• Nenhum resultado encontrado

Não ao PL 4330! Terceirização só prejudica os trabalhadores

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Não ao PL 4330! Terceirização só prejudica os trabalhadores"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

ancária

ancária

B

Informativo do Sindicato dos Bancários do Ceará | Edição nº 1376 | 30 de março a 4 de abril de 2015

Não ao PL 4330!

Terceirização só prejudica os

trabalhadores

Congresso deve votar dia 7 de abril projeto de lei que legaliza

a precarização e trabalhadores farão grande mobilização

con-tra (pág. 3)

• Em negociação

específi ca com o Banco

do Brasil, dia 25/3,

bancários cobram

mais contratações e

negociação sobre Cassi

(pág. 5)

• Sindicato, sobre

investigação da PF,

defende que fraude não

pode macular imagem

dos empregados da

Caixa (pág. 6)

• Dirigentes do SEEB/

CE, em reunião com o

presidente do BNB, dia

24/3, cobram proposta

para a resolução da

Ação de Equiparação

(pág. 7)

(2)

Home Page: www.bancariosce.org.br – Endereço Eletrônico: bancariosce@bancariosce.org.br – Telefone geral : (85) 3252 4266 – Fax: (85) 3226 9194 Tribuna Bancária: imprensa@bancariosce.org.br – (85) 3231 4500 – Fax: (85) 3253 3996 – Rua 24 de Maio, 1289 - 60020.001 – Fortaleza – Ceará

Presidente: Carlos Eduardo Bezerra – Diretor de Imprensa: Marcos Aurélio Saraiva Holanda – Jornalista Resp: Lucia Estrela - CE00580JP Repórter: Sandra Jacinto - CE01683JP – Projeto Gráfi co e Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DG

Impressão: Expressão Gráfi ca – Tiragem: 11.500 exemplares

Expediente

Bancos fecham 55 empregos em janeiro e

fevereiro e mantêm rotatividade

Os bancos que operam no Brasil fecharam 55 postos de trabalho em janeiro e fevereiro de 2015, segun-do a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada no dia 24/3, pela Contraf-CUT, que faz o estudo em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O desemprego no setor seria ainda mais acentuado não fosse a atuação da Caixa Econômica Fe-deral, a única grande instituição fi nanceira a criar vagas (276). Os bancos múltiplos (que incluem Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC) foram

respon-sáveis pelo fechamento de 376 postos de trabalho. No total, 13 estados apresenta-ram saldos negativos de emprego e outros 13 tiveram números positivos nos dois primeiros meses do ano. Em apenas um (RR) não houve alteração no número de empregos.

Rotatividade achata salários – De acordo com o levantamento Contraf-CUT/ Dieese, além do corte de vagas, a rotativi-dade continuou alta. Os bancos que atuam no País contrataram 5.055 funcionários e desligaram 5.110 em apenas dois meses. A pesquisa mostra também que o salário médio dos admitidos pelos bancos em ja-neiro e fevereiro foi de R$ 3.432,04 contra o salário médio de R$ 5.779,41 dos desliga-dos. Assim, os trabalhadores que entraram

nos bancos receberam valor médio 41,6% menor que a remuneração dos que saíram.

Essa diferença prova que os bancos pri-vados continuam praticando a rotatividade como um mecanismo cruel para reduzir a massa salarial da categoria e aumentar ainda mais os lucros.

Desigualdade – A pesquisa mostra também que as mulheres, ainda que re-presentem metade da categoria e sejam mais escolarizadas, continuam discrimi-nadas pelos bancos na remuneração. En-quanto a média dos salários dos homens na admissão foi de R$ 3.757,00 nos dos primeiros meses do ano, a remuneração das mulheres fi cou em R$ 3.095,17, valor 17,6% inferior à remuneração de contra-tação dos homens.

“Não há justifi cativas aceitáveis por esses cortes de postos de trabalho num dos setores mais lucrativos da economia. Apenas os cinco maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander) lucraram R$ 60 bilhões em 2014, ostentando os maiores índices de rentabilidade de todo o sistema

fi nanceiro internacional”

Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará e da

(3)

PL da terceirização ameaça direitos

dos trabalhadores

Uma grande ameaça aos direitos da classe trabalhadora, especialmente da categoria bancária tramita na Câmara Federal. Trata-se do Projeto de Lei 4330, de 2004. Sob o pretexto de regulamentar a terceirização no País, o projeto de lei pode legalizar a fraude e a precarização do em-prego. Isso porque permite que as empresas terceirizem até mesmo sua atividade-fi m, aquela que caracteriza o objetivo principal da empresa, do empreendimento.

