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Componente Segurança Pública. Diagnóstico Regional

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Componente Segurança Pública

Diagnóstico Regional

(2)

Índice

I - Introdução Pg 3

II - Um comparativo estatístico Pg 4

III - Aparato e capacidade institucional Pg 7

IV - Leitura regional Pg 18

V - Bibliografia Pg 21

(3)

I - Introdução

Há uma singularidade no que diz respeito às políticas de segurança pública no Brasil: por um lado, o tema se apresenta como um problema cada vez mais relevante para uma parte significativa dos municípios brasileiros, sendo um dos elementos que contribui para o desenho social e político dos territórios urbanos. Ao mesmo tempo, do ponto de vista da gestão e governança, o papel assim como as atribuições municipais em se tratando de segurança pública ainda não estão claramente definidos, seja de uma perspectiva legal, seja no repertório de práticas à disposição das cidades.

Com efeito, podemos dizer que, hoje, há um descompasso entre demanda e capacidade institucional nesta esfera política particular, na medida em que a violência e criminalidade são desafios das cidades, mas não parecem ser ainda um campo claro de intervenção para as cidades.

Essa tensão entre relevância do problema e a disposição e capacidade institucional das cidades para responder a ele pode ser percebida numa leitura regional das iniciativas municipais das 13 cidades que compõem o diagnóstico. Ela está expressa pela heterogeneidade da qualidade e alcance das respostas governamentais a cenários para os desafios associados à segurança e criminalidade, que são também diversos. Tal heterogeneidade mostra, em primeiro lugar, que entre os 13 municípios a centralidade da temática da segurança pública é variada. Mas, além disso, ela é também reveladora de uma agenda política em construção. Nesse sentido, sublinha a necessidade de um diagnósticos capaz de conjugar as especificidades locais com as potencialidades de ações pensadas a partir de uma perspectiva regional.

Assim, esse documento de diagnóstico regional do Convênio Litoral Sustentável aborda com

maior profundidade dois temas centrais: (I) a formulação de questões regionais a partir dos

diagnósticos municipais; e (II) a identificação dos espaços de organização, articulação e gestão

regional. Partindo desses aspectos em particular, a seguir apresentamos uma análise das

políticas de Segurança Pública nos 13 municípios em área do Pré-Sal.

(4)

II - Um comparativo estatístico

Do ponto de vista dos registros criminais, os 13 municípios abordados no âmbito do Convênio Litoral Sustentável estão distribuídos entre o Deinter 6 e o Deinter 1

1

.

Sequência 1: Estatísticas dos municípios do Deinter 6

05101520

Taxa em 2011

(por 100 mil habitantes)

Cubatão Itanhaém

Mongaguá Peruí

be São

Vicente Gua

rujá Santos

Praia Grand

e Bertioga

Homicídio Doloso

0

100200300400

Taxa em 2011

(por 100 mil habitantes)

Cubatão Santos

Monga guá

São Vicente

Peruí be

Praia Grand

e Itan

haém Gua

rujá Berti

oga

Furto e Roubo de Veículos

0

2004006008001000

Taxa em 2011

(por 100 mil habitantes)

Cubatão Santos

Monga guá

Gua rujá

São Vicente

Peruí be

Itanhaém Praia

Grand e

Berti oga

Roubo

0

500100015002000

Taxa em 2011

(por 100 mil habitantes)

Itan haém

Santos Mongaguá

Cubatão Peruí

be Gua

rujá São

Vicente Berti

oga

Praia Grand

e

Furto

As tabelas apresentadas na sequência 1 permitem a comparação entre os municípios objeto do Convênio Litoral Sustentável que fazem parte do Deinter 6: Bertioga, Cubatão, Itanhaém,

