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Financeiras. Demonstrações. Mensagem da Administração.

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Turbulências no ambiente macroeconômico e político no Brasil, marcados por retração da

atividade, escândalos de corrupção e redução de investimentos no país, tiveram expressivo reflexo

sobre o desempenho dos negócios em 2015. O setor elétrico, particularmente, foi ainda afetado por

questões regulatórias e consequências de uma hidrologia que se manteve desfavorável pelo terceiro

ano consecutivo.

Esse cenário combinado trouxe impacto negativo sobre os resultados financeiros da Duke Energy, que

apesar da manutenção do volume de receita bruta em R$1,4 bilhão, registrou retração de 36% no lucro

líquido, atingindo R$ 182,6 milhões, em virtude do aumento do volume de compra de energia no mercado de

curto prazo. Ainda observamos queda de 8% na geração de caixa, com EBITDA de R$ 647,7 milhões.

No ano, o consumo de energia recuou 2,1% no país, a inflação fechou 2015 em 10,67% e o Produto Interno Bruto

(PIB) apontou retração de 3,8%.

Entretanto, mesmo nesse ambiente desfavorável, seguimos nossa estratégia apoiada em seis pilares – excelência em

gestão e operacional, comercialização, crescimento, desenvolvimento de capital humano e responsabilidade

socioambiental – e nossos níveis de desempenho foram motivo de orgulho. Investimos no fortalecimento do relacionamento

com stakeholders e mantivemos o gerenciamento e a proteção dos ativos, o foco no aumento da eficiência dos processos e no

gerenciamento proativo dos riscos corporativos. Vale destacar também, especialmente com a atual conjuntura do país, nosso

compromisso com a preservação do padrão elevado de ética e de governança.

Continuamos os projetos de modernização, concomitante com a repotenciação, das Usinas de Chavantes e Capivara, bem como

outras iniciativas com foco na confiabilidade e disponibilidade das instalações. Como resultado, geramos 11.901 GWh, 6,3% acima do

exercício anterior e 22% acima da energia assegurada/garantia física para o ano. Nossas unidades geradoras apresentaram

disponibilidade de 90,43% e baixo índice de falhas, um dos melhores índices do setor de geração.

Em comercialização, o bom desempenho é expresso pelo Índice de Satisfação do Cliente, que chegou a 96,4%, o maior registrado no mercado

B2B no ano, em que a média apurada por instituto independente foi de 81,4%. Esse foi o melhor posicionamento da empresa nos 10 anos em

que essa pesquisa é realizada. Destacam-se ainda os baixos níveis de inadimplência que registramos em um período caracterizado por

dificuldades dessa natureza.

No pilar de crescimento, a Duke Geração Paranapanema adquiriu no ano as PCHs Palmeiras e Retiro, que eram controladas pela Duke Energy Brasil,

em um movimento de sinergia dos negócios e expertise de gestão. E avançou com o projeto de repotenciação das usinas de Chavantes e Capivara que

resultará em um incremento da energia disponível para comercialização.

Nossas práticas de gestão de pessoas, com foco no desenvolvimento e reconhecimento, bem como no clima organizacional, renderam uma elevação no nosso

posicionamento no ranking do Great Place to Work Institute: a Duke Energy foi considerada a quinta melhor empresa para se trabalhar no Brasil em sua

categoria. Outros aspectos relevantes foram nosso baixo índice de rotatividade, de apenas 1,2%, e o lançamento do programa Oficina do Saber, que tem o objetivo

de compartilhar conhecimentos dentro da empresa.

Como parte do nosso compromisso socioambiental, ampliamos ações com a comunidade, que obtiveram maior alcance em 2015 que no ano anterior, e adotamos dois

novos canais de interação com nossos públicos, o WhatsApp e o Facebook, cuja página da Duke Energy Brasil já conta com mais de 45 mil

fãs. Continuamos o trabalho de preservação ambiental, com rígido controle das nossas instalações para garantir a segurança e integridade

das operações. Além disso, por conta da entrega completa do inventário de emissões, pela primeira vez fomos reconhecidos pelo Programa

Brasileiro GHG Protocol com Selo Ouro, que reflete a transparência nas informações publicadas.

No início de 2016, o acionista controlador Duke Energy anunciou a intenção de vender seus ativos na América Latina, o que pode resultar na

venda da participação que detém nas empresas estabelecidas no Brasil. O movimento está em execução e pode ocasionar mudanças

estratégicas e de foco em relação a futuros novos investimentos.

Com as expectativas correntes de mercado, nossa postura para 2016 é atuar com cautela, com olhar permanente no curto prazo, a

fim de proteger o desempenho da companhia. Entretanto, não abriremos mão dos nossos objetivos estratégicos e da concentração

de esforços na excelência operacional, na segurança, no capital humano, na responsabilidade socioambiental e, principalmente, em

gerar valor para todos os nossos públicos-alvos.

Armando de Azevedo Henriques

Presidente

Financeiras

2015

Mensagem da Administração

(2)

Senhores acionistas e debenturistas,

A Administração da Duke Energy International, Geração Paranapanema S.A. tem a satisfação de apresentar este Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, que são acompanhadas do Relatório dos auditores independentes e Parecer do Conselho Fiscal.

APRESENTAÇÃO

A Duke Energy International, Geração Paranapanema S.A. (“Companhia”) apresenta seu desempenho de 2015 com base nas diretrizes de Relatório Integrado propostas pelo International Integrated Reporting Council (IIRC) para a divulgação de resultados e análise de desempenho, abrangendo aspectos econômico-financeiros, sociais e ambientais.

É a primeira vez que o modelo é adotado para o Relatório de Administração da Companhia, antecedendo a divulgação do Relatório de Sustentabilidade programada para o mês de abril. Este documento aborda os temas considerados de maior relevância para o desempenho dos negócios, de acordo com consulta realizada com diferentes públicos da Companhia no Brasil, e segue as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards - IFRS) para as informações financeiras e operacionais apresentadas em base consolidada.

A DUKE ENERGY

A Companhia é concessionária de oito usinas hidrelétricas instaladas ao longo do Rio Paranapanema e desde 2015 tem a gestão de duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), localizadas no Rio Sapucai-Mirim. Juntas, as duas operações somam 2.274 megawatts (MW) de capacidade total instalada e geraram 11.901,2 GWh em 2015. Opera suas usinas a partir de dois contratos de concessão assinados com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O primeiro, que abrange as unidades Jurumirim, Chavantes, Salto Grande, Capivara, Taquaruçu e Rosana, tem prazo de 30 anos, a ser encerrado em 2029. Para as usinas Canoas I e Canoas II, operadas em sistema de consórcio com a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), o prazo é de 35 anos, a se encerrar em 2033. Nesse sistema compartilhado, cabe à CBA 50,3% da capacidade instalada, o que equivale ao volume de 53,8MW médios. As PCHs são operadas a partir de contratos de autorização, com prazo de encerramento em 2032.