Atualmente, a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) considera ilegal a terceirização na atividade-fi m do empregador, permitindo-a apenas nas atividades consideradas meio, ou seja, aquelas que, apesar de necessárias, não são inerentes ao objetivo principal da empresa. Se o PL 4330 foi aprovado pelo Congresso Nacional, o entendimento do TST não mais valerá e cairá a Súmula 331, hoje única defesa contra a terceirização sem limites.

No caso dos bancos, a terceirização já acontece em muitos setores, mas se o PL 4330 for aprovado pode se agravar ainda mais. Na década de 80, a categoria bancária reunia cerca de 1 milhão de trabalhado-res mas, ao longo das últimas décadas, foi reduzida pela metade. As instituições fi nanceiras, ao contrário, cresceram e também cresceram seus lucros mais de 1.000% em termos reais desde 1994.

A mágica é que os banqueiros tercei-rizaram. Os postos de trabalho bancário diminuíram porque foram ocupados por funcionários de outras empresas que, apesar de realizarem os mesmos serviços, ganham em média 1/3 do salário, têm jornadas bem maiores e não usufruem dos direitos previstos da Convenção Co-letiva de Trabalho (CCT), como a PLR. Ou seja, muitos que eram bancários são hoje terceirizados e se o PL 4330 for aprovado, outros tantos podem perder seus

empre-gos, pois os bancos não terão mais nenhum im-pedimento legal para contratar terceiros.

Fim dos concursos públicos – No setor pú-blico, por exemplo, se-pulta de vez o concurso público, especialmente na área da saúde, onde mais de 70% dos con-tratos são feitos através das falsas cooperativas, sem direito a vínculo e nenhum direito trabalhista.

Responsabilidade solidária – Além de liberar a terceirização nas atividades es-senciais da empresa, o PL 4330 acaba com a responsabilidade solidária. Isso equivale a dizer que se a terceirizada não arcar com as obrigações trabalhistas, a tomadora de serviços (no nosso caso, o banco) pode não ter qualquer responsabilidade pelos traba-lhadores que prestavam serviço a ela e nem ser cobrada na Justiça.

Empresas sem empregados – O projeto autoriza a contratação de serviços terceiriza-dos desde que a empresa seja “especializada”. Assim, acaba por permitir que as empresas terceirizem até suas atividades-fi m, o que hoje é proibido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Quarteirização – O projeto também per-mite que a prestadora de serviços contrate outra empresa para tal. Isso se chama quar-teirização e apresenta ainda mais riscos aos direitos dos trabalhadores.

Correspondentes bancários – Determi-na que as prestadoras de serviço tenham um objeto social único, mas essa regra não se

aplica ao setor fi nanceiro, pois o projeto permite o funcionamento dos corres-pondentes bancários. Por exemplo, o objeto social de lojas de roupa é vender roupas, mas muitas lojas podem, além disso, realizar operações bancárias.

“Não é a toa que a classe empresarial se empenha tanto na aprovação do PL 4330,

que permite às empresas terceirizarem até suas atividades essenciais. Por isso o forte lobby dos empresários e da Fenaban no Congresso. Temos que

pressionar pela não aprovação”

Túlio Menezes, diretor do Sindicato e empregado da Caixa

(4)

Bancários cobram mais contratações em

negociação permanente no dia 31/3

As negociações permanentes entre a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e a Caixa Econômica Federal serão retomadas no dia 31/3. Um dos itens da pauta desta primeira reunião do ano é a convocação de concursados. As entidades do movimento sindical e associativo reforçam que há a necessidade de acelerar o ritmo das contratações. O crescimento da demanda e do volume de operações tem agravado problemas nas unidades do banco, como a sobrecarga de trabalho.

O prazo para aderir ao PAA 2015 foi aberto pela empresa no dia 27/2 e segue até 30/4. As rescisões dos contratos começaram no dia 9/3 e serão feitas até 29/5. O plano contempla empregados da Caixa que já estão aposentados pelo INSS e continuam trabalhando, e ainda os que estarão aptos a se aposentar. Uma das exigências é ter idade mínima de 48 anos até o fi m do período de desligamen-to. Estima-se que pouco mais de 11 mil trabalhadores estão aptos a deixarem o banco por meio do PAA.

