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1 Sumário A COMUNICAÇÃO O processo da comunicação Formas de comunicação COMUNICAÇÃO ASSERTIVA...

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2 1 SUMÁRIO

1 Sumário ... 2

1 A COMUNICAÇÃO ... 4

1.1 O processo da comunicação ... 4

1.2 Formas de comunicação ... 5

2 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA ... 6

2.1 Exemplos de frases com comunicação assertiva ... 9

3 A COMUNICAÇÃO ESCRITA ... 10

4 A COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO ... 14

4.1 O ruído na comunicação no ambiente corporativo ... 15

4.2 Como esse problema é nutrido no ambiente corporativo ... 16

4.3 Soluções para acabar com os problemas de comunicação ... 17

5 A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO ... 18

5.1 Tipos de oratória ... 20

5.2 Como falar bem em público... 21

5.3 Técnicas de oratória usadas por especialistas ... 22

6 O DESIGN DA APRESENTAÇÃO ... 28

6.1 Os erros na criação e apresentação de slides ... 28

6.2 Dicas para tornar os slides mais assertivos ... 33

7 MARKETING PESSOAL ... 39

7.1 Qual a importância de um bom marketing pessoal? ... 40

7.2 Para que serve o Marketing Pessoal? ... 41

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7.2.1 Atrair atenção para seu trabalho ... 41

7.2.2 Mostrar como você aplica suas competências ... 42

7.2.3 Conquistar a confiança dos clientes e empresas... 42

7.3 Como fazer o seu Marketing Pessoal? ... 43

8 ENTREVISTA DE EMPREGO ... 50

8.1 Currículo ... 50

8.2 Carta de apresentação ... 54

8.3 Apresentação pessoal ... 55

8.3.1 Princípios para uma apresentação eficaz ... 56

8.3.2 Formato da apresentação pessoal ... 57

9 REFERÊNCIAS ... 58

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4 1 A COMUNICAÇÃO

A comunicação é uma atividade inerente aos homens. É um processo de interação de linguagens, que transcende a transmissão de mensagens e informações. É um processo social fundamental para a formação das comunidades. Sem ela não haveriam grupos humanos nem sociedades. A comunicação afeta sentimentos, opiniões, costumes, atitudes e condutas.

1.1 O processo da comunicação

A comunicação acontece dentro de um processo e com os seguintes elementos: emissor, receptor, mensagem, código, canal e contexto.

Fonte: coladaweb.com

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5 O processo de comunicação ocorre no momento em que o emissor emite uma mensagem ao receptor, por intermédio de um meio, através de um canal. O receptor decodificará a mensagem que pode chegar até ele com algum ruído (bloqueio, filtragem) e, então, a partir daí, produzirá o feedback, a resposta àquilo que lhe chegou. (Pinho, 2006).1

Sobre tudo, a comunicação é fundamental para a relação social global, e existem diversas formas de realizá-la. Se a nossa relação com a comunicação é fundamental e precisa ser fortalecida, nada mais justo que utilizar todos os conceitos e métodos dessa área – seja de forma natural, técnica, informativa ou qualquer que seja o objetivo.2

1.2 Formas de comunicação

FONTE:www.jrmcoaching.com.br

1 Texto extraído: LIMA, Higor. A Importância Da Comunicação Nas Organizações. Disponível em:

https://endomarketing.tv/importancia-da-comunicacao-nas-organizacoes. Acesso em 10/02/2020 às 10h15

2 Texto extraído: EDUCANDO, Equipe. Tipos De Comunicação: Principais Formas, Curso E Capacitação Na Área.

Disponível em: https://www.educamundo.com.br/blog/formas-comunicacao-curso-online. Acesso em 03/02/2020 às 14h05

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6 Existem diversas formas e meios de comunicação, segue algumas, só para exemplificar:

Comunicação oral: É a comunicação que acontece por meio da fala, onde o emissor fala e o receptor ouve e interpreta. A linguagem sempre será verbal e direta, presencialmente ou a distância, por meio de veículo, como: rádio, televisão, internet, telefone.

Comunicação escrita: Esta forma de comunicação acontece através de códigos escritos. Hieróglifos, alfabetos ou logotipos também pertencem a esse tipo de comunicação. Alguns exemplos: e-mail, jornais, revistas, livros, cartas. A comunicação escrita demanda maiores cuidados por parte do emissor, já que a interpretação do receptor pode ser diferente do objetivo inicial da mensagem.

Comunicação visual: Esta é a transmissão de uma mensagem por meio de elementos visuais, tais como: imagens, gráficos, vídeos e qualquer outro meio que necessite da visão para que possa ser compreendido.

Comunicação organizacional: Comunicação organizacional é um indivíduo direcionado para cuidar da idealização e gestão de toda comunicação de uma determinada empresa, sendo ainda responsável por adotar estratégias comunicativas para melhorar a imagem da marca no mercado e interagir com todos os seus diversos públicos.

2 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

A comunicação só acontece quando o destinatário recebe, compreende e interpreta a mensagem. Sendo assim, para que a

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7 comunicação aconteça de fato, ela precisa ser clara. Quando não há clareza, o efeito pretendido simplesmente não acontece. Quando informações são compartilhadas sem a devida clareza, o resultado é a incomunicação.

Fonte:www.annelisegripp.com.br

A assertividade pode ser entendida como a capacidade de expressar de forma clara, objetiva, direta, dando ao outro, os mesmos direitos de também fazê- lo.

Para que um indivíduo se torne um comunicador assertivo, precisa desenvolver e aprimorar algumas características. Segue abaixo as principais:

Inteligência emocional: Além de transmitir as informações que deseja de forma clara, deve, também, ouvir atentamente e com calma quando o outro estiver falando, controlando suas emoções, que podem ser sabotadoras para o momento.

Atenção aos gestos: É importante ter atenção ao tipo de gestos que acompanham a fala, pois eles devem combinar com o que está sendo

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8 transmitido e não ao contrário. Gestos incoerentes com a fala podem deturpar a mensagem transmitida.

Sentimento do discurso: Lembre-se de que é essencial que a suas palavras faladas ou escritas exibam a emoção que você realmente quer passar. Para isso, utilize a sua própria segurança, confiança e, principalmente, honestidade.

Coerência: Muito do que os outros aprenderem com você será por meio de seus exemplos. Dizer aos outros o que devem ser e fazer, mas não seguir o que se ensina, é incoerência. Portanto, seja coerente, proceda de acordo com o que ensina aos outros.

Respeito: Respeite seu público. Cuidado com os gracejos, comentários preconceituosos, racistas, machistas e assim por diante. Além de demonstrar respeito, você evita ruídos, conflitos, desentendimentos e agressividade.

Quando o receptor se sente respeitado, recebe a mensagem com liberalidade.

Empatia: Pense em como seria estar no lugar do outro enquanto se comunica. Dessa forma, você demonstrará empatia pelo próximo, aproximando-se sentimentalmente dele, afastando a indiferença e gerando uma troca de informações eficaz.

O desenvolvimento desse tipo de comunicabilidade exige disciplina, pois muitos profissionais possuem comportamentos negativos que impedem que ela flua da maneira correta.

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9 2.1 Exemplos de frases com comunicação assertiva

Veja a seguir alguns exemplos de frases com o mesmo sentido, usadas sem e com comunicação assertiva dentro da empresa:

Feedback da gestão para o colaborador

Sem assertividade: Este relatório possui uma baixa qualidade. Como sempre, você não consegue fazer nada direito;

Com assertividade: O relatório não atende à demanda solicitada. Ficou alguma dúvida com relação às informações que lhe pedi? Posso lhe ajudar em algo mais para que o relatório esteja verdadeiramente de acordo com o solicitado?

