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Plano SUL 20set 09

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Academic year: 2021

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I. INTRODUÇÃO

O município de Florianópolis é um destino turístico que vem se consolidando ao longo dos últimos anos, principalmente devido a suas características naturais e a riqueza cultural que está presente em seu território.

Dados do Ministério do Turismo – MTUR (2007) registram a ascensão de Florianópolis no ranking dos destinos turísticos brasileiros, em relação a demanda internacional que visitou o Brasil por motivo de lazer.

Em 2004, Florianópolis ocupava a 5ª posição no ranking, atrás do Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, São Paulo e Salvador. Já no ano de 2005, Florianópolis passou a ocupar a 4ª posição, a frente de Salvador e, em 2006, Florianópolis apareceu na 3ª posição, a frente também de São Paulo (Ver figura 01).

De acordo com a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte – SANTUR (2007) o ano de 2007 registrou também a maior demanda turística no período que compreende os anos de 2005 à 2007. Neste ano, 2007, a demanda turística atingiu aproximadamente 780 mil turistas, o que representa um incremento de 35% em relação a demanda registrada em 2005 e 32% em relação a demanda de 2006.

Figura 01. Ranking dos principais destinos turísticos brasileiros em relação a demanda internacional

de lazer Fonte: MTUR (2007)

Deste total, aproximadamente 82% são turistas domésticos, provenientes dos estados do Rio Grande do Sul (35,69%), São Paulo (17,17%), Santa Catarina (15,82%), Paraná (13,69%) e Rio de Janeiro (5,95%).

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Dos turistas internacionais, que representam 28% do total da demanda, 90% são provenientes da Argentina, 5,5% do Chile, 2,5% do Paraguai e 0,5% do Uruguai. A receita estimada em dólar, gerada pela movimentação turística, é superior a U$298 milhões, dos quais mais de 76% provenientes da demanda turística doméstica.

A permanência média dos turistas em hotéis atingiu 4,61 dias, registrando uma queda em relação aos anos de 2005 e 2006, quando foram registrados 7,34 e 5,39 dias de permanência média, respectivamente.

Se computados todos os tipos de meios de hospedagem utilizados pelos turistas [casas de amigos e parentes, apartamento de aluguel, segunda residência e etc], a permanência média dos turistas atinge 11,66 dias, mas ainda verifica-se uma pequena queda em relação ao ano de 2006, quando foi registrada uma permanência média de 12,47 dias.

Com relação as despesas turísticas, verifica-se que em 2007 os gastos médios diários dos turistas domésticos atingiram U$31,24, mantendo-se praticamente estáveis em relação ao ano anterior. Já os gastos dos turistas internacionais passaram dos U$22,27 registrados em 2006, para U$39,17 em 2007.

De modo geral, estes turistas foram motivados a visitar a cidade principalmente devido aos atrativos naturais da região [68,86%], seguido pelos atrativos culturais [13,60%], pela visita a amigos e parentes [13,30%], entre outros motivos.

1.1 OBJETIVOS 1.1.1 Objetivos gerais

Promover o desenvolvimento sustentável do turismo no Distrito de forma a torná-lo um destino de referência regional.

1.1.2 Objetivos específicos

 Definir o perfil da demanda potencial do Distrito do Pântano do Sul.

 Conscientizar visitantes e visitados, atuais e futuros, sobre a importância da conservação do meio ambiente, valorização da cultura local e benefícios advindos do desenvolvimento do turismo.

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 Promover a melhoria da qualidade da mão-de-obra em todos os equipamentos turísticos participantes do Plano SUL, de modo a satisfazer os visitantes em todas as suas expectativas.

 Identificar a característica da demanda turística real na alta e baixa temporada (2009/2010).

 Orientar as ações governamentais no que se refere a elaboração de políticas públicas, em parceria com a iniciativa privada e comunidade local, voltadas para o desenvolvimento turístico do Distrito.

 Fomentar a melhoria da infra-estrutura urbana e turística do Distrito.

 Formatar o produto turístico "Pântano do Sul" de forma a promover a sua integração aos roteiros turísticos da Grande Florianópolis.

 Ampliar de forma gradativa a oferta de emprego, direto e indireto, para a comunidade.

 Promover um aumento de 10% ao ano, na demanda turística do Distrito, durante os próximos 5 anos.

 Monitorar o desenvolvimento das ações do processo de planejamento de modo a maximizar os benefícios e minimizar os impactos negativos gerados no Distrito.

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PARTE A. CARACTERIZAÇÃO GERAL lI. DELIMITAÇÃO DA ÁREA

2.1 LOCALIZAÇÃO E LIMITES

O município de Florianópolis fica localizado, no sentido Norte-Sul, na região central do estado de Santa Catarina, a aproximadamente 700km de São Paulo e 460km de Porto Alegre. Limita-se a oeste com a cidade de São José, ao Norte com o município de Biguaçu e Governador Celso Ramos, ao sul com o município da Palhoça e a leste com o oceano Atlântico.

Com relação ao Distrito do Pântano do Sul, este localiza-se na região sul da Ilha de Santa Catarina, a aproximadamente 25 quilômetros do centro da cidade. Limita-se a norte com o Distrito do Campeche, a oeste com o Distrito do Ribeirão da Ilha e ao leste e ao sul com o oceano Atlântico.

2.2 ÁREA TOTAL

A área total do município de Florianópolis é de 436,5km2. Já o Distrito do Pântano do Sul possui aproximadamente 47,70km2. (IPUF, 2000).

2.3 LATITUDE E LONGITUDE

O município de Florianópolis localiza-se entre os paralelos de 27º10´ e 27º50´ de latitude sul e 48º25´ e 48º35´ de longitude oeste (PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO, 2008).

2.4 DEFINIÇÃO DO ESPAÇO TURÍSTICO

De acordo com Boullón (2002, p. 14), a melhor forma de determinar um espaço turístico é através da observação empírica da distribuição territorial dos atrativos turísticos e dos empreendimentos presentes em uma determinada área.

A análise dos atrativos e dos equipamentos turísticos da região do Pântano do Sul permitiu identificar os componentes turísticos da região sul da Ilha de Santa

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Catarina e desta forma propiciar a base para a elaboração de um plano físico de desenvolvimento turístico para a área.

A região, que compreende o distrito do Pântano do Sul, foi dividida horizontalmente em parte norte - Armação - e parte sul - Pântano do Sul. Em seguida foram identificados, em cada uma das áreas os seus respectivos atrativos turísticos, conforme pode ser observado no quadro 01.

Quadro 01. Relação de atrativos do Sul da Ilha de Santa Catarina

Fonte: Elaborado pelo autor

A região norte, formada por 15 (quinze) atrativos turísticos, foi caracterizada como uma Área Turística e nomeada Área Turística da Armação (Ver figura 06), pois apresenta, conforme definido por Boullón (2002 p. 83),

[pelo menos 10 atrativos turísticos] contíguos, [além] de uma infra-estrutura de transporte e comunicação que relacione entre si todos os elementos turísticos que a integram. Para que possam funcionar como um sub-sistema, requerem a presença mínima de um centro-turístico e (Boullón, 2002 p. 83).

De acordo com o mesmo autor (2002, p.84), o centro turístico, “é todo conglomerado urbano que conta em seu próprio território ou dentro de seu raio de influência com atrativos turísticos de tipo e hierarquia suficientes para motivar uma

Relação de Atrativos do Pântano do Sul

Armação Pântano

C١. Capela Sant´Ana C٣. Igreja Pântano do Sul

C٢. Colônia de Pesca da Armação C٤. Colônia de Pesca Pântano do Sul C٨. Sítio Arqueológico da Ilha do Campeche C٥. Sítio Arqueológico do Morro do Cemitério N١. Praia do Morro das Pedras C٦. Lanço de Tainha

N٢. Trilha do Saquinho (Lagoa do Peri) C٧. Festa do Padroeiro do Pântano do Sul N٣. Mirante do Morro das Pedras N١٢. Praia da Lagoinha do Leste

N٤. Parque do Peri N١٣. Lagoinha do Leste

N٥. Trilha da Restinga (Parque do Peri) N١٤. Mirante da Lagoinha do Leste N٦. Trilha da Gurita (Parque do Peri) N١٥. Praia do Pântano do Sul N٧. Lagoa do Peri N١٦. Praia dos Açores N٨. Cachoeira do Peri N١٧. Cachoeira da Solidão N٩. Praia da Armação N١٨. Praia da Solidão

N١٠. Praia do Matadeiro N١٩. Trilha Saquinho - Naufragados N١١. Trilha Matadeiro - Lagoinha N٢١. Trilha Pântano - Lagoinha N٢٠. Ilha do Campeche

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viagem turística”, conforme pode ser observado na área em questão (área que se estende do centro do bairro do Pântano do Sul ao centro do bairro da Armação).

