encerrou o exercicio de 31 de dezembro de 2015 com R$176.691 mil o que representa um aumento de 46,4% sobre o saldo de 31 de dezembro de 2014 (R$120.663 mil). Esse aumento ocorreu principalmente pelo maior volume de embarques de algodão no período. Não houve alterações nas políticas comerciais da empresa no que tange a prazos, bem como não houve ocorrência de perdas relevantes por inadimplência de clientes. Em relação ao ativo total, o saldo de contas a receber representa 3,3% em 31 de dezembro de 2015 (2,7% registrados em 31 de dezembro de 2014).

Adiantamentos a fornecedores

Nossos adiantamentos a fornecedores, com saldo de R$4.438 mil em 31 de dezembro de 2015, apresentaram um redução de 14,7% em relação aos R$5.200 mil registrados em 31 de dezembro de 2014. A redução é justificada principalmente pelo desembaraço aduaneiro da importação de fertilizantes ocorrida em 2014. Em relação ao ativo total, o saldo da conta

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13 adiantamento a fornecedores representa 0,1%, mantendo o mesmo percentual do ano de 2014.

Estoques

Os nossos estoques, no valor de R$728.192 mil em 31 de dezembro de 2015, apresentaram um aumento 17,1% em relação aos R$622.101 mil registrados em 31 de dezembro de 2014.

Esta variação ocorreu em função do aumento da área plantada na safra 2014/15 o que resulta num maior estoque de produtos agrícolas e maior aquisição de defensivos, fertilizantes e sementes para a safra 2015/16. Em relação ao ativo total os estoques representam 13,7% em 31 de dezembro de 2015 (13,8% de 31 de dezembro de 2014).

Ativo Biológico

O saldo da conta de ativo biológico, de R$423.705 mil em 31 de dezembro de 2015, apresentou aumentou de 13,2% em relação aos R$374.372 mil registrados em 31 de dezembro de 2014. A variação é justificada pelo aumento na colheita dos produtos, em função da incremento da área plantada, somado ao aumento em gastos com tratos culturais. Em relação ao ativo total, o saldo de ativo biológico representa 8,0% em 31 de dezembro de 2015 (8,3% em 31 de dezembro de 2014).

Tributos a Recuperar

Os tributos a recuperar totalizaram R$89.321 mil em 31 de dezembro de 2015, sofrendo redução de 9,4% em relação aos R$98.566 mil registrados em 31 de dezembro de 2014. A variação é justificada pelos créditos estaduais e federais oriundos das operações, reduzidos pela recuperação de créditos de COFINS junto a RFB no valor de R$ 14.864. Em relação ao ativo total, representam 1,7% em 31 de dezembro de 2015 (2,2% registrados em 31 de dezembro de 2014).

Títulos a receber

O saldo da conta de títulos a receber, de R$4.444 mil em 31 de dezembro de 2015, reduziu em 18,8% em relação aos R$5.474 mil registrados em 31 de dezembro de 2014. Refere-se a venda da Fazenda Palmeira ocorrida em 2011, e a variação deve-se ao recebimento das parcelas e a reclassificação do ativo não circulante para o ativo circulante. Em relação ao ativo total, os títulos a receber representam 0,1% em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de 2014.

Operações com derivativos

O saldo dessa rubrica totalizou R$26.639 mil em 31 de dezembro de 2015, aumentando em 198,1% em relação aos R$8.936 mil registrados em 31 de dezembro de 2014. O aumento decorre principalmente por operações de swap contratadas, classificadas como ativo circulante em relação a 2014. Em relação ao ativo total, essa conta corresponde a 0,5% em 31 de dezembro de 2015 (0,2% em 31 de dezembro de 2014).

(14)

14 Outras contas a receber

O saldo de outras contas a receber em 31 de dezembro de 2015 totalizou R$15.812 mil, um aumento de 357,5% em relação ao saldo de R$3.456 mil de 31 de dezembro de 2014. Esta variação reflete principalmente o valor a receber referente a indenização de sinistro de algodão ocorrido no Armazém Martini Meat e à venda de bens e mercadorias que não fazem parte do objeto social da empresa (bens do ativo permanente, vendas de sucatas, vendas eventuais de itens de estoque, etc). Em relação ao ativo total, o saldo representa 0,3% em 31 de dezembro de 2015 (0,1% em 2014).