O banco se tornou, sobretudo na última década, parceiro estratégico do Estado. A empresa paga milhões de benefícios sociais e disponibiliza cada vez mais recursos para crédito e habitação, por exemplo. Esse

protago-nismo exige atendimento de qualidade à população, o que só é possível com condições dignas de trabalho e empre-gados valorizados.

Contratações são necessárias –

Uma das conquistas da Campanha Na-cional 2014 foi a contratação de mais dois mil empregados até dezembro de 2015. O banco conta hoje com 101,5 mil trabalhadores, quantitativo ainda insuficiente. Entre 2002 e 2014, o total de unidades do banco passou de 2.082 para 4.025, alta de 93%. O número de empregados aumentou 82%. Já a base de clientes, neste período, passou de 23,1 milhões para 78,3 milhões, quase 240% a mais.

Há que se considerar ainda o papel social da Caixa. No ano passado, os pro-gramas de transferência de renda distri-buíram R$ 28 bilhões por meio de 176 milhões de benefícios. Desses, cerca de 161,7 milhões se referem ao Bolsa Família, totalizando R$ 26 bilhões. Em relação aos programas voltados ao trabalhador, como seguro-desemprego, abono salarial e PIS, a instituição foi responsável pelo pagamento de 173,5 milhões de benefícios. No perío-do também foram pagas 66,3 milhões de pensões e aposentadorias do INSS, que somaram R$ 67,4 bilhões.

“O que já era necessário está se tornando uma urgência em razão do Plano de Apoio à Aposentadoria, pois dois mil empregados já aderiram

até o momento. É essencial que haja, no mínimo, a reposição de todos que vão sair. Só assim não teremos uma queda das condições de trabalho nas

agências”

Marcos Saraiva, diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará

O Sindicato dos Bancários do Ceará fi rmou no-vas parcerias vi-sando à saúde dos bancários fi liados, sempre ofertando

descontos especiais. A Clínica de Saúde Psicológica oferece 30% de desconto nos serviços prestados aos bancários associados e seus familiares, como cônjuges e dependentes diretos.

O desconto será nos serviços de psicanálise, análise compor-tamental, organizacional, psicoterapia individual e grupal, terapia de casais, terapia breve, terapia para idosos, avaliação psicoló-gica (testes psicológicos). Os descontos não são cumulativos.

Convênios: Sindicato faz novas parcerias para cuidar

da saúde dos bancários

Outra nova parceria foi fi rmada pelo Sindicato é com a Clínica Viva Saúde, prestadora de serviços de fi sioterapia. A convenia-da faz atendimento aos bancários no tratamento fi sioterápico geral, com desconto de 20%, em cada atendimento e não são cumulativos.

Serviço:

Clínica de Saúde Psicológica

Rua Bento Albuquerque, 1761, bairro Cocó Fones: (85) 3067 4848 – 9982 1817

Clinica Vida Saúde

Avenida Frei Cirilo, 3501, loja 02, bairro Messejana Fone: (85) 3274 2375

(5)

Funcionários cobram mais contratações e

negociação sobre Cassi

Em negociação com o Banco do Brasil, no dia 25/3, a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcio-nários do BB, apresentou pauta onde constava o balanço dos compromissos fi rmados nos acordos coletivos, entre outras demandas.

Os dirigentes sindicais cobraram algumas pendências para correção, en-volvendo as substituições no PSO e tam-bém no que se refere ao pagamento de vale transporte em dinheiro. Cobraram do banco um contato com as empresas fornecedoras de cartões de transporte, no sentido de facilitar aos funcionários as recargas. O banco fi cou de verifi car a correção de valores nos casos das cidades onde existem tarifas diferenciadas e o crédito for a menor.

Os representantes dos funcionários co-braram do BB as contratações anunciadas e o número de funcionários excedentes, além de explicações sobre o corte de três mil dotações. O banco adiantou que nos casos de excedentes sem vaga na mesma praça não haverá pressão para remoção nem transferência compulsória.