Na Área Turística da Armação, se encontra um outro elemento do espaço turístico conhecido como Unidade Turística e que na região foi chamada Unidade

Turística da Lagoa do Peri, assim considerada por apresentar

[...] concentrações menores de equipamentos que se produzem para explorar intensivamente um ou vários atrativos [no caso a Lagoa do Peri] situados em junto do outro, ou, o que é mais exato, um dentro do outro, como é o caso de uma fonte de águas termais rodeada por uma floresta tropical habitada por aves de aspecto chamativo (Boullón, 2002 p. 95).

Finalmente, a Área Turística da Armação, apresenta um último elemento do espaço turístico conhecido como Conjunto Turístico, ao qual foi dado o nome de

Conjunto Turístico da Ilha do Campeche que, de acordo com Boullón (2002)

refere-se aos agrupamentos com menos de dez atrativos turísticos de qualquer hierarquia e categoria, que esteja conectado a uma rede de estradas, como acontece justamente com os atrativos localizados na Ilha do Campeche, que estão conectados a infra-estrutura turística do Ilha de Santa Catarina, através do acesso marítimo, via Armação do Pântano do Sul.

Já a região sul, composta por 14 (quatorze) atrativos, também foi definida como uma área turística, a qual foi chamada de Área Turística do Pântano do Sul.

Além dos atrativos turísticos, a Área Turística do Pântano do Sul é formada por uma série de equipamentos de infra-estrutura turística e de apoio ao turismo e apresenta, ainda, um centro turístico na região próxima a Praia do Pântano do Sul.

Esta área turística é formada, ainda, por um Conjunto Turístico, denominado

Conjunto Turístico da Lagoinha do Leste, e que é formado pelos atrativos da

Trilha da Lagoinha do Leste, Lagoinha do Leste, Mirante da Lagonha, Praia da Lagoinha do Leste e Trilha de Matadeiro à Lagoinha do Leste.

Juntas a Área Turística do Pântano do Sul e da Armação formam a Zona

Turística Armação – Pântano do Sul.

A zona turística é definida por Boullón (2002, p. 80) como

[...] a maior unidade de análise e estruturação do universo espacial turístico de um país [ou região]. [...] Sua dimensão mínima é imediatamente maior que a máxima alcançada por um complexo turístico (Boullón, 2002 p. 80).

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Outra característica importante da zona turística é que ela deve contar com pelo menos 10 atrativos turísticos suficientemente próximos, independente de sua categoria.

A zona turística deve contar também

[...] com equipamentos, serviços turísticos e 2 [dois] ou mais centros turísticos, e estar provida de uma infra-estrutura de transportes e comunicações, que relacione entre si os dois principais elementos que a integram com outras zonas e elementos do espaço turístico (Boullón, 2002 p. 82).

2.5 DISTRITOS LIMÍTROFES

Os distritos limítrofes ao Distrito do Pântano do Sul são o Distrito do Campeche, ao norte, e o Distrito do Ribeirão da Ilha, a oeste.

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Figura 02. Definição do Espaço Turístico do Distrito do Pântano do Sul. Fonte: Elaborado pelo autor

III. MEIOS DE ACESSO AO MUNICÍPIO

3.1 RODOVIA

A BR 101, rodovia sob administração Federal, é uma das principais vias de acesso ao município de Florianópolis e está, em geral, bem sinalizada, mas com pouca sinalização turística. A pavimentação de asfalto está em estado regular e a via encontra-se em estágio de duplicação no trecho sul, de Palhoça a Osório no Rio Grande do Sul.

A Rodovia 282, rodovia sob administração Federal, em geral bem sinalizada, com pouca sinalização turística. A pavimentação de asfalto está em bom estado e a via não possui posto de pedágio.

A Rodovia SC 405, rodovia sob administração Estadual, é a principal ligação do Pântano do Sul com o centro de Florianópolis e o aeroporto Hercílio Luz. Em geral é uma via bem sinalizada mas com pouca sinalização turística. A pavimentação, de asfalto, está em bom estado de conservação e não possui posto de pedágio.

A Rodovia SC 406, rodovia também sob administração Estadual, é a única ligação do Distrito do Pântano do Sul com a Rodovia 405. Em geral é uma via bem sinalizada mas com pouca sinalização turística. A pavimentação, assim como acontece com a SC405, é de asfalto e está em bom estado de conservação.

3.2 RODOVIÁRIA

Rodoviária sob administração Pública. Nome: Terminal Rodoviário Rita Maria

Endereço: Avenida Paulo Fontes – 1101 – Centro – Florianópolis- CEP: 88010-230 Site: www.deter.sc.gov.br

E-mail: walney@deter.sc.gov.br

Telefone: (48) 3212-3100

Fluxo de Passageiros em 2008 – Nacional – 1.104.844 - Internacional – 23.670 Conservação regular.

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3.3 FERROVIA N.E. 3.4 FERROVIÁRIA N.E. 3.5 METRÔ N.E. 3.6 AEROPORTO

Aeroporto Internacional sob administração Pública. Nome: Aeroporto Internacional Hercílio Luz

Endereço: Avenida Domício Freitas – 3393 – Bairro Carianos – Florianópolis – CEP: 88047-900

Site: www.infraero.gov.br

E-mail: N.I

Telefone: (48) 3331-4000

Fluxo de Passageiros em 2008 – Nacional – 1.922.773 – Internacional – 157.569 Aeroporto em boa conservação. Terminal de Passageiros com área de 8.703m2. Sítio Portuário com área de 9.086.589,53m2. Estacionamento cm 500 vagas.

3.7 PORTO N.E.

3.8 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Os meios de acesso são muito importantes para o desenvolvimento do turismo em determinada região. Facilidade e segurança nos meios de acesso podem influenciar na hora de definir qual o próximo destino a visitar. As rodovias que dão acesso ao Pântano do Sul em geral estão bem conservadas, porém o ideal seria que

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houvesse uma melhor sinalização turística, o que facilitaria o deslocamento dos turistas.

IV. ASPECTOS HISTÓRICOS E ADMINISTRAÇÃO GERAL

4.1 HISTÓRICO E COLONIZAÇÃO

A presença dos índios Carijós na Ilha de Santa Catarina é constatada através dos sítios arqueológicos e sambaquis de 4.500 anos, estes chamavam a localidade de Meiembipe. O nome de Ilha dos Patos deu-se através dos portugueses por volta de 1514, mas foram os Espanhóis que investiram na conquista batizando o local como Ilha de Santa Catarina. O povoamento da ilha iniciou em 1673 com a chegada da empresa agrícola do Bandeirante Francisco Dias Velho, continuando em 1678 com a construção da capela consagrada à Nossa Senhora do Desterro. Para garantir o domínio a Coroa Portuguesa elevou a Ilha de Santa Catarina à categoria de freguesia em 1714, com o nome de Nossa Senhora do Desterro e em 1726 tornou-se vila. Em 1894 foi aprovada a troca do nome da capital do Estado, passando de Desterro para Florianópolis, homenageando e demonstrando a lealdade ao Marechal Floriano Peixoto.

Não há datas precisas de povoamento no Distrito do Pântano do Sul, mas há registros de que no século XVII no arraial do Pântano do Sul a ocupação é facilitada pela topografia pouco acidentada. No século XVIII a atividade de renda econômica da localidade era da caça as baleias com influência nas praias do Saco da Baleia, Saco do Caldeirão, Saco do Matadeiro e Armação. Em 1772 registra-se a instalação da Armação (armadilha para baleias), a Armação do Pântano do Sul, a Companhia da Pesca da Armação e a inauguração da Capela de Sant’ana, esta sofreu reformas em 1838 e 1848.

No século XIX, persiste a caça as baleias com o intuito de extrair gordura para produção de óleo (cerca de 6.800 litros/baleia), utilizado na iluminação, lubrificação e fabricação de argamassa das igrejas e fortificações catarinenses deste período. Na década de 1950 há o fim da caça as baleias na localidade.

Em 02 de agosto de 1966 cria-se a Lei 1.042, instalada em 10 de dezembro de 1967 originando o distrito do Pântano do Sul.

