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Galp Gás Natural Distribuição, S.A. Relatório de Gestão e Contas 2017

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Galp Gás Natural Distribuição, S.A.

Relatório de Gestão e Contas 2017

Sede Social: Rua Tomás da Fonseca – Torre C – 1600-209 Lisboa Capital Social: 89.529.141,00 EUR

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2 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

1. INTRODUÇÃO ... 3

2. ÓRGÃOS SOCIAIS ... 5

3. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS EM 2017 ... 7

4. PRINCIPAIS INDICADORES ... 16

5. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ... 17

5.1 ANÁLISE DE RESULTADOS ... 17

5.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA ... 20

6. GOVERNO SOCIETÁRIO ... 22

7. PERSPETIVAS FUTURAS ... 26

8. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO ... 26

9. REFERÊNCIAS FINAIS ... 27

10. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ... 28

ANEXO I – MENÇÕES OBRIGATÓRIAS ... 30

ANEXO II – DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO ... 32

ANEXO III – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ... 34

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3 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

A Galp Gás Natural Distribuição, S.A., adiante designada por GGND, tem como objeto social o exercício de atividades no setor energético, em particular na distribuição de gás natural, incluindo a prestação de serviços de apoio à gestão empresarial, nas áreas de gestão, administrativa e logística, compras e aprovisionamento e sistemas de informação.

A GGND participa em nove distribuidoras de gás natural em Portugal, cinco das quais operam ao abrigo de contratos de concessão com uma duração de 40 anos, enquanto as restantes operam ao abrigo de licenças com um período de exploração de 20 anos.

A GGND presta os seus serviços às empresas sobre as quais detém participação direta, nomeadamente:

A GGND, através das suas empresas controladas, opera infraestruturas de distribuição de gás natural em Portugal, sendo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) o regulador português para o setor da energia. 100% 100% 96,933% 100% 99,933% 100% 59,60% 100% 41,33% Beiragás 1 (BRG) GGND Duriensegás 1 (DOUG) Medigás 1 (MEDG) Dianagás 1 (DIAG) Paxgás 1 (PAXG) 1 Grupo GGND

2 As informações referentes a esta empresa não estão incluídas neste relatório Empresas

Concessionárias LicenciadasEmpresas

EMPRESAS PARTICIPADAS PELA GGND E RESPETIVAS PARTICIPAÇÕES

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(5)

5 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

A esta data, a composição dos órgãos sociais da GGND, para o mandato em curso de 2015-2018, é a seguinte:

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Ana Paz Ferreira da Câmara Perestrelo de Oliveira 1

Secretário: Rafael de Almeida Garrett Lucas Pires 1

Secretário da Sociedade

Efetivo: Rita Andrade Lopes Picão Fernandes Campos de Carvalho

Suplente: Inês Freire Figueira Ribeiro

Conselho de Administração

Presidente: Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Vice-Presidente (independente): Maria Leonor Galo Pedrosa dos Santos Machado de Baptista Branco

Vogais: Gabriel Nuno Charrua de Sousa

Naohiro Hayakawa

José Manuel Rodrigues Vieira

Ana Isabel Simões Dias dos Santos Severino Maria Marta Geraldes

Yoichi Noborisaka

_______________________________

1 Eleição por deliberação social unânime de acionistas de 21 de dezembro de 2017, em substituição de Rui de

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6 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Presidente: Gabriel Nuno Charrua de Sousa (CEO) Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Vogais: Naohiro Hayakawa (CFO)

José Manuel Rodrigues Vieira (COO)

Conselho Fiscal 2

Presidente: Daniel Bessa Fernandes Coelho Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Vogais: Pedro Antunes de Almeida

Armindo José Faustino dos Santos Marcelino Vogal Suplente: Amável Alberto Freixo Calhau

Revisor Oficial de Contas 2

Efetivo: PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., representada pelo Dr. António Joaquim Brochado Correia, ROC n.º 1076, ou pela Dra. Ana Maria Ávila de Oliveira Lopes Bertão, ROC n.º 902.

Suplente: Dr. José Manuel Henriques Bernardo, ROC n.º 903.

Representante para as Relações com o Mercado de Capitais e com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários:

Gabriel Nuno Charrua de Sousa

_______________________________

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7 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A. ENQUADRAMENTO REGULATÓRIO

A atividade de distribuição de gás natural é suportada através da aplicação de tarifas reguladas definidas pela ERSE, tendo como base os proveitos permitidos, que resultam da função do custo de capital dos investimentos feitos, da recuperação dos custos operacionais permitidos e de ajustamentos, nomeadamente o desvio tarifário.

O custo de capital é calculado como o produto da base de ativos regulados pela taxa de remuneração fixada pelo regulador, acrescido das amortizações daqueles ativos.

O desvio tarifário é definido como a diferença entre os proveitos permitidos estimados para o ano n-2 e os proveitos reais no mesmo período.

O cálculo da taxa de remuneração é efetuado em função de uma média da yield das obrigações a 10 anos emitidas pelo Estado Português.

A 1 de julho de 2017 teve início o Ano Gás 2017-2018, correspondente ao 2.º Ano Gás do 4.º Período Regulatório do Setor do Gás Natural.

A taxa de remuneração dos ativos regulados prevista pela ERSE para o referido Ano Gás 2017-2018 foi de 6,65% relativamente à Atividade de Distribuição de Gás Natural, o que compara com 6,20% no Ano Gás anterior.

Apesar do aumento verificado na comparação entre Ano Gás, registou-se uma diminuição da taxa de remuneração média dos ativos regulados aplicada em termos de Ano Civil, calculada pela média dos dois semestres de cada Ano Gás que compõem o Ano Civil correspondente.

Com efeito, a taxa média do Ano Civil 2016 foi de 7,02%, enquanto a do Ano Civil 2017 ficou-se pelos 6,42%.

NOTAÇÃO FINANCEIRA (

RATING

)

A 25 de outubro de 2017, após a sua habitual revisão anual, a S&P Global Ratings confirmou a atribuição à

GGND da notação de

corporate credit rating

de longo prazo “BBB-” (“investment grade”), mantendo o seu “outlook” estável.

EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO

A atividade da GGND, em bases consolidadas, gerou no ano de 2017 um resultado líquido de €30,4 milhões, mais €3,8 milhões que o período homólogo, tendo o EBITDA ascendido a €106,1 milhões, menos €6,1 milhões que o ano anterior.

Em 2017, registou-se uma redução no saldo consolidado do desvio tarifário da atividade de distribuição de gás natural, correspondente à diferença entre os proveitos efetivamente faturados pelas empresas controladas pela GGND e os proveitos permitidos estimados pela ERSE.

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8 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

de acesso publicados pela ERSE.

Foram investidos, em 2017, cerca de €22,7 milhões, tendo 73% do total sido afeto ao desenvolvimento de negócio, que incluiu a expansão da rede de distribuição em 138 km, construção de 5.224 ramais e ligação de 16.110 novos pontos de consumo, dos quais 10.333 referem-se a instalações que foram objeto de adequação para gás natural.

O esforço de investimento enquadra-se nas orientações estratégicas que têm pautado a política de eficiência de investimento da empresa e refletido no Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Distribuição de Gás Natural (PDIRD) submetido à DGEG, com o objetivo de assegurar o cumprimento das obrigações da concessão e regulamentares, bem como contribuir para a consolidação do projeto de distribuição de Gás Natural nas áreas de concessão com níveis compatíveis com a sustentabilidade tarifária do Sistema Nacional de Gás Natural (SNGN).

