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CEMARX - IX Colóquio Internacional Marx Engels

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Academic year: 2021

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CEMARX - IX Colóquio Internacional Marx Engels

DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO EM DISCURSO: implicações para mulheres enfermeiras no Brasil

Prof. Dr. Sóstenes Ericson GT 7 – Gênero, raça e sexualidade Resumo: O presente trabalho decorre de uma pesquisa de pós-doutoramento em Linguística (IEL/Unicamp) e tem por objetivo refletir sobre as implicações da divisão sexual do trabalho para mulheres enfermeiras no Brasil, à luz da teoria materialista do discurso, inaugurada por Michel Pêcheux. Recupera-se o período de profissionalização da enfermagem no Brasil, considerando a influência francesa e inglesa, para por em relevo a partir da obra Curso de Enfermeiros (1920), assinada pelo médico Adolpho Possollo, para evidenciar uma abertura para a atuação das mulheres na esfera do trabalho externo ao ambiente familiar, reproduzindo-se aí os valores da “natureza feminina”, para forjar (em um determinado campo inaugural de saberes e de trabalho) um perfil de mulher (nos Serviços de Saúde) que seja ajustado aos interesses dominantes da época, o que implica diversos desdobramentos até a atualidade.

Palavras-chave: Divisão sexual do trabalho. Discurso. Mulheres enfermeiras – Brasil.

Introdução

Desde a década de 1960, a Análise do Discurso (doravante AD) coloca questões para as diversas áreas do conhecimento e a aproximação com a enfermagem põe em causa sentidos considerados estabilizados. Retomo da britânica Florence Nightingale, precursora da enfermagem moderna, uma afirmação que servirá como ponto de partida para esta reflexão:

a enfermeira deve [...] eu não necessito dizer, ser estritamente sóbria e honesta; mais do que isto, deve ser uma mulher religiosa e devotada; deve ter um respeito por sua própria vocação, porque o presente precioso de Deus (a vida) frequentemente é colocado literalmente em suas mãos; deve ser sólida e observadora, atenta e rápida; e deve ser uma mulher de sentimentos delicados e decente (NIGHTINGALE,

2010 [1860], p.188, grifos da obra).

Apesar de Nightingale ter afirmado que não pretendia que suas notas servissem como modelo de pensamento ou para serem usadas como manual para ensinar as enfermeiras a cuidar, o fato é que as características acima apontadas passaram a compor um perfil de enfermeira que procurava se afastar do estereótipo da chamada “idade das

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trevas”, marcada pela presença de mulheres de “moral duvidosa” nos hospitais londrinos, em razão da expulsão das freiras católicas na Reforma Anglicana. Reproduziu-se, desde então, com maior influência, na enfermagem ocidental, uma identidade “padrão” das mulheres enfermeiras, em oposição, por exemplo, às mulheres prostitutas que atuaram nos hospitais londrinos, o que atualiza na memória o fetiche sexual.

Nesse momento, tomo como ponto de partida os aspectos mais imediatos do intradiscurso, para então pensar o que o sustenta, do ponto de vista histórico e ideológico. Considero, com base em Pêcheux, “que o intradiscurso enquanto „fio do discurso‟ do sujeito, é, a rigor, um efeito do interdiscurso sobre si mesmo, uma „interioridade‟ inteiramente determinada como tal „do exterior‟” (PÊCHEUX, 2009 [1975], grifo da obra). Para Pêcheux, o interdiscurso “põe em conexão entre si os elementos discursivos constituídos pelo interdiscurso enquanto pré-construído, que fornece, por assim dizer, a matéria prima na qual o sujeito se constitui como „sujeito falante‟ com a formação discursiva que o assujeita” (idem, ibidem, grifo da obra).

Por formação discursiva, entendo “aquilo que, numa formação ideológica dada, isto é, a partir de uma posição dada numa conjuntura dada, determinada pelo estado da luta de classes, determina o que pode e deve ser dito” (idem, p.147, grifo da obra). Ainda de acordo com o referido autor, “as palavras, expressões, proposições etc., recebem seu sentido da formação discursiva na qual são produzidas” (idem, ibidem), cabendo lembrar que “é a ideologia que, através do „hábito‟ e do „uso‟, está designando, por meio de „desvios‟ linguisticamente marcados entre a constatação e a norma e que funcionam como um dispositivo de „retomada do jogo‟ (idem, p.146, grifo da obra) no complexo das formações ideológicas.