Atualmente predomina no distrito do Pântano do Sul os núcleos de pesca artesanal, o turismo e a prática de surf.

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4.2 EMANCIPAÇÃO

Aos 23 de março de 1726, a Ilha de Santa Catarina foi elevada a categoria de Município. Florianópolis estendia-se desde Garopaba, até o Rio Camboriú, logo, fora desmembrada de Laguna, e passou a denominar-se Nossa Senhora do Desterro.

Em 1823 a Vila de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à categoria de Cidade e no mesmo século, no governo de Hercílio Luz (1894 – 1898), através da Lei 111 de 1º de outubro de 1894, Desterro passou a chamar-se Florianópolis.

4.3 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL

O atual prefeito de Florianópolis é Dário Elias Berger, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Dário foi eleito em 2005, e reeleito em 2008 no segundo turno. O vice-prefeito é João Batista Nunes, do Partido da República (PR).

O município possui 16 vereadores:

 César Luiz Belloni Faria, Erádio Manoel Gonçalves e Jaime Tonello do partido

DEM;

 Ricardo Camargo Vieira do PCdoB;

 Celso Francisco Sandrini, João da Bega Itamar da Silveira, Norberto Strousch

Filho e Gean Marques Loureiro do PMDB;

 João Antônio Heinzen Amin Helou, Dalmo Deusdedit Meneses e João Aurélio

Valente Júnior do PP;

 Renato Geske do PR;

 Márcio José Pereira de Souza do PT;

 Asael Pereira e Edinon Manoel da Rosa do PSB; e  Marcos Aurélio Espíndola do PPS.

Dentre os vereadores citados cabe destacar Celso Francisco Sandrini, que incentiva a cultura açoriana; João da Bega Itamar da Silveira, que já foi pescador e valoriza o trabalho do “manezinho”; e Edinon Manoel da Rosa, que é filho de Manoel Leopoldo da Rosa e Maria Jordelina da Rosa, descendentes dos primeiros açorianos

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que por aqui chegaram. Por possuírem essas características, esses três vereadores podem vir a ter interesse em apoiar e investir no presente projeto.

No Distrito do Pântano do Sul, a comunidade criou algumas associações, movimentos e conselhos, a fim de organizar o Distrito. São eles:

 Associação dos Moradores do Pântano do Sul;

 Associação de Amigos e Moradores da Praia de Naufragados;  Conselho Comunitário da Costa de Dentro;

 Associação dos Moradores do Balneário Açores;  Movimento Pró Qualidade do Pântano do Sul;  Associação da Lagoa do Peri;

 Associação dos Moradores da Praia do Matadeiro;  Associação dos Pescadores do Pântano do Sul;

 Associação dos Pescadores da Armação do Pântano do Sul;  Movimento Pró Armação;

 Associação dos Moradores da Armação;  Conselho Comunitário da Costa de Dentro; e  Associação dos Moradores da Praia da Solidão.

V. ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS

5.1 SOCIAIS

5.1.1 População total

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2003) a população de Florianópolis conta com 369.102 habitantes dos quais 358.180 pessoas vivem na zona urbana e 10.922 residem na zona rural.

No Distrito do Pântano do Sul a população é estimada em 9.300 pessoas (PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO, 2008).

5.1.2 Condições de vida a) Grau de urbanização

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Uma ampla parcela do território do Distrito do Pântano do Sul não é urbanizada e encontra-se, inclusive, protegida na forma de Parques – Parque Municipal da Lagoa do Peri, Parque Municipal da Lagoinha do Leste, Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e Áreas de Preservação Permanente (APP) - Dunas da Armação e Dunas do Pântano do Sul.

b) Distribuição de renda

Em uma das relações do Índice de Índice de Desenvolvimento Humano - IDH/ M que trata da renda, nota-se que a Grande Florianópolis ocupa o primeiro lugar entre as 33 regiões metropolitanas do país (LIMA, 2006). A renda per capita de seus habitantes era, em média, de R$ 521,30 reais, em 1o de agosto de 2000, superando três outras regiões metropolitanas que estavam à sua frente em 1991: Grande São Paulo, Região Metropolitana de Campinas e Baixada Santista.

c) Associativismo

No Distrito percebe-se uma organização associativa principalmente vinculada ao moradores dos diversos bairros e ainda a associação dos pescadores, tanto na Praia da Armação, quanto na Praia do Pântano do Sul.

d) Dependência do turismo

Não é possível definir com precisão a dependência econômica do Distrito em relação a atividade turística. Percebe-se porém que uma parcela representativa da comunidade atua direta ou indiretamente em estabelecimentos ligados a atividade turística, principalmente na alta temporada de verão, quando até mesmo os pescadores passam a atuar como “transportadores” turísticos (transporte à Ilha do Campeche, Praia de Naufragados e Praia da Lagoinha do Leste.

5.2 ECONOMIA

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a) Setor Primário b) Setor Secundário c) Setor Terciário 5.2.2 Impostos

5.2.3 Ocupação e uso do solo 5.2.4 Condições de compra/venda

5.3 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

Dentre as legislações que interferem no desenvolvimento da atividade turística no Pântano do Sul, destaca-se:

5.3.1 Lei Orgânica do Município – Lei No 1990

5.3.2 Legislação de ocupação do solo – Lei No 2.193/85

5.3.3 Plano de Desenvolvimento do turismo – Lei No 6932/2009 5.3.4 Legislação de proteção ambiental – Lei No 7681/2008

5.3.5 Legislação de incentivos ficais ao turismo – Lei No 270/2007 5.3.6 Plano Diretor – Lei No 7855/2009

5.3.7 Considerações Preliminares

Nota-se que no Distrito do Pântano do Sul não existem indústrias. As informaçoes que foram levantadas são de empresas que contribuem para o crescimento do município, e aos poucos também contribuirão para a comunidade a sua volta. A Fábrica da Tropical Brasil é um bom exemplo de sucesso. Possui 12 funcionários efetivamente trabalhando na produção de pranchas de surfe, tem completo apoio da comunidade local, e está preocupada quanto ao impacto da empresa na comunidade.

A Associação dos Pescadores Artesanais da Armação do Sul é muito mais informal e comunitária. Pode-se perceber uma ampla falta de preparo para receber um possível interessado nas atividades do lugar. Entretanto, após visita a outra localidade, também referente a Cooperativa, foi vista uma sinalização do Instituto Ilhas do Brasil, apoiadora do turismo sustentável, agradecendo a visitação e incentivando o passeio que é feito até a Ilha do Campeche.

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O Alambique do Zeca, produtor de cachaças artesanais do Sul da ilha, é um local completamente rústico e sem estrutura adequada para viabilizar a visitação turística.

5.4 INFRA-ESTRUTURA URBANA 5.4.1 Abastecimento de água

a) Tipo de abastecimento: Canalizado e distribuído em toda a cidade.

b) Empresa responsável: CASAN – Companhia Catarinense de Águas e Saneamento.

c) Percentual de domicílios atendidos: ???? 5.4.2 Saneamento básico

a) Tipo de esgotamento:

b) Empresa responsável: CASAN – Companhia Catarinense de Águas e Saneamento.

c) Percentual de domicílios atendidos: ??? 5.4.3 Serviço de coleta de lixo

a) Tipo de coleta de lixo: Coleta mecanizada, coleta seletiva, limpeza de ruas. b) Empresa responsável: COMCAP – Companhia Melhoramentos da Capital. c) Percentual de domicílios atendidos:

d) Existe tratamento e reciclagem para resíduos?

É realizada a coleta seletiva do lixo. Este lixo é então encaminhado para associações de catadores que fazem a triagem e venda do material.

5.4.4 Energia elétrica

a) Tipo de abastecimento: Rede urbana.

b) Empresa responsável: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina. c) Percentual de domicílios atendidos

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Praticamente 100% da população. No Distrito do Pântano do Sul, especificamente, existe uma comunidade – Comunidade do Saquinho – que não é atendida pelo serviço de energia elétrica por solicitação da comunidade.

5.4.5 Transporte urbano

a) Número de empresas que atendem a região

São 7 (sete) as empresas que atuam no município. No Pântano do Sul a empresa Insular é a responsável pelo transporte público.

b) Frota que atende a região: ???

c) Número de linhas que atendem a região

A Insular opera 2 (duas) linhas na região, Costa de Dentro (que vai até o Pântano do Sul e depois prossegue até a Costa) e Costa de Cima que vai direto para a Costa de Cima, após passar pela Armação. As duas linhas atendem a comunidade da Armação, tanto na ida quanto na volta.

