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Parabéns, Padre Paulo Marcony! Que Deus continue abençoando a sua vocação!

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Academic year: 2021

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Amados irmãos e irmãs, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! O Mês de agosto para a Igreja no Brasil é muito especial. A cada domingo, a liturgia destaca uma vocação específica. Refletindo sobre a Vocação Matrimonial, não poderia deixar de citar a Exor-tação pós-sinodal “Amoris laetitia” (“A Alegria do Amor”). Nela, o Papa reuniu reflexões e contribuições das duas assembleias do Sínodo dos Bispos sobre a família (2014 e 2015).

Francisco observa que a palavra da Igreja sobre a família é uma “boa notícia”, pois a família é boa e querida por Deus. Apesar das dificuldades, ela continua sendo um ideal: “o anseio por uma família continua vivo nas jovens gerações” e isso revela que se trata de algo que está na natureza humana e que o ideal de felicidade está enraizado no mais profundo do coração.

“Amar como Jesus amou” engrandece e eleva a tendência instin-tiva e natural do amor humano, como mostra o “hino à caridade”, da 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios. Para realizar na humani-dade o seu plano de amor, mediante o sacramento do matrimô-nio, os esposos são convidados a viverem a comunhão entre si a fim de colaborarem com Deus na geração e educação de novas vidas. Eles são convidados a cultivarem um amor plenamente hu-mano capaz de ser ao mesmo tempo espiritual e sensível.

Em época de pandemia, também devemos refletir sobre a impor-tância do amor matrimonial. Não raro, temos visto, nos meios de comunicação, que a violência doméstica aumentou. Grande é a preocupação da Igreja em reforçar a importância do amor conjugal para que a harmonia reine no lar. Para isso, sabemos o quanto é importante que o casal entenda que o matrimônio é um sacramento, uma vocação, um chamado que o homem e a mulher receberam. Sabemos da importância do diálogo, do respeito en-tre o casal para que a família permaneça unida.

O exercício responsável da paternidade e maternidade implica, portanto, que os cônjuges reconheçam os seus deveres para com Deus, para consigo próprios, para com a família e para com a sociedade, numa justa hierarquia de valores. Devem conformar o seu agir com a intenção criadora de Deus, expressa na própria natureza do matrimônio e dos seus atos e manifestada pelo ensi-no da Igreja.

Desejo que os casais assumam com responsabilidade e fidelida-de a vocação à vida matrimonial, buscando sempre os conselhos evangélicos para uma convivência fraterna e respeitosa.

Pe. Paulo Marcony Duarte Simões Pároco

agosto 2020

Parabéns, Padre Paulo Marcony!

Que Deus continue abençoando a sua vocação!

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Expediente

-

Evangelizador

Realização: Paróquia N. Sra. da Saúde Direção: Pe. Paulo Marcony D. Simões Produção: Pascom

Jornalista responsável: MG5760JP Impressão: Gráfica Diocesana

Circulação/Tiragem: mensal/ 700 exemplares

Distribuição gratuita Rua Dom Prudêncio, 128 - Centro

Itabira/MG - Tel.: (31) 3831-3142 Assunção de Nossa Senhora

No dia 15 de agosto, a Igreja celebra a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora - no Brasil, celebraremos no domingo, dia 16.

O Catecismo da Igreja Católica (966) nos ensina: «Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se conformar mais plena-mente com o seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte». A Assunção da Santíssima Virgem é uma singular participação na ressurreição do seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos ou-tros cristãos: «No teu parto guardas-te a virgindade e na tua dormição não abandonaste o mundo, ó Mãe de Deus: alcançaste a fonte da vida. Tu que concebeste o Deus vivo e que, pelas tuas orações, hás de livrar as nossas almas da morte».

Pela sua plena adesão à vontade do Pai, à obra redentora do Filho e a to-das as moções do Espírito Santo, a Virgem Maria é para a Igreja o mo-delo da fé e da caridade. Por isso, ela é «membro eminente e inteiramente singular da Igreja» e constitui mes-mo «a realização exemplar»,o typus, da Igreja (CIC 967).

