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2020 by Atena Editora Copyright © Atena Editora Copyright do Texto © 2020 Os autores Copyright da Edição © 2020 Atena Editora Editora Chefe: Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira

Diagramação: Geraldo Alves Edição de Arte: Lorena Prestes

Revisão: Os Autores

Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)

E24 A educação física como área de investigação científica [recurso eletrônico] / Organizador Lucio Marques Vieira Souza. – Ponta Grossa, PR: Atena, 2020.

Formato: PDF

Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web

Inclui bibliografia

ISBN 978-65-5706-045-2 DOI 10.22533/at.ed.452201505

1. Educação física – Pesquisa – Brasil. I. Souza, Lucio Marques Vieira.

CDD 613.7 Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422

Atena Editora

Ponta Grossa – Paraná - Brasil

www.atenaeditora.com.br

contato@atenaeditora.com.br  

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APRESENTAÇÃO

É com imensa satisfação e responsabilidade que apresentamos a Coletânea “A Educação Física como Área de Investigação Científica” que reúne 23 artigos abordando vários tipos de pesquisas e metodologias que tiveram contribuições significativas de professores e acadêmicos das mais diversas instituições de Ensino Superior do Brasil.

O objetivo principal é apresentar os avanços e atualidades da área e para isto a obra foi dividida em 03 principais eixos temáticos: Educação Física Escolar do capítulo 1 ao 5; Esportes, Projetos e Educação Física Inclusiva, do capítulo 6 ao 13; e Atividade Física e Saúde, entre os capítulos 14 e 23. Estruturada desta forma a obra demonstra a pluralidade acadêmica e científica da Educação Física, bem como a sua importância para a sociedade.

Neste sentido, nos capítulos constam estudos que tratam de temas desde a influência do smartphone e da violência no contexto escolar, desenvolvimento e desempenho motor de crianças, esportes variados, sedentarismo, capacidades físicas, nível de qualidade de vida e atividade física em idosos ao tradicional treinamento resistido. Portanto, a presente obra contempla assuntos de importante relevância.

Agradecemos a Atena Editora que proporcionou que fosse real este momento e da mesma forma convidamos você Caro Leitor para embarcar na jornada fascinante rumo ao conhecimento.

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SUMÁRIO

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR CAPÍTULO 1 ...1

A INFLUÊNCIA DO USO DO SMARTPHONE EM ESCOLARES: UM ESTUDO PILOTO

Elaine Fernanda Dornelas de Souza Giovanna Santana Goes

Sueyla Fernandes da Silva dos Santos Ismael Forte Freitas Júnior

DOI 10.22533/at.ed.4522015051

CAPÍTULO 2 ...16

CORRELAÇÃO ENTRE A IDADE CRONOLÓGICA, O ESTADO MOTOR E DESEMPENHO DO SALTO VERTICAL DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR

Jomilto Luiz Praxedes dos Santos Sergio Medeiros Pinto

Igor da Silveira Carvalho Tainá de Sousa Oliveira

DOI 10.22533/at.ed.4522015052

CAPÍTULO 3 ...25

EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE NA ESCOLA: BENEFÍCIOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO FUNDAMENTAL

Maria Eduarda da Silva Wellington Manoel da Silva

José Aryelson dos Santos da Silva Josenilson Felix da Silva

Thuani Lamenha Costa Geraldo José Santos Oliveira Thais Roberta da Cruz Tavares Mayara Joana Mendonça da Silva Elaine Rufino Barbosa da Silva Gabriela Maria da Silva

Lívia Maria de Lima Leoncio Gilberto Ramos Vieira

DOI 10.22533/at.ed.4522015053

CAPÍTULO 4 ...28

ESTÁGIO E A FORMAÇÃO DOCENTE: A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Gilberto Ramos Vieira

Haroldo Moraes de Figueiredo Iberê Caldas Souza Leão Viktor Hugo Cavalcanti Correia Fagner Lucas Borba Guerreiro Myllison Silas Ferreira dos Santos Milena de Lima Moura

Bruno Tavares Félix do Nascimento Wesllen Mneclesis Silva de Oliveira Nataly do Nascimento Silva

Ítalo Vinícius Tabosa Guimarães Matias Maria Isadora Vilarim de Alencar Pires DOI 10.22533/at.ed.4522015054

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SUMÁRIO CAPÍTULO 5 ...39

RELAÇÃO ENTRE MATURAÇÃO SEXUAL E MEDIDAS DE DIMENSÃO CORPORAL COM APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A SAÚDE EM ESCOLARES

Hugo Martins Teixeira MarleneAparecida Moreno

DOI 10.22533/at.ed.4522015055

ESPORTES, PROJETOS E EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA CAPÍTULO 6 ...55

DANÇANDO NO ESCURO: ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Súsel Fernanda Lopes Suelen Cristina Cordeiro

DOI 10.22533/at.ed.4522015056

CAPÍTULO 7 ...68

LUTAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A PERCEPÇÃO DE PROFESSORES

Fabricio Xavier do Carmo José Antonio Vianna

DOI 10.22533/at.ed.4522015057

CAPÍTULO 8 ...78

O CIRCO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UMA EXPERIÊNCIA NA CIDADE DE GOIÂNIA

Lívia Vaz Soares

Michelle Ferreira de Oliveira

DOI 10.22533/at.ed.4522015058

CAPÍTULO 9 ...87

O EFEITO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA SOBRE OS ASPECTOS PSICOMOTORES EM CRIANÇAS DE 5 A 6 ANOS

Maria Eduarda Bezerra de Sá Thalya Wendy Aguiar Barbosa Renato de Vasconcellos Farjalla Ricardo Gonçalves Cordeiro. DOI 10.22533/at.ed.4522015059

CAPÍTULO 10 ...96

POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS NO ESPORTE DE BASE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA: O CASO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