A empresa é o principal investimento internacional da Duke Energy Corporation, a maior concessionária de energia elétrica dos Estados Unidos.

Avaliada pela consultoria global Great Place to Work como uma das 30 melhores empresas para trabalhar no Brasil – e a quinta entre as multinacionais –, a Companhia encerrou o ano com 334 colaboradores.

Ambiente Econômico e Setorial

O ano de 2015 foi marcado por um cenário de retração no mercado mundial. A desaceleração da economia chinesa afetou todo o mundo, especialmente os países emergentes dependentes da exportação de commodities. No Brasil, esse impacto foi ampliado por um cenário doméstico marcado por escândalos de corrupção, perda do grau de investimento do país, crise política, depreciação da moeda e retração de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse ambiente, criou grandes incertezas para o mercado corporativo.

Na tentativa, sem sucesso, de conter a inflação, o Banco Central do Brasil elevou a taxa de juros em cinco reuniões consecutivas do Comitê de Política Monetária (Copom), encerrando o ano com taxa de juros Selic de 14,25%, em comparação a 11,8% no fim do ano anterior. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou 10,67% e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu 10,54% ao ano.

No setor elétrico, mercado de atuação da Companhia, o ano caracterizou-se por retração de 2,1% do consumo nacional, influenciada especialmente pelo recuo nas indústrias (-5,3%), em decorrência do cenário econômico desfavorável ao longo do ano. O consumo residencial também registrou decréscimo no ano, de 0,7%, na maior redução registrada desde 2004, influenciado pela alta das tarifas.

Indicadores de Referência 2011 2012 2013 2014 2015 IGP-M 1 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 10,5% IPCA 1 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 10,7% Taxa de câmbio 1 1,9 2,0 2,3 2,7 3,9 ∆% taxa de câmbio 1 12,6% 8,9% 14,6% 13,4% 47,0% Selic 1 11,0% 7,3% 10,0% 11,8% 14,3%

Consumo de energia elétrica

(mil GWh) 2 433,0 448,1 463,1 473,4 464,7

Evolução do consumo de energia 2 4,2% 3,5% 3,4% 2,2% -2,1% 1 Fonte: Banco Central do Brasil

2 Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

GOVERNANÇA CORPORATIVA

A Companhia acredita que a busca do equilíbrio entre os aspectos econômicos, ambientais e sociais e a interação entre os diversos níveis de relacionamento com seus stakeholders são determinantes para o alcance dos resultados esperados e a perenidade da Companhia. Nesse sentido, adota práticas de governança corporativa e compliance que são fundamentais para estabelecer uma relação de confiança e transparência com seus públicos de interesse.

A Companhia segue as práticas recomendadas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), entre elas a contratação de empresa independente para avaliar seus balanços e demonstrações financeiras e a determinação de atribuições e limites de poderes para diretores e demais executivos. Principal órgão de governança, o Conselho de Administração é constituído por cinco membros efetivos, sendo um deles indicado pelos colaboradores, e respectivos suplentes.

Compliance - O rígido cumprimento da legislação e das políticas da Companhia e a

adoção de melhores práticas são marcas da governança corporativa da Companhia sob o pilar de compliance. São mantidos processos, sistemas automatizados de controle e oferecidos treinamento aos profissionais sobre aspectos relacionados a Ética, Proibição de Práticas de Corrupção, seguindo a lei norte-americana Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) e a Lei Anticorrupção brasileira.

Com foco na construção de uma Cultura de Conformidade, e na valorização e no incentivo ao empregado em fazer o que é certo, a Companhia mantém o programa de Compliance atrelado a uma das metas do Programa de Bônus. O acompanhamento se dá por meio de indicadores que levam em consideração os resultados das auditorias internas e externas, a verificação dos controles internos e a leitura de políticas. Auditoria - A contratação de serviços de auditoria externa é baseada em princípios que preservam a independência dos auditores. Dessa forma, garante que o auditor não audite seu próprio trabalho, não exerça funções gerenciais na Companhia nem promova os interesses dela. Os honorários da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes relativos à auditoria das demonstrações financeiras anuais consolidadas e à elaboração da revisão limitada das informações trimestrais (consolidadas a partir do segundo trimestre), correspondentes ao exercício de 2015, representaram o montante de R$ 415,5 mil. A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes não foi contratada para outros serviços ao longo do ano.

Rating - Em 2015, as agências de classificação de risco Standard & Poor’s e Moody’s

reafirmaram os ratings da Companhia como investment grade (grau de investimento), com base na solidez da estrutura de capital e das métricas de crédito, no baixo nível de endividamento e na estabilidade de geração de caixa.

Rating de crédito

corporativo Agência

2015

Rating Perspectiva Data Referência Escala Global Standard & Poor’s BBB- Negativa 10/12/2015 Moody’s Baa3 Estável 10/12/2015

Escala Nacional Standard & Poor’s brAAA Negativa 10/12/2015 Moody’s Aaa3.br Estável 10/12/2015 Em 2016, em virtude do rebaixamento do risco soberano do Brasil, as agências Standard & Poor’s e Moody’s revisaram os ratings de empresas do setor de infraestrutura.

ESTRATÉGIA E INVESTIMENTOS

A estratégia de atuação é baseada em seis vetores considerados essenciais para os resultados sustentáveis: excelência operacional, comercialização, excelência em gestão, desenvolvimento de capital humano, responsabilidade socioambiental e crescimento. O modelo considera os riscos inerentes do negócio, a visão dos públicos de relacionamento e o ambiente em que a Companhia está inserida, abrangendo fatores regulatórios, socioculturais, macroeconômicos e tecnológicos.

Para assegurar o fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e lastrear os contratos de compra e venda de energia elétrica firmados com seus clientes perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Companhia investe em atividades de monitoramento e manutenção preventiva dos ativos críticos, o que também reduz custos e, consequentemente, riscos de paradas não programadas das unidades geradoras de energia elétrica.

As prioridades dos investimentos e das manutenções nas usinas são definidas por meio de planejamento e diagnóstico plurianual revisado anualmente, com foco na confiabilidade e disponibilidade de suas instalações. Os investimentos em modernização de equipamentos são necessários para assegurar disponibilidade e confiabilidade do fornecimento de energia elétrica. Os principais projetos de 2015 envolveram a continuidade da modernização geral e repotenciação da Usina Chavantes e a aprovação do projeto de modernização geral e repotenciação da Usina Capivara.

DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS Geração

Em 2015, as usinas da Companhia geraram 11.901,2 GWh de energia, 6,3% acima do exercício anterior e equivalente a 2,2% da energia elétrica produzida no país no período. O volume foi 22% superior à energia assegurada/garantia física para o ano, fixada em 9.725 GWh, correspondendo a 1.110,13 MW médios. As PCHs representam 0,4% da geração total do ano.

O acréscimo na geração, se comparado ao ano anterior, decorreu da condição favorável de hidrologia nos reservatórios localizados na bacia do Rio Paranapanema onde estão localizadas as Usinas Hidrelétricas da Companhia. A afluência verificada no ano foi acima da média histórica (150% da Média de Longo Termo - MLT), notadamente a partir do mês de agosto, e, apesar da maximização mensal da produção de energia a partir daquele mês, os reservatórios da Companhia encerraram 2015 com 90,1% de volume armazenado, bem superior à média histórica de 63,6%.

Destacou-se no ano o desempenho operacional das UHEs, com disponibilidade de 90,43%, e baixa taxa de falha nas unidades geradoras. Esse índice decorre de experiência acumulada, capacidade técnica, comprometimento dos colaboradores, política consistente de dispêndio de capital - que inclui melhorias nos sistemas operacionais - e eficiente manutenção dos equipamentos.

Produção de Energia (GWh)

2014 2015

Jurumirim Chavantes Salto

Grande Canoas II Canoas I Capivara Taquaruçu Rosana Palmeiras Retiro

462473 485434 428 429544 522 1.662 1.493 3.459 2.187 2.224 0 24 0 22 1.968 2.443 3.838 Garantia física

A garantia física das UHEs Taquaruçu e Rosana foi revisada extraordinariamente pela Portaria nº 184 do Ministério de Minas e Energia (MME), de 27 de dezembro de 2012, o que resultou na alteração da garantia física total da Companhia de 1.087 MW para 1.085,6 MW. Em maio de 2015, após o processo de revisão extraordinária de garantia física, que teve início em 2013 e foi motivado pela própria Companhia, o MME publicou a Portaria nº 156, que revisou extraordinariamente a Garantia Física das UHEs Capivara, Taquaruçu e Rosana, passando o total de 1.085,6 MW médios para 1.104,8 MW médios. Em julho de 2015, com base na Portaria MME nº 53/13 e no Despacho Aneel nº 2436/15, houve acréscimo na garantia física da UHE Chavantes e o total passou de 1.104,8 MW para 1.108,9 MW médios.

Em virtude das diferentes datas de revisão, a garantia física média do ano em 2015 foi de 1.099,67 MW médios. Desse volume, 1.019,65 MW médios ficaram disponíveis para venda, visto que 53,82 MW médios, oriundos do consórcio das usinas Canoas I e Canoas II, foram alocados para a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e 26,20 MW médios foram utilizados para consumo interno e perdas do sistema. A garantia física das PCHs Palmeiras e Retiro, a partir de maio, foi de 15,50 MW médios (14,87 MW médios disponíveis para venda). A garantia física para a Companhia em 2015 totalizou 1.115,17 MW médios.

Comercialização

Em 2015, a energia total da Companhia disponível para comercialização foi de 1.034,52 MW médios. A Companhia teve 82,05% de sua garantia física contratada. O percentual, menor que o do ano anterior, é consequência da estratégia de preservar os ativos por meio do volume de energia disponível para venda, dada a condição hidrológica adversa registrada desde o ano anterior. Essa estratégia permitiu mitigar a exposição financeira relativa ao Mercado de Curto Prazo (MCP) e manteve a estabilidade do fluxo de receitas. Esse desempenho foi favorecido pelo programa de fortalecimento da marca e celebração de novos contratos com consumidores livres, demais comercializadores e Produtores Independentes de Energia Elétrica (PIE).

Com a concentração de esforços no Ambiente de Contratação Livre (ACL), o portfólio da Companhia no fim de 2015 foi composto por 49 contratos de venda nesse mercado e para entrega simbólica no centro de gravidade das Regiões Sudeste e Centro-Oeste. O preço médio foi superior ao de 2014 e essas vendas representaram 95,1% da receita oriunda de suprimento de energia elétrica, alinhando-se à estratégia de ampliar receitas no ACL, no qual termos e condições dos contratos são mais aderentes ao perfil da Companhia em razão da flexibilidade de negociação. A Companhia mantém atualmente bons níveis de contratação em longo prazo.

2016

90%

87%

73%

46%

26%

Comercialização

2017

2018

2019

2020

A despeito das iniciativas para mitigar em 2015 exposições financeiras na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o balanço geral entre receitas e despesas oriundas do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) e de Liquidações no Mercado de Curto Prazo (MCP) representou um resultado negativo de 10,94% do total da receita líquida. Tanto o exercício do MRE quanto os resultados do MCP dependem do Sistema Interligado Nacional (SIN) no que tange às condições de armazenamento dos reservatórios entre os subsistemas elétricos, previsões de afluências e Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).

Satisfação do cliente - Pesquisa de Satisfação do Cliente realizada em 2015 apontou 96,4% de clientes satisfeitos. É o maior índice registrado no mercado B2B (Business to Business) no ano, em que a média apurada foi de 81,4%. A pesquisa é realizada desde 2005 por um instituto brasileiro independente, passando a ocorrer a cada dois anos a partir de 2011.

90,2%

93,2%

94,8%

91,7%

96,4%

93,8%

Índice de Satisfação do Cliente - Brasil

2005

2006

2008

2011

2013

2015

Média B2B 81,4%

Pesquisa e Desenvolvimento

A Companhia desenvolve projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) alinhada à regulamentação setorial que estabelece a obrigatoriedade de destinar 1% da receita operacional líquida a iniciativas inovadoras. Os recursos são aplicados no desenvolvimento de soluções que visem a avanços tecnológicos e melhoria de resultados operacionais e refletem a visão da Companhia sobre a importância da inovação e da utilização do recurso disponível como um instrumento de desenvolvimento do capital intelectual da Companhia.

Em 2015, foram investidos em P&D cerca de R$ 6,8 milhões, com o desenvolvimento de 17 projetos. Três projetos de destaque foram finalizados, tratando de: 1) impactos das mudanças climáticas no setor elétrico brasileiro; 2) precificação ótima dos contratos bilaterais firmados no ambiente de comercialização livre; e 3) processo inovador de gaseificação de biomassa assistido por plasma térmico, com o objetivo de garantir maior eficiência nesse processo.