Feedback do colaborador para a gestão e a empresa

Sem assertividade: Eu estou sobrecarregado, não aguento mais desempenhar minha função nesta empresa e não ser reconhecido;

Com assertividade: Agradeço todo o reconhecimento que me deram até aqui, mas sinto que estou sobrecarregado. Por conta disso, gostaria que vocês avaliassem a possibilidade de contratar um novo colaborador para me ajudar.3

A boa comunicação interfere diretamente no relacionamento entre o emissor e receptor. Enquanto a falta de comunicação e a comunicação ruidosa distanciam e causam conflitos entre as partes, a comunicação assertiva aproxima e harmoniza a relação entre o emissor e o receptor.

3 Texto extraído: IBC, Equipe. Comunicação Assertiva – Desenvolva Uma Comunicação Clara e Reduza Conflitos. Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/comunicacao-assertiva- desenvolva-comunicacao-clara-reduza-conflitos. Acesso em 03/02/2020 às 11h15

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10 3 A COMUNICAÇÃO ESCRITA

A comunicação oral assertiva é indispensável e benéfica para o desenvolvimento das relações e para a realização de diversas atividades.

Entretanto, existem inúmeras demandas que exigem habilidade na comunicação escrita, tais como: registro de relatórios, memorandos, e-mails, atas, entre outros. E, para que esses registros sejam bem compreendidos por todos e sejam fiéis a sua característica, é necessário atentar para a qualidade da comunicação escrita.

Independente da linha de trabalho, escrever é necessário. Escrever bem, então, é algo que pode ser um diferencial para um profissional avançar em sua carreira. Pois, em meio a tanta comunicação mal escrita, um e-mail bem redigido, com informações claras, ou um relatório bem apresentado, certamente não ficarão despercebidos.

Fonte: www.aecourse.com.br

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11 Quando se trata de escrever bem, não são apenas os erros ortográficos que podem comprometer o entendimento, mas também a forma como as ideias são registradas. Para comunicar-se melhor ao utilizar a escrita tanto no trabalho quanto no dia a dia, é preciso atentar para o que dizem os especialistas na área.

Glenn Leibowitz, chefe de comunicação da consultoria McKinsey na China, abordou o assunto em um post recente em uma rede social. Utilizando o trabalho de Steven Pinker, um renomado psicólogo, linguista e neurocientista de Harvard e autor de Guia de Escrita, Leibowitz explica como deixar um texto mais claro e porquê evitar jargões e clichês é tão importante.

Confira abaixo um resumo de seu post:

“Por que há tantos escritos que são tão difíceis de entender? Por que um leitor típico precisa sofrer para seguir um artigo acadêmico, as letras pequenas do imposto de renda ou as instruções para instalar uma rede wireless em casa?” Essas são questões que Steven Pinker, psicólogo de Harvard, pergunta em seu livro Guia de Estilo. São questões que frequentemente encontrei – e tendei lidar com – em minha carreira como escritor de negócios e editor.

Quando vejo algo cheio de jargões, clichês, termos técnicos e abreviações, duas questões imediatamente vem à cabeça. Primeiro: o que aquilo está tentando dizer exatamente? Segundo: como o escritor pode transmitir suas ideias mais claramente, sem precisar se apoiar em uma linguagem que confunde o leitor?

A maldição do conhecimento: Para Pinker, a causa raiz de tanta escrita ruim é o que ele chama de “a maldição do conhecimento”, que define como

“uma dificuldade de imaginar como é para alguém que não sabe algo que você sabe. A maldição do conhecimento é a melhor explicação que eu tenho para explicar porque pessoas boas têm uma prosa ruim. ”

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“Qualquer lazer humano – música, gastronomia, esporte, arte, física teórica – desenvolve gírias para evitar que seus entusiastas tenham que dizer ou digitar uma descrição longa toda vez que se referem a um conceito familiar para os colegas. O problema é que, conforme nos tornamos proficientes em nosso trabalho ou hobby, passamos a usar essas palavras com tanta frequência que elas fluem de nossos dedos automaticamente e esquecemos que nossos leitores podem não ser membros do mesmo clube. ” Esses termos de insiders e abreviações servem como um dialeto que as pessoas usam para comunicar suas ideias por escrito, por e-mail ou em apps de conversa, em propostas de negócios e apresentações.

Elimine maus hábitos: “Como podemos eliminar a maldição de conhecimento? ”, pergunta Pinker. “Um escritor atencioso vai cultivar o hábito de adicionar algumas palavras explicativas aos termos técnicos comuns, como ‘Arabidopsis, uma planta com flor’ ao invés de apenas ‘Arabidopsis’. ”

“Leitores também vão agradecer o escritor pelo uso frequente de ‘por exemplo’, ‘como’ e ‘assim como’, porque uma explicação sem exemplo é pouco melhor que explicação nenhuma. ”

Quando escrevo uma sentença que me faz pausar e pensar sobre seu significado, assumo que outros leitores podem reagir da mesma maneira.

Se uma frase não está clara para mim, pode não estar clara para outros. É uma abordagem que recomendo para qualquer um que esteja tentando melhorar sua escrita.

Torne a linguagem acessível: Certamente não há uma receita única para esse problema. Se você está escrevendo um artigo científico sobre, digamos, edição de DNA, então precisa usar a terminologia científica relevante disponível. Para escritos destinados a um público mais amplo, no entanto, você deve torná-los tão acessíveis quanto for possível.

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13 E há diversas maneiras de fazer isso: usar uma linguagem fresca ao invés de clichês, usar uma linguagem mais simples e mais clara no lugar de jargões da indústria, explicando as letras de um acrônimo.

Antes de clicar em “publicar” e enviar seu escrito para o mundo, seja honesto consigo mesmo em relação à probabilidade que um leitor tem de entender uma passagem ou frase.

Antes de imprimir – ou publicar – seus escritos, tire alguns momentos para garantir que o que você escreve é claro e compreensível para tantos leitores seus quanto for possível.4

Adote o hábito de ler todo tipo de literatura: A melhor maneira de aperfeiçoar a escrita é adotando o hábito da leitura. Quando se lê é possível ver na prática novas formas de construir as frases, além de se ter a chance de expandir o vocabulário, conhecendo novas palavras e sinônimos para aquelas que já conhece. Com o tempo o leitor verá o quanto esse hábito irá impactar positivamente na qualidade da sua escrita.

Organize conteúdo na mente antes de escrevê-los: Antes de começar a escrever, é fundamental organizar as ideias na mente, classificando as informações em: principais, secundárias e irrelevantes. Assim, poderá dar maior destaque para aquelas que são mais importantes, seguindo pelas secundárias e descartando aquelas que não são necessárias. Pensar previamente a respeito do que irá escrever fará com que entenda melhor o conteúdo da mensagem e, assim, repassá-la com maior clareza.

Considere seus leitores: Um ponto muito importante a ser considerado antes de escrever qualquer tipo de mensagem é considerar quem irá ler e

4 Texto extraído parcialmente: ILHÉU, Taís. Aprenda a Escrever Bem Com Este Psicólogo de Harvard.

Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/aprenda-a-escrever-bem-com-este-psicologo- de-harvard. Acesso em: 11/02/2020 às 15h40

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14 em que circunstâncias. Assim, além de adaptar a linguagem, saberá se deve escrever um texto curto ou mais detalhado, como formatar o documento antes de imprimir, entre outros detalhes. Saber qual é o objetivo que se tem ao escrever algo é essencial para que defina o melhor caminho a ser seguido.

Utilize programas de edição de textos: Por mais que os programas de edição de textos não sejam capazes de acusar todos os tipos de erros, é fato que eles ajudam a minimizá-los de maneira considerável. Nesse sentido, mesmo que vá enviar um e-mail, prefira escrever em um desses programas antes de passar o texto para o corpo de mensagem, assim, terá maiores chances de identificar possíveis erros, principalmente os de digitação.5

4 A COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

Conforme pesquisa realizada pela secretária executiva Elaine Bez Birolo Casagrande, no ano de 2010, em uma empresa do ramo alimentício, 52% dos colaboradores entendem parcialmente as informações que recebem e apenas 22% compreendem a mensagem por completo.6

As falhas na comunicação geram falta de alinhamento, descumprimento de prazos e prejuízos incalculáveis devido à falta de clareza sobre como desenvolver determinadas demandas, além de desmotivar colaboradores.