A GGND tem mantido um rigoroso acompanhamento do indicador “Investimento em ligação de novo consumidor” em níveis economicamente eficientes.

No final de 2017, o sistema de distribuição de gás natural das empresas controladas pela GGND totalizava 11.974 km de rede de distribuição e registava um total de 1.047.348 pontos de consumo com contrato ativo, tendo sido distribuído em 2017 um volume de gás natural de 16.267 GWh.

Cerca de 94% do volume de gás é já distribuído a locais de consumo com contrato ativo no mercado livre, em linha com a progressiva liberalização do setor do gás natural e consequente transferência dos locais de consumo para o mercado livre.

PRINCIPAIS INICIATIVAS

Em 2017 registou-se um aumento de atividades geridas pelo “Sistema de Gestão de Ativos” (SGA), com a introdução de novas funcionalidades, nomeadamente o desenvolvimento da componente de reporting e ferramentas de controle de atividades de engenharia e gestão de instalações.

No ano de 2017 foi concluída a 2.ª fase do projeto “Portal da Distribuição”, cuja utilização se está a expandir, e que permite às empresas controladas pela GGND disponibilizarem aos seus

stakeholders

, nomeadamente Comercializadores e Clientes, uma plataforma de relacionamento com maior eficácia e transparência na gestão dos processos. Trata-se de um canal de comunicação que utiliza as novas ferramentas da era digital, cujo acesso é feito via Web, ou seja, sempre disponível e personalizado, em função da atividade e do público utilizador que se relaciona com as empresas do Grupo GGND.

O “Programa Estrela – Client Experience” reforçou a sua dimensão de foco aglutinador para a promoção de uma relação com o cliente focada na satisfação das suas expectativas, mantendo o desenvolvimento de diversas iniciativas de cariz formativo e reforçando a matriz da gestão eficiente dos Parceiros de GN no âmbito das atividades de campo e de interação com os clientes de gás natural.

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9 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

otimização dos processos de extração de informação do OpenSGC, SGA, SIGAS e SCADA.

Em 2017, a GGND redefiniu o modelo de controlo de qualidade dos processos comerciais de relacionamento com o mercado, alinhados com a exigência e a ambição de se constituir como referência na dimensão de

customer experience

, fator indispensável para o Gás Natural ser preferido pelos Clientes. Como resultado desta aposta, ainda em 2017 e no seguimento das medidas adotadas, a GGND foi reconhecida pela Associação Portuguesa de

Contact Center

, com os seguintes Prémios:

- Melhor Serviço ao Cliente, no setor da Energia;

- Melhor Gestão em

Outsourcing

, no conjunto de todos os setores de atividade económica; e,

- 2.ª Melhor Prestação no Serviço ao Cliente, no conjunto de todos os setores de atividade económica.

CERTIFICAÇÃO DOS SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO DO AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

As empresas controladas pela GGND mantiveram a certificação dos seus sistemas integrados de gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança, tendo efetuado a transição para os referenciais ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015, antecipando desta forma a transição que tinha como data limite setembro de 2018.

Este facto foi resultado de um grande esforço de harmonização de práticas, procedimentos e processos, contribuindo assim para melhorar a nossa atuação e dos nossos prestadores de serviços.

SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES

A necessidade de melhoria contínua da satisfação dos consumidores é uma postura indispensável para que qualquer organização alcance o êxito.

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10 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Os acidentes com danos provocados na infraestrutura de distribuição de gás natural têm sido alvo de uma cuidada análise e implementação de uma campanha de prevenção, nomeadamente assinatura de protocolo com a EDP e disponibilização de cadastro às câmaras, por parte das Operadoras de Rede, ao longo dos últimos anos.

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11 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Com o enfoque na Qualidade de Serviço ao consumidor de gás natural, como mecanismo facilitador e promotor da utilização de gás natural como fonte de energia, e mantendo o alinhamento com os padrões estabelecidos pela ERSE, seguem abaixo, para o conjunto de empresas controladas pela GGND, os indicadores individuais de Qualidade de Serviço de 2017:

 Número de leituras com intervalo face à leitura anterior inferior ou igual a 64 dias

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12 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

- Cumprimento integral do indicador, de forma consistente e superando o mínimo exigido pela ERSE, com exceção do verificado na Beiragás (BRG), para o 3.º trimestre, decorrente do fluxo elevado de chamadas durante cerca de 30 horas, associado a uma ocorrência que motivou a interrupção de abastecimento a 60 Clientes, dos quais 1 do Segmento Industrial;

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13 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

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14 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

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15 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

- Cumprimento integral do indicador, de forma consistente e superando o mínimo exigido pela ERSE; - Crescimento do número de pedidos escritos, passando o conjunto de empresas controladas pela

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16 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Indicadores Operacionais

UNID. 2016 2017 Variação % Var.

Locais de consumo com contrato ativo # 1 033 867 1 047 348 13 481 1,3%

Volume Distribuído Gwh 15 926 16 267 341 2,1%

Extensão Total da Rede km 11 836 11 974 138 1,2%

Rede Primária km 648 648 - %

Rede Secundária km 11 188 11 326 138 1,2%

Indicadores Financeiros

(milhares de Euros) 2016 2017 Variação % Var.

Volume de negócios 201 516 183 955 (17 561) (9%)

EBITDA (Cash Flow Operacional) 112 162 106 093 (6 068) (5%)

EBIT (Resultado Operacional) 71 077 63 751 (7 327) (10%)

Resultados Financeiros (22 110) (8 531) 13 579 (61%)

Resultado líquido Consolidado 26 552 30 365 3 813 14%

Cash Flow 1 85 149 78 825 (6 324) (7%)

Dívida Financeira2

638 253

626 418 (11 835) (2%)

Ativo Fixo Líquido 3 1 113 986 1 094 403 (19 583) (2%)

Outros Investimentos 4 17 337 13 838 (3 499) (20%)

Investimento do ano 23 084 22 682 (402) (2%)

1 Resultado Líquido + Amortizações e Depreciações +/- Variação das Provisões

2 Emprestimos Bancários MLP + Empréstimo Obrigacionista + Suprimentos + Emprestimos Bancários e Descobertos Bancários 3 Ativos Tangiveis + Ativos Intangiveis

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17 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

5.1 ANÁLISE DE RESULTADOS

VOLUME DE NEGÓCIOS

Em 2017, o volume de negócios ascendeu a €184 milhões, apresentando uma redução de 9% (€17,6 milhões) face ao período homólogo.

Esta variação deveu-se essencialmente ao efeito conjugado (i) da redução da taxa média de remuneração dos ativos regulados e dos valores médios desses mesmos ativos, (ii) da redução, em termos médios, das tarifas de acesso, ambas publicadas pela ERSE, bem como (iii) da Reposição da Neutralidade Financeira (RNF), concluída em junho de 2016 (AG 2015-2016).

EBITDA

Em 2017, a GGND alcançou um EBITDA de €106,1 milhões, registando uma redução de 5% relativamente ao ano anterior, essencialmente explicada pela variação já referida para o volume de negócios, a qual foi compensada em grande medida pela redução também verificada nos custos operacionais líquidos.

