Máquinas e Equipamentos
para Construção de
Drenagem
MOVIMENTO DE TERRA (TERRAPLENAGEM)
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Movimento de terra
Definido como sendo o conjunto de operações de
escavação, carga, transporte e descarga,
com eventual
compactação e acabamento executados a fim de
passar-se de um terreno em passar-seu estado natural para uma nova
conformação topográfica desejada
.Terraplenagem
Terraplenagem manual.
Terraplenagem mecanizada.
Terraplanagem mecanizada
Grandes investimentos: alto custo;
Exige serviços bem planejados e executados;
◦
Reduz a mão de obra, porém exige mão de obra especializada;
◦
Permite que as operações sejam de grande volume de material
.Características das máquinas
.
Esforço trator – e a força que a máquina possui na barra de tração (esteira) ou numa roda motriz (pneus) para executar as funções de rebocar ou empurrar outros equipamentos.
Velocidade –é aquela que a máquina desenvolve quando está executando suas tarefas normais. Depende do dispositivo de montagem (sobre esteiras ou dos pneus) sobre o solo que o apóia.
Aderência – é a maior ou a menor capacidade que uma máquina tem de se deslocar sobre uma superfície sem que ocorra a patinação das esteiras ou dos pneus sobre o solo que o apóia.
Flutuação – permite o trator se deslocar sobre terrenos de baixa capacidade de suporte sem que haja o afundamento das esteiras ou dos pneus na superfície que o apóia.
Balanceamento –e resultante de uma boa distribuição do peso das partes constituintes da máquina e do centro de gravidade a pequena altura do chão de forma a reduzir o perigo de tombamento sobre as variadas condições de trabalho.
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Características das máquinas
Resistência a Rolamento;
Resistência a Rampa;
Resistência à Inércia;
Resistência do ar
.
Ciclo de operação:
- Posionamento
- Escavação;
- Carga do material escavado;
- Transporte;
Terraplenagem
Existe
grande
diversidade de solos
.
Logo, há necessidade de uma classificação específica dos solos
para os trabalhos de terraplenagem.
Classificação dos materiais de superfície - conceitos
Rochas
: materiais da crosta terrestre. Provenientes da
solidificação do magma ou da consolidação de depósitos
sedimentares;
Solos:
Materiais
constituintes
da
crosta
terrestre
provenientes da decomposição “in situ” das rochas pelos
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Rochas
As rochas podem apresentar Grau de compacidade diferente em conta seu estado de
alteração, provocado por agentes naturais (intemperismo).
Esse aspecto altera suas características originais de resistência mecânica.
Desmonte de rochas:
•Rocha branda – constituída por materiais compactos que exigem o emprego de explosivos de baixa potência.
•Rocha dura– rocha cujo desmonte só se torna possível com emprego de explosivos de alta potência.
Rochas
Bloco de rocha: pedaço isolado de rocha com médio
superior a 1 m.
Matacão: pedaço de rocha com médio superior a 25 cm e
inferior a 1 m.
Pedra: pedaço de rocha com médio compreendido entre
7,6 cm e 25 cm.
Solos -
classificação
1. Pedregulho: solos com superiores a 4,8 mm e inferiores a 76 mm. 2. Areia: com máximos superiores a 0,05 mm e inferiores a 4,8 mm.
3. Silte: solo que apresenta coesão para formar quando seco torrões facilmente desagregáveis, com máximo superiores a 0,005 mm e inferiores a 0,05 mm.
4. Argila: solo que apresenta característica marcante de plasticidade, quando úmido apresenta fácil moldagem, quando seco apresenta coesão com difícil desagregação por pressão dos dedos, apresenta máximos inferiores a 0,005 mm.
5) Solos que não apresentam predominância de propriedades caracterizadas anteriormente são designados pelo nome composto.
Exemplo: argila arenosa, silto-argiloso, etc.
6. Solos com matéria orgânica: apresentam teor apreciável de material orgânico.
7. Turfas: grandes porcentagem de partículas fibrosas de material carbonoso ao lado de matéria orgânica do estado coloidal.
