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Tribunais Direito do Consumidor Paulo Ellery Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

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Tribunais

Direito do Consumidor Paulo Ellery

2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

(2)

DIREITO DO CONSUMIDOR TRIBUNAIS 2012 – FCC

AULA 5, 6, 7 e 8

PROF. PAULO ELLERY

(3)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

(4)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

(5)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

(6)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1°

deste artigo.

§ 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

(7)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

§ 6° São impróprios ao uso e consumo:

I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.

(8)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - o abatimento proporcional do preço;

II - complementação do peso ou medida;

III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios;

IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

(9)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

§ 1° Aplica-se a este artigo o disposto no § 4° do artigo anterior.

§ 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.

Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

(10)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§ 1° A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor.

§ 2° São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.

(11)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor.

Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

(12)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.

Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.

Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

(13)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.

§ 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.

§ 2° Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço, são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporação.

(14)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

(Magistratura/PE-2011-FCC 30). Na superveniência de vício de qualidade do produto, o consumidor poderá fazer uso imediato dos seus direitos reparatórios sempre que

(A) tiver adquirido o produto mediante pagamento à vista.

(B) o fornecedor abrir mão do direito e proceder ao saneamento do vício.

(C) o produto, por ser essencial, não comportar saneamento.

(D) não tiver decorrido o prazo máximo de trinta dias.

(E) não tiver decorrido o prazo máximo de noventa dias.

(15)

4 - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

(Magistratura/PE-2011-FCC 30). Na superveniência de vício de qualidade do produto, o consumidor poderá fazer uso imediato dos seus direitos reparatórios sempre que

(A) tiver adquirido o produto mediante pagamento à vista.

(B) o fornecedor abrir mão do direito e proceder ao saneamento do vício.

(C) o produto, por ser essencial, não comportar saneamento.

(D) não tiver decorrido o prazo máximo de trinta dias.

(E) não tiver decorrido o prazo máximo de noventa dias.

GABARITO C

(16)

5 – DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

(17)

5 – DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO

§ 2° Obstam a decadência:

I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca; II - (Vetado).

III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia- se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

(18)

5 – DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO

Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

• CUIDADO COM O ART. 206, § 3º, V, DO CÓDIGO CIVIL.

Art. 206. Prescreve:

§ 3o Em (3) três anos:

V - a pretensão de reparação civil;

(19)

DECADÊNCIA (CDC x CC)

(perda do Direito/Natureza Material)

No CDC (art. 26)

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos NÃO duráveis;

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

VÍCIOS REDIBITÓRIOS no CC (arts. 445 e 446)

Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

(20)

DECADÊNCIA (CDC x CC)

(perda do Direito/Natureza Material)

No CDC (art. 26)

§ 3° Tratando-se de vício

oculto, o prazo

decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

V. REDIBITÓRIOS no CC (arts. 445 e 446)

§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.

Art. 446. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência.

(21)

DECADÊNCIA (CDC x CC)

(perda do Direito/Natureza Material)

No CDC (art. 26) -Os critérios são bens DURÁVEIS e NÃO DURÁVEIS;

-Os prazos são 30 e 90 dias;

-Não há limitação

para o

conhecimento do vício oculto.

VÍCIOS REDIBITÓRIOS no CC (arts. 445 e 446)

-Os critérios são bens MÓVEIS e IMÓVEIS;

-Os prazos são 30 dias ou 1 ano;

- se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. (15 dias ou 6 meses);

-Há limitação para o conhecimento do vício oculto (180 dias/móveis e 1 ano/imóveis)

(22)

5 – DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO

(Magistratura/PE-2011-FCC.29). Constatado vício no funcionamento de produto durável (geladeira), sessenta dias após sua aquisição, o consumidor

(A) não poderá exigir o saneamento do vício.

(B) poderá exigir saneamento do vício, no prazo máximo de trinta dias.

(C) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro da mesma espécie.

(D) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro, ainda que de espécie, marca ou modelo diversos.

(E) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto, a restituição da quantia paga ou o abatimento do preço.

(23)

5 – DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO

(Magistratura/PE-2011-FCC.29). Constatado vício no funcionamento de produto durável (geladeira), sessenta dias após sua aquisição, o consumidor

(A) não poderá exigir o saneamento do vício.

(B) poderá exigir saneamento do vício, no prazo máximo de trinta dias.