Demonstração de Resultados

(milhares de Euros) 2016 2017 Variação % Var.

Volume de negócios 201 516 183 955 (17 561) (9%)

Custo das Vendas (3 161) (2 310) (851) (27%)

Fornecimentos serviços externos (74 614) (63 706) (10 908) (15%)

Custos com o pessoal (20 650) (21 609) 959 5%

Outros proveitos operacionais 33 670 32 665 (1 005) (3%)

Outros custos operacionais (24 599) (22 902) 1 697 (7%)

EBITDA (Cash Flow Operacional) 112 162 106 093 (6 068) (5%)

Amortizações, Depreciações e provisões (41 084) (42 342) 1 257 3%

EBIT (Resultado operacional) 71 077 63 751 (7 327) (10%)

Resultados Financeiros (22 110) (8 531) 13 579 (61%)

Resultados antes de impostos 48 967 55 220 6 253 13%

Imposto sobre o rendimento (12 358) (14 529) 2 171 18%

Contribuição extraordinária sobre o sector energético (10 057) (10 326) 269 3% Resultado liquido atribuivel a Interesses que não Controlam 1 508 1 103 405 (27%)

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18 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Os custos operacionais líquidos ascenderam a €75,6 milhões, 12% abaixo do verificado no ano de 2016. Contribuíram para este resultado, basicamente, a redução verificada nos fornecimentos e serviços externos.

Em 2017 as amortizações e depreciações ascenderam a €42,1 milhões, 2% acima do verificado no ano anterior.

As provisões e perdas para imparidade de contas a receber tiveram um incremento de €0,6 milhões, devido essencialmente ao reforço relativo a Dívidas de Clientes.

Custos operacionais Líquidos

(milhares de Euros) 2016 2017 Variação % Var.

Fornecimentos e serviços externos (74 614) (63 706) (10 908) (15%)

Custos com o pessoal (20 650) (21 609) 959 5%

Outros custos operacionais (24 599) (22 902) 1 697 (7%)

Outros proveitos operacionais 33 670 32 665 (1 005) (3%)

Total (86 194) (75 552) (10 642) (12%)

Amortizações, Depreciações e Provisões

(milhares de Euros) 2016 2017 Variação % Var.

Amortizações e Depreciações (41 464) (42 120) 656 2%

Provisões e Perdas p/ imparidade de contas a receber 379 (222) 601 (159%)

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19 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Em 2017, a GGND apurou resultados financeiros negativos em €8,5 milhões, tendo-se verificado contudo uma melhoria bastante significativa de €13,6 milhões face ao ano transato.

A redução de encargos financeiros deveu-se essencialmente à alteração das fontes de financiamento verificada no último quadrimestre de 2016, em que a GGND emitiu instrumentos de dívida e liquidou os suprimentos que haviam sido concedidos pelo seu acionista maioritário.

RESULTADO LÍQUIDO

Em 2017, a GGND alcançou Resultado Antes de Impostos de €55,2 milhões, os quais, deduzidos do Imposto sobre o Rendimento e da Contribuição Extraordinária do Setor Energético, geraram um Resultado Líquido de €30,4 milhões, superior em 14% face ao período homólogo, devido essencialmente à melhoria verificada nos Resultados Financeiros.

Resultados Financeiros

(milhares de Euros) 2016 2017 Variação % Var.

Rendimentos Financeiros 995 496 (499) (50%)

Custos Financeiros (23 954) (9 659) 14 295 (60%)

Resultados Relativos a Empresas Associadas 849 632 (217) (26%)

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20 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

O total do Ativo não Corrente da GGND a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a €1.140 milhões, 3% abaixo (€39,9 milhões) face ao período homólogo, em consequência de:

 Redução dos ativos fixos em €19,6 milhões;

 Redução do valor relativo a participações em associadas em €3,5 milhões, devido essencialmente à distribuição de dividendos por parte da Tagusgás, S.A.;

 Redução do Desvio Tarifário de Médio e Longo Prazo (MLP) em €3,6 milhões;

 Redução do valor das Taxas de Ocupação de Subsolo (TOS) em €7,0 milhões;

 Recebimento dos Suprimentos que havia concedido à Tagusgás, S.A. em €5,4 milhões;

 Redução dos Impostos Diferidos em €0,8 milhões. Situação Financeira

(milhares de Euros) 2016 2017 Variação % Var.

Ativos fixos 1.113.986 1.094.403 (19.583) (2%)

Participações financeiras em associadas 15.059 11.560 (3.499) (23%)

Outros Investimentos 1 2.278 2.278 0 %

Outras contas a receber 2 48.912 32.092 (16.819) (34%)

Ativo não Corrente 1.180.235 1.140.333 (39.902) (3%)

Capital Próprio 265.143 232.799 (32.344) (12%)

Passivo não Corrente 959.440 947.107 (12.333) (1%)

Capitais Permanentes 1.224.583 1.179.906 (44.678) (4%)

Fundo de Maneio 44.348 39.572 (4.776) (11%)

Necessidades de Exploração 3 88.046 82.214 (5.832) (7%)

Recursos de Exploração 4 73.461 46.125 (27.336) (37%) Necessidades de Fundo de Maneio 14.584 36.089 21.504 147%

Caixa e Equivalentes 43.065 16.683 (26.382) (61%)

Dívida líquida 5 595.188 609.735 14.546 2%

Total do Capital Próprio 265.143 232.799 (32.344) (12%)

Capital empregue 6 860.331 842.534 (17.797) (2%)

Debt to equity 2,2x 2,6x 0,4x

1 Goodwill + Ativos detidos para venda

2 Inclui Empréstimos a Empresas do Grupo e Impostos Diferidos ativos 3 Inventários + Clientes + O. C. Receber

4 Fornecedores + Outras Contas a Pagar

5 Emprestimos Bancários MLP + Empréstimo Obrigacionista + Suprimentos + Emprestimos Bancários e Descobertos Bancários - Caixa e

Equivalentes

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21 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Corrente em €12,3 milhões. A diminuição do Capital Próprio foi devida pela distribuição de dividendos no montante de €62 milhões.

A 31 de dezembro de 2017, a dívida líquida da GGND de €609,7 milhões aumentou €14,5 milhões, devido à diminuição das Disponibilidades em €26,4milhões. A empresa deu continuidade em 2017 ao plano de reembolsos dos Empréstimos Bancários, abatendo a divida em cerca de €11,8 milhões.

O rácio

debt to equity

sofreu um aumento de 0,4x, consequência dos resultados descritos acima.

RÁCIOS FINANCEIROS

Ao abrigo do Empréstimo Obrigacionista emitido pela GGND, foram definidos Rácios Financeiros (“Financial Covenants”), os quais representam uma proteção para os seus Credores. Os referidos rácios têm dois limites, sendo um sob a forma de “lock-up of dividends distribution” e outro sob a forma de “event of default”:

À data de 31 de Dezembro de 2017, ambos os rácios se encontram dentro dos limites estabelecidos. Rácios Financeiros

31-12-2017

Dívida Líquida 1 / EBITDA 2 5,8x

Rácio de Cobertura do Serviço da Dívida 3 5,9x

1 Dívida Bancária + Empréstimo Obrigacionista + Juros Especializados - Caixa e Equivalentes 2 EBITDA + Provisões

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22 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

6.1 PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS NO CAPITAL SOCIAL DA SOCIEDADE A

31/12/2017

(Artigo 448.º n.º 4 do Código das Sociedades Comerciais e Artigo 245.º-A n.º 1 alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, aplicável por força do n.º 4 do mesmo artigo)

6.2 ACIONISTAS TITULARES DE DIREITOS ESPECIAIS

(Artigo 245.º-A n.º 1 alínea d) do Código dos Valores Mobiliários, aplicável por força do n.º 4 do mesmo artigo)

Não existem acionistas titulares de direitos especiais.