5 Texto extraído parcialmente: MARQUES, Roberto José. A Importância Da Comunicação Escrita. Disponível em: https://www.jrmcoaching.com.br/blog/importancia-da-comunicacao-escrita. Acesso em: 12/02/2020 às 09h45

6 Texto extraído: LIMA, Higor. A Importância Da Comunicação Nas Organizações. Disponível em:

https://endomarketing.tv/importancia-da-comunicacao-nas-organizacoes. Acesso em 03/02/2020 às 11h41

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Fonte: galitezi.com.br

4.1 O ruído na comunicação no ambiente corporativo

Ruído na comunicação pode ser definido como o antigo jogo “telefone sem fio”, mas sem a parte divertida da brincadeira.

Alguns exemplos de ruídos no cotidiano das empresas:

 Comunicados emitidos com informações equivocadas — como a data ou um local;

 Prazos incorretos repassados a outros membros da equipe;

 Ausência de um e-mail para alinhar os objetivos, metas e/ou responsabilidades e prazos de cada colaborador;

 Orçamentos enviados com informações faltantes.

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16 Isso acontece com pequenas situações cotidianas, mas também em graves ocorrências.

O ruído na comunicação traz prejuízos à imagem da empresa — interna e externamente —, tem um aumento exponencial em retrabalhos, e pode até mesmo estimular a desmotivação e o elevado índice de rotatividade na empresa.

4.2 Como esse problema é nutrido no ambiente corporativo

Para evitar os casos acima citados no seu dia a dia, o setor de RH e os líderes de cada área têm um grande e incessante trabalho pela frente. E o primeiro passo para reduzir o ruído na comunicação é por meio do diagnóstico de suas origens. Abaixo, reunimos alguns dos principais fatores que geram esses ruídos:

Clima organizacional conturbado: Empresas desorganizadas causam, por si só, ruídos na comunicação. Por exemplo: É a disposição equivocada de setores, que necessitam de silêncio, colados às equipes mais comunicativas.

Ou, ainda, a ausência de divisórias que proporciona um tráfego contínuo de pessoas e pode prejudicar todo tipo de compreensão de mensagens.

Canais de comunicação inadequados: Mensagens por e-mail incompletas

— ou com informações equivocadas — são grandes problemas para as empresas. E, isso, independentemente do porte ou segmento de atuação delas. Duas situações muito frequentes: avisos de reuniões são encaminhados por chat, individualmente, e alguns colaboradores não visualizam, enquanto outros se esquecem. Murais espalhados pela organização, sem um padrão, com todo tipo de mensagem, prejudicam a visualização de todos a respeito de um assunto de interesse coletivo.

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17 4.3 Soluções para acabar com os problemas de comunicação

No ambiente corporativo, resolver o problema ajuda tornar a rotina mais produtiva e livre de imprevistos. Para garantir que não exista mais ruído na comunicação — ou que o problema seja significativamente reduzido —, segue algumas das principais soluções:

Documente as mensagens e solicite respostas: Quer acabar com o problema de alguém que “não viu ou recebeu” um comunicado? Peça que respondam as mensagens, dizendo que receberam e compreenderam o que foi solicitado. A padronização ocorrerá gradualmente, as pessoas passarão a dar mais importância aos comunicados, tornando-se parte natural de suas atividades cotidianas.

Promova dinâmicas e treinamentos: Promova dinâmicas em grupo, treinamentos e workshops — uma vez identificado os problemas comunicativos. Gradativamente, os problemas serão contornados e o setor de RH poderá desenvolver novos treinamentos para potencializar os meios e os planos de comunicação da empresa posteriormente.

Padronize a comunicação: A gestão tem participação ativa na condução de uma boa comunicação interna. E isso começa com a padronização dos meios utilizados. Para cada necessidade, um meio pode ser padronizado, isso garantirá mais eficiência à mensagem transmitida.7

7 Texto extraído parcialmente: O Que É Ruído Na Comunicação E Como Eliminá-lo? Disponível em:

https://www.xerpa.com.br/blog/o-que-e-ruido-na-comunicacao. Acesso em 03/02/2020 às 14h10

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18 Como consequência da aplicação dessas diretrizes, o cotidiano na empresa vai gerar mais qualidade de vida, bem-estar, num ambiente organizado e saudável.

5 A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO

A oratória é arte de falar bem em público, com eloquência. É uma ferramenta indispensável para quem precisa ou deseja comunicar-se publicamente de forma eficaz. De acordo com o filósofo e educador escocês George Campbell, a retórica (incluindo a oratória) serve a quatro objetivos principais:

 Instigar a imaginação;

 Favorecer a compreensão;

 Despertar paixão;

 Influenciar a determinação.

Fonte: agenciawm.com.br

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19 A arte de falar em público contribui para a conquista de patrocínios, vagas de trabalho, melhoria do relacionamento interpessoal e integração de equipes, através da propagação de ideais políticos, religiosos e sociais.

Ao longa da história, algumas personalidades se destacaram como grandes oradores, dando provas de como o discurso eloquente pode ser empregado para mobilizar multidões em prol de diferentes objetivos, desde os mais nobres até os mais horrendos.

Fonte: www.biography.com

O ativista e pastor, norte americano, Martin Luther King Jr, usou a oratória para disseminar uma mensagem de igualdade de direitos entre negros e brancos e combateu a discriminação racial. Ele ganhou fama mundial por apresentações como o discurso “I Have a Dream” (Eu tenho um sonho), sendo premiado com o Nobel da Paz em, 1964 por sua larga contribuição no combate ao racismo sem recorrer à violência.

Em contrapartida, o ditador nazista, alemão, Adolf Hitler usou sua habilidade na oratória para cativar sua audiência com ideias preconceituosas a respeito de judeus, negros e homossexuais. Suas apresentações e atitudes

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20 resultaram em atrocidades e na morte de milhões de soldados e civis durante o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: www.incrivelhistoria.com.br

5.1 Tipos de oratória

Aristóteles, o destacado filósofo grego, se dedicou ao estudo da retórica e da oratória. Para ele, existem três gêneros do discurso ou tipos de oratória:

Judiciária: realizada no tribunal, tem como meta defender ou acusar um suspeito de crime.

Deliberativa: originada na Assembleia ou Senado, aconselha o público a escolher o que se considera a atitude mais conveniente.

Epidíctica: se vale da censura ou elogio de exemplos (pessoas ou situações) para que o público reflita e tire lições para tomar decisões assertivas no presente.

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21 O estudo de Aristóteles inspirou classificações modernas, que consideram a finalidade e o público-alvo. Segue abaixo os quatro principais tipos de oratória estudados em cursos atuais:

Oratória pedagógica: Tem como premissa o compartilhamento de conhecimentos e informações através de apresentações simples e didáticas.

Por isso, é a modalidade mais utilizada em salas de aula, seminários e palestras.

Oratória religiosa: Utilizada na difusão de dogmas, práticas litúrgicas, valores morais e conselhos sobre conduta. Esse tipo de oratória costuma adotar um discurso reflexivo.

Oratória política: Muito popular entre estadistas, lideranças e vendedores.

A oratória política tem como característica: o entusiasmo e a persuasão, pois sua finalidade é convencer os ouvintes sobre os benefícios de determinada atitude.

Oratória forense: Semelhante à oratória judiciária de Aristóteles, utiliza o raciocínio lógico, provas, argumentação e demonstrações para defender um ponto de vista.