Critério para a classificação em relação à escavação.
O principal critério consiste na maior ou menor dificuldade ou resistência ao
desmonte, seja manual ou mecanizado.
Obs.: Em relação a classificação geológica, não há uma relação entre a
classificação e a dificuldade de desmonte. Ou seja, uma rocha classificada na
mesma categoria pode ter diversos graus de compacidade.
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Fatores que influenciam a escavação
1.
Tamanho e forma das partículas
.
o Quanto maior o tamanho das partículas individuais de um solo, mais difícil será o desmonte pelas bordas das lâminas e das caçambas.
o Partículas com arestas vivas resistem mais ao corte e requerem maior potência para efetuá-lo do que as com formas arredondadas.
2.
Vazios
oQuanto menor o volume de vazios, as partículas individuais terão maior área de contato com as outras que as circundam, o que implica aumento do atrito de partícula a partícula.
oUm solo bem compactado, que tem pequeno volume de vazios oferece maior resistência ao corte.
3.
Teor de umidade
oOs baixos teores de umidade aumentam o atrito entre os grãos, desta forma temos maior dificuldade no desmonte dos solos mais secos.
oSolos muito úmidos que possuem grande quantidade de água nos interstícios têm densidades maiores, o que significa maior potência da máquina a ser utilizadas
Classificação dos solos
Com a mecanização, a classificação passou a ser definida pelo equipamento capaz de
realizar as atividades de desmonte economicamente, sendo definida a classificação em
categorias de materiais de escavação.
1ª Categoria
– Terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de
decomposição, seixos rolados ou não, com diâmetro inferior a 15 cm, qualquer que seja
o teor de umidade, compatíveis com a utilização de dozer, scraper rebocado ou
motorizado
o
Facilmente escaváveis com equipamentos normais, mesmo que apresentem-se rijos
em função de baixo teor de umidade;
o
Ainda que estejam misturados com pedras, seixos rolados ou matacões, desde que
sejam escaváveis com o equipamento indicados;
Classificação dos solos
2ª Categoria
– Rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos
de pedra de volume inferior a 1 m
3, matacões e pedras de diâmetro médio inferior a 15
cm, cuja extração se processa com emprego de explosivos, máquinas de terraplanagem
e ferramentas manuais comuns.
o
São resistentes ao desmonte e não admitem uso de equipamentos comuns, porém com
um tratamento prévio.
o
Tratamento prévio: com o emprego de escarificadores (rippers), acionados hidraulicamente
e montados na parte posterior dos tratores de esteiras – cuja função é rasgar as superfícies
compacta – com várias passadas.
o
Há necessidade de uso de explosivos de baixa potência;
Classificação dos solos
3ª Categoria
– rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual à do
granito e blocos de rocha de volume igual ou superior a 1 m
3, cuja extração e redução,
para tornar possível o carregamento, se processam com o emprego contínuo de
explosivo.
◦
A rocha viva, é a melhor caracterizada, porque só a ela pertencem os materiais que apenas
admitem o desmonte pelo o emprego contínuo e exclusivo de explosivos de média e alta
potência, e apresenta dureza igual ou superior à do granito.
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Sondagem
O resultado da prospecção de solos define informações
relevantes para definir as camadas dos perfis do solos e rochas
encontradas no subsolo a serem removidos.
Processos de sondagem:
Trado manual: este equipamento permite a perfuração até 3 m em solos de pouca consistência e classificáveis na 1ª Categoria.
Obs.: os materiais atingem certa compacidade e se apresentam com baixos teores de umidade, o trado podem encontrar dificuldades.
Trado portátil acionado por motor: neste caso o trado é acionado por motor auxiliar de gasolina, o que permite a penetração em solos mais consistentes até 15 m de profundidade.
Trado rotativo montado sobre caminhão:utilizado para a sondagem de reconhecimento em materiais de pouca ou média consistência, incluindo-se rocha alterada, atingindo até 60 m de profundidade. É provido de extremidade com broca o que permite a perfuração de materiais mais compactos, como rocha em processo de alteração – inadequado para o corte de rocha dura.