(C) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro da mesma espécie.

(D) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro, ainda que de espécie, marca ou modelo diversos.

(E) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto, a restituição da quantia paga ou o abatimento do preço.

GABARITO: B

(24)

5 – DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO

Magistratura/GO-2009-FCC-22). Com fundamento no CDC, João, pedestre atropelado em setembro/2009, em função de falha no sistema de freio de um automóvel fabricado neste ano,

(A) poderá ingressar, no prazo de cinco anos, com ação indenizatória contra a montadora alegando defeito do produto.

(B) poderá ingressar com ação indenizatória, em face da montadora, no prazo de 90 dias, lastreado na responsabilidade por vício do produto.

(C) deverá ingressar com ação indenizatória contra o motorista do automóvel, no prazo de cinco anos.

(D) não poderá ingressar com ação indenizatória em face da montadora.

(E) poderá, no prazo de cinco anos, ingressar com ação indenizatória, em face do motorista e da montadora, em litisconsórcio.

(25)

5 – DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO

Magistratura/GO-2009-FCC-22). Com fundamento no CDC, João, pedestre atropelado em setembro/2009, em função de falha no sistema de freio de um automóvel fabricado neste ano,

(A) poderá ingressar, no prazo de cinco anos, com ação indenizatória contra a montadora alegando defeito do produto.

(B) poderá ingressar com ação indenizatória, em face da montadora, no prazo de 90 dias, lastreado na responsabilidade por vício do produto.

(C) deverá ingressar com ação indenizatória contra o motorista do automóvel, no prazo de cinco anos. (3 anos – art. 206 do CC) (D) não poderá ingressar com ação indenizatória em face da montadora.

(E) poderá, no prazo de cinco anos, ingressar com ação indenizatória, em face do motorista e da montadora, em litisconsórcio. (GABARITO A)

(26)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA

Premissa básica - Princípio da autonomia patrimonial da pessoa jurídica: “no momento em que se opera o assento do contrato ou estatuto no Registro competente, a pessoa jurídica começa a existir, passando a ter aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações, a ter capacidade patrimonial, constituindo seu patrimônio, que não tem nenhuma relação com os sócios, adquirindo vida própria e autônoma. Todos os atos da pessoa jurídica serão tidos como atos próprios, consequentemente os atos praticados individualmente por seus sócios nada terão a ver com ela. A pessoa jurídica terá nome, patrimônio, nacionalidade e domicílio diversos dos de seus sócios” (Maria Helena Diniz).

(27)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA

Conceito: é a retirada episódica, momentânea e excepcional da autonomia patrimonial da pessoa jurídica, a fim de estender os efeitos de suas obrigações à pessoa de seus sócios ou administradores, com o fim de coibir o desvio da função da pessoa jurídica, perpetrada pelos mesmos

(28)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA No CDC – TEORIA MENOR

Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

(29)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA No CDC – TEORIA MENOR

Art. 28. § 1° (Vetado).

§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.

(30)

Conceito de Sociedade Coligadas - CC

COLIGADAS

Art. 1.097. Consideram-se coligadas as sociedades que, em suas relações de capital, são controladas, filiadas, ou de simples participação, na forma dos artigos seguintes.

Art. 1.099. Diz-se coligada ou filiada a sociedade de cujo capital outra sociedade participa com dez por cento (10% ou +) ou mais, do capital da outra, sem controlá-la.

CONTROLADAS

Art. 1.098. É controlada:

I - a sociedade de cujo capital outra sociedade possua a maioria dos votos nas deliberações dos quotistas ou da assembléia geral e (+)

o poder de eleger a maioria dos administradores;

II - a sociedade cujo controle, referido no inciso antecedente, esteja em poder de outra, mediante ações ou quotas possuídas por sociedades ou sociedades por esta já controladas.

(31)

Desconsideração no Código Civil TEORIA MAIOR

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade

jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade,

ou pela confusão patrimonial, pode o juiz

decidir, a requerimento da parte, ou do

Ministério Público quando lhe couber intervir no

processo, que os efeitos de certas e

determinadas relações de obrigações sejam

estendidos aos bens particulares dos

administradores ou sócios da pessoa jurídica

(32)

Desconsideração na Lei do CADE TEORIA MENOR

(Lei 8.884/94)Art. 18. A personalidade jurídica

do responsável por infração da ordem

econômica poderá ser desconsiderada quando

houver da parte deste abuso de direito, excesso

de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou

violação dos estatutos ou contrato social. A

desconsideração também será efetivada quando

houver falência, estado de insolvência,

encerramento ou inatividade da pessoa jurídica

provocados por má administração.

