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Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal

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motricidade.hmf@gmail.com Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal

Elsangedy, H.M.; Krinski, K.; Krause, M.P.; Freitas, L.A.G.; Silva, S.G.

Influência do IMC sobre o gasto energético da caminhada em intensidade autosselecionada Motricidade, vol. 8, núm. Supl. 2, 2012, pp. 373-382

Desafio Singular - Unipessoal, Lda Vila Real, Portugal

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273023568045

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

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Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

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Motricidade © FTCD/FIP-MOC

2012, vol. 8, n. S2, pp. 373-382 Suplemento do 1º EIPEPS

Influência do IMC sobre o gasto energético da caminhada em

intensidade autosselecionada

Influence of BMI on energy cost during walking at a self-selected pace

H.M. Elsangedy, K. Krinski, M.P. Krause, L.A.G. Freitas, S.G. Silva

ARTIGOORIGINAL | ORIGINALARTICLE

RESUMO

A caminhada é uma atividade amplamente praticada podendo promover uma manutenção e/ou redução do peso corporal, contudo pouco é conhecido sobre a influência do gasto energético (GE) desta atividade em intensidade autosselecionada. Este estudo objetivou comparar o GE entre mulheres com peso normal (PN), sobrepeso (SB) e obesas (OB) durante a caminhada em intensidade autosselecionada. Sessenta e seis mulheres sedentárias foram divididas em três grupos (PN, SP, e OB) e submetidas a uma sessão de familiarização, teste incremental máximo e teste de caminhada em intensidade autosselecionada, a fim de determinar as respostas fisiológicas e o GE. O grupo OB apresentou um GE (kcal) superior ao PN e SP. As mulheres obesas selecionaram uma velocidade inferior comparado as demais, utilizando mais energia para realizar um menor trabalho. Todavia, foi verificado que obesos ao realizarem 20 minutos de caminhada em intensidade autosselecionada atingem as recomendações de GE para manutenção e/ou redução do peso corporal. Por sua vez, indivíduos com PN ou SP necessitam de uma maior duração deste exercício para alcançar tal propósito.

Palavras-chave: exercício físico, índice de massa corporal, ritmo preferido

ABSTRACT

Walking is an activity widely practiced and may promote a maintenance and/or reduction on body weight, however, less is known about the influence of its energy cost (EC) at self-selected pace. The purpose of this study was to compare the EC between women with normal weight (NW), overweight (OW), and obese (OB) during walking at self-selected pace. Sixty-six sedentary women were divided in three groups (NW, OW, OB) and participated in a familiarization session, maximal incremental test, and a walking at self-selected pace bout, in a way to determine physiological responses and the EC. Group OB had a higher EC (kcal) than NW and OW, in which the obese self-selected a lower speed compared to other women, using more energy to perform less work. Additionally, when obese performing 20-min of walking at self-selected pace they achieved the energy cost goal recommended for maintenance and/or reduction of body weight. On the other hand, NW or OW individuals may need increase the exercise duration to achieve this goal.

Keywords: exercise, body mass index, preferred pace

Submetido: 01.08.2011 | Aceite: 14.09.2011

Hassan Mohamed Elsangedy, Kleverton Krinski, Sergio Gregorio da Silva. Departamento de Educação Física –

Univer-sidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba, Brasil.

Maressa Priscila Krause. Departamento de Educação Física - Universidade Federal Tecnológica do Paraná -

UTFPR, Curitiba, Brasil.

Luis Alberto Garcia Freitas. Departamento de Educação Física – Universidade Federal do Paraná - UFPR,

Curitiba; Departamento de Educação Física - Universidade Estadual de Londrina - UEL, Londrina, Brasil.

Endereço para correspondência: Hassan Mohamed Elsangedy, Rua Coração de Maria, 92 – JD Botânico, CEP:

80.215-370 – Curitiba, Paraná – Brasil

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A caminhada é uma forma popular e conve-niente de exercício (Browning & Kram, 2005; Jakicic, Winters, Lang, & Wing, 1999). As recomendações vinculadas a caminhada para o controle e redução do peso corporal destacam a necessidade dos indivíduos em geral se exer-citem diariamente por pelo menos 30 minutos (ACSM, 2001; Haskell et al., 2007). Todavia, indivíduos com excesso de peso corporal, é sugerido a realização de pelo menos 60 minu-tos de exercício em intensidade moderada (Food and Agricultural Organization, 2004).

