s te d o c u m e n to é c ó p ia d o o ri g in a l a s s in a d o d ig it a lm e n te p o r M A R IA D E FA TI M A S IL V A C A R V A L H O . P a ra a c e s s a r o s a u to s p ro c e s s u a is , a c e s s e o s it e , i n fo rm e o p ro c e s s o 0 0 0 0 7 3 6 -8 8 .2 0 1 0 .8 c ó d ig o P 0 0 0 0 0 0 0 A IE Q 1 . DECISÃO Classe : Apelação n.º 0000736-88.2010.8.05.0022 Foro de Origem : Foro de comarca Barreiras
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relator(a) : Desª. Maria de Fátima Silva Carvalho Apelantes : Victorio Mitsukaso Obata e outro
Advogado : Aroldo Moitinho Ferraz (OAB: 17710/BA) Advogado : João Oliveira Maia Filho (OAB: 10999/BA) Apelante : Emerson Obata
Apelado : Joao Batista Poyer
Advogado : Júlio César Cavalcanti Ferreira (OAB: 32881/BA) Apelado : Gladys Maria Scarton Poyer
Advogado : Olivério Gomes de Oliveira Neto (OAB: 29329/BA) Advogado : Mariane Regina Coneglian (OAB: 42518/BA) Assunto : Efeitos
Vistos, etc.
Trata-se de Incidente de Suspeição de Parcialidade arguida por Victorio Mitsukaso Obata, Neuza Matimoto Obata e Emerson Obata, conforme fls. 621/629.
Anexaram documentos (fls. 630/731).
O expediente decorre do julgamento do recurso de Apelação Cível nº 0000736-88.2010.8.05.0022, da Comarca de Barreiras/BA, apelantes VICTORIO MITSUKASO OBATA, NEUZA MATIMOTO OBATA e EMERSON OBATA e apelados JOÃO BATISTA POYER e GLADYS MARIA SCARTON POYER.
O julgamento do referido feito iniciou-se em 22/08/2017, oportunidade em que votei oralmente negando provimento ao recurso, tendo o Eminente Desembargador Gesivaldo Britto pedido vistas, conforme certidão de fls. 539.
Retomado o julgamento com a apresentação do voto vista (fls. 763/772), esta relatora refluiu do entendimento anterior e convergiu com a divergência, lavrando o acórdão constante de fls. 541/551.
Foram opostos Embargos de Declaração por ambas as partes litigantes (fls. 553/556 e 561/580), sendo os aclaratórios acolhidos nos seguintes termos:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ERRO MATERIAL E OMISSÕES. OCORRÊNCIA. ATRIBUIÇÃO DE FEITOS INFRINGENTES. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (…) Ante o exposto, voto no sentido de CONHECER E ACOLHER PARCIALMENTE os Embargos de Declaração, para corrigir o erro apontado a fim de constar na decisão a expressão "CONHECER E DAR PROVIMENTO À APELAÇÃO". (Embargos de Declaração nº 0000736-88.2010.8.05.0022/50000 – Embargantes: Victorio Mitsukaso
E s te d o c u m e n to é c ó p ia d o o ri g in a l a s s in a d o d ig it a lm e n te p o r M A R IA D E FA TI M A S IL V A C A R V A L H O . P a ra a c e s s a r o s a u to s p ro c e s s u a is , a c e s s e o s it e , i n fo rm e o p ro c e s s o 0 0 0 0 7 3 6 -8 8 .2 0 1 0 .8 o c ó d ig o P 0 0 0 0 0 0 0 A IE Q 1 .
Obata, Neuza Matimoto Obata
e Emerson Obata. Julgamento: 29/05/2019) (fls. 611/612).
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÕES. OCORRÊNCIA. ATRIBUIÇÃO DE FEITOS INFRINGENTES. RECURSO TOTALMENTE ACOLHIDO. (…) Ante o exposto, voto no sentido de CONHECER E ACOLHER o Embargos de Declaração para, corrigindo as omissões apontadas, conferir-lhes efeitos infringentes e NEGAR PROVIMENTO ao Apelo de fls. 349/388, nos termos deste voto. (Embargos de Declaração nº 0000736-88.2010.8.05.0022/50001, Embargantes: Joao Batista Poyer e Gladys Maria Scarton Poyer. Julgamento: 29/05/2019) (fls. 613/615).
É o relatório. DECIDO.
O presente incidente de Exceção de Suspeição versa sobre o interesse do julgador em favorecer João Batista Poyer e Gladys Maria Scarton Poyer, entretanto, manifesto que não conheço quaisquer das partes referidas.
