PARTE C ANÁLISE E SÍNTESE
XV. AVALIAÇÃO MICRO E MACRO-AMBIENTAL
15.2 AVALIAÇÃO MACRO-AMBIENTAL 1 Oportunidades
A análise macro-ambiental do turismo no Pântano Sul permitiu a identificação de uma série de oportunidades que poderão ser utilizadas para fortalecer aspectos identificados como pontos fortes, durante a análise micro-ambiental, ou mesmo corrigir determinados aspectos que faziam com que alguns aspectos fossem identificados como pontos fracos.
Ao todo foram identificadas 13 (treze) oportunidades, quais sejam:
Oportunidade 01 - Maior consciência ambiental da população mundial, o
consumo de produtos orgânicos, o desenvolvimento de ações governamentais para tornar a gestão pública “verde” entre outras, pode ser utilizada para fomentar a visitação no Pântano do Sul se as ações para a conservação dos recursos naturais da região forem fortalecidas.
Oportunidade 02 – WTTC gera exposição do país e da cidade no mercado
mundial, o que poderá trazer novos investimentos e demanda para a região, incluindo o Pântano do Sul.
Oportunidade 03 - Maior parte da demanda do turismo cultural no Brasil é
realizada por estrangeiros. Pesca artesanal e demais atrativos culturais podem fomentar a visitação destes turistas.
Oportunidade 04 – Centro de Tradição Açoriana poderá ser instalado em local
próximo ao Pântano do Sul, na SC406. Aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis.
Oportunidade 05 – Eventos nacionais e internacionais que são desenvolvidos
na cidade podem gerar fluxo importante de turistas no Pântano do Sul e ainda podem beneficiar troca de experiências e aperfeiçoamento para empresários e trabalhadores da região.
Oportunidade 06 – Ações sociais no Distrito podem gerar maior demanda e
fortalecer a imagem do Pântano do Sul.
Oportunidade 07 – Projeto do Matadeiro Resort poderá trazer investimentos
de U$5 milhões para a região.
Oportunidade 08 – Campanhas de divulgação do turismo interno pelo MTUR
devem gerar um fluxo maior de turistas em 2009 e nos anos seguintes.
Oportunidade 09 – No séc. XXI verifica-se uma tendência a transformação do
binômio trabalho-tempo livre para a situação tempo livre- trabalho, ou seja, as pessoas passarão a utilizar melhor o seu tempo livre com atividades que possam gerar experiências de vida importante, como é o caso do turismo no Pântano do Sul, onde pode-se conhecer a vida do pescador.
Oportunidade 10 – Desenvolvimento do SlowTravel – viagem com calma para
conhecerem profundamente a região – cria um grande potencial para o Pântano do Sul.
Oportunidade 11 – Ascensão da classe C e D cria um maior mercado
consumidor para o turismo da região.
Oportunidade 12 – Crescimento do segmento de ecoturismo gera um
importante potencial para o Pântano do Sul devido as caractcerísticas naturais da área.
Oportunidade 13 – Desenvolvimento das tecnologias de informação,
principalmente no CELTA, podem criar novas oportunidades de negócios e aplicações para a atividade turística, inclusive no Pântano do Sul. Divulgação; Comercialização; Gestão e etc.
Dentre estas oportunidades, 7 (sete) foram classificadas como tendo alta probabilidade de sucesso e alto grau de atratividade (Ver imagem xx), ou sejam, são as principais oportunidades, ou seja, aquelas que devem realmente acontecer e que poderão trazer os melhores resultados para o Pântano do Sul.
Figura 11. Identificação das Oportunidades do Distrito do Pântano do Sul
15.2.2 Ameaças
A análise macro-ambiental realizada no presente projeto identificou uma série de ameaças presentes no ambiente externo, as quais foram devidamente classificadas em função de sua probabilidade de ocorrência e o grau de relevância (ver imagem xx). Das 19 (dezenove) ameaças identificadas, 5 (cinco) foram classificadas com alta probabilidade de ocorrência e alto grau de relevância, quais sejam: as ameaças 1, 2, 6, 15 e 16. Estas ameaças são aquelas identificadas como as prováveis ameaças que poderão gerar um impacto maior na região e prejudicar ainda mais alguns fatores apontados como forças negativas da região. Abaixo segue a relação das ameaças identificadas.
Ameaça 01 – Por não ter sido escolhida uma das sedes da Copa do Mundo
de 2014, Florianópolis poderá (previsão) deixar de receber recursos do PAC OPORTUNIDADES Probabilidade de Sucesso Alta + Baixa (-) G 1 3 r 5 8 4 7 a 9 10 u Alto 11 12 d + e A t r a 2 6 13 t i v Baixo i d (-) a d e
que seriam investidos no município para solucionar problemas do sistema de segurança, médico-hospitalar, acesso, entre outros.
Ameaça 02 – A não realização da Copa deverá inviabilizar diversos
investimentos privados no setor turístico local.
Ameaça 03 – A avaliação de Florianópolis como a pior capital do Brasil em
mobilidade urbana, deve criar um impacto negativo no desenvolvimento da atividade.
Ameaça 04 – Código Ambiental do Estado poderá reduzir as áreas de
preservação permanente incluindo as matas ciliares.
Ameaça 05 – Influenza AH1N1 cria insegurança e dificulta as viagens entre
países.
Ameaça 06 – Desastres ambientais que vêm ocorrendo com frequência no
estado podem criar uma resistência dos turistas em visitar a região, principalmente nos períodos de chuva.
Ameaça 07 – Eleições de 2010 – federal e estadual – podemacabar com o
andamento das políticas públicas do setor.
Ameaça 08 – Queda do valor cambial do dólar (R$1,9240 comercial) estimula
o brasileiro a viajar para o exterior.
Ameaça 09 – Falta de educação, violência, insegurança no Brasil cria uma
imagem negativa do país no exterior.
Ameaça 10 – Influenza A deve gerar impacto negativa na demanda de
turistas no mercado mundial.
Ameaça 11 – Ausência de políticas e planejamento podem impedir o
desenvolvimento da atividade turística e manter o país apenas como um potencial na região.
Ameaça 12 – Gol passa a cobrar lanches nos vôos nacionais (1/06) seguindo
tendência mundial.
Ameaça 13 – Queda do valor das passagens internacionais – liberação das
tarifas (até 50% de desconto na tarifa balcão) é estímulo a viagem internacional.
Ameaça 14 – Acidente com avião AIR FRANCE (31 de maio) pode criar
situação de pânico na demanda e reduzir temporariamente as viagens de avião.
Ameaça 15 – Emigração para o município acaba descaracterizando a vida
das comunidades locais.
Ameaça 16 – Educação – baixo nível educacional brasileiro diminui a
qualidade dos serviços prestados e pode levar a insatisfação dos turistas.
Ameaça 17 – Violência e tráfico de drogas inibem as viagens para o Brasil e
entre diversos estados brasileiros.
Ameaça 18 – Corrupção da moral do brasileiro gera insegurança e
desconforto para os turistas. Ex.: taxistas que fazem caminhos mais longos e etc.
Ameaça 19 – Informatização do setor turístico poderá gerar queda no número
de empregos.
Figura 12. Identificação das Ameaças do Distrito do Pântano do Sul
AMEAÇAS