• Nenhum resultado encontrado

Doença por vírus Ébola. Plano de Formação e Treino

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Doença por vírus Ébola. Plano de Formação e Treino"

Copied!
88
0
0

Texto

(1)

Plano de Formação e Treino

(2)

do PLANO DE FORMAÇÃO

Dar a conhecer as orientações a seguir na dinamização da formação sobre controlo e prevenção de infeções relacionadas com os cuidados de saúde, nomeadamente com o vírus Ébola

da FORMAÇÃO

a) Contextualizar a atividade epidemiológica do vírus Ébola

b) Uniformizar procedimentos na prestação de cuidados de resposta à doença por vírus Ébola, em particular na segurança e proteção dos diferentes grupos profissionais envolvidos

b) Recomendar as corretas atitudes de biossegurança no que se refere a agentes biológicos de grupo de risco 4

(3)

programáticos

i. Contextualização da atividade epidemiológica atual do vírus Ébola

ii. Adequação da intervenção profissional, em cada ambiente específico, de acordo com as orientações da DGS

iii. Utilização correta dos circuitos de informação definidos de acordo com a definição de caso de doença por vírus Ébola, tendo em conta as

orientações da DGS

iv. Descrição das medidas de Saúde Pública para monitorização e gestão dos contactos de acordo com a definição de caso

v. Utilização correta do equipamento de proteção individual recomendado pelas orientações da DGS

vi. Preparação para o efetivo controlo de infeção, nomeadamente a descontaminação e gestão de resíduos de grupo IV

vii. Preparação para a utilização dos procedimentos de colheita de amostras e acondicionamento laboratorial para agentes de grupo de risco 4

(4)

Treino

Plano de Contingência e Resposta

à Doença por vírus Ébola

(5)

• Âmbito: nacional, setor da saúde (articulação com Instituições nacionais e internacionais)

Objetivos gerais: detetar precocemente casos importados e prevenir casos

secundários e cadeias de transmissão em Portugal. Modelo conceptual para resposta a emergências (adaptado, CE)

Prevenir

Detetar

Responder

(6)

Ter orientações/protocolos flexíveis para respostas adequadas, de acordo com a epidemiologia

• Fortalecer (no âmbito da Unidade de Apoio à Autoridade de Saúde Nacional e à Gestão de Emergências em Saúde Pública) mecanismos para avaliação do risco, afinando as ferramentas para captação de informação através da vertente de Epidemic Intelligence e com recurso a redes dedicadas de articulação interinstitucional nacionais e internacionais

Proceder à avaliação do risco e à sua categorização Comunicar o resultado da avaliação do risco

Ativar Linha de Apoio Médico (300 015 015) p/ validação de casos suspeitos Reforçar a vigilância epidemiológica

Reforçar mecanismos no âmbito da Sanidade Internacional, de acordo com RSI

(7)

(Cont.)

Validar casos suspeitos (Linha de Apoio Médico)

• Encaminhar o Caso provável para o respetivo Hospital de referência

• Promover, junto dos Hospitais de referência (e outros serviços de saúde), a atualização dos “Planos de Contingência”, incluindo protocolos de gestão do caso/doente: abordagem clínica, prevenção e controlo de infeção e circuito laboratorial

• Orientações e protocolos de biossegurança: - Procedimentos laboratoriais

- Equipamentos de Proteção Individual (EPI) - Descontaminação de superfícies

- Eliminação de resíduos

- Procedimentos perante um óbito - Vigilância de contactos

(8)

(Cont.)

Acompanhar a disponibilidade internacional de fármacos para eventual utilização compassiva e protocolos de utilização

• Desenvolver Plano de Formação

• Desenvolver Plano de Comunicação (“fase sem casos confirmados” e “fase com casos confirmados”) para:

- Promover a divulgação de informação e esclarecimento público - Minimizar o risco de cadeias de transmissão

- Minimizar o alarme público

- Orientar os cidadãos na procura de cuidados de saúde -Facilitar a resposta do Sistema de Saúde

-Sistematizar, gerir e centralizar as atividades de comunicação e informação

Avaliar, a nível interno e externo, o Plano • Cooperação internacional

(9)

PLATAFORMA DE RESPOSTA À DOENÇA POR VÍRUS ÉBOLA

• Dispositivo de Coordenação: DGS, INEM, INSA, INFARMED, ARS

Observadores: RA, Forças Armadas, DG Assuntos Consulares e Comunidades

Portuguesas

Estrutura Executiva:

• Eixo para a Avaliação do Risco • Eixo para a Prevenção e Controlo • Eixo para a Comunicação

• Eixo para a Avaliação

• Comité de Biossegurança - Órgão consultivo • Núcleos Transversais:

• Assuntos jurídicos

• Apoio às Autoridades de Saúde • Cooperação Internacional • Medicina Tropical

(10)

Treino

(11)

• Transmissão disseminada (áreas afetadas): Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa.

• Cerca 16 000 casos e 5 700 mortes. • 600 profissionais de saúde afetados com 340 mortes.

• Vírus 98% semelhante a estirpe Ébola Zaire, associada a elevadas taxas de letalidade (atualmente cerca de 40 %).

• Espanha, Estados Unidos da América, Senegal, Nigéria e Mali: casos

importados pontuais ou com transmissão localizada.

• Surto DVE na República Democrática do Congo (província do Equateur) (já controlado e não relacionado com o surto da África Ocidental).

(12)

Orientações

(13)

Orientação nº 012/2014 - Procedimentos gerais

Orientação nº 013/2014 - Procedimentos de vigilância de viajantes por

via marítima

Orientação nº 014/2014 - Procedimentos de vigilância de viajantes

durante um voo, antes do embarque ou após o desembarque

Orientação nº 015/2014 – Procedimentos laboratoriais para Hospitais

de Referência e INSA

Orientação nº 018/2014 - Vigilância de Contactos

Orientação nº 019/2014 – Procedimentos perante um doente que se

apresente nos serviços de saúde

Orientação nº 020/2014 – Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Orientação nº 021/2014 - Descontaminação e Gestão de Resíduos

Orientação do INFARMED DE 28/10/2014 - Orientações de Acesso a

(14)

Orientações

- Procedimentos Gerais -

Orientação nº 012 / 2014

(15)

Em seres humanos, as principais vias de transmissão são por contacto com:

• fluídos orgânicos de doentes vivos ou cadáveres ou animais infetados (vivos ou mortos), ou através da manipulação ou ingestão de carne de caça (primatas, antílopes e algumas espécies de morcegos)

• superfícies ou objetos contaminados com sangue ou outros fluídos orgânicos de pessoas ou animais infetados, vivos ou mortos

A transmissão do vírus pessoa a pessoa ocorre a partir do início dos sintomas

Não há comprovação epidemiológica de transmissão por aerossol no contexto da história natural da doença

No entanto, admite-se a possibilidade de aerossolização das secreções brônquicas contaminadas, perante determinados procedimentos clínicos, tais como: entubação, aspiração de secreções ou

ventilação assistida

(16)

Ocasionalmente, por contactos sexuais não protegidos com homens infetados, pode ocorrer doença até 3 meses após a cura clínica

O risco de infeção é considerado baixo, desde que não exista exposição direta a pessoas sintomáticas, animais doentes, superfícies ou objetos contaminados Existe risco acrescido para os profissionais de saúde que pode ser minimizado com medidas de controlo de infeção:

– Orientação nº 020/2014 “Procedimentos e Equipamento de Proteção Individual (EPI)”

– Orientação nº 021/2014 “Descontaminação e Gestão de Resíduos”

Considerar SEMPRE o princípio da precaução

(17)

Caso suspeito

Pessoa que apresente os seguintes critérios clínicos e epidemiológicos:

* Ponderados diagnósticos diferenciais, entre outros: malária, shigellose e outras doenças infeciosas entéricas bacterianas, febre tifóide, febre amarela e outras febres hemorrágicas a flavivírus, febre de Lassa, leptospirose, hantavírus, hepatite viral, febre

Critérios clínicos *

E

Critérios Epidemiológicos Febre E

pelo menos, mais um dos seguintes sintomas/sinais:  Náuseas, vómitos, diarreia, anorexia, dor

abdominal;

 Mialgias, astenia, cãibras, odinofagia;  Cefaleia, confusão, prostração;

 Conjuntivite, faringe hiperemiada;

 Exantema maculopapular, predominante no tronco;

 Tosse, dor torácica, dificuldade respiratória e ou dispneia;

 Hemorragias.