A Assunção de Maria é um dos dog-mas da Santa Igreja Católica, pro-clamado pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica

Munificentissimus Deus: “A

Imacu-lada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”

Papa Paulo VI, na Exortação Apos-tólica Marialis Cultus, resume a im-portância desse dogma: “A solenida-de solenida-de 15 solenida-de agosto celebra a gloriosa Assunção de Maria ao Céu, festa de seu destino de plenitude e de bem-a-venturança, glorificação de sua alma imaculada e de seu corpo virginal, de sua perfeita configuração com Cristo ressuscitado” (MC n.6).

Vale ressaltar que somente Jesus e Maria subiram ao Céu de corpo e alma. Todos os que já morreram e foram merecedores, estão no céu apenas com suas almas. Seus corpos ainda esperam pela ressurreição do último dia.

Maria não subiu ao céu por virtude e poder próprios - isso só aconteceu com Nosso Senhor Jesus Cristo. Nos-sa Senhora foi assunta ao céu pela graça e pelo privilégio a ela concedi-dos por Deus.

Nossa Senhora Rainha

Também em agosto, no dia 22, cele-bramos a memória de Nossa Senho-ra Rainha - instituída por Pio XII em 1954.

A princípio, a data era comemorada no dia 31 de maio, Mês dedicado a Maria nas devoções mensais da Igre-ja. No atual calendário litúrgico, Nos-sa Senhora Rainha é comemorada oito dias após a Assunção.

Na Encíclica “Ad Caeli Reginam” (À Rainha do Céu), o Papa Pio XII re-trata o lugar de destaque de Nossa Senhora, como “Mãe da Cabeça e dos

membros do Corpo místico, augusta soberana e rainha da Igreja, que a torna participante não só da dignidade real de Jesus Cristo, mas também do seu in-fluxo vital e santificador sobre os mem-bros do Corpo místico”.

Maria é rainha porque é Mãe de Cris-to, o Rei. É rainha porque excede todas as criaturas em santidade: “Ela encerra toda a bondade das criaturas”, diz Dan-te na Divina Comédia. Não se trata de um reino deste mundo, mas de um rei-nado eterno, universal, segundo a von-tade de Deus.

Todos os cristãos veem e veneram nela a superabundante generosidade do amor divino, que a cumulou de todos os bens. Mas ela distribui real e mater-nalmente tudo o que recebeu do Rei, protege com o seu poder os filhos ad-quiridos em virtude da sua co-reden-ção, e os alegra com os seus dons, pois o rei determinou que toda graça passe por suas mãos de rainha.

Por isso a Igreja convida os fiéis a invo-cá-la não só com o doce nome de mãe, mas também com o reverente título de rainha, como no céu a saúdam com fe-licidade e amor os anjos, os patriarcas, os profetas, os apóstolos, os mártires, os confessores, as virgens.

Maria foi coroada com o dúplice diade-ma de virgindade e de diade-maternidade di-vina: “O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus” (Editora Cleofas).

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Agosto

Com o tema “Amados e Chamados por Deus” e o lema

“És precioso aos meus olhos. Eu te amo” (Is 43,1-5), o

mês vocacional este ano será celebrado de uma forma especial, principalmente por conta da pandemia.

Desde 1981, o mês vocacional é um convite especial para a reflexão e oração pelas vocações e ministérios. A palavra vocação deriva do verbo latino “vocare” que significa cha-mar. Portanto, vocação é a resposta humana a um chama-do divino.