Com relação à intensidade do exercício, recentes estudos destacam a tendência dos participantes de caminharem em intensidade autosselecionada em detrimento a uma intensi-dade prescrita (Buckworth & Dishman, 2002; Dishman, Farqyhar, & Cureton, 1994). Este fato pode ser justificado pela sensação de auto-nomia que a autosseleção da intensidade pro-picia, conduzindo o participante a uma condi-ção em que o mesmo se mantêm intrinse-camente motivado, com uma maior sensação de prazer comparado a uma atividade externa-mente controlada (intensidade do exercício imposta) (Parfitt, Rose, & Burgess, 2006).

Neste sentido, prévias investigações pro-põem à utilização da estratégia da autosse-leção, demonstrando uma aplicação prática benéfica, como a melhora da aptidão cardior-respiratória e respostas psicológicas favoráveis a aderência em programas de exercício, inclu-sive quando aplicado a indivíduos com sobre-peso e obesos (Ekkekakis, 2009; Ekkekakis & Lind, 2006; Ekkekakis, Lind, & Vazou, 2009; Lind, Ekkekakis, & Vazou, 2008). No entanto, pouco é conhecido em relação ao gasto ener-gético (GE) do exercício realizado em intensi-dade autosselecionada envolvendo indivíduos com diferentes índices de massa corporal (IMC).

As pesquisas que buscaram avaliar o GE propiciado pela caminhada foram realizadas em intensidades prescritas, sendo demonstrado que indivíduos obesos apresentam um maior GE que seus pares com peso normal (Browning & Kram, 2009; Mattsson, Larsson, & Rossner,

1997; Peyrot et al., 2009). Sendo assim, os aspetos relacionados à autosseleção ainda demonstram-se meramente especulativos. Com o intuito de avaliar tais hipóteses, o presente estudo objetivou comparar o GE da caminhada em intensidade autosselecionada de mulheres com peso normal, sobrepeso e obesas. Além disso, verificar se o GE na sessão de caminhada alcança as recomendações para a manutenção ou redução do peso corporal.

MÉTODO Amostra

Participaram do presente estudo 66 mulhe-res sedentárias, com idade de 20 a 45 anos, alocadas para um dos três grupos experimen-tais de acordo com o IMC: (i) peso normal (18.5 – 24.9 kg/m², n = 22), (ii) sobrepeso (25.0 – 29.9 kg/m², n = 22), e (iii) obeso (> 30 kg/m², n = 22). Os pontos de corte estabe-lecidos pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 2000) foram respeitados.

O tamanho da amostra foi determinado utilizando um nível de significância de .05, poder estatístico de .70 e uma magnitude de efeito de .35, indicando 22 sujeitos para cada grupo experimental. Os critérios de inclusão do estudo foram: sexo feminino, idade entre 20 – 45 anos, e não fumantes a mais de 6 meses. Após uma avaliação médica os sujeitos que apresentaram problemas clínicos, neuromo-tores ou cognitivos que contra indicasse a prá-tica de exercício físico ou fizessem uso de me-dicação que influenciasse as funções metabó-licas ou cognitivas foram excluídos do estudo.

As características físicas e antropométricas dos sujeitos são apresentadas nas tabelas 1. Durante a avaliação inicial, cada participante leu e assinou voluntariamente o termo de con-sentimento após as explicações do objetivo, procedimentos experimentais, potenciais bene-fícios e possíveis riscos inerentes a pesquisa, conforme as diretrizes propostas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisas envolvendo seres humanos. O pre-sente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Setor de Ciências Biológicas da

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Efeito do IMC sobre o gasto energético | 375

Universidade Federal do Paraná (Protocolo no 530.067.08.05).

Instrumentos e Procedimentos Sessão de familiarização

Inicialmente na sessão de familiarização, as variáveis antropométricas foram mensuradas. A massa corporal (kg.; balança marca Toledo, modelo 2096, São Paulo, Brasil), estatura (cm; estadiômetro marca Sanny, modelo Standard, São Bernardo do Campo, Brasil) foram obtidas, e posteriormente o IMC (kg/m²) foi calculado pela razão entre a massa corporal e a estatura ao quadrado.