1

O DEINTER 6 foi criado através do Decreto n°44.448/1999. Sua sede está localizada no município de Santos, e suas funções conjugam ações da polícia judiciária, administrativa e preventiva especializada. Sob sua responsabilidade estão 4 delegacias seccionais: Santos, Itanhaém, Registro e Jacupiranga. O DEINTER 6 possui também em sua estrutura, a Delegacia de Investigação de Crimes de Extorsão Mediante Seqüestro de Santos, o Grupo de Operações Especiais – GOE, a Unidade de Inteligência Policial e o Núcleo de Ensino Policial situado em Praia Grande (site da

Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo -

SSP/SP.<www2.policiacivil.sp.gov.br/x2016/modules/mastop_publish/?tac=DEINTER_6>, consulta feita em 16/04/2012). O DEINTER 1 é responsável por uma região com aproximadamente 2,2 milhões de habitantes, e conta com as Delegacias Seccionais de Polícia de São José dos Campos, Taubaté, Jacareí, São Sebastião, Guaratinguetá e Cruzeiro (site da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo -SSP/SP.

<http://www.ssp.sp.gov.br/noticia/lenoticia.aspx?id=27013>, consulta feita em 07/06/12).

(5)

Guarujá, Mongaguá, Peruíbe, Santos, São Vicente e Praia Grande . Sob essa perspectiva, alguns aspectos merecem ser ressaltados:

Dentre esse grupo de cidades, Bertioga é a que registra as menores taxas para os crimes de

“homicídio doloso”, “roubo”, e “furto e roubo de veículos”. Apenas para o crime de “furto”, o município tem a segunda menor taxa. Ainda assim, a diferença é muito discreta. Onde há maior distância entre as taxas observadas em Bertioga e o município com os maiores índices é em relação ao crime “furto e roubo de veículos”. A análise comparativa mostra como, de acordo com os dados até 2012, o município seria um dos mais seguros do litoral.

Já no caso de Cubatão, temos um cenário distinto. Quando comparado às outras cidades da mesma região, o município registra as maiores taxas para os crimes de “homicídio doloso”,

“roubo”, e “furto e roubo de veículos”. Apenas para o crime de “furto”, o município tem taxas intermediárias em relação às outras cidades. Ainda assim, os índices são elevados. A análise comparativa deixa claro como a violência e criminalidade são, hoje, grandes desafios para o município e reiteram a necessidade de políticas de prevenção.

Itanhaém apresenta um quadro semelhante. Em relação a outras cidades da mesma região, o município registra a 2ª maior taxa de “homicídios dolosos”. A cidade também lidera a comparação em se tratando do crime de “furto”. Já para os crimes de “roubo” e “furto e roubo de veículos”, o município faz parte do grupo de cidades com as maiores taxas.

No espectro das cidades com taxas “intermediárias”, temos o Guarujá, sobretudo no que se refere aos crimes de “homicídio doloso” e “roubo”. Em se tratando dos crimes de “furto” e

“furto e roubo de veículos”, o município está no grupo que registra os menores índices.

Ainda assim, como vimos, quando analisados individualmente, os índices do município demandam atenção. Somados ao aumento dos homicídios observado em 2012, tais indicadores sublinham a necessidade de políticas específicas para enfrentar a violência e a criminalidade no município.

Quando comparada às outras cidades da mesma região, Mongaguá tem a terceira maior taxa de homicídio doloso. O mesmo acontece para os crimes de “roubo”, e “furto e roubo de veículos” e “furto”. Ainda que as dinâmicas da própria cidade devam ser consideradas individualmente para um diagnóstico municipal, a comparação é importante porque mostra como Mongaguá compartilha desafios relativos à segurança pública com outros municípios da região.

Já no caso de Peruíbe a oscilação é mais relevante. Quando comparada às outras cidades da

mesma região, o município ocupa um lugar intermediário, mas está mais próximo do grupo de

cidades com as taxas mais elevadas. Em se tratando de crimes contra o patrimônio como

(6)

“roubo”, e “furto e roubo de veículos”, a cidade novamente ocupa um lugar intermediário, mas nesse caso agrupada com as cidades com os menores índices.

No que se refere ao crime “furto”, o município volta a ter taxas elevadas em relação aos outros municípios onde esse tipo de ocorrência tem registros menores.