O Anuário de P&D 2015, disponível em www.duke-energy.com.br - P&D, detalha projetos em andamento e finalizados, valores investidos, entidades e profissionais envolvidos e respectivos prazos de conclusão.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

A partir do segundo trimestre de 2015, as demonstrações financeiras passaram a ser apresentadas de forma consolidada e individual, contemplando o efeito do resultado da controlada Duke Energy International Geração Sapucai-Mirim Ltda. (anteriormente denominada DEB Pequenas Centrais Hidrelétricas Ltda. - vide nota 1), a partir de 7 de maio. A operação de transferência do controle societário para a Companhia foi realizada no dia 6 de maio.

Principais Indicadores (em milhares de Reais)

2014 2015 Variação % Financeiros

Receita operacional bruta 1.374.929 1.395.618 1,5 (–) Deduções à receita operacional (151.931) (179.398) 18,1 Receita operacional líquida 1.222.998 1.216.220 -0,6 (–) Despesas operacionais (736.085) (782.810) 6,3 Resultado do serviço 486.913 433.410 -11,0 Ebitda 703.697 647.710 -8,0 Margem Ebitda - % 57,5% 53,3% Resultado financeiro (91.796) (178.372) 94,3 Resultado operacional 395.117 255.038 -35,5 Lucro líquido do exercício 285.578 182.647 -36,0 Margem líquida - % 23,4% 15,0%

Ações

Ações em circulação (em milhares de ações) 94.433 94.433

Lucro líquido por lote de mil ações (em reais) 3.024,12 1.934,14 -36,0 Patrimoniais

Ativos totais 3.843.843 4.182.588 8,8 Dívidas em moeda nacional (1.195.937) (1.458.783) 22,0 Patrimônio líquido (1.869.566) (1.813.883) -3,0 Dos valores consolidados, a controlada Duke Energy International Geração Sapucai-Mirim Ltda. representa 2,1% da receita operacional líquida (R$ 25,2 milhões), 5,0% da despesa operacional (R$ 38,8 milhões) e -7,3% do lucro líquido consolidado registrado no exercício (negativo em R$ 13,4 milhões).

Lucro Líquido

Em 2015, a Companhia registrou redução de 36,0% no lucro líquido consolidado comparativamente a 2014. O principal fator que contribuiu para esse resultado foi o cenário hidrológico que permaneceu desfavorável no exercício de 2015, com retração de demanda e maior despacho térmico, o que resultou em um maior volume de compra de energia no mercado de curto prazo.

A Controladora registrou como equivalência patrimonial o efeito do prejuízo da Duke Energy International Geração Sapucai-Mirim Ltda., no montante de R$ (13,4) milhões. De acordo com seu Estatuto Social, a Companhia destina 100% do lucro líquido ao pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, após constituição da reserva legal.

285.578

Lucro Líquido (em milhares de Reais)

2015

2014

182.647

Ebitda

O Ebitda (Lajida - lucro antes dos juros, impostos sobre renda incluindo contribuição social sobre o lucro líquido, depreciação e amortização) é calculado como o lucro líquido acrescido do resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização. O Ebitda é uma medição não contábil, calculada tomando como base as disposições da Instrução CVM nº 527/2012. O Ebitda não deve ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa como indicador de liquidez. A Administração da Companhia acredita que o Ebitda fornece uma medida útil de seu desempenho, que é amplamente utilizado por investidores e analistas para avaliar desempenho e comparar empresas.

703.697

647.710

EBITDA e Margem EBITDA

2015 2014

EBITDA (R$ mil) Margem EBITDA

57,5%

53,3%

2014 2015 Variação % Lucro líquido do exercício 285.578 182.647 -36,0 Imposto de renda e contribuição social 109.539 72.391 -33,9 Resultado financeiro (líquido) 91.796 178.372 94,3 Depreciação e amortização 216.784 214.300 -1,1

Ebitda 703.697 647.710 -8,0

Margem Ebitda 57,5% 53,3%

O Ebitda apresentou redução de 8,0% em comparação ao exercício de 2014, principalmente em decorrência do decréscimo do resultado do exercício da Companhia e de sua controlada, conforme explicado anteriormente, no item Lucro Líquido. Receita Operacional Bruta

A receita operacional bruta em 2015 foi de R$1.395,6 milhões, o que representa crescimento de R$ 20,7 milhões, ou 1,5%, em relação ao ano anterior. O impacto positivo foi decorrente do aumento do volume de venda de contratos bilaterais em substituição ao volume existente no Ambiente de Contratação Regular (ACR) que se encerrou em 2014. Esse aumento foi compensado pelas liquidações efetuadas no Mercado de Curto Prazo (MCP).

16%

7

%

1.374.929

77%

2014

2015

Composição da Receita (em milhares de Reais)

Contratos Bilaterais

Contratos de Leilões

MCP e Outras

5

%

1.395.618

95%

Deduções à Receita Operacional

As deduções à receita operacional aumentaram R$ 27,5 milhões, ou 18,1%, em relação a 2014. Tal crescimento ocorreu, principalmente, devido ao aumento na apuração de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) decorrente de comercialização com clientes de estados onde a alíquota de imposto é maior.

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO 2015

Turbulências no ambiente macroeconômico e político no Brasil, marcados por retração da

atividade, escândalos de corrupção e redução de investimentos no país, tiveram expressivo reflexo

sobre o desempenho dos negócios em 2015. O setor elétrico, particularmente, foi ainda afetado por

questões regulatórias e consequências de uma hidrologia que se manteve desfavorável pelo terceiro

ano consecutivo.

Esse cenário combinado trouxe impacto negativo sobre os resultados financeiros da Duke Energy, que

apesar da manutenção do volume de receita bruta em R$1,4 bilhão, registrou retração de 36% no lucro

líquido, atingindo R$ 182,6 milhões, em virtude do aumento do volume de compra de energia no mercado de

curto prazo. Ainda observamos queda de 8% na geração de caixa, com EBITDA de R$ 647,7 milhões.

No ano, o consumo de energia recuou 2,1% no país, a inflação fechou 2015 em 10,67% e o Produto Interno Bruto

(PIB) apontou retração de 3,8%.

Entretanto, mesmo nesse ambiente desfavorável, seguimos nossa estratégia apoiada em seis pilares – excelência em

gestão e operacional, comercialização, crescimento, desenvolvimento de capital humano e responsabilidade

socioambiental – e nossos níveis de desempenho foram motivo de orgulho. Investimos no fortalecimento do relacionamento

com stakeholders e mantivemos o gerenciamento e a proteção dos ativos, o foco no aumento da eficiência dos processos e no

gerenciamento proativo dos riscos corporativos. Vale destacar também, especialmente com a atual conjuntura do país, nosso

compromisso com a preservação do padrão elevado de ética e de governança.