Já a linha Trevo do Erasmo circula até o Parque do Peri e retorna pelo Morro das Pedras, até o terminal.

Com relação a linha executiva, existem 2 (duas) linhas que atendem a região. A linha Campeche que vai do Centro até o Parque do Peri, via Campeche e a linha Pântano do Sul que vai do centro ao Pântano do Sul, passando pelo centro da Armação.

5.4.6 Abastecimento de gêneros

A localidade é atendida por uma série de pequenos mercados e panificadoras e no acesso ao Distrito encontra-se também um supermercado (Supermercado Morro das Pedras).

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VI. INFRA-ESTRUTURA DE APOIO TURÍSTICO

6.1 SISTEMA DE TRANSPORTES

Os principais meios de acesso ao município são as rodovias BR 101 e a Rodovia 282, ambas sob administração Federal. Já as rodovias SC405 e SC406 dão acesso a localidade do Pântano do Sul. Outros dois meios de acesso são o Terminal Rodoviário Rita Maria e o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, estes recebem grande número de passageiros, principalmente no período de alta temporada.

6.1.1 Transporte terrestre rodoviário

O transporte rodoviário do município da-se através das rodovias BR 101, 282, SC 406 e 405, para quem chega de carro. Quem viaja de ônibus desembarca no Terminal Rita Maria, localizado em região central.

6.1.2 Transporte marítimo

Florianópolis não possui um sistema de transporte marítimo coletivo, apenas embarcações particulares e turísticas, que normalmente funcionam somente no período de alta temporada.

6.1.3 Transporte aéreo

A localidade dispõe de um aeroporto internacional, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, localizado ao sul da Ilha e que no ano de 2008 recebeu o número de 1.922.773 passageiros em vôos nacionais e 157.569 internacionais.

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6.2 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

O Distrito do Pântano do Sul conta com um bom sistema de comunicação em sua região.

A empresa Brasil Telecom S/A, com sua matriz localizada na Avenida Madre Benvenuta, 2080 bairro Itacorubi em Florianópolis – Santa Catarina, presta os serviços de Internet banda larga, telefonia fixa e telefonia pública à localidade do Distrito do Pântano do Sul. Não existe um prédio para o atendimento ao público nessa localidade. As instalações de equipamentos são feitas por postes de luz que conduzem fios de telefone de um ponto ao outro. Uma vez possuindo um ponto telefônico, o morador local pode solicitar o serviço de Internet banda larga ou mesmo uma conexão discada para realizar a ligação à rede de Internet.

O distrito possui também um total de 33 telefones públicos, do tipo “orelhão”, que estão localizados em locais de fácil acesso e se encontram em bom estado de conservação, porém não estão adaptados para pessoas com deficiência.

O sinal de televisão no Pântano do Sul é transmitido através de antenas parabólicas ou então pelo serviço de transmissão de sinal de tv por assinatura, prestado pela SKY. Os equipamentos são emprestados pela SKY e passam a ser de responsabilidade do assinante. A transmissão é via satélite. A SKY não possui local de atendimento ao público neste distrito, porém em Florianópolis ela está instalada no bairro Estreito, na Rua Profº Otília Cruz, 70, representada pela empresa Microsat.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos localizada na Praça XV de Novembro, nº 242, bairro Centro em Florianópolis – Santa Catarina, presta o serviço de coleta de correspondências à localidade. A empresa possui um equipamento (caixa de coleta de correspondências) localizado em frente à Capela São Pedro no centro do bairro do Pântano do Sul, onde atende a toda comunidade local.

6.3 SISTEMA DE SEGURANÇA

A segurança pública é dever do estado e direito de todo cidadão. Cabe aos órgãos competentes a preservação da ordem pública e segurança da população.

No distrito do Pântano do Sul, cidade de Florianópolis, as forças incumbidas de prestar a segurança pública são:

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a) 3ª Cia do 4º Batalhão de Polícia Militar

Está localizado no centro do Campeche, com funcionamento de janeiro a dezembro 24 horas por dia. A estrutura do posto policial é ampla, porém as instalações são inadequadas para atendimento aos portadores de necessidades especiais.

A maior parte das ocorrências atende a população local em situações de emergência. Além disso, é prestado serviço de orientação de trânsito, socorro em caso de acidente, apreensão de veículos e policiamento nas praias.

Para facilitar o atendimento à comunidade é disponibilizado o serviço 0800- 1717.

b) 2ª Delegacia de Polícia do Saco dos Limões

Está localizada no bairro do Saco dos Limões. É dirigida pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão e tem como objetivo a prevenção e controle da criminalidade, violência e situações de riscos no distrito do Pântano do Sul.

Em consequência da distância entre o posto do Saco dos Limões e o distrito do Pântano do Sul, o atendimento por vezes é dificultado e demorado.

c) Guarda Vidas – Praia dos Açores

O serviço de guarda-vidas da região é feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de SC. Seu funcionamento ocorre de janeiro á abril, das 08h00 às 20h00. A praia dos Açores conta com este serviço, com efetivo de 10 guarda vidas e 1 militar, possui uma estrutura em posto de salvamento localizada na entrada da praia. Presta o serviço de salvamento aquático e sub-aquático

d) Bombeiros

O serviço de bombeiros do Pântano do Sul é guarnecido pelos quartéis do Rio Tavares, Quartel Central e Quartel da Trindade:

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Base do Rio Tavares: Possui viaturas de “auto socorro de urgência” (ASU), e conta com efetivo de 2 bombeiros mais um policial diariamente. Situa-se junto à base da policia rodoviária estadual na rodovia SC 405.

Quartel Central: Conta com a viatura tipo ASU e outra de “auto bomba tanque” (ABT), conta com efetivo de 6 bombeiros diariamente. Situa-se na Praça Getulio Vargas no centro da capital.

Quartel da Trindade: É onde funciona o comando da Companhia, possui uma viatura tipo ASU e outra tipo “auto tanque” (AT). Conta com um efetivo de 3 bombeiros e ainda possui adaptação para portadores de necessidades especiais. e) 3ª Cia do 4º Batalhão

Acredita-se que na questão de segurança e ao suporte que a CIA oferece à comunidade é relevante, por outro lado, as instalações são inadequadas. É necessário implantar atendimento à portadores de necessidades especiais. O serviço de 0800 que possui é muito importante, porém pouco divulgado.

f) 2ª Delegacia de Polícia do Saco dos Limões

As instalações são regulares. Porém o acesso ao Pântano do Sul dificulta o pronto atendimento em virtude de estar localizada no Saco dos Limões. É necessário um atendimento rápido e instalações nas proximidades do Pântano, aumentando a eficácia e o suporte à comunidade e aos turistas.

6. 4 SISTEMA MÉDICO-HOSPITALAR

O Distrito do Pântano do Sul conta com uma ótima infra-estrutura de saúde. Sua referência é a policlínica Sul 24 horas, inaugurada a menos de 1 ano (2008), fica localizada ao lado do terminal de ônibus do Rio Tavares - TIRIO, facilitando a locomoção e atendendo todo o sul da Ilha de Santa Catarina.

A policlínica oferece desde serviços básicos de enfermagem até intervenções cirúrgicas. Conta com aparelhos de última geração e seus equipamentos e instalações são totalmente novos. A policlínica sul é de suma importância para todos os moradores do Sul da Ilha, pois desafoga os postos de saúde.

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O Distrito do Pântano do Sul ainda conta com 3 postos de saúde: Morro das Pedras, Armação e Pântano do Sul, onde são realizados somente o serviço básico de enfermagem, além de aplicação de vacinas e testes preventivos de câncer.

A região abriga ainda um grande centro odontológico privado, situado no Morro das Pedras, além de possuir 4 farmácias, sendo que apenas uma delas oferece serviços de enfermagem qualificada.

6.5 OUTROS SERVIÇOS DE APOIO

Há apenas uma intermediação financeira, na região Sul da Ilha de Santa Catarina, qual seja, a Agência do Banco do Brasil, localizada na Rodovia SC 405, nº 1408 no bairro Rio Tavares. Esta exerce diversos serviços financeiros, dentre os quais destaca-se o serviço Western Union – envio e recebimento de dinheiro de/para outros países. Esta agência é totalmente adaptada para portadores de necessidades especiais.

