Angola, 2018
Imposto sobre o Valor Acrescentado
(GTIIVA)
Módulo II:
- Valor Tributável
- Taxas
- Liquidação e Pagamento
- Reembolso
Sessão de Formação
Módulo II
3. Módulo III
1. Apresentação dos Formadores
2. Enquadramento
3. Módulo II
3
Sessão de Formação
Módulo II
Índice
3. Módulo III 2. Enquadramento1. Apresentação dos Formadores
4. Perguntas e Respostas 3. Módulo II
Quem somos?
O que somos?
Área em que estamos
alocados?
5
Sessão de Formação
Módulo II
Índice
3. Módulo III 2. Enquadramento1. Apresentação dos Formadores
Módulo I Módulo I Módulo I Módulo I
Hipóteses
de
incidência
O quê? Quem? Onde? Quanto ? Artigo 6.º do CIVA Artigo 2.º do CIVA Artigo 13.º, 14.º e 15.º do CIVA Artigos 1.º, 2.º, 3.º e 5.º do CIVA Quando ? Artigo 7.º do CIVASessão de Formação
Módulo II
Índice
3. Módulo II
2. Enquadramento
1. Apresentação dos Formadores
3.1 Valor Tributável
4. Perguntas e Respostas 3.2 Taxa
3.3 Liquidação e Pagamentos
Sessão de Formação
Módulo II
3. Módulo II
2. Enquadramento
1. Apresentação dos Formadores
3.1 Valor Tributável
4. Perguntas e Respostas 3.2 Taxa
3.4 Reembolso
Capítulo III: Valor Tributável
Artigo 13.º - (Valor tributável nas operações internas)
Artigo 14.º - (Valor tributável nas importações)
Proposta do Código do IVA
Capítulo I Incidência Capítulo IV Taxas Capítulo III Valor Tributável Capítulo V Liquidação e Pagamento do Imposto Capítulo VI Receitas para o Reembolso do Imposto Capítulo VII Fiscalização e Determinação Oficiosa do Imposto Capítulo VIII Garantias dos Contribuintes Capítulo II Isenções Capítulo X Disposições Finais Capítulo IX Penalidades
o Valor tributável, é apuramento sobre as seguintes operações:
• A contraprestação recebida pela entrega do bem; • A contraprestação recebida pela prestação do serviço; • O valor aduaneiro do bem importado.
Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (artigo 13.º)
Em todos os casos, incluem-se ao valor tributável todos valores adicionais afectam a operação
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a
imposto, em regra geral, é o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do
destinatário ou de um terceiro
11
Valor Tributável
x Entendimento: B A C Transfere Bens/Mercadori as1.º situação: Tem de vender/ Não devolver
2.º situação: Tem de devolver Em 180 dias Quando vende efectiva-se
a venda, A deve emitir
factura ou documento equivalente para B em 5
dias úteis e é o valor dessa factura que será o
Valor Tributável
Na venda a consignação o valor tributável é o constante da factura ou documento equivalente, que deverá ser emitida cinco dias uteis logo após a data em que o imposto torna-se exigível.