Continuamos os projetos de modernização, concomitante com a repotenciação, das Usinas de Chavantes e Capivara, bem como

outras iniciativas com foco na confiabilidade e disponibilidade das instalações. Como resultado, geramos 11.901 GWh, 6,3% acima do

exercício anterior e 22% acima da energia assegurada/garantia física para o ano. Nossas unidades geradoras apresentaram

disponibilidade de 90,43% e baixo índice de falhas, um dos melhores índices do setor de geração.

Em comercialização, o bom desempenho é expresso pelo Índice de Satisfação do Cliente, que chegou a 96,4%, o maior registrado no mercado

B2B no ano, em que a média apurada por instituto independente foi de 81,4%. Esse foi o melhor posicionamento da empresa nos 10 anos em

que essa pesquisa é realizada. Destacam-se ainda os baixos níveis de inadimplência que registramos em um período caracterizado por

dificuldades dessa natureza.

No pilar de crescimento, a Duke Geração Paranapanema adquiriu no ano as PCHs Palmeiras e Retiro, que eram controladas pela Duke Energy Brasil,

em um movimento de sinergia dos negócios e expertise de gestão. E avançou com o projeto de repotenciação das usinas de Chavantes e Capivara que

resultará em um incremento da energia disponível para comercialização.

Nossas práticas de gestão de pessoas, com foco no desenvolvimento e reconhecimento, bem como no clima organizacional, renderam uma elevação no nosso

posicionamento no ranking do Great Place to Work Institute: a Duke Energy foi considerada a quinta melhor empresa para se trabalhar no Brasil em sua

categoria. Outros aspectos relevantes foram nosso baixo índice de rotatividade, de apenas 1,2%, e o lançamento do programa Oficina do Saber, que tem o objetivo

de compartilhar conhecimentos dentro da empresa.

Como parte do nosso compromisso socioambiental, ampliamos ações com a comunidade, que obtiveram maior alcance em 2015 que no ano anterior, e adotamos dois

novos canais de interação com nossos públicos, o WhatsApp e o Facebook, cuja página da Duke Energy Brasil já conta com mais de 45 mil

fãs. Continuamos o trabalho de preservação ambiental, com rígido controle das nossas instalações para garantir a segurança e integridade

das operações. Além disso, por conta da entrega completa do inventário de emissões, pela primeira vez fomos reconhecidos pelo Programa

Brasileiro GHG Protocol com Selo Ouro, que reflete a transparência nas informações publicadas.

No início de 2016, o acionista controlador Duke Energy anunciou a intenção de vender seus ativos na América Latina, o que pode resultar na

venda da participação que detém nas empresas estabelecidas no Brasil. O movimento está em execução e pode ocasionar mudanças

estratégicas e de foco em relação a futuros novos investimentos.

Com as expectativas correntes de mercado, nossa postura para 2016 é atuar com cautela, com olhar permanente no curto prazo, a

fim de proteger o desempenho da companhia. Entretanto, não abriremos mão dos nossos objetivos estratégicos e da concentração

de esforços na excelência operacional, na segurança, no capital humano, na responsabilidade socioambiental e, principalmente, em

gerar valor para todos os nossos públicos-alvos.

Armando de Azevedo Henriques

Presidente

Demonstrações

Financeiras

2015

Mensagem da Administração

www.duke-energy.com.br

(3)

Despesas Operacionais (em milhares de Reais)

2014 2015 Variação % Depreciação e amortização (216.784) (214.300) -1,1 Energia elétrica comprada para revenda (233.647) (211.593) -9,4 Encargos de uso da rede elétrica (81.761) (96.877) 18,5

Pessoal (77.328) (85.996) 11,2

Compensação financeira pela utilização

de recursos hídricos (57.792) (65.533) 13,4 Serviços de terceiros (44.914) (45.822) 2,0 Perda pela não recuperabilidade de ativos – (25.402) 100,0

Outras (8.807) (11.316) 28,5

Provisões para riscos fiscais,

trabalhistas e ambientais (333) (7.283) 2.087,1

Seguros (4.843) (5.550) 14,6

Taxa de fiscalização da ANEEL (4.073) (5.075) 24,6

Material (3.997) (4.438) 11,0

Aluguéis (3.604) (3.781) 4,9

Reversão de estimativa para

créditos de liquidação duvidosa 1.798 156 -91,3 (736.085) (782.810) 6,3 As despesas operacionais totalizaram R$ 782,8 milhões, aumento de 6,3% em relação ao montante do ano anterior (R$ 736,1 milhões), principalmente em decorrência da consolidação das despesas operacionais da Controlada em R$ 38,8 milhões. Os principais fatores que impactaram as despesas operacionais foram:

• Energia elétrica comprada para revenda: redução de R$ 22,1 milhões, ou 9,4%, em decorrência do menor preço no mercado de curto prazo (PLD - Preço de Liquidação das Diferenças), devido à ligeira recuperação do cenário hidrológico e à redução da demanda de energia no exercício.

• Encargos de uso da rede elétrica: aumento de R$ 15,1 milhões, ou 18,5%, decorrente dos reajustes incidentes sobre esses encargos durante 2015.

• Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos: aumento de R$ 7,7 milhões, ou 13,4%, em comparação ao ano anterior, principalmente devido ao reajuste na Tarifa Atualizada de Referência (TAR), que passou de R$ 79,87/MWh para R$ 85,26/MWh a partir de 1° de janeiro de 2015, e também pelo aumento no volume gerado no exercício.

• Perda pela não recuperabilidade de ativos: em 2015 ocorreu cálculo de impairment na controlada no montante de R$ 25,4 milhões, conforme nota11.7.

• Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e ambientais: aumento de R$ 7,0 milhões, no exercício, pela reavaliação de provisão para contingências trabalhistas e ambientais devido às sentenças desfavoráveis ocorridas no exercício, conforme descrito na nota 20.1.

As demais despesas gerais e administrativas aumentaram basicamente em razão dos reajustes inflacionários.

Resultado Financeiro (em milhares de Reais)

O resultado financeiro líquido apresentado em 2015 foi negativo em R$ 178,4 milhões, o que representa impacto negativo de 94,3% na comparação com o ano de 2014. Essa variação decorreu da diminuição das receitas financeiras ocasionada principalmente pelo menor volume médio investido no exercício; e também do aumento das despesas financeiras consequência da elevação dos índices inflacionários.

