Regulamento
da
Escola de Vela
1. Introdução A Escola da Vela da NADO – Náutica Desportiva Ovarense visa divulgar a navegação à vela e motivar para a prática continuada da modalidade. 2. Objetivos 2.1. Proporcionar aos jovens, primordialmente, mas também aos adultos, o contacto com a vela. 2.2. Capacitar os atletas para uma prática autónoma da modalidade, em condições de segurança. 2.2. Proporcionar aos atletas um desenvolvimento integrado que se traduza num comportamento e relacionamento sadio em todas as circunstâncias – em treino, em competição ou fora do âmbito da prática da modalidade. 2.3. A formação técnica dos atletas. 3. Estrutura Diretiva 3.1. A Direção da NADO é responsável por gerir a Escola de Vela. 3.2. Sem prejuízo do ponto anterior, por forma a dar resposta mais rápida no quotidiano a Direção indicará, no início de cada Época Desportiva (ver ponto 7.), o(s) diretor(es) que se encarregarão de gerir esta estrutura. 3.3. Será da responsabilidade dos diretores nomeados no ponto anterior organizar a informação disponível e periodicamente prestar esclarecimentos à Direção conforme solicitados. 4. Estrutura Material 4.1. A NADO dispõe de um conjunto de embarcações de vela ligeira que colocará à disposição da Escola de Vela, bem como material diverso. 4.2. É também afeta à atividade da Escola de Vela pelo menos uma embarcação pneumática com motor fora de borda, para prestar apoio em treinos e em deslocações a competições. 4.3. No início de cada Época Desportiva a Direção da NADO analisará os meios, humanos e materiais, que afetará às diversas classes. 5. Condições de Admissão 5.1. A Escola de Vela poderá ser frequentada por sócios da NADO. 5.2. Será permitida a frequência, pelo período máximo de um mês, de atletas não sócios. Findo este período, e pretendendo continuar a frequentar a Escola de Vela, deverá ser formalizada a sua inscrição como sócio jovem. 5.3. O número de inscrições será limitado, na eventualidade de o número de inscrições exceder a capacidade será dada preferência aos filhos de sócios. 5.4. Os atletas deverão, obrigatoriamente, saber nadar e ter mais de 7 anos.
6. Inscrições 6.1. As inscrições na Escola de Vela deverão ser formalizadas através do completo preenchimento da ficha de inscrição (anexo B) até 1 de setembro de cada ano, data de início da Época Desportiva. 6.2. A Direção analisará as inscrições válidas e tornará pública a lista de alunos aceites. 6.3. Sem prejuízo dos pontos anteriores, havendo vagas disponíveis a Direção analisará eventuais inscrições recebidas após a data indicada no ponto 6.1 e decidirá da sua aceitação. 7. Época Desportiva 7.1. Conforme definição da Federação Portuguesa de Vela, a Época Desportiva tem início no dia 1 de setembro de cada ano e termina no dia 31 de agosto do ano seguinte. 7.2. A atividade da Escola de Vela rege‐se também por este ciclo. 8. Informações 8.1. Não invalidando a utilização de outros meios de comunicação, todas as informações respeitantes à Escola de Vela serão afixadas no quadro de avisos da Escola de Vela, pelo que é aconselhável a sua consulta regular pelos atletas e respetivos responsáveis. 9. Taxas e Encargos 9.1. Estão isentos do pagamento de qualquer taxa os atletas jovens que frequentem o nível de iniciação. 9.2. Tendo em consideração o apetrechamento e a sustentabilidade da Escola de Vela, a Direção decidirá até ao início da Época Desportiva, de acordo com o plano de atividades e orçamento, o estabelecimento de uma taxa a pagar por cada atleta inscrito em provas oficiais. 9.3. Assumindo a NADO os custos de emissão da Licença Desportiva (ver ponto 11.2), serão da responsabilidade dos atletas o pagamento de outros encargos associados à participação em provas desportivas como, por exemplo, quotas de classe. 9.4. As taxas e encargos devidos deverão ser liquidadas até ao final do mês correspondente.
10. Seguro de Prática Desportiva
10.1. Nos termos da legislação em vigor é obrigatória a cobertura dos praticantes de modalidades desportivas por um seguro desportivo. 10.2. O seguro desportivo cobre os riscos de acidentes pessoais inerentes à atividade desportiva, nomeadamente os que decorrem dos treinos, das provas desportivas e respetivas deslocações, dentro e fora do território português. 10.3. Cabe a responsabilidade pela celebração do referido seguro desportivo, no caso de praticantes federados, à Federação Portuguesa de Vela (ver ponto 11.3). 10.4. Os atletas inscritos no nível iniciação não possuidores de licença desportiva aderem, aquando da sua inscrição, à apólice contratada pela NADO.