(33)

Desconsideração Meio Ambiente TEORIA MENOR

(Lei 9.605/98)Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

Outros exemplos: CLT e CTN.

(34)

TEORIA MAIOR x TEORIA MENOR

MAIOR – CÓDIGO CIVIL Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens

particulares dos

administradores ou sócios da pessoa jurídica.

MENOR (CDC)

Art. 28. em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.

também quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

§ 2º grUpos societários e as sociedades controladas, são sUbsidiariamente

§ 3° conSOrciadas são SOlidariamente

§ 4° COLigadassó responderão por CULpa.

§ 5° Também sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores

(35)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA

(TJ/AL-2007-FCC) Mesmo nos países em que se reconhece a personalidade jurídica apenas às sociedades de capitais surgiu, há muito, uma doutrina que visa, em certos casos, a desconsiderar a personalidade jurídica, isto é, não considerar os efeitos da personalidade, para atingir a responsabilidade dos sócios. Por isso também é conhecida por doutrina da penetração. Esboçada nas jurisprudências inglesa e norte-americana, é conhecida no direito comercial como a doutrina do Disregard of Legal Entity. Na Alemanha surgiu uma tese apresentada pelo Prof. Rolf Serick, da Faculdade de Direito da Universidade de Heidelberg, que estuda profundamente a doutrina, tese essa que adquiriu notoriedade causando forte influência na Itália e na Espanha. Seu título, traduzido pelo Prof. Antonio Pólo, de Barcelona, é bem significativo: 'Aparencia y Realidad em las Sociedades Mercantiles - El abuso de derecho por médio de la persona jurídica‘.

(36)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA

Pretende a doutrina penetrar no âmago da sociedade, superando ou desconsiderando a personalidade jurídica, para atingir e vincular a responsabilidade do sócio." [Rubens Requião. Curso de Direito Comercial. V. 1, p. 390] Pode-se afirmar que a doutrina acima referida, nas relações de consumo:

a) foi agasalhada pelo direito brasileiro e permite que o Juiz desconsidere a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

b) foi agasalhada pelo direito brasileiro, mas a desconsideração não será efetivada quando houver falência ou estado de insolvência, porque todos os credores devem ser tratados com igualdade nestes casos.

(37)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA

c) não foi agasalhada pelo direito brasileiro que, expressamente, distingue a personalidade jurídica dos sócios da personalidade jurídica da sociedade.

d) foi parcialmente adotada pelo direito brasileiro e permite ao Juiz dissolver a sociedade, determinando sua liquidação, quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.

e) está incorporada ao direito brasileiro e permite às autoridades administrativas e ao Juiz determinar que os efeitos de certas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica, se verificado abuso da personalidade jurídica desta pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial (GABARITO A)

(38)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA

c) não foi agasalhada pelo direito brasileiro que, expressamente, distingue a personalidade jurídica dos sócios da personalidade jurídica da sociedade.

d) foi parcialmente adotada pelo direito brasileiro e permite ao Juiz dissolver a sociedade, determinando sua liquidação, quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.

e) está incorporada ao direito brasileiro e permite às autoridades administrativas e ao Juiz determinar que os efeitos de certas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica, se verificado abuso da personalidade jurídica desta pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial (GABARITO A)

(39)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA

(TJ/PR – 2010 – PUC/PR). Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica no CDC, é CORRETO afirmar:

(40)

6 – DESCONS. DA PERSONALIDADE JURÍDICA

A) Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

B) As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.

C) As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.

D) As sociedades coligadas só responderão por dolo.

GABARITO A

(41)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Disposições Gerais

Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

(42)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO BIZÚ PARA O ART. 81

I – diFuSoS = peSSoas indeterminadas + circunstância de Fato + (transindividual e indivisível). Exemplo: poluição do mar.

II – coletivos = grupo, categoria ou classe de pessoas / relação jurídica base. Lembrar de GREVE / CONVENÇÃO COLETIVA / GRUPO, CATEGORIA ou CLASSE de trabalhadores

+ (transindividual e indivisível). Pessoas determináveis, embora de difícil determinação.