Considerando que a Exceção de Suspeição tem caráter excepcional por afastar o Juiz da condução do feito, é indispensável que o motivo suscitado esteja expressamente previsto nas hipóteses legais, que são taxativas e não admitem interpretação extensiva ou aplicação analógica, o que com a devida vênia, não ocorre no caso.
Sobre a matéria, disciplina o artigo 145 do CPC, in verbis: “Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1º - Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2º - Será ilegítima a alegação de suspeição quando: I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
Corrobora neste sentido a doutrina de Daniel Amorim Assumpção Neves:
“Afirmar que o juiz imparcial é aquele que não tem interesse na demanda é apenas uma meia verdade. Na realidade, ele não deve ter, a priori, o
s te d o c u m e n to é c ó p ia d o o ri g in a l a s s in a d o d ig it a lm e n te p o r M A R IA D E FA TI M A S IL V A C A R V A L H O . P a ra a c e s s a r o s a u to s p ro c e s s u a is , a c e s s e o s it e , i n fo rm e o p ro c e s s o 0 0 0 0 7 3 6 -8 8 .2 0 1 0 .8 c ó d ig o P 0 0 0 0 0 0 0 A IE Q 1 .
interesse em determinado resultado em razão de vantagem pessoal de qualquer ordem. Essa circunstância naturalmente gera a parcialidade do juiz e a necessidade de seu afastamento do processo. Por outro lado, o juiz deve primeiro ter interesse na solução do mérito, que é o fim normal do processo, e por isso não afeta sua imparcialidade a constante tarefa de oportunizar às partes o saneamento de vícios e correção de erros. E, uma vez tendo condições de julgar o mérito, é natural que o juiz tenha interesse que vença a parte que tenha o direito material a seu favor, o que justifica, por exemplo, a produção de provas de ofício. O que não pode é ter interesse em determinado resultado por questões pessoais, movido por algum tipo de vantagem a lhe ser gerada pelo julgamento.” (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil Comentado artigo por artigo. Salvador: JusPodium, 2016, p. 247) (grifei).
O fato desta relatora emitir decisões fundamentadas que contrariam as alegações do Excipiente, não a torna suspeita. O julgador não pode ser rotulado de parcial tão somente por não acolher os argumentos apresentados por uma das partes.
Contra as decisões proferidas na função judicante existem recursos previstos na legislação processual, à disposição daquele que se sente prejudicado com as manifestações judiciais.
Em verdade, denota-se que as partes estão insatisfeitas com o teor do acórdão que lhes fora desfavorável. No momento em que o julgamento do feito acompanhou o voto vista negando provimento ao apelo, os excipientes não se manifestaram. Entretanto, após o acolhimento dos embargos opostos pelas partes adversas no feito, houve a insurgência que provocou este expediente.
Outrossim, as alegações dos autores não encontram fundamentos. As partes sustentam que o voto desta relatora negando provimento ao apelo sumira dos autos, entretanto, cumpre destacar que ao iniciar o julgamento presencial do feito, esta relatora votou oralmente. O Desembargador Gesivaldo Nascimento Britto pediu vistas dos autos, razão pela qual o voto inicial não fora juntado nos autos, até porque cabe ao magistrado relator refluir do seu entendimento inicial e aderir a divergência, conforme ocorreu nos autos.
De outro modo, a juntada de votos é efetuada pela secretaria, cabendo a esta explicar o motivo pelo qual o voto divergente somente foi anexado posteriormente às fls. 763/772. Com efeito, em que pese ter sido acostado posteriormente, não cabe a esta relatora a referida juntada. Após refluir do entendimento, apresentei o Acórdão convergente, conforme fls. 541/551.
Ressalto que na oportunidade de qualquer recurso interposto, os desembargadores que compõem a turma julgadora tem o prévio conhecimento do teor dos votos pautados, podendo examinar e votar antecipadamente, inexistindo a possibilidade de induzir a erro, como argumentaram os excipientes.
E s te d o c u m e n to é c ó p ia d o o ri g in a l a s s in a d o d ig it a lm e n te p o r M A R IA D E FA TI M A S IL V A C A R V A L H O . P a ra a c e s s a r o s a u to s p ro c e s s u a is , a c e s s e o s it e , i n fo rm e o p ro c e s s o 0 0 0 0 7 3 6 -8 8 .2 0 1 0 .8 o c ó d ig o P 0 0 0 0 0 0 0 A IE Q 1 .
Os provimentos judiciais desta magistrada sempre contam com fundamentos doutrinários e jurisprudências correlatas, sendo incabível o fundamento de violação do art. 11 do CPC.