A densidade corporal foi estimada através do método de espessura de dobras cutâneas (biciptal, triciptal, subscapular e suprailíaca), de acordo com a equação proposta por Durnin e Womersley (1974). Posteriormente, o per-centual de gordura corporal (% gordura) foi calculado pela equação de Siri (1961). Buscan-do evitar variações interavaliaBuscan-dores, todas as medidas foram realizadas por um único avalia-dor previamente treinado.

Todos os sujeitos foram familiarizados com a utilização da esteira e aparatos do analisador de gases. Subsequentemente, foram esclare-cidos os procedimentos para ajuste da veloci-dade através de sensores acoplados a esteira. Os sujeitos realizaram um teste do controle da velocidade durante 10 minutos de caminhada em intensidade autosselecionada, iniciando a uma velocidade de 1.11 m/s sem inclinação. A intensidade autosselecionada da caminhada foi definida como a velocidade em que o sujeito escolheria para realizar 20 minutos de cami-nhada (Elsangedy et al., 2009). Todos os sujei-tos receberam a seguinte instrução: “Selecione uma velocidade para realizar a caminhada na esteira durante 20 minutos”.

Teste incremental em esteira

Após um intervalo de 24-48 horas em rela-ção à sessão de familiarizarela-ção, todos os partici-pantes realizaram o teste incremental máximo em esteira (marca Reebok Fitness, modelo X-fit 7, Londres, Reino Unido). Antes de iniciar o

teste máximo, os participantes realizaram um aquecimento de 5 minutos a uma velocidade padrão de 1.11 m/s sem inclinação. Posterior-mente, o teste de esteira incremental foi con-duzido mediante protocolo previamente descri-to (Lind, Joens-Matre, & Ekkekakis, 2005), iniciando com uma velocidade de 1.11 m/s sem inclinação por 2 minutos, aumentando 0.18 m/s a cada minuto até atingir a exaustão.

A mensuração do consumo de oxigênio (O2), produção de dióxido de carbono (CO2) e

ventilação pulmonar (E) foram obtidos através de um sistema de espirometria computadori-zado de circuito aberto (True Max 2400, Parvo Medics®, Salt Lake City, UT). Este sistema foi calibrado antes de cada teste usando o ar ambiente e um gás com concentrações conhe-cidas de O2 e CO2, enquanto a turbina

bidire-cional foi calibrada usando uma seringa de 3-L (marca Hans Rudolph®, modelo 5530, Kansas City, Missouri, EUA). O consumo de oxigênio foi considerado máximo quando pelo menos dois dos critérios a seguir fosse atingido: (a) platô do O2

A FC foi obtida a cada 5 segundos utilizan-do um cardiofrequêncimetro (Polar Eletro®, Oy, Finland). A FCmáx foi determinada como a maior FC (média do intervalo de 1 minuto) verificada no último estágio completo do teste incremental.

, indicado por uma diferença de < 150 mL/min, (b) uma razão de troca respira-tória ≥ 1.10 e (c) e frequência cardíaca de ± 10 bpm da FCmáx predita pela idade para cada sujeito.

Teste de caminhada em intensidade autosselecionada

Todos os sujeitos receberam as instruções referentes à autosseleção da velocidade da esteira, sendo: “Selecione uma velocidade para realizar a caminhada na esteira durante 20 mi-nutos”. Inicialmente, foi conduzido um aqueci-mento de 5 minutos em velocidade de 1.11 m/s sem inclinação. Na sequência, os sujeitos foram instruídos a ajustar uma intensidade autosselecionada mediante a utilização de sensores de controle de velocidade acoplados a

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esteira (Dasilva et al., 2011). O teste iniciou a uma velocidade de 1.11 m/s sem inclinação, sendo permitido aos sujeitos o ajuste da velo-cidade de maneira livre, afim de que os mes-mos buscassem um ritmo considerado adequa-do para um períoadequa-do de 20 minutos de exercí-cio. Os ajustes foram realizados durante o primeiro minuto de caminhada e posterior-mente, somente nos minutos 00:05, 00:10 e 00:15, com a instrução: “Se necessário, você pode ajustar a velocidade da esteira durante este minuto”. O marcador de velocidade foi ocultado para o avaliado conforme proposto por Pintar et al. (2006).

As variáveis fisiológicas foram determina-das utilizando os mesmos instrumentos e pro-cedimentos do teste incremental em esteira, sendo recordada as médias dos últimos 2 minutos dos respetivos estágios, reduzindo as respostas dos vinte minutos em quatro momentos distintos (minutos 00:05, 00:10, 00:15 e 00:20) (Dasilva et al., 2011, Elsangedy et al., 2009).