Rodrigo Roah Rodrigues

DOI 10.22533/at.ed.45220150510

CAPÍTULO 11 ...126

PRODUÇÕES CULTURAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO PROJETO BRINCAR É O MELHOR REMÉDIO

André da Silva Mello Emmily Rodrigues Galvão

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Luciene Sales Sena Luísa Helmer Trindade Sara de Paula Couto Bertolo Silvia Neves Zouain

DOI 10.22533/at.ed.45220150511

CAPÍTULO 12 ...139

PROGRAMA MINI-TÊNIS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Flávia Évelin Bandeira Lima Mariane Aparecida Coco Walcir Ferreira Lima Vitória Gabrielly Ribeiro Fellipe Bandeira Lima Amanda Santos

Mariane Lamin Francisquinho Diego Freitas do Nascimento Silvia Bandeira da Silva Lima

DOI 10.22533/at.ed.45220150512

CAPÍTULO 13 ...148

PROJETO DE ATIVIDADES AQUÁTICAS (PRÓ-AQUÁTICA)

Aryanne Hydeko Fukuoka Bueno Silvia Bandeira da Silva Lima Flávia Évelin Bandeira Lima Andreza Marim do Nascimento Aline Gomes Correia

Matheus de Paula Bandeira e Silva Marcela Elânia Alves Corrêa

Matheus Felipe Sosnitzki da Silva Félix Walcir Ferreira Lima

DOI 10.22533/at.ed.45220150513

CAPÍTULO 14 ...153

AS CAPACIDADES FÍSICAS NECESSÁRIAS PARA O TRABALHO POLICIAL: UM ESTUDO NA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

Ronaldo César Falq Chinatto Rafael Gomes Sentone

DOI 10.22533/at.ed.45220150514

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE CAPÍTULO 15 ...169

ATIVIDADES COM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UM OLHAR SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Ariane Capela Mendes

Suelen Suane Bezerra Resque

Patrícia do Socorro Chaves de Araújo DOI 10.22533/at.ed.45220150515

CAPÍTULO 16 ...182

ATIVIDADES FÍSICAS RELAÇÕES COM A EVOLUÇÃO HUMANA E PROCESSOS ADAPTATIVOS DO CORPO HUMANO

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SUMÁRIO Kátia Silene Silva Souza

Almir de França Ferraz Álvaro Adolfo Duarte Alberto Maria Luiza de Jesus Miranda Eliane Florêncio Gama

Aylton José Figueira Junior

DOI 10.22533/at.ed.45220150516

CAPÍTULO 17 ...192

CORRELAÇÃO ENTRE A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO E A PREVALÊNCIA DE DESCONFORTO/DOR EM AGENTES DE COMBATE A ENDEMIAS DE GUANAMBI-BA

Janne Jéssica Souza Alves Suelen Oliveira

Paula Keeturyn Silva Santos

DOI 10.22533/at.ed.45220150517

CAPÍTULO 18 ...202

INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE FISICA E DO ZUMBIDO EM INDIVÍDUOS IDOSOS

Jessica Aparecida Bazoni

Luciana Lozza de Moraes Marchiori Karina Couto Furlanetto

DOI 10.22533/at.ed.45220150518

CAPÍTULO 19 ...216

NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA QUANTO A CAPACIDADE FUNCIONAL E A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE

Flávia Évelin Bandeira Lima Vitória Gabrielly Ribeiro Silvia Bandeira da Silva Lima Mariane Aparecida Coco Fellipe Bandeira Lima Amanda Santos

Mariane Lamin Francisquinho Diego Freitas do Nascimento Walcir Ferreira Lima

DOI 10.22533/at.ed.45220150519

CAPÍTULO 20 ...229

RODA DE TAMBOR QUILOMBOLAS E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA MUSCULAR

Vivianne Carvalho Moura Patrícia Ribeiro Vicente Luciano Silva Figueirêdo Janaína Alvarenga Aragão Juliana Barbosa Dias Maia Ermínia Medeiros Macêdo

Saara Jane Santos Batista Lustosa Patrícia Maria Santos Batista

Verônica Lourdes Lima Batista Maia Evandro Alberto de Sousa

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Edênia Raquel Barros Bezerra de Moura DOI 10.22533/at.ed.45220150520

CAPÍTULO 21 ...241

SEDENTARISMO: ÍNDICE PRESENTE ENTRE GRADUANDOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

José Cícero Cabral de Lima Júnior Keila Teixeira da Silva

Eugênio Lívio Teixeira Pinheiro Lidiane dos Santos Fernandes João Marcos Pereira de Castro Igor Leandro Rodrigues Monteiro César Iúryk Biserra Silva

Silvia Leticia Ferreira Pinheiro Rafaella Bezerra Pinheiro Yarlon Wagner da Silva Teixeira Andreza Dantas Ribeiro Macedo Sheron Maria Silva Santos

DOI 10.22533/at.ed.45220150521

CAPÍTULO 22 ...253

TREINAMENTO RESISTIDO X ENVELHECIMENTO

Danieli Tefili Rossa Jéssica Pinheiro Lia Mara Wibelinger

DOI 10.22533/at.ed.45220150522

CAPÍTULO 23 ...261

A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS

Leandro Jorge Duclos da Costa Cristiane Jesus Fróes Arantes Larissa de Oliveira e Ferreira Paola Batista Paranaíba Roner Soares da Silva

Alexsander Augusto da Silveira DOI 10.22533/at.ed.45220150523

SOBRE O ORGANIZADOR ...273 ÏNDICE REMISSIVO ...274

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A Educação Física como Área de Investigação Científica Capítulo 6 55 Data de aceite: 06/05/2020

Data de submissão: 05/02/2020

DANÇANDO NO ESCURO: ATIVIDADES RÍTMICAS E

EXPRESSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VISUAL

CAPÍTULO 6

doi

Súsel Fernanda Lopes

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Faculdade de Ciências, Departamento de Educação Física.

Bauru, São Paulo. http://lattes.cnpq.br/6597654017527390 / https:// orcid.org/0000-0002-8321-4906

Suelen Cristina Cordeiro

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Faculdade de Ciências, Departamento de Educação Física.