Cada formação ideológica então “constitui um conjunto complexo que comporta atitudes e representações que não são nem „individuais‟ nem „universais‟, mas que se referem mais menos diretamente a „posições de classe‟ em conflito umas com as outras” (PÊCHEUX, 2011 [1971], p.73, grifo da obra). A partir desses pressupostos, busco apoio na relação gênero e discurso, materializada no que se diz (e não se diz) sobre o trabalho das enfermeiras, para, a partir daí, voltar ao ponto inicial e então desvelar os seus fundamentos e implicações.

Para tratar do início da profissionalização da enfermagem no Brasil, recupero o período da Primeira República (1889-1930), no qual identifico três influências estrangeiras mais expressivas na enfermagem, considerando o eixo Rio de Janeiro - São

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Paulo, tendo em conta, no entanto, que algumas dessas influências se sucederam e, por vezes, coexistiram. Didaticamente, considero um primeiro momento como o de maior

influência francesa no Rio de Janeiro; uma influência inglesa em São Paulo (em alguma

medida, coexistentes); e uma terceira influência, que, por suas bases de sistematização/cientificidade, se sobrepôs às anteriores e prevalece com maior domínio até os dias atuais, a influência norte-americana, especificamente estadunidense - também, de algum modo, influenciada pela Inglaterra, razão pela qual a tratarei como

influência anglo-americana.

A obra que tomo para análise neste trabalho tem seus pressupostos datados no período de maior influência francesa. Nas minhas primeiras reflexões, identifiquei como marcas discursivas do sentido de divisão sexual do trabalho no discurso da profissionalização da enfermeira no Brasil, no período 1890-1930, a domesticidade, a abnegação e a submissão, evidenciando similaridades entre a profissionalização da enfermeira na França (especialmente considerando a École d‟Infirmières de la Salpêtrière) e no Brasil. No território francês, os estudos de Pasteur constituíram, inicialmente no campo da medicina, um marco para a cientificidade desse processo, tendo repercussão nas práticas higienistas de instituições hospitalares brasileiras, a exemplo do Hospício Nacional dos Alienados, situado no Rio de Janeiro.

Nesse contexto, evidenciei que as marcas identificadas eram efeitos produzidos pelo discurso patriarcal ancorado na formação familiar ocidental, o que explicava porque a necessidade de cientificidade no trabalho da enfermeira tinha, na centralidade do poder na figura do médico, um limite. Tal condição contribuiu, nas primeiras décadas do século XX, para uma aproximação com o modelo inglês, presente no Brasil desde décadas passadas, a exemplo do Hospital Samaritano1 (1890), e se solidificou, posteriormente, com a influência anglo-americana. Retomo aqui esta discussão, tendo em conta a influência francesa na formação das mulheres enfermeiras no Brasil, na passagem do século XIX-XX.

Considerando as condições de produção do discurso, observo que, no final do século XIX, com a Proclamação da República, as necessidades de higienização do país e a modernização da sociedade fizeram desenvolver, de modo gradual, a educação escolar para as mulheres, lembrando que a oportunidade de escolarização era maior para a população masculina do que para a feminina, em função da rígida separação entre os

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O referido Hospital foi criado em São Paulo com doação de um chinês, protestante da Igreja Presbiteriana, contando de início com enfermeiras inglesas formadas pela Escola de Florence Nightingale.

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gêneros nos espaços sociais (ARAÚJO et al., 2010, p. 27). Todavia, mesmo entre a enfermagem havia distinção de papéis, colocando em relação a formação profissional e a atuação no espaço hospitalar, a exemplo do “ajudante de enfermeiro”, citado por Possollo (1942 [1920], p.319)2. No meu entendimento, têm a ver com as relações de gênero na enfermagem, materializadas no discurso, e se fundamentam numa dada formação social, sobre o que abordo a seguir.