Despesas antecipadas

Os valores registrados em despesas antecipadas contemplam, principalmente, o pagamento antecipado de arrendamentos de terras de cultura. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo dessa conta totalizou R$5.469 mil, apresentando aumento de 101,7% em relação ao saldo de 31 de dezembro de 2014, no valor de R$2.712 mil. Em relação ao ativo total, o saldo de despesas antecipadas representa 0,1% em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014.

Bens disponíveis para venda

Em 31/12/2015 apresentamos saldo em bens disponíveis para venda no valor de R$677 mil, decorrente da descontinuação da cultura café a partir da safra 2014/15. Em relação ao ativo total, o saldo representa 0,1%.

Ativo não circulante

Nosso ativo não circulante apresentou um saldo de R$3.132.785 mil em 31 de dezembro de 2015, o que representa um aumento de 8,6% aos R$2.885.192 mil de 31 de dezembro de 2014. Em relação ao ativo total, o ativo não circulante representa 59,0% em 31 de dezembro de 2015 (64,1% em 31 de dezembro de 2014).

Tributos a recuperar

Os tributos a recuperar totalizaram R$51.954mil em 31 de dezembro de 2015, aumentando em relação aos R$31.576 mil registrados em 31 de dezembro de 2014 em 64,5%. Nesta conta são classificados créditos de ICMS que a Companhia estima recuperar a partir de 2017. A Companhia periodicamente revisa a composição dos saldos de impostos a recuperar, não existindo em sua composição créditos não recuperáveis. Em relação ao ativo total, o saldo de impostos a recuperar representa 1,0% em 31 de dezembro de 2015 (0,7% em 31 de dezembro de 2014).

Imposto de renda e contribuição social diferidos

O saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos em 31 de dezembro de 2015 é de R$23.509 mil , enquanto em 31 de dezembro de 2014 era de R$8.358 mil, o representa aumento de 181,3%. Em relação ao ativo total, o saldo representa 0,4% em 31 de dezembro de 2015 (0,2% em 31 de dezembro de 2014).

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15 Operações com Derivativos

O saldo da conta operações com derivativos totalizou R$101.852 mil em 31 de dezembro de 2015 (R$1.329 mil em 31 de dezembro de 2014). O aumento refere-se a operações contratadas de swap com vencimento a partir de 2017. Em relação ao ativo total, essa conta corresponde a 1,9% em 31 de dezembro de 2015 (0,1% em 31 de dezembro de 2014).

Títulos a receber

Nosso saldo de títulos a receber encerrou o período de 31 de dezembro de 2015 com saldo de R$7.464 mil, o que representa uma redução de 6,2% em relação ao saldo de 31 de dezembro de 2014, de R$7.956 mil. Esta redução refere-se a reclassificação da parcela a vencer em 2016 referente a venda da Fazenda Palmeira. Em relação ao ativo total, o saldo de títulos a receber representa 0,1% em 31 de dezembro de 2015, ante os 0,2% em 31 de dezembro de 2014.

Adiantamento a fornecedores

O saldo de adiantamento a fornecedores, em 31 de dezembro de 2015, foi de R$76.430 mil em relação aos R$71.218 mil de 31 de dezembro de 2014. Esta conta registra os adiantamentos realizados a arrendadores de terras que a Companhia cultiva. Em relação ao ativo total, o saldo de adiantamento a fornecedores representa 1,4% em 31 de dezembro de 2015 (1,6% em 31 de dezembro de 2014).

Despesas antecipadas

O saldo de despesas antecipadas encerrou o período findo em 31 de dezembro de 2015 com R$2.830 mil, o que representa um aumento de 70,0% em relação ao saldo de 31 de dezembro de 2014, de R$1.665 mil. O aumento decorre da antecipação de arrendamento de terras de cultura. Em relação ao ativo total, essa conta manteve-se estável em relação ao ativo total representanto 0,1% (31 de dezembro de 2015 e 2014).