Classificação para escavação
A velocidade da perfuração pode ser relacionada com a consistência do material, de acordo com as tabelas
Trado portátil acionado por motor
Tipo de material Velocidade média m/h
Classificação provável
Solos residuais pouco
consistentes 18 – 27 1ª Categoria Solos residuais de
consistência média 09 – 18
2ª Categoria c/pré-escarificação
Trado montado em caminhão
Tipo de material Velocidade média m/h
Classificação provável
Solos residuais pouco
consistentes 18 – 36 1ª Categoria Solos residuais de consistência média 0 – 18 2ª Categoria c/pré-escarificação Martelete a ar comprimido
Tipo de material Velocidade média m/h
Classificação provável
Rocha bem alterada 4,2 a 6 2ª Categoria c/pré-escarificação Rocha medianamente alterada – consistência média 2,4 a 4,2 2ª Categoria c/pré-escarificação e explosivos Rocha dura 0 a 2,4 3ª Categoria
Perfuratriz Rotativa
Tipo de material Velocidade média m/h
Classificação provável
Rocha bem alterada 15 a 22 2ª Categoria c/pré-escarificação Rocha medianamente alterada – consistência média 7,5 a 22 2ª Categoria c/pré-escarificação e explosivos Rocha dura 0 a 7,5 3ª Categoria
Método sísmico
Método mais preciso para a determinação dos perfis das camadas de solo e rocha no subsolo.
◦ Este método baseia-se no fato que as ondas de choque provocadas por explosivos atravessam as camadas de diferentes rochas com velocidade proporcionais ao grua de compacidade que elas apresentam.
◦ Estas ondas obedecem à lei de refração de Snell e são refratadas da direção inicial de propagação. Podendo variar da direção vertical até a horizontal, dependendo das velocidades de propagação
Pode-se calcular as velocidades de ondas de choque através das camadas sucessivas de diferentes densidades, bem como as espessuras correspondentes.
Importante: Sabe-se que os custos de escavação aumentam substancialmente com a compacidade dos materiais. A velocidade é proporcional a compacidade.
Conhecendo-se as velocidades é possível conhecer a natureza das camadas das rochas existentes no subsolo e suas espessuras, podendo ser estimado o custo da escavação e melhor planejar a seleção de equipamentos.
Solo natural Alteração de Rocha
Rocha sã
Sondagem
Correlação entre as velocidades de propagação e a escarificabilidade dos materiais.
Trator com ripper (escarificador) na faixa de 200/300HP, com peso de 30 a 45 t Velocidade de Escarificação Equipamento Classificação propagação (m/s) provável
0 – 450 não necessita equipamentos normais 1ª Categoria 450 – 900 escarificação leve trator com ripper transição 900 –1200 escarificação média trator com ripper 2ª Categoria 1200 – 1500 escarificação pesada trator com ripper 2ª Categoria 1500 – 1800 escarificação muito pesada ripper e/ou explosivo 2ª Categoria
c/ explosivo > 1800 não escariável p/ desmonte de rocha 3ª Categoria
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Equipamentos para limpeza –
bulldozer ou trator
de lâmina
Equipamentos para limpeza
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Acessórios
Estimativa do tempo de corte de
arvores
Utilização do bulldozer
Posição reta Angle dozer
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Execução de valas
Corte mecanizado
Jazidas de argila e silte-argiloso;
Remoção da camada superficial de solo orgânico (pá-carregadeira)
Escavação da jazida com motoscrapper, trator de lâmina (bulldozer) ou pá carregadeira
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Execução de valas
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Transporte com motoscrapper
Descarga com MS
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Carregamento push-pull
Técnicas de carregamento
Usar pusher sempre que scrapers tenham mais de 10 m³. Equipamento com potência adequada, no auxílio do carregamento, paga-se por si mesmo;
Evitar congestionamento no corte. Área ampla.