No grupo das cidades com as menores taxas, podemos citar Praia Grande que, em 2011, teve a segunda menor taxa de homicídios dolosos quando comparada às outras cidades da mesma região. O mesmo acontece em se tratando de crimes contra o patrimônio como “roubo”, e

“furto” (no caso do último, o município teve a menor taxa em 2001).

Em se tratando de “furto e roubo de veículos” a cidade tem a 4ª menor taxa, mas ainda pode ser agrupada entre os municípios com os índices mais baixos na região.

Quando comparada às outras cidades da mesma região, Santos registra a terceira menor taxa de “homicídio doloso”. Contudo, em se tratando dos crimes de “roubo”, e “furto e roubo de veículos”, o município tem a segunda maior taxa da região. A análise comparativa evidencia um quadro municipal distinto em relação aos crimes contra a vida e crimes contra o patrimônio. Essa diferença é um indicativo importante que deve nortear abordagens específicas das políticas de segurança pública.

Por fim, São Vicente também ocupa um lugar intermediário quando comparada às outras

cidades da mesma região em relação aos homicídios dolosos. Estando mais próxima do grupo

de cidades com as taxas mais baixas. O mesmo acontece para os crimes de “roubo”, e “furto e

roubo de veículos”. No caso do primeiro, a diferença entre São Vicente e as outras cidades é

muito pequena. Em relação ao segundo, a diferença entre São Vicente e as cidades com as

maiores taxas é mais evidente. Já no que se refere ao crime “furto”, o município tem a terceira

taxa mais baixa da região.

(7)

Sequência 2: Municípios Deinter 1

0

5001,0001,500

Taxa em 2011

(por 100 mil habitantes)

São Sebastião Ubatuba Caraguatatuba

Furto

0204060

Taxa em 2011

(por 100 mil habitantes)

Ubatuba Caraguatatuba São Sebastião

Furto e Roubo de Veículos

051015

Taxa em 2011

(por 100 mil habitantes)

Ubatuba Caraguatatuba São Sebastião

Homicídio Doloso

050100150200

Taxa em 2011

(por 100 mil habitantes)

São Sebastião Ubatuba Caraguatatuba

Roubo

As tabelas apresentadas na sequência 2 permitem a comparação entre os municípios objeto do Convênio Litoral Sustentável que fazem parte do Deinter 1: Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba. A cidade de Ilhabela também faz parte do Deinter 1, mas não aparece no conjunto dos gráficos, isso porque os dados do município não estão disponíveis. A justificativa apresentada pela SSP/SP é que “Dado não disponibilizado devido à grande variabilidade nas taxas de homicídios dolosos Esta variação é decorrente de flutuações naturais que ocorrem nos dados, quando se trabalha com número pequeno de eventos, o que prejudica o dimensionamento do fenômeno, podendo levar a conclusões equivocadas sobre o aumento ou queda”. O mesmo princípio se aplica para outros tipos de crime. O fato da cidade não aparecer nos gráficos, reitera a percepção de que esse é um município com baixos indicadores de criminalidade.

A comparação entre as três outras cidades, sugere algumas considerações.

(8)

Caraguatatuba registra as menores taxas para os crimes de “furto” e “roubo” quando comparada às outras cidades da mesma região. Já no que se refere a furto e roubo de veículos, contudo, a cidade tem o segundo índice mais elevado, muito próximo à Ubatuba, o município da região com os maiores índices de ocorrências. O mesmo acontece com os “homicídios dolosos”: o município tem praticamente os mesmos índices que Ubatuba. A análise comparativa reitera a percepção de que a temática da segurança pública deve ser um elemento de preocupação e atenção das políticas públicas da cidade. A comparação dialoga, ainda, com dados de 2012 que apontam Caraguatatuba na contramão da onda de redução da criminalidade pela qual algumas cidades do litoral vêm passando, como, por exemplo, um aumento considerável no registro de homicídios dolosos.