Calorimetria indireta

Para determinar o GE foi utilizado o método de calorimetria indireta. Este método baseia-se na análise do oxigênio consumido (O2) e do gás carbônico produzido (CO2) para

determinação do quociente respiratório (RER = O2/CO2

A RER foi utilizada para calcular o equiva-lente calórico não-protéico por litro de oxigê-nio consumido durante o período de exercício e, como resultado, obteve-se o gasto energético em quilocalorias (kcal), como proposto pela equação de Weir (1949).

), indicando assim a quantidade de energia necessária para a realização dos pro-cessos metabólicos, sendo considerado um mé-todo com grande reprodutibilidade (Mello, Tirapegui, & Ribeiro, 2008). Os dados foram coletados constantemente durante os 20 minu-tos de caminhada em ritmo auminu-tosselecionado, contudo, quatro pontos foram utilizados (mi-nutos 00:05, 00:10, 00:15 e 00:20), baseando-se na média dos 2 últimos minutos, para subsequente análise.

Análise Estatística

Os dados descritivos são apresentados como média e desvio padrão (DP). A ANOVA one-way foi utilizada para comparar as respos-tas obtidas nas sessões experimentais (teste incremental máximo e teste de caminhada de 20 minutos) entre os grupos (peso normal, so-brepeso e obesas). A ANOVA two-way de medidas repetidas (IMC X tempo) foi utilizada para verificar as alterações do GE em função do tempo e entre os grupos experimentais. O teste post-hoc de Bonferroni foi empregado para localizar as diferenças entre os grupos. Na presença de violações nas premissas de esferi-cidade foram empregadas correções de Green-house-Geisser. Todas as análises foram realiza-das mediante a utilização do SPSS Windows versão 16.0, considerado um nível de signifi-cância de p < .05.

RESULTADOS

As características dos participantes estão descritas na Tabela 1. Foram verificadas dife-renças entre os grupos para massa corporal (F2.63 = 79.835, p < .001), IMC (F2.63 =

129.156, p < .001), massa livre de gordura (F2,63 = 53.044, p < .001), % gordura (F2.63 =

20.897, p < .001) e VO2máx (F2.63 = 499.021, p

= .001). O grupo obeso apresentou maiores valores em todas as variáveis, exceto para o VO2máx

As respostas fisiológicas, GE total e velo-cidade de caminhada do teste de 20 minutos em intensidade autosselecionado estão apre-sentados na Tabela 2. A ANOVA one-way in-dicou que o VO

, o qual foi maior no grupo com peso normal. Além disso, não foram verificadas dife-renças significantes para a idade e estatura cor-poral (p > .05) (Tabela 1).

2 absoluto (F2.63 = 5.921; p =

.005), velocidade de caminhada (F2.63= 25.977, p < .001) foram significantemente menores

para o grupo de mulheres obesas comparadas aos grupos com peso normal e sobrepeso. O GE total expresso em Kcal (F2.63 = 16.691; p <

.001) e em kJ/min (F2.63 = 16.691; p < .001)

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de-Efeito do IMC sobre o gasto energético | 377

Tabela 1.

Características descritiva dos participantes

Peso normal Sobrepeso Obesas Geral

Idade (anos) 30.8 ± 9.3 34.8 ± 8.6 33.5 ± 8.5 33.0 ± 8.8 Massa corporal (kg) 58.5 ± 6.8 68.3 ± 8.8* 89.3 ± 8.9*# 72.0 ± 15.2 Estatura (cm) 162.6 ± 7.0 160.2 ± 7.4 160.1± 5.6 161.0 ± .1 IMC (kg∙m-2) 22.0 ± 1.6 26.4 ± 1.3* 34.9 ± 4.1 *# 27.8 ± 5.9 MLG (kg) 43.2 ± 4.1 47.5 ± 5.3* 58.1 ± 5.2 *# 49.6 ± 7.9 % gordura 26.7 ± 4.8 30.7 ± 2.6* 34.7 ± 3.2 *# 30.7 ± 4.9 RER 1.16 ± .06 1.13 ± .07 1.17 ± .06 1.15 ± .07 VO2Máx (mL∙kg-1∙min-1) 34.8 ± 7.5 31.7 ± 5.1 25.5 ± 4.1 *# 30.4 ± 7.1

Nota: Dados apresentados em média e desvio padrão. MLG: Massa livre de gordura; VO2máx: consumo máximo de oxigênio;

FCmáx: frequência cardíaca máxima; VE: ventilação pulmonar; RER: coeficiente respiratório. * Significativamente diferente do grupo com peso normal (p < .05). # Significativamente diferente do grupo com sobrepeso (p < .05).