2014 2015 Variação %

Receitas 75.992 40.190 -47,1

Despesas (167.788) (218.562) 30,3

Resultado financeiro líquido (91.796) (178.372) 94,3 Empréstimo (em milhares de Reais)

Em maio de 2015, a Controladora captou um empréstimo do Banco Citibank, no montante de R$ 181 milhões, atualizado a 100% da variação acumulada do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), acrescido de juros de 1,4% ao ano. O prazo de vencimento desse empréstimo é de dois anos, podendo ocorrer um pré-pagamento após o primeiro ano de vigência do contrato. Não há ativos dados como garantia para a obtenção dessa operação financeira e não há cláusulas restritivas.

Remuneração Vencimento 2014 2015 Cédula de Crédito

Bancário (CCB) + 1,4% ao anoVariação CDI 05/05/2017 – 199.125 Debêntures (em milhares de Reais)

Em 31 de dezembro de 2015, a dívida bruta totalizava R$ 1.259,7 milhões, representando um acréscimo de 5,3%, em relação aos R$ 1.195,9 milhões do fim do ano anterior, decorrente da correção das debêntures.

Emissão Remuneração Vencimento Em Milhares de Reais 2014 2015 3ª Variação CDI + 1,15% ao ano 10/01/2017 158.320 160.386 4ª Variação CDI + 0,65% ao ano 16/07/2018 262.876 266.045 4ª Variação IPCA + 6,07% ao ano 16/07/2023 278.688 308.543 5ª Variação CDI + 0,89% ao ano 20/05/2019 240.357 241.410 5ª Variação IPCA + 7,01% ao ano 20/05/2021 255.696 283.274 1.195.937 1.259.658

Fator de Correção da Dívida em 2015

14%

11%

17%

19%

21%

18%

3ª Emissão Série Única - CDI 4ª Emissão Série 1 - CDI 4ª Emissão Série 2 - IPCA

5ª Emissão Série 2 - IPCA CCB-CDI5ª Emissão Série 1 - CDI

Dívida Líquida (em milhares de Reais)

A dívida líquida da Companhia - que é composta pelo endividamento, deduzindo recursos de caixa e equivalentes de caixa reduziu em 5,7% em 2015, comparada ao exercício de 2014. A variação decorre, principalmente, do aumento do saldo de caixa e equivalentes de caixa, impactados negativamente em 2014 devido à redução de capital, ocorrida em novembro, e compensados pela captação de empréstimo em maio de 2015.

994.714

Dívida Líquida

(Em milhares de reais)

2015

2014

1.054.546

GESTÃO PATRIMONIAL

A Companhia investe na preservação de seus ativos e na proteção dos recursos naturais do entorno das usinas e pequenas centrais hidrelétricas. No ano, foram realizadas 297 inspeções para identificar a utilização indevida de margens de reservatórios e promover a regularização, bem como assegurar a identificação e o registro de imóveis rurais que fazem divisa com áreas da Companhia.

Esse trabalho está sendo apoiado por um projeto de P&D para a criação de um sistema informatizado de detecção de alterações em usos e ocupações dessas áreas, e pela campanha Espaço Legal, destinada a conscientizar a população no entorno dos reservatórios para a necessidade de autorização prévia de órgãos ambientais e reguladores em seus diversos usos e ocupações. Ao longo do ano, foram realizadas 47 reuniões, palestras, trabalhos de campo ou intercâmbio de informações técnicas com 38 instituições.

Iniciativas de conservação hídrica e ambiental abrangem 10,4 mil hectares, sendo realizadas atividades de proteção contra incêndios em 159 hectares localizados em pontos estratégicos e a reposição e manutenção de 43.820 metros de cercas. Como parte dos esforços para a desvinculação de áreas não operacionais da concessão dos ativos de geração, ocorreu em 2015 a alienação da Pousada Jurumirim, sendo a receita de R$ 2,88 milhões destinada à reforma da Usina de Chavantes. Houve ainda a atualização dos registros de imóveis das áreas dos antigos canteiros de obras das Usinas Taquaruçu e Rosana, e a solicitação de anuência da Aneel para a doação de áreas da Usina Rosana para a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Foram entregues à Aneel dados georreferenciados do último conjunto de materiais sobre a UHE Capivara, concluindo o atendimento à Resolução Normativa 501/2012.

No ano, foi executado o Plano Diretor de Geoprocessamento (PDGeo), com o objetivo de implantar o Sistema de Informações Geográficas (SIG) e proporcionar o melhor gerenciamento dos ativos da Companhia. Em alinhamento às diretrizes do PDGeo, iniciou-se o projeto Sistema de Gestão Territorial (SGT) para o gerenciamento das informações de gestão patrimonial, com horizonte de dois anos de trabalho.

GESTÃO DE PESSOAS

A Companhia oferece salários compatíveis aos de seus segmentos de atuação, além de Programa de Participação nos Resultados e Bônus, cuja metodologia de apuração considera o alcance de metas individuais e coletivas. Também concede benefícios que vão além dos determinados pela legislação, como assistência médica e odontológica, alimentação, transporte, seguro de vida e previdência complementar. Em 2015, esses benefícios representaram recursos equivalentes a 11,9% da folha salarial.

No período, foram desligados 22 empregados e 7 estagiários, encerrando-se 2015 com 334 colaboradores (empregados e jovens-aprendizes). No ano, foram contratados 20 profissionais e 7 estagiários. Todos receberam o Manual de Integração e o Código de Ética dos Negócios, que expõem as diretrizes e os comportamentos desejados pela Companhia, além de treinamentos que incluíram temas como saúde, segurança do trabalho e práticas anticorrupção. A Companhia investiu R$ 1,3 milhão em treinamentos, reciclagens e programas de educação, que representam 194,7 horas (ou 24 dias) por profissional.

Para preservar o Capital Humano, a Companhia adota práticas e procedimentos de remuneração com o intuito de contribuir para a retenção de profissionais qualificados, assegurar o reconhecimento do desempenho, prover o balanceamento entre remuneração de curto, médio e longo prazos e garantir remuneração competitiva aos administradores, observadas as práticas de mercado.

A Companhia valoriza o clima organizacional e busca criar um ambiente participativo, de confiança mútua, compartilhando suas conquistas e desenvolvendo programas de capacitação e aprimoramento profissional, saúde, lazer e bem-estar. Também investe no fortalecimento dos conceitos de prevenção, de forma a aperfeiçoar e sedimentar os padrões e processos relacionados à segurança, saúde e qualidade de vida de seus trabalhadores, próprios ou prestadores de serviço. Para conhecer detalhadamente todos os programas, premissas, planos e iniciativas da Companhia, acesse www.duke-energy.com.br - “Quem somos” - “Recursos Humanos” - “Programas e Iniciativas de RH”.