Na região existem dois postos de combustíveis. Os dois pertencem a bandeira Ipiranga e ambos estão localizados na SC 405. Um deles é mais novo, fica próximo ao posto policial e é totalmente adaptado para portadores de necessidades especiais. O outro, mais antigo, está próximo ao trevo do Morro das Pedras. Ele não é adaptado e necessita de reparos em sua construção. Ambos possuem lojas de conveniência AM/PM.

Para atividades desportivas, apenas o Senhor Nilo aluga caiaques em sua própria residência, sendo 06 (seis) caiaques para uma pessoa e 04 (quatro) caiaques para duas pessoas. O aluguel do caiaque é acompanhado de coletes salva-vidas. Estes caiaques podem ser retirados no local ou levados pelos donos até a praia ou ao Parque Municipal da Lagoa do Peri.

6.6 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Através de uma visita técnica, foi constado que o distrito do Pântano do Sul é bem servido na questão de saúde, por possuir uma policlínica nas proximidades, no Bairro Rio Tavares. Sua recente construção contribuiu significativamente para a melhoria do sitema de saúde da região sul da Ilha de Santa Catarina.

Entretanto, foram constatadas apenas quatro farmácias no distrito do Pântano do Sul, que envolve toda uma região de bairros como o próprio Pântano do Sul,

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Armação, Açores, Costa de Dentro, Costa de Cima e Praia da Solidão. Isto significa que o acesso à medicamentos neste local deve ser aprimorado. Levando-se em conta que grande parte da população brasileira compra remédios sem consultar médicos, as farmácias são fundamentais dentro dessa prática cultural.

Além disso, o Posto de Saúde do Pântano do Sul encontra-se distante da rua central do bairro, dificultando o acesso ao mesmo, e localidades como a Costa de Dentro, Açores, Costa de Cima, Praia da Solidão e Armação ficam distantes desse posto de saúde.

VII. CONDIÇÕES NATURAIS 7.1 Geologia

A Ilha de Santa Catarina está geologicamente constituída por duas formações básicas: os terrenos cristalinos e os terrenos sedimentares de formação recente. Os terrenos cristalinos formam as partes mais elevadas da ilha, destacando-se a cadeia central de direção norte/sul e os pontos rochosos que se sobressaem na periferia. (GEOGRAFIA DA ILHA DE SANTA CATARINA, 2008).

Os terrenos sedimentares constituem as partes baixas onde há formação de dunas, restingas e manguezais. (GEOGRAFIA DA ILHA DE SANTA CATARINA, 2008)

A formação geológica é assim explanada (MAMBOTANGO, 2008)

- Rochas Granitóides: São granitos granodiorito, que exibem variações de cor e textura. Os de maior ocorrência na ilha de Florianópolis são os constituídos por feldspato, quartzo e biotita.

- Rochas de Formação Cambirela: São aquelas rochas vulcânicas extrusivas e subvulcãnicas, que ocorrem na Ilha, na forma de derrames, diques e pequenos “stocks” de realitos e granitos pórfiros.

- Sedimentos Marinhos Litorâneos e Eólicos Retrabalhados: são constituídos por areias bem selecionadas de coloração castanha, castanho-avermelhada. Sua ocorrência situa na borda leste da Ilha.

- Sedimentos Arenosos de Origem Eólica: é constituído por areia fina bem selecionada, com grãos bem arredondados, de cores claras, creme amarelado, formando extensos campos de dunas móveis. Ocorrem na Lagoa da Conceição, Joaquina, Campeche, Praia do Moçambique e praia dos Ingleses.

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- Sedimentos Marinhos Atuais: Constituído por cordões de areias bem selecionadas de cores claras, cremes e amareladas. Ocorrem ao longo das praias atuais.

- Sedimentos de Baías e Lagunas: é constituído de materiais argilo-síltico-arenosos eareno-argilosos, com cores escuras, com quantidade variável de matéria orgânica. Ocorre na porção norte da Barra da Lagoa, onde encontramos depósitos tipicamente lacunares.

- Sedimentos Coluvio e Eluvios, são constituídos por sedimentos com grande variação granulométrica incluindo nestes depósitos a presença de seixos e matacões na área de maior declive. Ocorrem principalmente nas localidades da Trindade, Carvoeira, Pantanal, Itacorubi, Saco Grande, Santo Antônio de Lisboa e Ratones.

- Sedimentos Argilo-Síltico-Arenosos, são ricos em matéria orgânica, sua característica básica é a influência das marés, típico de mangues.

7.2 Geomorfologia

O município de Florianópolis possui uma única Unidade Geomorfológica: Serras do Leste Catarinense. (MAMBOTANGO, 2008)

Constituída por uma seqüência de elevações dispostas de forma subparalela, orientada predominante no sentido NE-SW e que se apresentam gradativamente mais baixas em direção ao mar onde, não raro, terminam em costões e pontais rochosos. “Esses pontais serviram de ponto de apoio à sedimentação extensiva que atingiu o litoral durante o quaternário”. (IBGE/IPUF, 1991). (MAMBOTANGO, 2008) 7.3 Solo

O município de Florianópolis apresenta as seguintes classes de solos (MAMBOTANGO, 2008)

− Podzólico Vermelho-Amarelo: solos mediamente profundos a profundos.

− Podzólico Vermelho-escuro: caracterizam-se por um horizonte B textural de coloração vermelho-escuro e até vermelho-amarelada. Ocorre em relevo ondulado a forte ondulação e são bastante suscetíveis à erosão, devido à presença do horizonte B textural.

− Podzol Hidromórfico: solos minerais, com predominância de textura arenosa ao longo do perfil, extremamente ácidos, caracterizando-se por se apresentar as profundidades variáveis.

− Cambissolo: apresentam um horizonte subsuperficial em início de desenvolvimento ou em evolução, formam solos poucos profundos.

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− Gley Pouco Húmido: caracteriza-se pelo horizonte A com espessura menor, de 25 cm e menos de 5% de matéria orgânica.

− Solos Orgânicos: forma-se em áreas planas, em locais encharcados, o solo é pouco desenvolvido onde a fração orgânica predomina em volume sobre a fração argil.

− Areias Quartzosas: ocorrem normalmente em áreas de relevo pouco movimentado, plano ou suave ondulado. Apresentam perfis com profundidade geralmente superior a 2 (dois) metros.

− Areias Quartzosas Hidromórficas: suas características são semelhantes às areias quartzosas, exceto pelo fato de apresentarem alto grau de hidromórfismo, com o lençol freático próximo ou à superfície do solo.

− Solos litoficos: sua característica é de solos rasos, com o horizonte A assentado diretamente sobre a rocha matriz ou ocasionalmente sobre um horizonte C. Ocorrem nos costões da Ilha de Santa Catarina e em algumas pequenas ilhas.

− Afloramentos de Rocha: trata-se da exposição de rochas do embasamento quer sejam como afloramentos rochosos, na forma de lajeado ou camadas muito delgadas de solo ou na forma de matacões com mais de 100 cm de diâmetro.

− Areias Quartozas Marinhas: é derivado de sedimentos areno-quartzosos não consolidados. Predomina a classe textural areia que caracteriza solo solto e sem estrutura.

− Solos Indiscriminados de Mangue: são considerados mais como tipo de terreno do que classe de solo. São terrenos alagados, ocorrendo nas partes baixas do litoral que se localizam próximos a desembocadura dos rios, e/ou nas reentrâncias da costa e margens das lagoas, com influência dos mares.

− Dunas: também são considerados como tipo de terreno e não solo, isso porque não apresentam processos pedogenéticos. Forma-se quase que exclusivamente de deposições eólicas de material areno-quartzoso, mantém certa movimentação dependendo da vegetação que as recobrem e dos ventos que atuam sobre elas.

7.4 Clima

Florianópolis apresenta as características climáticas inerentes ao litoral sul-brasileiro. As estações do ano são bem caracterizadas, verão e inverno bem definidos, sendo outono e primavera de características semelhantes. (GEOGRAFIA DE FLORIANÓPOLIS, 2008)

O período entre 15 de julho a 15 de agosto é a época de menores temperaturas, enquanto as mais elevadas ocorrem entre 15 de janeiro a 20 de fevereiro (média de 26 graus). (PEREIRA; PEREIRA; SILVA NETO, 1990, p 33).