Em estádios mais avançados da doença pode ocorrer insuficiência renal e hepática, distúrbios da coagulação, entre os quais coagulação intravascular disseminada (CID) e evolução para falência multiorgânica.

Estadia (viagem ou residência) em área afetada (Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa) num período de 21 dias antes do início dos sintomas.

OU

Contacto próximo nos últimos 21 dias com doente infetado por vírus Ébola, com superfícies ou objetos contaminados ou outras situações (ver definição de contacto próximo)

(18)

e de Caso confirmado

Caso provável

Doente com critérios de Caso suspeito + validação da Linha de Apoio ao Médico (300 015 015), da DGS

Caso suspeito falecido sem recolha de produtos biológicos para análise + link epidemiológico comprovado com um Caso confirmado

Caso confirmado

Caso provável confirmado laboratorialmente

(19)

Contacto próximo Pessoa que:

- Prestou assistência, sem proteção adequada, a doente(s) com infeção por vírus Ébola

- Coabitou com doente(s) infetado(s) por vírus Ébola

- Teve contacto direto com fluídos orgânicos de doente vivo ou de cadáver, com animais infetados (vivos ou mortos) ou através da manipulação ou ingestão de carne de caça, proveniente dos países afetados

- Superfícies ou objetos contaminados com sangue ou outros fluídos orgânicos de doente ou cadáver

- Dispositivos médicos utilizados no seu tratamento

- Cadáver suspeito de doença por vírus Ébola, incluindo participação em cerimónias fúnebres

- Outras situações epidemiologicamente suspeitas

(20)

Fluxograma de atuação

suspeito de doença por vírus Ébola

(21)

Estruturas de referência

Direção-Geral de Saúde (DGS)

• Coordenação

• Validação do Caso suspeito

• Ativação de transporte e apoio medicalizado pelo INEM

• Articulação multidisciplinar, nomeadamente com especialistas, sobre a adequação da prestação de cuidados

A DGS, em articulação com os restantes parceiros e no âmbito da plataforma de resposta a doença por vírus Ébola, é a entidade com responsabilidade

técnico-normativa nesta matéria

(22)

Estruturas de referência

Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)

• Ativação, por indicação da DGS, para transporte pré ou inter-hospitalar de Caso provável (Equipa Especializada de Transporte Terrestre (EETT))

• Ativação, por indicação da DGS, para apoio medicalizado (Equipas regionais no Norte, Centro, Sul)

INEM providencia o transporte do Caso provável para o Hospital de referência e informa o Hospital de referência sobre a situação clínica e sobre a hora

prevista de chegada

O tempo estimado de prontidão da EETT é cerca de uma hora, faltando acrescer o tempo de deslocação da ambulância do seu ponto de partida até chegada ao destino

(23)

Estruturas de referência

Hospitais de referência para a doença por vírus Ébola

• Centro Hospitalar de São João, EPE (adultos e pediatria)

• Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE

• Hospital Curry Cabral (adultos) • Hospital de D. Estefânia (pediatria)

As grávidas vão sempre, após validação pela DGS, para o Hospital Curry Cabral – Lisboa e para o Hospital de São João – Porto

Os centros hospitalares adequam as equipas de apoio (Obstetrícia e Neonatologia) de acordo com as necessidades

O Hospital de referência interna o doente em isolamento, num quarto com pressão negativa e informa o INSA sobre a hora prevista de chegada dos produtos biológicos

A recolha de produtos biológicos é feita de acordo com os procedimentos previstos na Orientação n.º 015/2014 “Procedimentos laboratoriais para Hospitais de referência e INSA”

(24)

Estruturas de referência

Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge (INSA)

• Laboratório de referência para o diagnóstico de doença por vírus Ébola O INSA, informa o Hospital de referência e a DGS, sobre o resultado

laboratorial

Tempo necessário para disponibilizar resultados laboratoriais é de cerca de quatro horas

Resultado laboratorial positivo

DGS informa o Delegado de Saúde Regional da área de residência do doente para a vigilância de contactos, de acordo com a Orientação nº 018/2014 “Vigilância de Contactos”

(25)

Atuação perante um Caso suspeito

i. Por contacto telefónico:

Saúde 24 (808 24 24 24) – via de contacto recomendada INEM (112) - em caso de emergência

• Para um profissional de saúde

ii. Pela presença do doente num serviço de saúde

iii. Contacto acidental de Equipa de Emergência Pré-hospitalar (EEPH) com um Caso suspeito

(26)

Atuação perante um Caso suspeito i. CONTACTO TELEFÓNICO

1. O profissional de saúde que identifica um Caso suspeito contacta a Linha de Apoio ao Médico, da DGS (300 015 015) para validação da suspeição

2. DGS procede à validação do caso em coordenação com o Hospital de referência e, se adequado, com outros profissionais de saúde:

– Se o Caso suspeito não for validado fica encerrado para doença por vírus Ébola, devendo continuar-se a investigação diagnóstica de acordo com a situação clínica; – Se o Caso suspeito for validado passa a Caso provável e a DGS contacta o INEM para efetivação do transporte para o hospital de referência.

3. O INEM providencia o transporte do Caso provável para o Hospital de referência e informa o Hospital de referência sobre a situação clínica do doente e sobre a hora prevista de chegada ao hospital

(27)

Atuação perante um Caso suspeito i. CONTACTO TELEFÓNICO (cont.)

4. O Hospital de referência interna o doente em isolamento, num quarto com pressão negativa e informa o INSA sobre a hora prevista de chegada dos produtos biológicos

5. O Hospital de referência, comunica o Caso provável e notifica o Caso confirmado

6. O INSA procede à análise de produtos biológicos do Caso provável e informa o Hospital de referência e a DGS, sobre o resultado laboratorial

7. Se o resultado laboratorial for positivo, a DGS informa o Delegado de Saúde Regional da área de residência do doente para a vigilância de contactos, de acordo com a Orientação nº 018/2014 “Vigilância de Contactos”

(28)

Atuação perante um Caso suspeito

ii. PRESENÇA DO DOENTE NUM SERVIÇO DE SAÚDE

Observar rigorosamente as instruções do Plano de Contingência Interno • O profissional perante um Caso suspeito deve criar medidas de barreira

imediatas (ver Orientação nº 019/2014 “Procedimentos perante um doente que se apresente nos serviços de saúde”)

- Distância mínima de 2 metros, entre o Caso suspeito e qualquer outra pessoa - Evitar contacto físico do Caso suspeito com outras pessoas ou profissionais - Calçar luvas e fornecer uma máscara cirúrgica ao doente, se possível

- Colocar o Caso suspeito em isolamento numa área restrita

• O Caso suspeito ou provável em área restrita terá vigilância indireta, permitindo a sua monitorização clínica