O imposto trona-se exigível, quando a mercadoria enviada a consignação não for devolvida nos 180 dias posterior ao seu envio ao consignatário, presumindo-se vendidas nos termos da alínea d) do
número 3 do artigo 3.º)
Transmissão de bens – artigo 3.º
Considera-se, em geral, transmissão de bens a transferência onerosa de bens corpóreos por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade
• A venda a consignação
• Afectação permanente de bens da empresa a uso próprio do titular
• Afectação de bens por um sujeito passivo a um sector de actividade isento
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a
imposto, em regra geral, é o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do
destinatário ou de um terceiro
Entendimento:
Se os bens ou serviços adquiridos deram lugar ao exercício do direito a dedução, mas que o seu uso seja afectado a pessoa estranha a empresa (E), na pessoa do seu titular (T), o valor tributável será:
o O preço de aquisição ou, na sua falta, o preço de custo, reportados ao momento da realização das operações no caso da alínea a)
o O valor normal do serviço da alínea b)
T E
Quem deve usufruir o bem/serviço
Quem está a usufruir o bem/serviço
1.º situação: O preço de aquisição ou, na sua falta, o preço de custo, reportados ao momento da realização das operações
2.º situação: O valor normal do serviço
Regra anti-abuso ou penalização
Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (n.º 2 artigo
13.º)
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a
imposto, em regra geral, é o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do
destinatário ou de um terceiro
13
Valor Tributável
Entendimento:
Comitente (D): é aquele que encarrega outrem de qualquer comissão, tendo o poder de escolher e dirigir a pessoa escolhida;
Comissário (G): pessoa que age sob direcção de outra, chamada comitente, isto é, pessoa que é encarregada de uma comissão.
2. Nas transmissões de bens e prestações de serviços a seguir enumeradas, o valor tributável é determinado da seguinte forma:
d) Para as transmissões de bens entre comitente e comissário ou entre comissário e comitente, respectivamente, o preço de venda acordado pelo comissário, diminuído da comissão, e o preço de compra acordado pelo comissário, aumentado da comissão;
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a
imposto, em regra geral, é o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do
destinatário ou de um terceiro
G D
1.ª Situação: Valor tributável é o preço de venda acordado por G – subtraindo a comissão a receber
Venda
D G
1.ª Situação: Valor tributável é o preço de compra acordado por G + adicionando a comissão Compra
Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (n.º 2 artigo
13.º)
2. Nas transmissões de bens e prestações de serviços a seguir enumeradas, o valor tributável é determinado da seguinte forma:
e) Para as transmissões de bens resultantes de actos de arrematação, venda judicial ou administrativa, de conciliação ou de contratos de transacção, o valor por que as arrematações ou vendas tiverem sido efectuadas ou, se for caso disso, o valor normal dos bens transmitidos
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a
imposto, em regra geral, é o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do
destinatário ou de um terceiro
Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (n.º 2 artigo
13.º)
15
Valor Tributável
Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (n.º 2 artigo
13.º)
Entendimento:
2. Nos casos das transmissões de bens e prestações de serviços a seguir enumeradas, o valor tributável é determinado da seguinte forma: f) Para as operações resultantes de um contrato de locação financeira, o valor da renda recebida ou a receber
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a
imposto, em regra geral, é o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do
destinatário ou de um terceiro
Valor Tributável valor da renda recebida ou a
O valor tributável comporta inclusões como
os impostos, direitos, taxas e outras
imposições, com excepção do próprio imposto sobre o valor acrescentado, as despesas
acessórias debitadas quando respeitem a comissões, embalagem, transporte e seguros
por conta do cliente e as exclusões abaixo referidas.