III - individuais hOmOgêneOs = Origem cOmum.

+ (individual e divisível). Pessoas determináveis.

(43)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO

BIZÚ PARA O ART. 81

(44)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO TEXTO LEGAL

Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:

I - o Ministério Público,

II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;

III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;

IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.

(45)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO TEXTO LEGAL

§ 1° O requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz, nas ações previstas nos arts. 91 (Ações Coletivas para Defesa dos interesses Individuais Homogêneos) e seguintes, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão OU característica do dano, OU pela relevância do bem jurídico a ser protegido.§

(Vetado).§ 3° (Vetado).

Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este código são admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela. Parágrafo único.

(Vetado).

(46)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO TEXTO LEGAL

Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.

§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.

§ 2° A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art. 287, do Código de Processo Civil).

(47)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO TEXTO LEGAL

§ 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu.

§ 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.

(48)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO TEXTO LEGAL

§ 5° Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial.

Art. 85. (Vetado). Art. 86. (Vetado).

Art. 87. Nas ações coletivas de que trata este código não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogados, custas e despesas processuais.

(49)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO TEXTO LEGAL

Parágrafo único. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.

Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código

(responsabilidade do COMERCIANTE quando o FABIM foi ao PROCON não forem identificados), a ação de regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide.

Art. 89. (Vetado)

(50)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO TEXTO LEGAL

Art. 90. Aplicam-se às ações previstas neste título as normas do Código de Processo Civil e da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985 (Lei da Ação Civil Pública - LACP), inclusive no que respeita ao inquérito civil, naquilo que não contrariar suas disposições.

(51)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Ações Coletivas p/ dir. ind. homogêneos

Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes. (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei.

Parágrafo único. (Vetado).

(52)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Ações Coletivas p/ dir. ind. homogêneos

Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal (art. 109 da CF/88), é competente para a causa a justiça local:

I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local;

II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente.

(53)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Ações Coletivas p/ dir. ind. homogêneos

Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.

Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a responsabilidade do réu pelos danos causados.

Art. 96. (Vetado).

(54)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Ações Coletivas p/ dir. ind. homogêneos

Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82. Parágrafo único. (Vetado).

Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções. (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

§ 1° A execução coletiva far-se-á com base em certidão das sentenças de liquidação, da qual deverá constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado.

(55)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Ações Coletivas p/ dir. ind. homogêneos

§ 2° É competente para a execução o juízo:

I - da liquidação da sentença ou da ação condenatória, no caso de execução individual;

II - da ação condenatória, quando coletiva a execução.

Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes do mesmo evento danoso, estas terão preferência no pagamento.

(56)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Ações Coletivas p/ dir. ind. homogêneos

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, a destinação da importância recolhida ao fundo criado pela Lei n°7.347 de 24 de julho de 1985, ficará sustada enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ações de indenização pelos danos individuais, salvo na hipótese de o patrimônio do devedor ser manifestamente suficiente para responder pela integralidade das dívidas

Art. 100. Decorrido o prazo de (1) um ano sem habilitação de interessados em número compatível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e execução da indenização devida.

Parágrafo único. O produto da indenização devida reverterá para o fundo criado pela Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985.

(57)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Ações de Resp. do Fornecedor

Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas:

I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor;

II - o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, vedada a integração do contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hipótese, a sentença que julgar procedente o pedido condenará o réu nos termos do art. 80 do Código de Processo Civil. Se o réu houver sido declarado falido, o síndico será intimado a informar a existência de seguro de responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização diretamente contra o segurador, vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconsórcio obrigatório com este.

(58)

TEXTO LEGAL

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Seção IV

Do Chamamento ao Processo

Art. 80. A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos co-devedores a sua quota, na proporção que Ihes tocar.

(59)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Ações de Resp. do Fornecedor

Art. 102. Os legitimados a agir na forma deste código poderão propor ação visando compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção, divulgação distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição, estrutura, fórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à saúde pública e à incolumidade pessoal.