GESTÃO SOCIAL

A condução dos diferentes relacionamentos com públicos do entorno dos reservatórios pauta-se em um modelo de gestão baseado na sustentabilidade, em um ambiente de transparência, engajamento e respeito às expectativas locais. O enfoque é cada vez maior na construção de parcerias sólidas e equilibradas, em um processo de fomento ao desenvolvimento das comunidades que se reflita, a cada dia, em projetos que possam efetivamente ser apropriados pelas mesmas e ter, por conseguinte, maior potencial de sucesso e perenidade, seja pelo incremento nas condições de trabalho e geração de renda, seja pela efetiva contribuição na formação de cidadãos e melhoria da qualidade de vida local.

Vale ressaltar, que este esforço amplia os tradicionais compromissos com preservação ambiental, segurança de comunidades, eficiência operacional e conformidade com requisitos legais e normativos. A Companhia procura se posicionar como promotora e parceira do desenvolvimento local, com estímulo ao desenvolvimento de comunidades. No início de 2015, a Companhia concluiu um novo processo de identificação de temas relevantes para a sustentabilidade no qual foram ouvidos diferentes públicos, incluindo representantes de comunidades de entorno. Este processo, somado ao levantamento de expectativas conduzido previamente pela organização em pesquisa específica com comunidades vizinhas aos seus ativos, reforçou a leitura sobre as linhas de investimento social relevantes. Estas se refletem em quatro pilares que sustentam o Investimento Social Privado (ISP) da Duke Energy International no Brasil. Para cada um deles, a Companhia direcionou atenção e investimentos - via capital próprio e incentivado - totalizando 235 iniciativas junto às comunidades, atingindo diretamente cerca de 72 mil pessoas. As principais ações, associadas aos pilares do ISP, foram:

Capacitação e Geração de Renda - Realização da segunda edição do Prêmio Duke Energy - Energia da Inovação, com três projetos realizados em conjunto com a ONG Alfasol (gestão de lixo e de cooperativas associadas; produtividade de pequenos agricultores; e inclusão de deficientes auditivos no mercado de trabalho). Outra iniciativa foi o Programa Empreendedoras Latinas (em parceria com o Sebrae), para o qual a empresa doou equipamentos para panificação e promoveu qualificação técnica e aulas de administração para pequenos negócios para cerca de 20 mulheres de assentamento no Pontal do Paranapanema, na cidade de Rosana.

Vitalidade Comunitária - Destaques foram o Circuito Cultural (via Lei Rouanet), que percorreu 70 cidades com atrações de teatro e cinema itinerantes para um público de mais de 45 mil espectadores; a Corrida e Caminhada de Avaré, com cerca de 2 mil corredores de diversas localidades, realização do evento Olímpiadas Escolares (em 3 municípios), ambas via Lei de Incentivo ao Esporte e 1,7 mil empréstimos de bicicletas do DukeBike, em ação própria de incentivo à prática de esporte e lazer. Ainda no campo da cultura, a Companhia deu seguimento à elaboração do Diagnóstico Cultural - ação que no momento foca nos municípios do norte paranaense, objetivando fomentar roteiros culturais e turísticos, bem como estimular a produção cultural de grupos locais. Promoção Ambiental - Realização do 1º Seminário sobre o Paranapanema - ação de engajamento com lideranças e comunidades de municípios lindeiros aos reservatórios, em parceria com as Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO) - e da 7ª edição do Encontro de Topografia. As atividades do Programa de Educação Ambiental envolveram aproximadamente 4 mil pessoas em 2015, contando com palestras sobre preservação ambiental e visita de estudantes à Estação de Piscicultura em Salto Grande. Entre elas, a participação de cerca de 2 mil estudantes do ensino fundamental, de 21 municípios, na soltura de alevinos durante o repovoamento dos reservatórios. Além destas ações, a Companhia participou da agenda local, promovendo o patrocínio a Torneios de Pesca em municípios diversos, bem como eventos técnicos, a saber: VIII Fórum de Direito Ambiental do Pontal do Paranapanema, XIII Diálogo Interbacias de Educação Ambiental e VII Semana de Tecnologia e Meio Ambiente da UTFPR.

Educação e Cidadania - Apoio a projetos de Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de 18 municípios, que beneficiaram cerca de 2,8 mil crianças e jovens. Em adição, a Companhia manteve o apoio ao Projeto Guri, desenvolvido em cinco polos, com aulas de canto e musicalização para mais de mil alunos. Foi realizado também aporte de recursos para tratamento/combate ao câncer e hospitalidade para idosos em tratamento, via leis de incentivos fiscais, ambos ligados ao Hospital do Câncer de Barretos.

Mais detalhes sobre todos os projetos e ações conduzidos pela Companhia - inclusive aqueles em curso no corrente ano - podem ser conhecidos no site da Duke Energy, na seção de Responsabilidade Socioambiental.

GESTÃO AMBIENTAL

As principais iniciativas de gestão ambiental contemplaram em 2015: repovoamento anual dos reservatórios, sendo 1,5 milhão de alevinos de espécies nativas no Rio Paranapanema e 150 mil no Rio Sapucai-Mirim; acompanhamento dos processos de assoreamento e solapamentos das bordas dos reservatórios; monitoramento da qualidade da água, da vegetação e da fauna silvestre; rebaixamento do nível operacional do reservatório de Salto Grande para o controle das plantas aquáticas que causam problemas à balneabilidade e ao uso múltiplo do reservatório; e início dos estudos para diagnóstico da Pegada Hídrica nas usinas de Salto Grande e Chavantes, para promover boas práticas no uso da água.

No ano, foi obtida a renovação das outorgas de captação de água subterrânea das UHEs Canoas I, Salto Grande, Capivara e PCH Palmeiras, concedidas pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).

Mudanças climáticas

O inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) foi reconhecido com Selo Ouro pelo Programa Brasileiro GHG Protocol. Realizado desde 2008, o inventário foi pela primeira vez auditado por terceira parte. No ano, a Companhia foi convidada pelo Carbon Disclosure Project (CDP) a relatar para investidores mundiais o gerenciamento das mudanças climáticas, riscos e oportunidades e os dados de emissões de GEE. Como resultado, obteve o melhor desempenho desde que participa do CDP, com a nota 96 C. O Plano de Mudanças Climáticas foi colocado para consulta pública, com a apresentação de práticas sustentáveis e metas para reduzir as emissões.