Ao longo do mês de agosto, cada domingo/semana é dedi-cado à celebração de uma determinada vocação:

1º. Domingo/Semana - Vocação Sacerdotal

É celebrada no início do mês para intensificar as orações pelo Dia do Padre (4 de agosto). O sacerdote é o repre-sentante de Cristo nas comunidades, deve ser um pai es-piritual para os cristãos sob a sua responsabilidade. Nesse primeiro domingo, rezamos para que os padres sejam for-talecidos na fé e que, inspirados por Deus, nos auxiliem a ter no Evangelho a verdadeira base para nossa caminhada. 2º. Domingo/Semana - Vocação Matrimonial/ Familiar Esta segunda vocação, que também é acompanhada de uma data comemorativa, o Dia dos Pais, nos convida a refletir sobre a escolha cristã de formar uma família, tal como a Sagrada Família de Nazaré. Nesse dia, rezamos para que os pais consigam criar seus filhos(as) à luz dos ensinamentos e práticas cristãs. Também no Brasil, reali-zamos a Semana da Família, este ano, de 9 a 15/08.

3º. Domingo/Semana - Vocação Religiosa

No terceiro domingo de agosto, a Igreja lembra dos ho-mens e mulheres religiosos que consagram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação, nascem carismas e atuações enriquecedoras por meio de pessoas que buscam viver perseverantes em seus votos de castidade, obediência e pobreza. São símbolos do amor e da entrega que o ser humano é capaz de fazer ao Senhor!

4º. Domingo - Vocação Leiga

Neste dia, celebra-se a vocação de todos os leigos que, en-tre responsabilidades com a família e um trabalho formal, dedicam suas vidas para os serviços pastorais e missio-nários. Seja na catequese, liturgia, ministério de música, ações de caridade ou nas diversas pastorais existentes, os leigos são aqueles que têm consciência do chamado de Deus e participam ativamente da Igreja, contribuindo para a caminhada e o crescimento da comunidade.

Programação Diária transmitida ao vivo pelos canais da Paróquia.

Terço Mariano com as Irmãs Filhas do Sagrado Cora-ção de Jesus

De segunda a sexta: 8h Sábado e domingo: 9h

Terço da Divina Misericórdia - Pascom

Todos os dias - 15h

Santa Missa

Todos os dias: 19h

Sábado - transmissão ao vivo da Comunidade Nossa Se-nhora da Conceição

Domingo

10h - transmissão ao vivo da Comunidade Nossa Senhora de Fátima

19h - transmissão ao vivo da Matriz N. Sra. da Saúde Acompanhe nossa programação pelos links abaixo:

facebook.com/pnssitabira/ Site - www.paroquiadasaude. com.br

Agosto - Mês dedicado às vocações

Programação - Novena e Festa de N. Sra. da Saúde

Tema: “Com Maria, em família, alimentando a fé e rezando pelo fim da pandemia”

Todos os dias, 19h, Santa Missa e Novena - transmissão ao vivo 1º dia: “Eu e minha família serviremos ao Senhor” (Josué 24,15).

Após a Santa Missa: hasteamento da Bandeira no adro da Matriz com queima de fogos e música no alto-falante.

2º dia: Matrimônio: grande bênção do Senhor, Sacramento do

Amor

3º dia: “(...) eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor,

dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mu-lher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” (Mt 1, 20)

4º dia: “Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste

honrado, e eu te amei, assim dei os homens por ti, e os povos pela tua vida”. (Isaías 43,4)

5º dia: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e

ape-gar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2,24)

6º dia: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Mt 22,39) 7º dia: Viu e sentiu compaixão

8º dia: A família que serve ao Senhor serve à vida 9º dia: Maria nos ensina a servir com Amor.

Após a Santa Missa, louvor a Nossa Senhora e adoração ao San-tíssimo com o grupo de jovens.