5.2 Como falar bem em público

Treinamento também é um dos fatores mais importantes para falar bem em público. Afinal, ao desenvolver a habilidade da oratória, você estará preparado para se apresentar diante do público de maneira eloquente, conquistando sua atenção.

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22 E o primeiro passo para uma palestra de sucesso é dominar o conteúdo abordado, o que pede leitura e estudo sobre o tema. Essa preparação diminui as chances de erro, torna o discurso mais consistente e agrega informações sobre as principais dúvidas que podem surgir entre os seus ouvintes, permitindo que você selecione as respostas. Além disso, elaborar a apresentação com antecedência ajuda a diminuir a ansiedade e contornar o medo de expor suas ideias para um grupo de pessoas.

Ficou famosa uma pesquisa americana, de 1977, em que 41% dos participantes citavam a glossofobia (a fobia de falar em público), como seu maior medo (antes mesmo da morte, que ficou com 19%!). Pode até parecer exagero, mas não é. Esse medo pode se manifestar em diferentes níveis, numa entrevista de emprego, em uma reunião com a equipe de trabalho ou no palco do teatro.

O medo é um mecanismo de proteção espontâneo, que surge diante de situações consideradas perigosas, sejam elas reais ou imaginárias.

Assim, no contexto de uma palestra, é natural ter medo de errar, se confundir ou se perder durante a explanação. Mas esse medo não tem base racional, pois as situações podem não acontecer.

Então, o segredo de falar bem em público é diminuir a autocobrança e se concentrar apenas no que está sob o seu controle, como a escolha do conteúdo, ferramentas que vão dar suporte e preparo usando técnicas de oratória.

5.3 Técnicas de oratória usadas por especialistas

Apresentados os mecanismos para superar o medo das apresentações em público, segue algumas técnicas para aprimorar a prática da oratória. Mas, antes, uma consideração fundamental: Como qualquer outra habilidade, a arte de discursar pode e deve ser exercitada, se possível,

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23 diariamente, a fim de produzir familiaridade e tornar o discurso cada vez mais espontâneo e natural.

Prepare sua apresentação: Embora existam bons improvisadores, estruturar o discurso sempre será uma das formas mais pertinentes de transmitir qualquer mensagem.

É evidente que a ideia não é ler um texto para a plateia, mas sim conduzir o discurso com fluidez e de maneira lógica, facilitando sua compreensão. Por isso, não escreva longos slides; antes, procure inserir palavras-chave e imagens que orientem sua fala e atraiam a curiosidade da plateia.

Fonte: www.br.freepik.com

Escolha a linguagem mais adequada: É fundamental conhecer o universo em que a plateia está inserida, visando adaptar a mensagem a ela.

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24 Por exemplo: Uma palestra sobre o funcionamento da bolsa de valores para economistas deve ser diferente de uma conversa com estudantes do Ensino Médio.

Para que isso seja possível, o orador/palestrante, precisa pesquisar sobre sua audiência, antes de preparar a apresentação, escolhendo entre linguagem formal ou informal, uso de termos técnicos, recursos visuais, etc.

Aposte na objetividade: Quando o expositor se esquece da objetividade na hora de expressar suas ideias, deixando de lado a clareza e até perdendo a segurança quanto ao seu ponto de vista, sua apresentação torna-se longa, confusa e desinteressante ao público.

Para não cair nesse erro, o orador precisa definir de antemão qual é a mensagem principal que quer transmitir, ater-se a ela e deixa-la clara para o público.

Tenha sempre em vista que o público é composto por pessoas com diferentes níveis de familiaridade a respeito do tema da sua fala, mas todas devem ser cativadas.

Para aprimorar o poder de síntese e argumentação, Milton Costa Junior, coordenador de cursos sobre apresentações públicas, sugere o desenvolvimento do hábito de leitura e escrita.

Treine (bastante) suas falas: Autora do bestseller O Poder dos Quietos, Susan Cain, de personalidade introvertida, conseguiu superar seus medos e tornou-se uma palestrante requisitada. Ela conta que superou o desafio de falar em público praticando suas falas em grupos pequenos, onde se sentia à vontade.

Se não tiver tempo de treinar tudo, foque na introdução. Ela é o ponto- chave na hora de controlar os nervos. Algumas pesquisas apontam que, após os primeiros 30 ou 60 segundos de apresentação, os níveis de ansiedade caem de maneira significativa.

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Fonte: www.amaxiperformance.com.br

Saiba dar ritmo: O controle da velocidade e do tom da voz passam uma sensação de autoconfiança para público, assim como baixar o tom no final de uma frase transmite poder.

Oradores profissionais são deliberadamente lentos ao entregar o conteúdo. Não de forma que incomoda, claro, mas em um ritmo que vai encorajar todos na sala a prestarem atenção e aguardarem por cada última palavra da frase.

Faça pausas estratégicas: As pausas são essenciais para dar um bom ritmo ao discurso, e não devem ser evitá-las.

Ao final de um tópico ou questão polêmica, é indicado realizar breves pausas para que o público assimile o conteúdo e perceba as partes do desenvolvimento do assunto. Uma boa dica é marcar essas paradas com a mudança de um slide para o outro, uma pergunta retórica ou até uma música ou vídeo.

Como explica Milton Costa Junior, as pausas colaboram para a manutenção da linha de pensamento, evitando confusões e o temido

“branco” durante a apresentação.

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Sorria: O sorriso é uma arma poderosa, capaz de tornar a fala mais acolhedora e agradável. E o cérebro humano é tão atento ao ato que é capaz de discernir dezesseis tipos de sorrisos mesmo que esteja apenas escutando a voz. Bons comunicadores, normalmente, são carismáticos e usam o sorriso de forma inteligente e cativante.

Foque na narrativa: Contar histórias é uma técnica que serve bem aos mais variados temas, públicos e objetivos. Afinal, todos gostam de ouvir narrativas envolventes, que chamem a atenção para novas soluções em sua carreira e na vida pessoal.

Para se ter uma ideia, um estudante médio usa 2.5 estatísticas por minuto de discurso e apenas um entre dez conta uma história. Depois da fala, no entanto, 63% do público se lembra das histórias – e apenas 5% se lembram de estatísticas individuais. Uma boa história, portanto, pode ser um bom jeito de fixar uma apresentação.

Usar o próprio exemplo pessoal, de personalidades ou colegas para inspirar a plateia e provocar empatia nos ouvintes, é sempre recomendável e tende a surtir os efeitos almejados.

Da mesma forma, é importante ancorar conceitos (e estatísticas, se quiser) em exemplos claros e memoráveis, para que a mensagem se mantenha na mente das pessoas. Uma ideia que gruda é aquela que envolve uma história, emoções fortes ou uma mensagem central bem delineada. E um exemplo bem pensado sempre ajuda.8

Alinhe gestos, entonação e mensagem: Apesar de a mensagem ser o elemento central da apresentação, é preciso lembrar-se de que ela precisa ser transmitida de um jeito coerente. Isso significa que os movimentos,

8 Texto extraído parcialmente: PINHO, Ana e CARVALHO, Rafael. 12 Técnicas Para Se Apresentar Bem Em Público. Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/12-tecnicas-para-se-apresentar-bem-em- publico. Acesso em: 10/02/2020 às 15h25

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27 expressão facial e tom de voz devem estar alinhados com a mensagem apresentada.

Caso contrário, a plateia pode ficar confusa ou pensar que o orador não acredita naquilo que está falando, o que compromete a credibilidade do discurso e do conteúdo abordado.