• De acordo com a situação clínica executar procedimentos diretos com EPI

(Orientação nº 20/2014 “Procedimentos e Equipamento de Proteção Individual (EPI))

- Caso a situação clínica o justifique, recomenda-se o início de terapêutica oral empírica, nomeadamente para a malária. Podem ser administrados outros medicamentos, particularmente antipiréticos

- Adicionalmente podem ser administrados solutos de reidratação oral ou antibioterapia empírica

(29)

Atuação perante um Caso suspeito

Caso suspeito não validado, fica encerrado para doença por vírus Ébola, devendo continuar a investigação diagnóstica de acordo com a situação clínica

Caso suspeito validado:

a) encontra-se num Hospital de referência:

- é internado em isolamento, num quarto com pressão negativa e é efetuada recolha de produtos biológicos (Orientação n.º 015/2014 “Procedimentos laboratoriais para Hospitais de Referência e INSA”)

b) não se encontra num Hospital de referência:

- aguarda a chegada do INEM para ser transferido para um Hospital de referência

(30)

Atuação perante um Caso suspeito

Caso suspeito   validado   Caso provável

A área restrita onde o Caso provável permaneceu, bem como outras zonas potencialmente contaminadas, devem manter-se fechadas até confirmação laboratorial:

– Caso confirmado - os espaços onde este permaneceu ou circulou são isolados e/ou encerrados até à chegada da “Equipa de descontaminação” (Orientação nº 021/2014

“Descontaminação e Gestão de Resíduos”)

– Caso não confirmado – as áreas são abertas e seguidos procedimentos normais de descontaminação, conforme recomendações do Grupo de Coordenação Local (PPCIRA) em Hospitais e Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), ou do próprio serviço de prestação de cuidados de saúde (entidade privada/social)

NÃO É PERMITIDA a reocupação e a reutilização dos locais onde tenha permanecido o Caso provável, até à obtenção do resultado laboratorial e posterior descontaminação,

se aplicável

(31)

Contacto acidental de Equipa de Emergência Pré-hospitalar com um Caso suspeito

Orientação nº 012 / 2014

A Equipa de Emergência Pré-hospitalar (EEPH) que deteta um Caso suspeito de doença por vírus Ébola deve:

•Equipar-se com EPI nível de proteção INEM 1 (disponível no saco de primeira abordagem)

• Colocar no Caso suspeito, no local onde este se encontra, uma máscara cirúrgica simples (disponível no saco de primeira abordagem)

• Não deslocar o Caso suspeito para a ambulância

• Isolar o Caso suspeito no local onde este se encontra (por exemplo, domicílio)

• Contactar o CODU e informar sobre os dados/critérios clínicos e epidemiológicos, mencionando que está perante um Caso suspeito

(32)

Contacto acidental de Equipa de Emergência Pré-hospitalar com um Caso suspeito (cont.)

Orientação nº 012 / 2014

• A Equipa de Emergência Pré-hospitalar (EEPH) não deve voltar à ambulância (para não contaminar o veículo) e deve aguardar orientação do CODU que informa os focal points (INEM) e pede validação do caso à DGS:

-Se o Caso suspeito não for validado, a EEPH continua os procedimentos adequados à situação clínica

-Se o Caso suspeito for validado pela DGS, passa a Caso provável •Perante um Caso provável a EEPH:

–Aguarda no local pela chegada da Equipa especializada de transporte terrestre para doença por vírus Ébola e pela Equipa de logística regional (INEM)

–Regista a informação clínica do Caso provável, bem como nomes e contactos telefónicos das pessoas que estiveram em contacto com este

–Informa o CODU perante qualquer alteração do seu estado clínico

–Transmite a informação recolhida à Equipa Especializada de Transporte Terrestre –Ainda no local da ocorrência, e após o Caso provável já ter sido encaminhado para o

(33)

Vigilância dos contactos

DGS contacta, para ativação da vigilância dos contactos próximos do Caso:

• Delegados de Saúde Regionais do Continente ou os seus homólogos das Regiões Autónomas dos Açores ou da Madeira

• Congéneres de países onde o Caso confirmado possa ter permanecido nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas

Vigilância na Comunidade

- Delegados de Saúde Coordenadores/Equipas de Saúde Pública

Vigilância em Contexto laboral

- Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho em articulação com Grupos de Coordenação Local do PPCIRA ou, se necessário, pelos Delegados de Saúde

Coordenadores/Equipas de Saúde Pública (Orientação nº 018/2014 “Vigilância de contactos”)

(34)

Diagnóstico laboratorial

Vírus Ébola é classificado como agente de grupo de risco 4

- Diretiva 2000/54/CE (Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de Abril e Portaria n.º 405/98, de 11 de julho)

INSA - laboratório preparado para o diagnóstico de febres hemorrágicas virais, em Portugal

- Procedimentos de manipulação e diagnóstico laboratorial indicados pela  OMS

Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

European Network for Diagnostic of Imported Viral Diseases (ENIVD)

Condições de segurança para recolha de produtos biológicos (Orientação n.º 015/2014 “Procedimentos laboratoriais para Hospitais de referência e INSA”)

(35)

Tratamento

• O tratamento é de suporte, dependendo do quadro clínico do doente

• Se situação clínica agravar pode ser necessário executar procedimentos diretos com EPI

Se situação clínica indiciar, recomenda-se o início de terapêutica oral empírica, nomeadamente para a malária ou mesmo antipiréticos

• Pode realizar-se a administração de solutos de rehidratação oral ou antibioticoterapia empírica (nomeadamente na idade pediátrica)

• Não há indicação para quimioprofilaxia nem há vacina disponível

• Poderá eventualmente ser equacionada a administração de determinadas terapêuticas experimentais (orientação do INFARMED de 28/10/2014)

(36)

Orientações

- Circuitos de Informação-

Treino

(37)

Circuitos de informação

Em todos os locais de atendimento (primeiro ponto de contacto do utente com o Sistema de Saúde, em especial os balcões administrativos de atendimento e os gabinetes médicos e de enfermagem com acesso direto), questionar a TODOS os utentes :

1. Esteve nos últimos 21 dias na Libéria, na Guiné-Conacri ou na Serra Leoa, ou teve contacto próximo com um doente infetado por vírus Ébola?

2. Se SIM, perguntar se tem ou teve febre Em caso afirmativo:

• Identificar o Caso suspeito e criar medidas de barreira

• Distância mínima de 2 metros, entre o Caso suspeito e qualquer outra pessoa • Evitar qualquer contacto físico do Caso suspeito com outras pessoas,

incluindo profissionais

• Calçar luvas e fornecer uma máscara cirúrgica ao Caso suspeito, se a sua condição clínica o permitir

• Colocar o Caso suspeito em isolamento numa área restrita

(38)

Circuitos de informação ÁREA RESTRITA

Determinada de acordo com Plano de Contingência Interno

- Conduzir o Caso suspeito de forma rápida e tranquila, reduzindo a probabilidade de transmissão (contágio), bem como de alarme social

CARTAZES

Os cartazes emitidos pela DGS devem estar afixados de forma visível e adequada

Não afixar quaisquer outros cartazes

Tipo de cartazes:

- Modelos DGS.8A.PT/EN/FR/X.2014, em tamanho A4 - Modelos DGS.8B.PT/EN/FR/X.2014, em tamanho A3

Orientação nº 019 / 2014

(39)

Circuitos de informação

Exemplo de cartazes

Disponíveis em www.ebola.dgs.pt

(40)

Orientações

- Vigilância de Contactos -

Treino

(41)

Orientação nº 018 / 2014

DGS contacta, para ativação da vigilância dos contactos próximos do Caso:

• Delegados de Saúde Regionais do Continente ou os seus homólogos das Regiões Autónomas dos Açores ou da Madeira

• Congéneres de países onde o doente possa ter permanecido nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas

Vigilância na Comunidade

- Delegados de Saúde Coordenadores/Equipas de Saúde Pública

Vigilância em Contexto laboral

- Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho em articulação com Grupos de Coordenação Local do PPCIRA ( … + Delegados de Saúde Regionais)

Nota:

- pessoa em vigilância que desenvolve febre passa a ser considerado Caso suspeito e deve restringir os contactos com outras pessoas

(42)

Gestores de contactos

- equipas de saúde pública + de saúde ocupacional + controlo de infeção Vigilância de contactos faz-se a partir da validação do Caso suspeito e implica:

• Identificação de Contactos próximos

• Informação aos Contactos próximos sobre: – A doença e a sua prevenção

– Restrição de contactos sociais

• Monitorização / vigilância clínica ativa de contactos • Encaminhamento, caso surja febre e/ou sintomas

Não se prevê a quarentena de indivíduos saudáveis

- situações excecionais podem determinar medidas extremas de saúde pública –

Caso confirmado - inicia-se vigilância de contactos e realiza-se a notificação através do SINAVE

(43)

a) Informação sobre a doença e sua prevenção

- necessidade de ficar em vigilância por um período máximo de 21 dias

- características da doença e fundamento das medidas que lhe são aplicadas (período de incubação, como e quando se transmite)

-necessidade de restrição de contactos sociais caso se verifique qualquer sintoma, até ao esclarecimento da situação clínica

b) Recomendação sobre restrição de contactos sociais

- restrição voluntária de contactos sociais está recomendada imediatamente a seguir ao surgimento de febre ou sintomas

(44)

(cont)

c) Monitorização / vigilância clinica ativa de contactos

- medição da temperatura duas vezes por dia, de manhã e ao fim do dia, durante 21 dias após o último contacto com o doente

- não tomar medicação antipirética neste período - o termómetro deve ser utilizado corretamente

- pessoa deve registar os valores da temperatura, data e hora, em suporte próprio

- “gestor de contacto” fornece obrigatoriamente número de telefone acessível 24 horas/7 dias

- “gestor de contacto” contacta uma vez por dia, por via telefónica, para saber valores de temperatura registados ou outros parâmetros clínicos

- pessoa deve comunicar, imediatamente, o aparecimento de febre ou de qualquer outro sintoma de doença, incluindo vómitos, diarreia, cefaleias, mialgias, mal-estar, dor de garganta, e erupção cutânea

Com o aparecimento de sintomas, “gestor de contacto” contacta DGS (300 015 015) para validação. Após validação, a DGS providencia o encaminhamento do doente para um Hospital de referência (Orientação nº

012/2014 “Procedimentos gerais”)

(45)

Equipamento de Proteção

Individual

Treino

(46)

proteção individual

(EPI)

O vírus Ébola é um agente biológico de grupo de risco 41,2

Transmite-se por contato direto ou indireto com sangue ou outros fluídos corporais (incluindo urina, fezes, vómito, suor, lágrimas, sémen, leite materno e saliva), gotículas ou órgãos de pessoas doentes ou de cadáveres

- pode haver transmissão por contacto com animais infetados, vivos ou mortos, ou através da manipulação ou ingestão da carne

Não existe evidência de transmissão por via aérea no contexto da história natural da doença

É necessário garantir proteção dos profissionais de saúde com equipamento de proteção individual (EPI) específico, de barreira, resistente a fluídos e preferencialmente de uso único

Os serviços de saúde devem ter um Plano de Contingência Interno com indicações específicas do Grupo de Coordenação Local do PPCIRA

(47)

EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS DE GRUPO DE RISCO 4

Os profissionais dos serviços de prestação de cuidados de saúde que contactam, tratam ou encaminham um Caso suspeito devem:

Colocar máscara cirúrgica ao Caso suspeito, exceto se a sua situação clínica não o permitir

Ao fornecer a máscara, previamente, calçar luvas, manter uma distância mínima

de 2 metros e evitar contactos diretos

• Unidade de saúde identifica previamente uma área restrita (se possível com casa de banho própria ou, pelo menos, um lavatório) destinada ao isolamento do Caso suspeito

• idealmente deve proporcionar a visualização direta e permitir permanecer encerrada durante um período de tempo

- se o Caso for confirmado laboratorialmente, o processo de descontaminação da referida área pode requer até quatro dias de interdição

• Se validado pela DGS, o Caso provável apenas é retirado do isolamento pela Equipa Especializada de Transporte Terrestre do INEM, que o transporta para o Hospital de referência

(48)

EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS DE GRUPO DE RISCO 4 (cont)

Enquanto permanecer na área restrita, evitar todos os contactos diretos e privilegiar a vigilância indireta, permitindo a monitorização clínica

- Situação clínica estável: monitorização e vigilância indiretas e aguarda a chegada da Equipa Especializada de Transporte Terrestre do INEM, para transporte para o Hospital de referência

- Agravamento da situação clínica (p.e., convulsão, vómito, hemorragia) podem ser

necessários cuidados essenciais e inadiáveis, com execução de procedimentos diretos:

Existem equipas devidamente formadas, treinadas e equipadas - esses cuidados

podem ser assegurados pelos respetivos profissionais

Não existem equipas preparadas - responsável clínico contacta e informa DGS sobre

necessidade de cuidados, que por sua vez contacta o INEM para ativação da Equipa medicalizada do INEM, que assegura esses cuidados, devendo assim aguardar-se a

sua chegada ao local

Assegurados os cuidados essenciais e inadiáveis, será a Equipa Especializada do INEM, que

(49)

EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS DE GRUPO DE RISCO 4 (cont)

• Profissionais de saúde que asseguram cuidados diretos a Casos prováveis ou confirmados, utilizam EPI como barreira de proteção

- devem estar devidamente formados e treinados para utilizarem o equipamento em segurança

• Colocação e remoção do EPI devem ser sempre realizadas com supervisão/ajuda de outro profissional da equipa. Se houver necessidade de dois profissionais se equiparem, devem fazê-lo em simultâneo, entreajudando-se passo a passo

• O número de profissionais envolvidos na prestação de cuidados/serviços deve ser limitado ao estritamente necessário

• Hospital de referência tem quartos de isolamento com pressão negativa

• Descontaminação da antecâmara ou adufa (Orientação nº 021/2014 “Descontaminação e Gestão de Resíduos”)

• Manter registo atualizado de todos os profissionais autorizados que entrem na área de isolamento do Caso provável ou confirmado, e na área de contenção do laboratório BSL-3

• Procedimentos de emergência em caso de exposição acidental de um profissional seguem as normas da instituição

(50)

EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS DE GRUPO DE RISCO 4 (cont)

• Manter registo atualizado de todos os profissionais autorizados que entrem na área de isolamento do Caso provável ou confirmado, e na área de contenção do laboratório BSL-3

(51)

Orientação nº 020 / 2014

Equipamento Características Observações

Fato de bloco

operatório  Composto por calças e túnica Fato de

proteção integral

 Uso único

 Impermeável

 Com capuz incorporado e costuras rematadas e cobertas

 Proteção biológica de categoria III tipo 3B cumprindo as exigências da EN 14126:2003 e proteção contra líquidos químicos de acordo com EN 14605:2005+A1:2009

O tamanho do fato deve ser ajustado a cada profissional. Tem que proteger completamente o pescoço.