Reestruturações – A Contraf-CUT, federações e sindicatos cobraram pendên-cias ainda existentes nas reestruturações das Gecex, Auditoria e o andamento das reestruturações nas agências setor público e Gecor, cujos dados serão apresentados posteriormente.

A Comissão de Empresa solicitou ao banco informações sobre a questão dos 15 minutos de intervalo das mulheres antes de iniciar uma jornada extraordinária. Cobrou ainda do BB que faça a alteração efetiva no ponto eletrônico das mulheres, criando o registro do intervalo e que, até que se faça o registro efetivo, o banco pa-gue a hora extra integral sem desconto dos 15 minutos desde o dia da implantação da

medida até que resolva defi nitivamente. Esse assunto ainda será tema de discussões futuras, considerando o passivo trabalhis-ta acumulado ao longo dos anos onde não foi observada a regra da lei.

Condições de trabalho – Os repre-sentantes dos funcionários denunciaram que o sistema de triagens, que está sendo exigido, tem feito muitos gestores cobra-rem dos caixas relatórios sobre o porquê atendeu clientes com transações abaixo de R$ 800,00. Na avaliação da Comissão de Empresa, essa medida é arbitrária e aumenta a pressão sobre os trabalhadores. O BB informou que não é orientação da em-presa o preenchimento desses formulários e que vai emitir comunicado a respeito.

Negociação sobre Cassi e Previ – Os dirigentes sindicais protocolaram um ofício ao BB, solicitando a abertura imediata de negociações sobre a Cassi, sobre os problemas fi nanceiros da Caixa de Assistência. Solicitou também uma negociação específi ca sobre a devolução da parte patronal do Previ Futuro.

“O assunto Cassi já virou tema das rodas de conversa dos funcionários nos locais

de trabalho e já foi parar na grande imprensa. É inadmissível que o banco se recuse a negociar com os representantes dos trabalhadores. Por isso, solicitamos

a instalação de uma mesa em caráter urgente. Também precisamos retomar discussões como as condições de trabalho e

os processos administrativos”

José Eduardo Marinho, diretor do Sindicato e Conselheiro Fiscal da Cassi

(6)

Fraude não pode macular imagem

dos empregados da Caixa

O

Sindicato dos Bancários do Ceará acompanha com atenção toda a investigação da Polícia Federal no combate às operações fraudulentas na Caixa Econômica Federal e mantém fi rme sua defesa intransigente dos empregados que todo dia trabalham com zelo às leis e às boas práticas bancárias e com honesti-dade. O Sindicato reforça o papel da Caixa como importante órgão de implementação das políticas públicas sociais e de regula-ção do mercado fi nanceiro, um verdadeiro patrimônio do povo brasileiro.

No último dia 24/3, a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha que desviou milhões de reais da Caixa Econômica Federal por meio de empréstimos e fi -nanciamentos fraudulentos e que con-tou com a participação de empregados da instituição bancária. Conforme a PF, cerca de 31 pessoas, entre empresários e empregados da CEF, estariam envolvidas no esquema. Dessas, 17 foram presas na operação. A Operação Fidúcia, defl agrada

cumpriu 56 mandados judiciais expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal.

Conforme as investigações, os estelio-natários abriram empresas fantasmas de construção civil em nomes de terceiros, usados como “laranjas”. Em seguida, soli-citavam à Caixa empréstimos e fi nancia-mentos bancários, com docunancia-mentos falsos. O processo de concessão dos benefícios era manipulado pelo grupo, que aliciou empregados da própria Caixa, de acordo com a PF. Os funcionários da instituição bancária, então, concediam os pedidos. Segundo a PF, as empresas não executaram serviço nenhum, servindo apenas para obtenção dos empréstimos.

Defesa dos trabalhadores – Enfatiza-mos que o Sindicato já vinha denunciando irregularidades dentro da Caixa Econô-mica. Entretanto, a entidade não pode admitir que atitudes criminosas possam macular o conjunto de empregados da Caixa que é formado por pessoas honestas

e comprometidas com as funções sociais e bancárias dessa instituição fi nanceira. Da mesma forma, não admitiremos que tais ações venham servir de argumento para os defensores da privatização ou da abertura de capital.