É preferível excesso de pusher que atrasos;
Escavar no sentido do transporte, rampas inclinadas nesse sentido (descendo);
começar corte sem o pusher, até patinar. (reduz até 40% do tempo de carga);
cortar em faixas alternadas;
não usar velocidades elevadas no transporte: segurança;
sempre que possível, atacar dois aterros (e/ou cortes) ao mesmo tempo, para evitar retornos e
manobras; ver "combinação de ciclos" mais adiante, em "transporte";
aproveitar ociosidade do pusher, escarificando (principalmente com material argiloso) ou
fazendo a manutenção do piso da área de carregamento;
Tecnicas de carregamento
coroar (encher até o limite máximo) o motoscraper não significa aumentar a produtividade, pelo tempo que gasta;
espessura de corte: por experimentação, verificar com qual o tempo de carregamento é mais breve; em terrenos muito compactos, deixar o motoscraper no neutro, e a força para o pusher.
só fazer o pusher em linha reta, jamais em curva;
ao final da carga, elevar lentamente a caçamba, para evitar degraus;
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Unidades escavo-elevadoras
Escavam e carregam a unidade transportadora;
Possuem ciclo contínuo – diferente das escavo carregadoras que tem o cilco descontinuo. Rampas devem ser favoraveis.
Uso em condições especiais
Ciclo combinado
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Calculo dos volumes
O projeto de uma estrada deve ser escolhido de forma a harmonizar os elementos geométricos da planta e do perfil. O custo do movimento de terra é significativo em relação ao custo total de uma barragem , por isso, sempre que possível deve ser feito o equilíbrio entre volumes de cortes e aterros, evitando-se empréstimos e/ou bota-foras.
Admite-se que o terreno varia de forma linear entre duas seções consecutivas, o que de certa forma para distância entre seções de 20 m não gera erros significativos. O processo consiste no levantamento das seções transversais em cada estaca inteira do traçado (estaca de 20 m).
Escavadeiras com caçamba "shovel"
Revendo Shovel
Escavadeiras de arrasto, ou dragas
(drag-line)
Abertura de grandes valas sem escoramento; Abertura de canais de drenagem, corta-rios, limpeza de cursos d’água
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Escavadeiras de mandíbulas (clam-shell)
Mesma utilização das dragas de arraste, com alcance mais reduzido, profundidades maiores. Podem levantar a carga enquanto giram. Escavação de paredes-diafragma
Escavadeira hidráulica
Equipamento mais versátil da construção civil atual Usadas na
abertura de canais, remoção de solos ruins, limpeza de rios, cortes,
taludamentos...
carregamento
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Especificações
Big float excavator
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Carregadeiras (de esteira ou de
pneus):
Vantagem de poder deslocar-se até as
unidades de transporte.Isto reduz tempo de
espera e posicionamento, aumentando a
produção
Scraper
. Os motoscrapers podem ter motores apenas no cavalo
ou serem "push-pull", com tração em todas as rodas.
Scraper
Transporte : Carregamento:Scraper
Descarga Sistema PUSHER:34
Motoniveladoras: (plaina ou "patrol")
Para acabamento, trabalham por raspagem, fazendo pequenos cortes e espalhamento, conformando as cotas finas, acerto de taludes, manutenção de estradas de terra , pequenas valetas, escarificação e trabalho final de limpeza da faixa.
CARROS TANQUE
Usos: umidificação ou umedecimento de aterros antes de
compactação, controle de poeira no ambiente de trabalho,
transporte de água.
Escavação de materiais de 1ª categoria
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Escavação de materiais de 1ª categoria
Equipamentos utilizados
◦ Trator de lâmina
◦ Motoscraper
◦ Carregadeiras e caminhões.
ESCARIFICAÇÃO
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ESCARIFICAÇÃO
Tecnicas de operação com o
escarificador
escarificar sempre em primeira marcha, e baixa velocidade ;
se possível, morro abaixo;
se o material apresentar camadas inclinadas, na direção da inclinação;
quando usado na carga por scraper, na direção de carga;
escarificar em profundidade uniforme;
Escarificação
Usados na escavação de materiais de segunda categoria, em rochas
brandas, abrandando materiais de primeira categoria, etc.
