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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA Julgamento de Processos

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

I - PROCESSOS DE ORDEM C

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

C-637/2009 E V2 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL "JOÃO JORGE GEREISSATE"

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEA para análise e julgamento quanto ao referendo das

atribuições concedidas aos formados no ano letivo de 2016 do curso Técnico Florestal da Escola Técnica Estadual João Jorge Geraissate.

As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Agronomia para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEA/SP nº 7/2015 da reunião de 12/02/2015, ou seja: pelo referendo da extensão das atribuições concedidas às turmas que se formarem em 2013, 2014 e 2015 das atribuições concedidas às anteriores; assim como a anotação do título profissional como Técnico(a) Florestal (Cod. 313-21-00 da Resolução 473/02 do CONFEA), conforme abaixo: Considerando a Lei 5.524/68 regulamentada pelo Decreto 90.922/85, alterado pelo Decreto 4.560/02; Considerando a Decisão CEA/SP no. 221/11, de 22 de setembro de 2011”, pela concessão das seguintes atribuições: Do Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão: I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional. Do artigo 6º do Decreto 90.922/85 alterado pelo Decreto 4.560/02: Art. 6º - As atribuições dos técnicos agrícolas de 2º grau em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação,

consistem em: I - desempenhar cargos, funções ou empregos em atividades estatais, paraestatais e privadas, de origem florestal; II - atuar em atividades de extensão, assistência técnica, associativismo e divulgação técnica na área florestal; pesquisa, análise, experimentação, ensaio; III - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino; VI – prestar, na área florestal, assistência técnica e assessoria no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos e vistorias, perícia, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes tarefas: a) coleta de dados de natureza técnica; b) desenho de detalhes de

construções rurais; e) manejo e regulagem de máquinas e implementos agrícolas; f) execução e fiscalização dos procedimentos relativos ao preparo do solo até à colheita, armazenamento,

comercialização e industrialização dos produtos florestais. g) administração de propriedades rurais voltadas a atividades florestais; VII - conduzir, executar e fiscalizar obra e serviço técnico, compatíveis com a respectiva formação profissional; IX - executar trabalhos de mensuração e controle de qualidade de processos e atividades florestais; XIII - administrar propriedades rurais em nível gerencial; XV - treinar e conduzir equipes de instalação, montagem e operação, reparo ou manutenção de equipamentos e implementos florestais; XVI - treinar e conduzir equipes de execução de serviços e obras de sua modalidade; XXVI - identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos florestais; XXXI - desempenhar outras atividades compatíveis com a sua formação profissional. Do artigo 7º do Decreto 90.922/85: Art. 7º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos Técnicos Agrícolas de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular. (fls. 248-249)

A instituição de ensino informou que não houve alteração na grade curricular dos formandos de 2016 e que o curso encontra-se paralisado (fl. 254).

O processo foi encaminhado à CEA para análise e julgamento quanto ao referendo das atribuições concedidas aos formados de 2016. (fl. 256).

RICARDO ALVES PERRI

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem ARAÇATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

Histórico elaborado pela analista e legislação pertinente, fls. 257-258. Parecer:

Considerando os artigos 46 (alínea “d”) e 84 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando o artigo 11 da Resolução Nº 1.007/03; considerando os artigos 3º, 4º, 5º e 6º da Resolução Nº 1073/16; considerando os artigos 1º e 2º da Resolução Nº 1.057/14; considerando o artigo 2º da Lei Nº 5.524/68; considerando os artigos 3º, 6º e 7º do Decreto 90.922/85; e considerando que o título “Técnico Florestal” consta na Tabela de Títulos Profissionais da Resolução 473/02 - código 313-21-00.

Voto:

Por conceder aos formados no ano letivo de 2017 do Curso Técnico Florestal da Escola Técnica Estadual João Jorge Geraissate as atribuições “do artigo 2º da Lei Nº 5.524/68 e dos artigos 3º, 6º e 7º do Decreto Nº 90.922/85, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, com o título profissional de “Técnico(a) Florestal” (código 313-21-00 da Tabela de Títulos Profissionais do CONFEA - Anexo da Resolução 473/02).

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

C-62/2015 E V2 ETEC ENGENHEIRO HERVAL BELLUSCI

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEA para referendar a extensão de atribuições aos Técnicos em Agronegócios formados no ano letivo de 2017 do curso Técnico em Agronegócio da ETEC Engenheiro Herval Bellusci.

As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Agronomia para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEA/SP nº 86/2015 da reunião de 07/05/2015, ou seja: “pelo enquadramento do Título Profissional a ser concedido como Técnico em Agronegócio (cód. 313-29-00 da Resolução 473/2002 atualizada em 03/2015 do CONFEA), e pelo referendo da extensão das atribuições conferidas às turmas de 2010-1, 2011-1, 2013-1, 2014-1 e a que se formará no ano letivo de 2015-1 conforme a Decisão CEA/SP nº 221/11, de 22 de setembro de 2011 - “Ao ser deferido o registro aos Técnicos de 2º Grau - Modalidade Agronomia, formados por escolas sediadas no Estado de São Paulo, serão conferidas as atribuições que constam do Decreto nº 90.922/85, modificado pelo Decreto nº 4.560/02, desde que estejam de acordo com as atividades de 14 a 18, conforme a Resolução nº 218 e a competência contemplada no projeto pedagógico do Curso, consequentemente compatíveis com sua formação educacional, portanto pela concessão das atribuições: Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão: I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; IV – dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados. V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional. Do artigo 6º do Decreto 90922/85 alterado pelo Decreto 4.560/02: Art. 6º - As atribuições dos técnicos agrícolas de 2º grau em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em: I - desempenhar cargos, funções ou empregos em atividades estatais, paraestatais e privadas; II - atuar em atividades de extensão, assistência técnica, associativismo e divulgação técnica; III - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino; VI - prestar assistência técnica e assessoria no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas

tecnológicas, ou nos trabalhos e vistorias, perícia, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes tarefas: a) coleta de dados de natureza técnica; c) elaboração de orçamento de materiais, insumos, equipamentos, instalações e mão-de-obra; d) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança no meio rural; g) administração de propriedades rurais; comuns e melhoradas, com restrição a serviços de drenagem e irrigação. VII – conduzir, executar e fiscalizar obra e serviço técnico, compatíveis com a respectiva formação profissional. IX - executar

trabalhos de mensuração e controle de qualidade; XIII - administrar propriedades rurais em nível gerencial; XVII – analisar as características econômicas, sociais e ambientais, identificando as atividades peculiares da área a serem implementadas; XXV – implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade na produção agropecuária; XXVI - identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos; XXXI – desempenhar outras atividades compatíveis com a sua formação profissional. § 1º Para efeito do disposto no inciso IV, fica estabelecido o valor máximo de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) por projeto. § 2º As atribuições estabelecidas no caput não obstam o livre exercício das atividades correspondentes nem constituem reserva de mercado. (NR) Do artigo 7º do Decreto 90.922/85: Art. 7º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos Técnicos Agrícolas de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular.” (fls. 188-190)

RICARDO ALVES PERRI

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem ADAMANTINA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

A instituição de ensino informou que foram oferecidas as seguintes turmas: 1ª turma iniciada em 2009-1 termino em 2010-1;

2ª turma iniciada em 2010-1 termino em 2011-1; 3ª turma iniciada em 2012-1 termino em 2013-1; 4ª turma iniciada em 2013-1 termino em 2014-1; 5ª turma iniciada em 2014-1 termino em 2015-1 e

6ª turma iniciada em 2016-1 previsão de termino em 2017-1. (fl.196)

E informou também que houve alteração na grade curricular dos formandos de 2017 em relação a matriz anterior. (fl. 203).