Bauru, São Paulo. http://lattes.cnpq.br/8503252269101174

RESUMO: A Educação Física é responsável pelas manifestações da Cultura Corporal de Movimento. E dentre essas manifestações, destacamos as Atividades Rítmicas e Expressivas pela sua possibilidade de trabalho inclusivo em Educação Física Adaptada. Melhorias no refinamento dos movimentos, da expressão corporal e da localização espacial são comprovadas por estudos. E para este estudo traçamos como objetivo proporcionar benefícios psicossociais através de um programa de atividades rítmicas e expressivas inclusivas para um grupo de pessoas com

deficiência visual. Para nortear esta pesquisa, foi elaborado um programa de ensino coletivo-participativo baseado nos fundamentos da dança contemporânea e da Ginástica Para Todos. Participaram desta pesquisa 17 pessoas com deficiência visual (baixa visão/cegos), ambos os sexos, adultos e idosos (20-98 anos), com interesse em atividade física. Durante as aulas foram desenvolvidas tecnologias assistivas para orientar a execução das atividades gímnicas e deslocamento no palco. Sendo criada como finalização do processo de aulas uma composição coreográfica concebida coletivamente e com apresentação inclusiva (narração e legendas). Foram relatadas pelos sujeitos e analisadas pelas pesquisadoras melhorias nos âmbitos: social, motivacional, na mobilidade e expressão corporal. Concluímos então, que os objetivos da presente pesquisa foram alcançados.

PALAVRAS-CHAVE: Atividade Motora Adaptada. Deficiência Visual. Dança. Inclusão.

DANCING IN THE DARK: RHYTHMIC AND EXPRESSIVE ACTIVITIES FOR PERSONS

WITH VISUAL IMPAIRMENT

ABSTRACT: Physical Education is responsible

for the manifestations of the Body Culture of Movement. Among these manifestations, we highlight Rhythmic and Expressive Activities

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for their possibility of inclusive work in Adapted Physical Education. Improvements in the refinement of movements, body expression and spatial location are confirmed by studies. In this study, we aim to provide psychosocial benefits through a program of inclusive rhythmic and expressive activities for a group of persons with visual impairments. To guide this research, a collective-participative teaching program was developed based on the fundamentals of contemporary dance and gymnastics for all. 17 persons with visual impairment (low vision / blind) participated in this research, both sexes, adults and elderly (20-98 years) and interested in physical activity. During the classes, assistive technologies were developed to guide the accomplishment of gymnastic activities and displacement on the stage. A choreographic composition conceived collectively and with an inclusive presentation (narration and subtitles) was created as a conclusion of the process. Improvements were reported by the subjects and analyzed by the researchers in the following areas: social, motivational, mobility and body expression. We conclude that the objectives of this research have been achieved.

KEYWORDS: Adapted Physical Activity. Visual Impairment. Dance. Inclusion. 1 | INTRODUÇÃO

As pessoas com deficiência visual apresentam alterações em sua marcha, equilíbrio, lateralidade, coordenação motora, expressão corporal e facial, seja por falta de estímulos, de conhecimento corporal ou de orientações de deslocamento adequadas para sua rotina, como o deslocamento com bengala (FREITAS; CIDADE, 1997). Essas alterações podem afetar o desenvolvimento psicomotor, a autonomia, as relações sociais e a autoestima (FREITAS; CIDADE, 1997). Em alguns casos a pessoa se isola, evitando contato social, ou é isolada pelos próprios familiares, com o objetivo de evitar problemas como quedas, acidentes, a possibilidade da pessoa se perder, entre outros eventos negativos.

No caso de pessoas com ausência de visão (cego) ou diminuição da visão (baixa visão), isso pode implicar na alteração das atividades de vida diária, tornando o indivíduo dependente de outros para um simples deslocamento da cama ao banheiro. Passeios, compras e outras atividades consideradas rotineiras, podem se tornar impossíveis para pessoas com essas alterações sensoriais, não apenas pelo despreparo de muitas cidades e estabelecimentos em tornar seus espaços acessíveis e inclusivos, mas pela falta de autonomia, equilíbrio e lateralidade que permitam uma deambulação segura.

Para qualquer indivíduo, se tornar independente é uma grande conquista. E no caso das pessoas com deficiência, necessita-se de uma equipe multidisciplinar atuando em conjunto, para auxiliá-la a atingir sua independência, como médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, entre outros. E no caso do

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A Educação Física como Área de Investigação Científica Capítulo 6 57

profissional da educação física, a parcela que lhe cabe é proporcionar um treinamento sadio, que melhore o conhecimento e a expressão corporal desse indivíduo, colaborando para sua autonomia (GORGATTI; COSTA, 2008).

As atividades rítmicas e expressivas não se limitam apenas ao aspecto da dança, englobam jogos, brincadeiras, teatros, mímicas, entre outras atividades da cultura corporal de movimento, usando o ritmo, o tempo e o espaço para se expressar (BRASIL, 1998; BRASIL, 2018). São ferramentas que propiciam melhorias no conhecimento corporal para as pessoas que a praticam, seja por meio de jogos, brincadeiras, das danças, ginásticas ou suas demais vertentes. Essas atividades têm como fundamento básico, o deslocamento no espaço, fazendo uso de diferentes planos (alto, médio e baixo), direções (direita, esquerda, frente, trás e diagonais), além de movimentos como os giros, rolamentos, saltos, entre outras habilidades motoras (LABAN,1978).

O artigo de Silva, Ribeiro e Rabelo (2008), apresenta resultados quantitativos significativos no uso do Forró como ferramenta de melhoria do equilíbrio estático e dinâmico de pessoas com deficiência visual. Relatando também que puderam observar a evolução e melhoria das relações de interação social proporcionada pelas aulas em grupo, que geraram um ambiente descontraído e convidativo a seus participantes pessoas com deficiência visual (SILVA; RIBEIRO; RABELO, 2008).