Fonte: www.cursodelinguagemcorporal.com

Eleja referências: Acompanhar atentamente palestrantes, apresentadores e comunicadores habilidosos e consagrados, buscando aprender com eles, é uma excelente forma de se desenvolver como uma bom comunicador. No entanto, é necessário ser cauteloso e crítico para não se tornar um imitador de outrem, perdendo a espontaneidade e a personalidade pessoal.9

Lembre-se que a plateia perdoa erros: O escritor e jornalista americano, Michael Erard, escreve que erros de fala – gaguejar, esquecer, errar os sons

9 Texto extraído parcialmente: Oratória: Guia Completo De Técnicas Para Falar Bem Em Público. Disponível em: https://fia.com.br/blog/oratoria. Acesso em: 10/02/2020 às 13h30

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28 – ocorrem, em média, uma vez a cada dez palavras. Se as pessoas falam em média 15 mil palavras por dia, são 1500 erros verbais diários, escreveu.

Ou seja, como este é um traço comum, o público entende que erros acontecem. Portanto, ao errar, o orador, deve seguir em frente. As pessoas querem saber como ele irá reagir para saber como devem reagir também.10

6 O DESIGN DA APRESENTAÇÃO

O design da apresentação é frequentemente negligenciado! A maioria das pessoas conhecem o ditado, “uma imagem vale mais do que mil palavras”, no entanto, numa apresentação com PowerPoint parece que é justamente o contrário. “Uma imagem vale menos do que mil palavras” - parece ser um slogan mais apropriado.

6.1 Os erros na criação e apresentação de slides

Quase sempre, os slides são cheios de texto, e quem o está apresentando literalmente lê em voz alta, tornando-o “dispensável”. Veja a seguir uma relação com os principais erros na apresentação de slides, de acordo com Joyce Baena, sócia e diretora da La Gracia, escola que oferece cursos sobre o tema:

Falta de roteiro: “Muitas vezes os executivos começam a fazer uma apresentação abrindo o Power Point e começando a digitar e esquecem que existe uma palavra chamada roteiro”, diz a especialista em apresentações, Joyce Baena.

10 Texto extraído parcialmente: PINHO, Ana e CARVALHO, Rafael. 12 Técnicas Para Se Apresentar Bem Em Público. Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/12-tecnicas-para-se-apresentar-bem-em- publico. Acesso em: 10/02/2020 às 16h00

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29 O resultado de quem peca pela falta de roteiro é uma reunião de slides sem conexão, e, na maioria das vezes, faltando partes essenciais.

Dica: Lance mão das técnicas de roteirização. “Você apresenta um cenário ou um conflito, resolve esse conflito, constrói a sua argumentação em cima disso e finaliza”, sugere Joyce.

Início “morno”: O começo de uma apresentação faz toda a diferença. Mas poucos se preocupam em captar a atenção da plateia logo no início.

Dica: Ao invés de ficar se apresentando, pense em um roteiro de cinema: as primeiras cenas geralmente têm o objetivo de captar a atenção do espectador. Escolha uma frase de destaque. Tente – por meio da sua fala – deixar o público curioso e conquiste a atenção da sua plateia no começo da apresentação.

Ausência de imagens ou escolha sem critério: Ela conta que é comum apresentações trazerem imagens esticadas ou sem redução proporcional.

Além disso, a escolha sem critério também é apontada como erro frequente. “As pessoas usam imagens que não têm nada a ver com o que está sendo dito”, diz Joyce.

Dica: A imagem deve estar presente na apresentação, mas tem que ter a sua “razão” de existir. A imagem pode ser linda, mas se ela não dialoga com o texto da apresentação deve ficar de fora. “Tudo na apresentação tem que ter uma função”, explica Joyce. O problema com imagens esticadas ou sem redução proporcional pode ser resolvido fazendo bom uso do próprio Power Point, que tem recursos para aumentar ou reduzir imagens.

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Fonte: www.soap.com.br

Texto “bengala”: “As pessoas pensam nos slides como uma ‘bengala’ para elas se lembrarem do que precisam dizer”, diz Joyce. Aqueles que acham que é apontar e relembrar o que precisam dizer, estão completamente equivocados. Pois, ao colocar um monte de texto na tela, o apresentador acaba ficando sem função, uma vez que o público vai prestar atenção ao texto e não em sua fala. “Ninguém consegue ler e ouvir ao mesmo tempo”, lembra Joyce.

Dica: O texto do slide tem a função de facilitar o entendimento do público a respeito do que está sendo abordado durante a apresentação. Se o apresentador tem receio de esquecer o que vai falar, deve ter em mãos, fichas com o texto que vai apresentar, ao invés de jogar tudo no slide.

Siglas ininteligíveis: Presentes no dia a dia de muitos profissionais, principalmente do mercado financeiro e de área de tecnologia, a siglas fazem todo o sentido quando a apresentação é interna, para colegas já envolvidos

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31 no trabalho. No entanto, se o público é leigo no assunto, as siglas podem não ser compreendidas. “Quando o público recebe uma informação que não entende, perde a compreensão e não sabe mais onde encaixar o resto do conteúdo transmitido”, diz Joyce.

Dica: Ao lidar com termos técnicos, o apresentador deve ser didático para facilitar a compreensão do público e evitar a perda de atenção.

Expressão oral comprometida: Elaborar slides impecáveis no Power Point não basta. É preciso saber como transmitir o conteúdo para o público. E, nesse momento, quem não sabe se expressar bem pode estragar tudo. Falar devagar ou rápido demais, não saber o que fazer com as mãos, manter sempre a mesma entonação da voz e não olhar para as pessoas são os erros mais frequentes, de acordo com Joyce.

Dica: Aposte em mudanças de entonação e ao ritmo da voz para não deixar a apresentação monótona. Atente à velocidade da fala. Se a sua fala é lenta o público terá sono e se for rápida demais vai atrapalhar o entendimento do público.

Tamanho da fonte do texto: Apertar os olhos para tentar enxergar o texto de uma apresentação deixa qualquer um irritado e as chances de ele deixar de prestar atenção são grandes. “As pessoas usam fonte 12 e ninguém consegue ler”, diz Joyce.

Dica: A especialista recomenda que o texto tenha fonte maior, tamanho 28, fica excelente. Assim, mesmo quem estiver no fundo da sala vai enxergar o que está escrito no slide.

Não fazer nada para manter a atenção do público: O renomado biólogo molecular John Medina diz que o cérebro humano perde a atenção de 10 em 10 minutos. Por isso, curta ou longa, a apresentação precisa contar com

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“ativadores” da atenção do público. “Pouca gente se preocupa com isso”, diz Joyce.

Dica: “A cada 5 ou 10 minutos lance algum ‘ativador’ para as pessoas acordarem”, recomenda Joyce.

Não aceitar ou não perceber a conexão com o público: Conforme explica Joyce, o objetivo principal de uma apresentação é (pelo menos em tese), criar uma conexão com o público para inspirá-lo a respeito do tema abordado.

“Se não há essa conexão, o apresentador não vai atingir resultado”, diz a sócia e diretora da La Gracia.

Muitos apresentadores erram ao considerar a interação do público uma interferência. “Muitas vezes a pessoa está tão focada nela mesma que não percebe ou não deixa que haja uma troca com o público”, diz Joyce.

Então, muitas vezes, o apresentador faz uma pergunta à plateia, mas não a deixa responder.

Dica: Ao perceber o interesse do público em responder alguma pergunta ou em interagir em algum sentido, o melhor a fazer é dar espaço.

“Se você tentou criar uma conexão por meio da pergunta e o público responder, vá na onda”, recomenda a especialista. “Mas quando há a interação, você sai ganhando, quem consegue criar conexão é muito mais aplaudido”, diz Joyce.

Contraste: Há sempre uma informação que seja mais relevante e mereça destaque. Os apresentadores que ignoram essa verdade, normalmente, não produzem uma comunicação eficaz. “Muitas vezes as pessoas dão o mesmo peso às informações e o que é mais importante não é destacado”, diz Joyce.