A alteração refere-se a nomenclatura da disciplina Economia na Agropecuária (antes Economia para o Agronegócio); a exclusão da disciplina de Plano de Negócios I, com a inclusão da disciplina de Plano e Negócios no Agronegócio I e Plano de Negócios no Agronegócio II e a manutenção da carga horária total do curso em 1.500 horas.

O processo foi encaminhado à CEA para análise e julgamento quanto ao referendo das atribuições concedidas aos formados de 2017. (fl. 137).

Histórico elaborado pela analista e legislação pertinente, fls. 321-323. Parecer:

Considerando os artigos 46 (alínea “d”) e 84 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando o artigo 11 da Resolução Nº 1.007/03; considerando os artigos 3º, 4º, 5º e 6º da Resolução Nº 1073/16; considerando a análise referente as pequenas alterações havidas, considerando os artigos 1º e 2º da Resolução Nº 1.057/14; considerando o artigo 2º da Lei Nº 5.524/68; considerando os artigos 3º, 6º e 7º do Decreto 90.922/85; e considerando que o título “Técnico em Agronegócio” consta na Tabela de Títulos Profissionais da Resolução 473/02 - código 313-29-00.

Voto:

Por conceder aos formados no ano letivo de 2017 do Curso Técnico em Agronegócio da ETEC Engenheiro Herval Bellusci as atribuições “do artigo 2º da Lei Nº 5.524/68 e dos artigos 3º, 6º e 7º do Decreto Nº 90.922/85, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, com o título profissional de “Técnico(a) em Agronegócio” (código 313-29-00 da Tabela de Títulos Profissionais do CONFEA - Anexo da Resolução 473/02).

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

C-1072/2015 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL "JOÃO JORGE GEREISSATE"

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEA para referendar a extensão de atribuições aos Técnicos em Agronegócios formados nos anos letivos de 2017 - 1º semestre e 2018 - 2º semestre do curso Técnico em Agronegócio da Escola Técnica Estadual João Jorge Geraissate.

As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Agronomia para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEA/SP nº 15/2016 da reunião de 18/02/2016, ou seja: 1-) Pelo cadastramento do Curso. 2-) Pelo enquadramento do Título Profissional a ser concedido às turmas de 2010 a 2015, como Técnico em Agronegócio (cód. 313-29-00 da Resolução 473/2002 do CONFEA); 3-) Pela concessão das seguintes atribuições às turmas de 2010 a 2015, dispostas, conforme Decisão CEA/SP nº 295/2015 de 08 de outubro de 2015 - revisão as atribuições provisórias-anexo da Instrução nº 2565/14 do CREA-SP. Do artigo 3º do Decreto 90.922/85: Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão: I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional. Do artigo 6º do Decreto 90.922/85 alterado pelo Decreto 4.560/02, Art. 6º - As atribuições dos técnicos agrícolas de 2º grau em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em: I - desempenhar cargos, funções ou empregos em atividades estatais, paraestatais e privadas; II - atuar em atividades de extensão, assistência técnica, associativismo, e divulgação técnica; III - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino; VI - prestar assistência técnica e assessoria no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas

tecnológicas, ou nos trabalhos e vistorias, perícia, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes tarefas: a)coleta de dados de natureza técnica; *c)elaboração de orçamentos de materiais, insumos, equipamentos, instalaçõese mão –de-obra. *d)detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança no meio rural. g) administração de propriedades rurais; comuns e melhoradas, com restrição a serviços de drenagem e irrigação. VII - conduzir, executar e fiscalizar obra e serviço técnico, compatíveis com a respectiva formação profissional; IX - executar

trabalhos de mensuração e controle de qualidade; XIII - administrar propriedades rurais em nível gerencial; XVII – analisar as características econômicas, sociais e ambientais, identificando as peculiaridades da área a serem implementadas. ** XXII - aplicar métodos e programas de reprodução animal e de melhoramento genético; XXV - implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade na produção agropecuária; XXVI - identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos; XXXI - desempenhar outras atividades compatíveis com a sua formação profissional. § 1º Para efeito do disposto no inciso IV, fica estabelecido o valor máximo de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) por projeto. § 2º As atribuições estabelecidas no caput não obstam o livre exercício das atividades correspondentes nem constituem reserva de mercado. (NR) Do artigo 7º do Decreto 90.922/85, Art. 7º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos Técnicos Agrícolas de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular. (fls. 126-130)

A instituição de ensino informou que houve concluintes no 2º semestre do ano de 2015, no 1º semestre de 2017 e que haverá formandos no 1º semestre de 2018. E que não houve alteração na grade curricular dos formandos de 2017 – 1º semestre e 2018 – 2º semestre em relação à turma formada no 2º semestre de 2015. (fl. 135).

O processo foi encaminhado à CEA para análise e julgamento quanto ao referendo das atribuições RICARDO ALVES PERRI

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem ARAÇATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

concedidas aos formados de 2017 – 1º semestre e 2018 – 2º semestre. (fl. 137). Histórico elaborado pela analista e legislação pertinente, fls. 138-139.

Parecer:

Considerando os artigos 46 (alínea “d”) e 84 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando o artigo 11 da Resolução Nº 1.007/03; considerando os artigos 3º, 4º, 5º e 6º da Resolução Nº 1073/16; considerando os artigos 1º e 2º da Resolução Nº 1.057/14; considerando o artigo 2º da Lei Nº 5.524/68; considerando os artigos 3º, 6º e 7º do Decreto 90.922/85; e considerando que o título “Técnico em Agronegócio” consta na Tabela de Títulos Profissionais da Resolução 473/02 - código 313-29-00.

Voto:

Por conceder aos formados nos anos letivo de 2017 – 1º semestre e 2018 – 2º semestre do Curso Técnico em Agronegócio da Escola Técnica Estadual João Jorge Geraissate as atribuições “do artigo 2º da Lei Nº 5.524/68 e dos artigos 3º, 6º e 7º do Decreto Nº 90.922/85, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, com o título profissional de “Técnico(a) em Agronegócio” (código 313-29-00 da Tabela de Títulos Profissionais do CONFEA - Anexo da Resolução 473/02).

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

C-244/2013 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEA para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados de 2016 e 2017 do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Tecnologia de Botucatu - FATEC.