Domingo - 16/08

10h – Matriz – Missa em ação de graças às Crianças

12h às 14h – Retirada do almoço na Barraquinha da Matriz 15h– Terço Mariano com as Irmãs Filhas do Sagrado Coração

de Jesus

16h – Peregrinação com a imagem de Nossa Senhora da Saúde 19h – Missa Solene da Festa de Nossa Senhora da Saúde

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A Festa da Transfiguração do Senhor (06/08) acontece no mundo cristão desde o século V. Ela nos convida a dirigir o olhar para o rosto do Filho de Deus, como o fizeram os apóstolos Pedro, Tiago e João, que viram a Sua transfiguração no alto do monte Tabor, localizado no coração da Galileia.

A intenção de Jesus era fortalecer a fé destes três após-tolos, para que suportassem o terrível desfecho de Sua paixão, antecipando-lhes o esplendor e glória da vida eterna. Também foi Pedro que, recordando com emoção o evento, nos afirmou: “Não foi seguindo fábulas sutis, mas por termos sido testemunhas oculares da sua majes-tade.” (2 Pd 1, 16).

A Festa da Transfiguração do Senhor é celebrada 40 dias antes da Exaltação da Santa Cruz e o relato aparece nos evangelhos sinóticos de Marcos, Mateus e Lucas.

“Jesus tomou Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou para um lugar à parte sobre uma alta montanha. E ali foi transfigurado diante deles. Seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes tornaram-se alvas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias conversando com ele. Então, Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: ‘Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, levantarei aqui três tendas! uma para ti outra para Moisés e outra para Elias’. Ainda falava, quando uma nuvem luminosa os co-briu com sua sombra e uma voz, que saía da nuvem, dis-se: ‘Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo,

ou-vi-o!’. Os discípulos, ouvindo a voz, muitos assustados,

caíram com o rosto no chão. Jesus chegou perto deles e, tocando-os, disse: ‘Levantai-vos e não tenhais medo’. Erguendo os olhos, não viram ninguém: Jesus estava so-zinho.” (Mt 17,1-8).

Há na transfiguração uma nova manifestação trinitária, após a ocorrida no batismo, a voz do Pai dá testemunho, o Espírito ilumina e o Filho recebe e manifesta a palavra e a luz.

Parabéns, papais!

FIQUE POR DENTRO

Transfiguração do Senhor

Dia dos Pais e Semana da Família

Tradicionalmente, no segundo domingo do mês de agosto ce-lebramos o Dia dos Pais: “O exercício da paternidade diz da

graça humana de poder participar da paternidade Divina. A partir da fé, Deus é Pai. Deus gera. E a possibilidade do exercí-cio da paternidade diz desta possibilidade de participar, como pai, da geração da vida” - Dom Jaime Spengler.

A data marca, também, o início da Semana Nacional da Fa-mília, de 9 a 15/08.

Criada em 1992, a semana é um evento anual e integra o ca-lendário das paróquias e comunidades de todo o Brasil. O tema deste ano é “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24, 15).

“Na alegria do Evangelho queremos viver plenamente a von-tade do Senhor em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas casas” - dom Ricardo Hoepers, presidente da Comissão

Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A Paróquia Nossa Senhora da Saúde parabeniza todos os pais pelo seu dia e convida as famílias para, aproveitando o isola-mento social, refletirem sobre o tema da semana e tirarem um momento para as orações diárias em família.

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Santa Mônica - 27/08

Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou (segundo o costume da época e local) como esposa a um jovem chamado Patrício. Como cristã exemplar, Mônica preocupava-se com a conver-são de sua família, por isso se consumiu na oração pelo espo-so violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho Agosti-nho, o mais velho que vivia nos vícios e pecado.

Um dos valores que mais reluzem na vida dessa Santa é a con-fiança na oração. Quantos de nós católicos podemos dizer que temos a mesma confiança que demonstrou Santa Mônica?

Santa Mônica tinha três filhos e passou a interceder de forma especial por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse pro-curar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso, se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Con-tudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido: “Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer.”

Por Irani Pimenta - Fonte A12

Santo Agostinho - 28/08

Santo Agostinho, conhecido também como Agostinho de Hi-pona, nasceu em Tagaste, na cidade da Numídia (hoje Argélia), no norte da África, no ano de 354. Seu pai era pagão e sua mãe, Santa Mônica, uma cristã devota que exerceu grande influência sobre a conversão do filho.