O contrário também vale como erro. “Encher de imagens o slide e colocar cores fortes em tudo para chamar a atenção deixa tudo gritante e não destaca nada”, explica a especialista.

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33 Dica: apenas as informações mais importantes devem ser destacadas.

Use alguma forma de contraste para chamar a atenção para os dados mais relevantes.

Não deixar espaço em branco: Na ânsia de reunir o maior número de informações sobre o tema da apresentação, muita gente esquece a importância de um visual clean. “Parece que as pessoas acham que vão perder dinheiro ao deixar um espaço em branco no slide e o visual acaba ficando pesado”, diz Joyce, ironicamente.

Dica: Além de ser um refrigério para o público, o espaço em branco no slide tem uma função importante, de acordo com a especialista: “Ajuda a direcionar o olhar do público para aquilo que merece destaque e isso faz toda a diferença”. 11

6.2 Dicas para tornar os slides mais assertivos

Apresentado os erros mais comuns praticados na criação e apresentação de slides, bem como dicas importantes dadas pela especialista Joyce Baena, segue outras informações indispensáveis para tornar os slides mais eficazes:

Mais simples e direto ao ponto: Uma das coisas mais importantes de nos lembrarmos é que o PowerPoint é uma ferramenta de suporte à sua história.

Evite colocar o texto literal na tela. Ao invés disso, tente apresentar pontos principais, pois isso oferece um foco maior em você do que nos slides.

11 Texto extraído parcialmente: PATI, Camila. 12 Erros Que Matam Qualquer Apresentação. Disponível em:

https://exame.abril.com.br/carreira/12-erros-que-matam-qualquer-apresentacao. Acesso em: 10/02/2020 às 16h30

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A fonte correta é fundamental: Experimente e escolha uma fonte clássica ao invés de uma criativa. Escolher a fonte errada pode facilmente deixar seu texto ilegível para o público. Além disso, se o computador que você estiver usando não tiver esta fonte instalada, o PowerPoint irá substituir por uma outra aleatória. Por isso, Verdana, Calibri e Helvetica, por exemplo, são escolhas seguras. Elas estão disponíveis em todos os computadores.

O tamanho é importante: Escolher o tamanho certo da fonte pode ser uma tarefa difícil. Por um lado, seu público precisa conseguir ler o que estiver escrito na tela, por outro lado, você não quer que o texto roube a cena e muito menos, o seu espaço. Para o cabeçalho o mínimo é de 20pt, enquanto para

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35 o corpo do texto o mínimo é 18pt. Com estes tamanhos, você pode ficar seguro que seu texto será legível em qualquer situação. Isso vale para laptops, computadores, tablets, TV´s e projetores.

Contraste: Além da imagem e de tamanho da sua fonte, é importante levar em consideração o contraste. Se você está usando um texto em uma foto, tenha certeza de que esta fonte é legível mediante a colocação de uma borda ou uma sombra ao redor dela.

Importância e qualidade: Geralmente o texto é corroborado por uma imagem de baixa qualidade. Por exemplo: quando se fala de carro, a primeira imagem de carro aleatória é a utilizada. Isso resulta em uma

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36 inconsistência, pois algumas imagens tendem a ser ilustrações ou desenhos, fazendo com que a apresentação pareça pouco profissional ou infantil.

Portanto, tenha certeza de que está selecionando imagens em alta resolução que promovam a mensagem que quer transmitir.

Combine esquemas com uma imagem: Diagramas, esquemas e capturas de tela geralmente não são vantajosos para sua apresentação. Eles fazem com que o slide fique maçante, com muita informação e detalhe, embora a informação seja importante para sua história. Uma rápida forma de consertar esses slides, é combinar diagramas, esquemas e capturas de tela com uma imagem, conforme pode ser visto no exemplo abaixo.

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Diminua a variedade de transições: Após criar uma apresentação, é comum concluir que está estática. Desta forma, muitas pessoas começam a usar as transições com a intenção de trazer vida ao PowerPoint. Contudo, esta não é a melhor forma de se fazer isso. O PowerPoint oferece diversas formas de transição, que são normalmente formas de distração e levemente infantis. Um simples efeito “esmaecer” para ir a outro slide é mais do que suficiente.

Use gráficos na apresentação de dados: Sempre que sua apresentação tiver muitos dados, pode ser mais fácil comunicá-los usando recursos visuais ao invés de somente texto. Gráficos oferecem o resultado que você está buscando. PowerPoint oferece uma variedade de gráficos, que são ideais para serem usados em comparações.

Por exemplo, escolha um gráfico “donut” para mostrar a porcentagem no meio do gráfico. Desta forma, seu público irá entender imediatamente o que você quer dizer.

Simplifique ao máximo as tabelas: Tabelas são geralmente superlotadas com números e informações. Isso faz com que o slide pareça poluído e de difícil visualização. Neste caso, é importante visualizar as tabelas o mais

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38 simples possível. Apague o que não é necessário. Deixe o mais simples possível.

Use somente a coloração básica: Cores são usadas para dar um “toque”.

Quando for escolher as cores é importante definir seu público e o propósito da apresentação. Usar cores vibrantes pode ser bom em uma apresentação de escola primária. No entanto, quando se fala se um ambiente formal, é melhor definir as cores baseado no público alvo.

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12 Texto e imagens extraídos parcialmente: 10 Dicas Do PPT Para Tornar Seus Slides Mais Eficazes. Disponível em: https://edtech.fabricadecursos.com.br/academia/143-10-dicas-do-ppt-para-tornar-seus-slides-mais- eficazes. Acesso em: 11/02/2020 às 9h00

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39 7 MARKETING PESSOAL

Marketing Pessoal é uma ferramenta que transforma e potencializa quem a utiliza, em referência ou autoridade, ao influenciar outras pessoas estrategicamente.

Fonte: manualdasecretaria.com.br

O Marketing Pessoal trabalha diversos conceitos e técnicas — como produção de conteúdo e posicionamento — de modo a criar uma imagem diferenciada, influente e de autoridade.

Também explora características como as habilidades e experiências adquiridas de um trabalhador, sua capacidade de fazer networking e de promover a sua atuação em novos canais como a internet.

Algumas das técnicas mais comumente utilizadas por esse tipo de Marketing envolvem a criação de conteúdo, a participação constante em redes sociais e a publicação de currículos e portfólios online.

O principal objetivo de quem faz Self Marketing é construir argumentos para a própria contratação. Por isso, pode-se afirmar que esse tipo de estratégia não se limita aos profissionais que atuam sozinhos, como freelancers e autônomos. Quem busca um emprego CLT, por exemplo, pode ver-se

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40 obrigado não apenas a desenvolver um currículo cheio de competências e formações que o destacam, mas também a argumentar sobre porquê sua contratação é um investimento garantido ao contratante.

7.1 Qual a importância de um bom marketing pessoal?

A qualificação dos profissionais no Brasil e no mundo cresceu bastante nas últimas décadas. Segundo Censo do IBGE, o percentual de pessoas formadas no país subiu de 4,4 para 7,9%. Isso ainda é pouco se comparado com países de primeiro mundo, como: Irlanda, Estados Unidos, Japão, Canadá, por exemplo. Entretanto, esse aumento é suficiente para tornar o mercado de trabalho brasileiro muito mais competitivo.

Dependendo da área de atuação ou da região, esses percentuais podem ser ainda maiores. No Distrito Federal, por exemplo, cerca de 17,6%

dos profissionais tem ensino superior completo. A nova geração que entrará no mercado de trabalho nos próximos anos deve continuar a elevar esses números.

Em 2000, apenas 77,4% dos adolescentes estavam na escola, e chegamos ao percentual de 83,3% em 2010. A maioria desses alunos já está na faculdade agora e aumentará a qualificação exigida pelas empresas (e clientes) na hora da contratação.

Mas qual a relação dessas informações com Marketing Pessoal?