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Caracteriza-se, o clima, como subtropical litorâneo de baixa insolação matutina e exposta aos ventos nordeste (chamado pelo povo como o vento doentio) que é predominante, e o sudeste que é o vento forte e inconstante e quando bate, provoca “mau tempo no canal sul”. (PEREIRA; PEREIRA; SILVA NETO, 1990, p 31):

7.4.1Temperaturas

Os meses de maio e outubro são os que oferecem os mais lindos dias, com céu inteiramente azul (gazil, como dizem os descendentes de açorianos) e com muita luminosidade, clareando o verde exuberante das matas e colorindo o mar com um azul celestial. (PEREIRA; PEREIRA; SILVA NETO, 1990, p 33):

As estações climáticas em Florianópolis são bem definidas. As médias máximas variam de 26°C a 31°C no verão e as médias mínimas de 7,5°C a 12°C no inverno. A temperatura média anual de Florianópolis é de 24°C. Em 1975 foi registrado -2°C, a temperatura mais baixa em Florianópolis. A temperatura máxima registrada na capital de Santa Catarina foi de 39°C. (PREVISÃO DO TEMPO EM SANTA CATARINA, 2008)

Nos dois primeiros meses do ano os dias são de muito sol e calor, com nebulosidade no fim da tarde e início da manhã e possibilidade de rápidas pancadas de chuva e trovoadas. A primeira quinzena de março ainda apresenta características de verão, só que com um pouco mais de chuva. A partir da segunda quinzena de março a quantidade de chuva diminui, o tempo fica mais estável e já são esperados os primeiros sinais do frio com a proximidade do outono. (GUIA FLORIPA- FLORIANÓPOLIS, 2008)

No outono as chuvas diminuem e o frio aumenta gradativamente. Em alguns períodos há queda brusca de temperatura devido a fenômenos climáticos comuns na estação. Mas é também neste período que acontece o veranico, marcado por temperaturas muito altas fora de época. O veranico, nos últimos anos, tem acontecido mais tarde, por volta do mês de junho. O ar fica seco, o céu claro e os dias são ensolarados, mantendo o calor até o início da tarde, quando então as temperaturas começam a cair muito rapidamente. A amplitude térmica (diferença entre a temperatura mínima e a máxima do dia) é a maior de todo o ano, mas no litoral esta situação é amenizada pelo mar que age como um regulador térmico e

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não deixa as temperaturas caírem tão bruscamente. Outro fator típico dessa estação é a formação de nevoeiros nas primeiras horas do dia e à noite, quando a umidade do ar está bastante elevada. O vento sul, que é um tipo de vento comum na região, com fortes rajadas de ar gelado, também surge com mais freqüência. (GUIA FLORIPA- FLORIANÓPOLIS, 2008).

O inverno é marcado pela chegada de frentes frias e presença de massas de ar frio e seco. Chove uns dez dias por mês, mas o volume acumulado de água é bem menor do que o registrado no verão. Nas áreas altas pode ocorrer geada. As condições climáticas também são propícias para a formação de nevoeiro nas primeiras horas da manhã e à noite. (GUIA FLORIPA- FLORIANÓPOLIS, 2008)

Na primavera o volume de chuva aumenta em relação ao inverno. Mesmo assim, há ocorrência de períodos prolongados sem chuva, o que favorece a rápida elevação das temperaturas. A temperatura média começa a aumentar a partir de setembro. (GUIA FLORIPA-FLORIANÓPOLIS, 2008)

7.4.2 Pluviosidade

O regime de chuvas pode ser considerado regular com cerca de 180 dias de chuva ao ano, em média. (PEREIRA; PEREIRA; SILVA NETO, 1990, p 33):

A pluviosidade apresenta um índice de precipitação anual de 1600 mm no norte da ilha e 1400 mm no sul, o que justifica um clima com umidade relativa anual de 85%, apresentando uma média de 140 dias de chuvas por ano. (CASA EFICIENTE-ELETROSUL, 2008).

7.4.3 Umidade relativa do ar

A umidade relativa do ar é alta e sua média anual 82%. A insolação apresenta o valor médio anual de 2.025,6 horas, representando 46% do total possível, o que permite dizer que mais da metade do ano o sol permanece encoberto. As taxas médias anuais de evaporação são de 1019 mm. O mês de dezembro com 106,7 mm e junho com 64,8 mm. Segundo os critérios de Köeppen, a classificação climática da região de Florianópolis é do tipo Cfa, situada em zona intermediária subtropical, pertencente ao grupo mesotérmico úmido, com chuvas distribuídas uniformemente durante o ano. (CASA EFICIENTE-ELETROSUL, 2008)

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7.4.4 Vento

Com relação aos ventos, em Florianópolis,

[...] assim como em quase total litoral catarinense, são predominantes os ventos do quadrante Norte-Nordeste. A principal característica desses ventos é a umidade, que ajuda a amenizar o calor na primavera e no verão. O famoso vento Sul, conhecido por trazer frio à Ilha, é menos incidente. "[...] enquanto os ventos de Norte-Nordeste predominam por cerca de 80% do tempo, os de Sul são predominantes por apenas 10%" [...]. Mais comum no inverno, o vento Sul geralmente é associado a quedas de temperatura. Mas [...] a chegada do frio também é causada pelo vento Leste, que vem logo depois da passagem rápida do vento Sul. Tanto os ventos do quadrante Sul quanto os do quadrante Leste têm como uma de suas principais características a alta velocidade. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC, 2008).

Os ventos predominantes têm suas freqüências determinadas pelas estações e sofrem variações relativas à localidade onde se pretende estudar a implantação de uma edificação. A topografia da ilha é abundante em acidentes geográficos, que apesar de apresentarem formas simples, funcionam muitas vezes como corredores de vento, alterando sua direção. (CASA EFICIENTE-ELETROSUL, 2008)

7.5 Vegetação

A Ilha de Santa Catarina, em seus primórdios, possuía uma vegetação original constituída por floresta contínua de árvores majestosas, segundo são os relatos dos navegadores e dos primeiros naturalistas. Devido à contínua e crescente devastação da vegetação, com o objetivo da retirada das madeiras mais nobres, além do desmatamento visando áreas para o cultivo, pastagens e para a formação de núcleos residenciais, a vegetação atual é constituída de pastagens implantadas, vegetação secundária pioneira, capoeirinhas, capoeiras, capoeirões, floresta secundária e floresta primária com interferência antrópica parcial. Além das vegetações de mangues e de restingas

De acordo com o IBGE/IPUF (MAMBOTANGO, 2008, Florianópolis) de julho de 1990 a fevereiro de 1991, constatou-se:

“[...] que a maioria das áreas” que aparentemente apresentam um aspecto de mata primária, na realidade são capoeirões bem desenvolvidos, com a predominância de poucas espécies arbóreas de porte sensivelmente menor

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do que as árvores da floresta primária, não obstante, a cobertura possa em geral ser bastante densa. A ocorrência dos capoeirões na Ilha de Santa Catarina, chega a aproximadamente 50% da cobertura vegetal atual, enquanto a floresta primária deve perfazer entre 2% a 3% da área.

A Ilha de Santa Catarina possui diferentes tipos de formações vegetais, de acordo com o tipo do solo e relevo. Desta forma, nas encostas do maciço cristalino a cobertura vegetal é de Floresta Ombrófila Densa (Floresta Pluvial de Encosta Atlântica). Tendo em vista os diferentes tipos de ações do homem sobre a vegetação, hoje encontramos na Ilha este tipo de vegetação desde áreas em estágios iniciais de regeneração (capoeirinha) até matas secundárias regeneradas. Também ocorrem áreas de mata primária pouco alterada, que sofreu apenas a retirada parcial e seletiva de algumas espécies de interesse econômico (MAMBOTANGO, 2008).

Nas planícies arenosas do quartenário a cobertura vegetal é constituída por formações de restinga – arbustiva, sub-arbórea ou arbórea, dependendo do tipo de formações de solo e do uso que se procedeu sobre o mesmo.

Além da Floresta Atlântica e das restingas, ocorrem ainda formações de vegetação fixadora de dunas e manguezais, com sua vegetação típica. (MAMBOTANGO, 2008)

Da vegetação primária, pouco ou quase nada resta, já que foi amplamente utilizada para madeira e lenha. As principais espécies nativas são: a canela branca, a peroba branca ou rosa, o garapuvu, espinheiro silveira, bracatinga, figueiras, baguaçu, cedro, ipê, tajuba, coqueiro, palmiteiro, maria mole, baga da pomba, rabo de macaco e muitas outras em menor quantidade. Alguns exemplares dessas variedades podem ser encontrados rarefeitos e produto de um processo natural. A cobertura vegetal está em um processo de reconstituição pois foram fechadas as serrarias existentes e, de outro lado, o consumo de lenha como combustível, é coisa do passado. (PEREIRA; PEREIRA; SILVA NETO, 1990, p 32).