Já São Sebastião registra as maiores taxas para os crimes de “furto” e “roubo” quando comparado aos outros municípios da mesma região. No que se refere a “furto e roubo de veículos”, contudo, a cidade tem o menor índice, significativamente mais baixo do que os outros dois municípios que fazem parte dessa análise. O mesmo acontece com os “homicídios dolosos”, mas nesse caso com uma diferença menor entre as três cidades. A análise comparativa mostra que São Sebastião é mais segura em comparação às cidades da mesma região, mas que que o crime de furto persiste como um problema.

Quando comparada às outras cidades da mesma região, Ubatuba é a 2ª colocada em se tratando das taxas para os crimes de “furto” e “roubo”. No que se refere a furto e roubo de veículos, contudo, a cidade tem o índice mais elevado entre as três. O mesmo acontece com os

“homicídios dolosos”: ainda que o município tenha praticamente os mesmos índices que Caraguatatuba, a cidade se destaca entre as três por conta das maiores taxas de homicídio.

A análise comparativa reitera a percepção de que a temática da segurança pública deve ser um elemento de preocupação e atenção das políticas públicas da cidade. A comparação dialoga, ainda, com dados de 2012 que colocam Ubatuba na contramão da onda de redução da criminalidade pela qual algumas cidades do litoral vêm passando.

III - Aparato e capacidade institucional

A seguir apresentamos informações referentes ao aparato e estrutura institucional relacionados à temática da Segurança Pública de forma comparada, segundo a distribuição das cidades analisadas no Convênio Litoral Sustentável por região dos Deinter.

Os dados apresentados foram obtidos junto a gestores municipais designados em cada cidade, a partir de um roteiro de perguntas pré-estabelecido. As informações foram obtidas entre os

meses de março e julho de 2012.

(9)

Tabela 1

2

Bertioga Cubatão Guarujá Itanhaém Mongaguá Peruíbe Praia Grande

Santos São Vicente Possui

secretaria ou outro órgão especificame nte destinado à

SP?

Não Depto de

SP

Municipalcr iado pela Lei Municipal nº. 3.403

Secret.

Municipal de Defesa e Convivência Social.

Secret. de Trânsito e Seg.

Diretoria Municipal de Segurança,

Secretaria de Defesa Social.

Subsecretari a de

Assuntos

Sim, Secretaria Municipal de

Segurança.

Secret. de Transportes , Segurança e Defesa Social –

Possui Guarda Municipal?

90 Guardas Civis. Não armada.

Não 298 agentes.

A guarda não atua armada.

85 agentes.

Não atua armada.

Cerca de 50 guardas, que utilizam armas não letais.

75 guardas.

Não atua armada.

231 guardas em exercício 82 novos contratados .

atua armada

363 guardas desarmados .

220 agentes, desarmados .

Possui Plano municipal de segurança?

Não Não Não

cidade está em fase de contratação de empresa especializada.

Não Sim Não Plano

municipal de

segurança em fase de conclusão

Sim. Não

Possui lei Municipal que

Sim Sim Sim Não Sim. Não Não Sim. Sim.

2

Para informações mais detalhadas sobre o conteúdo das respostas, consultar os relatórios relativos aos 13 diagnósticos municipais.

(10)

tenha impacto direto na segurança do município?

Quantas Delegacias?

01 01

Delegacia 03 Distritos Policiais para crimes comuns e 01 DDM

03, sendo uma DDM 06 Bases

Comunit. de Segurança.

03 04, sendo uma DDM.

03 05, sendo

uma DDM

06 04, sendo

uma DDM

Quantas Bases da PM?

02 01 03 Cias da PM

01 Batalhão da PM

02 bases da PM e 01 Batalhão Regiona

01 base da PM.

01 base da PM

1ª e 2ª Cias Força Tática e 45º BPMI.

08 05: um

Batalhão e quatro Cias.

Possui Defesa Civil?

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Há Presídio ou

Carceragem?

Não Não Não Não 01 presídio

semi-aberto e 01 unidade da Fundação Casa.