Exclusões do Valor Tributável
Para o apuramento do valor tributável excluem-se :
1. As quantias recebidas a título de indeminização declarada judicialmente 2. Os descontos, abatimentos ou bónus concedidos
3. As quantias pagas em nome e por conta do adquirente dos bens ou do destinatário dos serviços 4. As quantias respeitantes a embalagens
5. As transmissões de bens ou prestações de serviços efectuadas por sujeitos passivos que tenham relações especiais, nos termos do artigo 50.º do Código do Imposto Industrial e do artigo 11.º do Estatuto dos Grandes Contribuintes e dos adquirentes ou destinatários de bens ou serviços, independentemente destes serem ou não sujeitos passivos do imposto
Sessão de Formação
Módulo II
Índice
3. Módulo II
2. Enquadramento
1. Apresentação dos Formadores
4. Perguntas e Respostas 3.1 Valor Tributável
3.2 Taxa
3.3 Liquidação e Pagamentos
Capítulo IV: Taxas
Artigo 15.º - (Taxas do imposto)
Capítulo I Incidência Capítulo IV Taxas Capítulo III Valor Tributável Capítulo V Liquidação e Pagamento do Imposto Capítulo VI Receitas para o Reembolso do Imposto Capítulo VII Fiscalização e Determinação Oficiosa do Imposto Capítulo VIII Garantias dos Contribuintes Capítulo II Isenções Capítulo X Disposições Finais Capítulo IX Penalidades
Implementação do IVA
Países da SADC com IVA Outros Países Legenda do Mapa:
Taxas
Países Membros da
SADC
Taxa do
IVA
Ano de Implementação do
IVA
África do Sul 15% 1991 Botswana 12% 2002 República Democrática do Congo 16%Lesotho 14% 2001 (entrou em vigor em 2003) Madagáscar 20% 1998
Maurícias 15% 2000 Moçambique 17% 1998 Namíbia 15% 2000 Suazilândia 14% 2012
Seychelles 15% 2013 (entrou em vigor em 2013) Tanzânia 18% 1997 (entrou em vigor em 1998) Zâmbia 16% 1995
Zimbabué 15% 2004
Proposta 14%
Sessão de Formação
Módulo II
3. Módulo II
2. Enquadramento
1. Apresentação dos Formadores
4. Perguntas e Respostas 3.1 Valor Tributável
3.2 Taxa
3.4 Reembolso
SECÇÃO I – Competência para a liquidação e imposto cativado
Artigo 16.º (Competência para a liquidação) Artigo 17.º (Imposto cativo)
SECÇÃO II – Direito à Dedução
Artigo 18.º (Imposto dedutível)
Artigo 19.º (Condições para o exercício do direito à dedução) Artigo 20.º (Exclusão do direito à dedução)
Artigo 21.º (Nascimento do direito à dedução) Artigo 22.º (Dedução parcial)
SECÇÃO III – Pagamento do Imposto
Artigo 23.º (Pagamento do imposto liquidado pelo sujeito passivo) Artigo 24.º (Pagamento do imposto liquidado pela Administração Geral Tributária)
Artigo 25.º (Regime especial de liquidação e pagamento de imposto)
SECÇÃO IV – Obrigações dos sujeitos passivos
Artigo 26.º (Âmbito das obrigações)
Artigo 27.º (Sujeitos passivos não residentes) Artigo 28.º (Emissão de facturas ou documentos equivalentes)
Artigo 29.º (Repercussão do imposto) Artigo 30.º (Mercadorias enviadas à consignação)
Artigo 31.º (Conservação de documentos e registos)
Artigo 32.º (Organização da contabilidade) Artigo 33.º (Registos das operações activas) Artigo 34.º (Registo das operações passivas) Artigo 35.º (Regras de contabilização)
Artigo 36.º (Registo dos bens do activo imobilizado)
Artigo 37.º (Actualização de cadastro)
CAPÍTULO V – LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DO IMPOSTO
Proposta do Código do IVA
Capítulo I Incidência Capítulo IV Taxas Capítulo III Valor Tributável Capítulo V Liquidação e Pagamento do Imposto (1/2) Capítulo VI Receitas para o Reembolso do Imposto Capítulo VII Fiscalização e Determinação Oficiosa do Imposto Capítulo VIII Garantias dos Contribuintes Capítulo II Isenções Capítulo X Disposições Finais Capítulo IX Penalidades