Nestes termos, constata-se que não há qualquer impedimento legal para que esta magistrada possa processar e julgar o presente feito.
Deste modo já decidiu os tribunais pátrios:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NA EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. HIPÓTESES LEGAIS PREVISTAS NO ART. 135 DO CPC. INEXISTÊNCIA. FUNDAMENTOS INSUFICIENTES PARA REFORMAR A DECISÃO AGRAVADA. (...) 4. Simples decisões contrárias às pretensões deduzidas pelo excipiente não são suficientes para comprovar suspeição, porquanto ausentes quaisquer elementos que demonstrem eventual parcialidade do excepto (AgRg na ExSusp 95/RJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, Corte Especial, julgado em 7.10.2009, DJe 29.10.2009). Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg na ExSusp: 130 DF 2013/0328762-0, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 13/03/2014, CE - CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: DJe 25/03/2014).
PROCESSUAL CIVIL. EXCEÇÃODE SUSPEICAO. IMPRECAÇÃO. PARCIALIDADE (CPC/73, art. 135, V; NCPC, art. 145, IV). HIPÓTESES. ROL TAXATIVO. PARCIALIDADE NA CONDUÇÃO DA DEMANDA. INTERESSE NO JULGAMENTO DA CAUSA EM FAVOR DE UMA DAS PARTES. INEXISTÊNCIA DE FATO CONCRETO E OBJETIVO. SIMPLES INCONFORMISMO COM DECISÃO DESCONFORME COM OS INTERESSES DO EXCIPIENTE. RECURSO. VIA APROPRIADA PARA REEXAME DO DECIDIDO. FORMULAÇÃO DO DESCONTAMENTO EM SEDE DE EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. INVIABILIDADE. REJEIÇÃO. 1. Considerando que o conflito de interesses deve ser resolvido pelo agente estatal incumbido de prestar jurisdição mediante aplicação do direito ao caso concreto, substituindo a decisão judicial a vontade dos litigantes, às partes é salvaguardado o direito de ver o litígio ser conduzido com imparcialidade e serenidade pelo juiz, pois gênese da jurisdição e da autoridade da própria manifestação jurisdição. 2. Consubstanciando a suspeição do juiz exceção, somente é passível de ser reconhecida se divisadas as situações objetivas alinhadas pelo legislador (CPC/73, art. 135; NCPC, art. 145), o que, a par de consubstanciar salvaguarda conferida às partes litigantes de ter a lide resolvida por juiz isento e imparcial, também funciona como garantia da independência do juiz, pois previne que simples inconformismo da parte com determinada decisão seja transmudada em fato apto a induzir suspeição ao prolator. 3. Inexistente qualquer fato objetivo apto a induzir à apreensão de que o juiz tem interesse na resolução da causa favoravelmente a uma das partes, maculando a imparcialidade que deve presidir a atuação jurisdicional, soando que a imprecação de parcialidade deriva de simples inconformidade com decisões devidamente fundamentadas prolatadas no curso da lide, a exceção de suspeição formulada pela parte insatisfeita
s te d o c u m e n to é c ó p ia d o o ri g in a l a s s in a d o d ig it a lm e n te p o r M A R IA D E FA TI M A S IL V A C A R V A L H O . P a ra a c e s s a r o s a u to s p ro c e s s u a is , a c e s s e o s it e , i n fo rm e o p ro c e s s o 0 0 0 0 7 3 6 -8 8 .2 0 1 0 .8 c ó d ig o P 0 0 0 0 0 0 0 A IE Q 1 .