§ 1° (Vetado). § 2° (Vetado)

(60)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Coisa Julgada

Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:

I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas (secundum eventum probationis), hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova (pode anterior, concomitante ou posterior à demanda – basta não ter sido apresent. pela parte/não sabia ou não tinha como-e não vista pelo juiz), na hipótese do inciso I (difusos) do parágrafo único do art. 81;

II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas (secundum eventum probationis), nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II (coletivos) do parágrafo único do art. 81;

III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido (secundum

eventum litis), para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III (individuais homogêneos) do parágrafo único do art. 81.

(61)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Coisa Julgada – CPC x CDC

CPC

Coisa julgada (art. 472):

1 - “pro et contra”.

Sempre faz coisa julgada material

Efeitos:

1 - “inter partes”

CDC

Coisa julgada (art. 103/104):

1 SEP: “Secundum eventum probationis”;

2 – SELU: “Secundum eventum litis utilibus”

Exceções ao SELU = art. 104 CDC (não desiste da individual nos 30 dias da ciência da coletiva) e 94 CPC (coletivas ind. Homog. Se o indivíduo entrar como litisconsorte, se vincula mesmo na improcedência).

Nem sempre faz coisa julgada material Efeitos:

1 – “ultra partes”

2 – “erga omnes”

(62)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Coisa Julgada - BIZÚ PARA O ART. 103

Efeito ERGA OMNES Difusos,

EXCETO SE IMPROCEDENTE POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS, cabendo nova ação por nova prova

Individuais Homogêneos,

APENAS NO CASO DE

PROCEDÊNCIA

Efeito ULTRA PARTES Coletivos,

EXCETO SE IMPROCEDENTE POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS, cabendo nova ação por nova prova

Os efeitos são limitados ao grupos, categoria ou classe

(63)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Coisa Julgada

§ 1° Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I (improcedência por falta de provas – difusos) e II (improcedência por falta de provas – coletivos) não prejudicarão (secundum eventum litis) interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe.

§ 2° Na hipótese prevista no inciso III (erga omnes - indivisuais homogêneos), em caso de improcedência do pedido (secundum eventum litis), os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual.

(64)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Coisa Julgada – BIZÚ §§ DO ART. 103

EFEITOS Difusos e Coletivos:

PROCEDÊNCIA OU

IMPROCEDÊNCIAS, EXCETO SE

IMPROCEDENTE POR

INSUFICIÊNCIA DE PROVAS, cabendo nova ação por nova prova.

Os efeitos da coisa julgada previstos para difusos (erga omnes) e coletivos (ultra partes) não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe

EFEITOS

Individuais Homogêneos:

APENAS NO CASO DE

PROCEDÊNCIA

Em caso de improcedência, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual

(65)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Coisa Julgada

§ 3° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16 (erga omnes), combinado com o art. 13 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão (secundum eventum litis) as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99.

§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória.

(66)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Coisa Julgada

Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.

(67)

7 – DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Coisa Julgada - BIZÚ PARA O ART. 104

Difusos e Coletivos

Não induzem litispendência para as ações individuais

Coletivos e Individuais Homog

Não beneficiarão os autores das ações individuais,

se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta (30) dias,

a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva

(68)

7 – DEFESA DO CONSUM. EM JUÍZO.

COISA JULGADA

(DP/RS- 2011-FCC) Ação Coletiva.

a) A ação coletiva que pretenda indenização por danos de consumidores vítimas do descumprimento de contrato de prestação de assistência à saúde tem por objeto espécie de direito coletivo stricto sensu. (falso – envolve tb dir. ind. Homogêneo)

b) A indenização por lesão a direitos individuais não reverterá, em nenhuma hipótese, a fundo estatal de reparação de bens lesados. (falso – há exceção no art. 100)

c) A isenção de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, para ingresso das ações coletivas de consumo não abrange as interpostas por órgãos estatais que atuem como representantes ou substitutos processuais dos consumidores. (falso – art. 18 da Lei 7.347/85)

(69)

7 – DEFESA DO CONSUM. EM JUÍZO.

COISA JULGADA

d) A improcedência de ação coletiva que tenha por objeto a tutela de direito individual homogêneo, não afeta a possibilidade de interposição de nova ação individual pelo consumidor substituído na primeira demanda, desde que não tenha nela atuado como litisconsorte. (correto – art. 103, § 2º CDC)

e) A Defensoria Pública não tem legitimidade para a tutela coletiva de direitos que envolvam relações de consumo. (falso –

art. 82, III CDC)

GABARITO D

Referências

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