SECÇÃO V – Obrigações declarativas
Artigo 39.º (Declaração de início de actividade) Artigo 40.º (Declaração periódica)
Artigo 41.º (Declaração de operações isoladas) Artigo 42.º (Declaração anual)
Artigo 43.º (Declaração de alteração de actividade) Artigo 44.º (Conceito de cessação de actividade)
SECÇÃO VII – Disposições comuns
Artigo 55.º (Centralização da escrita) Artigo 56º (Rectificações do imposto)
Artigo 57.º (Responsabilidade solidária do adquirente) Artigo 58.º (Responsabilidade solidária do sujeito passivo)
SECÇÃO VI – Regime declarativo simplificado
Artigo 45.º (Âmbito da aplicação)
Artigo 46.º (Sujeitos passivos sem direito a dedução)
Artigo 47.º (Opção pelo regime geral)
Artigo 48.º (Requisitos para adesão ao regime geral)
Artigo 49.º (Mudança de regime)
Artigo 50.º (Passagem compulsiva para o regime geral de tributação)
Artigo 51.º (Obrigações declarativas) Artigo 52.º (Benefício fiscal)
Artigo 53.º (Outras obrigações) Artigo 54.º (Facturação)
CAPÍTULO V – LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DO IMPOSTO
Capítulo I Incidência Capítulo IV Taxas Capítulo III Valor Tributável Capítulo V Liquidação e Pagamento do Imposto (2/2) Capítulo VI Receitas para o Reembolso do Imposto Capítulo VII Fiscalização e Determinação Oficiosa do Imposto Capítulo VIII Garantias dos Contribuintes Capítulo II Isenções Capítulo X Disposições Finais Capítulo IX Penalidades23
Liquidação e Pagamento
Módulo III
Síntese do Capítulo
Direito à dedução
Aquisição de bens e serviços Importações
Inversão do sujeito passivo Algumas exclusões
Emissão de facturas ou documentos equivalentes,
Mercadorias enviadas à consignação Organização da contabilidade
Actualização de cadastro Formação do preço de venda Competência para a liquidação
IVA cativo
Competência para liquidação
e imposto cativo
Pagamento do imposto
Pagamento do imposto liquidado pelo sujeito passivo Pagamento do imposto liquidado pela AGT
Regime de caixa (Regime especial de liquidação e pagamento)
Obrigações do sujeito Passivo
Obrigações declarativas
Módulo V
Transmissão electrónica de dados (ficheiro SAF-T) no SIG
Regime declarativo simplificado (abaixo do limiar), Requisitos para adesão ao regime geral,
Benefícios fiscais do regime simplificado declarativo, Indicação na facturação
Regime declarativo simplificado
Obrigações declarativas (inicio de actividade, alteração, cessação de actividade, periódica e anexos)
Pessoas singulares e colectivas que:
de um modo independente e com carácter de habitualidade, exerçam com ou sem fim lucrativo de modo independente e com carácter isolado pratiquem uma só operação tributável que
preencha os pressupostos de incidência objectivados impostos sobre os rendimentos
mencionem indevidamente Imposto Sobre o Valor Acrescentado em factura ou documento
equivalente
disponham de domicílio, sede ou estabelecimento estável no território nacional e que
pratiquem operações que confiram o direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de serviços de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis
25
Liquidação e Pagamento
Entidades que devem cativar o imposto são:
as sociedades investidoras petrolíferas os bancos comerciais
as seguradoras e resseguradoras as operadoras de telecomunicações as operadoras do sector diamantífero o Estado
Entidade que não deve cativar o imposto:
as Empresas Públicas
O imposto deve ser cativo no momento da recepção da respectiva factura ou documento
equivalente.