Tabela 2.

Respostas fisiológicas, gasto energético total e velocidade de caminhada obtida durante o teste de 20 minutos em intensidade autosselecionada

Peso normal Sobrepeso Obesas Geral

VO2 (mL∙kg-1∙min-1) 20.0 ± 3.4 20.3 ± 5.0 16.5 ± 2.5*# 18.9 ± 4.15 %VO2Máx 58.7 ± 8.6 64.5 ± 13.6 64.8 ± 11.0 62.6 ± 11.4 Velocidade (m∙s-1) 1.70 ± .13 1.60 ± .23 1.31 ± .14*# 1.54 ± .24 GE (kcal) 107.5 ± 18.0 # 135.2 ± 33.8 * 157.6 ± 32.0*# 133.4 ± 35.1 GE (kcal∙kg-1) 1.8 ± .3 1.9 ± .4 1.8 ± .4 1.7 ± .4 GE (kcal∙MLG-1) 2.5 ± .4 2.8 ± .6 2.7 ± .6 2.7 ± .5 GE (J∙kg-1∙m-1) 3.99 ± .65 4.04 ± 1.26 4.42 ± .60 4.15 ± .90 GE (kJ∙min-1) 7.50 ± 1.25 # 9.44 ± 2.36 * 11.01 ± 2.23*# 9.32 ± 2.45 GE (kJ∙kg-1∙min-1) .38 ± .06 .41 ± .08 .37 ± .08 .39 ± .07 GE (kJ∙MLG-1∙min-1) .52 ± .08 .59 ± .12 .57 ± .11 .56 ± .11

mais. Não foram verificadas diferenças no GE total expresso nas demais unidades (p > .05).

A ANOVA de medidas repetidas demons-trou um significante efeito do tempo (F3.189 =

89.779; p = .001) para o GE em Kcal durante os 20 minutos de caminhada em intensidade autosselecionada (figura 1). Contudo, não foi verificado o efeito do IMC (p > .05) ou da interação entre IMC × tempo (p > .05). Simi-larmente, foi observado um significante efeito do tempo (F3,189

DISCUSSÃO

= 103.302; p = .001) para o GE expresso em Kcal/kg, porém, sem efeito do IMC (p > .05) ou da interação entre IMC × tempo (p > .05) durante os 20 minutos de ca-minhada em intensidade autosselecionada.

A caminhada é a forma primária de ativi-dade física recomendada para a população em geral. Levando em conta a existência de uma tendência dos participantes se exercitarem em intensidade autosselecionada com um efeito positivo sobre a aderência, a comparação do GE proporcionado pela caminhada em intensi-dade autosselecionada por indivíduos com diferentes IMC e a verificação se esta prática propicia o GE recomendado pelas recomenda-ções para controle e redução do peso corporal apresenta importantes implicações práticas para a organização de programas de interven-ção direcionados a estas populações.

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Figura 1. Comparação do gasto energético dos 20

minutos de caminhada em ritmo autosselecionado entre mulheres com peso normal, sobrepeso e obesidade; * Significantemente diferente do grupo com peso normal; † Significantemente diferente do

grupo com sobrepeso

A caminhada é uma forma primária de atividade física recomendada para a população em geral. Partindo do princípio que os partici-pantes tendem a se exercitarem em uma inten-sidade autosselecionada, o qual propicio um efeito positivo sobre a aderência, o propósito deste estudo apresenta implicações práticas inovadoras. A comparação do GE ocasionado pela caminhada em intensidade autosselecio-nada por indivíduos com diferentes IMC’s, bem como se este GE atinge a recomendação para a manutenção/redução do peso corporal implicará decisoriamente a elaboração do pro-grama de exercícios específicos. Em outras palavras, a especificidade do treinamento favo-rece que as metas estabelecidas sejam alcan-çadas, motivando o participante a permanecer no programa.

Este estudo demonstrou que o GE total, utilizado durante a caminhada em intensidade autosselecionada, entre os grupos de IMC foi

similar quando expressos em valores relativos ao peso em quilograma de massa corporal total ou massa livre de gordura. Contudo, as obesas obtiveram uma maior GE quando expresso em valores absolutos (kcal, kJ/min).