Não, apenas 01 unidade da Fundação Casa .

01 Centro de Detenção Provisória

carceragem e presídio.

Não foram especificado s quantos.

Não

O município usa câmeras de vigilância?

Sim Em fase de planejame nto..

34

(processo de instalação de mais 21)

Não Não 20. 530 61 410.

Algum fórum p/

Sim Sim,

“Gabinete

Sim,

Gabinete de

Sim Sim Não,

apenas um Sim

Gabinete de

Sim Sim

Conselho

(11)

planejamento conjunto c/

outras secretarias para ações de SP?

de Gestão Integrada MunicipalG GI.

Gestão Integrada de Segurança Municipal - GGIM,

Conselho Municipal de SP.

Gestão Integrada Municipal – GGIM.

Municipal de Defesa Social.

Algum fórum comunitário dedicado à SP?

CONSEG CONSEG. três Conselhos Comunit. de Segurança

CONSEG CONSEG e o Conselho de Segurança de

Mongaguá (Consem).

Não Conse- lhos de Segu- rança Comunitário s Norte e Sul.

Conselho Municipal de

Segurança (CONSEM)

CONSEG –

Algum programa de SP com verba do Gov.

Estadual?

Sim Sim Sim. Sim. Sim Sim Sim Sim. Sim

Algum programa de SP com verba do Gov.

Federal?

Sim Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não

(12)

Tabela 2

Caraguatatuba Ilhabela São Sebastião Ubatuba

Possui secretaria ou outro órgão especificamente destinado à SP?

Não Diretoria de Defesa Civil e

a Divisão de Trânsito

Secretaria de Segurança Urbana.

Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social.

Possui Guarda Municipal?

Não Não 60 guardas municipais

armados.

56 guardas municipais armados.

Possui Plano municipal de segurança?

Não Não Plano de Defesa Civil. Sim, em fase de

reelaboração.

Possui lei Municipal que tenha impacto direto na segurança do município?

Não Não Sim, entre elas: Lei

1812/2006 , Lei 2005/2009 ,Lei 1996/2009

Sim, a lei de criação da guarda municipal.

Quantas Delegacias?

02 01 05: 3DPs, 01 DISE -

Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes, 01

02

(13)

DIG -Delegacia de

Investigadores Gerais e 01 DDM

Quantas Bases da PM?

02 03: 02 da PM e 01 do

Corpo de Bombeiros.

02 03

Possui Defesa Civil?

Sim Sim Sim Sim

Há Presídio ou Carceragem?

01 Centro de Detenção Provisória

Não Não Não

O município usa câmeras de vigilância?

Estão desativadas. 21 câmeras. 38 câmeras. Não

Algum fórum p/

planejamento conjunto c/ outras secretarias para ações de

SP?

Não Não Não CONSEG.

Algum fórum comunitário dedicado à SP?

Não CONSEG CONSEG. CONSEG.

Algum programa de SP com verba do Gov. Estadual?

Sim Sim Sim Sim

Algum programa de SP com verba do Gov. Federal?

Não Não Não Não

(14)

Análise da Tabela 1

Entre os nove municípios do Convênio Litoral Sustentável que fazem parte do Deinter 6, oito possuem secretaria ou outro órgão especificamente destinado à Segurança Pública, sendo Bertioga a única cidade onde tal estrutura não aparece. Oito possuem Guarda Municipal, sendo que sete não atuam armadas. Cubatão é o único município do grupo que não possui GCM e Praia Grande a única cidade onde a Guarda atua armada.

A despeito da existência das secretarias, apenas dois municípios possuem Plano municipal de segurança, Mongaguá e Santos, respectivamente. Na época em que esse diagnóstico foi realizado, Praia Grande estava em fase de conclusão de seu Plano. Por outro lado, seis cidades possuem leis municipais que tenham impacto direto na segurança do município, o que aponta uma plataforma legal mínima para impulsionar ações nesse campo.