Por meio das atividades rítmicas e expressivas conseguimos abordar exercícios funcionais de forma lúdica e recreativa, oferecendo contato social positivo, e removendo o véu de protocolo de reabilitação que impede a participação do indivíduo na escolha das atividades (ALMEIDA et al., 2013). E com a melhora das funções motoras e a interação social proporcionada por um grupo de dança para pessoas com deficiência visual, acredita-se que é possível estimular diversos benefícios biopsicossociais (ALMEIDA et al., 2013).

O objetivo deste estudo foi proporcionar benefícios psicossociais através de um programa de atividades rítmicas e expressivas inclusivas para um grupo de pessoas com deficiência visual. Buscando junto ao grupo os ritmos de interesse que deveriam ser trabalhados durante as aulas, identificando e sanando as situações problema por meio do diálogo com os sujeitos (pessoas com deficiência visual).

2 | ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Para que fosse possível a realização deste estudo, foram estabelecidas algumas parcerias essenciais. Inicialmente contatamos o “Lar Escola Santa Luzia para Cegos” em Bauru. Entidade que atende cerca de 100 pessoas com deficiência visual (sendo que algumas pessoas apresentam outras deficiências associadas -

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deficiências múltiplas).

O rotariano Benedito Luiz da Silva, apadrinhou o projeto e intermediou o contato com o “Rotary Club de Bauru”, organização internacional que presta serviços humanitários, promovendo a boa vontade. O Rotary Club forneceu o patrocínio para o transporte para as atividades, saindo do Lar Escola Santa Luzia e seguindo até o local das aulas e apresentações.

O Departamento de Educação Física (DEF) cedeu a sala de dança para a realização das aulas às segundas-feiras, das 9am às 11am horas. Espaço amplo, com piso de madeira, barras fixas por toda a extensão da sala, portas amplas, e equipamento de som completo. Além de fornecer acesso a materiais diversos (instrumentos musicais, bolas, pesos, colchonetes, aros etc.). O Departamento também divulgou o programa de monitoria no projeto de extensão para todos os discentes da UNESP por meio convite enviado por e-mail.

Com as parcerias firmadas, deu-se início a busca pelos participantes (pessoas com deficiência visual) e monitores (discentes da UNESP Bauru). O Lar Escola contatou seus usuários e apresentou uma lista de pessoas interessadas na proposta. E os discentes que responderam ao e-mail enviado pela UNESP, foram convidados a participar de um workshop antes do início das aulas do projeto. Com informações sobre o programa a ser desenvolvido, dicas para guiar uma pessoa com deficiência visual e vivências das atividades que posteriormente seriam passadas aos participantes do projeto e guiadas por eles.

Todos os sujeitos que participaram desta pesquisa são maiores de idade (20-98 anos de idade), ambos os sexos. Dos 17 sujeitos encaminhados ao programa, 3 pessoas se desligaram, sendo 2 sujeitos por motivo de saúde e 1 por motivo religioso. Participaram do estudo 13 pessoas com deficiência visual (baixa visão e cegos), sendo que 6 deles apresentavam outras deficiências ou distúrbios do comportamento associados. Foram realizadas 22 aulas práticas com 2 horas de duração cada, 2 atividades extras (atividades aquáticas) e 2 apresentações da composição coreográfica, totalizando 26 encontros.

As atividades propostas no programa, foram pensadas pelas pesquisadoras junto com os sujeitos, para que todos os participantes, independente de idade, gênero ou tipo de deficiência visual (baixa visão, cego ou deficiências múltiplas), pudessem participar. E em momentos onde a atividade não fluía bem, o próprio sujeito podia destacar a dificuldade por ele encontrada, e também propor uma variação adequada as suas necessidades (FUX, 1988).

O programa proposto pelas autoras consiste em uma sequência de atividades em grupo, derivadas das atividades rítmicas e práticas corporais expressivas, edificadas nos elementos estruturantes da Dança Contemporânea (FUX, 1988; LABAN, 1978) e da Ginástica Para Todos (GPT – SOUZA, 1997).

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A Educação Física como Área de Investigação Científica Capítulo 6 59

A proposta foi dividida em 6 fases que se entrelaçam. As aulas de cada fase apresentam elementos e objetivos específicos a serem trabalhados. Propondo algumas formas de trabalho direcionais para os fundamentos, seguindo com atividades que combinem os fundamentos desenvolvidos anteriormente, numa proposta de assimilação, aprendizagem, refinamento e automatização do movimento corporal.

Destacamos abaixo as 6 fases rítmico-expressivas do programa:

1) Estabilização muscular: Exercícios de flexibilidade, treino funcional

proprioceptivo e fortalecimento muscular global;

2) Exploração do corpo no espaço: Fundamentos da dança e GPT, como

giros, rolamentos, planos, níveis e deslocamentos e saltos;

3) Sonoridade e percussão corporal: Uso de instrumentos e sons produzidos

com o corpo para enfatizar o movimento realizado, orientar o ritmo e auxiliar na localização dos colegas;

4) Processo expressivo: Atividades que permitam a livre expressão, como

rodas de conversa, artes plásticas, e diferentes ambientes;

5) Processo criativo: Desenvolvimento de composições coreográficas e

musicais durante as aulas, estimulando a colaboração e a criatividade;

6) Dança: Desenvolvimento e apresentação de uma composição coreográfica

coletiva como produto final do processo de aulas.

As aulas foram guiadas pela audiodescrição. Verbalizando de maneira clara e bem articulada toda a situação a ser experimentada: o ambiente; as pessoas; o material a ser usado; a finalidade da atividade; a atividade em si; e como o corpo pode se movimentar para realizá-la. Caso houvesse necessidade, os sujeitos recebiam apoio individual de um monitor, que orientava verbalmente e auxiliava o movimento com uso do toque. A demonstração por toque pode ser mútua (professor ↔ aluno), sempre informando ao sujeito que ele será tocado, em qual parte do corpo, e por quem. Após as correções e adaptações necessárias, a atividade era realizada com música de acordo com o plano de aula.