com o decidido deve ser refutada. 4. Patenteada a inexistência de qualquer fato apto a induzir parcialidade do juiz na condução da causa, a suspeição que lhe é imprecada deve ser refutada em homenagem ao princípio do juiz natural que tem envergadura constitucional e, ainda, como manifestação das salvaguardas outorgadas ao juiz como prerrogativas indispensáveis ao exercício da magistratura e garantia dos jurisdicionados, que o recobrem no exercício da jurisdição com o regramento segundo o qual a inconformidade das partes com o que decide deve ser manifestada pela via recursal apropriada, conforme pauta o devido processo legal. 5. Exceção de suspeição rejeitada. Unânime. (TJ-DF 20160020150818 0016545-23.2016.8.07.0000, Relator: TEÓFILO CAETANO, Data de Julgamento: 12/09/2016, 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE : 21/09/2016 . Pág.: 127/129) AGRAVO INTERNO. EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ART. 145, IV, CPC/2015. ALEGAÇÕES DE IMPARCIALIDADE DO JUIZ. INTERESSE NO JULGAMENTO DA CAUSA EM FAVOR DE UMA DAS PARTES. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. NÃO COMPROVAÇÃO. EXCEÇÃO REJEITADA. 1. Conforme relatado, trata-se de Agravo Interno interposto por MAURO DUQUE em face de decisão de fls. 35/41 que rejeitou liminarmente a exceção de suspeição em face do Juiz Federal JOÃO AUGUSTO CARNEIRO ARAÚJO, da 12ª Vara Federal da SJRJ. 2. A Parte Excipiente opôs Exceção de Suspeição em face do MM. Juiz Federal asseverando que a drástica redução da multa cominatória, de ofício e ao arrepio da coisa julgada, de R$ 176 mil para R$ 5 mil, demonstra parcialidade, e cria, ademais, situação processual inusitada. 3. A decisão de fls. 35/41 rejeitou liminarmente a exceção, por manifestamente improcedente. 4. Nenhuma das situações relatadas pela Excipiente se subsume à hipótese do art. 145, IV do CPC. Os motivos arguidos no presente incidente para afastar o Ilustre Magistrado da relação processual não denotam que o mesmo não está revestido da exigida capacidade subjetiva para exercer suas funções. 5. A decisão agravada acertadamente assevera que "a suspeição está presente quando uma situação puder levar o juiz à prática de ato de forma parcial, em prol de uma das partes, utilizando o processo para satisfação pessoal, instrumento de coação ou argumento de barganha, escopos não inseridos na função jurisdicional esperada do estado, nas hipóteses previstas no art. 145 do CPC/2015. Nada disso foi demonstrado. Há, apenas, descontentamento com os rumos do julgamento, mormente diante dos expressivos impactos financeiros apontados." 6. Outrossim, a Excipiente não juntou à presente Exceção de Suspeição nenhum elemento probante capaz de suscitar o mínimo de dúvida a respeito da imparcialidade do Exmo. Juiz. Portanto, não está evidenciado nem comprovado o alegado comprometimento do Magistrado excepto para decidir o processo em favor da União Federal. Todos os atos do Exmo. Juiz, descritos pela Excipiente, decorrem da condução normal e regular do processo. 7. Ve-se, da irresignação da Parte Excipiente, desprovida de qualquer prova de quebra de imparcialidade do julgador, que o caso seria tipicamente de interposição de recursos previstos na lei processual civil, e não de acusação de suspeição, restando evidenciado que o Exmo. Juiz Federal Excepto, ao exercer a função jurisdicional em processo sujeito à sua
E s te d o c u m e n to é c ó p ia d o o ri g in a l a s s in a d o d ig it a lm e n te p o r M A R IA D E FA TI M A S IL V A C A R V A L H O . P a ra a c e s s a r o s a u to s p ro c e s s u a is , a c e s s e o s it e , i n fo rm e o p ro c e s s o 0 0 0 0 7 3 6 -8 8 .2 0 1 0 .8 o c ó d ig o P 0 0 0 0 0 0 0 A IE Q 1 .
direção e dependente de seu impulso decisório, agiu de acordo com o dever que lhe é conferido pelo ordenamento jurídico pátrio. 8. Decisão agravada mantida. 9. Agravo Interno desprovido. (TRF-2 - EXSUSP: 05039572120164025101 RJ 0503957-21.2016.4.02.5101, Relator: REIS FRIEDE, Data de Julgamento: 15/09/2017, 6ª TURMA ESPECIALIZADA).
Examinando os autos, verifica-se que foram anexadas novas petições e documentos, concedida vista à parte apelada, os autos somente vieram conclusos em 22/08/2019 e foram despachados por mim em 27/08/2019, em cinco dias, sem que houvesse observado a juntada do incidente referido, em razão deste já haver sido submetido à magistrada que me substituiu no período de férias (fls. 790v, 793v, 796/796v, 802v, 806v, 822v, 843, 841 e 851).
Nestas condições, não reconheço minha suspeição para processar e julgar o presente feito e determino a autuação em apartado deste Incidente de Exceção de Suspeição e documentos anexos, inclusive esta decisão, deixando cópia nos autos e, consequente, remessa ao Tribunal Pleno, nos termos do art. 83, XXIII, c) do RITJBA c/c art. 146 do CPC, para os devidos fins.
A secretaria devera certificar sobre a juntada tardia do voto vista, conforme alegado pelos excipientes, bem como sobre a remessa do presente Incidente ao Tribunal Pleno.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/Ba, 15 de outubro de 2019.
Desª. Maria de Fátima Silva Carvalho Relatora