11. Licença Desportiva 11.1. A participação em competições oficiais de vela pressupõe que o atleta possui Licença Desportiva atualizada, documento atribuído pela Federação Portuguesa de Vela e válido para a Época Desportiva. 11.2. A emissão da Licença Desportiva pode ser solicitada à NADO, sendo necessário dispor de Exame Médico Desportivo atualizado, realizado há menos de 12 meses. O custo de emissão da Licença Desportiva será suportado pela NADO. 11.3. Os atletas possuidores de Licença Desportiva estão abrangidos por um seguro de prática desportiva, cujas condições podem ser consultadas no site da FPV1. 1 http://www.fpvela.pt/portal/page/portal/FPV/Genericos?actualmenu=683295&genericos1=683298&cboui=683298 12. Calendarização de Treinos 12.1. O programa de treinos é definido mensalmente pelo treinador, incorporando a eventual participação em regatas regionais ou nacionais. 12.2. Com a antecedência mínima de uma semana em relação ao seu período de aplicação, o calendário será afixado no quadro de avisos do clube e divulgado, via email, aos atletas e encarregados de educação cujo endereço eletrónico esteja disponível e mostrem interesse em ser contactados por esse meio. 12.3. Atendendo às difíceis condições de navegabilidade da ria, os treinos serão marcados de acordo com as marés previstas. Tendencialmente decorrerão dois treinos em cada fim de semana, um no sábado e outro no domingo, com a duração aproximada de três horas – das 10.00h às 13.00h ou das 14.00h às 17.00h. 12.4. No período compreendido entre 15 de dezembro e 31 de janeiro do ano seguinte a frequência de aulas será de uma aula semanal. 13. Atribuição de Embarcações Como forma de contribuir para a formação dos atletas e incentivar a sua responsabilização pela manutenção das embarcações e respetivo material, a NADO disponibilizará um conjunto de embarcações para utilização em regime de empréstimo. 13.1. A frota de embarcações da NADO adstritas à Escola de Vela será divulgada antes do início da Época Desportiva. Nessa lista serão identificadas as embarcações disponíveis em regime de empréstimo, devendo os atletas interessados identificar as embarcações que pretendem utilizar preferencialmente. 13.2. A atribuição das embarcações aos interessados será feita de acordo com os seguintes critérios: • Continuidade relativamente ao empréstimo na época desportiva anterior • Antiguidade do atleta no clube • Ranking desportivo na época anterior 13.3. Será motivo de exclusão o não cumprimento das normas de conservação da embarcação na época desportiva anterior. 13.4. Após a atribuição da embarcação e respetivo carrinho de cais, o atleta terá o direito à sua utilização exclusiva no enquadramento da Escola de Vela, durante a Época Desportiva. 13.5. Durante o período referido no ponto anterior o atleta será responsável pela
13.6. Mediante proposta do atleta, devidamente autorizada pela Direção, poderão ser introduzidas alterações e melhorias na embarcação em regime de empréstimo. 13.7. Finda a Época Desportiva a embarcação e material associado serão devolvidos à NADO. Eventuais melhorias introduzidas poderão ser retiradas pelo atleta, caso este procedimento não prejudique o estado de conservação da embarcação, sendo necessário que a embarcação devolvida esteja em condições de navegação. 13.8. O regime de empréstimo será interrompido caso o atleta a quem a embarcação está atribuída registe uma infração grave. 14. Participação em Regatas 14.1. As participações em regatas serão definidas pela Direção da NADO, em consonância com o treinador. 14.2. Com uma antecedência adequada será publicada uma convocatória, que especificará os velejadores selecionados e eventuais requisitos. 14.3. As deslocações a efetuar devido à participação em regatas serão feitas preferencialmente com meios próprios da NADO. Serão aceites como exceções casos de força maior, devidamente justificados, ou aqueles em que, por acordo com os encarregados de educação, venham a ser utilizados meios próprios do atleta. 14.4. É da responsabilidade dos atletas a colocação das embarcações e material necessário nos atrelados, devendo respeitar as orientações do responsável presente. 13.5. Quando, por limitações logísticas, o número de atletas participantes seja inferior ao número de atletas inscritos na Escola de Vela, será atribuída prioridade aos atletas melhor classificados de acordo com os seguintes parâmetros: • Comportamento (treinos e regatas) • Assiduidade e Pontualidade • Desempenho Desportivo 14.6. Os fatores enunciados, por ordem decrescente de valorização, serão ponderados pela Direção de acordo com as informações prestadas pelo treinador.