Bata  Uso único

 Resistente a fluídos

 Abertura atrás

 Punhos ajustados ou com elásticos

 Comprimento até meio das pernas ou tornozelos, sem nunca tocar no chão

Cogula  Uso único

 Resistente a fluídos Touca  Uso único (tipo cirúrgica)

 Que cubra toda a cabeça incluindo o pavilhão auricular Proteção

respiratória Máscara de proteção FFP2 sem válvula (ou com válvula protegida) de acordo com a EN 149:2001 (ou equivalente)

 Uso único

 Resistente a fluídos

Máscara de proteção FFP3 sem válvula (ou com válvula protegida) de acordo com a EN 149:2001 (ou equivalente)

 Uso único

 Resistente a fluídos

A colocação da máscara de proteção, bem como da proteção ocular, devem garantir a

adequada proteção e selagem facial do profissional.

Recomenda-se especial atenção à correta adaptação e selagem nos profissionais com barba.

(52)

Orientação nº 020 / 2014

Equipamento Características Observações

Óculos de proteção

 Requisitos de acordo com a EN 166:2002

 Lentes resistentes a impactos

 Com ajuste total à cara e anti embaciamento

 Com proteção lateral

 Com ventiladores anti projeção Viseira de

proteção facial total

 Requisitos de acordo com a EN 166:2002

 Uso único

 Com comprimento mínimo de 24 cm e 30 cm de largura

Tem de proteger toda a face e pescoço.

Fácil de tirar em caso de exposição acidental.

Luvas

 Uso único

 Impermeáveis

 Pontas dos dedos texturizadas

 Com proteção biológica e química, com nível de proteção de acordo com EN 374-2 e EN 374-3, respetivamente

 Dois tipos de luvas

o Primeiro par de nitrilo (300 mm)

o Dependendo do procedimento a realizar, segundo par de:

 Nitrilo ou latex, que cubra com uma boa margem o punho do fato ou bata  Nitrilo ou PVC* que cubra o braço até

ao cotovelo

Devem ser utilizadas luvas de cores diferentes para melhor distinção entre os pares de luvas.

Calçado de uso exclusivo do local de trabalho

Sapato ou soca fechada e impermeável

Botas de borracha* impermeáveis e antiderrapantes

Sem orifícios e que minimize o risco em caso de exposição acidental com corto-perfurantes. Proteção de

calçado

Cobre-botas

 Uso único

(53)

Orientação nº 020 / 2014

 Cada unidade de saúde planeia as áreas para colocação e remoção do EPI

– assegura a existência prévia de local e de recipientes apropriados para a colocação dos resíduos hospitalares do Grupo IV (Orientação nº 021/2014 “Descontaminação e Gestão de Resíduos”)

 Garantir espaço à saída da área de contenção ou do quarto/área de isolamento que seja considerado “limpo”

 Material necessário deve estar sempre disponível nas áreas definidas para colocação e remoção do EPI

 Tipo de EPI deve ser selecionado de acordo com o procedimento/cuidado de saúde prestado tendo em conta o risco de exposição associado

 Profissional que vai utilizar o EPI deve estar tranquilo e saudável (p.e., não ter rinorreia)

 Assegurar previamente uma hidratação adequada

 Retirar todos os adornos ou objetos pessoais ou clínicos antes da colocação do EPI

 Higienização das mãos e a técnica para colocação e remoção de luvas devem ser escrupulosamente observadas

(54)

Orientação nº 020 / 2014

(55)

Orientação nº 020 / 2014

(56)

Orientação nº 020 / 2014

 Ordem da colocação e remoção do EPI deve ser impressa e estar afixada nos locais onde é realizada a colocação e remoção

 Correta colocação e remoção é de extrema importância

maior risco de contaminação é no momento da remoção

 Presença ou em área adjacente que permita a visualização, está um segundo profissional da equipa devidamente formado, treinado e equipado, para supervisionar/ajudar na colocação e na remoção do EPI, confirmando que todos os procedimentos estão corretos

- Deve existir na área de colocação e remoção do EPI um espelho que facilite a auto observação

 Colocação do EPI deve garantir que toda a pele e mucosas ficam cobertas

 Após completar a colocação, o profissional de saúde que supervisiona/ajuda no processo verifica o EPI

(57)

Orientação nº 020 / 2014

 Profissional equipado deve sentir-se confortável e realizar vários movimentos, garantindo que todas as manobras não prejudicam a proteção de toda a sua superfície corporal

 Enquanto estiver a usar o EPI o profissional não pode tocar ou ajustar o EPI

 Antes da remoção do EPI, limpar com toalhetes de uso único (impregnados com solução de hipoclorito de sódio a 1%) qualquer material orgânico visível presente no equipamento

- toalhetes são colocados de imediato no recipiente de resíduos hospitalares do Grupo IV

 Remover EPI com gestos suaves evitando o contacto entre o exterior do EPI e qualquer área do corpo, sempre com supervisão/ajuda do profissional de saúde que acompanha o processo

- Elementos do EPI de uso único são eliminados como resíduos hospitalares do Grupo IV

 Botas de borracha são descontaminadas (Orientação nº 021/2014 “Descontaminação e Gestão de Resíduos”)

 Após remoção do EPI, a antecâmara ou a adufa é descontaminada (Orientação nº 021/2014 “Descontaminação e Gestão de Resíduos”)

(58)

SUSPEITO/PROVÁVEL/CONFIRMADO

Orientação nº 020 / 2014

Presença de Caso suspeito ou provável numa unidade de saúde (exceto Hospital de referência)

- Distância mínima de 2 metros, entre o Caso suspeito e qualquer outra pessoa

- Evitar qualquer contacto físico do Caso suspeito com outras pessoas, incluindo profissionais - Calçar luvas e fornecer máscara cirúrgica ao Caso suspeito, se a sua condição clínica o permitir - Colocar Caso suspeito em isolamento numa área restrita, de acordo com os critérios internamente definidos, de preferência com casa de banho própria ou, pelo menos, um lavatório

- As crianças podem necessitar de apoio de um adulto

Área restrita equipada com catre, cadeira, telefone, toalhetes, solução antisséptica de base alcoólica (SABA), sacos para vómito, máscaras, paracetamol, saquetas de hidratação oral, água, copos descartáveis,

bolachas, termómetro, recipiente para colocação de resíduos hospitalares do Grupo IV

- colocar uma lista de contactos de telefone necessários assim como folheto com informação sobre o vírus Ébola e a doença, para informar e tranquilizar

- equipamento estritamente limitado ao mínimo necessário para diminuir a quantidade de resíduos e minimizar danos da descontaminação

(59)

SUSPEITO/PROVÁVEL/CONFIRMADO

Orientação nº 020 / 2014

Presença de Caso suspeito ou provável numa unidade de saúde (exceto Hospital de referência)

• Enquanto permanecer na área restrita evitar todos os contactos diretos, privilegiando a vigilância indireta

• Área onde o Caso provável permaneceu bem como o seu circuito devem ficar isolados até à obtenção do resultado laboratorial que confirme ou infirme o caso

- Se confirmado, seguir Orientação nº 021/2014 “Descontaminação e Gestão de Resíduos”

• Se necessitar de cuidados diretos, essenciais e inadiáveis, intervirá:

- equipa se previamente formada e treinada, equipa-se com:

- fato de bloco operatório, fato de proteção integral, bata, touca, cogula, proteção respiratória (máscara FFP3), óculos de proteção, viseira de proteção facial total, luvas, calçado de uso exclusivo do local de trabalho (sapatos ou socas fechados e impermeáveis) e cobre-botas

- equipa medicalizada do INEM, previamente ativada pela DGS (Orientação nº 012/2014 “Procedimentos gerais”) com proteção INEM2:

- fato de bloco operatório (manga comprida preferencialmente), botas de borracha de uso exclusivo do local de trabalho, fato de proteção integral, bata, cogula, touca, óculos de proteção, viseira de proteção facial total, proteção respiratória (máscara FFP3), luvas e proteção de calçado

(60)

SUSPEITO/PROVÁVEL/CONFIRMADO

Orientação nº 020 / 2014

Internamento de um Caso provável ou confirmado num Hospital de referência • Profissionais de saúde diretamente envolvidos nos cuidados ao Caso provável ou

confirmado, internado em Hospital de referência, devem utilizar como barreira de proteção: fato de bloco operatório, fato de proteção integral, bata, cogula, touca, óculos de proteção, viseira de proteção facial total, proteção respiratória (máscara FFP3), luvas e proteção de calçado

Colocação e remoção do EPI são SEMPRE realizadas com supervisão/ajuda de outro profissional da equipa

Se necessário, na descontaminação de superfícies e objetos, o GCL-PPCIRA pode considerar pertinente o uso de um segundo par de luvas de PVC bem como o uso de botas de borracha

(61)

Orientação nº 020 / 2014

Nota A: Colocar a alça de cada manga do fato na base do polegar, para evitar que a manga suba

(62)

Orientação nº 020 / 2014

A) Remoção do EPI

Procedimento Check

No quarto/ área de isolamento (zona suja/“Zona encarnada”) 1. Higienizar as luvas com SABA (pelo menos 5 ml) e deixar secar

2. Retirar o par de luvas exterior, sem estirar a luva no momento da sua remoção 3. Colocar um par de luvas novo

4. Retirar a viseira de proteção facial total de trás para a frente 5. Retirar a cogula de trás para a frente

6. Retirar a bata (tocando apenas pelo exterior, garantindo que fica do avesso) e simultaneamente o par de luvas exterior 7. Higienizar as luvas com SABA

8. Colocar um par de luvas novo 9. Retirar os cobre-botas (um a um) 10. Higienizar as luvas com SABA 11. Retirar o par de luvas exterior 12. Colocar um par de luvas novo

(63)
(64)

Orientação nº 020 / 2014

Nota B: Em alternativa ao procedimento 32, ao sair da antecâmara ou adufa, descalçar os sapatos, um de cada vez, calçando um novo par de sapatos na “zona verde”, com a ajuda de outro profissional. Deixar o primeiro par de sapatos na antecâmara ou adufa.

(65)

Descontaminação e Gestão de

Resíduos de Grupo IV

Treino

(66)

Procedimentos Descontaminação

- processo físico ou químico de remoção e/ou destruição de microrganismos,

incluindo procedimentos de limpeza e desinfeção

Os procedimentos de descontaminação de rotina são assegurados por:

• hospitais de referência - equipa devidamente formada, treinada e equipada em articulação com o GCL-PPCIRA

• laboratório do INSA - equipa devidamente formada, treinada e equipada • viaturas do INEM - equipa devidamente formada, treinada e equipada

• veículos para transporte de resíduos hospitalares do Grupo IV – equipa da Unidade de Incineração de Resíduos Hospitalares

- efetuada após cada transporte

- em espaço específico e disponível de acordo com os protocolos dos operadores de gestão de resíduos hospitalares contratados

(67)

Procedimentos

Os procedimentos de descontaminação terminal são assegurados por profissionais utilizando o equipamento de proteção individual (EPI) adequado, com formação e treino especial.

• Equipa(s) do “Elemento de Defesa Biológico, Químico e Radiológico (BQR)” do Exército, que atua(m) na descontaminação de espaços e equipamentos, nomeadamente:

- Hospital de referência - área de isolamento onde permaneceu Caso confirmado até a alta hospitalar por cura (atuação em complementaridade com a equipa do respetivo hospital)

- Serviço de saúde - área onde permaneceu ou circulou um Caso provável que se veio a confirmar laboratorialmente (Caso confirmado)

- Domicílio - onde permaneceu, na fase sintomática, um Caso confirmado

- Viaturas (exceto INEM) – se transportaram Caso provável que se veio a confirmar laboratorialmente (Caso confirmado)

• Equipa(s) do “Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro” da Guarda Nacional Republicana (GIPS/GNR), que atua(m) na descontaminação de espaços e equipamentos onde se verificar um óbito

(68)

Regras gerais

• Descontaminação efetuada por profissionais devidamente formados, treinados e equipados

• Higiene das mãos efetuada com água e sabão ou solução antisséptica de base alcoólica (SABA)

• Descontaminação das luvas efetuada com solução antisséptica de base alcoólica (SABA) (Orientação nº 20/2014 “Procedimentos e Equipamento de Proteção Individual (EPI)”)

• Local onde tenha permanecido Caso confirmado - incluindo domicílio ou outros- é objeto de descontaminação específica (equipas BQR ou GIPS/GNR)

• Locais onde permaneceu ou circulou Caso provável mantêm-se encerrados até à obtenção do resultado laboratorial

- Se confirmado - descontaminação terminal em função do tipo de contaminação e do local de ocorrência

- Se não confirmado - descontaminação segundo regras do GCL-PPCIRA nos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou as regras do serviço de prestação de cuidados de saúde privado/social.

Orientação nº 021 / 2014

Não é permitida a reocupação e a reutilização dos locais onde tenha permanecido o Caso provável, até à obtenção do resultado laboratorial e posterior descontaminação e respetiva validação, se aplicável

(69)

Regras gerais

• Materiais em contacto direto ou utilizado (inclui objetos pessoais passíveis de incineração)

com Caso confirmado são considerados resíduos hospitalares do Grupo IV • Se existirem vidros partidos ou outros objetos com risco de ferir o profissional:

- efetuar descontaminação com solução de hipoclorito de sódio a 1% ou a 10%

- posteriormente, com o auxílio de uma pinça (se aplicável), os fragmentos são eliminados como resíduos hospitalares do Grupo IV

• Após descontaminação, ventilar o local conforme regras internas

• Na abertura de portas com puxadores utilizar luvas limpas ou toalhetes descartáveis com solução desinfetante para prevenir a contaminação

- especialmente na saída da área de isolamento incluindo antecâmara ou adufa (se existente)

• Profissionais, de acordo com a atividade desenvolvida, utilizam equipamentos de proteção individual descritos na Orientação nº 20/2014 “Procedimentos e Equipamento de Proteção Individual”

- Equipas de descontaminação do INSA, do INEM, dos operadores de gestão de resíduos hospitalares, do “Elemento de Defesa Biológico, Químico e Radiológico (BQR)” do Exército e do “Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro” da Guarda Nacional Republicana (GIPS/GNR), utilizam equipamentos de proteção individual próprios

(70)

Produtos desinfetantes

Hipoclorito de sódio

Utilizar hipoclorito de sódio (NaClO - CAS n.º 7681-52-9) com cloro livre numa concentração de 10% a 16%

Solução desinfetante é preparada diariamente ou a cada utilização

Orientação nº 021 / 2014

Álcool etílico a 70% (etanol 70%)

É recomendada a utilização de álcool etílico a 70% (C2H6O - CAS nº 64-17-5), adquirido nesta concentração e utilizado diretamente

% solução de lixívia

concentrada

% solução de lixívia diluída na concentração

pretendida

- 1 = Partes totais de água

Por exemplo, para fazer uma solução de desinfetante a 1% a partir de um produto desinfetante com concentração a 16%, aplica-se o seguinte raciocínio:

Ou seja, retira-se uma (1) parte do produto desinfetante com concentração a 16% e adiciona-se quinze (15) partes de água.