Todos os municípios possuem delegacias, bases da polícia militar e Defesa Civil; apenas três possuem presídio ou carceragem. Seis cidades utilizam câmeras de vigilância, e uma cidade está em fase de conclusão de um projeto para implantá-las. Nos últimos anos, temos visto a difusão cada vez maior desse tipo de tecnologia como estratégia de segurança. O uso de tal recurso merece atenção no que se refere ao planejamento, regulação e limitações.

Oito cidades declaram possuir fórum de planejamento conjunto com outras secretarias para ações de Segurança Pública e oito também organizam algum tipo de fórum comunitário dedicado ao tema de Segurança Pública.

Todos os nove municípios indicaram alguma relação e/ou parceria com o Governo Estadual

para a implementação de ações de Segurança Pública. Essas se restringem, sobretudo, a

parcerias no âmbito da chamada “Operação Verão”. Por fim, cinco cidades apontam a

existência de programas de Segurança Pública implementados com recursos do Governo

Federal.

(15)

Análise da Tabela 2

Dentre os quatro municípios do Convênio Litoral Sustentável que fazem parte do Deinter 1, três possuem secretaria ou outro órgão especificamente destinado à Segurança Pública. Dois deles - São Sebastião e Ubatuba - contam com uma Guarda Municipal, sendo ambas armadas.

Também São Sebastião e Ubatuba possuem Plano municipal de segurança e leis Municipais que impactam diretamente a segurança do município.

Nos quatro municípios, encontram-se delegacias, bases da polícia militar e Defesa Civil. Por outro lado, nenhum deles possui presídio ou carceragem. Apenas Caraguatatuba abriga um Centro de Detenção Provisória (CDP).

Três cidades possuem câmeras de vigilância: Caraguatatuba, Ilhabela e S. Sebastião. Na primeira cidade, contudo, as mesmas estão desativadas.

Ubatuba foi o único município a indicar o CONSEG como fórum de planejamento conjunto com outras secretarias para ações de Segurança Pública. Nesse grupo, apenas Caraguatatuba não possui algum fórum comunitário dedicado ao tema de Segurança Pública. As outras apontam o CONSEG como esse espaço de articulação.

Todos os municípios indicaram uma relação estabelecida com o Governo Estadual em se

tratando das questões de Segurança. Entretanto, novamente, essas são restritas quase que

totalmente às parcerias no âmbito da chamada “Operação Verão”. Por outro lado, nenhuma

das cidades indicou qualquer programa de Segurança Pública implementado localmente com

verba do Governo Federal.

(16)

IV - Leitura regional

Alguns exemplos atuais como a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e de Belo Monte reforçam o argumento de que impactos de empreendimentos de desenvolvimento de grande magnitude têm sido suficientemente relevantes para transformar por completo a área onde são implementados.

No âmbito das análises de impacto que consideram as dimensões ambientais, econômicos e sociais, é preciso dedicar atenção particular à segurança pública seja no que diz respeito ao aumento dos fatores de risco, seja no que se refere ao fortalecimento e resiliência das regiões impactadas.

Entre os efeitos percebidos como decorrência de grandes empreendimentos, estão a alteração do volume e circulação de pessoas, de dinheiro, assim como a demanda crescente por todo tipo de serviço social. Cria-se um problema quando melhorias proporcionais em termos de infraestrutura, serviços públicos ou fortalecimento institucional não acompanham tais transformações.

Os possíveis efeitos de cenários como o descrito acima são percebidos em diferentes níveis, com consequências diretas para as dinâmicas sociais em geral. Do ponto de vista da segurança, sem um planejamento prévio para mitigar tais efeitos, pode ocorrer, por exemplo, o aumento da violência, mas também da prostituição, dos mercados ilegais (não apenas de drogas) e da corrupção policial, entre outros.

Todos esses são elementos que afetam a segurança e a capacidade de prover segurança de qualquer lugar, seja uma megacidade, um bairro ou uma comunidade. Nesse sentido, devem fazer parte de uma reflexão para a criação de uma agenda regional de políticas municipais de segurança pública para os 13 municípios objeto do Convênio Litoral Sustentável.