Outros créditos

Os outros créditos totalizaram R$7.752 mil em 31 de dezembro de 2015, com aumento de 62,9% em relação ao saldo registrado em 31 de dezembro de 2014 de R$4.760 mil. Esse aumento é referente a depósito judicial de arrendamento de parte da Fazenda Palmares. Em relação ao ativo total, o saldo de outros créditos representa 0,1% em 31 de dezembro de 2015; mesmo % em relação a 31 de dezembro de 2014.

Ativo Biológico

O saldo dos ativos biológicos reduziu em 27,5%, passando para R$4.239 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$5.848 em 31 de dezembro de 2014. Esta redução é influenciada pela descontinuação da cultura café a partir da safra 2015/16. Em relação ao ativo total, o saldo representa 0,1% em 31 de dezembro de 2015, o mesmo registrado em 31 de dezembro de 2014.

(16)

16 Propriedades para investimento

O saldo da conta de propriedades para investimentos refere-se às terras de culturas e a infraestrutura nelas existentes quando destinadas à arrendamento para terceiros. Este saldo, R$93.350 mil, representa 1,8% do ativo total em 31 de dezembro de 2015.

Imobilizado

O ativo imobilizado registrou aumento de 0,5%, passando para R$2.760.438 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$2.747.811 mil do exercício 31 de dezembro de 2014. O aumento refere-se principalmente ao investimento em correção de solo e abertura de área, obras de algodoeira, silos e de infraestrutura, aquisição de terras, máquinas e implementos agrícolas. Em relação ao ativo total, o saldo passou para 52,0% em 31 de dezembro de 2015 (61,1% registrados em 31 de dezembro de 2014).

Intangível

O intangível registrou uma redução de 36,5%, passando para R$2.967 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$4.671 mil do exercício de 31 de dezembro de 2014, em função da amortização de softwares no período. Em relação ao ativo total, o saldo de intangível manteve o mesmo percentual registrado em 31 de dezembro de 2015 (0,1%).

Passivo Circulante

O saldo do passivo circulante aumentou em 30,1%, passando para R$1.747.970 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$1.343.286 mil de 31 de dezembro de 2014. Esta variação representa 32,9% do passivo total, comparados aos 29,9% do passivo circulante em 31 de dezembro de 2014.

Fornecedores

O saldo a pagar de fornecedores aumentou 27,5%, passando para R$398.860 mil em 31 de dezembro de 2015, em relação aos R$312.759 mil registrados em 31 de dezembro de 2014.

Este aumento refere-se às aquisições de insumos e efeito do aumento da taxa de dólar. O saldo refere-se, principalmente, às compras de defensivos, sementes e fertilizantes que serão pagos durante o 1S16. Em relação ao passivo total, o saldo de fornecedores representa 7,5%

em 31 de dezembro de 2015 (7,0% em 31 de dezembro de 2014).

Empréstimos e Financiamentos

O saldo de empréstimos e financiamentos aumentou 19,3%, passando para R$931.732 mil em 31 de dezembro de 2015, em relação aos R$780.739 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. No período tivemos captação nas linhas de financiamento a exportações, capital de giro e BNDES. Em relação ao passivo total, o saldo de empréstimos e financiamentos representa 17,5% em 31 de dezembro de 2015 (17,4% em 31 de dezembro de 2014).

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17 Obrigações Fiscais

O saldo de impostos, taxas e contribuições diversas reduziu em 51,9%, passando para R$6.702 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$13.926 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. A justificativa principal para a variação é a redução do IRPJ/CSLL a pagar das controladas PG e PB, em função da incorporação na SLC Agrícola, ocorrida em 01/09/15.

Obrigações sociais e trabalhistas

As obrigações sociais e trabalhistas tiveram um aumento de 24,8%, passando para R$32.554 mil em 31 de dezembro de 2015, em relação aos R$26.079 mil em 31 de dezembro de 2014, principalmente em razão do aumento do FUNRURAL SENAR sobre as exportações e demais encargos da folha de pagamento. Em relação ao passivo total, o saldo de obrigações sociais e trabalhistas manteve o mesmo percentual registrado em 31 de dezembro de 2014 (0,6%).