Quando o acesso à universidade cresce, o perfil de quem se forma na faculdade influencia bastante na capacidade que essas pessoas têm de conseguir um emprego. Como a maioria dos nossos formandos se concentra em áreas similares, eles descobrem que há um espaço limitado para as funções que exercem.

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41 Segundo Hélio Zylberstajn, economista e professor da Universidade de São Paulo, ao cruzar os dados dos Censos descobre-se que não há cargos o suficiente para o número de diplomados.

Diante desse novo cenário, o Marketing Pessoal torna-se, então, um fator crucial na empregabilidade, uma ferramenta diferencial para superar os muitos concorrentes.

7.2 Para que serve o Marketing Pessoal?

Os benefícios que o Marketing Pessoal pode trazer para quem investe nele, são diversos. Muitos profissionais, através do Marketing Pessoal, conseguiram as melhores vagas de emprego; clientes que pagam mais; e um fluxo de trabalho constante.

Fonte: www.blog.conectaimobi.com.br

Através do uso inteligente do Marketing Pessoal, o profissional qualificado, consegue:

7.2.1 Atrair atenção para seu trabalho

Conquistar espaço no mercado de trabalho é mais fácil quando se consegue atrair atenção para aquilo que faz. Segundo pesquisas recentes

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42 puderam apurar, 70% dos empregadores conferem as redes sociais dos candidatos antes de contratá-los.

Se o perfil do candidato não consegue demonstrar suas qualificações ou não tem nenhuma informação publicada na internet, pode ser visto com suspeição.

Só é possível atrair atenção para o seu trabalho se ele está acessível e é uma das suas prioridades ao publicar na internet. Por isso, pense bem antes de publicar nas redes sociais e imagine como um empregador veria cada uma das suas postagens. Se o conteúdo postado contribui para a sua contratação ou a prejudica.

7.2.2 Mostrar como você aplica suas competências

Os portfólios são uma chance para mostrar como você aplica as suas competências no dia a dia. Longe de serem tão somente um meio para mostrar resultados, eles são uma oportunidade de demonstrar o processo de criação de um projeto como um todo.

Portanto, não tenha receio de mostrar rascunhos e deixar claro como uma ideia se desenvolveu. É isso que a maioria dos recrutadores quer saber ao conferir seus trabalhos do passado. O histórico do desenvolvimento de um projeto comunica a capacidade de criação e soluções encontradas pelo profissional.

7.2.3 Conquistar a confiança dos clientes e empresas

Construir uma boa reputação para si mesmo também é imprescindível para conquistar a confiança dos clientes. A Harvard Business Review publicou um estudo sobre o quanto as pessoas estão propensas a enviar dinheiro para um completo estranho.

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43 O critério utilizado para motivar os doadores seria o fato de que quem recebesse o montante o triplicaria e, em seguida, investiria em outra pessoa, que faria o mesmo.

Apenas essa informação já foi o suficiente para aumentar a taxa de confiança dos pesquisados, o que quer dizer que, quando sabemos o que alguém fará com o nosso dinheiro, estamos mais propensos a confiar nessa pessoa.

Nesse caso, o Marketing Pessoal oferece os recursos necessários para garantir as suas habilidades e construir um relacionamento com o consumidor, no qual ele tenha certeza dos resultados que obterá ao contratá- lo, tornando-o mais propenso a fazê-lo.

7.3 Como fazer o seu Marketing Pessoal?

Para desenvolver qualquer plano de Marketing, seja ele pessoal ou não, é preciso identificar, antes de tudo, quais são suas qualificações e como elas podem ser utilizadas pelo mercado de trabalho.

Identifique sua missão, visão e valores: Para trabalhar como uma “marca”, é preciso definir parâmetros que lhe posicionem tal qual uma, tais como:

Missão, Visão e Valores.

Fonte: www.taurus.eng.br

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44 A missão é composta pelos motivos, razões, que lhe movem e aquilo que pretende produzir e desenvolver. Ela norteia as etapas e ações de um negócio ou pessoa para deixar os objetivos dela explícitos.

Uma visão, por sua vez, é um planejamento dentro de um prazo. Onde você pretende estar em alguns anos e que papel planeja ter como profissional ao chegar lá.

Os valores são o que orienta a sua postura profissional e funcionam como alicerces de um bom Marketing Pessoal.

Pratique o autoconhecimento com a Matriz SWOT: O Marketing Pessoal pode utilizar todos os elementos da matriz SWOT para se guiar. Forças, fraquezas, ameaças e oportunidades são sempre úteis quando é necessário definir um planejamento de Marketing. Faça uma lista com aquilo que o coloca à frente da competição, os problemas que pode enfrentar para conseguir espaço no mercado, o que ainda não faz bem e os nichos em que pode atuar para amplificar seus resultados.

Fonte: www.0.newscoder7.com

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45 A matriz lhe ajudará a entender que tipos de qualificações devem ser obtidas para se tornar um profissional completo, quais empresas precisa abordar para concretizar seus objetivos e o que deve listar como argumento para a sua contratação.

Navegue bem pelas redes sociais: As redes sociais são um excelente canal para fazer Marketing acessíveis a todos os profissionais. Para destacar-se nelas, é necessário apenas entender como funcionam e fazer bom uso delas, com criatividade e responsabilidade.

Uma marca maior pode até ter mais visibilidade ao ingressar na internet, entretanto, a sua pode se destacar por conteúdo de alta relevância, e logo passar um concorrente que dispõe de mais recursos.

Como o custo de promover-se nas redes sociais é muito menor do que aquele necessário para fazer um anúncio tradicional, profissionais encontram na web oportunidades de fazerem suas marcas pessoais crescerem.

Fonte: www.wapstore.com.br

Faça networking: Um bom networking também é importante para o Marketing Pessoal. Participar de eventos na sua área, entrar em contato com empresas que contratam os serviços que você presta e manter um relacionamento com outros profissionais vai ajudá-lo a encontrar um volume maior de oportunidades de trabalho e propostas melhores. Além disso, para

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46 deixar ainda mais evidente a importância da network, segue uma lista com alguns dos principais benefícios que um bom quadro de relacionamentos pode oferecer a sua trajetória corporativa:

 Aumentar as suas chances de ter sucesso profissional;

 Ter um currículo robusto, cheio de boas indicações;

 Receber apoio em momentos decisivos da carreira;

 Contar com ideias para aprimorar projetos;

 Criar conteúdos completamente novos;

 Compartilhar conhecimento.13

Fonte: www.pngkey.com

Comece a operar como um consultor virtual: Blogs são uma oportunidade de se transformar em um consultor virtual. Falando de suas experiências e comentando como marcas podem se beneficiar daquilo que faz, em posts explicativos capazes de demonstrar sua autoridade, você se transforma em

13 Texto extraído parcialmente: SBCoaching. Network: O Que É, Para Que Serve E Importância. Disponível em:

https://www.sbcoaching.com.br. Acesso em 11/02/2020 às 14h10

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47 um tipo de “consultor virtual”, alguém que as pessoas procuram quando têm uma dúvida sobre assuntos específicos.

Desenvolva uma marca para identificá-lo: Ter uma maneira de identificar você, torna a divulgação do seu trabalho mais fácil. Por isso, construa uma logo que seja única para o seu website ou assinatura de e-mail. As pessoas aprenderão a associá-la a você e o reconhecimento funcionará a favor da credibilidade.

Fonte: www.amigododesigner.com.br

Envolva-se com projetos que lhe darão destaque: Precisa constituir um portfólio que realmente se diferencie dos demais? Que tal fazer trabalho voluntário?

Muitas ONGs e outras instituições sem fins lucrativos precisam de ajuda e você pode oferecê-la recebendo em troca divulgação. As tarefas lhe ajudam a ganhar experiência e, geralmente, oferecem mais liberdade criativa, podendo envolvê-lo tanto na execução quanto no planejamento de estratégias.