15. Deveres dos Atletas
São deveres dos atletas da Escola de Vela: 15.1. Participar nos treinos, comparecendo assiduamente e de forma pontual. Se, por motivo injustificado, o atleta faltar a cinco treinos consecutivos ou oito intercalados, poderá ser deliberada a anulação da sua inscrição; 15.2. Respeitar as instruções dos treinadores, funcionários e dirigentes da NADO; 15.3. Manter uma atitude e linguagem corretas no seu relacionamento com os colegas, e uma postura de colaboração e cooperação nas tarefas que precedem e sucedem ao treino; 15.4. Ser responsável na utilização dos equipamentos e instalações da NADO, zelando pelo seu bom estado e conservação e contribuindo de forma ativa na sua manutenção; 15.5. Cumprir as regras de conduta em treino, Anexo A destes regulamentos.
16. Direitos dos Atletas São direitos dos atletas da Escola de Vela: 16.1. Ser tratado com respeito por colegas, treinadores, funcionários e associados da NADO. 16.2. Dispor dos recursos atribuídos pela NADO à Escola de Vela, de acordo com as indicações do seu treinador; 16.3. Utilizar as instalações do Clube afetas ao treino e à prática da modalidade; 16.4. Caso disponha de embarcação própria da classe Optimist, alojar a sua embarcação nas instalações afetas à Escola de Vela durante o período de funcionamento do seu curso. 17. Sanções O incumprimento do disposto neste regulamento pode acarretar a aplicação de sanções aos atletas da Escola de Vela. 17.1. As sanções relativas a infrações consideradas menos graves – relacionamento incorreto com outros atletas, negligência leve no tratamento de equipamentos ou falta de precaução na utilização das instalações da NADO – serão definidas e aplicadas pelo respetivo treinador. 17.2. As sanções relativas a infrações consideradas graves – incumprimento dos deveres relativamente aos treinadores, funcionários ou associados da NADO, comportamentos que afetem seriamente o equipamento ou as instalações da NADO e a reincidência em comportamentos que levem à aplicação de sanções – são deliberadas e aplicadas pela Direção da NADO.
18. Deveres dos Treinadores
São deveres dos treinadores da Escola de Vela: 18.1. Comparecer assiduamente e de forma pontual às sessões de treino; 18.2. Organizar todas as tarefas que precedem e sucedem aos treinos; 18.3. Tratar com respeito os atletas, outros treinadores, funcionários, diretores e associados do Clube; 18.4. Desenvolver nos atletas o sentido de responsabilidade, cooperação e ética desportiva; 18.5. Desenvolver nos atletas o sentido de autonomia e a competência técnica; 18.6. Zelar pela integridade física dos atletas, quer em treino quer em competição; 18.7. Zelar pela correta utilização de equipamentos e instalações da NADO; 18.8. Manter um registo atualizado da assiduidade e outros parâmetros de avaliação de desempenho dos atletas; 18.9. Prestar aos responsáveis pelos atletas, devidamente identificados e após o decurso do treino, e aos diretores da NADO todos os esclarecimentos solicitados; 18.10. Organizar atempadamente todas as tarefas que lhe estejam atribuídas na preparação da participação da Escola de Vela em provas de que a NADO seja entidade organizadora ou em deslocações relativas a competições; 18.11. Representar a NADO em todas as atividades em que seja visto como um elemento do seu staff;
18.13. Solicitar atempadamente ao diretor responsável a sua substituição sempre que motivos de força maior o impeçam de exercer as suas funções.
19. Direitos dos Treinadores
São direitos dos treinadores da Escola de Vela: 19.1. Serem tratados com respeito por atletas, funcionários, dirigentes e associados da NADO; 19.2. Dispor dos recursos atribuídos pela NADO à Escola de Vela; 19.3. Orientar sem interferência de terceiros a organização dos seus treinos e a participação dos seus atletas em prova. 20. Casos Omissos 20.1. Caberá à Direção da NADO a resolução de situações não especificamente previstas neste Regulamento da Escola de Vela.
Anexo A Regras de conduta Usar sempre o colete de salvação enquanto está na água ou em todas as zonas de acesso à água; Ajudar os outros atletas no transporte, na subida e na descida dos barcos de e para a água; Em caso algum os atletas estão autorizados a ir para a água ou regressar a terra sem conhecimento e autorização do treinador, que avaliará se há condições de segurança e se tem condições de supervisão para que isso possa acontecer; Os atletas detentores de embarcação própria que pretendam ir para a água sem o enquadramento do seu treinador fazem‐no por sua conta e risco, não sendo considerados para esse efeito atletas da Escola de Vela. No regresso da água, os atletas são obrigados a lavar e arrumar os seus barcos e equipamentos, próprios ou cedidos pela NADO; Salvo autorização expressa do respetivo treinador, os pais, familiares ou amigos dos atletas não estão autorizados a interferir com o desenrolar das aulas, com a montagem e afinação dos barcos ou de qualquer outra forma, durante as atividades da Escola de Vela.