6.3 RESTRIÇÕES EM MATÉRIA DE DIREITOS DE VOTO

(Artigo 245.º-A n.º 1 alínea f) do Código dos Valores Mobiliários, aplicável por força do n.º 4 do mesmo artigo)

Não existem restrições em matéria de direitos de voto.

6.4 REGRAS APLICÁVEIS À NOMEAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO

DE ADMINISTRAÇÃO E À ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS DA SOCIEDADE

(Artigo 245.º-A n.º 1 alínea h) do Código dos Valores Mobiliários, aplicável por força do n.º 4 do mesmo artigo)

Cabe aos acionistas da GGND reunidos em Assembleia Geral eleger e substituir os membros do Conselho de Administração, incluindo o respetivo presidente e vice-presidente.

A eleição dos membros do Conselho de Administração é efetuada por listas, com indicação dos acionistas proponentes, incidindo o voto sobre a totalidade da lista e não sobre cada um dos seus membros, de acordo com a lei.

Em caso de falta ou impedimento do Presidente do Conselho de Administração este é substituído pelo Vice-Presidente. Em caso de falta ou impedimento definitivos de algum dos membros do Conselho de Administração, compete ao próprio órgão de administração proceder à respetiva substituição através de cooptação, devendo submetê-la a ratificação na Assembleia Geral seguinte.

Os Estatutos da GGND estabelecem que os membros do Conselho de Administração são designados por períodos de três anos, sendo permitida a sua reeleição por uma ou mais vezes.

Acionistas

N.º de Ações

Valor Nominal

%

Galp Gas & Power, SGPS, S.A. 69.385.084 1,00 EUR 77,50%

MEET Europe Natural Gas, Lda. 20.144.057 1,00 EUR 22,50%

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23 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

falta definitivamente quando, sem justificação aceite pelo órgão de administração, faltar a três reuniões consecutivas ou a cinco reuniões interpoladas.

Nos termos legais aplicáveis, caso os administradores designados tenham contrato de trabalho em vigor com a Sociedade para a qual tenham sido designados ou com sociedade em relação de domínio ou de grupo com esta, aquele extingue-se se tiver sido celebrado há menos de um ano, ou suspende-se caso tenha durado mais do que um ano.

De acordo com o artigo 10.º n.º 3 dos Estatutos da GGND, quando a deliberação da Assembleia Geral recaia sobre a alteração dos Estatutos, é necessária a aprovação por acionistas detentores de pelo menos 90% do capital social, com exceção de alterações decorrentes de aumentos e reduções de capital necessários para cumprir obrigações legais ou regulatórias ou ainda para cumprir a política de distribuição de dividendos da Sociedade.

6.5 PODERES DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO, NOMEADAMENTE NO QUE RESPEITA

A DELIBERAÇÕES DE AUMENTO DO CAPITAL

(Artigo 245.º-A n.º 1 alínea i) do Código dos Valores Mobiliários, por aplicação do n.º 4 do mesmo artigo) O Conselho de Administração da GGND dispõe dos poderes de administração da Empresa tipicamente previstos na legislação societária para o respetivo modelo de governo societário, não se prevendo nos Estatutos da GGND quaisquer poderes especiais daquele órgão, nomeadamente a possibilidade de o Conselho de Administração deliberar sobre o aumento do capital social da Sociedade.

6.6 SISTEMAS DE CONTROLO INTERNO E DE GESTÃO DE RISCO

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO

O sistema de controlo interno, cuja estrutura está em revisão, pretende ser baseado num conjunto de políticas e procedimentos, com a finalidade de assegurar o cumprimento dos objetivos da GGND em matéria de:

• Condução das atividades de forma ordenada e eficiente; • Prevenção e deteção de fraudes e erros;

• Cumprimento das leis e regulamentos; e, • Reporte financeiro e não financeiro.

O ambiente de controlo consiste no conjunto de normas, processos e estruturas de que a GGND dispõe e que constitui a base do seu sistema de controlo interno. Influencia a forma como a estratégia e os objetivos da Empresa são definidos, como as atividades operacionais são estruturadas e como a cultura de risco é assumida.

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24 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

procedimentos. A gestão de topo estabelece e comunica a importância do controlo interno e os padrões de conduta esperados e assegura o escrutínio dos diferentes atos de gestão, em linha com as melhores práticas e em conformidade com os requisitos legais e regulatórios.

Salienta-se que o enquadramento estritamente regulado em que as empresas participadas da GGND

operam, conduziu ao estabelecimento de um Programa de Conformidade. De acordo com a regulamentação aplicável, foi nomeada uma entidade independente para assegurar o exercício de

Compliance Officer

nas três Distribuidoras com mais de 100 mil clientes. Esta entidade monitoriza a adequada aplicação dos princípios vertidos no programa e a conformidade de atuação das empresas às obrigações estabelecidas.

A definição ou a revisão dos objetivos da GGND é o fator que desencadeia o processo de avaliação do risco. Uma atempada identificação dos objetivos e consequente identificação e análise dos riscos associados ao cumprimento dos principais objetivos permite que a GGND identifique os potenciais eventos que podem afetar a prossecução dos mesmos.

Para assegurar um sistema de controlo interno efetivo, a GGND promove o intercâmbio de informação de relevo, mantendo uma comunicação permanente com os vários intervenientes, tanto internos como externos.

Finalmente é perspetivada a realização de auditorias operacionais, de compliance e financeiras, assim como revisões aos sistemas de informação, com a finalidade de testar a efetividade dos mecanismos de controlo interno existentes, assegurando as condições adequadas à manutenção de um processo de melhoria contínua.

REPORTE DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA

O processo de divulgação de informação financeira obrigatória é acompanhado pelos órgãos de administração e de fiscalização. Em particular, relativamente à prestação de contas anuais e semestrais, os documentos são enviados ao Conselho de Administração e Conselho Fiscal, que procedem à sua aprovação antes de serem divulgados.

No âmbito das suas funções, o ROC avalia os mecanismos de controlo interno dos principais ciclos funcionais da GGND e empresas participadas com efeitos no relato financeiro.

MODELO DE GESTÃO DE RISCO

Enquanto

holding

de um conjunto de empresas reguladas que atuam de forma geograficamente dispersa no sector da Distribuição e Comercialização de Gás Natural em Portugal, a existência de um quadro regulamentar interno robusto e de uma abordagem disciplinada do risco são elementos importantes na

GGND. Este quadro regulamentar assegura que a atividade é desenvolvida de acordo com objetivos estratégicos, que os riscos aceites são devidamente mitigados e que é criado valor a longo prazo para os acionistas.

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25 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

procedimentos internos.

O Conselho de Administração é responsável pela definição da estratégia e supervisão da gestão do risco que a GGND está disposta a aceitar e por garantir o alinhamento da estratégia com esse nível de risco, acompanhando e controlando o desempenho das funções delegadas na Comissão Executiva.