Como vimos, há uma grande diversidade nos desafios enfrentados pelas 13 cidades. Ao mesmo tempo que encontramos municípios que acompanharam a redução dos homicídios vivida pelo Estado de São Paulo, temos cidades que observam uma tendência oposta, com um aumento das taxas desse tipo de crime. Ainda, se por um lado algumas cidades foram capazes de consolidar estratégias para prevenir crimes específicos como furto e roubo de veículo, por outro, os crimes contra o patrimônio em geral seguem sendo um dos principais elementos na disseminação da sensação de insegurança em várias das cidades analisadas.

O mesmo nível de variação pode ser percebido quando avaliamos a capacidade municipal na elaboração de politicas de segurança. Os municípios parecem estar em momentos diferentes em se tratando da elaboração de planos municipais, treinamento das GCMs, etc.

Isso não impede, no entanto, que uma série de pontos comuns sejam encontrados. O primeiro,

e talvez um dos mais relevantes para esse diagnóstico, é a existência de uma demanda clara

(17)

por parte da população das diversas cidades para que haja um investimento no aprimoramento de ações capazes de promover a segurança pública.

Tal demanda pode ser entendida como um reflexo imediato dos índices de criminalidade, nos lugares onde esses são elevados ou observam uma tendência nessa direção. Mas essas manifestações por parte da população podem ser lidas também como um efeito antecipado de uma visão que conjuga desenvolvimento econômico com determinados impactos sociais.

Nas falas de vários entrevistados, há uma associação entre o desenvolvimento econômico e social das suas respectivas cidade com um aumento da criminalidade potencial ou real em muitos casos associados ao tráfico de drogas. Entre as consequências antecipadas estabelece uma conexão entre violência e criminalidade urbana e desenvolvimento sem planejamento.

Essa conexão sublinha a necessidade de um desenho de uma política de segurança para a região (ou o aprimoramento quando ela já existir) em consonância com a vocação municipal.

Em outras palavras, cujo foco não esteja no enfrentamento do crime (atribuição do Governo estadual e das Polícias), mas na ampliação da capacidade de prevenção da violência e da criminalidade das cidades.

Tomando tal referência como ponto de partida, os diagnósticos locais identificaram potenciais iniciativas que podem contribuir para uma estratégia regional de segurança pública.

Entre elas vale a pena destacar as seguintes recomendações feitas aos municípios:

• Ampliar a compreensão das atribuições, das estruturas organizacionais e das ações concretas realizadas pelas instituições de segurança existentes no sentido de mapear suas potencialidades e carências institucionais, necessidades de capacitação de recursos humanos e materiais.;

• Obter mais informações sobre como os diferentes segmentos da população da cidade são vitimizados e/ou estão envolvidos pelos diferentes crimes que ocorrem no município, de acordo com os critérios etário, de raça, gênero, renda, educação, etc.;

• Compreender, de forma mais detalhada, como o tráfico de drogas opera na cidade e qual vem sendo a sua história de desenvolvimento na região;

• Em parceria com as polícias, investir numa análise mais aprofundada dos homicídios na região, procurando estabelecer um perfil da ocorrência com informações sobre local, hora, vítima, agressor, motivação, etc.;

• Expandir o mapeamento e construir um mapa com a distribuição espacial dos diferentes tipos de crimes para subsidiar uma análise das dinâmicas criminais tomando em conta o desenho urbano da cidade, seus diferentes bairros, etc. ;

• Expandir o mapeamento dos programas implementados por outras secretarias,

particularmente aqueles voltados para jovens, mulheres, e nas escolas municipais;

(18)

• Há um conjunto de desafios relacionados a capacidade institucional de cada município estudado. Seu fortalecimento passa por: institucionalização das politicas de segurança, para que estas não estejam sujeitas a determinantes políticos e mudança de administração;

• Fortalecimento das capacidades dos gestores municipais que atuam no campo da segurança pública e áreas correlatas. Para tanto, são necessárias formações permanentes;

• Aproveitar a estrutura existente no município dedicada à Segurança Pública para fazer um planejamento focando na prevenção, contemplando os impactos previstos resultantes do Pré - Sal.