Adiantamento de Clientes

O saldo de créditos de clientes aumentou em 107,5%, passando para R$110.401 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$53.200 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. A variação reflete recebimentos antecipados de soja 2015/16 e saldo de caroço de algodão safra 2014/15 a embarcar. Em relação ao passivo total, o saldo de crédito de clientes representa 2,1% em 31 de dezembro de 2015 (1,2% em 31 de dezembro de 2014).

Operações com derivativos

As operações com derivativos tiveram um aumento de 133,4%, passando para R$120.544 mil em 31 de dezembro de 2015, em relação aos R$51.651 mil do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, decorrente da marcação ao valor de mercado destas operações. A Companhia utiliza operações com derivativos como forma de proteção a riscos de câmbio, de preço das commodities e proteção de dívida. Em relação ao passivo total, o saldo de operações com derivativos representa 2,3% em 31 de dezembro de 2015 (1,1% em 31 de dezembro de 2014).

Títulos a pagar

A conta títulos a pagar aumentou em 52,1% em 31 de dezembro de 2015, passando para R$75.564 mil, em relação aos R$49.689 mil registrados em 31 de dezembro de 2014. A companhia registra nessa conta os valores a pagar referente aquisição de áreas de terras. A variação refere-se à reclassificação de saldos que estavam classificados no passivo longo prazo, pagamentos no período, novas aquisições e a variação monetária calculada com base na cotação da saca de soja. Em relação ao passivo total, o saldo de títulos a pagar em 31 de dezembro de 2015 representa 1,4%, (1,1% em 31 de dezembro de 2014).

Dividendos a pagar

Tivemos aumento no saldo de Dividendos a Pagar de 63,9%, totalizando R$29.100 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação a R$17.758 mil apurados em 31 de dezembro de 2014. O dividendo mínimo obrigatório de 25% é calculado sobre o lucro líquido. Em relação ao passivo

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18 total, o saldo em 31 de dezembro de 2015 representa 0,5% (0,4% em 31 de dezembro de 2014).

Provisões para riscos tributários, ambientais e trabalhistas

O saldo da conta de provisões para riscos tributários, ambientais e trabalhistas reduziu para R$1.624 em 31 de dezembro de 2015 em relação a R$1.989 registrados em 31 de dezembro de 2014. A Companhia registra nesta conta, os litígios referentes a processos judiciais para os quais a perda é provável. Em relação ao passivo total, o saldo desta conta não possui representatividade significativa em 31 de dezembro de 2015 e 2014.

Arrendamentos a pagar

Tivemos aumento em arrendamentos a pagar de 20,2%, sendo em 31 de dezembro de 2015 R$34.196 mil e R$28.452 mil em 31 de dezembro de 2014. Em relação ao passivo total, o saldo desta conta manteve 0,6% em 31 de dezembro de 2015.

Outros débitos

Em 31 de dezembro de 2015 o saldo de Outras Contas a Pagar reduziu para R$6.693 mil em relação aos R$7.044 mil de 31 de dezembro de 2014. Esta redução representa 5,0% no período comparado. Em relação ao passivo total, o saldo de outros débitos representa 0,1% em 31 de dezembro de 2015, em relação a 0,2% registrados em 31 de dezembro de 2014.

Passivo não circulante

O grupo passivo não circulante apresentou um saldo de R$1.169.400 mil em 31 de dezembro de 2015, aumento de 53,4% em relação aos R$762.340 mil de 31 de dezembro de 2014. A variação na conta Empréstimos e Financiamentos e Operações com Derivativos foram as principais contas que contribuíram para este aumento. Em relação ao passivo total, o passivo não circulante representa 22,0% em 31 de dezembro de 2015 (16,9% em 31 de dezembro de 2014).

Empréstimos e Financiamentos

O saldo de empréstimos e financiamentos de longo prazo aumentou de 71,8%, passando para R$947.145 mil em 31 de dezembro de 2015, em relação aos R$551.237 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, devido principalmente à contratação de financiamento a exportações, com vencimento a partir do ano de 2017. Em relação ao passivo total, o saldo de instituições financeiras representa 17,8% em 31 de dezembro de 2015 (12,3%

em 31 de dezembro de 2014).