O Sindicato dos Bancários do Ceará preza por uma investigação isenta e com-pleta por parte dos órgãos de controle e investigação e que todos os culpados sejam punidos e os recursos devolvidos aos cofres da empresa. Esperamos ainda que os empregados que, porventura, esti-verem comprovadamente envolvidos com a fraude sejam punidos de acordo com legislação vigente e que as punições sejam para todos os envolvidos, independente dos cargos que ocupem. Não admitiremos que as punições sejam aplicadas apenas para uns, enquanto outros não venham sequer a ser citados nos processos inter-nos da Caixa.

Ficaremos vigilantes e atentos ao de-senrolar das investigações.

Na última semana, os dirigentes do Sindicato dos Bancários do Ceará continuaram as visitas aos ambientes localizados no BNB Passaré, com objetivo de executar o projeto “Construindo a Campanha Salarial 2015 no BNB”.

O presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra e os diretores Tomaz de Aquino, Carmen Araújo, Océlio Silveira e Pedro Moreira dialogaram com os colegas do BNB ressaltando a importância do envolvimento de todos na construção de pré-pauta de

reivindicações específi cas deste ano.

Construindo a Campanha Salarial 2015 no BNB

(7)

Sindicato cobra do BNB contraproposta

para acordo na Ação de Equiparação

Fotos: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

M

esmo com a liquidação da Ação de Equiparação em curso na 3ª Vara da Justiça do Trabalho de Fortaleza, o Sindicato dos Bancários do Ceará, autor do processo, continua se mo-vimentando no sentido de encontrar no campo administrativo solução para essa demanda trabalhista. As duas iniciativas não são incompatíveis, acredita o SEEB/CE.

De acordo com esse entendimento, dirigentes do Sindicato reuniram-se com o presidente do BNB, dia 24/3, com a fi na-lidade de cobrar mais uma vez proposta para a resolução do passivo trabalhista da Equiparação. Na reunião, o Sindicato, através de seus dirigentes, entregou ao Presidente do Banco documento em que reafi rma sua disposição em debater pro-posta resultante de cálculos efetuados a partir de metodologia defi nida por ambas as partes, em audiência na justiça, ocorrida dia 29/8/2013.

Esses cálculos atualizados atingem o

“O interesse do Sindicato é resolver satisfatoriamente e com brevidade essa

pendência trabalhista, resguardando o direito de escolha dos benefi ciários”

Tomaz de Aquino, diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará

montante de R$ 364 milhões e são consi-derados apenas para efeito de acordo que venha resolver a pendência com brevida-de, pois esse é o interesse da maioria dos benefi ciários, manifestado em reuniões e assembleias convocadas pelo Sindicato para discutir o assunto.

Nessas assembleias e plenárias que o Sindicato realizou sempre foi concedida à direção sindical autonomia para prosse-guir negociando com a direção patronal uma proposta de acordo, sem prejuízo da continuidade do processo de liquidação na Justiça. A maioria dos benefi ciários confi a na capacidade e no compromisso dos negociadores sindicais em encontrar as soluções que abreviem o deslinde des-sa ação que se aproxima dos 25 anos de tramitação, dos quais cerca de 10 anos já na fase de execução e início de liquidação.

Por outro lado, o Sindicato conti-nuará dispensando apoio jurídico a todos benefi ciários, que venham a não aderir ao

acordo porventura fi rmado entre as partes aprovado em assembleia, garantindo-lhes todas as condições de continuar pleitean-do o valor integral a que têm direito na Justiça do Trabalho.

(8)

Após pressão dos bancários,

banco reajustou em 10,8% o

reembolso de combustível

O Bradesco comunicou a Contraf-CUT, no último dia 25/3, que vai reajustar o auxílio reembolso de combustível em 10,8%, passando de R$ 0,65 para R$ 0,72 por quilômetro rodado. A correção era uma antiga reivindicação dos funcionários que utilizam o próprio veículo para fazer visitas a clientes e serviços externos. O novo valor passa a valer em todo o País.

O Bradesco cedeu à pressão dos ban-cários, que garantiram assim um avanço importante. Muitos funcionários se viam praticamente obrigados a pagar para trabalhar porque o valor estava muito defasado, tendo em vista não ser reajusta há muito tempo.

A Contraf-CUT destaca que existem várias demandas a espera por avanços no processo negocial, como o programa de retorno ao trabalho, o parcelamento do adiantamento de férias e o auxílio-educação, dentre outras que integram a

minuta nacional dos funcionários do Bra-desco, dentro da campanha da valorização dos trabalhadores do banco.