Restauração florestal

Em 2015, houve avanços nas inciativas de restauração florestal, incluindo a criação de uma segunda área de conservação ambiental Paranapanema/Jurumirim, de 19 hectares, nas margens do reservatório da UHE Jurumirim.

Na PCH retiro foi dada continuidade ao cumprimento dos compromissos de projetos de restauração florestal de áreas de terceiros, somando-se 222,01 hectares reflorestados, além do manejo de mais 84,15 hectares localizados nas áreas pertencentes ao Parque Estadual das Furnas do Bom Jesus, inseridos no município de Pedregulho (SP). Com relação às áreas de preservação permanente do reservatório, foram realizadas atividades de manutenção em 227,68 hectares já implantados.

Na PCH Palmeiras foi realizada manutenção do plantio de cerca de 65 hectares localizados em propriedades de terceiros, atendendo aos compromissos de recuperação ambiental, bem como foram concluídas as atividades de recuperação das áreas degradadas decorrentes do canteiro de obras do empreendimento.

Por meio do Programa de Promoção Florestal, foram doadas 121.064 mil mudas a proprietários rurais das áreas de influência dos reservatórios, quantidade suficiente para a restauração florestal de cerca de 80 hectares. Foi dada também continuidade à parceria com a Associação de Recuperação Florestal do Médio Paranapanema (Flora Vale), para a produção de mudas e manutenção do viveiro.

1 - Base de Cálculo Valor (Mil reais)2014 Valor (Mil reais)2015

Receita líquida (RL) 1.222.998 1.216.220

Resultado operacional (RO) 486.913 433.410

Folha de pagamento bruta (FPB) 77.328 85.996

2 - Indicadores Sociais Internos Valor (Mil reais)2014 Valor (Mil reais)2015

Alimentação 3.904 4.336

Encargos sociais compulsórios 16.122 18.975

Previdência privada 962 798

Saúde 3.075 4.850

Segurança e saúde no trabalho 534 743

Educação 760 734

Cultura – –

Capacitação e desenvolvimento profissional 922 713

Creches e/ou auxílio-creche 62 67

Participação nos lucros e resultados 3.596 2.454

Outros 7.761 7.590

Total - indicadores sociais internos 37.698 41.260

3 - Indicadores Socias Externos Valor (Mil reais)2014 Valor (Mil reais)2015

Educação 621 385

Cultura 2.745 1.840

Saúde e saneamento 500 –

Esporte 407 267

Combate à fome e segurança alimentar – –

Outros 330 353

Total das contribuições para a sociedade 4.603 2.845

Tributos (excluídos encargos sociais) – –

Total - indicadores sociais externos 4.603 2.845

4 - Indicadores Ambientais Valor (Mil reais)2014 Valor (Mil reais)2015 Investimentos relacionados com a

produção/operação da empresa 610 333

Investimentos em programas e/ou projetos externos 3.413 5.140

Total dos investimentos em meio ambiente 4.023 5.473

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

( ) não possui metas ( ) não possui metas ( ) cumpre de 0% a 50% ( ) cumpre de 0% a 50% ( ) cumpre de 51% a 75% ( ) cumpre de 51% a 75% (X) cumpre de 76% a 100% (X) cumpre de 76% a 100%

5 - Indicadores do Corpo Funcional 2014 2015

Nº de empregados (as) no fim do exercício 322 334

Nº de admissões durante o exercício 33 20

Nº de empregados (as) terceirizados (as) 75 76

Nº de estagiários (as) 8 8

Nº de empregados (as) acima de 45 anos 96 97

Nº de mulheres que trabalham na empresa 65 62

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 18,84% 18,75%

Nº de negros (as) que trabalham na empresa 32 38

% de cargos de chefia ocupados por negros (as) 4,35% 4,69% Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais 7 6

6 - Informações relevantes quanto ao

exercício da cidadania empresarial 2015 Metas 2016

Relação entre a maior e a menor

remuneração na empresa 37,8 37,8

Número total de acidentes de trabalho

TÍPICO afastamentoSem afastamentoCom TÍPICO afastamentoSem afastamentoCom

Funcionários – 1 Funcionários – 1

Contratados 1 2 Contratados – 4

TRAJETO afastamentoSem afastamentoCom TRAJETO afastamentoSem afastamentoCom

Funcionários 1 – Funcionários – –

Contratados 1 – Contratados – –

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram

definidos por: ( ) direção

(X) direção e gerências

( ) todos (as) empre-

gados (as) ( ) direção

(X) direção e gerências

( ) todos (as) empre- gados (as) Os padrões de segurança e salubridade

no ambiente de trabalho foram definidos por: (X) direção e gerências ( ) todos (as) empre- gados (as) ( ) todos (as)

+ CIPA e gerências(X) direção

( ) todos (as) empre- gados (as)

( ) todos (as) + CIPA Quanto à liberdade sindical, ao direito

de negociação coletiva e à representação interna dos (as) trabalhadores (as), a empresa:

( ) não se envolve ( ) segue as normas da OIT (X) incentiva e segue a OIT ( ) não se envolve ( ) segue as normas da OIT (X) incentiva e segue a OIT A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empre-

gados (as) ( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos (as) empre- gados (as) A participação dos lucros ou resultados

contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências

(X) todos (as) empre-

gados (as) ( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos (as) empre- gados (as) Na seleção dos fornecedores, os

mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são consi-

derados

( ) são

sugeridos exigidos(X) são

( ) não são consi-

derados

( ) são

sugeridos exigidos(X) são Quanto à participação de empregados

(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se

envolve ( ) apoia (X) organiza e incentiva ( ) não se envolve ( ) apoia (X) organiza e incentiva Número total de reclamações e críticas

de consumidores (as) na empresa NA no Procon NA na Justiça NA na empresa NA no Procon NA na Justiça NA % de reclamações e críticas atendidas

ou solucionadas: na empresa NA no Procon NA na Justiça NA na empresa NA no Procon NA na Justiça NA Valor adicionado total a distribuir

(em mil R$) R$ 814.766 Não Disponível

Distribuição do Valor Adicionado (DVA)

40,9% governo 9,4% colaboradores (as) 30,1% acionistas 27,3% terceiros -7,7% retido Não Disponível 7 - Outras Informações

Setor econômico: Geração de Energia Elétrica - SP - Sede São Paulo - CNPJ: nº 02.998.301/0001-81.

Esta empresa não utiliza mão de obra infantil, trabalho degradante e análogo à escravidão, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual da criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. Nossa empresa valoriza e respeita a

diversidade interna e externamente.

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO 2015

Referências

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