São mais eficientes nos materiais muito consistentes que nos materiais
brandos. Os de comando hidráulico são mais precisos porém sofrem maior
desgaste.
Escavação em solos brejosos e
turfosos
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Solos brejosos
Solos brejosos
e) Após sua retirada acumula elevada quantidade de água.
f) Pode-se tentar o rebaixamento do lençol freático através dos métodos usuais; g) Eventualmente esses solos permitem a passagem de trator de esteiras somente.
Solos brejosos
Equipamentos indicados:
◦
Escavadeiras sobre esteiras;
◦
Retroescavadeiras com lança do tipo “drag line”; São
lentas mas tem longo alcance.
Metodo de escavação - brejos
Retirada do material de forma ordenada, através da abertura de caixas
alternadas. Isso limita a quantidade de água e lodo a ser retirada;
Retirada de água com bombas;
Retirar lodo restante;
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Calculo de volumes
Vc = (Aci + Aci+1)xL/2
Va = (Aai + Aai+1) xL/2
para L = 20 m Vc = (Aci + Aci+1) x1
Va = (Aai + Aai+1)x10
Vc = volume de corte (m3)
Va = volume de aterro (m3)
Ac = área de corte da seção i (m2)
Ac = área de corte da seção i (m2)
L = distância entre seções (m)
Vc > Va
Se a diferença puder ser compensada lateralmente não haverá necessidade de transporte. V=Va
Se V = Vc – Va = volume de corte do trecho entre seções que será escavado no corte e transportado para um aterro
conveniente, estando, portanto, sujeito a transporte longitudinal.
Quando o volume de aterro é maior que o do corte: Va
> Vc
Se a diferença puder ser compensada lateralmente não haverá necessidade de transporte. V=Vc V = Va – Vc = volume de aterro do trecho com transporte longitudinal.
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Observações
Custo de compensação dos volumes = custo de escavação + custo de transporte
Custo de não compensação = custo de escavação + custo de transporte para bota-fora + custo de
escavação do material de empréstimo + custo de transporte de empréstimo.
Calculo dos volumes acumulados
Convenção para medida de volumes:
• positiva para medida dos volumes de corte (+Vc) • negativa para os volumes de aterros (- Va)
Tabela de volumes
Esta ca
Área
VOLUME
CORTE ATERRO CORTE ATERRO ATERRO CORR. COMP. LATERAL Transporte longitudinal Acum. corte aterro + - fr + - Σ (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Obs: PP = Ponto de passagem, onde terminam os cortes e começam os aterros.
Tabela
(1) estacas nos pontos onde foram levantados as seções transversais (estacas inteiras) estacas fracionárias quando o terreno é muito irregular, estacas do PP
(2) áreas de corte, medidas nas seções (m2) (3) áreas de aterro, medidas nas seções (m2) (4) = (Ai(corte) + Ai+1(corte))x10
(5) = (Ai(aterro) + Ai+1(aterro))x10
(6) produto da coluna (5) pelo fator de redução = (5) x (fr)
(7) volumes compensados lateralmente, que não estão sujeitos a transporte longitudinal = menor volume entre Va(corrigido) e Vc
(8) e (9) volumes sujeitos ao transporte longitudinal, compensação entre cortes e aterros = (Vc–Va(corrigido)) ou (Va(corrigido) – Vc)
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Diagrama de massas
Representação gráfica dos volumes acumulados • estudo da compensação cortes-aterros • programação de bota-foras e empréstimos • programação dos equipamentos
Custo total de terraplenagem
CT = [(Ce.V + Ct.V.dm + V.Ccomp)+(Ce.Vbf + Ct.Vbf. dbf + Vbf.Ccomp)+(Ce.Vemp + Ct.Vemp.demp + +Vemp.Ccomp)]
onde: e = escavação t = transporte
V: volume compensado longitudinalmente bf = bota-fora
emp = empréstimo Ce = custo de escavação = U$ Ccomp = custo de compactação = U$ Ct = custo de transporte
Vbf = volume de bota-fora Vemp = volume de empréstimo dm = distância média de transporte demp = distância de empréstimo det = distância econômica de transporte