3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO

As informações aqui apresentadas foram baseadas nos planos de aula desenvolvido pelas pesquisadoras, adaptados junto aos sujeitos, e coletadas por meio de rodas de conversa sobre as aulas, inquérito verbal individual acerca de assuntos específicos (entrevistas), e da análise de vídeos e fotografias registradas no decorrer do programa. Esses dados foram sistematizados de acordo com as 6 fases de desenvolvimento do programa, exemplificando atividades e variações.

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3.1 Estabilização muscular

Para um controle corporal adequado e um deslocamento espacial com qualidade e segurança, o indivíduo necessita de uma preparação muscular, com exercícios que proporcionem uma melhora na flexibilidade e no tônus muscular.

Mobilização articular e fortalecimento:

Membros inferiores: Agachamentos seguindo um padrão rítmico. Variações do movimento:

• As duas mãos apoiadas na barra, ou uma mão apoiada na barra, com o corpo lateralizado (bilateral).

• Brincadeira de “Vivo ou Morto”, substituindo o comando verbal por uma pal-ma, uma pisada ou um assobio.

Membros superiores: Flexões seguindo um padrão rítmico. Variações do movimento:

• “Chamada”, deitados em decúbito ventral ao ser chamado pelo nome, es-tende os cotovelos, mantendo o quadril no chão e pernas estendidas, per-manece na posição por três segundos e em seguida flexiona.

• “Imitando lobos”, em 4 apoios, sendo que antes de uivar os “lobos” devem “mergulhar” o tronco (flexionando os cotovelos) e em seguida estender o tronco, apontando o “focinho” para a lua.

Tronco: Abdominais simples seguindo um padrão rítmico. Variações do movimento:

• “Morto muito louco”, deitado em decúbito dorsal no chão, quando o volume do som for aumentado, levantam-se, se possível sem apoio das mãos, imi-tando um zumbi, quando o som diminui deitam-se novamente.

• “Travessia da minhoca”, deve-se atravessar a sala de dança, sem auxílio dos membros, usando apenas movimentos de tronco.

Flexibilidade

Foram realizados alongamentos globais usando equipamentos como a barra, bolas suíças, e brincando de “batata quente”, substituindo a bola por um lenço de medalhas, usado em dança do ventre, para facilitar a localização:

• Sentados em roda, com as pernas estendidas e pés afastados, o pé direito deve tocar o pé esquerdo do vizinho à sua direita, e o pé esquerdo deve tocar o pé direito do vizinho à sua esquerda. O lenço é colocado em um dos

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A Educação Física como Área de Investigação Científica Capítulo 6 61

pés de um dos participantes, que deve pegá-lo, sem fletir os joelhos, e colo-cá-lo no pé oposto, tocando no pé do vizinho para passar a “batata”.

• Deitados no chão, em decúbito dorsal, com os braços estendidos e as mãos dadas. O lenço (“batata”) sai da mão de um dos participantes, que deve levar o lenço a mão oposta, tocando a mão do vizinho, que segue com a brincadeira.

Equilíbrio

Atividades que beneficiem o equilíbrio, por meio da melhoria do padrão de recrutamento de fibras musculares. Deslocamento anteroposterior e lateral; posicionar-se (estático) ou deslocar-se (dinâmico).

• Equilibrar-se sentado na bola suíça, fazendo variação do apoio dos pés como um jogo (bipodal, monopodal).

• Equilíbrio em um pé só, “avião”, com e sem auxílio da barra.

• “Andar sobre a trave”, colocando um pé na frente do outro, usando como “trave” a guia da calçada, ou o piso-guia de palco.

3.2 Exploração do corpo no espaço

Com o intuito de melhorar a localização espacial e a autoconfiança no deslocamento. O sujeito deve estar disposto a explorar as possibilidades que o ambiente e seu corpo oferecem. Nesta fase, foram adicionados implementos gímnicos, como arcos e bolas, além de atividades relacionadas aos elementos estruturantes da dança, como níveis, direções, dimensões e deslocamento.

Níveis

• “Cabeça, ombro, joelho e pé”, após a introdução da brincadeira comum, foi

proposto que com a palavra cabeça, os participantes deveriam saltar com os braços juntos ao corpo. Na palavra ombro, deveriam tocar os ombros com as mãos elevando os cotovelos. Na palavra joelho, deveriam fletir os joelhos a 90º graus, como se estivessem sentados em uma cadeira e tocar os joelhos. E na palavra pé, deveriam sentar-se no chão, estender as pernas a frente e tentar tocar os pés.

• Apresentação do tecido (tecido em cetim azul 6x6m). Os participantes fo-ram convidados a deitar em decúbito dorsal no chão, com pernas e braços estendidos, para uma proposta de relaxamento. Foi colocada uma música calma e após um minuto de música, o tecido foi puxado, cobrindo todos os participantes. Com auxílio dos monitores, o tecido foi movimentado em ondulação, e solicitado que um a um os participantes saíssem de baixo do

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tecido e se posicionassem para movimentá-lo também. Sendo que deveriam ondular o tecido desde o plano baixo, até o plano alto (do joelho até acima da cabeça). Após todos saírem, foram conduzidos a passar em pé ou com tronco levemente fletido por baixo do tecido.

Direções

As direções foram trabalhadas desde o primeiro dia de aula com o reconhecimento da sala de dança (orientações verbais). Esse elemento teve contribuição fundamental para a introdução de coreografias mais complexas.

• “Campo minado”, os participantes se posicionaram na barra, distantes um do outro por toda a volta da sala. Os participantes deveriam dar um passo para a direção que fosse falada. Quem erra “pisou na mina” e deve substituir a professora, falando as direções, até que alguém erre novamente.

• Estafeta, os participantes se posicionam em fila mantendo uma mão no om-bro da pessoa a sua frente. O primeiro da fila, fala uma direção e dá um pas-so para a direção citada, os sujeitos atrás repetem o movimento na mesma direção. Quem erra, assume a liderança da fila. Se ninguém errar, o primeiro na fila segue para a última posição após cinco movimentos, deixando o par-ticipante seguinte assumir.