As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Agronomia para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEA/SP nº 169/2015 da reunião de 27/08/2015, ou seja: I-Pela fixação de atribuições aos formandos de 2014 e 2015 ( 1º e 2º semestres), em conformidade à Resolução nº 313/86 do Confea, bem como ao Perfil Profissional e Competências. Art. 3º - As atribuições dos

Tecnólogos, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional, e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em: 1) elaboração de orçamento; 2) padronização, mensuração e controle de qualidade; 3) condução de trabalho técnico; 4) condução de equipe de

instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; 5) execução de instalação, montagem e reparo; 6) operação e manutenção de equipamento e instalação; 7) execução de desenho técnico. Parágrafo único - Compete, ainda, aos Tecnólogos em suas diversas modalidades, sob a supervisão e direção de Engenheiros, Arquitetos ou Engenheiros Agrônomos: 1) execução de obra e serviço técnico; 2) fiscalização de obra e serviço técnico; 3) produção técnica especializada. Art. 4º - Quando enquadradas,

exclusivamente, no desempenho das atividades referidas no Art. 3º e seu parágrafo único, poderão os Tecnólogos exercer as seguintes atividades: 1) vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; 2) desempenho de cargo e função técnica; 3) ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão. Parágrafo único - O Tecnólogo poderá responsabilizar-se, tecnicamente, por pessoa jurídica, desde que o objetivo social desta seja compatível com suas atribuições. Art. 5º - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características do seu currículo escolar, consideradas em cada caso apenas as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade. II - Pela concessão do titulo Tecnólogo em Agronegócios ( código 312-29-00 ), aos formandos de 2014 e 2015 ( 1º e 2º semestres), inserido em 30/03/15 na tabela de títulos profissionais, anexa a Resolução nº 473/02 do Confea. (fls. 155-157).

A instituição de ensino informou que não houve, alterações curriculares paras os concluintes de 2016 e 2017. (fls. 163).

O processo foi encaminhado à CEA para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados de formados de 2016 e 2017 do curso em referência (fl. 170).

Parecer:

Considerando os artigos 46 (alínea “d”) da Lei Federal nº 5.194/66; considerando o artigo 11 da Resolução Nº 1.007/03; considerando os artigos 3º, 4º, 5º e 6º da Resolução Nº 1073/16; considerando os artigos 3º e 4º da Resolução 473/02; considerando que não houve alterações na grade curricular dos formados nos anos letivos de 2016 e 2017 com relação as atribuições anteriormente concedidas; considerando a decisão da CEA nº 169/2015, de 27/08/2015.

Voto:

RICARDO ALVES PERRI

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem BOTUCATU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

Por conceder aos formados nos anos letivos de 2016 e 2017 do Curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Tecnologia de Botucatu - FATEC as atribuições “dos artigos 3º e 4º da Resolução nº 313/86 do CONFEA, circunscritas aos respectivos limites de sua formação”, com o título profissional de

“Tecnólogo(a) em Agronegócios” (código 312-29-00 da Tabela de Títulos Profissionais do CONFEA - Anexo da Resolução 473/02).

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

C-398/2015 ETEC PAULO GUERREIRO FRANCO

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEA para análise e julgamento quanto ao referendo das atribuições concedidas aos formados nos anos letivos de 2016 e 2017 do curso de Técnico em Agropecuária da ETEC Paulo Guerreiro Franco.

As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Agronomia para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEA/SP nº 52/2016 da reunião de 03/03/2016, ou seja: “Em conformidade a Decisão CEA/SP nº 551/2012 de fls. 25, e o já informado, em decorrência de: 1.

Memorando nº 151/2015 – UCC/DJO/SUPJUR, o expediente por e-mail da Dra. Denise Rodrigues que a CEA deva definir se o Técnico Agrícola seria “uma espécie de gênero” do qual decorrem as demais profissões mencionadas na Tabela de Títulos do Confea, neste caso, o Técnico em Agropecuária, já que o Decreto 90.922/85, art. 6º, não dispõe expressamente sobre essas outras profissões(*), mas consiste no fundamento legal principal para definição de suas atribuições e a análise efetuada, que resultou na Decisão CEA/SP nº 167/2015, anexada de fls 1001., a mesma deve ser encaminhada ao Juridico, por Memorando, aguarde a avalização da área jurídica cujo entendimento é que somente o Técnico Agricola ((código 313-0100 da tabela de códigos – Resolução nº 473/02 do Confea) filiados a ATAESP , é que tem este direito com o objetivo de se dar a devida tramitação aos processos de registro profissional, revisão de

atribuições, ou anotação de responsabilidade técnica por pessoas jurídicas; 2.Memorando nº 029/15 – CEA- Mandado de Segurança ATAESP, encaminhado Ao Sr. Secretário Geral, objetivando dar subsidio ao SUPJUR, para ciência, do aprovado pela Câmara Especializada de Agronomia. 3.Memorando nº

236/2015-Projur (responde Memorando nº 029/15 CEA encaminha Decisão CEA/SP nº 167/2015 -

Mandado Segurança ATAESP), de que mandado impetrado é somente para Técnicos Agricolas – código 313 – 01- 00. 4. Referendar aos Técnicos em Agropecuária concluintes de 2011 a 2015, o Título

Profissional como Técnico em Agropecuária (cód. 313-05-00 da Resolução 473/2002 do CONFEA). 5. Referendar aos Técnicos em Agropecuária concluintes de 2011 a 2015, as atribuições já dispostas pela CEA, em conformidade a Decisão CEA nº 221/11 de 22 de setembro de 2011 -“Ao ser deferido o registro aos Técnicos de 2º Grau - Modalidade Agronomia, formados por escolas sediadas no Estado de São Paulo, serão conferidas as atribuições que constam dos Decretos 90922/85, modificado pelo Decreto 4560/02, desde que estejam de acordo com as atividades de 14 a 18, conforme a Resolução Nº 218 e a

competência contemplada no projeto pedagógico do Curso, consequentemente compatíveis com sua formação educacional, porém com a complementação aprovada na DECISÃO CEA/SP Nº 295/2015, portanto pela concessão das atribuições: Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão: I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional. Do artigo 6º do Decreto 90.922/85 alterado pelo Decreto 4.560/02: Art. 6º - As atribuições dos técnicos agrícolas de 2º grau em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em: I - desempenhar cargos, funções ou empregos em atividades estatais, paraestatais e privadas; II - atuar em atividades de extensão, assistência técnica, associativismo e divulgação técnica; III - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino; VI - prestar assistência técnica e assessoria no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas

RICARDO ALVES PERRI

5

Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem MARÍLIA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

tecnológicas, ou nos trabalhos e vistorias, perícia, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes tarefas:a) coleta de dados de natureza técnica; b) desenho de detalhes de construções rurais; C) ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS DE MATERIAIS, INSUMOS, EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E MÃO DE OBRA D) DETALHAMENTO DE PROGRAMAS DE TRABALHO, OBSERVANDO NORMAS TÉCNICAS E DE SEGURANÇA NO MEIO RURAL e) manejo e regulagem de máquinas e implementos agrícolas; f) execução e fiscalização dos procedimentos relativos ao preparo do solo até à colheita, armazenamento, comercialização e industrialização dos produtos agropecuários. g) administração de propriedades rurais; comuns e melhoradas, bem como em serviços de drenagem e irrigação. VII - conduzir, executar e fiscalizar obra e serviço técnico, compatíveis com a respectiva formação profissional; IX - executar trabalhos de mensuração e controle de qualidade; XIII - administrar propriedades rurais em nível gerencial; XV - treinar e conduzir equipes de instalação, montagem e operação, reparo ou manutenção; XVI - treinar e conduzir equipes de execução de serviços e obras de sua modalidade; XXII - aplicar métodos e programas de reprodução animal e de melhoramento genético; XXVI - identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos; XXXI - desempenhar outras atividades compatíveis com a sua formação profissional. § 1º Para efeito do disposto no inciso IV, fica estabelecido o valor máximo de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) por projeto. § 2º As atribuições estabelecidas no caput não obstam o livre exercício das atividades correspondentes nem constituem reserva de mercado. (NR) Do artigo 7º do Decreto 90.922/85: Art. 7º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos Técnicos Agrícolas de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular. 6. Retornar à UGI de origem – UGI Marilia.” (fls. 102-104) A instituição de ensino informou que não houve alteração na grade curricular dos formandos de 2016 e 2017 (fl. 106).

O processo foi encaminhado à CEA para análise e julgamento quanto ao referendo das atribuições concedidas aos formados de 2016 e 2017 (fl. 118).

Parecer:

Considerando os artigos 46 (alínea “d”) e 84 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando o artigo 11 da Resolução Nº 1.007/03; considerando os artigos 3º, 4º, 5º e 6º da Resolução Nº 1073/16; considerando os artigos 1º e 2º da Resolução Nº 1.057/14; considerando o artigo 2º da Lei Nº 5.524/68; considerando os artigos 3º, 6º e 7º do Decreto 90.922/85; e considerando que o título “Técnico em Agropecuária” consta na Tabela de Títulos Profissionais da Resolução 473/02 - código 313-05-00.

Voto:

Por conceder aos formados nos anos letivos de 2016 e 2017 do Curso Técnico em Agropecuária da ETEC Paulo Guerreiro Franco as atribuições “do artigo 2º da Lei Nº 5.524/68 e dos artigos 3º, 6º e 7º do Decreto Nº 90.922/85, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, com o título profissional de “Técnico(a) em Agropecuária” (código 313-05-00 da Tabela de Títulos Profissionais do CONFEA - Anexo da Resolução 473/02).

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C-841/2012 E V2 FATEC "SHUNJI NISHIMURA" - POMPÉIA

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEA pela UGI/Marília, para fixar atribuições aos formandos das turmas de concluintes de 2015 e 2016 do curso de Tecnologia em Mecanização em Agricultura de Precisão da FATEC Shunji Nishimura de Pompéia/SP e referendar as atribuições para os anos de 2012 a 2014 (fl. 220).

As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Agronomia para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEA/SP nº 205/2013, da reunião de 08.08.2013, ou seja: “1-) Somos de parecer e voto pelo cadastro do curso/escola e para fixação das atribuições a serem concedidas aos egressos das primeiras três turmas, a se formarem em 2012-2, 2013-1 e 2013-2 (fls.02), do curso de Tecnólogo em Agricultura de Precisão da FATEC “Shunji Nishimura” – Pompéia, segundo os critérios da Resolução 1010/05 pela UGI Marilia, com enquadramento do Título Profissional a ser concedido como Tecnólogo em Mecanização Agrícola (cód.312 – 15 – 00 da Resolução 473/2002 do CONFEA); 2) No âmbito da Agronomia, as turmas formadas em 2012 – 2, 2013 -1 e 2013 -2, receberão atribuições segundo os critérios da Resolução 1010/05, compostas pelo desempenho das atividades profissionais descritas no Quadro – Análise do Perfil do Egresso, elaborado pelo DAP, fls. 158/160, ou seja: A.6.1. A.62, A.6.3, A.6.4, A.6.5, A.6.6. A.7.1, A.7.2, A.8.2, A.8.3, A.8.4, A.8.5, A.8.6, A.8.7, A.8.8, A.9.0, A.10.1, A.10.2, A.10.3, A.11.1, A.11.2, A.12.1, A.12.2, A.13, A.14, A.15.1, A.15.2, A.15.3, A.15.4, A.15.5, A.16.1, A.16.2, A.16.3, A.16.4, A.16.5, A.17.1, A.17.2, sendo a totalidade destas para cada campo de atuação: 3.1.1.2.1.09, 3.1.1.2.1.10, 3.1.1.3.13.01, 3.1.1.5.02.00, 3.1.1.5.07.01, 1.1.11.01.05, 3.1.1.1.2.00, 3.1.1.2.3.03 3.1.1.2.5.00, 3.1.1.2.1.05 3.1.1.2.1.16, 3.1.1.2.1.17, 3.1.1.2.1.18 ,3.1.1.5.07.03, 3.1.1.2.1.19 e 3.1.1.2.1.20, 3.1.1.2.4.01, 3.1.1.2.1.21, 3.1.1.2.1.09, 1.2.9.05.00, 3.1.1.5.04.01, 3.1.1.2.1.08, 3.1.1.3.13.02, 3.1.1.3.1.00, 3.1.1.3.13.00, 3.1.1.2.1.09, 3.1.1.1.2.1.10, 3.1.1.2.1.12, 3.1.1.3.13.02, 3.1.1.3.13.01, 3.1.1.3.13.03, 3.1.1.2.5.02, 3.1.1.1.1.02, 3.1.1.1.1.00, 3.1.1.5.07.01, 3.1.1.1.4.00, 3.1.1.3.13.01, 3.1.1.1.2.1.09, 3.1.1.2.1.10, 3.1.1.2.1.05, 3.1.1.1.1.02, 3.1.1.5.06.00, 3.1.1.1.5.05.00, 3.1.1.5.07.04, 3.1.1.4.7.04, 3.1.1.4.2.01, como fixado na Resolução 1010/2005 do CONFEA, Anexos I e II, e disposto no perfil do egresso, analisado nos termos dos autos presentes (...)” – fls. 186/187.

A UGI anexa ao processo:

•Declaração da instituição de ensino, datada de 27.06.2016, que não houve alterações na grade curricular e no conteúdo programático das disciplinas ministradas aos egressos do curso no ano de 2016 em relação às turmas de 2015, relacionando os docentes do curso (fl. 216 e verso);

•Cópia da publicação no Diário Oficial da Portaria CEE/GP 318, de 24.07.2015, renovando por cinco anos o curso na referida escola (fl. 217); e

•Orientação da área operacional, de 30.06.2016, quanto à suspensão de atribuições nos termos da Res. 1010/05, do CONFEA (fls. 218/219).