. Enfermagem na História: a perspectiva da Análise do Discurso

Destaco que esta perspectiva de entender a enfermagem se constitui na crítica a um modo específico de produção, organizador dos diversos complexos que compõem (em suas inúmeras mediações) a sociedade capitalista, aqui considerada a partir do trabalho, nos termos apresentados por Marx (2010 [1867]). Nesse entendimento, a enfermagem é considerada como produto da História.

Tomando o limiar do processo de profissionalização da enfermagem no Brasil (considerando a Primeira República), busquei listar documentos (leis, manuais, etc.) que tratassem de aspectos da profissionalização, seguindo as marcas discursivas de gênero e enfermagem, com atenção especial ao trabalho das mulheres enfermeiras. Para este estudo, entre os documentos listados, tomo para análise o livro “Curso de Enfermeiros”, assinado pelo médico Adolpho Possollo (1942).

Destaco que sua composição levou em consideração o objetivo de concorrer “para o ensino técnico da enfermeira e do enfermeiro patrícios” (idem, p.VIII), e a base técnica justificava o posicionamento do autor: “procuramos ser práticos e concisos, multiplicando as figuras e resumindo o texto” (idem, p.VIII). Esta organização de um saber específico (prático e conciso), no complexo da saúde, não poderia exceder aos interesses dominantes que a requisitava, conforme apontado a seguir: “confiamos que a Escola de Enfermeiras da Assistência à Alienados, funcionando na Colônia de Alienados em Engenho de Dentro, venha satisfazer essa necessidade e aspiração da classe médica brasileira” (idem, p.VIII).

Nesta perspectiva, a divisão social do trabalho, materializada no discurso, tenta naturalizar a organização do Serviço de Saúde, estabelecendo os papéis de homens e

2 A versão original da referida obra foi publicada no Rio de Janeiro, em 1920. O exemplar que disponho é

a 5ª edição e data de 1942. Em seu subtítulo indica “atualisado [sic] e acrescido de uma parte especial de enfermagem da criança”. Lembro que, neste trabalho, será mantida a escrita da época.

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mulheres, médicos e enfermeiras, em alinhamento com uma determinada ordem social. A linha de sustentação dos referidos papéis pode ser resumida, à guisa de exemplo, no subtítulo “Higiene Moral” do capítulo inicial da 1ª Parte do livro, no qual se lê: “a enfermeira, ou o enfermeiro, é o auxiliar do médico” (idem, p.21). Desse modo, fica estabelecida a centralidade do médico e que é em seu entorno que outros dizeres e sujeitos devem ser constituídos. No meu entendimento, esta é a posição de sujeito assumida pelo sujeito da enunciação, que o autoriza na tentativa de desenvolver mecanismos de controle do sentido de ser enfermeira/o, institucionalizando para esta/e uma posição auxiliar, engendrada na voz de autoridade/verdade representada pelo médico.

Todavia, levo em conta que “os processos discursivos não têm origem no sujeito, mas se realizam necessariamente nele, através de uma relação de identificação do sujeito enunciador com o sujeito universal ou forma-sujeito de uma FD” (ZOPPI-FONTANA, 2014 [1997], p.39). Este entendimento é base para considerar como posição de sujeito “essa relação de identificação, que interpela/constitui o sujeito enunciador em sujeito ideológico” (idem, ibidem). No caso dessa análise, identifico na Sequência Discursiva (SD) a seguir, uma tomada de posição do sujeito da enunciação, assumindo a forma-sujeito de uma dada FD, que o autoriza a dizer o que a/o enfermeira/o deve ou não deve ser e fazer:

SD1 – Antes de tudo, porem, os enfermeiros devem compenetrar-se bem no seu papel: eles não substituem o médico ou o cirurgião – são apenas os executores das determinações deles, sabendo, entretatno [sic], agirem por si, na ausência daqueles, enquanto lhes esperam a chegada, nos casos urgentes (POSSOLLO, 1942, p.21).