“Agora, os funcionários esperam que o Bradesco apresente a mesma disposição que teve para atender essa reivindicação,

em outras demandas importantes, alvo de debate nas rodadas de negociações

específi cas”

Gabriel Motta, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco

Novo medicamento para HIV

O Ministério da Saúde decidiu incorporar o medicamento

darunavir 600mg – comprimidos revestidos como terapia antirretroviral oferecida

para adultos com HIV, em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). O coefi ciente de mortalidade por Aids caiu

13% nos últimos dez anos, passando de 6,4 mortes para

cada 100 mil habitantes, em 2003, para 5,7 mortes, em

2013. Atualmente, o SUS oferece 22 medicamentos para pacientes soropositivos. Desse

total, 12 são produzidos no Brasil.

Tecnologia biométrica

Você é daqueles que sempre esquecem as senhas? Ou tem medo de que elas sejam clonadas? O futuro sistema operacional

Windows irá oferecer a possibilidade de conectar-se as suas contas usando tecnologia biométrica, como o reconhecimento facial. Isso signifi ca utilizar seu rosto, sua íris ou sua impressão

digital para desbloquear seus aparatos. A iniciativa ocorre após vários ataques a bases de dados, que podem culminar na

usurpação de identidade e outros crimes.

Signos errados

Quem rege sua vida com base nas previsões astrológicas pode fi car frustrado, após a descoberta de que os signos estão todos errados, segundo a astrônoma do Royal Observatory (Reino Unido), Radmilla Topalovic. Desde que o zodíaco foi criado,

há mais de dois mil anos, as constelações se afastaram por um mês inteiro, por conta de processo de oscilação da Terra, causado pelo Sol e pela Lua, fato que resulta na transferência

de regência de 86% das pessoas. A maioria das pessoas, portanto, se torna nativa do signo anterior. Quem era de gêmeos, se tornará taurina e quem era do signo de touro será

ariano. Leia mais: http://goo.gl/37XFJk.

A Polícia Federal fará uma reunião específi ca no dia 29 de abril, em Brasília, para discutir os ataques a operações de transporte de valores e o funcionamento das chamadas agências de negócios (bancárias) sem plano de segurança.

O debate foi solicitado pelas enti-dades dos vigilantes e dos bancários, frente ao aumento de ataques e explo-sões em carros-fortes com mortes de trabalhadores e diante da insegurança nas agências de negócios.

O Sindicato dos Bancários de Brasília entregou na 104ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), fotos de agências de negócios do Itaú, compro-vando o trabalho de bancários junto aos caixas eletrônicos das unidades, onde ocorre movimentação de numerário, em ambiente totalmente inseguro e desprotegido.

Participam da reunião, membros da Contraf-CUT, da Confederação Nacional dos Vigilantes, do Sindicato dos Tra-balhadores em Transporte de Valores e entidades patronais dos bancos e empresas de vigilância e transporte de valores.

Segurança: em debate

transporte de valores e

Referências

Documentos relacionados

Diante do exposto, o presente trabalho através de revisão literária, tem por objetivo, pontuar os benefícios, e a viabilidade junto com as possíveis complicações da

Sem filtro de ar o interior do aparelho fica muito sujo e pode reduzir a potência e danificar o aparelho1. Comportamento em caso

Nessa Unidade de Paisagem estão as principais áreas de conexão entra as diferentes Unidades de Paisagem presentes na cidade, principalmente através dos fundos de

A análise dos problemas ambientais gerados por sistemas de produção agrícola devem estar interligados com as questões de desenvolvimento socioambiental da região, pois os

Para la alimentación eléctrica de rectificador , el Usuario puede usar el cable de entrada ofrecido (con 4 conductores siendo 3 de alimentación y 1 de tierra) o un cable propio con

03- Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 4 (quatro) alternativas classificadas com as letras (A, B, C, D), mas só uma responde adequadamente à questão proposta.

Para os ácidos orgânicos, o ponto óptimo de corte foi aos 0,15, através da distância eucladiana de dissimilaridade, o qual permitiu dividir em 2 grupos: grupo I

Planta tetrasporofitica - desenvolve conceptaculo, de 65,0-8,0 pm x 35,0-46,0 gm, apresentando, externamente, pequena elevagio no talo, devido a adigao de celulas peritaliais,