Cumpre-nos ressaltar que consta às fls. 208/211 do processo (Volume 1) despacho da Coordenadoria da CEA, datado de 23.07.2015, com a seguinte conclusão: “1)quanto à concessão de titulo e atribuições aos formandos Técnicos em Agropecuária concluintes em 2012, 2013 e 2014, em decorrência de que a análise foi efetuada sobre o prisma da Resolução nº 1010/05 do Confea, devem permanecer às já aprovadas, em conformidade à Decisão CEA/SP nº 205/2013, de 08/08/2013 de fls. 186/187; 2) Este processo seja encaminhado a SUPFIS, objetivando a regularização do cadastro de atribuições no sistema informatizado, e providências decorrentes quanto a concessão correta de atribuições aos formandos de 2012 a 2014; 3) Para as próximas turmas, se houver, face a suspensão da aplicabilidade da Resolução nº 1010/05, do Confea, o processo deve ser encaminhado à Câmara Especializada de Agronomia, para análise em

GTT ACERVO TÉCNICO

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem MARÍLIA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

conformidade à legislação vigente” (grifo nosso).

Ressaltamos, mais, que, conforme se verifica às fl. 201 e verso, estão cadastradas para os formados de 2012/2 a 2016/2 do curso as atribuições “provisórias dos artigos 3º e 4º da Res. 313/86, do CONFEA, circunscritas ao âmbito da modalidade cursada”.

Parecer:

Considerando o artigo 46 (alínea “d”) da Lei Federal nº 5.194/66;

Considerando o artigo 23 da Resolução nº 218/73 que discrimina as competências do Técnico de Nível Superior ou Tecnólogo;

Considerando os artigos 3º e 4º da Resolução Confea nº 313/86 que dispõe sobre o exercício profissional dos Tecnólogos;

Considerando os artigos 3º e 4º da Resolução 473/02; Considerando o artigo 11 da Resolução nº 1.007/03;

Considerando os artigos 3º, 4º, 5º e 6º da Resolução nº 1073/16;

Considerando que não houve alterações na grade curricular dos formados de 2015 e 2016, com relação as atribuições anteriormente concedidas.

\Voto:

Por conceder aos formados de 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016 do Curso de Tecnologia em Mecanização em Agricultura de Precisão da FATEC Shunji Nishimura – Pompéia, as atribuições “dos artigos 3º e 4º da Resolução nº 313/86 do CONFEA, circunscritas aos respectivos limites de sua formação”, com o título profissional de “Tecnólogo(a) em Mecanização Agrícola” (código 312-15-00 da Tabela de Títulos Profissionais do CONFEA - Anexo da Resolução 473/02).

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I . III - Registro Entidade de Classe

C-275/2017 V2 , V3 C3

ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA SABESP

HISTÓRICO

A Associação dos Engenheiros da Sabesp, interessada, requer (fls. 02/04) registro da entidade neste Conselho para fins de representação, nos termos da Res. 1.070/15 do Confea.

Para tanto, apresenta os documentos relacionados às fls. 596 (fls. 05/594).

A Unidade de Fiscalização e Registro – UFR relaciona (fls. 595) os itens apresentados, para fins do atendimento do artigo 15 da Resolução 1.070/15 do Confea.

A Chefe da Unidade de Parcerias e Convênios (fls. 595v) sugere o encaminhamento do presente ao Plenário e a sugestão é acatada pela Superintendência de Fiscalização.

O Departamento de Apoio ao Colegiado – DAC2 informa (fls. 596) que a documentação exigida no artigo 15 da Res. 1.070/15 do Confea teria sido parcialmente atendida para fins de obtenção de registro no Crea-SP e que não foi constituída para congregar somente profissionais do sistema Confea/Creas, conforme preceitua o parágrafo único do artigo 12 da Res. 1.070/15 do Confea.

O presente processo cópia é iniciado e dirigido à CEA (fls. 597) para apreciação da solicitação com retorno ao Departamento Apoio ao Colegiado – DAC1.

PARECER:

Considerando o Artigo 46 da Lei 5.194/66.

Considerando os Artigos 12 e 15 da RESOLUÇÃO 1.070/15 do CONFEA.

Considerando a INFORMAÇÃO Departamento do Plenário-DPL, exarada às fls. 596 e 597 do processo. VOTO:

1- Pelo INDEFERIMENTO do REGISTRO neste Conselho da “ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA SABESP”.

2- Pelo RETORNO do processo ao DAC1, conforme solicitado, para continuidade da sua tramitação. RICARDO ALVES PERRI

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem SUPFIS

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C-839/2016 V2 C3 ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS ARQS. TECNL. E TÉCNS DE VÁRZEA PAULISTA

Histórico:

O presente processo trata da solicitação de registro para fins de representação no plenário do Crea-SP da entidade de classe de profissionais de nível superior e médio denominada Associação dos Engenheiros, Tecnólogos e Técnicos de Várzea Paulista, nos termos da Resolução nº 1.070/15 do Confea.

Conforme informação de fls. 256/257, a entidade de classe apresentou os documentos necessários para obtenção de registro no Crea-SP, conforme segue:

I – ata da reunião de fundação registrada em cartório; II – ata de eleição da atual diretoria registrada em cartório;

III – estatuto da entidade e alterações vigentes registrados em cartório, contemplando: a) objetivo relacionado às atividades das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;

b) indicação expressa de seu âmbito de atuação, no mínimo municipal e no máximo estadual, com sede na circunscrição do Crea onde pretenda efetuar o seu registro;

c) quadro de associados efetivos composto exclusivamente por pessoas físicas que sejam profissionais do Sistema Confea/Crea.

IV – comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, da Receita Federal; V– prova de regularidade na Fazenda Federal, na forma da lei;

VI– Relação Anual de Informações Sociais – RAIS; VII– Informação à Previdência Social – GFIP;

VIII – prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, demonstrando o cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, quando possuir quadro de funcionários;

IX – relação de associados comprovadamente efetivos, com registro ou visto na circunscrição do Regional, especificando nome, título profissional, número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e número de registro nacional no Sistema Confea/Crea de no mínimo trinta ou sessenta profissionais, conforme o caso, que estejam adimplentes com suas anuidades junto ao Crea; e

X – comprovantes de efetivo funcionamento como personalidade jurídica mediante a prática de atividades de acordo com os objetivos definidos em seu estatuto e relacionadas às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea durante os últimos 3 (três) anos imediatamente anteriores ao ano do requerimento, sendo exigida a comprovação de no mínimo 3 (três) atividades por ano, conforme se segue:

a) demonstrativos de execução de atividades voltadas para a valorização e o exercício profissional ou para assuntos inerentes às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, tais como:

1. realização de cursos, treinamentos, palestras, seminários e workshops;

2. participação da entidade em eventos de cunho técnico-cultural e em Conselhos ou Comissões Municipais, Regionais ou Estaduais; ou

3. parcerias ou reuniões com outros órgãos públicos, entidades do terceiro setor, entidades privadas e entidades similares.

b) informativos, boletins, jornais, revistas ou publicações da entidade.