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

Em 31 de dezembro de 2015 o saldo desta conta finalizou em R$153.309 mil, refletindo uma redução de 16,5%, em relação aos R$183.511 mil de 31 de dezembro de 2014. A redução é efeito da reclassificação para o ativo em função da incorporação da Paiaguás e Parnaíba, descontado o aumento da provisão ativo biológico da controlada Planorte. Em relação ao

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19 passivo total, o saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos representa 2,9% em 31 de dezembro de 2015 (4,1% em 31 de dezembro de 2014).

Operações com Derivativos

O saldo da conta Operações com Derivativos sofreu aumento passando para R$31.624 mil em 31 de dezembro de 2015, em relação aos R$10.292 mil do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, em função da marcação ao valor de mercado das operações contratadas.

Em relação ao passivo total, o saldo de operações com derivativos representa 0,6% em 31 de dezembro de 2015, em relação aos 0,2% em 31 de dezembro de 2014.

Títulos a pagar

A conta títulos a pagar aumentou em 119,1% em 31 de dezembro de 2015, passando para R$36.700 mil, em relação aos R$16.751 mil registrados em 31 de dezembro de 2014. A variação refere-se à reclassificação de parcelas a vencer e a variação monetária apurada no período com base na cotação da saca de soja. O saldo de títulos a pagar em 31 de dezembro de 2015 representa 0,7% em relação ao passivo total (0,4% de 31 de dezembro de 2014).

Outros débitos

O saldo desta conta em 31 de dezembro de 2015 é de R$622 mil ante R$549 mil em 31 de dezembro de 2014. Em relação ao passivo total, não possui representatividade significativa em 31 de dezembro de 2015 e 2014.

Patrimônio Líquido

Em 31 de dezembro de 2015, o saldo do patrimonio líquido totalizou R$2.392.263 mil em relação ao saldo de 31 de dezembro de 2014 R$2.393.008 mil reduzindo 0,03%. Em relação ao passivo total, o patrimônio líquido representa 45,1% em 31 de dezembro de 2015 (53,2% em 31 de dezembro de 2014).

2) Análise das contas de resultado

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014.

Receita operacional líquida

Nossa receita operacional líquida aumentou em 17,5%, passando para R$1.761.581 mil, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, em comparação com os R$1.499.175 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento foi motivado principalmente pelo aumento nos preços médios negociados pela companhia e nas quantidades faturadas. O efeito do valor justo do ativo biológico também contribuiu para o aumento da receita líquida.

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20 Algodão

Nossa receita operacional líquida referente às vendas de algodão em pluma aumentou em 24,5%, passando para R$812.693 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 versus R$652.524 mil em 31 de dezembro de 2014. O aumento dos preços negociados pela companhia e do volume faturado (3,5%) justifica a variação. Em relação ao caroço de algodão, tivemos aumento na receita operacional líquida, contabilizando em 31 de dezembro de 2015, R$85.019 mil, 3,6% maior do que os R$82.043 mil registrados em 2014. O preço unitário negociado da cultura justifica o aumento uma vez que o volume faturado reduziu em 1,2%. O efeito do ativo biológico na receita operacional líquida do algodão em pluma foi de R$131.818 mil em 31 de dezembro de 2015 versus os R$52.946 mil em 31 de dezembro de 2014, aumentando 149,0%; no caroço de algodão o efeito foi de R$12.657 mil comparados aos R$6.516 mil em 31 de dezembro de 2014, aumentando 94,2%, principalmente em função do aumento nos preços do algodão em pluma e caroço de algodão entre os períodos.

Soja

Nossa receita operacional líquida referente às vendas de soja aumentou em 32,6%, passando para R$634.055 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, em comparação aos R$478.022 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O maior volume de quantidades faturadas (18,1%), somado ao aumento nos preços médios do produto em 12,4%

justificam a variação. Em relação ao efeito do ativo biológico, no período comparado tivemos aumento em 22,6%, totalizando R$130.567 em 31 de dezembro de 2015 versus os R$106.463 mil em 31 de dezembro de 2014.