Cabe à Comissão Executiva acompanhar a gestão de riscos com foco nos principais riscos a que a GGND

se expõe, incluindo riscos estratégicos, operacionais, financeiros e regulatórios.

Na medida da reorganização da GGND ocorrida em 2016, a GGND está a densificar os seus procedimentos de análise e de gestão do risco, bem como do controlo interno, considerando a sua área de atuação específica (Distribuição e Comercialização de Gás Natural), bem como o enquadramento legislativo e regulatório em que se insere.

Neste enquadramento, foram aprovados um Programa de Conformidade, um Código de Ética e Conduta e Políticas de anticorrupção e antibranqueamento de capitais que elencam as obrigações e condutas esperadas, também numa lógica de gestão e minimização dos riscos a que a GGND e suas participadas estão sujeitas.

PRINCIPAIS RISCOS

A GGND identificou os seguintes riscos como sendo prioritários:

 Incertezas regulatórias e de compliance;

 Falhas de sistemas de informação e cybersecurity;

 Execução de projetos, nomeadamente nas vertentes técnicas, segurança e ambiental.

Os principais riscos e incertezas da GGND são geridos, monitorizados e comunicados ao nível da contraparte, projeto e geografia, de acordo com o caso.

As estratégias de respostas a situações específicas são definidas de forma a assegurar que os riscos se encontram dentro das orientações gerais aceitáveis pela GGND e pelas suas participadas.

A GGND e as suas participadas garantem através da subscrição das Apólices de Seguro consideradas necessárias a cobertura dos riscos identificados, com vista à transferência do risco e minimização de potenciais danos reputacionais, operacionais e financeiros.

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26 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Alinhado com os objetivos, o Grupo GGND manterá os seus rigorosos princípios de suporte à escolha de investimento numa lógica de racionalidade económica e de eficiência dos investimentos que contribuem favoravelmente para o sistema tarifário e para a sustentabilidade do SNGN.

O Grupo GGND continuará a investir e a concentrar os seus esforços no desenvolvimento das infraestruturas de gás natural e aumento de pontos de consumo, com o objetivo de disponibilizar esta energia economicamente vantajosa e ambientalmente mais “limpa” ao maior número de consumidores e agentes económicos, obtendo níveis de eficiência adequados aos investimentos realizados, sem contudo deixar de cumprir a sua missão de Serviço Público.

Em 2018, a GGND continuará a apostar na melhoria contínua e sustentada dos processos e no aperfeiçoamento das práticas e adequação dos meios de suporte à atividade, sem descurar o reforço de competência dos colaboradores ao seu serviço.

Serão mantidas as melhores práticas para a promoção de ações de sensibilização para a qualidade de serviço, junto dos colaboradores e fornecedores, permanecendo a “segurança” como a principal linha de orientação na gestão do Negócio, contribuindo para a desejada sustentabilidade do Grupo GGND.

8. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

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27 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

O Conselho de Administração da GGND agradece a cooperação prestada por todos os que, individual ou coletivamente, contribuíram para os resultados atingidos. É de salientar, com apreço:

 Toda a colaboração empenhada dos acionistas;

 O trabalho realizado e empenhamento demonstrado pelos colaboradores do Grupo GGND, realçando o trabalho de equipa;

 As instituições financeiras que continuam a apoiar os Projetos do Grupo GGND;

 Os nossos fornecedores, como importantes parceiros de negócio;

 As Câmaras Municipais dos Concelhos das áreas de concessão e licenças das nossas Empresas;

 O Conselho Fiscal, o Revisor Oficial de Contas e o Auditor Externo pelo esforço e dedicação com que desempenharam as suas funções.

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28 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

A GGND encerrou o exercício de 2017 com um resultado líquido positivo de EUR 25.480.869,59 (vinte e cinco milhões, quatrocentos e oitenta mil, oitocentos e sessenta e nove euros e cinquenta e nove cêntimos), apurado em base individual, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).

O Conselho de Administração propõe, nos termos legais, que o resultado líquido do exercício de 2017 seja aplicado da seguinte forma:

- Dotação a reserva legal no montante de EUR 1.274.043,48;

- Cobertura de prejuízos acumulados no montante de EUR 36.858,22; - Distribuição de dividendos no montante de EUR 24.169.967,89

Propõe-se ainda que seja distribuído aos colaboradores do Grupo GGND e administradores executivos da

GGND, a título de participação nos resultados, um valor máximo de EUR 1.434.560,05 (um milhão, quatrocentos e trinta e quatro mil, quinhentos e sessenta euros e cinco cêntimos), montante este já reconhecido e expresso nas demonstrações financeiras consolidadas da GGND e nas individuais de cada uma das suas participadas, tendo os respetivos resultados líquidos de 2017 sido apurados já considerando aquele valor.

A repartição deste montante entre os colaboradores do Grupo GGND deverá ser determinada pela Comissão Executiva, nos termos das normas internas aplicáveis, e entre os administradores executivos da

(29)

29 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

O Conselho de Administração

_______________________________________________________ Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Presidente

_______________________________________________________ Maria Leonor Galo Pedrosa dos Santos Machado de Baptista Branco

Vice-Presidente

_______________________________________________________ Gabriel Nuno Charrua de Sousa

Vogal

_______________________________________________________ Naohiro Hayakawa

Vogal

_______________________________________________________ José Manuel Rodrigues Vieira

Vogal

_______________________________________________________ Ana Isabel Simões Dias dos Santos Severino

Vogal

_______________________________________________________ Maria Marta Geraldes

Vogal

_______________________________________________________ Yoichi Noborisaka

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(31)

31 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Durante o exercício de 2017 a GGND não adquiriu nem alienou ações próprias. A 31 de dezembro de 2017, a GGND não era detentora de ações próprias.

2. POSIÇÃO ACIONISTA DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E

FISCALIZAÇÃO A 31/12/2017

(Artigo 447.º n.º 5 do Código das Sociedades Comerciais)

Nenhum dos membros dos órgãos de administração e fiscalização era titular a 31 de dezembro de 2017, de ações ou obrigações emitidas pela GGND.

3. MONTANTE ANUAL DA REMUNERAÇÃO AUFERIDA, DE FORMA AGREGADA E

INDIVIDUAL, PELOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E

FISCALIZAÇÃO

DA

SOCIEDADE EM 2017

(Artigo 3.º da Lei n.º 28/2009 de 19 de junho, aplicável por força do artigo 3.º do Regime Jurídico da Supervisão de Auditoria aprovado pela Lei n.º 148/2015 de 9 de setembro)

O montante anual bruto da remuneração auferida de forma agregada e individual em 2017 pelos membros do órgão de administração e fiscalização da Sociedade atualmente em funções consta da tabela abaixo.

Nome Cargo Remuneração Fixa Remunerações Outras Total 4

Maria Leonor Machado Vice-presidente não executivo 28.000,00 0,00 28.000,00 Gabriel Sousa Administrador executivo (CEO) 126.000,00 32.404,501 158.404,50 Naohiro Hayakawa Administrador executivo (CFO) 108.000,00 72.070,302 180.070,30 José Vieira Administrador executivo (COO) 87.878,00 22.415,001 110.293,00

Armindo Marcelino Vogal Conselho Fiscal 10.790,323 0,00 10.790,32

Total 487.558,12

(1) Inclui montantes relativos a Remuneração Variável e Subsídio de Alimentação

(2) Inclui montantes associados à impatriação de Naohiro Hayakawa e Subsídio de Alimentação (3) Remuneração referente ao período de 26 de maio a 31 de dezembro de 2017

(4) Remunerações apresentadas na ótica de caixa

Os membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade não indicados na tabela acima não auferiram remuneração em 2017.