Só podem ser aquelas que se revelem, indispensáveis à
manutenção da fonte produtora ou à realização dos proveitos e ganhos, desde que comprovadas pelo contribuinte e aceites pela Administração Geral Tributária
27
Liquidação e Pagamento
Apenas nas seguintes operações:
transmissões de bens e prestações de serviços sejam postas
nos regimes de zona franca, que sejam introduzidos em armazéns de regimes aduaneiros ou lojas francas
transmissões de bens que se encontre no regimes de
importação temporária e as prestações de serviços directamente conexas
Deduzirá o adquirente do serviço cujo o prestador de serviço não tenha domicílio, sede ou estabelecimento estável no
território nacional nos termos dos números 5 e 7 do artigo 6.º do CIVA
29
Liquidação e Pagamento
Nas seguintes despesas:
a aquisição, fabrico ou importação, locação, incluindo a
locação financeira, à utilização, transformação e reparação de viaturas de turismo, barcos de recreio, helicópteros, aviões,
motos e motociclos quando não respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua a única actividade do sujeito passivo
alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de
recepção, incluindo as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento quando não respeitem a serviços cuja exploração constitua objecto de actividade do sujeito
passivo
serviços de comunicações telefónicas e electrónicas na
proporção de 30%
de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as
que, pela sua natureza ou pelo seu montante, não constituam despesas normais de exploração
Deverá:
entregar aos cofres do Estado até ao último dia do mês
Seguinte, com excepção das entidades cativadoras que o devem fazer até ao 15.º dia do mês seguinte as operações cujo o
imposto foi cativo
comprovar as transmissões de bens e as prestações de serviço
com documentos alfandegários apropriados ou de declarações Emitidas pelo adquirente dos bens ou utilizador dos serviços, Indicando o destino que lhes é dado quando tratar-se de um Contribuinte sem domicilio, sede ou estabelecimento estável em Angola
31
Liquidação e Pagamento
Deverá a AGT:
notificar o sujeito passivo imediatamente, quando não se
tratar de uma liquidação oficiosa
extrair a certidão de dívida na falta de pagamento,
Opção concedida aos sujeitos passivos que tenham atingido nos dois exercícios anteriores um volume de negócios ou efectuado operações de importação igual ou inferior em Kwanzas ao
equivalente a USD 500.000,00 (Quinhentos Mil Dólares Norte Americanos), em função dos recebimentos de clientes e
pagamentos a fornecedores, desde que não realizem operações isentas
33
Liquidação e Pagamento
A factura ou documento equivalente devem ser emitidos nos termos do disposto no Regime
Jurídico das Facturas e Documentos Equivalentes
Nas situações em que o destinatário ou adquirente for sujeito passivo e devedor do imposto, as
facturas emitidas pelo transmitente dos bens ou prestador dos serviços devem conter a expressão “IVA devido pelo adquirente” (reverse Charge na construção civil)
O consignante deve emitir uma Guia de Remessa das mercadorias no acto do envio à
consignação
Após a venda das mercadorias por parte do consignatário, o consignante deve emitir a factura
35
Liquidação e Pagamento
Para a actualização do cadastro o sujeito passivo deve submeter por transmissão electrónica de dados, as declarações de:
Início de actividade Alteração de actividade Cessação de actividade
37
Liquidação e Pagamento
Na formação do preço de venda dos bens ou serviços, os sujeitos passivos enquadrados no regime geral de tributação não podem incluir o imposto sobre valor acrescentado suportado e dedutível nas aquisições de bens e serviços
Aplica-se aos sujeitos passivos sede em território nacional que tenham atingido, no ano civil anterior, um volume anual de negócios ou operações de importação igual ou inferior em Kwanzas ao equivalente a USD 250.000,00 (Duzentos e Cinquenta Mil Dólares Norte Americanos)
39
Liquidação e Pagamento
Devem os contribuintes preencher os requisitos abaixo: Possuir contabilidade organizada
Não possuir dívida fiscal e aduaneira;
Ter o cadastro actualizado no sistema do Registo Geral de Contribuintes