Milho

Nossa receita operacional líquida referente às vendas de milho aumentou em 31 de dezembro de 2015 totalizando R$121.877 mil, comparados aos R$111.950 em 2014, representando 8,9%

no período comparado. A produtividade obtida no milho 2ª safra e os preços negociados colaboraram para o resultado desta cultura. O impacto do ativo biológico foi de R$4.788 mil versus o resultado negativo de (R$4.001) mil apurados em 2014.

Outras receitas

A receita operacional líquida referente às demais receitas totalizou (R$171.893) mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, comparado aos R$11.465 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Esta variação ocorreu em função do resultado com operações de cobertura cambial (operações de hedge) que tiveram resultado negativo em 2015, e pelo ajuste dos volumes faturados de cana de açúcar e café em 2015.

Impostos e contribuições sobre vendas

Os impostos e contribuições sobre as vendas compreendem os tributos incidentes sobre a receita bruta. No período findo em 31 de dezembro de 2015 foram registrados R$64.041 mil comparados aos R$68.328 mil de 31 de dezembro de 2014, reduzindo em 6,27%. O volume de vendas no mercado interno reflete a variação neste grupo.

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21 Custo das vendas

Nosso custo de vendas em 2015 apresentou um aumento em 26,7%, passando para R$1.328.460 mil em relação ao R$1.166.090 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento é decorrente, principalmente, pelo incremento no volume faturado de algodão, caroço de algodão e soja.

Algodão em Pluma

O custo do algodão em pluma teve um aumento de 18,2%, passando para R$501.326 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação a R$424.043 mil em 31 de dezembro de 2014. Esta variação é atribuída ao aumento do volume faturado no período comparado. O efeito do ativo biológico no custo aumentou em 34,7% em relação ao apurado em 31 de dezembro de 2014 (R$94.147 mil em 2015, ante R$69.874 mil em 2014). Em relação à receita líquida total o custo do algodão em pluma representa 28,4% versus 28,2% apontados em 2014.

Caroço de Algodão

O custo das vendas de caroço de algodão teve um aumento de 3,5%, passando para R$64.080 mil em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$61.891 mil apurados em 31 de dezembro de 2014. O efeito do ativo biológico no custo foi de R$11.358 mil em 31 de dezembro de 2015 (R$9.495 no ano de 2014). Em relação à receita líquida total o custo do caroço de algodão representa 3,6% em 2015 em comparação aos 4,1% em 2014.

Soja

O custo das vendas de soja apresentou aumento de 14,4%, passando para R$419.781 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$366.835 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento é atribuído principalmente ao maior volume faturado do produto no período comparado. O efeito do ativo biológico no custo aumentou em 0,8% quando comparado com o ano de 2014 (R$116.304 mil em 2015 e R$115.397 mil em 2014). Em relação à receita liquida total o custo da soja representa 23,8%

em 2015 versus o 24,5% em 2014.

Milho

O custo das vendas de milho apresentou uma pequena redução em 31 de dezembro de 2015, passando para R$81.088 mil em 31 de dezembro de 2015 ante R$90.674 mil registrados em 31 de dezembro de 2014. A variação é decorrente da menor quantidade faturada e melhor produtividade obtida no milho 2ª safra, o que reduz o custo unitário. O efeito no custo do ativo biológico foi de R$5.577 mil versus (R$4.196) mil em 2014. Em relação à receita líquida total, tivemos uma variação 4,6% comparada com os 6,0% de 2014.

Outros

O custo dos demais produtos aumentou em 16,2%, passando para R$34.915 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 em relação aos R$30.047 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Nesta linha é registrado o custo dos produtos: milho semente,

(22)

22 trigo, trigo semente, soja semente, cana-de-açúcar, sorgo, girassol, cevada, café. O aumento desta conta está significativamente representado pelo aumento no volume faturado destas culturas. Em relação à receita líquida total o custo dos demais produtos representa 2,6% em 2015.

Lucro Bruto

O Lucro bruto da Companhia totalizou R$433.121 mil em 31 de dezembro de 2015, em comparação com o apurado em 31 de dezembro de 2014 no valor de R$333.085 mil, elevando em 30,0%. Os preços unitários negociados em relação ao custo unitário dos produtos contribuíram para esta variação positiva.