4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A SOCIEDADES DO GRUPO E POSIÇÕES CREDORAS

SOBRE SOCIEDADES PARTICIPADAS

(Artigo 5.º n.º 4 do Lei n.º 495/88 de 30 de dezembro, com a nova redação dada pelo Decreto-Lei n.º 318/94 de 24 de dezembro)

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33 GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Nos termos e para os efeitos do artigo 245, n.º 1, alínea c), do Código dos Valores Mobiliários, cada um dos administradores abaixo indicados declara que, tanto quanto é do seu conhecimento, o relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e demais documentos de prestação de contas foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da GGND e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da GGND e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a GGND e as empresas incluídas no perímetro de consolidação se defrontam na sua atividade.

Lisboa, 10 de abril de 2018 O Conselho de Administração

Presidente:

Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Vice-Presidente:

Maria Leonor Galo Pedrosa dos Santos Machado de Baptista Branco

Vogais:

Gabriel Nuno Charrua de Sousa

Naohiro Hayakawa

José Manuel Rodrigues Vieira

Ana Isabel Simões Dias dos Santos Severino

Maria Marta Geraldes

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GALP GÁS NATURAL DISTRIBUIÇÃO, S.A.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO ÀS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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ÍNDICE

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA ... 4 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS ... 5 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL ... 6 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL ... 7 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA ... 8 1.NOTA INTRODUTÓRIA ... 9

1.1. Empresa – mãe: ... 9 1.2. O Grupo: ... 9

1.2.1.

Atividade de Gás Natural ... 9

1.2.1.1. Operador de Rede de Distribuição... 9 1.2.1.2. Comercializadores de último recurso retalhistas ... 10

2.PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ... 10

2.1. Bases de Apresentação ... 10 2.2. Estimativas e julgamentos ... 10

2.2.1.

Vidas úteis e valores residuais de ativos tangíveis e intangíveis ... 11

2.2.2.

Imparidade de ativos tangíveis, intangíveis e participações financeiras ... 11

2.2.3.

Imparidade para contas a receber ... 11

2.2.4.

Provisões para contingências ... 11

2.2.5.

Pressupostos demográficos e financeiros utilizados para cálculo das responsabilidades

com benefícios de reforma ... 11

2.2.6.

Ativos por impostos diferidos ... 11

2.2.7.

Estimativas sobre posições fiscais incertas ... 12

2.3. Políticas contabilísticas gerais ... 12

2.3.1.

Classificação na demonstração da posição financeira consolidada ... 12

2.3.2.

Instrumentos financeiros ... 12

3.INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS ... 14 4.EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO ... 17

4.1. Perímetro de consolidação ... 18

5.PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM EMPRESAS Associadas e participadas ... 20

5.1. Participações financeiras em empresas associadas ... 21 5.2. Ativos financeiros disponíveis para venda ... 23 5.3. Resultados relativos a participações financeiras ... 23 5.4. Dividendos relativos a participações financeiras ... 23

6.PROVEITOS OPERACIONAIS ... 24 7.CUSTOS OPERACIONAIS ... 27 8.REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS... 28 9.PROVEITOS E CUSTOS FINANCEIROS ... 28 10.IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E Contribuição Extraordinária sobre o setor energético ... 29

10.1. Contribuição Extraordinária sobre o setor energético ... 31 10.2. Imposto corrente sobre o rendimento na posição financeira ... 31 10.3. Impostos diferidos ... 31

11.GOODWILL ... 32 12.ATIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS... 34

Política contabilística: ... 34 12.1. Movimento em ativos tangíveis e intangíveis : ... 36 12.2. Principais incidências durante o período findo em 31 de dezembro de 2017: ... 38 12.3. Amortizações e depreciações do exercício ... 38

13.SUBSÍDIOS ... 38 14.CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER... 39

14.1. Clientes ... 39 14.2. Outras contas a receber ... 40

15.INVENTÁRIOS ... 43 16.CAIXA E SEUS EQUIVALENTES ... 44 17.CAPITAL PRÓPRIO... 45

17.1. Capital Social ... 45 17.2. Reservas ... 46

(37)

17.2.2.

Reservas de cobertura ... 47

17.2.3.

Outras reservas ... 47

17.3. Resultados por ação ... 48 17.4. Interesses que não controlam... 49 17.5. Dividendos ... 51

18.EMPRÉSTIMOS ... 51 19.RESPONSABILIDADES COM BENEFÍCIOS DE REFORMA E OUTROS BENEFÍCIOS ... 54 20.FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR ... 62

20.1. Fornecedores ... 62 20.2. Outras contas a pagar ... 63

21.PROVISÕES ... 64 22.ENTIDADES RELACIONADAS ... 65 23.GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS ... 68 24.ATIVOS E RESPONSABILIDADES CONTINGENTES ... 71 25.ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS AO VALOR ESCRITURADO E AO JUSTO VALOR ... 73 26.EVENTOS SUBSEQUENTES ... 73 27.NORMAS IFRS ADOPTADAS E A ADOPTAR ... 74

27.1. Normas IFRS Publicadas pelo IASB ... 74 27.2. Alterações de políticas contabilísticas pela introdução de novas IFRS ... 79

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DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Galp Gás Natural Distribuição, S.A.

Demonstração da posição financeira consolidada em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016

(Montantes expressos em milhares de Euros - €k)

Ativo Notas Dezembro 2017 Dezembro 2016

Ativo não corrente:

Ativos tangíveis 12 525 543

Goodwill 11 2.275 2.275

Ativos intangíveis 12 1.093.878 1.113.444

Participações financeiras em associadas e empreendimentos

conjuntos Ativos financeiros disponíveis para venda 5 5 11.560 3 15.059 3

Outras contas a receber 14 15.753 31.754

Ativos por impostos diferidos 10 16.339 17.158

Total de ativos não correntes: 1.140.333 1.180.236

Ativo corrente:

Inventários 15 1.938 1.207

Clientes 14 10.315 10.094

Outras contas a receber 14 69.944 76.746

Caixa e seus equivalentes 16 16.683 43.064

Total dos ativos correntes: 98.880 131.111

Total do ativo: 1.239.213 1.311.347

Capital Próprio e Passivo Notas Dezembro 2017 Dezembro 2016

Capital próprio:

Capital social 17 89.529 89.529

Reservas 17 5.964 3.166

Resultados acumulados 88.151 127.757

Resultado liquido consolidado do exercício 17 29.262 25.044

Total do capital próprio atribuível aos acionistas: 212.906 245.496

Interesses que não controlam 17 19.893 19.647

Total do capital próprio: 232.799 265.143

Passivo:

Passivo não corrente:

Empréstimos 18 20.908 29.462

Empréstimos obrigacionistas 18 596.001 595.490

Outras contas a pagar 20 223.661 232.870

Responsabilidades com benefícios de reforma e outros benefícios 19 57.089 60.122

Passivos por impostos diferidos 10 6.802 9.410

Provisões 21 42.646 32.086

Total do passivo não corrente: 947.107 959.440

Passivo corrente:

Empréstimos e descobertos bancários 18 9.509 13.301

Fornecedores 20 10.360 14.196

Outras contas a pagar 20 35.765 44.107

Imposto corrente sobre o rendimento a pagar 10 3.673 15.160

Total do passivo corrente: 59.307 86.764

Total do passivo: 1.006.414 1.046.204

Total do capital próprio e do passivo: 1.239.213 1.311.347

As notas anexas fazem parte da demonstração da posição financeira consolidada em 31 de dezembro de 2017.