Em relação ao último ponto, é ainda mais valioso reconhecer o potencial de ações integradas.

Lembrando que um dos fenômenos encontrados na literatura do campo teórico da criminologia é a possibilidade de migração de determinadas condutas criminais diante de intervenções territoriais circunscritas. Nesse sentido, considerando a contiguidade dos municípios em questão, a elaboração de estratégias compartilhadas, que contemplem um diálogo permanente entre gestores de diferentes municípios, e que vislumbre espaços de planejamento conjuntos é essencial para o desenvolvimento de políticas sustentáveis e eficazes de prevenção e Segurança Pública. Tal cooperação pode permitir que as ações empreendidas tenham alcance efetivamente regional e não apenas neste ou naquele município.

Não obstante, os diagnósticos de cada município retratam especificidades tanto do ponto de vista dos desafios quanto das potencialidades, pautados por dinâmicas sociais, econômicas e culturais locais. Com efeito, uma estratégia regional deve ter no seu horizonte o ponto de equilíbrio entre as formulações coletivas e compartilhadas e as respostas do poder público capazes de atender às demandas locais.

A seguir alguns exemplos de gestão e planejamento compartilhados no campo da Segurança Pública:

 Possibilidade de criação de um Fórum Regional de Secretários Municipais de Segurança Pública;

 Estabelecimento de protocolos de cooperação entre as Secretarias de Segurança Municipais e as respectivas Guardas Municipais (GCM) para troca de informações, planejamento de intervenções específicas, como a Operação Verão, apresentação de resultados, estratégias inovadoras, etc.;

 Criação de um currículo comum de treinamento e formação para as guardas municipais de cada cidade;

 O acesso a estatísticas criminais territorializadas segue sendo uma das maiores lacunas

na formulação das politicas de segurança municipais nas cidades compreendidas nesse

projeto. Ao mesmo tempo, as experiências municipais exitosas no campo da segurança

pública, nacional e internacionalmente, têm na produção de dados um dos seus pilares

fundamentais. Nesse sentido, a constituição de observatórios locais e regionais de

(19)

criminalidade se coloca como uma ferramenta capaz de potencializar a formulação de politicas eficazes de segurança pública.

(20)

Bibliografia

Constituição Da República Federativa Do Brasil. Texto consolidado até a Emenda Constitucional nº 70 de 29 de março de 2012. Senado Federal. Portal Legislação, Brasília.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 2010. Perfil dos Municípios Brasileiros 2009. Pesquisa de Informações Básicas Municipais. Rio de Janeiro, 2010.

Jacobo Waiselfisz, Julio. 2008. Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros. RITLA, Instituto Sangari, MMS, MMJ.

Jacobo Waiselfisz, Julio. 2011. Mapa da Violência 2012: Os novos padrões de violência homicida no Brasil. Instituto Sangari.

Lei Complementar Nº. 016, DE 26/06/1992. Dispõe sobre a instituição do Plano Diretor do Município de Guarujá, Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo e dá outras providências.

Lei Complementar n.º 30 de 12 de janeiro de 2000. Institui o Plano Diretor do Município de Itanhaém.

Lei nº 315/1998. "Aprova o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentado de Bertioga - PDDS/BERTIOGA, fixando seus conceitos, objetivos e diretrizes gerais."

Lei Complementar nº. 2.512, DE 10/09/1998. Institui o Novo Plano Diretor do Município de Cubatão, e dá outras providências.

Lei Municipal N° 2.167 de 10/07/2006. Dispõe sobre a instituição do Plano Diretor do Município de Mongaguá.

Lei Complementar nº 100, DE 29 DE MARÇO DE 2007. Institui o Plano Diretor, define

princípios, objetivos, estratégias e instrumentos para a realização das ações de planejamento no município de Peruíbe e da outras providências.

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Referências

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