A Associação apresentou Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 30/11/2016 que aprovou alterações no estatuto social (fls. 220/236). Destaca-se do estatuto social:

Artigo 2º - São seus fins:

RICARDO ALVES PERRI

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem SUPFIS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

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Julgamento de Processos

a)Agremiar engenheiros, tecnólogos e técnicos de áreas afins;

Artigo 5º - As condições necessárias para pertencer às várias categorias são:

a)TITULAR – Ser engenheiro, tecnólogo ou técnico, diplomado por escola nacional de engenharia ou agronomia reconhecida pelo Governo Federal, ou por escola estrangeira e registrado em um Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

A informação de fls. 256/257, emitida pela Gerente de Departamento do Plenário, conclui que a interessada apresentou os documentos requeridos na Resolução nº 1.070/15, do Confea, e atendeu as condições necessárias para obtenção de registro para representação no Plenário do Crea-SP.

O processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para apreciação da

solicitação de registro da interessada para fins de representação no plenário do CREA-SP, nos termos da Resolução nº 1.070/15 do CONFEA.

Parecer e Voto:

Considerando a Resolução nº 1.070/15 do CONFEA (que dispõe sobre os procedimentos para registro e revisão de registro das instituições de ensino e das entidades de classe de profissionais nos Creas e dá outras providências), da qual destacamos:

“Art. 12. Para efeito desta resolução, considera-se entidade de classe de profissionais a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que represente profissionais das áreas abrangidas pelo Sistema

Confea/Crea.

Parágrafo único. Fica vedado o registro de entidades de classe que congreguem profissionais não abrangidos pelo Sistema Confea/Crea.

Art. 17. O requerimento de registro da entidade de classe de profissionais será apreciado pelas câmaras especializadas das modalidades e das categorias profissionais de seus associados efetivos.

Parágrafo único. No caso de entidade de classe de profissionais da categoria Engenharia ou da categoria Agronomia cujo quadro de associados efetivos seja composto por profissionais de apenas uma modalidade para a qual não haja câmara especializada específica no Crea, o requerimento de que trata o caput deste artigo deverá ser apreciado diretamente pelo plenário do Regional.

Art. 18. Após apreciação pelas câmaras especializadas respectivas, o requerimento será remetido ao plenário do Crea para decisão.

Art. 19. O processo será encaminhado ao Confea para homologação após aprovação do registro da entidade de classe de profissionais pelo plenário do Crea.

Parágrafo único. O registro da entidade de classe de profissionais somente será efetivado após sua homologação pelo plenário do Confea.”; e

Considerando que a interessada apresentou os documentos requeridos na Resolução nº 1.070/15, do Confea, e atendeu as condições necessárias para obtenção de registro para representação no Plenário do Crea-SP, conforme consta na informação de fls. 256/257,

Voto pelo deferimento do registro da Associação dos Engenheiros, Tecnólogos e Técnicos de Várzea Paulista.

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Julgamento de Processos

II - PROCESSOS DE ORDEM SF

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SF-1909/2016 HÉLIO ANSELMO DOMINGUES

Histórico:

Em 15/09/2015 o CREA recebeu uma denúncia encaminhada pelo profissional Eng. Agr. Aldovir Gori conforme segue: “Prezados, sou engenheiro agrônomo, recebi um whattsap de um técnico agrícola de Ibiúna SP chamado Hélio Anselmo Domingues, que trabalha na prefeitura municipal de Ibiúna dizendo que ele está emitindo receitas de Defensivos Agrícolas, bem como, emitindo laudos de caracterização de vegetação, pois o Supremo Tribunal deu esta atribuição aos técnicos agrícolas. Gostaria de saber sobre a veracidade destes fatos e se não for verdade que a fiscalização verificasse a situação deste profissional. Lembrando que tenho imagens do bloco de receitas do profissional. Atenciosamente ALDOVIR GORI (ENGENHEIRO AGRÔNOMO)”.

A UGI de Sorocaba informa que ao interessado foi solicitada a manifestação formal, a qual NÃO foi apresentada.

Informa ainda que foi solicitado ao denunciante cópia das imagens do bloco de receitas citado na denúncia ou alguma prova comprobatória e que também NÃO foi apresentada.

Com isso, o processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Agronomia para análise e emissão de parecer fundamentado em conformidade com o disposto na Resolução nº 1008/04 do CONFEA.

II – Parecer:

Considerando o material contido nesse processo, observa-se que segundo a Instrução nº 2559/13 do CREA:

Artigo 1º - a denúncia protocolada nas Unidades de Atendimento do CREA-SP, será acolhida quando formulada, por escrito, apresentada pelos instrumentos relacionados no artigo 7º do anexo da Resolução 1004/03 e no artigo 2º da Resolução 1008/04, ambas do Confea.

Artigo 2º - caso a denúncia protocolada não atenda ao disposto no artigo anterior, a Unidade de

Atendimento receptora deverá comunicar ao denunciante quanto às exigências que devem ser atendidas para o seu recebimento, concedendo o prazo de dez dias, sob pena de indeferimento e arquivamento do incialmente protocolado, conforme Modelo nº 01 desta instrução.

Artigo 12º - não acatada a denúncia pela Câmara Especializada, o processo será restituído pelo Departamento de Apoio ao Colegiado à Unidade de Atendimento do CREA_SP, onde foi instaurado, conforme Modelo nº 02 desta instrução.

Parágrafo único. Da decisão de não acatamento da denúncia pela Câmara Especializada caberá recurso ao Plenário do CREA-SP.

III – Voto;

Diante do exposto e da legislação vigente, voto pelo indeferimento do pedido, pois foi solicitada a cópia das imagens do bloco de receitas citado na denúncia, a qual NÃO foi apresentada, não havendo portanto provas circunstanciais ou elementos comprobatórios do fato denunciado.

PAULO ROBERTO ARBEX SILVA

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

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Julgamento de Processos

SF-2532/2016 EZIO PEREIRA DA COSTA JUNIOR

1.HISTÓRICO

1.1.COM REFERÊNCIA AOS ELEMENTOS DO PROCESSO

A Fls. 02-03 há apresentação de uma denúncia recebida em 12/08/2016 pelo CREA SP, do senhor Valdir dos Santos, aqui transcrita ipsis litteris sobre “uma mal conduta de um profissional, nome Ézio Pereira da Costa Junior CREA-SP 5069127691, o mesmo pegou um trabalho para desenvolver (Autorização para Supressão de Vegetação Nativa – Ilha Comprida) recebeu todas as informações sobre o caso me cobrou um valor de R$ 1.000,00 sendo 50% no ato e 50% quando sair a Autorização, eu pago os 50% pq ele me enviou uns documentos dizendo que tinha dado entrada, entre esse tempo troquei e-mails com ele e o mesmo me falou que demorava de seis a oito meses para sair, depois de nove meses achei estranho e entrei em contato com a SMA CFA/CTRF3 URAT-RE aonde fui informado que nem um documento foi entregue, através disso entrei em contato com o profissional e o mesmo me escreve que protocolou pedido de prorrogação e que o valor seria bem maior do que ele tinha cobrado, ou seja, cobrou R$ 3.000,00, aí então não concordei pois já tinha acertado o valor, o profissional não me responde e não me dá notícias”. A Fls.04-05 há e-mail e ofício enviados pela UGI de Registro – SP, ao denunciante Valdir dos Santos, informando sobre o protocolo da denúncia e solicitando a complementação das informações para que a mesma possa ser recebida pelo CREA SP,.

