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RESUMÃO SEMANAL CLÍNICA CIRÚRGICA 10ª Semana

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Academic year: 2022

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PLANO 365

RESUMÃO SEMANAL CLÍNICA CIRÚRGICA

10ª Semana

Temas:

CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PRINCIPAIS INFECÇÕES HOSPITALARES

(2)

CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

CONCEITO:

A infecção hospitalar é aquela adquirida no hospital e que não estava presente ou em incubação quando da admissão do paciente. Ela pode manifestar-se durante a internação ou mesmo após a alta.

Atualmente, o termo infecção hospitalar tem sido substituído por: Infecção Relacionada À Assistência À Saúde (IRAS). Esta mudança abrange não só a infecção adquirida no hospital, mas também aquela relacionada a procedimentos realizados em ambulatório, durante cuidados domiciliares e a infecção ocupacional adquirida por profissionais de saúde.

INFECÇÃO

 A infecção é resultante da interação entre: Os microrganismos, sua fonte de transmissão e hospedeiro.

TÉCNICAS ASSÉPTICAS

 Assépsia:

o Conjunto de meios usados para diminuir os germes patogênicos de umadeterminada superfície

 Antissepsia:

o Remoção parcial dos microorganismos da pele por agentes químicos (tecidos vivos)

 Degermação:

o Remoção de detritos, impurezas, sujeira e microorganismos da flora transitória e alguns da flora residente depositados sobre a pele, através de água, sabão, detergentes e anti-sépticos

 Desinfecção:

o É o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são destruídos. Técnica específica para ambientes e materiais.

 Esterilização:

o É processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos.

ANTISSÉPTICOS / DESINFETANTES:

 Antisséptico: empregado em tecido vivo;

o Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.

 Desinfetante: quando a utilizamos em objetos inanimados.

o Infecção Oportunista;

o Infecção hospitalar;

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INFECÇÃO CRUZADA

 refere-se à transferência de microorganismos de uma pessoa (ou objeto) para outra pessoa, resultando em infecção.

INFECÇÃO OPORTUNISTA: Patógenos que se aproveitam do estado de debilidade das defesas do organismo para causar danos, que normalmente não aconteceriam em indivíduos com estado imunológico preservado.

COLONIZAÇÃO: Crescimento e multiplicação de um microorganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem manifestações clínicas ou resposta imunológica.

CONTAMINAÇÃO: presença de microorganismos em cultura sem que signifique colonização ou infecção.

INFECÇÃO: Danos decorrentes da invasão e multiplicação de microorganismos no hospedeiro, levando à uma resposta imunológica.

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PRINCIPAIS INFECÇÕES HOSPITALARES

PNEUMONIA:

Pneumonia Hospitalar ou Nosocomial é definida como infeçcão do trato respiratório inferior que ocorre 48 horas ou mais após a internação, desde que não presente ou em incubação à admissão hospitalar.

OS MICRORGANISMOS PODEM ALCANÇAR O TRATO RESPIRATÓRIO PELA:

 Aspiração de secreções da orofaringe;

 Inalação de aerossóis contaminados;

 Disseminação hematogênica de um foco a distância

 Entubação orotraqueal ou traqueostomia;

 Sonda nasogástrica ou nasoentérica;

 Ventilação mecânica (causa mais frequênte).

PARA QUE A INFECÇÃO RESPIRATÓRIA OCORRA É NECESSÁRIO A PRESENÇA DE FATORES DE RISCO TAIS COMO:

 Perda das defesas do hospedeiro;

 Presença de um microrganismo altamente virulento;

 Uso de imunossupressores; - Cirurgias prolongadas;

 Retenção e aspiração de secreções acumuladas no interior do tubo orotraqueal;

 Idade e doença de base (Ex:DPOC).

PATÓGENOS RELACIONADOS:

 S.pneumonia;

 Klebsiella spp.,

 E. coli, Enterobacter spp.,

 P. aeruginosa,

 Staphylococcus aureus,

o OBS: Aspergillus spp. e Pneumocystis carinii. São responsáveis por causar pneumonia em imunodeprimidos.

 Um tipo gravíssimo de pneumonia é a pneumonia por aspiração, comum em pacientes com nível de consciência reduzido..

o Tem como fonte principal, as secreções da vias áreas superiores, seguida pelo refluxo do trato gastrintestinal.

SINAIS E SINTOMAS DA PNEUMONIA:

 Incluem tosse com expectoração,

 febre,

 calafrios

 falta de ar

 dor no peito quando se respira fundo

 Vômitos

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 perda de apetite

 prostração e dores pelo corpo.

 Hemoptise em casos mais graves.

 A febre da pneumonia é geralmente alta.

 Pode evoluir para Derrame Pleural

PRINCIPAIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

 Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º (quando não houver contraindicação);

 Aspirar a secreção em TOT ou cânula traqueal;

 Higiene oral diariamente;

 Recomenda-se a troca de circuito de ventilação mecânica quando houver sujidade ou mau funcionamento do equipamento;

 Recomenda-se a troca do sistema fechado de aspiração se houver sujidade ou mau funcionamento.

CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA:

 Produtos ou Equipamentos de Assistência Respiratória Críticos:

o Utilizados em procedimentos invasivos com penetração em pele e em mucosas adjacentes, incluindo todos os materiais que estejam diretamente conectados com essas regiões.

 Ex: TOT

 Cânula traqueal

 Sistema fechado de AVAS

 Semi – Críticos:

o São produtos ou equipamentos que entram em contato com mucosas íntegras colonizadas e exigem, no mínimo, uma desinfecção de alto nível.

 Ex.: nebulizadores

 umidificadores,

 inaladores e circuitos respiratórios, etc.

 Não – Críticos:

o São produtos ou equipamentos destinados ao contato com pele íntegra .Exigem como processamento eles mínimo a limpeza e/ou desinfecção de baixo nível, entre um uso e outro.

 Ex.: oxímetros de pulso, etc.

Referências

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