Despesas com Vendas

No período comparado, as despesas com vendas aumentaram 7,9% passando para R$92.070 mil em comparação com os R$85.335 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014.

As despesas com exportação, classificação de produtos e comissões refletem a variação. Como percentual da receita líquida total nossas despesas com vendas passaram para 5,2% em comparação com o percentual de 5,7% em 2014.

Despesas Gerais e administrativas

No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, excluído o impacto da Participação nos Resultados (que aumentou em 2015 em função direta do resultado líquido), as despesas gerais e administrativas aumentaram em 4,4% (R$39.770 em 2015 contra R$38.080 em 2014). Os gastos com pessoal, despesas com condomínio em função das reformas do prédio administrativo, além dos gastos com comunicação representam as maiores variações deste grupo. Se incluirmos o impacto da Participação no Resultados, as despesas gerais e administrativas aumentaram 7,8% em 2015 (R$47.710 em 2015 contra R$44.264 em 2014).

Honorários da administração

A despesa com honorários da administração aumentou em 13,3% passando para R$10.728 em 31 de dezembro de 2015 quando comparados com os R$9.471 mil em 31 de dezembro de 2014, devido principalmente ao aumento do pró labore e gratificações e encargos. Como percentual da receita líquida total, os honorários da administração representavam 0,6% em 2015 (mesmo percentual que em 2014).

Despesas financeiras

Nossas despesas financeiras aumentaram 135,7%, passando para R$566.210 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, em comparação aos R$240.271 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento ocorreu principalmente nas despesas de variação cambial, em função da taxa do dólar e nos juros sobre empréstimos. Como percentual da receita líquida, nossas despesas financeiras representam 32,1% em 2015, em comparação aos 16,0% em 2014.

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23 Receitas financeiras

Nossas receitas financeiras aumentaram 222,9%, passando para R$447.366 mil no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, em comparação com os R$138.545 mil no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. O aumento da variação cambial em função da taxa de dólar e o ganho com operações de derivativos influenciaram neste aumento. Como percentual da receita líquida total, nossas receitas financeiras passaram para 25,4% em 2015 (9,2% em 2014).

Outras receitas operacionais

A conta Outras Receitas Operacionais totalizou R$2.884 mil no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, versus os (R$3.217) mil no exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

Respondem pela variação desta conta a receita com sinistros ocorridos no final de 2015 e bonificações recebidas. Em relação à receita líquida, as outras receitas operacionais representam 0,1% em 2015 (0,2% em 2014).

Resultado antes dos impostos

Pelos motivos anteriormente expostos, o lucro operacional aumentou em 87,1%, passando para R$166.653 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, em comparação aos R$89.072 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Como percentual da receita líquida, nosso lucro operacional passou para 9,4% em 2015 versus 5,9% em 2014.

Imposto de Renda e Contribuição Social correntes

O imposto de renda e contribuição social corrente reduziu em 24,1%, passando para R$33.038 mil em 31 de dezembro de 2015, em comparação aos R$43.520 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Esta variação se deve em função da redução do resultado de algumas controladas. Como percentual da receita líquida, o imposto de renda e contribuição social corrente passou para 1,9% em 2015, em comparação com os 2,9% em 2014.

Imposto de Renda e Contribuição Social diferido

O imposto de renda e contribuição social diferido teve redução de 150,6% passando para (R$12.445) mil em 31 de dezembro de 2015, em relação aos R$24.591 mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Esta variação ocorreu principalmente em função da redução da provisão dos ativos biológicos registrados pela Companhia. Como percentual da receita líquida, o imposto de renda e contribuição social diferida representam -0,7% em 2015 (1,6% em 2014).

Lucro do exercício

Finalmente, o nosso lucro do exercício em 31 de dezembro de 2015 totalizou R$121.170 mil apresentando aumento em 72,7% em relação aos R$70.143 mil de 31 de dezembro de 2014, principalmente impactado pelo resultado bruto e receitas financeiras. A margem líquida em 2015 foi de 6,9% ante a margem líquida de 4,7% em 2014.

Referências

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