A Fls. 06-27, o denunciante apresenta documentos complementares da denúncia.

A Fls. 28 há Informação extraída do Banco de Dados do CREA SP referente ao profissional denunciado: Eng. Agr. Ézio Pereira da Costa Junior, detentor das atribuições do artigo 5º da Resolução 218/73, do Confea, sem prejuízo das atribuições previstas no Decreto 23.196/33 e quite com a anuidade de 2016. A Fls. 30-33 há ofícios encaminhados ao profissional denunciado e ao denunciante informando da abertura do processo, e solicitando ao profissional denunciado a manifestação sobre a denúncia.

A Fls. 35 o profissional denunciado apresenta manifestação que transcrevemos: “Após a apresentação das demandas em sito foi verificado que o valor orçado de forma indireta e precipitada se mostrava inviável para a realização do trabalho. Foi pedida a prorrogação do prazo e informado a cliente. Não foi aceita a retificação do orçamento”.

A Fls. 37 informações do agente administrativo a respeito do processo. A Fls. 38 o processo foi encaminhado à CEA para análise e manifestação. 2.COM RELAÇÃO À LEGISLAÇÃO

2.1. RELATO DA DIGNA ASSISTENTE TÉCNICA DA CEA ENGENHEIRA AGRÔNOMA THAIS R. P, PASCHOLATI, DISCORREU SOBRE A LEGISLAÇÃO SOBRE O ASSUNTO EM PAUTA.

2.1.1. – LEI 5.194/66, QUE REGULA O EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES DE ENGENHEIRO, ARQUITETO E ENGENHEIRO-AGRÔNOMO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS, DA QUAL DESTACA:

Art . 45. As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:

a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica; b) julgar as infrações do Código de Ética;

c) aplicar as penalidades e multas previstas; (...)

2.1.2 – INSTRUÇÃO Nº 2559/13 DO CREA-SP, QUE DISPÕE SOBRE PROCEDIMENTOS PARA A TRAMITAÇÃO DE DENÚNCIAS E DE PROCESSO ÉTICO-DISCIPLINAR NO CREA-SP, DA QUAL DESTACAMOS:

VALDEMAR ANTONIO DEMÉTRIO

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem

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Julgamento de Processos

Art. 1º A denúncia, protocolada nas Unidades de Atendimento do Crea-SP, será acolhida quando

formulada, por escrito, apresentada pelos instrumentos relacionados no artigo 7º do anexo da Resolução 1.004/03 e no artigo 2º da Resolução nº 1.008/04, ambas do Confea, conforme segue:

I - se pessoa física deve conter: o nome, o número do CPF, o número do RG (contendo o órgão emissor) e o endereço para o recebimento de comunicações;

II - se pessoa jurídica deve conter: o número do CNPJ, a identificação do representante legal, a assinatura, a data e o endereço para o recebimento de comunicações;

III – a denúncia apresentada, por procurador, deverá estar acompanhada da respectiva procuração com firma reconhecida, outorgando-lhe poderes específicos para denunciar;

IV – a denúncia deverá conter provas circunstanciais ou elementos comprobatórios do fato denunciado. (...)

Art. 2º Caso a denúncia protocolada não atenda ao disposto no artigo anterior, a Unidade de Atendimento receptora deverá comunicar ao denunciante quanto às exigências que devem ser atendidas para o seu recebimento, concedendo-se o prazo de dez dias, sob pena de indeferimento e arquivamento do inicialmente protocolado, conforme Modelo nº 01 desta Instrução.

Art. 3º Atendendo a todos os requisitos anteriores, a denúncia será recebida pela respectiva Unidade de Atendimento do Crea-SP.

Art. 4º A denúncia será tratada pela Unidade de Atendimento do Crea-SP em procedimento de apuração de denúncia por meio de processo de ordem “SF”, tendo por interessado o denunciado ou quando este for desconhecido, o Crea-SP e por assunto “Análise Preliminar de Denúncia”.

Art. 5º A denúncia que mencione um ou mais profissionais, do Sistema Confea/Crea, será tratada pela Unidade de Atendimento do Crea-SP em procedimento de apuração de denúncia por meio de processo de ordem SF, que deve atender o que segue:

I – ao(s) denunciado(s) deverá(ão) ser encaminhado(s) ofício(s), com Aviso de Recebimento – AR, informando-o(s) sobre a instauração de procedimento de apuração de denúncia, contendo cópia da

denúncia, bem como do prazo para manifestação de dez dias, contados a partir do recebimento do mesmo, destacando que o não atendimento à notificação não impedirá o prosseguimento do processo;

II - ao denunciante deverá ser enviado ofício informando-o da instauração do processo administrativo, com Aviso de Recebimento – AR.

§1º Os ofícios mencionados nos incisos I e II poderão ser entregues por servidor do Conselho, mediante recibo assinado.

§2º O comprovante do recebimento do ofício, AR ou recibo devidamente assinado, deve ser anexado ao processo, com registro da data de sua juntada, por servidor devidamente identificado.

Art. 6º A denúncia recebida que não mencione profissional(is) do Sistema Confea/Crea será encaminhada à área de fiscalização, para as diligências necessárias à apuração dos fatos e, posteriormente,

encaminhada à Câmara Especializada da respectiva modalidade da atividade, objeto da denúncia, para análise e manifestação.

Art. 8º A denúncia recebida, oriunda de qualquer instância ou esfera do Poder Judiciário e/ou Ministério Público, deverá ser acolhida, protocolada e terá o mesmo tratamento aplicado às demais denúncias consideradas nesta Instrução.

Art. 9º Com o processo de “Análise Preliminar de Denúncia” instaurado, este deverá ser instruído pela Unidade de Atendimento do Crea-SP com informações de arquivo existente, o nome dos envolvidos, mediante a pesquisa constando os dados relativos à regularidade de registro no Conselho,

responsabilidade técnica por pessoa jurídica, atribuições profissionais, existência de outros processos em trâmite perante este Conselho e caso a denúncia envolva ato profissional referente a serviços e/ou obras, também anexar informações quanto ao registro da respectiva ART.

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REUNIÃO N.º 547 ORDINÁRIA DE 19/10/2017

Julgamento de Processos

Art. 11. Recebido o processo na câmara especializada, da modalidade do denunciado, esta terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para proceder a Análise Preliminar de Denúncia - APD, podendo o Coordenador designar relator para tal, que atenderá ao que segue:

§1º Verificará quanto aos indícios de falta ética, ou de infração à Legislação Profissional, nesse último caso o processo obedecerá aos procedimentos dispostos na Resolução nº 1.008/04 – Confea.