Tablado

Uma das vivências mais proveitosas foi realizada no tablado de ginástica. Devido a maciez do piso, os participantes tiveram maior confiança em realizar movimentos como giros, rolamentos, saltos (com trampolim e queda no colchão), e cambalhotas.

• Chegada dos participantes, apresentação e reconhecimento do espaço e implementos (bolas, arcos, colchão, trampolim, trave, entre outros), e uma explanação sobre a ginástica de solo e experimentação de alguns elemen-tos gímnicos supracitados.

• “Caça ao Tesouro”, os participantes circularam pelo espaço, com passadas firmes, prestando atenção no som dos companheiros para localizá-los. Os participantes com baixa visão foram convidados a usar vendas, para uma “caçada” justa. Os implementos foram espalhados pelo espaço, no mes-mo número de participantes. Quem achava um implemento deveria sinalizar verbalmente e aguardar ao lado do tablado.

• Após todos possuírem implementos em mãos, eles foram divididos em três grupos, de acordo com o implemento que cada um encontrou. Foi feita a proposta que cada grupo deveria criar, ensaiar e apresentar uma compo-sição coreográfica utilizando o implemento na coreografia e os elementos gímnicos realizados anteriormente. Os três grupos aceitaram e cada grupo

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A Educação Física como Área de Investigação Científica Capítulo 6 63

recebeu um monitor para colaborar na atividade. Após alguns minutos para conversa e ensaio as coreografias foram apresentadas.

3.3 Sonoridade e Percussão corporal

Esse elemento foi usado em diversas atividades e coreografias desenvolvidas durante esta pesquisa e em toda o programa. Auxilia na compreensão do ritmo e tempo de movimento. Estar atentos a sons de pisadas, palmas, assobios, voz e até o som da respiração colabora na localização dos colegas e evita encontrões.

• “Encontro às escuras”, é uma atividade que consiste em se deslocar pela

sala, em silêncio absoluto, emitindo som com as passadas. Participantes com baixa visão foram convidados a fazer uso de venda. Eles percorreram o espaço sem trombar com os colegas, orientando-se pelo som emitido pelos outros participantes. A mesma atividade foi repetida substituindo o som das passadas por som de palmas.

• Música Minimal, como jogo de musicalização e descontração em equipe. Nessa atividade usa-se apenas vocalizações e a percussão corporal para compor uma música coletivamente.

• Exploração de instrumentos disponíveis no local, como bumbo, afoxé, pan-deiros, surdo, atabaques, chocalhos de lata, castanholas, caxixis, tantan, triângulo e guizos.

3.4 Processo expressivo

Para obter melhorias na expressão corporal e facial foram utilizadas algumas temáticas diferentes, para atender diferentes tipos de corpos, pessoas e estímulos. Com diferentes propostas de atuação da expressão, como a expressão verbal, experimentação corporal, transmissão de informações sensoriais e expressão artística.

Rodas de conversa e entrevistas

Realizada em todas as aulas, no início e no fim. Ao chegar, o bate papo começava pela professora, com explanações sobre as músicas, atividades e a finalidade delas, além de orientações quanto as próximas aulas. Era solicitado aos sujeitos que relatassem suas experiências com as atividades propostas na aula, sua aplicação na vida diária e social, e alterações percebidas por eles. Ao término das aulas, durante o lanche, num formato mais descontraído, professora e monitores, conversam individualmente ou em pequenos grupos, acerca das atividades do dia e assuntos variados. Essa atividade deu abertura para que os participantes procurassem a professora e os monitores para relatar situações vividas no dia a dia,

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dificuldades, desabafos e relatos sobre as alterações percebidas em seus corpos e mentes.

Arteterapia

Em parceira com o professor de artes plásticas José Laranjeira, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da UNESP Bauru, tivemos acesso a uma aula guiada pelo mesmo sobre argila e modelagem, que aconteceu no laboratório e ateliê didático do Departamento de Artes, com música de fundo para ambientar os participantes ao relaxamento e ao lazer.

Os sujeitos receberam orientações sobre a argila, história, usos e manipulação. Cada participante recebeu uma peça de 1 kg de argila para manipular pensando nas aulas. Professora e monitores conversaram com os participantes, um a um, colhendo informações sobre a manipulação e os movimentos que se encaixariam numa coreografia. A partir dessa coleta, iniciou-se o processo de síntese das ideias dos participantes para construir uma composição coreográfica final.

Diferentes ambientes

Proporcionar a variação do ambiente de aula colaborou com a autoconfiança dos sujeitos para com o deslocamento corporal e autonomia. Durante esta pesquisa foram realizadas atividades e estímulo ao uso autônomo dos seguintes espaços:

• Sala de dança, hall e banheiros anexos (DEF);

• Área externa a sala de dança, calçadas, jardim e gramado (DEF); • Tablado de ginástica (DEF);

• Laboratório aquático (piscina) e vestiários (DEF); • Ginásio (quadra poliesportiva) e arquibancadas (DEF); • Laboratório ateliê de modelagem em argila (FAAC);

• Teatro Municipal “Celina Lourdes Alves Neves” (Bauru / SP).

3.5 Processo criativo

O processo criativo foi entrelaçado em todas as fases do programa, estimulando a liberdade de expressão, a apresentação, discussão e inclusão das propostas citadas pelos participantes, a valorização dos movimentos realizados por eles, e o desenvolvimento de composições coreográficas. A todo o momento os participantes foram estimulados a darem suas opiniões e agregar novas ideias as aulas e atividades, usando da imaginação, criatividade e experiências prévias.

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A Educação Física como Área de Investigação Científica Capítulo 6 65

uma música popular para reproduzi-la, fazendo uso de instrumentos sem uso do canto, a voz poderia ser usada apenas como instrumento, ou seja, vocalizações, assobios etc. Após a apresentação de cada grupo, a plateia (participantes dos outros grupos e monitores) tentavam acertar qual a músi-ca interpretada, como num jogo de adivinhação.