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS Galp Gás Natural Distribuição, S.A.

Demonstração dos resultados consolidados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Montantes expressos em milhares de Euros - €k)

Notas Dezembro 2017 Dezembro 2016

Proveitos operacionais:

Vendas 6 3.996 5.826

Prestação de Serviços 6 179.959 195.690

Outros proveitos operacionais 6 32.665 33.670

Total de proveitos operacionais: 216.620 235.186

Custos operacionais:

Custo das vendas 7 2.310 3.161

Fornecimentos e serviços externos 7 63.706 74.614

Custos com o pessoal 7 21.609 20.650

Amortizações, depreciações e perdas por imparidades de ativos fixos 7 e 12 42.120 41.464

Provisões e perdas por imparidade de contas a receber 7 222 (379)

Outros custos operacionais 7 22.902 24.599

Total de gastos operacionais: 152.869 164.109

Resultados operacionais: 63.751 71.077

Proveitos financeiros 9 496 995

Custos financeiros 9 (9.659) (23.954)

Resultados relativos a participações financeiras e perdas por

imparidades de Goodwill 5 e 11 632 849

Resultado antes de impostos: 55.220 48.967

Imposto sobre o rendimento 10 (14.529) (12.358)

Contribuição extraordinária setor energético 10 (10.326) (10.057)

Resultado líquido consolidado do exercício 30.365 26.552

Resultado líquido atribuível a:

Interesses que não controlam 17 1.103 1.508

Acionistas da Galp Gás Natural Distribuição, S.A. 17 29.262 25.044

Resultado líquido consolidado do exercício 30.365 26.552

Resultado básico por ação (valor em Euros) 17 0,33 0,28

Resultado diluido por ação (valor em Euros) 17 0,33 0,28

As notas anexas fazem parte integrante da demonstração dos resultados consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL Galp Gás Natural Distribuição, S.A

Demonstração consolidada do rendimento integral para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 (Montantes expressos em milhares de Euros - €k)

Dezembro 2017 Dezembro 2016

Notas Atribuível aos acionistas

Interesses que não controlam (Nota 17.4)

Atribuível aos acionistas

Interesses que não controlam (Nota 17.4)

Resultado líquido consolidado do exercício [A] 17 29.262 1.103 25.044 1.508 Outro rendimento integral do exercício que no futuro não será

reciclado por resultados do exercício [B] 567 8 (8.382) (2)

Ganhos e perdas atuariais - fundo pensões 567 8 (8.382) (2)

Ganhos e perdas atuariais - fundo pensões (Empresas do Grupo) 19 1.070 11 (10.786) (2) Imposto relacionado com a componente de Ganhos e perdas atuariais -

fundo pensões (Empresas do Grupo) 10.3 e 19 (503) (3) 2.404 ‐

Outro rendimento integral do exercício que no futuro poderá ser

reciclado por resultados do exercício [C] (255) 43

Reservas de cobertura: (255) 43

Aumentos / diminuições reservas de cobertura (Empresas Associadas) 17.2.2 22 e (340) ‐ (22) ‐ Imposto diferido relacionado com as componentes de reservas de

cobertura (Empresas Associadas) 10.3 e 17.2.2 85 ‐ 65 ‐

Outros aumentos/diminuições [D] (56) (24)

Outros aumentos/diminuições 17.4 ‐ (56) ‐ (24)

Outro Rendimento integral do exercício líquido de imposto [D] =

[B]+[C] 312 (48) (8.339) (26)

Rendimento integral do exercício atribuível a acionistas 29.574 16.705 Rendimento integral do exercício atribuível a interesses que não

controlam 17.4 1.055 1.482

Total do rendimento integral do exercício [A]+[D] 29.574 1.055 16.705 1.482

(41)

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL Galp Gás Natural Distribuição, S.A

Demonstração consolidada das alterações no capital próprio para os exercícios findo em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 (Montantes expressos em milhares de Euros - €k)

Movimentos do exercício Notas Capital

social Reservas legais

Reservas de cobertura Outras reservas Resultados acumulados-ganhos e perdas atuariais-fundo de pensões Resultados acumulados Resultado líquido consolidado do exercício

Sub-Total Interesses que não controlam

Total

(Nota 17.1) 17.2.1) (Nota 17.2.2) (Nota 17.2.3) (Nota (Nota 19) (Nota 17.3) (Nota 17.4)

Saldo em 1 de janeiro de 2016 89.529 2.986 (237) (79) (16.198) 131.687 29.620 237.308 19.245 256.553

Resultado líquido consolidado do exercício ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 25.044 25.044 1.508 26.552

Outros Ganhos e Perdas reconhecidos nos Capitais Próprios ‐ ‐ 43 ‐ (8.382) ‐ (8.339) (26) (8.365)

Rendimento integral do exercício 43 (8.382) 25.044 16.705 1.482 18.187

Distribuição de Dividendos/Dividendos antecipados ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (8.522) ‐ (8.522) (1.068) (9.590)

Incremento de capital em subsidiárias ‐ ‐ ‐ 5 ‐ ‐ ‐ 5 (12) (7)

Aumentos de reservas por aplicação de resultados ‐ 448 ‐ ‐ ‐ 29.172 (29.620) ‐ ‐

Saldo em 31 de dezembro de 2016 89.529 3.434 (194) (74) (24.580) 152.337 25.044 245.496 19.647 265.143 Saldo em 1 de janeiro de 2017 89.529 3.434 (194) (74) (24.580) 152.337 25.044 245.496 19.647 265.143

Resultado líquido consolidado do exercício 17 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 29.262 29.262 1.103 30.365

Outros Ganhos e Perdas reconhecidos nos Capitais Próprios ‐ ‐ (255) ‐ 567 ‐ ‐ 312 (48) 264

Rendimento integral do exercício (255) 567 29.262 29.574 1.055 30.629

Distribuição de Dividendos/Dividendos antecipados 17.5 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (61.956) ‐ (61.956) (809) (62.765)

Incremento de capital em subsidiárias 5 e 22 ‐ ‐ ‐ (208) ‐ ‐ ‐ (208) ‐ (208)

Aumentos de reservas por aplicação de resultados ‐ 3.261 ‐ ‐ ‐ 21.783 (25.044) ‐ ‐

Saldo em 31 de dezembro de 2017 89.529 6.695 (449) (282) (24.013) 112.164 29.262 212.906 19.893 232.799

(42)

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA

Galp Gás Natural Distribuição, S.A.