Mantenha contato constante com seus clientes: Para um bom Marketing Pessoal, é fundamental manter contato com os clientes que atendeu no passado. Faça uma lista com o contato deles e mantenha comunicação regular.

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48 Há uma grande probabilidade de que eles precisem dos seus serviços novamente e esse contato regular fará com que eles se lembrem sempre de você.

Promova o seu trabalho: Há alguns canais específicos em que promover o seu trabalho trará mais resultados. Esses canais abrem espaço para que alguém mostre o próprio trabalho, entre em contato com pessoas interessadas e construa autoridade na área em que atua. Veja como cada um deles pode ajudá-lo no Marketing Pessoal!

Blog pessoal: Um blog pessoal é uma ótima maneira de fazer Self Marketing, porque ele permite que a sua imagem seja construída ao longo do tempo. Nele, você consegue compartilhar artigos de opinião e dicas que só um profissional experiente poderia oferecer.

Comunidades criativas: Redes sociais podem ser vistas como comunidades criativas, nas quais o seu trabalho deve ser explorado sempre que possível. Os grupos de Facebook que conectam profissionais e empresas são um ótimo lugar para buscar oportunidades de trabalho. Entretanto, não se esqueça dos sites exclusivos para indústrias específicas.

Invista em qualificação: Tanto em termos profissionais e de desenvolvimento, quanto em termos de divulgação e fortalecimento do seu marketing, é crucial investir pesado em qualificação constante.

Procure por cursos (online ou presenciais) que possam agregar valor aos seus conhecimentos. Seja na sua área de atuação, marketing ou alguma outra de seu interesse.

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Cuide da sua imagem: Já se perguntou por que as empresas se preocupam tanto com branding? Há uma ciência por trás disso. Quando marcas e pessoas melhoram as impressões que transmitem a clientes e contratantes, elas são muito mais bem-sucedidas nas vendas.

Fonte: www.portalolhardinamico.com.br

A imagem de empresas como a Apple é responsável pela margem de lucro que elas conquistaram ao longo do tempo. Um iPhone pode custar o dobro do preço de um Android, ainda que tenha as mesmas especificações.

Isso porque a imagem da Apple é vista como melhor pelas pessoas.

Marketing Pessoal pode transformá-lo na referência de excelência que influencia clientes a preferirem os seus serviços.14

14 Texto extraído parcialmente: VIEIRA, Dimitri. O Que É Marketing Pessoal? Entenda A Sua Importância, Objetivos E Como Fazer Um Bom Marketing Pessoal Em 14 Dicas! Disponível em:

https://comunidade.rockcontent.com/marketing-pessoal. Acesso em: 11/02/2020 às 15h00

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50 8 ENTREVISTA DE EMPREGO

Após o estudo dos temas abordados anteriormente sobre, comunicação e marketing pessoal, e, de posse destes conhecimentos o profissional estará mais preparado para enfrentar novos desafios na área profissional, seja na conquista de uma vaga de emprego ou busca da valorização do prego atual. A primeira perspectiva a ser abordada, por parte do mesmo será a apresentação documental das qualidades, conhecimentos e experiência, através do currículo.

Fonte: www.blog.unis.edu.br

8.1 Currículo

O termo Curriculum Vitae vem do latim e literalmente quer dizer

"resumo da vida". No Estados Unidos é muito comum ouvir a denominação résumé, diferente do Brasil e da Europa, onde é mais utilizada a palavra

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51 currículo. Currículo é uma breve apresentação da história pessoal do trabalhador, tanto escolar e profissional. Ele é a carta de apresentação. Antes de ser chamado para uma entrevista, o currículo já passará por uma fase de apreciação, análise e avaliação. É precisamente ele que vai (ou não) abrir as portas para uma entrevista e, consequentemente, para um possível emprego. Por isso o currículo deve ser bem preparado, estruturado e limpo.

Não garante nenhuma contratação, mas é parte do caminho! Por isso, é importante muita atenção na hora de confeccioná-lo. Franco (2013) afirma que ao redigir o currículo é importante ter em mente que tanto os empresários quanto as pessoas que recrutam profissionais têm, em média, três minutos para lê-lo. De fato, quem lê o currículo dedica apenas 40 segundos para esta tarefa. Deste modo, um currículo longo e fastidioso pode ser simplesmente deixado de lado ou ir para a lixeira. A recomendação de consultores de agências de Recursos Humanos é que um currículo deve ter, no máximo, duas folhas. Que se aplica para quem tem experiência no mercado de trabalho. Para aqueles que estão iniciando ou têm pouca experiência, é recomendado que o currículo deve ter apenas uma folha. Entretanto caso faça parte da exigência da empresa que preencha um cadastro ou forneça um modelo próprio de currículo que estenderá por mais algumas páginas, deve segui-lo. Sobre a personalização, ficará a cargo da área a ser alcançada, caso seja em uma empresa de finanças por exemplo, usar o bom senso, empregando e confeccionado o currículo em uma folha A4 branca, e apenas um contraste leve de cores. Sem a utilização de imagens. Entretanto, caso a área pretendida seja de design, por exemplo, já será admissível a confecção de um currículo mais pretencioso que expressará a característica do profissional. É preciso saber destacar os pontos fortes, palavras-chave que ressaltam aos olhos do selecionador e, também é importante apresentar o real interesse em fazer parte de determinada empresa. Pelo mesmo motivo que é imprescindível comparecer à entrevista bem vestido e com aparência

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52 limpa, é essencial a preocupação com a apresentação do seu currículo: é imagem do profissional que está em jogo (FRANCO, 2013).

Fonte: www.acisa.org.br

Franco (2013) ainda afirma que o currículo deve possuir um objetivo claro. O segredo é atentar e fazer com que cada linha do currículo funcione como um convite para que o selecionador leia a informação seguinte. Como um selecionador experiente não demora mais do que 40 segundos para identificar os pontos fortes e os pontos fracos de um currículo, é bom prestar muita atenção na redação, organização, apresentação e objetivos para não cometer nenhum deslize. A análise de cada item que deve compor o documento: a) Dados pessoais: Nome, endereço, telefone e e-mail para contato, idade, nacionalidade e estado civil. b) Cargo pretendido (objetivo).

Citar o cargo e a respectiva área de atuação que pretende. Ter objetivo demonstra determinação. Você pode usar, também, uma frase curta que explique suas intenções. c) Salário: O currículo não deve servir para fechar um negócio e sim para conduzi-lo à entrevista. Por isso, evitar mencionar nos

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53 currículos as aspirações salariais, a menos que seja solicitado. d) Formação acadêmica: Não dizer que estudou em determinada universidade, que fez tal curso de extensão ou pós-graduação, se não for verdade. Transparência é uma qualidade valorizada por qualquer empresa. Coloque o nome do curso, o ano de início e de conclusão ou se está cursando ainda. Caso tenha parado o curso, por exemplo, no terceiro ano de faculdade, indique que foi interrompido e não que está incompleto (esse termo tem conteúdo semântico negativo). e) Idiomas: Se possui ou não inglês fluente. As empresas geralmente aplicam testes para avaliar a fluência do idioma exigido, portanto, ser honesto ao declarar essa informação. f) Cursos: Deve constar no currículo somente cursos que beneficia a área pretendida. Pode ser citado:

seminários, cursos, workshops ou palestras de interesse para área de atuação ou de importância para o cargo almejado. g) Habilidades e qualificações: Neste campo admite-se informações precisas que venha valorizar o serviço prestado pelo profissional, como por exemplo curso de especifico em uma área de informática (Programador) 38 h) Capacitação profissional/Interesses pessoais: Este espaço ficará reservado para descrever o histórico profissional, escolhendo as palavras certas que venha descrever de fato as capacitações adquiridas.

Fonte: www.acisa.org.br

Referências

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