• Em diversas oportunidades os sujeitos eram questionados sobre qual solu-ção eles dariam aos problemas encontrados. Desde a escolha de músicas que agradassem a maioria dos participantes, até a solução para dificuldades na realização das atividades. Com o tempo, o grupo foi se acostumando a colaborar uns com os outros. Expressando-se mesmo sem ser solicita-do, explicitando suas vontades, pensamentos e ideias para inovar os jogos, as atividades e construir composições musicais e coreográficas. Criando e aperfeiçoando uma sequência de músicas e movimentos para chegar a um produto final que agradasse ao grupo. A troca de experiências entre os su-jeitos, trazendo memórias da infância, da rotina ou das aulas anteriores foi de grande valia ao grupo.

3.6 Dança

O processo de desenvolvimento da composição coreográfica final foi um trabalho árduo, porém muito prazeroso, que envolveu a todos participantes do projeto. Durante esse processo foi necessário o desenvolvimento do piso-guia de palco, para melhor orientar os participantes com relação as dimensões do palco. O piso-guia de palco (figura 1), surgiu da dificuldade de localização espacial em ambientes em que não houve o tempo adequado para assimilação do espaço. A partir disso, usamos feijões velhos e fita adesiva para traçar no piso o caminho a ser percorrido e delimitar o espaço da coreografia.

Figura 1. PISO-GUIA DE PALCO: Piso tátil feito de feijões velhos e fita adesiva, podendo ser substituído por barbante ou miçangas. (DETALHE: imagem do piso aproximada).

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A composição coreográfica recebeu o nome de “Dançando no Escuro: O espetáculo”. A história foi baseada na vida da integrante mais velha do grupo, Vó Inah (96 anos). O tema, as músicas, materiais a serem manipulados e os movimentos foram escolhidos e aperfeiçoados coletivamente, através de reuniões de planejamento, aplicação das propostas e aperfeiçoamento das mesmas para sanar problemas e minimizar dificuldades.

A inclusão da plateia também foi pensada pelo grupo. O espetáculo recebeu a audiodescrição dos materiais usados, sua manipulação, entradas e saídas de palco. Esses áudios foram gravados de forma a intercalar narrativa e músicas. Para a parcela da plateia deficiente auditiva, foi adicionada uma apresentação em vídeo, exibida em um telão no palco, com cenas relacionadas a história contada e legenda da narração. Em um momento da coreografia, os participantes usaram Libras (Língua Brasileira de Sinais) para cantar o refrão da música “Eu Amei Te Ver” (Tiago Iorc).

Muitas pessoas acompanharam o programa, seja observando as aulas, seguindo por rede social Facebook, ou por meio das discussões em sala de aula acerca dos projetos de extensão desenvolvidos na UNESP. Todos se surpreenderam e se alegraram quando foi anunciada a estreia do espetáculo no palco do Teatro Municipal de Bauru “Celina Lourdes Alves Neves”, seja lendo no jornal ou assistindo as entrevistas dos participantes na televisão. Essa reação aconteceu não só dentro da universidade, mas também nas famílias e pessoas do círculo social dos participantes, atuando diretamente nas relações sociais dos sujeitos.

4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS

O programa foi desenvolvido e aplicado com empenho pelas pesquisadoras, monitores e sujeitos. E os resultados do programa de atividades rítmico-expressivas foram aos poucos sendo relatados pelos participantes, monitores, profissionais do Lar Escola e familiares. Melhorias no convívio e interação social, na autoestima, autoconfiança, no equilíbrio e na mobilidade corporal foram evoluindo positivamente e sendo apontados durante todo o processo desta pesquisa. As pesquisadoras analisaram esses relatos fazendo uso de fotos e vídeos de aula, comparando o “antes e depois” das atividades. Dados esses que apontam para reflexões acerca dos benefícios da inclusão, do convívio com a diversidade humana e da importância da interação social.

A boa divulgação do projeto (mídias jornalísticas e redes sociais), proporcionou respostas sociais positivas para os participantes do projeto, como a valorização da pessoa com deficiência no círculo familiar e nos círculos de amizade. E auxiliou no contato com outros pesquisadores na área da dança inclusiva, para que assim pudéssemos compartilhar os conhecimentos adquiridos com esta pesquisa, sendo

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A Educação Física como Área de Investigação Científica Capítulo 6 67

possível reproduzir algumas das propostas apresentadas por esta pesquisa.

Consideramos que os objetivos desta pesquisa foram alcançados, e concluímos que a dança inclusiva proporciona benefícios psicossociais para as pessoas com deficiência visual.

REFERÊNCIAS

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curriculares nacionais: Educação Física, 3o e 4o ciclos. Brasília, 1998. v. 7.

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Educação; Câmara de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC/ SEB, 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/ BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf>. Acesso em 05 ago. 2018.

FREITAS, Patrícia Silvestre de; CIDADE, Ruth Eugênia Amarante. Noções sobre educação física e

esporte para pessoas portadoras de deficiência: uma abordagem para professores de 1º e 2º grau.

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FUX, Maria. Dançaterapia. 2. ed. São Paulo: Summus, 1988.

GORGATTI, Márcia Greguol; COSTA, Roberto Fernandes da. Atividade Física e Deficiência Visual. In: GORGATTI, Márcia Greguol; COSTA, Roberto Fernandes da. Atividade Física Adaptada: Qualidade de Vida Para Pessoas Com Necessidades Especiais. 2. ed. São Paulo: Manole, 2008. Cap. 2.

LABAN, R. O Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.