Além do estabelecimento do papel dos enfermeiros (e das enfermeiras) no espaço hospitalar (enquanto “apenas executores das determinações” médicas), há uma preocupação em salvaguardar os eventuais riscos aos pacientes, quando da ausência do médico ou do cirurgião, momento em que se põe um efeito de substituição momentânea (“enquanto lhes esperam a chegada) e condicional (“na ausência daqueles” e “nos casos urgentes”), sendo um dever (um pressuposto) “compenetrar-se bem no seu papel” – o de meros “executores”. Ponho aqui em questão as condições necessárias para que a maior força de trabalho no ambiente hospitalar assuma (em sua maioria), passivamente, este papel. A partir deste questionamento, identifico a necessidade de criação de uma figura que assumisse ideologicamente a função de representar um modelo ideal, a partir do qual os enfermeiros e as enfermeiras pudessem se espelhar, assumindo, por exemplo,

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uma posição de subalternidade na estrutura hierárquica constituída nos Serviços de Saúde.

. A relação gênero-discurso na profissionalização das mulheres enfermeiras no Brasil

Observo que, na passagem do século XIX para o século XX, o que se diz da enfermeira não é dito pela enfermeira (pois, geralmente, as publicações de maior circulação são assinadas por médicos), o que constitui um discurso sobre a enfermeira, atravessado por outros dizeres, produzindo sentidos de outro lugar. Ampliando-se esta noção, trata-se também de um discurso sobre a mulher (enfermeira), produzido numa perspectiva linearizada e episódica, que se apresenta na tentativa de produzir certa literalidade (sob o efeito da evidência do sentido), como verdade inquestionável.

No entanto, esta voz que busca se legitimar ao assumir uma posição de autoridade (considerando as relações de poder) e de autoria, enquanto tenta harmonizar as outras vozes com as quais disputa, abre espaço para que sentidos outros se tornem possíveis. A autoria, no entanto, é efeito da forma-sujeito do discurso que oculta, para o sujeito da enunciação, o exterior da FD que o determina - o que Pêcheux (2009, p.165) define por Esquecimento nº 1. É nesse espaço do discurso sobre que considero a contribuição de Gilligan (2008 [1982]), quando tratou de “uma voz diferente”, afirmando que “homens e mulheres falam línguas diferentes, mesmo se pensarem que usam a mesma língua” (p.276, tradução minha).

Considerando o período da obra em análise, observo que já se delineava, ainda que de modo insipiente, uma tensa relação entre a mulher e o cuidado, na qual se colocava a possibilidade de pensar o trabalho da enfermeira numa perspectiva questionadora da suposta naturalização da práxis do cuidado, o que me aproxima da abordagem feminista recente sobre o trabalho do care, nos termos apresentados por Paperman (2004) e a definição ampliada/aprofundada por ocasião do Colóquio Internacional “Teorias e Práticas do Cuidado” (Paris, junho de 2013), sendo este então considerado não somente enquanto uma atitude de atenção, tendo em vista que o cuidado é, como recuperado por Kergoat (2016).

Tendo em conta a particularidade do cuidado de enfermagem, considero-o como inscrito no setor de serviços, e entendo que sua objetivação no setor público não produz mais-valia. No entanto, a sua importância na garantia da reprodução da força de

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trabalho radicaliza a sua relação com a produção capitalista, que o requisita, legitima e explora. Esta relação, todavia, é silenciada/apagada na superfície discursiva analisada, sendo, portanto, fundamental ao analista, a partir da imediaticidade do dizer, alcançar o sentido-outro, através do qual é possível considerar que “o cuidado não é simplesmente uma disposição ética, é principalmente um trabalho” (MOLINIER, 2011, p.339, tradução minha).

Considerações de percurso

O sentido socialmente produzido sobre a profissionalização da enfermeira, considerando o limiar do processo da sistematização dos saberes em enfermagem no país, tem na superfície discursiva a busca por cientificidade e a ascensão da mulher no mercado de trabalho. Todavia, remete à memória (interdiscurso) da organização familiar patriarcal, que, pela divisão sexual do trabalho, impõe à mulher uma condição de subalternidade e abnegação, disfarçada de reconhecimento de suas virtudes e atributos naturais/domésticos. O reconhecimento dessa gênese dominante-opressora no discurso precisa apontar para a necessidade de articulação da luta das mulheres (enfermeiras e das demais categorias profissionais, sobretudo, as consideradas “femininas”) com as lutas da classe trabalhadora, tendo em perspectiva a transformação radical do modo de produção capitalista, com todos os seus componentes.

Referências

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