16%

(71)

Calçado de borracha reutilizável

• As instituições que utilizam este tipo de equipamento de proteção individual devem:

- Mergulhar sapatos/botas em solução desinfetante de hipoclorito de sódio a 10% - Deixar atuar durante 30 minutos

- Enxaguar os sapatos/botas com água limpa - Colocar a secar ao ar de forma invertida

(72)

Objetos ou equipamentos de utilização

clínica e de uso pessoal do Caso confirmado

• Os objetos ou equipamentos de utilização clínica e de uso pessoal do Caso confirmado que não sejam de uso único e não passíveis de incineração

- descontaminados com solução desinfetante de hipoclorito de sódio a 1% ou com álcool etílico a 70%

- deixar ao ar (se apropriado) e de acordo com o equipamento e o material em causa

• Se utilizados outros métodos (métodos de vaporização ou atomização de descontaminante) preceder SEMPRE de limpeza, de acordo com as indicações das respetivas equipas de descontaminação

(73)

Contenção e gelificação de derrames e de resíduos líquidos

• Para contenção de derrame de sangue e/ou de outros fluídos corporais como o vómito, presente em superfícies ou objetos, está indicada a utilização de produtos em grânulos contendo dicloroisocianurato de sódio

Este procedimento é prévio à descontaminação e obedece à seguinte sequência:

1. Aplicar os grânulos sobre o derrame, de fora para dentro e de cima para baixo da área do derrame, de modo a cobri-lo completamente

2. Deixar atuar durante 7 minutos (isto é, até à completa gelificação)

3. Cobrir completamente o derrame gelificado com papel absorvente ou toalhete de uso único, de cima para baixo e fazer a contenção de fora para dentro

4. Remover o papel absorvente ou o toalhete de uso único, sempre que possível com o auxílio de uma pinça apropriada para o efeito e eliminar como resíduo hospitalar do Grupo IV

• Nunca deve ser efetuada pulverização ou esguicho do produto desinfetante diretamente para um derrame de sangue e/ou de outros fluídos corporais, pois

(74)

Superfícies aparentemente limpas

• Hospitais de referência - descontaminação de rotina é assegurada pelas respetivas equipas

• A descontaminação de superfícies aparentemente limpas, deve obedecer ao seguinte:

- Limpar com água e detergente utilizando panos ou toalhetes de uso único - Secar com panos ou toalhetes de uso único

- Desinfetar com uma solução desinfetante de hipoclorito de sódio a 1% utilizando panos ou toalhetes de uso único

- Deixar secar ao ar

- Eliminar os panos e toalhetes de uso único utilizados, como resíduos hospitalares do Grupo IV

(75)

Superfícies sujas e/ou com derrames de sangue ou de outros fluídos corporais

• Proceder à contenção do derrame, sempre que possível • Descontaminar como se de superfícies limpas se tratasse

• Quando contenção do derrame não é possível (por exemplo, paredes, tetos):

1. Desinfetar com solução desinfetante de hipoclorito de sódio a 10% utilizando panos ou toalhetes de uso único

2. Deixar atuar até à secagem (cerca de 10 minutos)

3. Limpar com água e detergente utilizando panos ou toalhetes de uso único 4. Secar com panos ou toalhetes de uso único

5. Desinfetar com uma solução desinfetante de hipoclorito de sódio a 1%, utilizando panos ou toalhetes de uso único

6. Deixar secar ao ar

7. Eliminar os panos e toalhetes de uso único utilizados como resíduos hospitalares do Grupo IV

(76)

Descontaminação terminal

Realizada por profissionais utilizando o equipamento de proteção individual (EPI) adequado, com formação e treino especial, designadamente, com equipamentos de vaporização ou atomização de descontaminante

Procedimentos assegurados por:

• Equipa(s) Elemento de Defesa BQR do Exército:

- área de isolamento, em complementaridade com equipa do respetivo hospital

- área onde permaneceu ou circulou Caso provável que foi confirmado laboratorialmente - domicílio onde permaneceu, na fase sintomática, um Caso confirmado

- viaturas (exceto INEM) que transportaram Caso provável confirmado laboratorialmente

• Equipa(s) GIPS/GNR em espaços e equipamentos onde se verificar um óbito

Nos locais e áreas descritas a DGS é informada da ocorrência através da Linha de Apoio ao

Médico (300 015 015)

Seguidamente contacta os respetivos focal points das equipas do “Elemento de Defesa BQR” ou “GIPS/GNR” no sentido de desencadear a sua intervenção

(77)

Locais de produção de resíduos

Materiais e objetos dos serviços de prestação de cuidados de saúde, de transporte, de laboratório, que estiveram em contacto direto com Caso provável ou confirmado ou com fluídos corporais do mesmo, bem como os da sua residência, são geridos como resíduos hospitalares do Grupo IV, incluindo os utilizados no processo de descontaminação

utilizar sistema de tripla embalagem de uso único e de incineração obrigatória:

- Embalagem primária – embalagem diretamente em contacto com resíduos, designadamente saco de plástico de cor vermelha ou recipiente rígido, estanque e imperfurável de contenção de resíduos hospitalares do Grupo IV (por exemplo contentor de corto-perfurantes)

- Embalagem secundária – embalagem identificada com cor vermelha e de encerramento hermético, preferencialmente rígida, em que é colocada a embalagem primária devidamente fechada

- Embalagem terciária – embalagem exclusiva para transporte dos resíduos, com capacidade até 60 litros, onde são inseridas as embalagens secundárias, já devidamente fechadas e descontaminadas, contendo as embalagens primárias

As embalagens primárias e secundárias são adequadas ao volume produzido e estão disponíveis o mais próximo possível do local de produção (de acordo com a respetiva estrutura funcional e regras emanadas

pelo PPCIRA em articulação com o responsável local da gestão de resíduos)

devidamente identificadas e sinalizadas

(78)

Locais de produção de resíduos

• Embalagens primárias com material contaminado, devidamente contidos e gelificados, são fechadas com abraçadeira pelo profissional responsável, após a colocação dos resíduos, e colocadas nas embalagens secundárias

• Resíduos de objetos cortantes e perfurantes utilizar embalagens primárias adequadas (contentores de corto-perfurante, encerrados por pressão)

• Embalagens secundárias são fechadas sempre que se encontrem a 2/3 da sua capacidade ou, pelo menos, uma vez por dia

- Depois de fechadas e antes de serem removidas do quarto/área de isolamento ou área laboratorial, as embalagens secundárias são descontaminadas, por fora, com a solução desinfetante preparada

• As embalagens secundárias, devidamente descontaminadas e secas, são colocadas nas embalagens terciárias

- embalagens terciárias, devidamente identificadas, são hermeticamente fechadas pelo profissional da empresa responsável pelo transporte dos resíduos e nunca pelo profissional que colocou embalagem(ns) secundária(s) no interior da embalagem terciária

• Unidade de saúde define circuito interno para as embalagens terciárias, evitando contaminações cruzadas e minimizando riscos

• Embalagens terciárias não são utilizadas como recipientes de deposição dos resíduos nem entram na área de isolamento incluindo antecâmara

(79)

Transporte de resíduos

• Profissionais dos operadores de gestão de resíduos hospitalares responsáveis pelo transporte dos resíduos nas embalagens terciárias

- utilizam o equipamento de proteção individual de acordo com as indicações da empresa contratada (operador de gestão de resíduos hospitalares)

• Frequência de recolha adequada ao quantitativo de resíduos produzidos ou, no mínimo, diária

Embalagens terciárias são transportadas pelo operador de gestão de resíduos

hospitalares diretamente para a Unidade de Incineração de Resíduos Hospitalares, sem passar por qualquer armazenamento intermédio, e cumprindo os requisitos legais