Santa Mônica queria que o filho se tornasse cristão, mas percebia que a hora de Deus ainda não tinha chegado. Tanto que adiou seu batismo, com receio de que ele profanasse o Sacramento. Na juventude, revelou-se um prodígio dos estudos, apaixonan-do-se pela retórica. Chegou a seguir a doutrina maniqueísta, mas, insatisfeito, a abandonou.

Tal como o pai, Patrício, Santo Agostinho era dado aos excessos mundanos, à bebida e luxúria. Chegou a ter um filho, Adeodato, com uma de suas amantes. Mas na busca pela Verdade - que o maniqueísmo e o hedonismo não foram capazes de saciar -, San-to Agostinho encontrou no cristianismo. A pregação de SanSan-to Ambrósio e a intercessão de Santa Mônica foram decisivas para a sua conversão.

“Instigado a voltar a mim mesmo, entrei em meu íntimo, sob tua guia e o consegui, porque tu te fizeste meu auxílio (cf. Sl 29,11). Entrei e com certo olhar da alma, acima do olhar comum da alma, acima de minha mente, vi a luz imutável. Não era como a luz terrena e evidente para todo ser humano. Diria muito pouco se afirmasse que era apenas uma luz muito, muito mais brilhante do que a comum, ou tão intensa que penetrava todas as coisas. Não era assim, mas outra coisa, inteiramente diferente de tudo isto. Também não estava acima de minha mente como óleo sobre a água nem como o céu sobre a terra, mas mais alta, porque ela me fez, e eu, mais baixo, porque feito por ela. Quem conhece a verda-de, conhece esta luz” (Confissões, VII, 10).

Em Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja, se encontram, em rara síntese, o contemplativo, o teólogo, o pastor de almas, o ca-tequista, o homileta, o mistagogo, o defensor da fé e o promotor da vida comunitária.

Martírio de São João Batista - 29/08

Em junho, celebramos a natividade de São João Batista, aquele que foi o Precursor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Agora, no mês de agosto, a Igreja celebra a memória do Martírio de São João Batista.

Como publicado no artigo do informativo de junho, São João Batista foi santificado ainda no ventre de Isabel, quando da visita de Maria. Assim diz o Evangelho de São Lucas: “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,

a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (1,41) - sendo, pois, João Batista, neste

primeiro ‘contato’ com Jesus, liberto do estado de pecado advindo da sua concepção.

Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem “precedeu” como um mensageiro de vida auste-ra, segundo as regras dos nazarenos.

São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzi-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: “Pois ele será grande pe-rante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fer-mentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente…” ( Lc 1, 15).

São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Gali-leia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado He-rodíades – sua cunhada – e com ela vivia como esposo. Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodía-des (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: “Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista” (Mc 6,25).

Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reser-vada àqueles que vivem com amor e fidelidade os man-damentos de Deus.

São João Batista, rogai por nós! Fonte: Canção Nova

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Agosto é o mês da nossa padroeira: Nossa Senhora da Saúde!

Você sabe o porquê de Maria ser venerada também com esse

título? Não? Então, convide a mamãe e o papai para ler com

você a historinha.

Nossa Senhora da Saúde é Padroeira dos enfermos. História:

O século XVI foi muito triste para a Europa, com muitas doenças e a grande peste, conhecida como “a peste negra”. Ela assolou todo o continente, principalmente Portugal. O ano de 1569 foi o pior de todos. Os hospitais estavam lotados, não havia onde colocar tantos doentes, e muitas pessoas já haviam morrido. O Rei de Portugal, Dom Sebastião, sem mais recursos, pediu ajuda até para a Espanha mandar seus médicos e remédios para o socorro.