Prévias investigações demonstram que independentemente da massa corporal, indi-víduos tendem a caminhar em uma velocidade que minimiza o GE (Browning, Baker, Herron, & Kram, 2006; Browning & Kram, 2005; Browning & Kram, 2007; Browning, Modica, Kram, & Goswami, 2007). Os achados deste estudo demonstram que obesos autosselecio-nam uma menor velocidade de caminhada, indicando uma menor economia energética comparados aos indivíduos com peso normal ou sobrepeso. Este fato pode ser explicado pelas alterações biomecânicas que dificultam a realização da caminhada em indivíduos com excesso de peso corporal (Browning & Kram, 2007). Inman, Ralston e Todd (1981) demons-trou que a adição de peso nas pernas em indiví-duos adultos com peso normal provoca um significante aumento no GE da caminhada, o qual ocasionou uma significativa redução na velocidade. Consequentemente, a duração da atividade necessitou ser aumentada para que esses indivíduos alcançassem um GE similar à condição sem a adição de peso.

Extrapolando os resultados para um contex-to prático, é prudente que os profissionais ao utilizarem intervenções com caminhada em intensidade autosselecionada considerem que obesos apresentam um maior GE absoluto comparados a indivíduos com peso normal ou sobrepeso, a fim de ajustar os cálculos de ba-lanço energético negativo propiciado pelo exer-cício.

O objetivo secundário do presente estudo foi analisar se o GE alcançado pela caminhada em intensidade autosselecionada atinge as recomendações para a manutenção e/ou redu-ção do peso corporal. Neste sentido, observou-se que mulheres previamente observou-sedentárias obti-veram um GE total em kcal de 133.4 ± 35.1, durante os 20 minutos de caminhada em inten-sidade autosselecionada. Por sua vez, Pintar et

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Efeito do IMC sobre o gasto energético | 379

al. (2006), verificaram que mulheres com peso normal e sobrepeso obtiveram um GE de 78.9 ± 24.9 kcal durante 15 minutos de caminhada em intensidade preferida. Similarmente, Spel-man, Pate, Macera, e Ward (1993), verificaram que homens e mulheres adultos (22 e 58 anos) que caminhavam regularmente, obtiveram um GE de 91.5 ± 2.3 kcal durante 15 minutos de caminhada em intensidade autosselecionada. Embora os estudos de Pintar et al. (2006) e Spelman et al. (1993), demonstrarem um GE inferior ao encontrado no presente estudo, ao extrapolar estes resultados de 15 minutos de caminhada para 20 minutos, ambos os casos obteriam um GE aproximado de 122 kcal, sendo próximo ao encontrado na presente investigação.

Outro aspeto importante observado nesta investigação foi que somente as mulheres obesas obtiveram um GE condizente com o recomendado durante os 20 minutos de caminhada em intensidade autosselecionada (OB= ~157 vs PN= ~107 e SP= ~135 kcal). As diferenças encontradas no GE entre esses indivíduos durante a caminhada em intensida-de autosselecionado pointensida-dem estar relacionadas às diferenças na massa corporal, a qual é um importante fator relacionado ao custo energé-tico do exercício. Este fator torna-se ainda mais relevante em atividades que envolvem a sus-tentação do peso corporal como a caminhada (Browning, & Kram, 2005; Browning & Kram, 2007). Além disso, os resultados apresentados estão de acordo com o proposto por Sáris, Blair e Van Baak, (2003), os quais reportaram que a quantidade de exercício realizado entre os indi-víduos é extremamente variável, e que a reco-mendação para a quantidade ótima de exercício para atingir o GE objetivando a manutenção e/ou redução do peso corporal deve ser ajus-tada de acordo com a individualidade biológica.

O Colégio Americano de Medicina do Es-porte (ACSM, 2001; ACSM, 2006), recomenda um GE variando entre 150 a 400 kcal por sessão de exercício físico com o intuito de redução ou manutenção do peso corporal. Sugere-se que em geral, indivíduos se

exerci-tem diariamente por pelo menos 30 minutos (ACSM, 2001; Haskell et al., 2007), e indiví-duos com excesso de peso corporal, realizem pelo menos 60 minutos de exercício em inten-sidade moderada (Food and Agricultural Orga-nization [WHO], 2004).