Emitir facturas ou documentos equivalentes através de sistemas de processamento de dados
Submeter por transmissão electrónica de dados as declarações fiscais a que se encontre sujeito
Sempre que os sujeitos passivos enquadrados no regime declarativo simplificado submeterem o mapa de fornecedores podem deduzir à colecta do imposto sobre rendimento, até o limite de 15% do imposto sobre valor acrescentado suportado nas suas aquisições e que constam do referido mapa
41
Liquidação e Pagamento
As facturas ou documentos equivalentes emitidas por sujeitos passivos enquadrados no regime declarativo simplificado devem conter a menção “Regime Declarativo Simplificado”
Sessão de Formação
Módulo II
3. Módulo II
2. Enquadramento
1. Apresentação dos Formadores
4. Perguntas e Respostas 3.1 Valor Tributável
3.2 Taxa
3.3 Liquidação e Pagamentos
Capítulo VI: Receitas para o Reembolso do
Imposto
Artigo 59.º - (Criação e gestão da conta de reembolso) Artigo 60.º - (Arrecadação e recolhimento de receitas)
Bancos Comerciais
Percentagem do IVA para a conta do Reembolso Percentagem do IVA para a Conta Única do TesouroProposta do Código do IVA
Capítulo I Incidência Capítulo IV Taxas Capítulo III Valor Tributável Capítulo V Liquidação e Pagamento do Imposto Capítulo VI Receitas para o Reembolso do Imposto Capítulo VII Fiscalização e Determinação Oficiosa do Imposto Capítulo VIII Garantias dos Contribuintes Capítulo II Isenções Capítulo X Disposições Finais Capítulo IX Penalidades
A regra geral para o reembolso do IVA, assenta na dedução operada na declaração periódica, o
direito ao reembolso em numerário, surge apenas após a verificação de um excesso de credito
após decorrerem 6 meses, e o credito seja superior a AKZ 1.000.000, subsidiariamente também
se efectiva o reembolso quando se verifique os seguintes pressupostos.
Se verifique cessação da actividade;
Pratique exclusivamente operações isentas de imposto, salvo se essas operações derem direito a dedução nos termos da alínea b) do número 1 do artigo 19.º;
Esteja enquadrado no regime declarativo simplificado (beneficio fiscal)
O valor do crédito de imposto persista por mais de 3 meses consecutivos e exceda o limite de AKZ 30.000.000,00 (Trinta Milhões de Kwanzas), sem prejuízo de prévia inspecção dos documentos que originaram o crédito fiscal
Regras específicas para solicitar
reembolso
Reembolso nas Exportações
Os sujeitos passivos que realizam apenas
exportações, podem solicitar o reembolso no mês seguinte quando o montante do crédito resultante dos bens exportados for superior a AKZ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil Kwanzas)
45
Reembolso
Modalidades de reembolso Reembolso em numerário Certificado de crédito fiscal Títulos da Dívida Pública Dedução mensal respeitante ao imposto suportado a montante, feito de forma autónoma Restituição em dinheiro do valor a reembolsar Restituição em dinheiro electrónico do valor a reembolsar Restituição em títulos da divida pública do valor a reembolsar Método Subtractivo… E os reembolsos quando devidos e confirmados, são concedidos em numerários ou
certificado de crédito fiscal a emitir pela Administração Geral Tributária.
Para o caso de serem concedidos em numerários, propõe-se a criação da conta
Reembolso e cuja competência de gestão seja do Presidente do Conselho de
Administração Geral Tributária.
Níveis de Competência do Reembolso
Reembolso de valores superior a 50.000.000,00 (Cinquenta Milhões de Kwanzas) devem ser autorizados pelo PCA
Reembolso de Valores até 50.000.000,00 (Cinquenta Milhões de Kwanzas) podem ser autorizados conjuntamente pelo Administrador do pelouro e o Administrador que tutela a Direcção dos Serviços Administrativos
Reembolso de Valores até 20.000.000,00 (Vinte Milhões de Kwanzas) podem ser autorizados conjuntamente pelo Administrador do pelouro e o Director da Direcção de Arrecadação e Cadastro
Reembolso até 1.000.000,00 (Um milhão de kwanzas) podem ser autorizados conjuntamente pelo Director da Direcção de Cadastro e Arrecadação e o Chefe de Departamento de Reembolsos
Sessão de Formação
Módulo II
Índice
3. Módulo III 4. Perguntas e Respostas 2. Enquadramento 3. Módulo II49