7.6 Fauna silvestre

Na fauna são encontrados: macacos, gambás, graxains, pacas, iraras e rato do mato. Entre as aves destacam-se: aracuã, gralha azul, tucano, inhambu, socó, Martim-pescador, pombas e outros pássaros pequenos, além do sabiá, bem-te-vi,

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sanhaço do coqueiro, coleiro, ferreiro, tico-tico, vira-bosta, sairas, periquito, João de barro, siriri, anu cambacica, capitão do mato, saracura, etc. (PEREIRA; PEREIRA; SILVA NETO, 1990, p 32)

7.7 Altitude média

Florianópolis encontra-se ao nível do mar, então supõe-se que a altitude média do município e do Distrito do Pântano do Sul seja nula.

7.8 Considerações preliminares

A seguir, algumas considerações sobre as condições naturais:

- Geologia, Geomorfologia e Solo – após o estudo feito na região do Pântano

do Sul, verificou-se que a região é formada por morros com grandes pedras, lugares planos a beira do mar e terrenos propícios para algumas atividades turísticas. Nos morros foram encontradas algumas trilhas, de percursos longos, que apresentam beleza natural mas carecem de uma estrutura planejada para atender o turista. Faltam placas de sinalização para orientação, educação e de informações, para a melhor segurança do usuário. E também disponibilizar escaladas de rapel, tirolesa e bunge-jump, trilhas de

mountain-bike que são atividades não exploradas na região, pois foram

encontrados na região espaços propícios para a prática destes esportes.

- Vento - Um fator importante são os diferentes tipos de ventos que se tem

nesta região. São ventos criticados por alguns e bem visto por outros.

- Vegetação - Em Florianópolis a vegetação é relativamente simples, floresta

tropical úmida ou a floresta ombrófila densa, a vegetação de restingas e os manguezais.

- Fauna - Na fauna local são encontrados: macacos, gambás, guaxiníns,

pacas, iraras e rato do mato. Das aves restam: aracuã, gralha azul, tucano (raríssimo), inhambú, socó, martim-pescador, pombas e outros pássaros menores: sabiá, bem-te-vi, sanhaço do coqueiro, coleiro, ferreiro, tico-tico, vira-bosta, sairas, periquito, João de barro, siriri, anu cambacica, capitão do mato, saracura, etc. Este ambiente é de extrema importância, pois abre as portas para os visitantes, turistas, fotógrafos, observadores, estudantes e pessoas com interesse na área. Será importante ter uma infra-estrutura devidamente planejada e instalada para que estas atividades sejam feitas

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com segurança para o turista e o profissional da área, e com isso, conhecer e prestigiar a fauna do Pântano do Sul, com uma riqueza natural deslumbrante.

- Clima, Temperatura e Pluviosidade - O clima da região de Florianópolis, na

qual se encontra o Pântano do Sul, é bastante definido nas estações do ano, assim pode-se aproveitá-lo com uma programação estruturada e planejada. No verão, com o clima predominantemente quente, as atividades desta estação são garantidas com praias lotadas, esporte aquático, mergulho, pesca esportiva, passeios de barco e outros. Já no inverno verificou-se a ocorrência da sazonalidade, mas isto poderia ser revertido com algumas atividades como a gastronomia, grande eventos culturais usando uma divulgação bem planejada para atrair uma grande leva de turistas para a região.

- Umidade Relativa do Ar – Foi constatada que a umidade relativa do ar é de

85%, sendo considerado um ar muito puro e saudável. Este fato deve ser mais bem explorado, já que os principais turistas, que freqüentam a região, são os das grandes metrópoles, locais com o ar bastante poluído. Deverá ser feito um trabalho de divulgação do ar puro, já que o mar é um dos maiores processadores de oxigênio na natureza.

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PARTE B. RECURSOS E ATRATIVOS TURÍSTICOS VIII. NATURAIS

8.1 Mirantes e Trilhas

a. Caminho da Restinga – H3 b. Caminho da Gurita – H3

c. Trilha Matadeiro - Lagoinha – H3 d. Mirante do Morro das Pedras – H3 e. Mirante da Lagoinha do Leste – H3 f. Caminho do Saquinho – H4

O Caminho do Saquinho é encantador. O problema é que quem utiliza a trilha é simplesmente a comunidade local, salvo as recentes empreitadas turísticas da região, que se apresenta como o turismo ecológico na forma de trilhas, assim como na Cachoeira do Peri, localizada do Parque Municipal da Lagoa do Peri.

Um parque deveria ser capaz de ser um atrativo de Hierarquia 1, como Yellowstone, nos Estados Unidos, por exemplo. O Parque do Peri dá seus primeiros passos quanto a tornar-se um parque de verdade. O que precisa ser discutido são as políticas públicas que regem a admnistração do lugar, após acertados e todos os interesses serem acatados na medida do possível, se possa extrair do lugar de uma maneira coerente toda a beleza da região, que é cercada por montanhas densas, que escondem refúgios de grande interesse para os que procuram o turismo em um forma saudável.

g. Trilha Solidão - Naufragados – H3 h. Trilha do Pântano - Lagoinha - H3

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8.2 Praias

Praia da Armação – H3 Praia do Matadeiro – H3

Praia do Morro das Pedras – H3 Praia da Solidão – H3

Praia do Pântano do Sul – H3 Praia dos Açores – H3

Praia da Lagoinha do Leste – H2 8.3 Ilhas Ilha do Campeche – H2 8.4 Hidrografia Lagoa do Peri – H3 Lagoinha do Leste – H3 8.5 Quedas-d´água Cachoeira do Peri – H3

Cachoeira da Solidão (Rio da Pacas) - H4 (início da Trilha do Saquinho – Naufragados)

8.6 Parques

Parque Municipal da Lagoa do Peri – H3 Parque Municipal da Lagoinha do Leste – H3

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9.1 MONUMENTO a) Arquitetura Religiosa Capela de São Pedro

A atual capela de São Pedro localizada na rua principal do Pântano do Sul, é datada de 1985. Antes desta capela existia uma igreja datada de 1882.

Conta-se que o padre da Paróquia, na década de 80, queria uma igreja moderna, apesar de alguns moradores serem contra. A igreja antiga de São Pedro foi derrubada e a nova capela foi construída em seu lugar.

Capela Sant´Ana b) Sítios

Sítio Arqueológico do Pântano do Sul Sítio Arqueológico da Ilha do Campeche

9.2 MANIFESTAÇÕES E USOS TRADICIONAIS E POPULARES a) Festas, comemorações e atividades

Rancho dos Pescadores 'Germano José da Lapa"

O Rancho é mais conhecido como Rancho do Sr. Bebeco. É um lugar onde os barcos dos pescadores são guardados e onde os pescadores se encontram para conversar sobre a vida e o mar.

Antigamente o lugar era um terreno baldio, em 1995 mais ou menos, o prefeito da cidade de Florianópolis fez a doação do terreno para os pescadores do Pântano do Sul.

Hoje o lugar é considerado pequeno para o número de embarcações que ali são usadas. Além da atividade pesqueira, na alta temporada, os pescadores

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oferecem o serviço de transporte aos turistas para a visitação das praias da Lagoinha do Leste e Naufragados.

b) Religiosas

Festa do Divino Espírito Santo

A Festa do Divino Espírito Santo é um evento bastante popular que acontece todos os anos em vários pontos da Ilha de Santa Catarina.

No distrito do Pântano do Sul essa festa é organizada pela Associação de Moradores e ocorre na rua, a céu aberto, e não tem data fixa para acontecer embora sempre aconteça no mês de maio.

O evento é pouco divulgado e é mais freqüentado pela comunidade local, que monta uma estrutura com barracas onde comercializam quitutes, artigos religiosos e artesanato.

Durante os dias da Festa do Divino acontecem caminhadas e procissões em homenagem ao Divino Espírito Santo.

Festa de São Pedro

São Pedro é considerado, pela comunidade do distrito do Pântano do Sul, o seu santo padroeiro e a ele o povo dedica uma festa, a Festa de São Pedro, que ocorre sempre no dia 29 de junho.

O evento religioso ocorre na rua principal do distrito, a céu aberto, sendo que durante o dia acontece uma procissão em homenagem ao santo que termina com uma missa na Igreja. A comunidade local monta uma estrutura com barracas que comercializam comida, artigos religiosos e artesanato na rua, onde acontece uma festa animada com música e danças durante a noite.