Considerando que no presente estudo foi observado um aumento linear do GE com o passar do tempo de exercício, é plausível extra-polar que o GE para 30 minutos de caminhada em intensidade autosselecionada propiciaria um GE coerente com o proposto para redução ou manutenção do peso corporal (~200.1 kcal). Da mesma forma, ao seguir a recomen-dação para indivíduos com excesso de pesos corporal, neste caso obesos, de realizarem 60 minutos de exercício diariamente, a estimativa do GE (~472 kcal) estaria acima do limite superior ao sugerido para promoção de redução do peso corporal mesmo realizando a caminha-da em intensicaminha-dade autosselecionacaminha-da

Usualmente, a prescrição realizada para obesos que iniciam em programas de exercícios físicos com o objetivo de reduzir o peso cor-poral, é baseada em atividades de longa dura-ção ou de alta intensidade a fim de aumentar o GE diário (Sears & Stanton, 2001). Conside-rando que a elevada intensidade do exercício representa um dos principais fatores relacio-nados ao abandono em programas de exercício físico, o presente estudo instiga algumas consi-derações quando a aplicação da intensidade autosselecionada. Elsangedy et al. (2009) de-monstraram que independentemente da massa corporal, a caminhada em intensidade autosse-lecionada propicia uma sensação de prazer/ conforto a indivíduos sedentários. Além disso, prévios estudos demonstram que a autosse-leção induz a uma maior aderência ao exercício físico comparado a intensidades impostas (Par-fitt et al., 2006, Par(Par-fitt, & Hughes, 2009).

Recentemente Silva et al. (2011) demons-traram experimentalmente uma forte ligação entre motivação intrínseca, exercício e manu-tenção da redução de peso corporal a longo prazo. Esses pesquisadores evidenciaram a importância de implementar estratégias que

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tornem o exercício um comportamento asso-ciando a experiências positivas. Desta forma, a utilização desta estratégia pode favorecer a redução gradativa de peso a longo prazo. A autosseleção da intensidade favorece a manu-tenção da prática de exercício, além de propi-ciar um GE dentro dos parâmetros recomen-dados para manutenção e redução do peso corporal, caracterizando-se como uma alterna-tiva mais realística e viável para alcançar as metas objetivadas.

Os resultados da presente investigação devem ser analisados considerando algumas limitações, como a falta de controle da ingestão calórica diária dos sujeitos, sugerindo a necessidade de futuras pesquisas que contro-lem esta variável. Outro fator que deve ser considerado é para a extrapolação destes acha-dos, os quais podem demonstrar resultados diferentes quando aplicados a outras popula-ções (sujeitos com idade superior, diferente níveis de condicionamento, indivíduos do sexo masculino, pacientes em condições especiais e sujeitos com nível de obesidade mais agra-vado).

CONCLUSÕES

O presente estudo demonstrou que apesar de mulheres obesas autosselecionarem uma menor velocidade de caminhada, as mesmas atingem um maior GE absoluto (kcal) compa-rada com as mulheres de peso normal ou sobrepeso. Estes resultados devem ser consi-derados na elaboração de prescrições de exer-cício baseadas na caminhada em intensidade autosselecionada para grupos com diferentes IMC’s que objetivam a manutenção e/ou redução do peso corporal.

Além disso, foi verificado que obesos ao realizarem 20 minutos de caminhada em inten-sidade autosselecionada atingem a recomen-dação de GE para manutenção e/ou redução do peso corporal. Contudo, indivíduos com peso normal ou sobrepeso necessitam de um maior volume para atingir tal propósito.

Do ponto de vista prático, e considerando os efeitos positivos que a caminhada em

inten-sidade autosselecionada apresenta sobre a motivação intrínseca e aderência ao exercício físico, e um GE recomendado para manutenção e/ou redução do peso corporal, os profissionais que prescrevem exercício para grupos de indivíduos com maiores dificuldades em aderir a programas de exercício físico (como obesos) devem considerar a utilização desta estratégia visando os efeitos benéficos a longo prazo na redução gradativa do peso corporal. Sendo assim, esta estratégia pode ser caracterizada como uma alternativa eficaz e viável para alcançar tais metas.

Agradecimentos: Nada a declarar. Conflito de Interesses: Nada a declarar. Financiamento: Nada a declarar. REFERÊNCIAS

American College of Sports Medicine – ACSM (2006). ACMS’s guidelines for exercise testing and

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