Demonstração consolidada dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016

(Montantes expressos em milhares de Euros - €k)

Notas Dezembro 2017 Dezembro 2016

Atividades operacionais:

Recebimentos de clientes 270.605 319.942

Pagamentos a fornecedores (95.513) (103.758) (a)

Pagamentos ao pessoal (8.475) (8.306) (a)

(Pagamentos)/recebimentos de imposto sobre produtos petrolíferos (308) (377) (Pagamento)/recebimento do imposto sobre o rendimento 10 (28.270) (42.486)

Contribuições para o fundo de pensões 19 (458) (310)

Pagamentos a reformados antecipadamente e pré-reformados 19 (2.685) (2.199)

Pagamentos de despesas de seguro com os reformados 19 (1.298) (933)

Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à atividade operacional (58.559) (82.294) (a)

Fluxos das atividades operacionais (1) 75.039 79.279

Atividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:

Subsídios de investimento 13 14 (18)

Juros e proveitos similares 9 66 16

Dividendos 5.4 3.850 ‐ Empréstimos concedidos 14,18 e 23 9.305 5.375 143 145 Pagamentos respeitantes a: Participações financeiras 5 (267) (31) Ativos tangíveis 12 (485) (239) Ativos intangíveis 12 (25.720) (21.837) (26.472) (22.107) Fluxos das atividades de investimento (2) (17.167) (21.964)

Atividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 18 ‐ 600.000

600.000

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 18 (12.403) (603.433)

Juros de empréstimos obtidos 9 (45) (22.094)

Juros e custos similares 9 (762) (5.354)

Dividendos/distribuição de resultados 17.5 (62.765) (9.580)

Juros de empréstimos obrigacionistas 9 (8.255) ‐

(84.230) (640.461) Fluxos das atividades de financiamento (3) (84.230) (40.461)

Variação líquida de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (26.358) 16.854

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 16 43.030 26.176

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 16 16.672 43.030

As notas anexas fazem parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

(a) Reclassificação das rubricas pagamentos a fornecedores e outros (pagamentos)/recebimentos relativos à atividade operacional para a rubrica de pagamentos ao pessoal, de custos com pessoal cedido.

(43)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

1. NOTA INTRODUTÓRIA

1.1. Empresa – mãe:

A Galp Gás Natural Distribuição, S.A. (adiante designada por GGND ou Empresa), tem a sua sede na Rua Tomás da Fonseca em Lisboa, Portugal e tem como objeto social o exercício de atividades no sector energético, em particular na distribuição de gás natural, incluindo a prestação de serviços de apoio à gestão empresarial, nas áreas de gestão, administrativa e logística, compras e aprovisionamento e sistemas de informação.

A estrutura acionista da Empresa em 31 de dezembro de 2017 é evidenciada na Nota 17.1.

1.2. O Grupo:

Em 31 de dezembro de 2017 o Grupo GGND (“Grupo”) é constituído pela Galp Gás Natural Distribuição e subsidiárias que desenvolvem as suas atividades na área da distribuição e comercialização de gás natural.

Em Outubro de 2016, a Galp Gás & Power SGPS, S.A. vendeu 22,5% do Grupo Galp Gás Natural Distribuição, S.A. à entidade Meet Europe Natural Gas, Lda.. Esta venda resultou do acordo celebrado em 28 de julho de 2016 entre a Galp Energia SGPS, S.A., através da sua subsidiária Galp Gas & Power, SGPS, S.A. e a Marubeni Corporation e Toho Gas Co. Ltd.. Os restantes 77,5% do capital social da GGND continuam a ser detidos pela Galp através da sua subsidiária Galp Gas & Power, SPGS, S.A.. Resultante deste acordo, o Grupo GGND passou a ser controlado conjuntamente pela Galp Gás & Power, SGPS, S.A. e pela Meet Europe Natural Gas, Lda..

1.2.1. Atividade de Gás Natural

O segmento de negócio de Gás Natural abrange a distribuição de gás natural, exercida em regime de serviço público, e comercialização de gás natural em regime de último recurso retalhista, nos termos da regulamentação aplicável.

Este serviço público foi concessionado pelo Estado Português às Empresas do Grupo GGND através de um contrato de concessão para um período de 40 anos, ou de licenças de distribuição local para períodos de 20 anos, a contar a partir de 1 de janeiro de 2008 (até ao ano 2047 ou 2027, respetivamente) ao abrigo da nova legislação para o sector.

Nos termos da legislação do sector, Lei n.º 30/2006, de 15 de fevereiro, na redação que lhe foi dada pelo Lei n.º 230/2012, de 26 de outubro, e o Lei n.º 140/2006, de 26 de julho, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 231/2012, de 26 de outubro, bem como pelo disposto no Regulamento Tarifário aprovado pelo Regulamento n.º 415/2016, de 29 de abril, e por fornecer gás a menos de 100.000 clientes, foi igualmente concedida às empresas do Grupo GGND a Licença de Comercialização de Último Recurso Retalhista (CURR), para comercialização de gás natural, na zona de concessão, a clientes com consumo inferior a 2Mm3/ano, que optem por se manter no regime de tarifa regulada. No caso destas empresas, as licenças CURR são válidas pelo mesmo período do título de distribuição.

1.2.1.1. Operador de Rede de Distribuição

A Atividade de Distribuição de gás natural, exercida pelos operadores de Rede de Distribuição, inclui as seguintes funções:

- Atividade de distribuição de gás natural;

- Atividade de Acesso à Rede Nacional de Transporte de Gás Natural (RNTGN) e à Rede Nacional de Transporte de Gás

(44)

1.2.1.2. Comercializadores de último recurso retalhistas

A Atividade de Comercialização de gás natural, exercida pelos comercializadores de último recurso retalhistas, inclui as seguintes funções:

- Compra e Venda de gás natural;

- Compra e Venda do Acesso à RNTGN e à RNDGN; - Comercialização de gás natural.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em milhares de Euros (Unid: €k), exceto se expresso em contrário. As demonstrações financeiras consolidadas do grupo GGND foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, exceto para os instrumentos financeiros derivados que se encontram registados pelo justo valor, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adotadas pela União Europeia, efetivas para exercícios económicos iniciados em 1 de janeiro de 2017. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas, quer as Normas Internacionais de Relato Financeiro (International Financial Accounting Standards - IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard Board

(IASB), quer as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS), emitidas pelo International Accounting Standards Committee

(IASC) e respetivas interpretações – SIC e IFRIC, emitidas pelo Standing Interpretation Committee (SIC) e International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações serão designados genericamente por “IFRS”.

As políticas contabilísticas adotadas encontram-se, conforme o seu conteúdo, na nota respetiva do anexo. As políticas contabilísticas comuns ou genéricas a várias notas encontram-se nesta nota.

2.2. Estimativas e julgamentos

A preparação de demonstrações financeiras de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites, requer que se realizem estimativas que afetam os montantes dos ativos e passivos registados, a apresentação de ativos e passivos contingentes no final de cada exercício, bem como os proveitos e custos reconhecidos no decurso de cada exercício. Os resultados atuais poderiam ser diferentes dependendo das estimativas atualmente realizadas.

Determinadas estimativas são consideradas críticas se: (i) a natureza das estimativas é considerada significativa devido aos níveis de subjetividade e julgamentos necessários para a contabilização de situações em que existe grande incerteza ou pela elevada suscetibilidade de variação dessas situações e; (ii) o impacto das estimativas na situação financeira ou na atuação operativa é significativo.

Referências

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