§2º Se concluir pela existência de indícios de infração ao Código de Ética Profissional, o relatório fundamentado da Análise Preliminar de Denúncia deverá:

I - indicar o profissional denunciado, cuja conduta deva ser apurada; II - estabelecer a conduta antiética, a ser apurada;

III - relacionar o correspondente preceito tipificado no Código de Ética Profissional, relacionado à referida conduta.

§3º Se o profissional, objeto da denúncia, for detentor de mais de um título, o processo será encaminhado à Câmara Especializada da área em que estiver enquadrada a atividade desenvolvida pelo profissional, no caso apresentado.

Art. 12. Não acatada a denúncia pela Câmara Especializada, o processo será restituído pelo Departamento de Apoio ao Colegiado – DAC à Unidade de Atendimento do Crea-SP, onde foi instaurado, conforme Modelo nº 2 desta Instrução, para dar conhecimento da decisão às partes interessadas, com Aviso de Recebimento – AR, conforme Modelo nº 3 desta Instrução.

Parágrafo único. Da decisão de não acatamento da denúncia pela Câmara Especializada caberá recurso ao Plenário do Crea-SP.

Art. 13. Entendida a denúncia como possível falta ética pela Câmara Especializada, o processo será restituído pelo Departamento de Apoio ao Colegiado – DAC à Unidade de Atendimento do Crea-SP, onde foi instaurado, para o atendimento do que segue:

I - a transformação em processo de ordem “E”, tendo por assunto “Apuração de Falta Ética Disciplinar” e como interessado o nome e título do profissional denunciado.

II – o envio de ofício às partes interessadas com cópia do relatório e da decisão referente à Análise Preliminar da Denúncia – APD, bem como, informando-as sobre a remessa do processo à Comissão de Ética Profissional, conforme Modelo nº4 desta Instrução.

a) o ofício será enviado com Aviso de Recebimento – AR;

b) o ofício poderá ser entregue por servidor do Conselho, mediante recibo assinado;

c) o comprovante do recebimento do ofício, AR ou recibo devidamente assinado, deve ser anexado ao processo, com registro da data de sua juntada, por servidor devidamente identificado.

III - Após a transformação do processo em outro de ordem “E” e juntados os comprovantes de envio dos ofícios às partes, o processo será encaminhado à Comissão de Ética Profissional para instrução;

IV - Não sendo encontradas as partes, a Unidade de Atendimento, antes do envio do processo à Comissão Permanente de Ética, providenciará a minuta de intimação por edital, conforme Modelo nº 5 desta

Instrução, e a encaminhará juntamente com processo para a Secretaria Geral da Presidência, devidamente instruído para análise, inclusive para a definição da área de abrangência a ser coberta pela publicação; V – Após a publicação, o processo deverá er encaminhado à Comissão de Ética Profissional contendo a informação sobre a data da efetiva publicação do edital.

3.PARECER Considerando que:

a)O Profissional denunciado Engenheiro Agrônomo Ézio Pereira da Costa Junior no processo está com a documentação exigida em ordem;

b)As observações feitas pelo Engenheiro Agrônomo Ézio Pereira da Costa Junior a Fls. 35 foi apresentada à UGI de Registro SP, no dia 29 de novembro de 2016, praticamente 4 meses após a denúncia;

c)O Engenheiro Agrônomo Ézio Pereira da Costa Junior, não apensou aos autos, os documentos que apresentou a SMA CFA/CTRF3 URAT – RE (Secretaria do Meio Ambiente - Coordenadoria de Fiscalização

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Julgamento de Processos

Ambiental – Centro Técnico Regional de Fiscalização); 4. VOTO

- Com os elementos apresentados nesse processo, este vistor configura falta ética do Engenheiro Agrônomo Ézio Pereira da Costa Junior de possível enquadramento no Código de Ética Profissional em conformidade com a Resolução no 1002 de 26/11/2002, por infringir a alínea “a ” § 2o do artigo 9º do Código de Ética “identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão”, e § 4o do artigo 9º “ A profissão realiza-se pelo umprimento responsável e com petente dos compromissos profissionais, munindo-realiza-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos”.

- Encaminhar o processo à Comissão Permanente de Ética Profissional para verificação do enquadramento naquela alínea.

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SF-1729/2016 LAZARO LUIZ RADIGUIERI FIRMINO

Histórico:

Processo encaminhado à CEA, pela UGI de Bauru, em face da solicitação de interrupção de registro do profissional Eng.º Agrônomo Lazaro Luiz Radiguieri Firmino, registrado no CREA/SP n.º 5063303958, com atribuição art. 5º da Resolução 218/73, do Confea;

Considerando que o interessado protocolou pedido de baixa de registro profissional em 29/02/2016;

Considerando que o profissional está registrado como gerente regional da empresa Ourofino Química Ltda;

Considerando que a Classificação Brasileira de Ocupações, a descrição do cargo: Gerente de Comercialização, Marketing e Comunicação;

Considerando que a empresa emitiu uma declaração, que o profissional foi admitido no Cargo de Gerente Regional – Gerente de Vendas, “não ocupando cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional da área abrangida pelo sistema CONFEA/CREA, exercendo efetivamente as seguintes atividades: planejamento, estratégia, gestão de processos comerciais e pessoas, credito e cobrança e vendas de portfólio de defensivos agrícolas para clientes dentro da área de atuação.”

Considerando que em consulta ao sistema, não constam nenhum processo de ordem “E” e “SF” em nome do interessado e também não há registro de anotação de responsabilidade técnica (ART), em nome do profissional, e nem responsabilidade técnica de empresa.

Considerando que o profissional possui anuidade em aberto em 2015e 2016.

2. Parecer:

Considerando a Lei n.º 5.194 de 24 de Dezembro de 1966, no seu art. 46, e art. 55; Considerando a Lei 12.514/11, que dá nova redação ao art. 4.º da Lei n.º 6.932, de 7 de julho de 1981, “ trata da contribuições devidas aos conselhos profissionais em geral;”

Considerando a Resolução n.º 1.007/03, do CONFEA, que dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissionais e dá outras providências, da qual destacamos;

CAPÍTULO V

DA INTERRUPÇÃO DO REGISTRO

Art. 30. A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições:

I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;

II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; e

ADILSON BOLLA

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem BAURU

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III – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.os 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema

Confea/Crea.

Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução.

Parágrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com os documentos a seguir enumerados:

I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no período compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação do registro; e

II – comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos Creas onde requereu ou visou seu registro.

Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do Crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente. Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta Resolução, seu requerimento de interrupção de registro será indeferido.

3. Voto.

Em virtude do exposto, e da legislação vigente, voto pela interrupção de registro, do Eng.º

Agrônomo Lazaro Luiz Radiguieri Firmino, e que o mesmo quite as anuidades dos anos em aberto: de 2015 e 2016.

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