• O veículo de transporte destina-se especificamente ao transporte de resíduos hospitalares e é sinalizado com painel laranja liso refletor

• O veículo utilizado no transporte é descontaminado após cada transporte de resíduos deste tipo, em espaço específico disponibilizado na Unidade de Incineração de Resíduos Hospitalares, de acordo com os protocolos dos operadores de gestão de resíduos hospitalares contratados

(80)

Incineração de resíduos

Na Unidade de Incineração de Resíduos Hospitalares deverão ser observadas as seguintes indicações:

• Dar prioridade à incineração destes resíduos

• Introduzir embalagens terciárias imediata e diretamente na câmara de alimentação/forno, não podendo ser alvo de transvase ou mistura com outras substâncias ou outras categorias de resíduos, nem alvo de manipulação

• Eliminar equipamento de proteção individual utilizado pelos profissionais do operador de gestão de resíduos hospitalares que efetuam o transporte dos resíduos diretamente na Unidade de Incineração de Resíduos Hospitalares, após colocação em recipiente a incinerar

• Cumprir todas as condições estabelecidas na Licença de Funcionamento da Unidade de Incineração de Resíduos Hospitalares

(81)

Agentes de Grupo 4

Colheita e Acondicionamento

Treino

(82)

Colheita e acondicionamento

O diagnóstico molecular do vírus Ébola é efetuado em laboratório de nível de segurança 3 (BSL-3)

Recomenda-se o reforço das condições de segurança individuais por forma a minimizar o risco de transmissão da infeção (Orientação nº12/2014 “Procedimentos gerais”)

A partir do momento em que um Caso é validado como suspeito de doença por vírus Ébola (Orientação nº12/2014 “Procedimentos gerais”) será encaminhado para um dos

Hospitais de Referência

Os procedimentos laboratoriais do doente só poderão ser realizados por:

• Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) para diagnóstico molecular de Ébola, Malária, Marburgo e Lassa

• Laboratórios dos Hospitais de Referência para análises essenciais para efeitos de seguimento do doente

O vírus Ébola é geralmente detetado por RT-PCR em amostras colhidas entre o 3º e o 10º dia após o início dos sintomas

Em caso de início de sintomas inferior a 3 dias e resultado negativo, será necessário colher nova amostra para exclusão definitiva de infeção por vírus Ébola

(83)

Colheita e acondicionamento

A colheita e armazenamento de amostras pelos Hospitais de Referência segue os seguintes procedimentos:

• tubos utilizados para a colheita de sangue são identificados e datados

• colheita de sangue efetuada segundo procedimentos dos Hospitais de Referência utilizando sistema de vácuo para dois tubos de plástico com EDTA, cada um com pelo menos 4ml de sangue. Em caso de tubos pediátricos, o volume mínimo deverá ser de 1,2 ml

• após a colheita, vedar bem os tubos e desinfetar exteriormente, no local da colheita, com solução de hipoclorito de sódio a 5% seguida de álcool a 70º. Selar a tampa do tubo com película parafilme

• colocar os tubos num contentor secundário, mantendo-os na posição vertical, desinfetar o contentor da mesma forma e transportar os tubos até uma câmara de segurança biológica de nível II para proceder ao acondicionamento das amostras

no doente, após a colheita, utilizar algodão seco exercendo pequena compressão leve no local da punção

• tratar todo o material utilizado, incluindo os EPI, como resíduos do grupo IV

• enviar a amostra para o INSA num período inferior a 24 horas. Manter tubos refrigerados a 4ºC em dupla embalagem até ao envio. No caso de se prever um período de espera superior a 24 horas, as amostras têm de ser congeladas a -70ºC

(84)

Contentor primário (tubo da amostra) Contentor secundário (estanque) Tampa Material absorvente Identificação da amostra (inclui a lista enumerada do conteúdo) Contentor exterior Etiqueta de orientação do pacote (não é obrigatório quando o contentor secundário não exceder 50 ml)

Colheita e acondicionamento

ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS PARA ENVIO PARA O INSA

Acondicionar produtos biológicos conforme protocolo dos Hospitais de Referência e enviar para o INSA

Acondicionamento realizado por profissionais formados e devidamente equipados e seguindo as normas de embalagem de substâncias infeciosas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde para amostras classificadas como “Category A, UN 2814,

Infectious substances afecting humans”

(85)

Colheita e acondicionamento

ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS PARA ENVIO PARA O INSA (1/2)

– Proceder à descontaminação dos tubos como descrito anteriormente – Remover o segundo par de luvas e colocar um novo par de luvas

– Abrir o contentor secundário dentro da câmara de segurança biológica de nível II

– Desinfetar o interior do contentor secundário com solução de hipoclorito a 5% seguida de álcool a 70%

– Envolver o(s) tubo(s) da(s) amostra(s) (contentor primário) em material amortecedor (por exemplo, plástico bolha, algodão ou outros)

– Colocar o(s) tubo(s) da(s) amostra(s) no contentor secundário que deve conter material absorvente (por exemplo papel, esponja ou outros) suficiente para absorver o conteúdo em caso de derrame

– Remover o segundo par de luvas e colocar um novo par de luvas – Fechar o contentor secundário

(86)

Colheita e acondicionamento

ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS PARA ENVIO PARA O INSA (2/2)

– Desinfetar o exterior do contentor secundário com solução de hipoclorito a 5% seguida de álcool a 70%

– Remover o segundo par de luvas

– Retirar o contentor secundário da câmara de segurança biológica e colocá-lo no contentor exterior

– Para as amostras mantidas a 4ºC, entre o contentor secundário e o contentor exterior, colocar termoacumuladores; para as amostras congeladas a -70ºC, entre o contentor secundário e o contentor exterior colocar gelo seco;

– Imprimir o formulário de notificação de caso efetuada no SINAVE , envolver dentro de um saco ou mica de plástico e colocá-lo dentro do contentor exterior, que deve ter a marcação da especificação da ONU. Estes contentores, desde que devidamente descontaminados, podem ser reutilizados

– Fechar o contentor exterior

– Identificar o contentor exterior de forma visível com a designação “Diagnóstico de vírus Ébola” seguida da identificação do hospital de referência requisitante

– Preparar o envio para a Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação do INSA

Referências

Documentos relacionados

¢ll', ™pe• oÙ m£qon œrga qalassopÒrwn ¡li»wn ka• buq…hj oÙk o‧da dolorrafšoj dÒlon ¥grhj, Leukoqšhj œce dîma baqÚrroon, e„sÒke pÒntou ka• s ka•

- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso

com churrasqueira, forno e fogão com chapa de ferro aquecido à gás, cozinha, despensa, dois banheiros sociais (masculino e feminino), banheiro para funcionários, sala

*Esta é uma obra dedicada aos Poucos, profundamente inspiradora e valiosa para o nosso aprendizado. sempre enfatizou, não estamos separados, não existe um “eu” separado. Formamos

Devido ao cenário de mudanças brevemente apresentado nos parágrafos anteriores a esta subseção, nota-se a importância e, em muitos casos, a necessidade de que o

(Quais os sinais e sintomas típicos da infecção pelo vírus Ébola?) Na algen ki stevi na zonas afetadu ô ki stevi en kontatu diretu ô indiretu ku otus algen infetadu ku vírus

 Aguarda no local pela chegada da Equipa especializada de transporte terrestre para doença por vírus Ébola e pela Equipa de logística regional (INEM);.  Regista a

Perante a suspeita clínica de DVE, em doente que recorre aos serviços de saúde, deverá ser contactada a Linha de Saúde Açores, através do telefone nº 808 24 60 24