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SOUZA, Elizabeth Paoliello Machado de. Ginástica Geral: Uma área do conhecimento da Educação Física. 1997. 163 f. Tese (Doutorado) - Curso de Educação Física, Universidade Estadual de

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ÏNDICE REMISSIVO A Adaptações corporais 182, 188 Adolescentes 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 23, 25, 26, 38, 40, 41, 42, 43, 51, 52, 53, 88, 95, 96, 98, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 118, 120, 121, 122, 123, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 139, 140, 141, 142, 143, 145, 147, 262, 264, 265, 270, 272 Aptidão física 39, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 89, 141, 142, 145, 146, 151, 154, 155, 156, 159, 167, 168, 194, 204, 239 Aquathlon 149, 151 Atividade física 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 14, 25, 26, 41, 42, 43, 51, 52, 53, 55, 67, 140, 141, 145, 146, 147, 149, 151, 152, 158, 164, 165, 166, 167, 171, 173, 178, 180, 181, 186, 187, 188, 194, 196, 198, 199, 201, 202, 204, 205, 206, 207, 210, 211, 212, 213, 216, 217, 219, 220, 221, 222, 223, 224, 225, 226, 227, 228, 229, 230, 231, 235, 236, 238, 239, 251

Atividade motora adaptada 55

B Brincadeiras 32, 34, 35, 36, 38, 40, 52, 57, 81, 101, 103, 126, 127, 128, 129, 130, 132, 133, 135, 136, 137, 142, 268 C Circo 78, 79, 81, 83, 84, 85, 86 Comportamento sedentário 41, 52, 151, 225, 242 Comunidades tradicionais 229 D Dança 55, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 64, 65, 66, 67, 81, 82, 103, 172, 176, 177, 179, 235, 236, 239 Deficiência visual 55, 56, 57, 58, 67 Desempenho cognitivo 262 Desenvolvimento infantil 26, 72 Desenvolvimento motor 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 32, 36, 37, 38, 52, 53, 88, 93, 95, 141, 146, 147, 151, 247 E Educação física 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 14, 16, 23, 24, 25, 26, 28, 29, 30, 31, 34, 35, 36, 37, 38, 41, 42, 43, 44, 48, 53, 55, 57, 58, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 76, 77, 78, 80, 81, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 90, 93, 94, 97, 104, 115, 116, 120, 124, 129, 130, 140, 142, 144, 146, 147, 150, 152, 155, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 172, 173, 175, 177, 178, 179, 180, 181, 188,

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A Educação Física como Área de Investigação Científica Capítulo ïndice Remissivoïndice Remissivo 275

204, 206, 210, 228, 232, 241, 242, 243, 245, 247, 248, 251, 261, 263, 265, 266, 267, 268, 271, 273

Educação física escolar 31, 37, 41, 42, 53, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 78, 81, 85, 86, 87, 88, 90, 124, 247, 248, 263, 265, 273 Educação infantil 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 36, 37, 38, 88, 138, 265 Envelhecimento 171, 172, 178, 180, 202, 203, 204, 205, 214, 216, 218, 219, 224, 227, 228, 237, 253, 254, 255, 258, 259, 260 Escolares 1, 5, 10, 14, 23, 24, 26, 27, 39, 40, 41, 43, 44, 45, 47, 51, 52, 53, 80, 265 Esporte de base 96, 98, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 112, 113, 122 Estágio 20, 21, 22, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 37, 38, 50, 53 Estudantes 3, 4, 5, 6, 7, 80, 241, 242, 243, 244, 246, 247, 251, 252, 262, 265 Exercício físico 51, 53, 186, 187, 192, 194, 196, 197, 198, 199, 200, 204, 205, 211, 218, 219, 225, 235, 246, 249, 250, 251, 256, 273 F Funcionalidade 168, 253 G Ginástica artística 87, 88, 90, 93, 94, 95, 120 H Hidroginástica 103, 148, 149, 150, 151, 177, 178 I Idosos 55, 149, 150, 169, 170, 171, 172, 173, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208, 210, 211, 212, 213, 214, 216, 217, 218, 219, 220, 221, 222, 223, 224, 225, 227, 228, 238, 239, 255, 256, 257, 258, 259, 260, 264 Inatividade física 2, 202, 203, 205, 210, 214, 218, 228, 242, 245, 246, 251 Inclusão 4, 19, 26, 38, 42, 55, 64, 66, 70, 96, 99, 100, 104, 112, 114, 123, 124, 142, 151, 176, 195, 205, 219, 225, 243 J Jogos 2, 32, 34, 35, 36, 38, 40, 42, 52, 57, 65, 73, 74, 80, 81, 101, 103, 126, 127, 128, 129, 130, 132, 133, 135, 136, 137, 139, 141, 142, 161 L Lutas 42, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 80, 81, 102, 103 M Manifestações religiosas 230

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Maturação sexual 39, 40, 43, 44, 45, 47, 49, 50, 52, 53 Mialgia 192 Militares 153, 154, 155, 156, 158, 159, 160, 161, 163, 165, 166, 167, 168 Mini-tênis 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145 Músculo 12, 184, 253, 255, 256, 257 N Natação 103, 111, 112, 120, 123, 148, 149, 150, 151, 152 P Políticas públicas 70, 96, 97, 98, 100, 102, 103, 104, 105, 114, 115, 118, 122, 123, 124, 125, 187 Práticas corporais 58, 77, 78, 103, 251, 265 Processo evolutivo 182, 183, 184, 187 Produções culturais 126, 128, 129, 130, 131, 133, 134, 137 Psicomotricidade 30, 34, 37, 87, 88, 94, 95 Q Qualidade de vida 2, 26, 53, 67, 149, 151, 152, 153, 155, 165, 167, 168, 169, 170, 171, 172, 173, 176, 178, 200, 211, 216, 217, 219, 220, 221, 222, 223, 224, 226, 227, 228, 229, 231, 232, 238, 239, 241, 243, 251, 253, 255, 258, 273 S Salto vertical 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 Serviços de saúde escolar 26

Smartphone 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 23 T Trabalhador 159, 164, 192, 200 Treinamento de força 186, 253, 257, 258, 260, 273 V Violência 40, 72, 163, 261, 262, 263, 264, 265, 266, 267, 268, 269, 270, 271, 272

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