O povo de Portugal, em desespero, organi-zou várias missas, orações e procissões com a imagem de Nossa Senhora durante vários meses. Perto da igreja da cidade de Sacavém, os coveiros tiveram que abrir muitas covas para enterrar tantas pessoas que já haviam morrido por causa da peste. E aconteceu que, ao abrirem uma cova, acharam uma pequena imagem de Nossa Senhora. Todos viram o fato como um milagre e começaram a rezar e fazer procissões pedindo o fim da peste. No ano seguinte as mortes foram diminuindo até acabarem.

A população então escolheu o dia 20 de abril para comemorar o fim da grande pes-te, e com uma grande procissão, escolheram o nome de “Nossa Senhora da Saúde”, para agradecer a ajuda de Maria Santíssima. A partir deste ano de 1570, em todos os anos é comemorado o dia da Santa que acabou com a peste em Portugal. Esta devoção, então, se expandiu para a Espanha e por toda a Euro-pa, e Nossa Senhora é lembrada e venerada com este nome há quase 450 anos.

No Brasil, também celebramos o dia de Nos-sa Senhora da Saúde em 15 de agosto.

Oração a Nossa Senhora da Saúde

Virgem Maria, Mãe da Saúde, Mulher forte e terna, olha por nós, na estrada da vida.

Em teu regaço de amor, acolhe nossos passos em busca de caminhos novos, onde o sofri-mento e a cruz possam ser transformados em alegria e luz. Abraça a juventude e desperta em seu meio Vocações Religiosas, Leigas e Sacerdotais, comprometidas com a verdade e justiça. Volta nosso olhar para os excluídos e desperta nossa solidariedade profética. Ensina--nos que a vida é serviço, doação, é entrega do próprio coração.

Dá-nos de tua coragem para acolher de coração aberto a palavra de Jesus que nos chama e nos envia como “sal e luz” para toda a Igreja. Mãe da Saúde e Mãe da Igreja, sustenta-nos quando sofremos ou quando o medo nos faz desviar do caminho de Jesus. E, assim, possa-mos assumir com alegria a vontade do Pai. Amém!

(7)

O mês de agosto é também o Mês das Vocações. A cada semana refleti-mos sobre uma vocação em especial. Por exemplo: a primeira semana que começa neste domingo, 1º de agosto, é dedicada à Vocação Sacer-dotal - no dia 4, comemoramos o dia do Padre. Já no finalzinho do mês, estaremos na semana da Vocação dos Leigos - é nesta semana que cele-bramos com muita alegria o Dia do Catequista - 30 de agosto!

O catequista é chamado a anunciar o Evangelho. “Não fostes

vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi.” (Jo 15-16)

Vocação muito importante nas comunidades, o catequista é alguém que assume o convite de Cristo para ensinar e for-mar novos discípulos missionários. Se somos cristãos hoje é devido às mulheres e homens que dedicam parte de seu tempo para instruir crianças, jovens e adultos na fé de nossa Igreja.

O catequista se aprimora a cada dia e assim é capaz de abrir os olhos dos catequizandos para a vida, para si mesmos, para os outros, para a construção do Reino, para o mistério do mundo e de Deus. Tem o dom de se alegrar com peque-nas conquistas e alguns passos dados na iniciação da Vida Cristã.

Nos dias de hoje está atento às novas linguagens de evan-gelização e cria formas para a transmissão da fé, mantendo assim acesa a chama da alegria. “A tarefa de um catequista é de grande responsabilidade: testemunhar Jesus Cristo e seus ensinamentos. Testemunhar é muito mais do que ensi-nar ou aprender. É viver.”

Acolham nossas preces, nossos agradecimentos e incentivo para continuarem firmes nesta missão tão necessária para a Igreja. Que possam cada vez mais assumir o Ministério da Catequese na alegria e gratuidade de servir com amor e paixão, sendo anunciadores dessa riqueza que Deus nos deixou: Sua Palavra!

Vocação Leiga

AGOSTO - MÊS DAS VOCAÇÕES

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