Os organizadores da festa são os membros da Igreja e a Associação de Moradores do Pântano do Sul, que também são os maiores freqüentadores, juntamente com os moradores das localidades vizinhas (Praia dos Açores, Solidão e Armação).

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X. REALIZAÇÕES TÉCNICAS E CIENTÍFICAS CONTEMPORÂNEAS

10.1 FAZENDAS-MODELO Não se aplica.

10.2 EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS E PASTORIL Não se aplica.

10. 3 JARDIM BOTÂNICO Não se aplica.

XI. ACONTECIMENTOS PROGRAMADOS

11.1 CONGRESSOS E CONVENÇÕES Não se aplica.

XII. INSTALAÇÕES E SERVIÇOS TURÍSTICOS

12.1 MEIOS DE HOSPEDAGEM

Segundo Beni (1998) meio de hospedagem pode ser definido como o estabelecimento comercial de hospedagem, que oferece aposentos mobiliados, com

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banheiro privativo, para ocupação eminentemente temporária, incluindo serviço completo de alimentação e outros.

Os meios de hospedagem oferecem desde acomodações em apartamentos, até vendas de produtos: comidas e bebidas em seus restaurantes, bares, boates e áreas de eventos. Podem ainda oferecer sauna, fitness center, cabeleireiro,

business center, serviços de recepção, campo de golfe e quadra de tênis. Por fim,

deve oferecer uma estrutura adequada aos desejos e anseios de seus clientes, com serviços que os encantem e possam atraí-los e, se possível, fidelizá-los.

De acordo com o levantamento realizado na localidade, existem no Distrito do Pântano do Sul 14 (quatorze) meios de hospedagens (Ver figura xx). Destes, 11 (onze) são hotéis e pousadas e 3 (três) são albergues e/ ou campings. Todos os meios de hospedagens foram inventariados e seus respectivos formulários de inventariação seguem em apêndice.

Quadro 02. Relação de hotéis e pousadas do Distrito do Pântano do Sul

Fonte: Elaborado pelo autor

Quadro 03. Relação de hotéis e pousadas do Distrito do Pântano do Sul

Fonte: Elaborado pelo autor

Entidade Localização Empregos Diária UH´s – apto

Permanente Temporário Alta Quantid. Leitos

١ Pousada Pescador PS ٣ ٣ ٩٠ ١٠ ٤٠

٢ Pousada Sítio dos Tucanos Costa de Dentro ٢ ٢ ٣٥ ١٢٠ ١٠ ٢٠

٣ Hotel Vila dos Escargôs Praia dos Açores ٣ ٥ ٨٠ ٢٠٠ ٢٩ ٨٧

٤ Pousada Pedra Branca Praia dos Açores ٢ ٢ ٣٥ ١٠٠ ٨ ١٢

٥ Pousada Pé na Areia Armação ٣ ٣ ١٤٠ ٢٥٠ ١٢ ٢٤

٦ Pousada Drops de Aniz Armação ٣٥ ٢٢ ٨٠ ٦ ١٢

٧ Pousada Canto do Mar Armação ١ ٨٥ ١٠٠ ٢ ٤

٨ Pousada Beira do Mar Armação ١ ٣ ٨٥ ١٠٠ ٦ ١٦

٩ Pousada Sant´Ana Armação ٤ ٨ ٨٠ ٧٠ ٢٧ ٥٤

١٠ Portal Sul Pousada Armação ٣ ٨ ٨٠ ١٤٥ ١١ ٢٢

١١ Pousada Maré de Lua Armação ١١٠ ١٤٠ ١٤ ٤٦

Total ٢٢ ٣٤ ٦٢,١٤ ١٠٢,٩١ ١٥٣,٧٥ ١٣٥ ٣٣٧

Ocupação média

Média / Baixa

Entidade Localização Empregos Diária UH´s – apto UH´s – qto Camping

Permanente Temporário Alta Quantid. Leitos Quantid. Leitos Barracas Trailers

١ Albergue do Pirata Costa de Dentro ٤ ٢ ٢٥ ٢ ٤ ٤ ٣٢ ١٥

٢ Bell´s Company Hostel Armação ٥ ١ ٣٥ ٩

٣ Tubarão de Sunga Armação ١ ١٠ ١٥ ٢٥ ٤

Total ١٠ ٣ ٢٣,٣٣ ١٥ ١١ ٤ ٤ ٣٢ ٤٠ ٤

Média / Baixa

(44)

Os meios de hospedagens da área estão distribuídos desde a Praia do Morro das Pedras (Ver figura xx), até a Praia da Solidão. Na Praia do Morro das Pedras encontra-se o Hotel Morro das Pedras e na Praia da Armação estão localizadas 7 (sete) pousadas. São elas:

 Pousada Beira-Mar;  Pousada Pé na Areia;  Pousada Dropz de Aniz;  Pousada Canto do Mar;

 Pousada Sant´Ana;

 Portal Sul Pousada; e

 Pousada Maré de Lua.

(45)

Figura 04. Relação dos meios de hospedagem na Praia da Armação

(46)

Figura 06. Relação dos meios de hospedagem na Praia do Pântano do Sul

12.2 SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS PARA GASTRONOMIA a) Restaurantes

(47)

Figura 07. Relação dos restaurantes da Trevo do Erasmo e Ilha do Campeche

(48)

Figura 09. Relação dos restaurantes do Pântano do Sul

(49)

b) Bar c) Confeitarias, Sorveterias d) Lanchonetes e) Churrascarias e pizzarias 12.3 AGENCIAMENTO Não existe.

12.4 SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE Não foram identificados.

12.5 SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE LAZER E ENTRETENIMENTO Não foram identificados.

12.6 OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS a) Pontos de táxi: Não existe na localidade.

b) Pontos de ônibus e rodoviária: Não foram identificados. c) Lojas de fotos e filmes, locadoras de fitas de vídeo, etc.

(50)

XIII. DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

13.1 Qualificações dos atuais empregados do turismo Informações não coletadas

13.2 Instalações de treinamento e programas de turismo

O distrito do Pântano do Sul, situado no sul da ilha de Santa Catarina conta com 6 escolas de ensino fundamental, dentre elas destacam-se duas que apresentam maior potencial de engajamento em projetos turísticos e desenvolvimento da região:

- Escola Básica Municipal José Amaro Cordeiro: dispõe de 9 salas de aula, 1 biblioteca, sala de computação, um blog onde consta informações sobre atividades, trabalhos e projetos, além de uma rádio amadora.

- Escola Básica Severo Honorato Costa: dispõe de 4 salas de aula, 1 sala de vídeo, 1 biblioteca, 2 computadores para os alunos.

A escola participa de projetos ligados ao meio ambiente e prevenção de drogas, trabalha com aulas extra-classe, passeios extra curriculares a Universidade Federal e outros atrativos.

13.3 DISPONIBILIDADE FUTURA DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA

Ao coletar os dados sobre as Instituições de Ensino existentes na região estudada, sul da ilha de Santa Catarina, observamos certa defasagem no grau de educação, se observarmos que as escolas só tem o Ensino Básico.

Para obtermos um melhor nível de educação, o que resultará em uma mão de obra mais qualificada, profissionais melhores preparados para atender a demanda que tende a crescer, é necessário desde já a movimentação e interesse público para esse setor. Principalmente destacando que a educação é um segmento primordial para qualquer outro desenvolvimento que se tenha.

(51)

13.4 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Observa-se que nas escolas citadas acima, as quais apresentam maior potencial para desenvolvimento de futuros projetos, existe uma infra-estrutura disponível para o desenvolvimento de cursos e treinamentos para qualificação da mão-de-obra local, de modo a capacitar os atuais e futuros colaboradores das empresas que atuam direta e indiretamente com o turismo na região.

(52)

XIV. TURISMO RECEPTIVO

14.1 CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA TURÍSTICA

Não existe um estudo de caracterização da demanda turística do Pântano do Sul.

14.3 MARKETING TURÍSTICO Não se aplica.

14.4 TURISMO EMISSIVO

Não existem agências de turismo na região, portanto não foram coletados dados sobre a característica dos equipamentos e serviços prestados.

14.5 PESQUISA DE OPINIÃO DA POPULAÇÃO LOCAL

Não foram coletados dados sobre a opinião dos moradores em relação ao desenvolvimento da atividade turística na região.

Referências

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